Capítulo 78 Manual Merck

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 78 Manual Merck"

Transcrição

1 Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Capítulo 78 Manual Merck Infecções do Cérebro e da Medula Espinhal O cérebro e a medula espinhal são notavelmente resistentes à infecção, mas quando ela ocorre, as conseqüências sempre são muito graves. Por exemplo, a meningite, uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal (meninges) e é comumente causada por uma infecção bacteriana ou viral. A meningite asséptica é uma denominação às vezes utilizada na descrição de uma inflamação das meninges geralmente causada por um vírus, mas que em alguns casos trata-se de uma reação auto-imune (como ocorre ocasionalmente na esclerose múltipla); de um efeito colateral de um medicamento (p.ex., ibuprofeno); ou é causada por substâncias químicas injetadas no canal espinhal. A encefalite (inflamação do cérebro), é quase sempre causada por uma infecção viral, mas também pode ser causada por uma reação auto-imune. O abcesso é uma infecção localizada, muito semelhante a um furúnculo, e pode ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive no cérebro. As bactérias e outros microrganismos infecciosos podem atingir as meninges e outras áreas do cérebro de diversas maneiras a partir de regiões distantes. As bactérias podem ser transportadas pela corrente sangüínea ou podem invadir o cérebro por penetração direta como, por exemplo, a partir de uma lesão ou de uma cirurgia. Os abcessos podem se disseminar a partir de estruturas infectadas adjacentes ao cérebro (p.ex., seios da face). Meningite Bacteriana A meningite bacteriana é uma inflamação das meninges causada por bactérias. Causas Três espécies de bactérias são responsáveis por mais de 80% de todos os casos de meningite: Neisseria meningitidis, Hemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. As três espécies de bactérias estão presentes no meio ambiente e podem inclusive se instalar no nariz e no sistema respiratório, sem, entretanto, causar qualquer dano. Ocasionalmente, esses organismos infectam o cérebro sem razão identificável. Em outros casos, a infecção ocorre após um traumatismo crânio- encefálico ou é resultado de um distúrbio do sistema imune. Os indivíduos que apresentam maior risco de meningite por causa de uma dessas bactérias são os que abusam do álcool; os que foram submetidos a uma esplenectomia (remoção do baço); ou os que sofrem de infecções crônicas do ouvido e do nariz, pneumonia pneumocócica ou anemia falciforme. Raramente outros tipos de bactérias, como a Escherichia coli (encontrada geralmente no cólon e nas fezes) e a Klebsiella causam meningite. Em geral, as infecções causadas por essas bactérias ocorrem após um traumatismo crânioencefálico, ou uma cirurgia no cérebro ou na medula espinhal, ou uma infecção disseminada do sangue ou uma infecção hospitalar. Essas infecções são mais comuns em pessoas com comprometimento do sistema imune. Os indivíduos com insuficiência renal ou aqueles que vêm usando corticosteróides apresentam um risco maior do que o normal de apresentar uma meningite causada por bactérias do gênero Listeria. A meningite é mais comum em crianças com idades entre 1 mês e 2 anos. Ela é muito menos comum em adultos, a menos que esses apresentem um fator de risco especial. No entanto, pequenas epidemias de meningite meningocócica podem ocorrer em ambientes como campos de treinamento militar, dormitórios escolares, ou em outros locais em que os indivíduos estão em contato próximo. Os sintomas iniciais mais freqüentes da meningite são a febre, a cefaléia, a rigidez do pescoço, a dor de gargante e o vômito. Normalmente ela ocorre após uma doença respiratória. A rigidez do pescoço (rigidez nucal) não significa simplesmente dor à flexão do

