INSTITUTO QUALITTAS DE POS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE

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1 INSTITUTO QUALITTAS DE POS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HIGIENE E INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE Palmas-TO 2008

2 WESLLEN MOURA PIRES COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização Lato sensu em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal, sob orientação do Profº Eduardo Alexandre Hofstatter. Palmas-TO 2008

3 WESLLEN MOURA PIRES COMPLEXO TENÍASE-CISTICERCOSE Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização Lato sensu em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal, sob orientação do Profº Eduardo Alexandre Hofstatter. Foi analisado e aprovado com grau:... Palmas, de de.... 1º. Membro... 2º. Membro... Professor Orientador Presidente Palmas-TO 2008

4 Dedico este trabalho aos meus familiares em especial à minha mãe e meu pai in memória que sempre me apoiaram nos meus estudos.

5 AGRADECIMENTOS A toda a minha família, pela compreensão e motivação durante este período; A todos os colegas e professores de curso que de forma respeitosa e companheira acrescentaram muito para minha vida profissional.

6 RESUMO O complexo teníase-cisticercose é uma das mais importantes zoonoses conhecidas. Provoca agravos na saúde animal, com grandes perdas econômicas, bem como enormes danos à saúde humana. Justifica-se assim programas de prevenção específicos nas várias esferas de governo. Neste trabalho, para melhor compreensão da sua etiologia abordamos as formas adultas (Taenia solium e Taenia saginata) e as formas não adultas (Cysticercus cellulosae e Cysticercus bovis). No ciclo evolutivo deste parasita são necessários dois hospedeiros: um definitivo, que é o ser humano e outro intermediário, que pode ser o animal ou o homem. A contaminação do homem pela Taenia ocorre com a ingestão de carne bovina ou suína crua ou mal passada. O presente trabalho aborda ainda os sintomas clínicos no ser humano (teníase e neurocisticercose) e no animal. Uma das melhores formas de prevenção da doença é através de diagnóstico no animal (laboratorial e anatomopatológico) e no ser humano (laboratorial). Outra via importantíssima para a prevenção e erradicação da doença é a prática dos vários cuidados higiênicos que serão abordados. Palavras-chave: Complexo Teníase-cisticercose, Taenia.

7 ABSTRACT The complex taeniasis cysticercosis is one of the most important zoonoses known. It causes diseases in animal health, with huge economic losses and huge damage to human health. It is so specific programmes of prevention in the various sphere of government. In this work, for better understanding of its etiology discussing ways adults (Taenia solium and Taenia saginata) and how not adults (Cysticercus cellulosae and Cysticercus bovis). In the life cycle of this parasite are needed two hosts: a definitive, which is the human being and another intermediary, which may be the animal or man. The contamination of man by Taenia occurs with the ingestion of raw beef or swine or evil past. This study also discusses the clinical symptoms in humans (taeniasis and neurocysticercosis) and in animals. One of the best ways of preventing disease is through diagnosis in animals (and pathological laboratory) and in humans (laboratory). Another important way for the prevention and eradication of the disease is the practice of various hygiene care will be discussed. Key-words: Complex Teniasis cysticercosis, Teniasis, Taenia.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRICO ETIOLOGIA CICLO EVOLUTIVO TRANSMISSÃO SINTOMAS CLÍNICOS TENÍASE CISTICERCOSE NO ANIMAL CISTICERCOSE NO HOMEM DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO NO ANIMAL DIAGNÓSTICO NO HOMEM TRATAMENTO PROFILAXIA E CONTROLE INSPEÇÃO SANITÁRIA IMPLICAÇÕES NA SAÚDE PÚBLICA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA... 22

