Mesa Redonda Inovaçao na Academia e na Industria

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1 Mesa Redonda Inovaçao na Academia e na Industria Experiências de Propriedade Intelectual em Instituições O caso da proteção de nomes geográficos Luís Tibério (1) e Fatima Zan (2), Artur Cristóvão (1) mtiberio@utad.pt; 1) CETRAD _ Centro de Estudos Transdisciplinar para o Desenvolvimento; 2) IF FARROUPILHA, Campus Santo Ângelo

2 Experiências de Propriedade Intelectual em Instituições O caso da proteção de nomes geográficos Sumário em três pontos 1. Proteção de nomes geográficos de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial; 2. A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido: uma perspetiva a partir da economia; 3. A proteção de IGs e DOs em Portugal: a resposta dos atores à proposta das instituições.?

3 Experiências de Propriedade Intelectual em Instituições O caso da proteção de nomes geográficos? 1. Proteção de nomes geográficos: de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial

4 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS: de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 1992 REGULAMENTO (CEE) Nº 2081/92 DO CONSELHO de 14 de Julho de 1992; relativo à proteção das indicações geográficas e denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios (JO L 208 de , p. 1); REGULAMENTO (CEE) Nº 2082/92 DO CONSELHO de 14 de Julho de 1992; relativo aos certificados de especificidade dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios 2006 REGULAMENTO (CE) Nº 509/2006 DO CONSELHO de 20 de Março de 2006; relativo às especialidades tradicionais garantidas dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios REGULAMENTO (CE) Nº 510/2006 DO CONSELHO de 20 de Março de 2006; relativo à proteção das indicações geográficas e denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios; 2012 REGULAMENTO (UE) Nº 1151/2012 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 21 de novembro de 2012; relativo aos regimes de qualidade dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios

5 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 1992 Preâmbulo dos Regulamentos (CEE) 2081/92 e 2082/92 reorientar a política agrícola comum; favorecer a diversificação da produção agrícola; obter um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura no mercado; promoção de produtos com determinadas características; trunfo importante para o mundo rural; zonas desfavorecidas; melhoria do rendimento dos agricultores; fixação da população em meio rural. Política agrícola e de desenvolvimento rural

6 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial Preâmbulo dos Regulamentos de 1992 e 2006: consumidores tendem a privilegiar na sua alimentação a qualidade; o consumidor deve dispor de informações claras sobre a origem do produto; uma abordagem comunitária que proporcione maior credibilidade dos produtos aos olhos dos consumidores; respeito pela concorrência e lealdade das transações; registo e proteção deve assegurar a informação dos profissionais e dos consumidores: reduzir incerteza e garantir qualidade Política agroalimentar e de conquista de mercados

7 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 1992, 2006, 2012 Fonte: Soeiro, A. (2012)

8 A origem e qualidade dos produtos com nome protegido o espírito do legislador Origem/Território Histórica Geográfica Cultural Permanência no tempo de práticas, métodos e conhecimentos Sistema de produção/elaboração, Raça/variedade, solo/clima, ambiente, natureza, paiagem, ruralidade, organização/oferta Usos, costumes, tradições, saber-fazer Diferentes dimensões da Qualidade Específica Organolética, Higiénica, Nutricional, Comercial, Simbólica

9 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial Regulamentos (CEE) 2082/92, Reg (CEE) 509/2006 Especificidade, o conjunto de elementos pelos quais um produto agrícola ou um género alimentício se distingue claramente de outros produtos ou géneros similares pertencentes à mesma categoria; Tradicional: de uso comprovado no mercado comunitário por um período que mostre a transmissão entre gerações; este período deve corresponder à duração geralmente atribuída a uma geração humana, ou seja, pelo menos 25 anos: conceito não definido em 1992; Especialidade tradicional garantida: qualquer produto agrícola ou género alimentício tradicional que beneficia do reconhecimento da sua especificidade pela Comunidade, por intermédio do seu registo em conformidade com o presente regulamento: conceito não definido em 1992; Certificado de especificidade, o reconhecimento da especificidade do produto pela Comunidade mediante registo: conceito eliminado em 2006;

10 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 2012 Regulamentos (CEE) 1151/2012, relativo aos regimes de qualidade dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios Princípios base orientadores semelhantes concorrência leal para os produtores, informação fiável, respeito pelos direitos de propriedade intelectual, integridade do mercado interno, garantia de uma remuneração justa correspondente às qualidades dos produtos, garantia de uma proteção uniforme das denominações como direito de propriedade intelectual no território da União, comunicação aos consumidores de informações claras sobre os atributos do produto Unifica num só regulamento legislação diversa sobre a politica de qualidade dos produtos agrícolas beneficiários de um regime de qualidade DOP, IGP, ETG, MPB, produtos de montanha,.. Maior exigência na acreditação dos organismos de controlo e certificação.