2 pescoço. De fato, é extremamente doloroso ou impossível levar o queixo até o peito. Os adultos podem se tornar gravemente enfermos em 24 horas e as crianças ainda mais rapidamente. As crianças maiores e os adultos podem se tornar irritadiços, confusos e cada vez mais sonolentos. O quadro pode evoluir para o estupor, o coma e, finalmente, a morte. A infecção causa edema do tecido cerebral e impede o fluxo sangüíneo, produzindo sintomas de um acidente vascular cerebral que incluem a paralisia. Alguns indivíduos apresentam convulsões. A síndrome de Waterhouse-Friederichsen, uma infecção de evolução rápida e avassaladora causada pela Neisseria meningitidis, produz diarréia grave, vômito, convulsões, hemorragias internas, hipotensão arterial, choque e, freqüentemente, a morte. Em crianças com menos de 2 anos, a meningite geralmente causa febre, problemas alimentares, vômito, irritabilidade, convulsões e um choro agudo. A pele sobre a fontanela (a zona macia entre os ossos do crânio) torna-se tensa e ela pode protruir. O fluxo de líquido ao redor do cérebro pode ser bloqueado, fazendo com que o crânio aumente (hidrocefalia). Ao contrário de outras crianças ou adultos, os lactentes com menos de um ano de idade, não costumam apresentar rigidez nucal. Como a meningite bacteriana (especialmente quando ela é causada pela Neisseria meningitidis) pode levar à morte em horas, é necessária atenção médica urgente. Uma febre em crianças com até 2 anos de idade justifica uma avaliação imediata e completa pelo médico, especialmente se a criança tornar-se cada vez mais irritadiça ou se ela apresentar uma sonolência anormal, recusar alimentação, vomitar, apresentar convulsões ou rigidez nucal. No caso de suspeita de meningite, o médico normalmente prescreve uma antibióticos mesmo antes dele saber os resultados dos exames. Durante o exame físico, o médico busca a presença de erupções cutâneas (geralmente manchas vermelhas e arroxeadas), cianose (uma cor azulada da pele), rigidez nucal e outros sinais característicos da meningite. Um desses sinais é que os quadris e os joelhos podem flexionar (projetar-se para cima) quando a cabeça da criança é empurrada para baixo, em direção ao queixo. Outro sinal é a impossibilidade de esticar os joelhos flexionados da criança ao elevar os membros inferiores. Quando existe uma suspeita de meningite, o médico deve determinar rapidamente se ele está diante de uma infecção bacteriana, viral, fúngica ou de outro tipo, ou de uma irritação causada por qualquer outra coisa que não uma infecção (p.ex., uma substância química). As causas possíveis são muitas, e o tratamento é diferente para cada uma delas. O exame mais comumente utilizado para o diagnóstico da meningite e para a determinação de sua causa é a punção lombar. Uma agulha fina é inserida entre dois ossos na porção lombar da coluna vertebral, para a coleta de uma amostra de líquido cefalorraquidiano de uma área logo abaixo da medula espinhal. A seguir, o médico examina o líquido ao microscópio, em busca de bactérias, e envia uma amostra ao laboratório para a realização de cultura e a identificação de microrganismos. Pode ser realizado um antibiograma (teste de sensibilidade das bactérias a diferentes antibióticos). A concentração de glicose, o aumento da concentração de proteínas e o número e os tipos de leucócitos presentes no líquido cefalorraquidiano também ajudam na determinação do tipo de infecção. Além de realizar uma punção lombar, o médico pode solicitar cultura de amostras do sangue, urina, muco nasal e da garganta e pus de infecções cutâneas para ajudá-lo no diagnóstico. Tratamento A meningite bacteriana é tratada imediatamente com antibióticos intravenosos e com corticosteróides também administrados por via intravenosa a fim de suprimir a inflamação. O médico pode utilizar um ou mais antibióticos para atingir as bactérias que provavelmente são as responsáveis pela infecção. Após a identificação da bactéria específica (um ou dois dias depois), os antibióticos podem ser substituídos por outros mais adequados para combater a infecção. O tratamento também inclui a reposição de líquido que o indivíduo perdeu devido à febre, ao suor, ao vômito e à falta de apetite. O médico deve estar atento às complicações que podem ocorrer em conseqüência da infecção cerebral. A meningite bacteriana (particularmente a causada pela Neisseria meningitidis) pode acarretar uma hipotensão arterial acentuada e o indivíduo necessitará de líquidos ou medicações adicionais para combatê-la. Prognóstico Quando o tratamento é instituído imediatamente, menos de 10% dos casos das meningites bacterianas são fatais. Contudo, quando o diagnóstico demora a ser feito ou o tratamento é