9 8 1 INTRODUÇÃO O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas, com sintomatologia e epidemiologia totalmente diferentes: a teníase fase final do ciclo do parasita e presente apenas no homem e a cisticercose estágio larval da Taenia saginata, que acomete bovinos, ou da Taenia solium, que pode acometer suínos e seres humanos (GANC et al, 2004). Segundo ALVES (2000) cisticercose e a teníase são encontradas com maior freqüência em países cujas populações apresentam hábitos de higiene precários. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos é rara, a América Latina constitui a área de distribuição geográfica mais intensa da cisticercose, sendo referida desde o México até a Argentina e Chile. No Brasil, tem sido mais estudada no estado de São Paulo, onde ainda é mais comum. A cisticercose é altamente endêmica em áreas rurais da América Latina (mais notavelmente no México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil), Ásia e África. A Organização Mundial da Saúde estima que mortes devidas a neurocisticercose ocorrem a cada ano; e evidentemente números muito maiores de pacientes sobrevivem, mas ficam permanentemente incapacitados por ataques convulsivos recorrentes ou outros danos neurológicos (OPAS, 1997). Para TAKAYANAGUI (1992), complexo teníase/cisticercose é grave problema de saúde pública em várias regiões da Ásia, África e América Latina, particularmente nos países em desenvolvimento. Nestes, a precariedade das condições sanitárias e o baixo nível sócio-econômico-cultural da população aliam-se na persistência de sua disseminação. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o complexo teníase/cisticercose afeta de indivíduos e falecem a cada ano. Outro problema é a clandestinidade do abate, que atinge elevados percentuais, como as próprias autoridades federais o declaram acarretando sério problema à saúde pública e gravíssimos danos à indústria idônea e organizada. Vale ressaltar, que as principais causas do abate clandestino estão relacionados desde a falta de fiscalização (número reduzido de profissionais), punição rígida aos infratores, a sonegação de taxas e impostos, baixo custo operacional e reduzido investimento em instalações, facilidade de colocação do produto no mercado varejista local, desinformação do consumidor, além do poder sócio-econômico e notificação compulsória da doença ( PEREIRA et al, 2003).

10 9 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 HISTÓRICO A cisticercose foi descrita pela primeira vez em suínos pelo pensador grego Aristóteles. A partir de então, gerou-se um conceito equivocado que considerava o porco como transmissor da tão temida doença, o que serviu de base (associado às proibições religiosas judaico-muçulmanas) para o repúdio ao consumo de carne suína em grande parte dos povos antigos. Exemplo deste fato pode ser constatado em 300 a. C., época em que primeiros escritos judeus já proibiam o consumo desse tipo de carne, sob pena de prisão (GANC et al, 2004). Aristófanes (384. a. C.), em uma de suas excelentes poesias, faz referência à inspeção de carnes destinadas ao consumo e em seu livro Nuees, menciona algumas enfermidades que atacam os bovinos, entre elas a cisticercose (ALVES, 2000). Historiadores mencionam que Joana D Arc, após ser queimada em praça pública, foi submetida à necropsia. Observou-se que grande parte do cérebro, mormente, o lobotemporal esquerdo não foi queimado, tendo em vista a existência de cisticercos racemososcalcificados, daí as suas alucinações auditivas e visuais (ALVES, 2000). Segundo GANC et. al. 2004, durante quase dois milênios, desde a descrição da doença por Aristóteles, a cisticercose assombrou a humanidade, sendo que apenas no século XIX ficou claro o ciclo da doença, indicando que a cisticercose é transmitida pelo homem e não pelos animais infectados, como se pensava. Mas, como será possível observar, a influência social e cultural desse mal entendido, que perdura por séculos, ainda permeia a sociedade, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, onde o baixo acesso à informação, além de contribuir para a perpetuação deste mito, contribui par a disseminação da cisticercose. Do estudo feito em pacientes internados no Hospital das Clínicas de São Paulo (SP), encontrou-se uma incidência de 0,2% de cisticercose, tanto no período de 1969 a 1978, quanto entre 1979 e Estudos feitos no México, entre os anos 1970 e 1972, demonstraram um custo médio de U$ para cada hospitalização de pacientes com neurocisticercose. Em 1991, Flisser observou que cerca de 75%

11 10 dos pacientes portadores de cisticercose apresentavam-se em idade produtiva, ocorrendo inaptidão para trabalhar devido à doença ( MACHADO et al, 1988). Nos indivíduos entre 21 e 40 anos, a prevalência da neurocisticercose varia de 0,12% a 19% em necropsias e 0,03% a 7,5% em diagnóstico clínico, já em estudos soroepidemiológicos varia de 0,68% a 5,2%, sendo consideradas endêmicas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e o Distrito Federal (LINO Jr. et al, 2004). 2.2 ETIOLOGIA Etiologicamente, as cisticercoses correspondem, no estádio adulto, aos cestódios Taenia solium e Taenia saginatus (Taenia saginata) e as respectivas formas larvares, Cysticercus cellulosae e Cysticercus bovis. As primeiras têm como hospedeiros intermediários os suínos e as últimas, os bovinos. O C. cellulosae requer maiores atenções em saúde pública, uma vez que os ovos da T. solium infectam o homem desenvolvendo cisticercos nos tecidos, com repercussões mais graves ao provocar a neurocisticercose e a cisticercose intra-ocular, podendo localizar-se, ainda, em outras regiões também preocupantes, do mesmo modo que o parasitismo pelas formas adultas (PARDI, 1995). ALVES (2000) definiu este complexo como o conjunto de alterações patológicas causadas pelas formas adultas da Taenia solium e da Taenia saginata e suas respectivas formas larvares. O complexo é formado pela Taenia solium e a Taenia saginata, que pertencem a classe Cestoidea, ordem Cyclophillidea, família Taenidae e gênero Taenia e suas respectivas formas larvares: Cysticercus cellulosae e Cysticercus bovis. 2.3 CICLO EVOLUTIVO No ciclo evolutivo da Taenia solium existem dois hospedeiros: o definitivo, que é o homem, que aloja a fase adulta do parasito no intestino delgado e o intermediário, que pode ser o suíno ou o homem, no qual se desenvolvem as formas larvárias do parasito (SILVA, 2004) Assim como ocorre na Taenia solium, segundo CAMPOS et. al (2000), as Taenia saginata precisam de dois hospedeiros para completar seu ciclo evolutivo.

