3.1. Identidade, Missão, Valores Actividades Desenvolvidas 12

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2 ÍNDICE 01 Mensagem do Conselho de Administração 6 02 Principais Indicadores Económicos 9 03 Martifer e as suas Actividades Identidade, Missão, Valores Actividades Desenvolvidas Relatório de Gestão Consolidado Enquadramento Macroeconómico Resumo Histórico Principais Acontecimentos de Análise Económica e Financeira Actividade Desenvolvida em por área de negócios Construção Metálica Equipamentos para Energia Geração Eléctrica Agricultura & Biocombustiveis 38

3 4.6. As Pessoas Resultado do Exercício Gestão de Riscos Financeiros Factos Relevantes Ocorridos Após o Encerramento das Contas Notas Finais e Perspectivas Futuras Governo Societário Declaração de Cumprimento Divulgação de Informação Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas Regras Societárias Órgãos de Administração Sustentabilidade e Responsabilidade Social Âmbito Visão do Desenvolvimento Sustentável Relacionamento com as Partes Interessadas Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Segurança no Trabalho Desempenho Ambiental Desempenho Social Recursos Humanos Solidariedade Educação Integração de De cientes no Mercado de Trabalho Inovação Informação Obrigatórias 67 Participações dos Membros de Orgãos de Administração e Fiscalização 67 Titulares de Participações Quali cadas Informação Financeira Consolidada Demonstrações Financeiras Consolidadas Anexo às demonstrações nanceiras consolidadas Relatórios de Fiscalização Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Certi cação Legal de Contas Relatório de Auditoria às contas consolidadas 159

4 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 6 Em 2007, nesta mesma mensagem, apontávamos um futuro próximo com muitos desa os e ambições. Passado um ano, podemos a rmar que cumprimos o prometido e que continuaremos a trabalhar para que o plano traçado seja totalmente consumado. O ano iniciou-se de uma forma muito agitada. A nossa participada REpower Systems foi objecto de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por outro accionista de referência, a francesa Areva, o que nos exigiu um esforço para garantir a nossa presença na esfera de controlo da REpower. Na altura, considerámos que esta presença era fundamental para alcançar os nossos objectivos no segmento das energias renováveis, situação que hoje con rmamos de forma inequívoca, pelo que acordámos com o nosso parceiro Suzlon o lançamento da uma contra-opa. Após duas rondas de OPA e contra-opa, a Areva chega nalmente a acordo com a Suzlon transferindo-se o controlo da REpower para as mãos de um grupo accionista que controla 87% do seu capital social, do qual faz parte a Martifer. Se, por um lado, esta operação consumiu muito tempo dos recursos humanos chave da nossa organização e atrasou a nossa entrada em Bolsa, por outro, permitiu-nos valorizar de forma mais adequada a nossa posição accionista na REpower e garantir um relacionamento, que acreditamos ser de longo prazo, com o grupo Suzlon, um dos maiores fabricantes integrados de equipamentos para centrais eólicas. No âmbito desta parceria com a Suzlon, foi acordado um contrato de opção de compra e de venda que nos dá a possibilidade de alienar a nossa posição accionista na REpower a partir de Maio de 2009 por 270 milhões de euros. Concluído este processo, imediatamente entregámos o pedido de registo de Oferta Pública de Subscrição (OPS) relativo ao aumento de capital junto da CMVM, porta de entrada na Euronext Lisbon e o início da recta nal do processo da oferta pública inicial (IPO), que culminou com um roadshow de 10 dias, por 5 das principais praças nanceiras europeias. Terminada a operação e apurados os resultados, a Martifer atraiu mais de 65 mil novos accionistas e registou com agrado a participação signi cativa dos seus colaboradores (que subscreveram todas as acções que lhes foram reservadas), tendo realizado um encaixe bruto de 199 milhões de euros. Em 2007, foram efectuados vários movimentos de entrada em novos mercados, e de facto hoje a Martifer está já presente em 16 países, pretendendo continuar a expandir a sua presença internacional nos próximos anos. Em Portugal, o acordo com a EDP para a parceria em desenvolvimentos hídricos nas bacias dos rios Paiva e Vouga, veio a resultar mais tarde na obtenção de uma concessão de 78MW no rio Vouga. Também a nível nacional, foi conhecido nalmente o resultado da conclusão da 2ª fase do concurso lançado pelo Governo Português, tendo sido atribuído ao Agrupamento Ventinveste (no qual a Martifer detém uma participação de 33%), 400MW de pontos de rede para produção de energia eólica. Neste projecto, e ao longo dos próximos 5 anos, contamos investir com os nossos parceiros (Galp Energia e Enersis) entre 520 a 611 milhões de euros em parques eólicos. Na vertente industrial, o consórcio está a investir na instalação em Portugal de um cluster eólico, do qual destacamos uma fábrica de turbinas, uma fábrica de pás e os aumentos de capacidade instalada da nossa fábrica de torres bem como da unidade fabril de caixas multiplicadoras da nossa participada Gebox, num total de cerca de 60 milhões de euros. Para além deste sucesso, ao longo do ano fomos aumentando a nossa exposição a activos de geração eléctrica a partir de fontes renováveis, quer por via do incremento da nossa posição em projectos em desenvolvimento (na Polónia, na Roménia e na Eslováquia), quer pela via da aquisição ou entrada em projectos em novas geogra as (Espanha, Ucrânia, Alemanha e Estados Unidos da América). Desta forma, através da nossa participada Eviva, chegámos ao nal do ano com mais de 2 mil MW de projectos eólicos, solares e hídricos em diferentes estágios de desenvolvimento. Através da nossa participada Prio, inaugurámos as fábricas de biodiesel na Roménia e em Portugal, prosseguimos com a aquisição de terrenos agrícolas na Roménia e no Brasil e iniciámos actividades exploratórias em Moçambique. Formalizámos, ainda, um acordo com o grupo Jerónimo Martins para o desenvolvimento conjunto de uma rede de 70 postos de combus-

