PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Pós-Graduação em Direito da Saúde. Indenização por dano moral e material por erro do médico

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1 Pós-Graduação em Direito da Saúde Indenização por dano moral e material por erro do médico 1

2 Súmula 608 do Superior Tribunal de Justiça Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão. 2

3 Artigo 319 do Código de Processo Civil Competência Partes Fato, fundamento jurídico e fundamento legal do pedido 3

4 AGRAVO REGIMENTAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE CIVIL - ERRO MÉDICO - GAZE DEIXADA NO INTERIOR DO ABDOME DO AUTOR - REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 7/STJ - QUANTUM INDENIZATÓRIO - RAZOABILIDADE. 1.- O Tribunal estadual, analisando o conjunto de provas carreado aos autos, concluiu que o resultado lesivo foi provocado por erro médico. Ultrapassar os fundamentos do Acórdão recorrido demandaria, inevitavelmente, o reexame de provas, incidindo, à espécie, o óbice da Súmula 7 desta Corte. 2.- A intervenção do STJ, Corte de Caráter nacional, destinada a firmar interpretação geral do Direito Federal para todo o país e não para a revisão de questões de interesse individual, no caso de questionamento do valor fixado para o dano moral, somente é admissível quando o valor fixado pelo Tribunal de origem, cumprindo o duplo grau de jurisdição, se mostre teratológico, por irrisório ou abusivo. 3.- Inocorrência de teratologia no caso concreto, em que, para o erro médico provocado pelo Agravante, foi fixado, em , o valor da indenização em R$ ,00 (quinze mil reais) a título de dano moral, consideradas as forças econômicas do autor da lesão. 4.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp /SC, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe 29/06/2012) 4

5 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. LEGITIMIDADE PASSIVA. MÉDICO ASSISTENTE. NEGLIGÊNCIA. PINÇA CIRÚRGICA ESQUECIDA NO ABDÔMEN DE PACIENTE. NEXO CAUSAL. OCORRÊNCIA. PROVA. PRESCINDIBILIDADE. VALOR DA INDENIZAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS. INCIDÊNCIA. REFORMATIO IN PEJUS. PROIBIÇÃO. É parte legítima para figurar no polo passivo de ação de indenização por danos morais e materiais o médico assistente de cirurgia em que foi esquecida pinça cirúrgica no abdômen da paciente. O esquecimento de material cirúrgico no interior do corpo de paciente, de modo que seja necessária a realização de nova cirurgia para removê-lo, causando-lhe transtornos físicos e psicológicos, é fato suficiente à configuração do dano moral. O dano moral prescinde de prova, sendo que a responsabilização do agente causador opera-se por força do simples fato da violação. A indenização por dano moral deve ser justa e digna para os fins a que se destina, não podendo, por um lado, ser fonte de enriquecimento sem causa e, por outro, não devendo ser irrisória ou simbólica. É pacífico na doutrina e jurisprudência que a correção monetária, em se tratando de acidente pessoal, corre da data do evento, conforme súmula 43 do STJ. Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual, mas não havendo recurso da parte, deve ser mantido o termo inicial fixado na sentença, tendo em vista o princípio da proibição do reformatio in pejus. (TJMG - Apelação Cível /000, Relator(a): Des.(a) Irmar Ferreira Campos, Relator(a) para o acórdão: Des.(a), julgamento em 21/05/2004, publicação da súmula em 31/07/2004) 5