12 11 Um é o homem, que é o hospedeiro definitivo (único a possuir a fase adulta do parasita). O outro hospedeiro, chamado de intermediário, pois nele só ocorre a fase larvar (cisticerco) é o bovino. Ao comer a carne crua ou mal passada dos bovinos que contenha as larvas da Taenia (cisticercos), o homem passa a desenvolver a doença chamada teníase, tembém conhecida como solitária. Um homem infectado pode eliminar milhões de ovos ao dia, livres nas fezes (anéis rompidos) ou como segmentos intactos, cada um contendo cerca de ovos com embriões (oncosfera), que podem sobreviver na pastagem durante vários meses ( SILVA, 2008). 2.4 TRANSMISSÃO A contaminação do homem pela tênia (doença popularmente conhecida como solitária) ocorre quando este ingere carne bovina ou suína, crua ou mal cozida, que contenha cisticercos ( pipoca ou canjica na linguagem popular), que são as larvas do parasita (GANC et al, 2004). A teníase se desenvolve rapidamente, sendo que, três meses após a ingestão do cisticerco, o verme, já adulto, começa a soltar os chamados proglótides ou proglotes, que são os anéis constituintes de seu corpo. Estima-se que cada tênia solte de 1 a 5 anéis por dia, e que cada proglote contenha, em média, 40 mil ovos. Esses ovos são totalmente embrionados, infectivos e altamente resistentes às condições adversas do meio ambiente, podendo permanecer viáveis por até oito meses, principalmente em locais com clima quente e úmido, característica presente na grande maioria dos países subdesenvolvidos da África, Ásia e América Latina, regiões consideradas endêmicas para a doença (GANC, 2004). De acordo com ALVES (2000) o hábito pouco higiênico de evacuar a céu aberto, ou existência de sanitários sem as devidas fossas (algumas instaladas sobre córregos e rios), o costume de criar porcos com lixo e detritos de toda sorte, contribuem para o problema. Assim, ao defecar em locais abertos, o homem possibilita a dispersão dos ovos pelo ambiente ao redor. Ao serem expostos ao sol, as fezes secam, ponto em que os ovos da T. solium tornam-se mais leves que as partículas de pó e são lançados a grandes distâncias pelo vento, o que pode provocar a contaminação de rios, plantações, lagoas, etc. Assim, essa água contaminada pode ser utilizada em

13 12 criações de porcos, na irrigação de hortas, no consumo humano, provocando a proliferação da doença e a manutenção do complexo T/C. Destes fatos emerge um inacreditável conceito: não é o porco que contamina o homem e sim, por incrível que possa parecer, é o homem que contamina o porco (GANC et. al, 2004) Quando bovinos e/ou suínos, ingerem, direta ou indiretamente esses ovos, adquirem a cisticercose. (ALVES, 2000). A ingestão de ovos pelos animais dá-se na maior parte das vezes por ingestão de fezes, os bovinos somente em condições adversas por falta de alimento, já os suínos possuidores de hábitos coprofágicos têm mais facilidade de adquirir a doença (ALVES, 2000). A infecção no homem quando assume a condição de hospedeiro intermediário do helminto acontece da mesma forma, geralmente face à ingestão acidental de ovos de T. solium presentes em ambiente contaminado com fezes de origem humana. A contaminação de uma pessoa pode ser direta, com a ingestão dos ovos de um indivíduo por outro ou por si mesmo; por auto-infecção, devido a movimentos retroperistáticos do intestino que levam os proglotes para o estômago; ou por contaminção indireta, pela ingestão de alimentos ou água (GANC et al, 2004). De acordo com GANC et al (2004), vários estudos indicam que a principal forma de contágio humano pela cisticercose se dá devido à manipulação inadequada de frutas e verduras. Mendes et al. (2005) observam que o consumo de verduras oriundas de verdureiros, feiras livres e hortas (na grande maioria, sem fiscalização competente) contribui para uma maior infecção, somado ao fato de que em países de Terceiro Mundo, pela própria ausência de condições de higiene adequadas, há uma grande possibilidade de contaminação da água por fezes humanas com ovos do parasita. O consumo de verduras cruas pode ser um importante veículo para a transmissão de doenças parasitárias, pois ainda se pode dizer que, não raro, existe a prática de irrigar hortas com água contaminada com material fecal humano ou, ainda, utilizar dejetos humanos como adubo, principalmente em regiões com baixo índice de desenvolvimento socioeconômico. O ciclo de contaminação oral/fecal está associado, com grande freqüência, a doenças veiculadas por alimentos, parecendo, no entanto, que a dispersão natural dos ovos pelo meio ambiente, por meio do vento