5 01 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO tível localizados junto às lojas das insígnias Pingo Doce e Feira Nova e iniciámos o desenvolvimento de uma rede própria de distribuição, quer através de contratos com consumidores grossistas, quer através de postos de combustível da marca Prio. Concluímos, ainda, o investimento no parque de tancagem e enchimento no porto de Aveiro, contíguo à fábrica de biodiesel. A área de negócios dos Equipamentos para a Energia teve um ano de crescimento assinalável, com um incremento muito substancial da actividade de fornecimento de parques eólicos chave-na-mão, em Portugal e em Espanha, e com o início da actividade no campo solar fotovoltaico. Nesta última divisão, demos início à construção da fábrica de módulos fotovoltaicos em Oliveira de Frades, que deverá produzir as primeiras unidades antes do nal de Na energia eólica, iniciaram-se os investimentos relativos ao cluster industrial contingente à vitória do concurso eólico português. No sector da Construção Metálica, prosseguimos o nosso trajecto, com a conclusão de algumas obras emblemáticas (como por exemplo a torre Sacyr em Madrid e a nova ponte móvel no Porto de Leixões) e com a atribuição de novas obras igualmente signi cativas, das quais destacamos uma obra na construção do novo Terminal 2 no Aeroporto de Dublin, um contrato que irá representar para a Martifer uma facturação superior a 40 milhões de euros. Todos estes sucessos registados em 2007 foram reconhecidos através de dois prémios de mérito que muito nos orgulham: o prémio internacional Organic Grower of the Year 2007 atribuído pela A. T. Kearney e o prémio Best of European Business Portugal - Pro table Growth - Medium-sized Company atribuído pela Roland Berger. Apesar do ambiente claramente menos favorável em termos macro económicos, encaramos o futuro com um optimismo realista. Com a sólida situação nanceira, a incontestável reputação no mercado e o contributo imprescindível do nosso maior recurso, as nossas pessoas, o Grupo Martifer encontra-se em condições de tirar partido das oportunidades que surgem e cumprir o seu plano de negócios, conforme apresentado há um ano atrás. 7

6 8 Edifício Martifer Inovação e Gestão Portugal

7 02PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMI- COS 02 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS Dando cumprimento às exigências impostas por lei às sociedades, o Conselho de Administração da Martifer SGPS, S.A. vem apresentar o seu Relatório de Gestão Consolidado relativo ao exercício de Ao fazê-lo, teve a natural preocupação que o mesmo contenha elementos e informação su cientes para que os senhores Accionistas e o público em geral, possam avaliar, com clareza e objectividade, a actividade do Grupo Martifer no respectivo horizonte de intervenção. As Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios de 2007 e 2006, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relato nanceiro (IAS/IFRS), sendo que todos os valores aqui expressos dizem respeito à aplicação dessas normas. 9 Principais Indicadores Operacionais Consolidados Crescimento dos Proveitos Operacionais consolidados de 86% para 518,5 milhões de Euros Crescimento dos Proveitos Operacionais em todas as áreas de negócio Crescimento dos Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA 1 ) de 30% para 37 milhões de Euros Margem EBITDA consolidada de 7,1%, face a 10,2% em 2006 Resultado Líquido consolidado de 26,2 milhões de euros, face a 13,9 em * Estes valores estão ajustados por alguns valores não recorrentes, nomeadamente, em 2006, uma mais-valia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems, e, em 2007, um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer e um custo nanceiro não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems. 1 EBITDA Resultados Líquidos + Amortizações + Provisões + Perdas por imparidade + Resultados Financeiros + Impostos 2 Resultado Líquido re ecte, pela positiva, um ganho nanceiro não recorrente de 21,1 milhões de euros resultante de um aumento de capital na nossa participada REpower Systems AG (REpower) que a Martifer não acompanhou, bem como, pela negativa, um custo nanceiro de 7,5 milhões de euros de custos associados com a OPA sobre a REpower. 3 Cash- ow Resultados Líquidos + Amortizações + Provisões + Perdas por imparidade

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9 03 MARTIFER E AS SUAS ACTIVIDADES MARTIFER E AS SUAS ACTIVIDADES 3.1 IDENTIDADE, MISSÃO, VALORES Tendo a sua génese sido a actividade de produção e construção de estruturas metálicas, a Martifer soube crescer em diferentes áreas de negócio, tirando partido de sinergias e know-how acumulado, sempre numa lógica de complementaridade de negócios. O Grupo de niu, como missão, criar valor através de colaboradores competentes e motivados, satisfazendo as necessidades dos clientes e demais stakeholders, através de: Conquista de uma posição de liderança no sector Europeu da construção metálica, através da execução de obras de crescente exigência e complexidade; Disponibilização de tecnologia inovadora para a produção e gestão de energia a partir de fontes renováveis; Do recurso a fontes renováveis para a produção e comercialização de energia eléctrica; Actuação de forma integrada em toda a cadeia de valor do negócio do biodiesel desde a produção de sementes oleaginosas, extracção de óleo vegetal, até à distribuição e retalho de biocombustíveis e combustíveis. O Grupo orienta a sua actuação tendo por base os seguintes valores fundamentais: - Excelência - Inovação Ser pioneira - Sustentabilidade a longo prazo - Responsabilidade Social - Respeito pelo Meio Ambiente e Segurança - Con ança dos Stakeholders - Honestidade - Promover o desenvolvimento de Talentos

10 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS 12 Proveitos operacionais de 296 milhões de euros. Estruturas metálicas, com utilização do aço Fachadas modulares, com utilização de alumínio, vidro e novos materiais Construções em aço inox Monoblocos Promoção, gestão e comercialização de empreendimentos comerciais Proveitos operacionais de 114 milhões de euros. Construção e instalação de parques eólicos chave-na-mão Fabrico de componentes para parques eólicos Construção e instalação de parques solares fotovoltaicos chave-na-mão Fabrico de painéis solares fotovoltaicos (em desenvolvimento) Projecto, comercialização e instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos Investigação e Desenvolvimento de equipamentos para energia das ondas Gestão de projectos de engenharia e instalações especiais Proveitos operacionais de 122 milhões de euros. Cultivo de sementes oleaginosas Extracção e armazenagem de óleos vegetais Produção de biodiesel Comercialização de biocombustíveis e combustíveis

11 03 MARTIFER E AS SUAS ACTIVIDADES Investimento nanceiro total de 82 milhões de euros. Investimento de 61,2 milhões de euros (Equity Value), na aquisição de dois parques eólicos na Alemanha 13 Aquisição das posições minoritárias dos seus parceiros nas sociedades detentoras de activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste (19,2 milhões de euros) Mais de MW de projectos de energia de fonte renovável em diferentes fases de operação e desenvolvimento Prospecção e desenvolvimento de projectos para instalação de parques eólicos, solares e hídricos Produção de energia através da exploração de parques eólicos e mini hídricas