3 iniciado tardiamente, é mais provável que se produzam lesões cerebrais permanentes ou mesmo a morte, particularmente nas crianças muito novas e em indivíduos idosos. Quase todos os pacientes recuperam-se completamente, mas alguns podem apresentar convulsões que exigem tratamento por toda a vida. Após uma meningite, o indivíduo pode apresentar um comprometimento permanente do estado mental e paralisia. Punção Lombar: Como Ela é Realizada Uma agulha pequena e oca é inserida na parte inferior do canal espinhal, em geral entre a terceira e a quarta vértebras lombares, abaixo do ponto onde termina a medula espinhal. O líquido cefalorraquidiano é coletado num tubo de ensaio e a amostra é enviada ao laboratório para ser examinada. Prevenção A vacinação pode prevenir a meningite causada pela Neisseria meningitidis e é utilizada principalmente em epidemias, em comunidades fechadas (p.ex., em bases militares) onde existe uma ameaça de epidemia, e em pessoas expostas repetidamente à bactéria. Os membros da família, o pessoal médico e as outras pessoas em contato íntimo com pacientes com meningite causada pela Neisseria meningitidis também podem ser tratados com um antibiótico (p.ex., rifampina ou minociclina). Todas as crianças devem ser vacinadas sistematicamente contra o Hemophilus influenzae tipo B. Isso ajuda a prevenir o tipo mais comum de meningite da infância. Meningite Crônica A meningite crônica é uma infecção cerebral que causa inflamação das meninges; dura um mês ou mais. Geralmente, a meningite crônica atinge indivíduos cujo sistema imune está comprometido devido à AIDS, à um câncer, à outras doenças graves, a medicamentos anticâncer ou ao uso prolongado de prednisona. Causas Alguns organismos infecciosos podem invadir o cérebro e desenvolver-se muito lentamente, causando sintomas e lesões de uma forma gradual. Os mais comuns são o fungo Cryptococcus; o citomegalovírus; o vírus da AIDS; e as bactérias que causam a tuberculose, a sífilis e a doença de Lyme. Algumas doenças não infecciosas, como a sarcoidose e alguns tipos de câncer, podem irritar as meninges, causando meningite crônica. Dentre as causas não infecciosas, a invasão das meninges por linfomas e leucemias é a mais comum. Alguns medicamentos utilizados no tratamento do câncer ou em transplantes de órgãos e mesmo antiinflamatórios não esteróides (p.ex., ibuprofeno) também podem causar inflamação das meninges.