11 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 2012 Regulamentos (CEE) 1151/2012: Algumas definições Regimes de qualidade: Menções DOP, IGP, ETG, menções facultativas (produto de montanha, produto da agricultura insular) Tradicional: utilização no mercado nacional comprovada por um período que permite a transmissão entre gerações; no mínimo 30 anos; Rotulagem: todas as indicações, menções, marcas de fabrico ou comerciais, imagens ou símbolos referentes a um género alimentício que figurem em qualquer embalagem, documento, aviso, rótulo, anel ou gargantilha que acompanhem ou se refiram a esse género alimentício; Especificidade: os atributos de produção característicos que permitem distingui-lo claramente de outros produtos similares da mesma categoria; Menções genéricas: as denominações de produtos que, embora relacionadas com o local, a região ou o país onde o produto foi originalmente produzido ou comercializado, se tornaram a denominação comum de um produto na União.

12 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial 1992, 2006, 2012 A PROTEÇÃO As denominações registadas encontram-se protegidas contra: Qualquer utilização comercial direta ou indireta de uma denominação registada para produtos não abrangidos pelo registo (produtos comparáveis a produtos registados sob essa denominação), Qualquer utilização abusiva, imitação ou evocação, ainda que a verdadeira origem do produto seja indicada ou que a denominação protegida seja traduzida ou acompanhada por termos como «género», «tipo», «método», «imitação», «estilo» Qualquer outra indicação falsa ou falaciosa quanto à proveniência, origem, natureza ou qualidades essenciais dos produtos, Qualquer outra prática suscetível de induzir o público em erro quanto à verdadeira origem do produto.

13 PROTEÇÃO DE NOMES GEOGRAFICOS: de política agrícola a modalidade de Propriedade Industrial As Indicações geográficas em geral (vinhos incluidos) fazem parte dos direitos de propriedade intelectual (DPI) da União Europeia ( Nos termos do Código de Propriedade Industrial (CPI) português e do acordo de Lisboa (1958) para a proteção das denominações de origem, a DO, (onde se incluem as IGs e Dos corresponde a uma modalidade de Propriedade Industrial (Ribeiro de Almeida, A., 2004) PROPRIEDADE INDUSTRIAL

14 Experiências de Propriedade Intelectual em Instituições O caso da proteção de nomes geográficos? 2. A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido: uma perspetiva a partir da economia

15 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido: Uma perspetiva a partir da economia Produtos agroalimentares de regiões específicas detêm um perfil de qualidades ; São necessários mecanismos de proteção para garantir ao consumidor tal perfil? A Qualidade não se decreta: Constrói-se Dá-se a conhecer Garante-se

16 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido: Uma perspetiva a partir da economia A economia olha de forma diferenciada para os processos de proteção; A teoria económica: Acão individual e mecanismos da concorrência vs formas de intervenção coletiva, regulamentos públicos.

17 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido: Uma perspetiva a partir da economia Será o preço dos produtos e a concorrência entre operadores a melhor forma de coordenação e de regulação em fileiras de produtos de qualidade específica? Que fatores, dimensões e formas de garantia da qualidade são valorizados pelos operadores de mercado? Que modelos de transacção são ativados? Qual o papel da proteção? A corrente convencionalista da teoria económica fornece o enquadramento teórico para responder a estas questões ((Valceschini, 1991; Valceschini e Heintz, 1991; Sylvander, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995; Valceshini, 1993; Dubeuf, Landais e Coulon, 1994; Vallerand, Casabianca, Sainte-Marie e Bouche, 1994; Sylvander e Melet, 1994; Allaire, 1995; Alaire e Boyer, 1995; Sainte-Marie et al., 1995; Fragata e Condado, 1996; Fragata, 1999; Wilkinson, 1999, 2002; Tibério, 2004; Malafaia, 2007; Sato, 2009; Staudt et al., 2009; Tibério e Cristóvão, 2011;; Cristovão e Tibério, 2012, Flexor, nd; ).