12 14 Pavilhão de Espanha Espanha

13 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 04RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO4.1ENQUADRAMENTO MAC- ROECONÓMICO PORTUGAL A economia portuguesa teve em 2007 o melhor desempenho dos últimos 6 anos, registando uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,9% (mais 0,6 pontos percentuais (pp) do que em 2006). Será, contudo, de salientar que continua a não convergir com a média de crescimento dos parceiros da Zona Euro. Este crescimento foi motivado pela aceleração ocorrida no último trimestre do ano. De facto, nestes últimos três meses a economia cresceu 0,7%, recuperando perante a ligeira contracção veri cada no 3º trimestre. O PIB deverá ter registado no 4º trimestre de 2007 um crescimento face ao período homólogo de 2%, de acordo com a Estimativa Rápida das contas nacionais trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta aceleração esteve associada a uma procura interna mais forte, impulsionada principalmente pelo investimento, particularmente pelo investimento em construção e material de transporte (este último bene ciou da alteração da scalidade automóvel em Junho de 2007), enquanto que o contributo negativo da procura externa líquida, que vinha já do trimestre anterior, se acentuou, com destaque para o comportamento das exportações. Surgiu, assim, uma alteração da composição dos contributos para o crescimento, já iniciada no trimestre anterior, dando maior peso à procura interna. 15 Também o indicador de actividade económico registou uma aceleração do 3º para o 4º trimestre. Este movimento ascendente já vinha a ser registado desde o início do ano e estabilizou em Dezembro no valor máximo desde Setembro de Os índices de volume de negócios e os índices de produção revelaram variações homólogas mais elevadas no último trimestre, no entanto, o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente. Os dados do mercado de trabalho não acompanharam este bom desempenho da economia portuguesa, tendo a taxa de desemprego mantido a tendência de agravamento iniciada em O número médio de desempregados em 2007 totalizou 448,6 mil indivíduos, representando um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior e xando a taxa média de desemprego em 8% (acréscimo de 0,3 pp face a 2006). Contudo, no último trimestre do ano, de acordo com as estatísticas de emprego do INE, o valor estimado para a taxa de desemprego, cerca de 7,8%, é inferior ao do trimestre anterior (0,1 pp) e ao do período homólogo (0,4 pp), o que indicia alguns sinais de recuperação. O número total de desempregados no nal do ano xou-se nos 439,5 mil indivíduos, na sua maioria mulheres. A faixa etária dos 25 aos 34 anos e com menos formação, continua a ser a mais penalizada. Do Inquérito ao Emprego saíram ainda os seguintes resultados: a população activa aumentou em 2007, face ao ano anterior, 0,6%, enquanto que a população empregada sofreu um incremento mais reduzido, 0,2%. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou em 2007 uma taxa de variação média inferior em 0,6 pp à do ano transacto, situando-se nos 2,5%. Apenas três classes contribuíram com cerca de 48,7% para a formação da taxa de variação média anual do IPC, contudo, comparando com o ocorrido em 2006, a distribuição dos contributos foi mais equilibrada. As classes mencionadas são: Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (classe 1), Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (classe 4) e Saúde (classe 6).

14 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL A nível internacional, o ano de 2007 foi marcado por uma desaceleração do crescimento da economia mundial. As principais economias sofreram um abrandamento, sobretudo a partir do 3º trimestre, em parte explicado pelo impacto da reavaliação do risco de crédito à escala global, subjacente à turbulência nos mercados nanceiros internacionais que se registou desde meados do ano. O PIB global deverá, neste quadro, ter registado uma taxa média de crescimento de 4% em 2007, inferior à do ano anterior (4,2%). O preço do petróleo manteve uma tendência crescente desde o início de Abril e fechou o ano com uma taxa de variação homóloga de 32% em Dezembro de A Estimativa Rápida do Eurostat para o crescimento do PIB da Zona Euro, no 4º trimestre de 2007, con rmou a desaceleração para a qual vinham apontando os diversos dados de actividade e con ança, atingindo uma taxa de crescimento homólogo de 2,3%, o mínimo dos últimos dois anos. O principal responsável por esta evolução deverá ser o abrandamento substancial do consumo privado. No conjunto do ano de 2007, a Zona Euro cresceu 2,7%, apenas uma décima abaixo do registo de O PIB na UE27 teve no 4º trimestre um crescimento homólogo de 2,6%, registando também o valor mais baixo dos últimos dois anos. Dos países que mais sofreram essa desaceleração destacam-se a Alemanha, o Reino Unido e a Espanha. O crescimento médio xou-se em 2,9%, inferior ao do ano anterior (3,1%). O indicador de sentimento económico diminuiu continuamente durante os últimos seis meses do ano na UE27 e cinco meses no caso da Zona Euro. Também o indicador de con ança dos consumidores baixou na segunda metade do ano, em ambos os espaços. A mesma tendência negativa foi evidenciada desde Junho através da opinião dos empresários da indústria da UE27 sobre a sua carteira de encomendas. A in ação na Zona Euro atingiu o máximo histórico para a série iniciada em 1997, apenas igualado em Maio de 2001, com uma taxa de 3,1% em Dezembro. Ainda em Dezembro, e no que respeita o desemprego foram também atingidos valores históricos, mas desta feita tratam-se de valores mínimos. A taxa de desemprego na UE27, corrigida de efeitos sazonais, caiu 0,1 pp xando-se nos 6,8% (mínimo desde 1998), enquanto que na Zona Euro foi de 7,2% (mínimo desde 1993). Nos EUA, a evolução da economia mostrou um comportamento semelhante ao Europeu, com o crescimento homólogo do PIB a passar de 2,8% no 3º trimestre para 2,5% no 4º trimestre, sendo este abrandamento resultado de um movimento semelhante por parte do consumo, quer privado quer público e das exportações. O ano de 2007 deve fechar com um crescimento do PIB abaixo do registado no ano transacto, 2,2% contra 2,9% em A taxa de desemprego neste país situou-se nos 5% em Dezembro de 2007, contudo, em termos médios, é mais reduzida e deve permanecer inalterada no valor de 2006 (4,6%). A in ação registou um decréscimo face ao ano anterior, xando-se em 2,7% em 2007, abaixo dos 3,2% de i câmbio versus Euro; ii câmbio versus Dólar Americano Fontes: INE, Economist.com

15 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 17 Parque Eólico Alemanha