14 13 ou de água contaminada, tem uma menor influência que a contaminação direta (LONARDONI et al, 1996). 2.5 SINTOMAS CLÍNICOS TENÍASE A OPAS (1983) relata que as manifestações clínicas são variáveis, de acordo com a idade e o estado de saúde do hospedeiro definitivo. Podem incluir irritabilidade, insônia, anorexia ou apetite exagerado, perda de peso, dor abdominal, distúrbios digestivos, náuseas, vômitos, diarréia alternada com constipação, sensação de dor de fome. Muitas infecções são assintomáticas, exceto pelo incômodo de ter segmento de vermes emergindo pelo ânus. Os sintomas característicos da doença, como dores abdominais, náuseas, debilidade, perda de peso, flatulência, diarréia ou constipação, raramente estão presentes. Na maior parte dos casos, o indivíduo somente toma ciência da infecção quando observa a liberação das proglotes, fato este que pode ocorrer muito tempo após a contaminação. Consequentemente, o doente pode disseminar a doença por um período, às vezes, bastante longo antes de saber que está contaminado (GANC et al, 2004) CISTICERCOSE NO ANIMAL Em condições naturais, os bovinos acometidos por cisticercose não manifestam sinais clínicos. Entretanto experimentalmente, bezerros submetidos a infecções maciças por ovos de Taenia saginata desenvolveram grave miocardite e insuficiência cardíaca associadas a cisticercos em desenvolvimento no coração (SILVA, 2008). No suíno infectado, pode-se observar, em casos isolados, hipersensibilidade no focinho, paralisia da língua e convulsões epileptiformes, porém a brevidade da vida dos suínos impede a observação de manifestações neurológicas (ALVES, 2000). Segundo SILVA (2008) durante a fase de disseminação, os sintomas, quando presentes, estão relacionados com a distribuição dos embriões nos diferentes

15 14 tecidos e nesses casos, podem-se observar: dificuldade na apreensão de alimentos, na mastigação e até mesmo uma pseudo-paralisia do maxilar inferior, no caso de infecção maciça dos músculos mastigadores e da língua; tosse seca e quitinosa quando localizados nos músculos ou da submucosa da laringe, além de transtornos cerebrais em casos de infecções intensas CISTICERCOSE NO HOMEM De acordo com a FUNASA (2000), os sinais clínicos variam dependendo da localização dos cisticercos. Quando localizada no sistema nervoso central (Neurocisticercose ), os sinais clínicos variam de acordo com o número de cisticercos, seu estado de desenvolvimento, variedade morfológica e com sua localização no sistema nervoso central e as reações no paciente. Os sintomas mais freqüentes são: convulsões, hipertensão intracraniana e distúrbios psiquiátricos. No Brasil, registrou-se, um total de 937 óbitos por cisticercose no período de 1980 a Até o momento não existem dados disponíveis para que se possa definir a letalidade da enfermidade (FUNASA, 2000). A localização ocular causa redução da visão, irites, uveites, retinites, moscas volantes, exoftalmia ou miosite com ptose e conjuntivites. O prognóstico visual dos portadores de cisticercose intra-ocular permanece sombrio, face aos efeitos danosos produzidos pela presença do parasito e mais acentuadamente, após a sua desintegração no interior do globo ocular (ALVES, 2000). 2.6 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO NO ANIMAL Vários testes imunológicos têm sido proposto para detectar bovinos portadores de cisticercose, sendo que destes testes Enzyme Linked Immunosorbert Assay (ELISA) foi considerado uma das técnicas mais adequadas para diagnóstico laboratorial de rotina, por sua alta sensibilidade e especificidade, além de permitir o processamento de várias amostras simultaneamente (SILVA, 2008).