18 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia A economia das convenções propõe seis formas de convenção ou de coordenação para justificar os acordos entre actores (BOLTANSKI e THÉVENOT, 1987, 1989, 1991): convenção doméstica; convenção mercantil; convenção industrial; convenção cívica; convenção de opinião ou de reputação; convenção inspirada. Cada forma de coordenação evidencia diferentes processos de apreciar a qualidade de um produto/serviço. Boltanski e Thévenot, 1987, Sylvander, 1995; Fragata,1999.

19 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Formas de Coordenação Doméstica ordem da confiança Mercantil ordem da concorrência Industrial ordem da eficiência Referência A qualidade constrói-se com base em ligações duráveis entre operadores económicos. Relações baseadas na tradição e na confiança em torno de pessoas ou marcas. Traduz o funcionamento normal do mercado. Os actores avaliam directamente a qualidade dos bens durante as transacções. A qualidade é definida pelo funcionamento do mercado e o preço é o indicador de referência. Os operadores de mercado avaliam a qualidade dos bens por referência a regras e normas objectivas. São as normas exteriores e procedimentos de controlo e certificação por terceiros, que contribuem para regular as trocas e as relações entre agentes económicos.

20 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Cívica ordem do colectivo Opinião ou Reputação ordem do renome Inspiração ordem da inovação Os operadores económicos mobilizam-se por referência a um corpo de princípios sociais e valores públicos: por exemplo a defesa de uma região, do ambiente, de um sector, são factores que estruturam as relações económicas e contribuem para definir a qualidade dos produtos. Na definição da qualidade, os agentes económicos têm em consideração sobretudo a notoriedade e reputação do produto, da marca ou da empresa. Os agentes económicos julgam os bens pelo seu grau de inovação e carácter vanguardista.

21 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia C F Q D C Características observáveis F Factores de Produção D Elementos de identificação Q Qualidade Percebida Fonte: Adaptado de Sylvander (1992; 1994); Sylvander e Lassaut (1994); Bouquery (1994)

22 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Modelos de Transacção C Q F Q D Q C D Q F D Q C F D Q Características Aspecto e gosto Produto conforme regulamentação Incerteza média Necessidade de competência por parte do consumidor para avaliar a qualidade Baixa homogeneidade e normalização Exigência qualitativa elevada Incerteza elevada Contacto directo com o produtor ou vendedor Produtos locais e artesanais Reputação Marca com selo de qualidade Marcas nacionais líderes Segurança e garantia de qualidade Incerteza reduzida Etiquetagem informativa Caderno de especificações e controlo de qualidade Vontade de reduzir a incerteza Marca de qualidade não administrada Notoriedade Forte exigência qualitativa Vontade de reduzir a incerteza Normalização e gestão Forte exigência qualitativa Marca de qualidade oficial gerida Forma de Coordenação Convenção Mercantil Convenção Doméstica Convenção de Reputação Convenção Doméstica Convenção Mercantil Convenção Industrial Convenção industrial

23 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Matéria-Prima Raça; Variedades; Ingredientes; Sabor. Tecnologia de produção Tempero; Confecção; Maturação; Sazonalidade; Hábitos; Artesanal. Factores de Diferenciação Tradiçao Antiguidade; Técnicas ancestrais; Saber-fazer; Tradicionalidade Território Clima; Solos; Pastagens; Tradições culturais; Região.

24 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia? Instituições Território/Origem Matérias-primas Sistema tradicional de produção Saber-Fazer tradicional Características Técnicas Produtores Matérias-primas Sistema tradicional de produção Saber-Fazer tradicional Território/Origem Características Técnicas Factores de Qualidade Distribuidores Matérias-primas Território/Origem Produção/Laboração tradicional Características Técnicas Saber-Fazer Tradicional Consumidores Território/Origem Produção/Laboração tradicional Matérias-primas Tradição, Saber-Fazer

25 Instituições 1. Organolética 2. Simbólica 3. Nutricional 4. Tecnológica 5. Comercial 6. Sanitária A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia? Produtores 1. Organolética 2. Simbólica 3. Nutricional 4. Tecnológica 5. Comercial 6. Sanitária Dimensões de Qualidade Distribuidores 1. Comercial 2. Higiénica Consumidores 1. Organolética 2. Simbólica

26 Instituições 1. Qualificação; 2. Controlo; 3. Certificação; A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia? Produtores 1. Relação de confiança 2. Região de origem 3. Marca Garantia da Qualidade Distribuidores 1. Apresentação comercial 2. Preço 3. País/Região de origem Consumidores 1. Relação de confiança 2. Qualificação DOP/IGP 3. Marca