6 APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. INDENIZAÇÃO POR ERRO MÉDICO. ESQUECIMENTO DE UMA PINÇA NO ABDÔMEN DO PACIENTE, QUANDO DA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA PARA O TRATAMENTO DE CÂNCER NO INTESTINO. CAUSA DE PEDIR AMPARADA NA NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA E SEQUELAS FÍSICAS DECORRENTES DO ERRO MÉDICO. JULGAMENTO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, REJEITANDO A PRETENSÃO DE QUE AS SEQUELAS FÍSICAS E DEMAIS INTERCORRÊNCIAS FORAM CAUSADAS PELO INSTRUMENTO CIRÚRGICO. PROVA DOS AUTOS INCONTROVERSA QUANTO AO ESQUECIMENTO DA PINÇA, BEM COMO DA FORMAÇÃO DE UM NÓDULO NO INTESTINO, CUJA RETIRADA OCASIONOU UMA LESÃO, COM A INSTALAÇÃO DE UMA BOLSA DE COLOSTOMIA, TENDO O PACIENTE SOFRIDO FORTES DORES ALÉM DAS USUAIS NO PÓS- OPERATÓRIO. CONTROVÉRSIAS ACERCA DA CAUSA DA FORMAÇÃO DO NÓDULO DE NATUREZA FIBRÓTICA. LITERATURA MÉDICA QUE INFORMA QUE A PRIMEIRA RESPOSTA A UM CORPO ESTRANHO NO ORGANISMO É A PRODUÇÃO ASSÉPTICA DE FIBRINA. APLICAÇÃO DA TEORIA DINÂMICA DA CARGA PROBATÓRIA. PROFISSIONAL MÉDICO QUE NÃO SE DESIMCUMBIU DO ÔNUS DE DEMONSTRAR QUE A FORMAÇÃO DO NÓDULO NÃO FOI DECORRENTE DE OBJETO ESTRANHO DEIXADO NO ABDÔMEN DO PACIENTE. VERBA INDENIZATÓRIA MAJORADA. O ARBITRAMENTO DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS EM MONTANTE INFERIOR AO POSTULADO NÃO IMPLICA SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA, QUANDO AUSENTES OUTROS PEDIDOS FORMULADOS PELA PARTE AUTORA. SÚMULA 326 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERCENTUAL DA VERBA HONORÁRIA MANTIDO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO E RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. (TJPR - 10ª C.Cível - AC Terra Boa - Rel.: Ângela Khury Munhoz da Rocha - Unânime - J ) 6

7 RESPONSABILIDADE CIVIL Erro médico Gestante que, após consultas, recebeu equivocada orientação do médico, que insistiu em mero tratamento medicamentoso em domicílio, sujeitando-a a todos os riscos eventualmente decorrentes dessa opção Óbito da criança - Responsabilidade objetiva do hospital, na condição de fornecedor de serviços, o qual responde objetivamente pelos danos causados aos seus pacientes e beneficiários Laudo pericial conclusivo quanto à falha médica Configurado dano moral Responsabilidade solidária do hospital e do médico Considerando todo o conjunto probatório, em especial o laudo pericial, que é categórico ao individualizar e responsabilizar a conduta do médico, este deve ser responsabilizado conjuntamente com a instituição hospitalar Recurso provido em parte. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Mônica de Carvalho; Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 9ª Vara Cível; Data do Julgamento: 16/08/2018; Data de Registro: 16/08/2018) 7

8 DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. ERRO MÉDICO. INVALIDADE DA FICHA DE INTERNAÇÃO E AUSÊNCIA DE TERMO DE CONSENTIMENTO. INOVAÇÕES RECURSAIS. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, NO PONTO. CIRURGIA NO OMBRO. CIRURGIA REALIZADA NA PARTE ANTERIOR DO OMBRO. ALEGAÇÃO DE QUE A NECESSIDADE SE ENCONTRAVA NA PARTE POSTERIOR. NÃO COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA DE NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA OU IMPERÍCIA. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. OBRIGAÇÃO DE MEIO. ATO ILÍCITO. INEXISTÊNCIA. DEVER DE INDENIZAR. AUSÊNCIA. APELAÇÃO IMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Configura inovação recursal, e não pode ser conhecida, a alegação de matéria que poderia, e não foi aventada previamente, pois impede a devida instrução probatória e compromete o contraditório e a ampla defesa. Na hipótese, a argumentação de invalidade da ficha de internação e da falta de consentimento informado a respeito da cirurgia poderia ter sido aventada desde a propositura da ação. Não tendo sido, a insurgência, neste momento processual, se enquadra como inovação recursal e impede o conhecimento do recurso, no ponto. 2.Aresponsabilidade civil do médico é subjetiva e, portanto, para que suposto erro médico seja indenizado, deve ser demonstrada a atuação mediante negligência, imprudência ou imperícia. Ademais, não se tratando de cirurgia estética embelezadora, a obrigação é de meio, e não de resultado. 3.Conforme declarado pela perícia realizada, bem como extraído do depoimento das testemunhas que também exercem a Medicina, o exame de imagem deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico e a anamnese, não se sobrepondo aquele sobre estes. Assim, muito embora um exame complementar apresente algum achado clínico, essa informação deverá ser considerada em conjunto com o exame clínico, que será soberano na decisão do prognóstico. 4.Não tendo sido comprovado que o réu atuou com negligência, imprudência ou imperícia em relação à cirurgia do autor e que este procedimento se encontrava em consonância com o exame clínico deste, não se verifica a existência de ato ilícito e, ausente este, não há lastro para a compensação por eventuais danos morais sofridos. 5. Apelação conhecida em parte e, na extensão, improvida. (Acórdão n , APC, Relator: ALFEU MACHADO 6ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 09/05/2018, Publicado no DJE: 15/05/2018. Pág.: 515/541) 8