16 15 Segundo CÔRTES, J. A. (2000), o diagnóstico anatomopatológico constituise, sem sombra de dúvida, no instrumento de maior importância em Medicina Veterinária, pois a identificação da cisticercose, por ocasião do abate dos animais, é indispensável ao sucesso dos programas de prevenção à teníase humana. Desde sua introdução, em Roma, atribuída a Galeno ( d. C.) (CÔRTES, 1993), a Inspeção de Carnes, tanto bovina como suína, tem-se constituído no principal instrumento diagnóstico da cisticercose em animais e consequentemente prevenção da teníase DIAGNÓSTICO NO HOMEM CÔRTES (2000) relata que entre os procedimentos do diagnóstico laboratorial, em humanos, figuram: O exame do líquido cefalorraquídeo incluindo os testes imunológicos de ELISA; imunoeletroforese; contra imunoeletroforese; imunofluorescência indireta; imunodifusão dupla; hemoaglutinação indireta; ensaio imunoenzimático de eletrotransparência (EITB) e fixação de complemento. No diagnóstico por imagem figuram a tomografia computadorizada e a ressonância magnética nuclear. 2.7 TRATAMENTO Até há duas décadas, a terapêutica medicamentosa da neurocisticercose era restrita ao tratamento sintomático, com adoção de medidas apenas de cunho paliativo. Atualmente, praziquantel e albendazol têm sido considerados eficazes na terapêutica etiológica da neurocisticercose. Deve-se, contudo, evitar a idéia simplista de que estes medicamentos possam ser benéficos a todos os pacientes com neurocisticercose (TAKAYANAGUI, 1992). Em alguns casos o processo cirúrgico descompressivo, com desvio do fluxo do líquido céfalorrquídeo e/ou extirpação do cisto, pode induzir a resultados animadores; em outras situações a adoção de uma conduta farmacológica orientada para o combate à sintomatologia pode resultar satisfatória. A terapêutica antiparasitária tem propiciado resultados animadores, sem, contudo, reverter os

17 16 danos definitivos eventualmente já desenvolvidos no organismo do hospedeiro (CÔRTES, 2000). Nos animais, a quimioesterilização dos cisticercos, se viabiliza economicamente, poderá ter um grande significado social não apenas como elemento de prevenção da teníase do homem, mas também como fator de produtividade dos rebanhos (CÔRTES, 2000). 2.8 PROFILAXIA E CONTROLE De acordo com ALMEIDA (1995), a OPAS e a OMS propuseram duas estratégias para o controle do complexo teníase/cisticercose: Programas de intervenção a longo prazo esta estratégia engloba um conjunto de medidas consideradas ideais na prevenção da teníase/cisticercose, incluindo adequada legislação, aprimoramento das condições de saneamento ambiental, educação sanitária da população, modernização da suinocultura e eficácia na inspeção da carne. Intervenção a curto prazo tratamento de teníase em massa da população. Segundo Côrtes (2000), a profilaxia da cisticercose fundamenta-se em duas linhas básicas de ação que buscam interromper a cadeia de transmissão da doença, que são: Medidas indiretas que visam impedir que o homem adquira teníase; Medidas diretas que visam proteger os hospedeiros susceptíveis contra a infecção decorrente da ingestão de ovos da tênia, neste caso podemos ter as seguintes possibilidades de atuação: a) Sobre as fontes de infecção: Identificar os portadores de tênia, por meio de: - uma ação global de diagnóstico massal de toda a população humana. - um procedimento estratégico integrado, envolvendo os sistemas de saúde humana e animal, objetivando, inicialmente, a localização das propriedades de origem dos animais com cisticercose, e, num segundo