16 PER 18 Ponte de Leixões Portugal

17 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 4.2RESUMO HISTÓRICO ANO DE 1990 Em Fevereiro de 1990, a Martifer é constituída como sociedade por quotas com um capital social de contos e sede na Zona Industrial de Oliveira de Frades, sede essa que se mantém até aos dias de hoje. ANO DE 1995 É iniciado o processo de certi cação da Martifer pela norma NP EN ISO 9002 que culminou com a certi cação em Novembro de 1997, com o Certi cado APCER N.º 97/CEP ANO DE 1998 Em 26 de Maio, a empresa é transformada em sociedade anónima, alterando a sua estrutura accionista. O capital social da empresa passou assim a ser detido pela MTO SGPS e pela ENGIL SGPS, posições que a partir de 2001 passaram a ser igualitárias. Edifício Martifer Construções Portugal ANO DE 1999 Em Novembro, a Martifer dá início ao processo de internacionalização e cria, a Martifer Construcciones Metálicas España, S.A. com o objectivo de se a rmar como uma das empresas de referência na construção metálica no país vizinho. ANO DE 2002 A Martifer Alumínios obtém a certi cação pela APCER de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000. Actualmente a empresa é certi cada pelo sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e OHSAS 18001:1999. Martifer Espanha Espanha A Martifer Construções Metalomecânicas, implementa o Sistema de Gestão de Qualidade pela norma ISO 9001:2000, e em 2003 obtém a certi cação pelo sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente, de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999. ANO DE 2003 Em Fevereiro de 2003 continua com o processo de internacionalização e cria a Martifer Polska Sp. zo.o., em Gliwice na Polónia. Esta entra em laboração no 2º semestre de Martifer Poska Polónia

18 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 ANO DE 2004 Em Fevereiro de 2004, a Martifer inicia a actividade no sector da produção de equipamentos para energia renovável através da Martifer Energia Equipamentos para a Energia, S.A.. Esta empresa dedica-se ao fabrico de torres metálicas para aerogeradores eólicos e está instalada na Zona Industrial de Oliveira de Frades Em Agosto de 2004, inicia-se a actividade de promoção de projectos na área do Retail & Warehouse, através da Martifer - Gestão de Investimentos, S.A.. 20 Em Novembro de 2004, cria a Martifer SGPS, S.A., que tem como objectivo gerir as participações sociais das empresas do grupo Martifer. Fábrica Torres Portugal A Martifer Energia dá início, em 2004, ao processo de implementação de um sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente, de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e OHSAS 18001:1999. ANO DE 2005 A actividade de estruturas metálicas alarga o seu mercado de actuação na Europa Central, abrindo delegações na Roménia, República Checa, Eslováquia e Alemanha. Iniciam-se na Roménia investimentos na área dos Biocombustíveis, com o início de produção agrícola de sementes oleaginosas e inicio de construção de uma unidade de produção de biodiesel com capacidade de 100 mil toneladas por ano. A Martifer passa a ser um dos accionistas de referência da Alemã REpower Systems AG, um dos maiores produtores mundiais de equipamentos para a energia eólica, terminando o exercício com uma participação nanceira de 25,4%. Fábrica Biocombustíveis Roménia Em Junho é constituída a REpower Portugal, com vista ao mercado de construção de parques eólicos, assistência e assemblagem de aerogeradores. Em Agosto, o Grupo Martifer cria mais uma sociedade denominada por M Energy Energias Renováveis, SA. com o principal propósito de centralizar a gestão de todas as actividades na área da promoção de energias renováveis. Aerogerador Repower Alemanha

19 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ANO DE 2006 Através da Martifer Energia, o Grupo constitui a sociedade Power Blades, SA com o objecto social de produção de equipamentos em bra para energia eólica. Em Março, através do Consórcio Ventinveste, a Martifer entrega candidatura ao concurso para atribuição de MW de licenças para a produção de energia eólica em Portugal. Em Abril, a Martifer é classi cada como a 9ª empresa melhor para trabalhar em Portugal pelo Great Places to Work Institute. 21 Em Maio, dá-se a constituição da Martifer Solar, SA, no âmbito da área de negócios de Equipamentos para Energia, com objecto social de projecto, concepção, fabrico, e instalação de painéis solares. A Martinox obtém a certi cação no Sistema de Gestão da Qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 pela entidade APCER. Inicia-se a produção na unidade industrial de produção de Monoblocos. Constituição Ventinveste S.A. Aveiro Em Julho, dá-se início à construção da unidade de produção de biodiesel em Aveiro. Esta unidade viria a ser licenciada no 3º trimestre de Em Agosto, a actividade de construção de fachadas em alumínio é expandida à Polónia. Em Setembro a actividade de desenvolvimento de projectos de energias renováveis estende-se a países da Europa central (Polónia, Roménia e Eslováquia). Fábrica Biocombustíveis Aveiro A Martifer, a Universidade de Aveiro e o Ministério da Economia e Inovação assinam um protocolo de cooperação para a criação de um centro de investigação e desenvolvimento em energias renováveis a instalar no campus universitário. Em Novembro é inaugurado o Ferrara Plaza, o 1º centro comercial temático construído na cidade de Paços de Ferreira e o primeiro activo deste género desenvolvido pela Martifer. Dá-se ainda o início das actividades agrícolas no Brasil, em São Luis do Maranhão. No nal do ano, a Martifer recebe o 1º prémio de excelência pela promoção de novas áreas de investimento e negócio, atribuído pela Câmara de Comércio e Indústria da Roménia. Ferrara Plaza Paços de Ferreira

20 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2007 JANEIRO Foi criada a Martifer Inovação e Gestão SA, que passou a centralizar os serviços partilhados e centros de excelência e Investigação e Desenvolvimento do Grupo Martifer. 22 O Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto foi considerado pela ACI (Airport Council International organização que representa os interesses dos Aeroportos a nível mundial), como o melhor aeroporto da Europa, com base na opinião de passageiros quer domésticos quer internacionais. Neste benchmarking participam 77 dos melhores aeroportos do mundo. A Martifer foi responsável pela construção das estruturas metálicas, fachadas, guardas e escadas em inox. A 22 de Janeiro, a Areva S.A., a maior accionista individual da REpower Systems AG(REpower), fabricante alemão de turbinas eólicas, onde a Martifer detinha, nessa data, uma participação de 25,42%, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) tendente à aquisição do domínio total da empresa ao preço de 105 por acção, o que representou um prémio de 44% face ao preço médio dos 3 meses anteriores. A 23 de Janeiro, o Conselho de Administração do Grupo Martifer, anunciou publicamente que atribui à participação no capital da Repower um sentido e um interesse estratégicos. Reiterou ainda a anunciada intenção de solicitar a admissão à cotação das suas acções na Euronext Lisbon. FEVEREIRO A 9 de Fevereiro, a Martifer, aliada ao grupo indiano Suzlon através da Suzlon Windenergie GmbH, anunciou a intenção de realizar uma contra oferta sobre a REpower em reacção à OPA da Areva ao preço de 126 por acção. A Martifer Construções, em consórcio com a A. M. Mesquita SA, garantiu o contrato de uma das maiores fábricas do país. Trata-se da fábrica da Swedwood do grupo IKEA, a construir no concelho de Paços de Ferreira. MARÇO No dia 6, os órgãos de Administração e de Supervisão da REpower, recomendaram a aceitação da OPA lançada pela Martifer e pela Suzlon, reconhecendo que este consórcio seria o parceiro ideal para garantir o crescimento da empresa. A Martifer teve a honra de receber, no dia 12 de Março, Sua Excelência o Sr. Presidente da República, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, no âmbito da 2.ª Jornada do seu Roteiro para a Ciência. É com orgulho que mais uma vez a Martifer se vê destacada como uma referência na promoção do investimento em investigação, desenvolvimento e produção de novas formas de energia renovável. A AREVA anuncia o aumento do valor da OPA sobre a REpower Systems para 140 por acção e recebe o apoio dos órgãos de Administração e Supervisão da REpower. ABRIL No dia 4, é anunciado pela DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia) que o consórcio Ventinveste, em que a Martifer participa a 33%, foi classificado em primeiro lugar na Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português para a atribuição de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas, passando assim à fase de negociação. No dia 11, a REpower conclui um aumento de capital representativo de 10% do seu capital, tendo a Martifer não concorrido ao referido aumento, diluindo assim a sua posição para 23,08%. No dia 17, a Martifer e a Suzlon aumentam o preço da OPA sobre a REpower para 150 por acção, enquanto que a Areva dispensa o sucesso da sua oferta à obtenção de uma posição superior a 90% do capital social da REpower, limitando o sucesso da sua oferta à obtenção de 50% dos direitos de voto. Nesta data, os órgãos de Administração e de Supervisão da REpower