4 Os sintomas de meningite crônica são semelhantes aos da bacteriana, mas a doença desenvolve- se mais lentamente, normalmente durante semanas e não dias. A febre comumente é menos severa que na meningite bacteriana. São freqüentes a cefaléia, a confusão mental e inclusive a dor nas costas e determinadas anomalias neurológicas (p.ex., fraqueza, formigamento, dormência e paralisia facial). No diagnóstico, suspeita-se de uma meningite crônica em função dos sintomas. Entretanto, uma meningite bacteriana que foi modificada mas não eliminada por um tratamento incompleto com antibióticos e tumores ou abcessos cerebrais pode ser equivocadamente diagnosticada como meningite crônica. Para certificar-se do diagnóstico, o médico geralmente solicita uma tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) do crânio, seguida por uma punção lombar e exame do líquido cefalorraquidiano. A quantidade de leucócitos presentes no líquido é maior do que a normal, mas normalmente é menor do que na meningite bacteriana e contém uma população diferente de leucócitos (linfócitos e não neutrófilos). Os organismos infecciosos podem ser visualizados ao microscópio. Sempre é realizada a cultura do líquido cefalorraquidiano para identificar o organismo específico. Outros exames podem ser solicitados para investigar a presença de tuberculose, sífilis e de determinados fungos ou vírus. Tratamento A meningite crônica de causa não infecciosa (p.ex., sarcoidose) geralmente é tratada com prednisona. O tratamento da meningite infecciosa crônica depende da sua causa. A meningite crônica causado por um fungo é geralmente tratada com medicamentos antifúngicos intravenosos. Os mais comumente utilizados são a anfotericina B, a flucitosina e o fluconazol. Quando a infecção é particularmente difícil de ser curada, a anfotericina B é algumas vezes administrada diretamente no líquido cefalorraquidiano, seja através de repetidas punções lombares ou através de um reservatório de Omaya (um dispositivo que é implantado sob o couro cabeludo e que libera o medicamento para os ventrículos cerebrais através de um pequeno tubo). A meningite criptocócica é geralmente tratada com a anfotericina B combinada com a flucitosina. A meningite recorrente causada pelo vírus do herpes geralmente é tratada com aciclovir e a meningite causada pelo citomegalovírus é tratada com ganciclovir. A maioria das meningites virais cura espontaneamente e não necessita de tratamento específico. Infecções Virais A encefalite é uma inflamação do cérebro, normalmente causada por um vírus e conhecida como encefalite viral. A encefalomielite é uma inflamação do cérebro e da medula espinhal e também é causada por um vírus. A meningite asséptica é a inflamação das meninges (o revestimento do cérebro e da medula espinhal) e ela é geralmente causada por um vírus. Vários tipos de vírus podem infectar o cérebro e a medula espinhal, incluindo os que causam o herpes e a parotidite (caxumba). Algumas dessas infecções ocorrem de forma epidêmica e algumas são disseminadas por insetos. Alguns vírus não infectam primariamente o cérebro e a medula espinhal, mas, ao invés disso, eles causam reações imunes que resultam, de maneira indireta, em uma inflamação dessas estruturas. Esse tipo de encefalite (encefalite parainfecciosa ou encefalite pós-infecciosa) pode ocorrer após o sarampo, a varicela ou a rubéola. Tipicamente, a inflamação ocorre cinco a dez dias após uma doença viral e pode lesar gravemente o sistema nervoso. Raramente, uma inflamação cerebral ocorre semanas, meses ou anos após uma infecção viral. Um exemplo é a panencefalite esclerosante subaguda, uma inflamação do cérebro que ocasionalmente ocorre após o sarampo e normalmente ocorre em crianças. As infecções virais do cérebro podem produzir três conjuntos diferentes de sintomas. Algumas infecções são leves e causam febre e um estado de mal-estar generalizado, freqüentemente sem sintomas específicos. A meningite viral geralmente produz febre, cefaléia, vômito, fraqueza e rigidez nucal. A encefalite afeta a função normal do cérebro,