27 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia? Instituições Convenção Industrial Convenção Cívica Produtores Convenção Doméstica Convenção Mercantil Convenção Industrial Formas de Coordenação Distribuidores Convenção Mercantil Convenção Industrial Consumidores Convenção Doméstica Convenção Cívica

28 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Instituições C-Q-F-D Produtores F-Q C-Q C-Q-D C-Q-F-D Modelos de Transacção Distribuidores C-Q C-Q-F-D Consumidores F-Q C-Q-F-D

29 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia Os mecanismos do mercado concorrencial não são suficientes para explicar o funcionamento do mercado; A proteção do nome é fundamental para a afirmação da qualidade particular; A fixação de regras e normas (cadernos de especificações) não são em si mesmas suficientes para reduzir a incerteza; A definição da qualidade é resultado de acordos e processos de negociação entre operadores, com base em diferentes modelos de transacção e regulados através de múltiplas formas de coordenação.

30 A Definição da Qualidade em produtos com nome protegido Uma perspetiva a partir da economia A insuficiência de funcionamento do mercado concorrencial e a utilidade da corrente convencionalista na regulação do mercado e construção da qualidade dos produtos agro-alimentares encontra eco: mobilização de elementos da convenção doméstica como os conhecimentos locais, a tradição, proximidade e confiança entre actores; consumidor elege como factores de qualidade a origem de produtos e matérias-primas, a agricultura tradicional e rendimentos dos agricultores, a preservação de formas artesanais de produção e laboração e a promoção da cultura e do património: elementos característicos da coordenação cívica; operadores de mercado limitam territórios e definem regras de produção e valorizam as qualificações DOP/IGP como elemento de garantia de qualidade: elementos da convenção industrial.

31 Experiências de Propriedade Intelectual em Instituições O caso da proteção de nomes geográficos 3. A proteção da IGs e DOs em Portugal: a resposta dos atores à proposta institucional Fonte: Rodrigo, I.; Cristovão, A.; Tibério, l.; Baptista, A.; Pires, M.; Maggione, L. (2013)

32 A proteção da IGs e DOs em Portugal: a resposta dos atores à proposta institucional A proteção é suficiente para afirmar produtos específicos no mercado? Por que é que as médias e grandes empresas agroalimentares manifestam pouco interesse pelos produtos DOP/IGP/ETG? Por que é que a importância económica dos DOP/IGP/ETG em Portugal é reduzida (comparativamente a outros Estados Membros)?

33 Por que é que as médias e grandes empresas agroalimentares manifestam pouco interesse pelos produtos DOP/IGP/ETG? A fraca dimensão produtiva A proteção da IGs e DOs em Portugal: a resposta dos atores à proposta institucional A fraca capacidade de inovação Os custos de transacção com a certificação A burocracia subjacente ao processos de certificação As reduzidas diferenças de preços entre produtos standard e produtos DO e IG; As preferências dos consumidores portugueses

34 A proteção da IGs e DOs em Portugal: a resposta dos atores à proposta institucional Por que é que a importância económica dos DOP/IGP/ETG em Portugal é reduzida (comparativamente a outros Estados Membros)? Mais de 120 produtos com nome protegido: apenas cerca de metade garantem presença regular no mercado Presença no mercado fraca e heterogénea»porquê?

35 Algumas razões explicativas Reduzido e decrescente número de pequenos produtores (Muito) Fraca organização nas cadeias produtivas, distribuição, comercialização (Muito) Pequena escala produtiva Elevados custos (económicos e de transação) associados à certificação Escasso reconhecimento social da qualidade intrínseca dos produtos de qualidade por parte dos consumidores (portugueses) Reconhecimento da qualidade restrita a alguns (poucos) nichos de mercado Falta de (campanhas) de informação e esclarecimento dos consumidores (portugueses) Reduzido (ou nulo) empenhamento de muitos Agrupamentos de Produtores Reduzido (ou nulo) empenhamento dos Organismos de Certificação

36 Impactes positivos Nem tudo é mau!!! Melhoria das economias e dinâmicas rurais; Aumentar valor acrescentado; Valorizar e preservar tradições culturais, e saberes-fazer locais; Conservar a biodiversidade; Manter identidades territoriais locais rurais.

37 Profissionalização das estruturas de gestão; Definir as políticas de apoio aos produtos qualificados com os diferentes atores envolvidos na cadeia; Desenvolver esforços tendo em vista ganhar escala nas áreas de: produção transformação distribuição Promover campanhas de informação e marketing. Ações a Desenvolver

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46 eos?slg=beira-litoral-doces-da-regiao-ovos-molesde-aveiro&orderby=latest

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