21 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO voltaram a recomendar a aceitação da OPA lançada pela Martifer e pela Suzlon. Ambas as ofertas viram o prazo de aceitação alargado até ao dia 4 de Maio, com mais um período de revisão de ofertas de venda por parte dos 15 accionistas alargado para 25 de Maio. MAIO A 25 de Maio, a Areva anuncia que não pretende melhorar a sua oferta sobre a REpower. JUNHO No primeiro dia de Junho, o consórcio formado pela Martifer e pela Suzlon anuncia a aquisição de 25,46% das acções da REpower como resultado da OPA, ao preço de 150 por acção. No seu conjunto, a Suzlon e a Martifer passaram a controlar 56,93% da REpower. Fruto do pacto realizado entre a Areva e a Suzlon (voting pool agreement), a Suzlon passou a controlar 87,1% dos direitos de voto da REpower, dando-se por concluído o processo de OPA iniciado pela Areva no primeiro mês do ano. A 8 de Junho, é concedido o registo e publicado o Prospecto de Oferta Pública de Subscrição de até de acções da Martifer, SGPS, SA no âmbito do aumento de capital social de para , dando início à fase nal do processo de Oferta Pública Inicial (IPO) e de admissão à negociação em Bolsa do capital social da Martifer. No âmbito da operação, são oferecidas 25 milhões de novas acções para subscrição por investidores institucionais e Público em Geral, com o intervalo de preços xado entre 6,50 e 8,00 por acção. A 25 de Junho, em Sessão Especial de Mercado Regulamentado realizado na Euronext Lisbon, são conhecidos os resultados da Oferta Pública Inicial, com resultados muito satisfatórios, com mais de 65 mil novos accionistas e com uma procura que excedeu a oferta em mais de 100 vezes. O preço foi xado no ponto mais alto do intervalo de preços, a 8,00 por acção, valorizando o capital da Martifer em 800 milhões. A 26 de Junho é efectuado o registo do aumento do capital social de para , representando o aumento de capital de 25 milhões de novas acções, e a 27 do mesmo mês a totalidade do capital social da Martifer é admitido à negociação em Bolsa. Foi celebrado no dia 27 de Junho de 2007 um acordo de princípios entre a EDP Energias de Portugal e a Eviva relativo ao desenvolvimento de projectos de produção hidroeléctrica nas bacias hidrográ cas dos rios Vouga e Paiva. 23 JULHO No dia 17, o Agrupamento Ventinveste, do qual integra a Martifer, foi noti cado pela Direcção Geral de Energia e Geologia ( DGEG ) do Ministério da Economia e Inovação da obtenção do primeiro lugar da Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português para a atribuição de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas. Para além da Martifer, com uma participação de 33%, o consórcio é constituído pela Galp Energia com 34%, a Enersis com 30%, a Efacec com 2%, e a Repower Systems com 1%. AGOSTO A Martifer, no âmbito do Consórcio da Ventinveste, comunica que foi noti cada da adjudicação provisória de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas na sequência da Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português. SETEMBRO Foi adjudicada à Martifer Construções uma obra na construção do novo Terminal 2 no aeroporto de Dublin, na Irlanda, ao consórcio formado pela Martifer, Mota-Engil e Coffey, no valor de 52,7 milhões, cabendo à Martifer Construções obras no valor de 43,2 milhões. A Ventinveste, SA e a Direcção Geral de Energia e Geologia assinaram no dia 21 de Setembro o contrato relativo à Fase B do concurso público lançado pelo Governo. Com este contrato é dado um passo decisivo no arranque do projecto da Ventinveste que prevê um investimento total de 636 milhões de euros num cluster industrial, na instalação de oito parques eólicos em cinco distritos e num fundo de inovação. O investimento na vertente eólica contempla 460 milhões de euros contratualmente comprometidos, ainda que a Ventinveste estime que este investimento possa chegar aos 535 milhões de euros. A componente industrial do projecto prevê a criação de 19 unidades industriais, 15 das quais detidas pela Ventinveste ou por membros do consórcio, com capacidade para produzir anualmente 130 aerogeradores e 267 conjuntos de pás. O cluster industrial irá permitir fabricar, em Portugal, mais de 90% dos componentes dos aerogeradores e tem um período de laboração superior a 17 anos.