5 causando alterações de personalidade, convulsões, fraqueza de uma ou mais partes do corpo, confusão mental, sonolência que pode evoluir para o coma. Além disso, ela produz os sintomas da meningite. Certos vírus produzem sintomas adicionais. Por exemplo, o vírus do herpes simples freqüentemente produz convulsões repetidas nos primeiros estágios da encefalite. O líquido cefalorraquidiano, na encefalite causada pelo herpes simples, contém eritrócitos além dos leucócitos (o que é pouco usual nas outras formas mais leves de infecções virais). Esse vírus também produz edema do lobo temporal do cérebro, o qual pode ser diagnosticado precoce mente através de uma ressonância magnética (RM). A tomografia computadorizada (TC) revela alterações somente se houver lesões graves. Inicialmente, o médico pode ter dificuldade em diferenciar uma meningite viral ou asséptica de uma meningite bacteriana e a encefalite pode ser muito semelhante a muitas outras doenças que causam uma disfunção cerebral. Ao primeiro sinal de qualquer um desses distúrbios, o médico tenta definir com maior precisão a causa da infecção. Quase sempre, ele realiza uma punção lombar para analisar o líquido cefalorraquidiano. Nas infecções virais, o número de leucócitos no líquido cefalorraquidiano está aumentado, mas não existem bactérias presentes. A cultura de vírus presentes no líquido cefalorraquidiano é um procedimento difícil e pode exigir vários dias. O médico também solicita outros exames imunológicos que quantificam os anticorpos contra o vírus. Mesmo com esses exames, a identificação de um vírus específico ocorre em menos de metade dos casos. O médico pode solicitar uma TC ou uma RM para se certificar que os sintomas não são causados por um abcesso cerebral, um acidente vascular cerebral ou um problema estrutural (p.ex., hematoma, aneurisma ou tumor). Prognóstico e Tratamento Embora as infecções assintomáticas normalmente não exigem tratamento, os medicamentos antivirais podem ser úteis nas infecções mais graves. O aciclovir é eficaz contra o herpes simples, mas não o é contra a maioria dos outros vírus. Muitos indivíduos que apresentam infecções cerebrais virais recuperam-se completamente. As chances de sobrevivência e de recuperação dependem em grande parte do tipo de vírus. A encefalite viral causa lesões cerebrais graves, mas pode ser tratada com aciclovir. Para garantir uma boa recuperação, o tratamento deve ser instituído antes que o paciente entre em coma. As lesões permanentes são mais comuns em lactentes. As crianças habitualmente recuperamse após um longo período e os adultos tendem a apresentar uma recuperação mais rápida. O medicamento zidovudina (AZT) pode retardar a demência causada pelo vírus da AIDS. Algumas vezes, a leucoencefalopatia multifocal progressiva é tratada com citarabina ou vidarabina, mas, na melhor das hipóteses, essas drogas apenas retardam a progressão da infecção. Abcesso Cerebral Um abcesso cerebral é uma coleção de pus localizada no cérebro. Os abcessos cerebrais não são comuns. Eles podem ser conseqüência da disseminação de uma infecção de uma outra área da cabeça (p.ex., de um dente, do nariz ou de um ouvido), de um ferimento craniano penetrante ou de uma infecção, transportada pelo sangue, de uma outra região. Um abcesso cerebral pode causar muitos sintomas diferentes, dependendo de sua localização, como: dor de cabeça, náusea, vômito, sonolência, convulsões, mudanças da personalidade e outros sinais de disfunção cerebral. Esses sintomas podem ocorrer ao longo de dias ou semanas. A princípio, a pessoa afetada pode ter febre e calafrios, mas os sintomas podem desaparecer quando o corpo se protege da infecção. Quando o médico suspeita de um abcesso cerebral, o melhor exame geralmente é a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). Apesar da TC ou da RM geralmente revelar o abcesso, na imagem obtida, a coleção de pus pode assemelhar-se a um