9 PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. VIOLAÇÃO LEGAL. SÚMULA N. 7/STJ. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. INEXISTÊNCIA. SÚMULA 326/STJ. 1. Incide a Súmula n. 7 do STJ na hipótese em que a tese versada no recurso especial reclama a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda. 2. A condenação em valor inferior ao inicialmente pretendido em sede de ação de indenização por dano moral não implica sucumbência recíproca. Súmula n. 326/STJ. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp /RJ, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 25/11/2014, DJe 12/12/2014) 9

10 Artigo 1º, inciso III da Constituição Federal A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana. 10

11 Artigo 5º, inciso V da Constituição Federal Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização da indenização por dano material, moral ou à imagem. 11

12 Artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 12

13 Art. 12 do Código Civil Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 13

14 Art. 186 do Código Civil Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 14

15 Art. 927 do Código Civil Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 15

16 Art. 389 do Código Civil Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 16

17 Defeito na prestação de serviço médico-hospitalar Artigo 14 do CDC O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 17

18 Responsabilidade solidária Art. 7 Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade. Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo. 18

19 Art. 25 do CDC É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores. 1 Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores. 19

20 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, MORAIS E ESTÉTICOS DECORRENTES DE ERRO MÉDICO. Reconhecimento de que a relação estabelecida entre a paciente e o hospital é objetiva, com a inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º, VIII, do CDC. Nosocômio que responderá pelos danos caso fique caracterizada a falha técnica dos seus profissionais. Inversão do ônus da prova que se impõe, porquanto a autora é tecnicamente hipossuficiente em relação ao hospital. Decisão mantida. RECURSO DESPROVIDO. (TJSP; Agravo de Instrumento ; Relator (a): Paulo Alcides; Órgão Julgador: 6ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 4ª Vara Cível; Data do Julgamento: 27/07/2018; Data de Registro: 27/07/2018) 20

21 Ação de indenização por danos morais e materiais Decisão agravada que determinou a realização de perícia médica, com a nomeação de perito cujos honorários serão custeados pelo autor Insurgência do requerente Acolhimento Hipossuficiência do autor configurada - Inversão do ônus da prova, nos moldes do Artigo 6º, VIII do Código de Defesa do Consumidor Requerida que deverá custear a perícia médica com o intuito de comprovar a inexistência de falha na prestação de serviços Recurso provido. TJSP; Agravo de Instrumento ; Relator (a): Marcia Dalla Déa Barone; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 42ª Vara Cível; Data do Julgamento: 08/08/2018; Data de Registro: 08/08/2018) 21

22 No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. 22

23 Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. 23

24 Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. 24

25 Responsabilidade civil Erro médico Ocorrência Autor que teve sua perna direita amputada Indenização por danos morais majorada Devida, ainda, a fixação de pensão mensal vitalícia em decorrência da incapacidade parcial e definitiva Agravo retido não provido e apelação parcialmente provida. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Eduardo Sá Pinto Sandeville; Órgão Julgador: 6ª Câmara de Direito Privado; Foro de Jacareí - 2ª. Vara Cível; Data do Julgamento: 02/08/2018; Data de Registro: 15/08/2018) 25

26 Pedidos a) Indenização (R$ ,00) b) Danos materiais (gastos com medicamento + eventual pensão mensal até durante a convalescença ou até completar 74 anos de idade) 26

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