22 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 O conjunto destas unidades industriais irá criar mais de 1300 novos postos de trabalho. A Martifer Solar formalizou um contrato com a Spire Corporation, de Bedford, Massachusetts (EUA), para o fornecimento chave-na-mão de uma linha automatizada de produção de módulos fotovoltaicos com capacidade anual de 50MW. Será a primeira linha de produção deste tipo instalada em Portugal e uma das mais avançadas no mundo. OUTUBRO A Eviva concretizou a aquisição das posições minoritárias dos seus parceiros nas sociedades que detinham activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. Com estas aquisições, a Martifer passou a controlar a totalidade do capital destas sociedades. As transacções tiveram um preço global de 19,2 milhões de euros. 24 NOVEMBRO A Martifer Solar celebrou um contrato que visa a instalação de 8MW de centrais fotovoltaicas em Espanha para o fundo de investimento belga En nity, com um valor de 52 milhões de euros. Na sequência da edição 2007 do inquérito promovido anualmente pela A.T. Kearney Global Growth Assessement, a Martifer foi distinguida com o prémio Organic Grower of the Year Este prémio visa distinguir as empresas com melhor crescimento orgânico. Esta atribuição re ecte o percurso de crescimento da Martifer até DEZEMBRO A Eviva adquiriu dois parques eólicos em produção na Alemanha, com 53,1MW, pelo valor de 91 milhões de euros (Enterprise Value), tendo dispendido o montante de 61,2 milhões de euros (Equity Value). São os primeiros activos eólicos em produção detidos pelo grupo Martifer, que terão uma contribuição anual de cerca de 10 milhões de euros para os proveitos operacionais e de cerca de 8 milhões de euros para o EBITDA. A Eviva, em consórcio com a EDP, é noti cada da adjudicação provisória da concessão Ribeiradio/Ermida, um aproveitamento hídrico de 78MW, cuja adjudicação de nitiva se espera para o 1º Semestre de A Martifer assina um acordo de princípios com a EDP, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as novas energias, nomeadamente no desenvolvimento de activos eólicos on-shore no leste europeu, desenvolvimento conjunto de activos eólicos off-shore em Portugal, fornecimento de equipamentos eólicos em condições preferenciais, domínio hídrico, e desenvolvimento de novas energias, nomeadamente biomassa e hidrogénio. A Martifer, através da Eviva Eletricity LLC, a sua unidade para a geração eléctrica que actua no mercado norte-americano, anuncia a entrada num projecto de desenvolvimento de 800MW de energia eólica no Texas, em conjunto com o parceiro local Spinnaker, dos quais 280MW se espera que venham a ser instalados durante 2009.

23 4.4 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO As Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios de 2007 e 2006, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relato nanceiro (IAS/IFRS), sendo que todos os valores aqui expressos dizem respeito à aplicação dessas normas. O ano de 2007 foi caracterizado pelo crescimento signi cativo da actividade operacional do Grupo Martifer, que se traduziu num incremento substancial dos Proveitos Operacionais consolidados (+86%). Os Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), cresceram perto de 50%, (excluindo itens não recorrentes), embora, em termos relativos, se tenha veri cado uma retracção da margem (8,9% para 7,1%), devido ao impacto negativo de alguns negócios emergentes, em especial da área da Agricultura & Biocombustíveis. 25 * As colunas referentes a valores ajustados estão afectados pelos seguintes valores não recorrentes: em 2006, uma mais-valia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems, e, em 2007 um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer e um custo não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems.

24 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 2007, o Grupo Martifer gerou Proveitos Operacionais de 518,5 milhões de euros, o que representou um crescimento de 86,1% face a 2006, que se explica pelo bom desempenho das áreas de negócio de Construções Metálicas e Equipamentos para Energia (que cresceram 27% e 120% respectivamente), mas sobretudo pela forte contribuição da área de negócio da Agricultura & Biocombustíveis, que representou cerca de 23,5% dos Proveitos Operacionais consolidados, face a um valor insigni cante no ano anterior. 26 Os Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA) ascenderam em 2007 a 37 milhões de euros, representando um crescimento de 30% face a O Resultado Líquido consolidado aumentou 88% face a 2006 para 26,2 milhões de euros, por via dos maiores Resultados Operacionais e efeitos não recorrentes. Os investimentos realizados no período ascenderam a 122 milhões de euros, sobretudo na área de negócios Agricultura & Biocombustíveis, onde foram investidos 85 milhões de euros no ano. Este valor não inclui o montante de 82 milhões de euros dispendido pela Eviva nas aquisições de dois parques eólicos na Alemanha e das posições minoritárias detidas pelos seus parceiros nos activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. 4 As colunas referentes a valores ajustados estão afectados pelos seguintes valores não recorrentes: em 2006, uma mais-valia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems tendo as rubricas capital próprio e caixa e seus equivalentes sido ajustadas, e em 2007 um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer (este valor não monetário foi registado em proveitos nanceiros na Conta de Exploração, registando-se um incremento em activos não correntes disponíveis para venda no Balanço) e um custo não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems foi excluído do capital próprio por contrapartida de uma redução de caixa e seus equivalentes.

25 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO O Activo Total Líquido subiu para 799,1 milhões de euros, enquanto que o Activo Não Corrente ascendeu a 430,7 milhões de euros. Estas variações são explicadas pelo aumento da actividade operacional, pelos investimentos em activos xos no período e pela interrupção do método de consolidação da participação na REpower Systems em resultado do acordo alcançado com a Suzlon. A 1 de Julho de 2007, esta participação deixou de ser registada pelo método de equivalência patrimonial e passou a ser contabilizada como activo disponível para venda, que resultou num incremento de 21,1 milhões de euros no Activo e nos Capitais Próprios (por via do Resultado Líquido). A Dívida Líquida 5 ascendeu a 212,1 milhões de euros no nal do ano, um crescimento de 75,1 milhões de euros face ao nal de 2006, devido ao investimento do período, em parte nanciado também pelo aumento de capital de 199 milhões de euros realizado em Os Capitais Próprios aumentaram de 71,4 milhões de euros no nal de 2006 para 285,4 milhões de euros no nal de 2007, por via, principalmente, do referido aumento de capital e pelo Resultado Líquido do ano. 27 O auto nanciamento 6 situou-se no nal de 2007 nos 35,7%. 5 Dívida Líquida = Empréstimos + Leasings Disponibilidades Aplicações em Activos Financeiros (de curto prazo) 6 Auto nanciamento = Capitais Próprios / Activo Total Líquido