18 17 passo, o exame diagnóstico de todo o pessoal do grupo de risco da correspondente área. - controle sanitário dos manipuladores de alimentos, incluindo nos exames regulamentares de saúde, a pesquisa de portadores de teníase. Tratamento dos indivíduos portadores de tênia. Para tanto, lançar mão dos tenicidas e tenífugos disponíveis. b) Sobre as vias de transmissão Nas regiões onde existe rede de esgotos é necessário garantir a esterilização parasitária das águas residuais antes que estas venham a ser lançadas nos cursos d água ou nos campos de cultura ou criação; Nos aglomerados onde estes não existem, bem como nas áreas de campanha, é necessário observar as regras estritas relativas ao adequado destino dos dejetos humanos como o uso de fossas e a proibição do uso de dejeções humanas não tratadas adequadamente para a fertilização dos campos. c) Sobre os suscetíveis Adotar práticas de manejo, objetivando a qualidade sanitária dos rebanhos, como as granjas de suínos tecnificadas; Evitar a promiscuidade no convívio entre pessoas e animais, particularmente, nos confinamentos de bovinos; Adotar medidas de higiene pessoal, visando evitar a infecção por contatos pessoais com mãos sujas do próprio portador ou de terceiros; Adotar medidas de higiene alimentar, objetivando evitar a ingestão de ovos de Taenia solium com os alimentos, particularmente no caso de verduras cruas, lavadas inadequadamente, ou de água de procedência duvidosa. d) Sobre a comunidade Orientação sanitária da comunidade acerca dos procedimentos acima apontados.

19 INSPEÇÃO SANITÁRIA A inspeção sanitária de carnes deve dedicar importância especial à detecção das cisticercoses, o que vale, ao mesmo tempo, como elemento indiciário dos focos de teníases humanas. Os progressos no tratamento e na detecção das carnes suspeitas oferecem também maior garantia à saúde pública e minimizamos prejuízos econômicos (PARDI, 1995). Segundo o RIISPOA, na rotina de inspeção de bovídeos faz-se o exame da cabeça, fazendo incisões nos masseteres e pterigóides internos e externos; na língua onde é observado externamente, fazendo palpação e cortes quando surgir suspeitas quanto à existência de cistos ou quando encontrados cistos nos músculos da cabeça; no coração examina-se a superfície externa do coração e faz-se uma incisão longitudinal, da base à ponta, através da parede do ventrículo esquerdo e do septo interventricular, examinando-se as superfícies de cortes, bem como as superfícies mais internas dos ventrículos, em seguida faz-se numerosas incisões no órgão, tão numerosas quanto possíveis, desde que já tenha sido verificada a presença de Cysticercus bovis, na cabeça e língua. Ainda segundo o RIISPOA, no caso dos suínos, é permitido o aproveitamento tecidos adiposos procedentes de carcaças com infestações intensas por Cyrticercus cellulosae, para o fabrico de banha, rejeitando-se as demais partes do animal. De acordo com SANTOS (1987), com exame sistemático pós-morte do esôfago de bovinos foi constatada o aumento na eficiência da detecção de carcaças monocisticercósicas, em 4,35%, sendo este um acréscimo de 4,83%, quando computados também os achados pluricisticercóides. Na inspeção sistemática do diafragma, propôs o mesmo autor técnica que permitiu, sem objeções de natureza comercial, um aumento de 2,50% na detecção de achados monocisticercósicos da inspeção pós-morte, elevando-se para 3,18%, quando considerados também os casos de animais pluricisticercósicos. Deve-se destacar que a inspeção de carne nos estabelecimentos brasileiros de abate é ainda realizada sob condições distintas, sendo feita em matadouros municipais, estaduais e matadouros-frigorificos com Serviço de Inspeção Federal para o comércio interno e exportação. Estas diferenças estão diretamente relacionadas as exigências do mercado consumidor e da capacidade técnicofinancieras e humanas de cada unidade. Sabe-se que apenas a inspeção das

20 19 carcaças realizada pelos técnicos em inspeção não são totalmente eficazes, pois por motivos de ordem estética e comercial, normalmente não são retalhados todos os órgãos, vísceras e músculos da carcaça (QUEIROZ et al, 2000) IMPLICAÇÕES NA SAÚDE PÚBLICA O complexo Teníase/cisticercose é de grande importância no contexto da saúde pública e deveria ser inserido nos programas dessa natureza e nos de educação em saúde, uma vez que as conseqüências dessa neuroparasitose na saúde da população economicamente ativa é bastante importante (GANC et al, 2004). Há 15 anos eram raros os casos de neurocisticercose nos Estados Unidos, hoje é a parasitose do Sistema Nervoso Central mais frequente neste país e a incidência de neurocisticercose vem aumentando em todo o mundo (ANTONIUK, 1994). Estudos sobre a cisticercose indicam que, em zonas de baixas condições socioeconômicas, o desconhecimento total em relação à doença chega a ser de 50% da população. A situação se mostra ainda mais grave quando se observa que mesmo aqueles que conhecem (ou deveriam conhecer) a doença e sua prevenção costumam indicar tão somente a cocção adequada da carne de porco como única maneira de evitar a doença (GANC et al, 2004). O fato de alguns autores não admitirem a infecção do homem pelo Cysticercus bovis, ou de a considerarem não grave, pode levar os consumidores a negligenciarem o cozimento adequado da carne bovina, os inspetores veterinários a não darem a devida atenção em relação ao exame post-mortem de bovinos, considerando-o até mesmo supérfluo e, os médicos, a catalogarem casos de cisticercose humana como devidos unicamente ao Cysticercus cellulosae, sem que haja uma identificação morfológica segura. Tais considerações podem gerar problemas graves de Saúde Pública em nosso país, principalmente pelas elevadas prevalências da cisticercose por T. saginata (Cysticercus bovis) constatadas nos animais devidamente inspecionados (PARDI,1995). Por estas razões, alerta-se para a necessidade de, nas campanhas para o controle e erradicação do complexo teníase/cisticercose, dar-se igual atenção ao