6 tumor cerebral ou a um acidente vascular cerebral. Exames adicionais podem ser necessários para que o médico possa descartar a possibilidade de um tumor ou de um acidente vascular cerebral e para que ele possa determinar qual o organismo responsável pelo abcesso. Pode ser necessária a realização de um biópsia do abcesso (uma amostra é removida para ser submetida ao exame microscópico e para a realização da cultura). Tratamento O abcesso cerebral pode ser fatal, a menos que ele seja tratado com antibióticos. Os antibióticos mais comumente utilizados são a penicilina, o metronidazol, a nafcilina e as cefalosporinas (p.ex., ceftizoxima). Em geral, a antibioticoterapia durará de 4 a 6 semanas e será realizada uma TC ou uma RM em intervalos de 2 semanas. Se o antibiótico não curar a infecção, será necessário drenar o abcesso. Ocasionalmente, um abcesso cerebral causa aumento da pressão e edema cerebral. Essa condição é muito grave e pode lesar o cérebro de forma permanente e, por isso, os médicos a tratam de maneira agressiva, administrando corticosteróides e drogas, como o manitol, que reduzem o edema cerebral e a pressão. Causas das Meningites Crônicas e Assépticas Causas Infecciosas Causas Não Infecciosas Doenças virais: Caxumba, poliomielite, coriomeningite linfocítica, herpes, varicela, encefalite eqüina oriental e ocidental, mononucleose infecciosa, AIDS e infecções por ecovírus, coxsackievírus ou citomegalovírus Causas pós-infecciosas (doenças virais que causam meningite através de uma reação imune após a doença principal ter sido curada: caxumba, rubéola (sarampo alemão), varicela (catapora) Infecções bacterianas: tuberculose, sífilis, leptospirose, micoplasmose, linfogranuloma venéreo, doença da arranhadura de gato, brucelose, doença de Whipple Outras infecções: riquetsiose, toxoplasmose, criptococose, triquinose, coccidioidomicose, cisticercose, malária, amebíase Doenças que afetam o cérebro: tumores cerebrais, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, sarcoidose, leucemia Veneno: intoxicação por chumbo Reação às vacinas: Vacinas anti-rábica e da coqueluche Reações a substâncias injetadas na coluna vertebral: Medicamentos anticâncer (quimioterapia), antibióticos, contrastes (para radiografias) Medicamentos: Trimetoprimsulfametoxazol, azatioprina, carbamazepina, antiinflamatórios não esteróides (ibuprofeno, naproxeno) Empiema Subdural O empiema subdural é uma coleção de pus que se desenvolve entre o cérebro e o tecido circunvizinho (as meninges) e não no cérebro em si. Normalmente, um empiema subdural é uma complicação da infecção de um seio da face, mas pode ser decorrente de uma infecção grave do ouvido, de um traumatismo crânio-encefálico, de uma cirurgia ou de uma infecção sangüínea secundária a uma infecção pulmonar. Os mesmos tipos de bactérias que causam os abcessos cerebrais podem causar os empiemas subdurais e o médico trata ambos os processos da mesma forma. Assim como um abcesso cerebral, um empiema subdural pode causar cefaléia, sonolência, convulsões e outros sinais de disfunção cerebral. Os sintomas podem evoluir ao longo de vários dias e, caso não sejam tratados, podem evoluir rapidamente até a perda total da consciência e a morte. Os exames que mais auxiliam o médico no estabelecimento do diagnóstico são a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). A punção lombar tem pouca utilidade e pode ser perigosa. Em crianças que estão na fase da amamentação, uma agulha pode algumas vezes ser inserida

7 diretamente no empiema através da fontanela ( o ponto macio entre os ossos do crânio) para drenar o pus, aliviar a pressão e ajudar no estabelecimento do diagnóstico. Infecções Parasitárias Em algumas partes do mundo, vermes podem infectar o cérebro. No hemisfério ocidental, a cisticercose é a mais comum dessas infecções. Quando um indivíduo ingere um alimento contaminado com ovos de Cysticercus, o suco gástrico promove o desenvolvimento dos mesmos, permitindo a disseminação das larvas, as quais invadem a corrente sangüínea e disseminam-se por todo o corpo, inclusive o cérebro. As larvas formam cistos que podem causar cefaléias e convulsões. Os cistos degeneram e as larvas morrem, produzindo inflamação, edema e problemas neurológicos. A esquistossomose é uma infecção causada por verme que pode causar convulsões, disfunção neurológica e aumento da pressão intracraniana. A equinococose é uma infecção que pode produzir grandes cistos no cérebro e causar muitos tipos de problemas neurológicos e convulsões. A cenurose é uma infecção a qual produz cistos que impedem o fluxo do líquido em torno do cérebro. Muitas dessas infecções podem ser controladas com medicamentos (p.ex., praziquantel e albendazol), mas, algumas vezes, os cistos devem ser removidos cirurgicamente.

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Bactérias e Doenças Associadas

Bactérias e Doenças Associadas Bactérias e Doenças Associadas Disenteria Bacilar Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Infecção intestinal,

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune. MANUAL DO PACIENTE - ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais

Informações ao Paciente

Informações ao Paciente Informações ao Paciente Introdução 2 Você foi diagnosticado com melanoma avançado e lhe foi prescrito ipilimumabe. Este livreto lhe fornecerá informações acerca deste medicamento, o motivo pelo qual ele

Leia mais

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Pág. 01 A varicela é a infecção que resulta do contacto pela primeira vez de um ser humano susceptível com o vírus

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Biologia Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Nome: Nº: Turma: Caríssimas e caríssimos! Dando continuidade ao nosso trabalho, mantida a distância corporal entre nós (prevenção), mas preservada a lembrança

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

EFEITOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS

EFEITOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS EFEITOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS INTRODUÇÃO As informações contidas neste folheto têm a finalidade de orientar as pessoas que passaram ou que podem passar pela experiência não-desejada dos efeitos adversos

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

Febre Reumática Sociedade Brasileira de Reumatologia

Febre Reumática Sociedade Brasileira de Reumatologia Febre Reumática CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: CREDITO IMAGEM DA CAPA: http://www.guildford.gov.uk/play EDITORAÇÃO: Rian Narcizo Mariano PRODUÇÃO: www.letracapital.com.br Copyright SBR-, 2011 O conteúdo desta

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Rede Pública ou Particular?

Rede Pública ou Particular? Vacinar seu filho na feito com carinho para você ganhar tempo! Rede Pública ou Particular? guia rápido das vacinas e principais diferenças Um guia de utilidade pública com as fichas de 10 vacinas para

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão

Ferrarezi News. Setembro/2015. News. Ferrarezi. Onda de virose? Tudo é Virose? Programa - PRO Mamãe & Bebê. Depressão Setembro/2015 3 Onda de virose? 6 Tudo é Virose? 10 Programa - PRO Mamãe & Bebê 11 Depressão Setembro/2015 Onda de virose? O virologista Celso Granato esclarece Ouço muita gente falar em virose. Procurei

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO]

www.drapriscilaalves.com.br [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] [COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO] 2 Complexo Respiratório Viral Felino É um conjunto de sintomas causado pelas doenças Rinotraqueíte Felina e Calicivirose Felina. São doenças virais cujos sinais clínicos

Leia mais

Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013)

Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013) Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013) Damoiseaux RAMJ, Van Balen FAM, Leenheer WAM, Kolnaar BGM traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid

Líquido Cefalorraquidiano. Líquor. Cerebrospinal Fluid Líquido Cefalorraquidiano Líquor Cerebrospinal Fluid André Maltos - 2013 LCR - Produção Células ependimais modificadas Paredes ventriculares Ao redor da parede dos vasos LCR - Produção Plexo coróide anidrase

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

Apresentação. O que é Dengue Clássica?

Apresentação. O que é Dengue Clássica? Apresentação É no verão que acontecem as maiores epidemias de dengue devido ao alto volume de chuva. O Santa Casa Saúde, por meio do Programa Saúde Segura, está de olho no mosquito aedes aegypti e na sua

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA Esclerodermia significa pele dura. O termo esclerodermia localizada se refere ao fato de que o processo nosológico está localizado na pele. Por vezes o termo

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais.

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais. Síndrome de Apert O que é Síndrome de Apert? A síndrome de Apert é uma desordem genética que causa desenvolvimento anormal da caixa craniana. Bebês com síndrome de Apert nascem com a cabeça e a face com

Leia mais

Influenza. João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina)

Influenza. João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina) Influenza João Pedro Marins Brum Brito da Costa (Instituto ABEL) Orientador: André Assis (UFRJ Medicina) O que éinfluenza Também conhecida como gripe, a influenza éuma infecção do sistema respiratório

Leia mais

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab)

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab) Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA (pembrolizumab) Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de nova informação de

Leia mais

Cuidando da Minha Criança com Aids

Cuidando da Minha Criança com Aids Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Calendário de Vacinação Infantil 2011 1. BCG (contra Tuberculose); 2. Vacina contra Hepatite B;