21 20 controle do complexo teníase/cisticercose suína e ao complexo teníase/cisticercose bovina, sob pena de se estar fadado a um sucesso parcial (PARDI, 1995). Segundo ALVES (2000), existe a necessidade de se implantar um programa de controle no Estado, não se pode, porém, deixar de considerar a importância da participação nos municípios. A cisticercose é um problema de saúde pública e não pode ser desconsiderado nem pelos órgãos públicos (fiscalizadores) nem pela comunidade (consumidor) 2.11 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA O aspecto econômico inclui perdas diretas e indiretas decorrentes da doença nos animais, entre as quais: o elevado número de cistos na carcaça, muito freqüente na cisticercose suína, tornando-a imprópria para o consumo; a condenação total das carcaças altamente parasitadas; o tratamento, pelo calor, frio ou salga, das carcaças que apresentem baixo grau de parasitismo, onerando gravemente seu custo de produção e induzindo a certo grau de desvalorização, além das restrições comerciais e dos custos decorrentes dos agravos impostos à saúde humana (CÔRTES, 2000). Entre os prejuízos causados aos produtores pela cisticercose bovina podemos destacar a condenação total ou parcial de carcaça, podendo esta última chegar a 15 kg por animal devido à retirada cisticercose durante a inspeção. Ocorre o deságio no preço do boi, quando a venda é feita baseada no peso morto. Em propriedades onde os animais estão infestados com cisticercose pode acontecer a morte de animais dependendo da localização dos cisticercos. Existe também a recusa dos frigoríficos em comprar bovinos destas propriedades (SILVA, 2008). As perdas econômicas pelas condenações de carcaças bovinas e suínas infectadas por cisticercos são consideráveis. Em 1963, em seis abatedouros da América Central e Panamá, a cisticercose foi responsável por 68% da condenação de carcaças suínas, com uma perda estimada em meio milhão de dólares. No México em 1980, 264 mil carcaças foram condenadas, estimando-se uma perda de 43 milhões de dólares. Na América Latina as perdas por cisticercose bovina são talvez mais elevadas que a suína. Estima-se que nos países em desenvolvimento a perda por um bovino infectado é de 25 dólares e de 75 dólares nos países industrializados (ALVES, 2000).

22 21 3 CONCLUSÃO O complexo teníase/cisticercose é uma questão de saúde pública que está estritamente relacionada com aspectos sociais, culturais e sanitários, sendo que o homem é sua única fonte de contaminação; A cisticercose no animal é de difícil diagnóstico no ante-mortem e a mesma só é detectada no exame pós-mortem e isto se faz necessário a criação de um programa de controle eficaz, uma vez que a erradicação se torna quase impossível em países como o Brasil, onde existem muitas diferenças sociais divididas em grande extensão territorial; No ciclo evolutivo do complexo teníase/cisticercose, temos dois parasitas que são: Taenia solium e Taenia saginata, ambos são a forma adulta do parasita, o primeiro tem como hospedeiro intermediário o suíno e forma larvar o Cysticercus cellulosae e o segundo tem como hospedeiro intermediário o bovino e forma larvar o Cysticercus bovis. Os dois parasitas têm como hospedeiro definitivo o homem; O homem pode se contaminar como a taenia através de ingestão de carne crua ou mal cozida. Outro problema na transmissão são os hábitos pouco higiênicos de algumas pessoas; Os sintomas de uma pessoa com teníase são: insônia, anorexia, apetite exagerado, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréias e o problema se agrava quando ocorre a neurocisticercose, onde o cisticerco fica localizado no sistema nervoso central, provocando convulsões, distúrbios psiquiátricos; Atualmente utilização do praziquantel e albendazol tem sido eficazes na terapêutica da neurocisticercose; Nas medidas profiláticas do complexo teníase/cisticercose podemos fazer estratégias de prevenção a longo prazo com medidas ideais de prevenção ao complexo e a curto prazo com tratamento da teníase de toda a população.