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Política de Vacinação

Política de Vacinação Rol de s cobertas por esta Política Catapora ou Varicela contra Varicela Biken Crianças de 1 a 12 anos: esquema vacinal em dose única. Pacientes imunocomprometidos: portadores de leucemia linfóide aguda

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES

NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES NEURORRADIOLOGIA DAS INFECÇÕES ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) As infecções mais importantes (do adulto) em nosso meio são: neurocisticercose, abscessos, meningites e a AIDS. Nas crianças, as

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI MANUAL DO PACIENTE - LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EDIÇÃO REVISADA 02/2004 HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI Este manual tem como objetivo fornecer informações aos

Leia mais

Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das

Meningites são processos agudos que comprometem as leptomeninges (pia-aracnóide), ocasionando reação inflamatória do espaço subaracnóide e das Meningite M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital

Leia mais

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite SOMENTE SERÃO ACEITOS OS ESTUDOS DIRIGIDOS COMPLETOS, MANUSCRITOS, NA DATA DA PROVA TERÁ O VALOR

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Encefalite Versão eletrônica atualizada em fevereiro 2012 Protocolo de Encefalite Encefalite é uma Síndrome aguda do Sistema Nervoso Central (SNC), associada à alta

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio 20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio Enunciado Paciente de 77 anos, sexo feminino, que iniciou quadro de febre (39º C) associado à confusão mental. Apresentou exame de urina rotina com

Leia mais

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORMAÇÃO MEDIDAS DE BIOSEGURANÇA Doença pelo Vírus Ebola (DVE) Descoberta: 1976 Dois focos simultâneos, emnzara, Sudão

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada.

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão. Não, porque contêm químicos e está clorada. Influenza A H1N1 /GRIPE SUÍNA PERGUNTAS E RESPOSTAS: PERGUNTA 1. Quanto tempo o vírus da gripe suína permanece vivo numa maçaneta ou superfície lisa? 2. O álcool em gel é útil para limpar as mãos? 3. Qual

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com VIROSES Prof. Edilson Soares www.profedilson.com CATAPORA OU VARICELA TRANSMISSÃO Saliva Objetos contaminados SINTOMAS Feridas no corpo PROFILAXIA Vacinação HERPES SIMPLES LABIAL TRANSMISSÃO Contato

Leia mais

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html VÍRUS Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html RESUMO -Os vírus não pertencem a nenhum reino específico, são estudados como um caso à parte. -Os vírus são

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005)

Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005) Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005) Rooijackers-Lemmens E, Van Balen FAM, Opstelten W, Wiersma Tj traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico MANUAL DO PACIENTE - TENHO TRAÇO FALCÊMICO.... E AGORA? EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico Sabemos

Leia mais

As principais causas das perdas condutivas são:

As principais causas das perdas condutivas são: Perda auditiva: Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. O processo auditivo começa quando as ondas sonoras entram

Leia mais

Precauções Padrão. Precaução Padrão

Precauções Padrão. Precaução Padrão Precauções Padrão Precaução Padrão Por todos os profissionais para todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução

Leia mais

Seção 13 - Distúrbios Hormonais Capítulo 148 - Hipoglicemia

Seção 13 - Distúrbios Hormonais Capítulo 148 - Hipoglicemia Texto de apoio ao curso de especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Manual Merck Seção 13 - Distúrbios Hormonais Capítulo 148 - Hipoglicemia A hipoglicemia é um distúrbio

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea N o 35 Março 2015 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. Drª. Luciene

Leia mais

[PARVOVIROSE CANINA]

[PARVOVIROSE CANINA] [PARVOVIROSE CANINA] 2 Parvovirose Canina A Parvovirose é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus da família Parvoviridae. Acomete mais comumente animais jovens, geralmente com menos de 1 ano

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.

DEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas. HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010)

Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010) Paralisia facial periférica Resumo de diretriz NHG M93 (agosto 2010) Klomp MA, Striekwold MP, Teunissen H, Verdaasdonk AL traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para

Leia mais