23 22 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ALMEIDA, C. R. Taeniasis / cysticercosis: determinants and methods of control. In: Taeniasis/cysticercosis complex: future trends toward its control. PAHO/WHO, ALVES, T. A. G. Prevalência da cisticercose em bovinos e suínos no município de camboriú, Lages-SC: Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, ANTONIUK, Affonso. Cisticercose e Saúde Pública. In: ENCONTRO DO CONE SUL E SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO SOBRE TENÍASE E CISTICERCOSE (1994: Curitiba). Anais Curitiba: Secretaria da Saúde do Paraná, P BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA - Divisão de Normas Técnicas. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. (Aprovado pelo Decreto Nº de , alterado pelos decretos Nº de , de , Nº de e Nº de ). Brasília-DF, CAMPOS, R.M.L.; TERRA, N.N. Teníase/Cisticercose no Estado de Roraima: Higiene Alimentar, v.11, nº 50, p , CÔRTES, José de Angelis, Epidemiologia: Conceito e princípios fundamentais. São Paulo: Varela, p. CÔRTES, José de Angelis. Complexo Teníase Humana-Cisticercose Bovina e Suína: Cisticercose Bovina e Suína. Rev. Educ. contin. CRMV SP. São Paulo, vol. 3, fascículo 2, 2000, p FUNASA, Guia de vigilância epidemiológica. Vigilância epidemiológica de doenças e agravos específicos. C Teníase/Cisticercose. Disponível em < Acesso em <<29 de abril de 2008>>.

24 23 GANC, Arnaldo José; CORTEZ, Tâmara Leite; VELOSO, Paulo Potiara de Alcantra. A Carne Suína e Suas Implicações no Complexo Teníase-Cisticercose Disponível em: < ode=pdf> Acesso em: <<23 de abril de 2008>>. LINO JR, Ruy de Souza; FALEIROS, Ana Carolina G.; REIS, Marlene Antônia; TEIXEIRA, Vicente de Paula A. Anatomia Patológica da Cisticercose. Disponível na World Wide Web: < Acesso em: <<21 de março de 2008>> LONARDONI, Maria V. C..; BERTOLINI, Dennis A.; SILVEIRA, G. V.; et al. Freqüência de anticorpos anti-cysticercus cellulosae em indivíduos de cinco municípios da região norte do Estado do Paraná, Brasil. Ver. Saúde Pública, 1996, vol. 30, nº 3, p MACHADO, Aluízio de Barros Barreto, Pialarissi, CARMEN Silvia de Melo e VAZ, Adelaide José. Cisticercose Humana Diagnosticada em Hospital Geral. São Paulo-SP. Rev. Pública. 1988, vol.22, nº 3, p Disponível na World Wide Web: < Acesso em: <<19 de janeiro de 2008>>. OPAS Organización Panamericana de La Salud. Epidemiologia y control de La teniasis/cisticercosis em America Latina. Version 3.0, ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD. Diagnótico de La salud animal em lãs Américas. Washington. DC, P PARDI, M.C. et al. Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne. 1ª Edição, v. I. Goiânia-GO: Ed. UFG, p PEREIRA, M. A. V. C.; SCHWANZ, V.S.; BARBOSA, C. G. Prevalência da Cisticercose em Carcaças de Bovinos Abatidos em Matadouros-Frigoríficos do Estado do Rio de Janeiro, Submetidos ao Controle do Serviço de Inspeção

25 24 Federal (SIF-RJ), no Período de 1997 a Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.73, n.1, p.83-87, jan/mar., SANTOS, I. F. Diagnóstico da cisticercose bovina em matadouros. I. Exame do diafragma. Arquivos Fluminenses de Medicina Veterinária, 2: 72-78, 1987 a. SILVA, Michelle Costa e. Levantamento soroepidemiológico de cisticercose suína na região centro-sul do estado do Ceará. Fortaleza-CE: Universidade Estadual do Ceará, Faculdade de Veterinária, 2004, p SILVA, Rui Cordeiro da. Prevalência da Cisticercose em diferentes Regiões brasileiras. Campo Grande: Instituto Qualittas, TAKAYANAGUI, O. M., JARDIM, E. Therapy for neurocysticercosis: comparison between albendazole and praziquantel. Arch neurol 1992, 49: UNGAR, M. L. & GERMANO, P. M. L. Prevalência da cisticercose bovina no Estado de São Paulo (Brasil). Rev. Saúde pública, S. Paulo, 26: , 1992.

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