26 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ACTIVIDADE DESENVOLVIDA EM POR ÁREA DE NEGÓCIOS 4.5.1CONSTRUÇÃO METÁLICA 28 ENQUADRAMENTO Contrariamente ao mercado da construção em sentido lato, o segmento de mercado da construção metálica tem vindo a crescer signi cativamente, nomeadamente ao nível das grandes construções de infra-estruturas, edifícios industriais, comerciais e desportivos. O Grupo Martifer é líder destacado neste segmento no mercado ibérico e um dos maiores operadores neste sector na Europa. A sua linha de orientação estratégica passa por reforçar a sua posição liderante no sector, através da consolidação da sua presença nos mercados Ibéricos e da Europa Central, socorrendo-se das suas vantagens competitivas: a capacidade produtiva das suas fábricas, o constante investimento na melhoria de processos produtivos e na aplicação das melhores práticas, a utilização de tecnologia de ponta no processo produtivo, a elevada quali cação da sua força de trabalho, a comunicação e relação de con ança com os clientes e restantes agentes económicos, e a capacidade de realização de projectos complexos em prazos reduzidos. O reconhecimento das suas competências nos mercados onde opera é evidenciado pelos contratos que celebra, nomeadamente com a angariação, em meados de 2007, em consórcio com a Mota-Engil e com a Coffey, de uma importante obra no novo Terminal 2 do aeroporto de Dublin, na Irlanda, a par de outras obras emblemáticas registadas no biénio , das quais podemos destacar as seguintes: a fábrica da Ikea em Paços de Ferreira, a fábrica da Celbi na Figueira da Foz, o centro logístico do Grupo Jerónimo Martins na Polónia, a torre Sacyr em Madrid, Espanha, o centro comercial Dolce Vita Tejo, perto de Lisboa, e um importante empreendimento de escritórios em Bucareste, na Roménia. Re ra-se, ainda, que 2007 foi o 18º ano consecutivo de crescimento da sua actividade nesta área de negócios. No nal de 2007, a Martifer Metallic Constructions, passou a ser a holding que agrega todas as actividades desta área de negócios, a saber: estruturas metálicas, fachadas em alumínio e vidro, estruturas em aço inoxidável e monoblocos. RESULTADOS CONSOLIDADOS O valor dos Proveitos Operacionais aumentou, em 2007, 27% para 295,6 milhões de euros. Este crescimento signi cativo resulta essencialmente da aposta do Grupo em focar-se em projectos de maior complexidade e dimensão e da boa performance da actividade de fachadas em alumínio (+68% em termos de volume de negócios).

27 Torre Sacyr Espanha 29

28 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS Relativamente ao EBITDA (Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade), a margem consolidada manteve-se em cerca de 9,5%, um valor ligeiramente abaixo do nível veri cado em 2006 (10%) se excluirmos o proveito não recorrente de 3,7 milhões de euros resultante da venda de acções REpower Systems. Adicionalmente, o ano de 2006 bene ciou de uma signi cativa contribuição para o EBITDA resultante da venda do Centro Comercial Ferrara Plaza (cerca de 4,9 milhões de euros), pelo que, globalmente, a rentabilidade da actividade de construções registou uma melhoria. Esta melhoria de margem consolidada (ajustada) da Metallic Constructions deve-se à melhoria da margem na Europa Central e à maior contribuição da actividade de obras de fachada em alumínio. De notar que, nesta actividade, a margem EBITDA tem vindo a melhorar na Europa Central, situando-se perto da margem alcançada na Península Ibérica, e que a contribuição deste mercado deverá ser crescente em No ano de 2007, foi dado mais um passo na nossa internacionalização. Foram investidos 14,6 milhões de euros, dos quais 6 milhões de euros foram aplicados na construção de uma unidade industrial na Roménia, que estará concluída em 2008, aumentando a nossa capacidade produtiva em mais 14 mil toneladas/ano. Esta unidade visa responder de forma mais ajustada às necessidades do mercado romeno, cuja importância na carteira de obras do Grupo tem crescido substancialmente. O valor total do investimento (cerca de 8 milhões de euros) estava inicialmente programado para o incremento da capacidade da unidade polaca, pelo que não existe um incremento substancial no plano de investimentos apresentado há 12 meses atrás. Apesar de reiterada a intenção de investir a curto prazo numa unidade produtiva em Angola, este projecto tem sido adiado por falta do licenciamento. Entretanto, o mercado Angolano tem vindo a ser satisfeito pelas unidades industriais de Oliveira de Frades e de Benavente. No nal de 2007, a dívida líquida afecta a esta actividade situava-se em 57 milhões de euros. Em milhões de euros * Excluindo proveito não recorrente de 3,7 milhões de euros relativos a venda de acções da REpower

29 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA ENQUADRAMENTO Com uma estratégia clara e perfeitamente de nida, a Martifer Energy Systems, sociedade cabeça de grupo da área de negócios dos Equipamentos para Energia, tem como objectivo o desenvolvimento de um modelo de negócio que aproveita as diversas fontes de energia renovável para criar mercado, tal como: No segmento da Energia Eólica, a criação de capacidade de fornecimento de parques eólicos chave-na-mão com uma elevada integração vertical, como resposta às características do mercado; No segmento da Energia Solar, através da produção de módulos fotovoltaicos e instalação de parques solares chave-na-mão para produção de energia; Na Engenharia, a concepção e especialização na instalação de unidades industriais com elevada incorporação tecnológica, desenvolvendo soluções energeticamente e cientes; Na Inovação, através do desenvolvimento de tecnologia própria para o aproveitamento da energia das ondas do mar. 31 ENERGIA EÓLICA A participação do Grupo Martifer no Agrupamento Ventinveste, que saiu vencedor na fase B para a atribuição de 400 MW de potência eólica, veio dar a oportunidade para a criação de um verdadeiro cluster industrial em Portugal, com a instalação de novas unidades industriais e ampliação de unidades já existentes. Actualmente, a Martifer Energy Systems dispõe de uma fábrica de torres metálicas para parques eólicos localizada em Oliveira de Frades. Esta unidade foi dimensionada para uma capacidade de produção de 120 torres/ano, mas actualmente está a ser duplicada na sua área coberta, permitindo um aumento de capacidade para as 400 torres/ano, a partir de Março de * parte de capital detido pela Martifer a 31 de Dezembro de 2007

30 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Será também ampliada a capacidade da unidade industrial de fabrico de caixas multiplicadoras, que passará das 60 para as 350 unidades anuais. A Martifer estabeleceu em Março de 2005 uma parceria estratégica com a REpower Systems AG, 7ª maior empresa a nível mundial, na produção e assemblagem de aerogeradores para produção de energia eólica, tendo-se tornado um dos seus accionistas de referência. O acordo estabelecido de ne as bases para a transferência de know-how na produção de aerogeradores eólicos em Portugal, tendo sido constituída a Repower Portugal, detida em partes iguais pela Martifer e pela REpower Systems AG. Estão actualmente em fase de construção as novas instalações para a montagem de uma linha de fabrico de aerogeradores eólicos com uma capacidade instalada de 130 unidades por ano (260MW). 32 Através da Repower Portugal, o Grupo Martifer actua na actividade de construção e fornecimento de parques eólicos em regime chave-na-mão, utilizando tecnologia da REpower Systems, incluindo a operação e manutenção dos parques eólicos. Ao longo do ano de 2007, esta unidade desenvolveu principalmente a actividade de instalação de parques eólicos em Portugal e Espanha, tendo registado proveitos operacionais de cerca de 40 milhões de euros. No nal do ano, a Repower Portugal contava com uma carteira de encomendas de parques eólicos com capacidade instalada de 184MW, o que representará uma facturação na ordem dos 240 milhões de euros, excluindo as receitas relativas à manutenção e operação dos parques que está contratada à Repower Portugal. Parque Eólico Alemanha ENGENHARIA A Martifer Energy Systems constituiu uma equipa de trabalho que desenvolveu know-how na gestão e construção de projectos chave-na-mão de unidades industriais com elevada incorporação tecnológica. Desde 2005 que a Martifer Energy Systems, tem já no seu curriculum algumas obras realizadas de elevada referência, tais como:

31 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Em 2007, esta área de negócios gerou proveitos operacionais de 36,8 milhões de euros, exclusivamente para empresas do Grupo Martifer (nomeadamente para empresas da área de negócios Agricultura & Biocombustíveis). ENERGIA SOLAR Neste segmento de mercado a Martifer, através da Martifer Solar, actua principalmente no segmento da instalação de parques solares chave-na-mão. Durante 2007, foram realizados os primeiros passos na construção de parques solares fotovoltaicos em regime de subcontratação, havendo boas perspectivas para o futuro próximo, dada a carteiras de encomendas actualmente existentes de parques em regime chave-na-mão, de cerca de 20MW. São de realçar nestes contratos, a construção de 5 parques em Espanha para o grupo belga En nity, num total de 8MW, e, também em Espanha, para a Enerland, um parque com uma capacidade total de 8,7MW em Áragon. Ambos os contratos serão nalizados durante Em 2007, esta divisão gerou proveitos operacionais de 22,1 milhões de euros, respeitantes sobretudo a trabalhos realizados em Espanha e a pagamentos já efectuados pelos nossos clientes para assegurar a disponibilidade de equipamentos. A Martifer actua também no segmento de instalações em edifícios e proximamente, em Portugal, no segmento da microgeração, aguardando-se neste momento, a publicação da legislação nal para dar início operacional a este negócio. 33 Adicionalmente, o Grupo já iniciou o investimento na instalação de uma unidade de produção de módulos fotovoltaicos de forma a reduzir o risco associado à dependência de fornecedores de equipamentos e permitir conquistar margens, tendencialmente crescentes, na cadeia de valor. A unidade está a ser construída em Oliveira de Frades e terá uma capacidade instalada inicial de 50MW/ano, estando previsto o seu incremento para 100MW/ano durante o ano de O investimento realizado nesta unidade, na primeira fase, ascenderá a 15 milhões de euros. Seguidor Solar Portugal

32 ENERGIA DAS ONDAS Uma das linhas de orientação estratégica de médio e longo prazo do Grupo Martifer consiste na aposta na Investigação & Desenvolvimento de novas soluções para a produção de energias renováveis. Nesse sentido a Martifer, está a desenvolver tecnologia destinada à criação de um protótipo para a produção de energia a partir das ondas do mar. Pretende-se que durante 2008 este mesmo protótipo à escala real seja colocado no mar, na Zona Piloto de São Pedro de Moel. 34 RESULTADOS CONSOLIDADOS Em 2007, a área de negócios dos Equipamentos para Energia obteve Proveitos Operacionais de 113,7 milhões de euros, face a aproximadamente 51,8 milhões de euros em Esta área de actividade gerou 9,9 milhões de euros de Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), face a 3,8 milhões de euros em Para esta melhoria da margem operacional contribuíram o incremento da actividade no segmento eólico, a conclusão dos projectos industriais desenvolvidos pela divisão de Engenharia e o início da actividade da Martifer Solar. O Cash- ow (corrigido por eventos não recorrentes abaixo descritos) ascendeu a 9 milhões de euros. No nal do ano, a dívida líquida da área de negócios dos Equipamentos para Energia ascendia a 19 milhões de euros. Em milhões de euros *Excluindo 15,8 milhões de euros resultantes da diluição da participação nanceira na REpower Systems originada pelo aumento de capital que não foi subscrito pela Martifer Energy Systems.

33 Oceano Atlantico Portugal 35

34 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS GERAÇÃO ELÉCTRICA 36 ENQUADRAMENTO O ano de 2007 con rmou a Eviva como um player internacional nas actividades de desenvolvimento e exploração de activos de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, tendo atingido todos os objectivos a que se tinha proposto no ano anterior. Assim, 2007 foi o ano em que se veri cou: Consolidação da presença no mercado nacional, com a vitória na fase B do concurso para atribuição de 400 MW de potência eólica; Reforço da presença internacional, com particular relevo para a abertura de escritórios em Espanha e na Austrália e para o início das actividades de desenvolvimento nos Estados Unidos da América; Primeiros activos eólicos em funcionamento, na Alemanha. ENERGIA EÓLICA Face aos desenvolvimentos do mercado dos pontos de vista tecnológico, regulamentar e económico, a energia eólica tem sido aquela que apresenta um mais notório desenvolvimento não só a nível mundial, mas também nas actividades da Eviva. Neste segmento há a destacar no mercado português a vitória do Agrupamento Ventinveste (no qual o Grupo Martifer tem uma participação de 33%) na fase B do concurso para atribuição de 400 MW de potência eólica, pelo que a Eviva se encontra agora activamente envolvida no desenvolvimento dos parques eólicos de nidos no concurso que se espera que comecem a entrar em operação progressivamente a partir de 2009/10. Nos mercados onde já vinha operando, a Eviva não só avançou nos seus processos de licenciamento, como reforçou o seu portfólio. Na Polónia, no nal de 2007, a Eviva tinha dois parques em fase nal de desenvolvimento que espera vir a construir durante o ano de 2008, num total de 28MW. O portfólio de projectos em desenvolvimento na Polónia corresponde já a mais de 400 MW em 13 projectos. Diversos projectos apresentam já mais de um ano de medições de vento. O reforço da equipa foi outra das preocupações durante 2007, detendo actualmente a Eviva Polska escritórios não só em Cracóvia (sede), mas também em Varsóvia e no norte do país. As actividades na Eslováquia, coordenadas a partir da Polónia tiveram desenvolvimentos limitados devido às inde nições do enquadramento legal. Na Roménia, país que aderiu durante 2007 à União Europeia, a Eviva detém um portfólio de mais de 600 MW em 19 projectos, sendo que espera iniciar a construção de três deles durante 2008, num total de 50 MW. O ano de 2007 assistiu à celebração de parcerias adicionais com promotores locais para aquisição dos seus projectos ou desenvolvimentos conjuntos, ao controlo de terrenos para desenvolvimento de novos projectos e ao avanço nos processos de licenciamento eléctrico. Todos os projectos apresentam já mais de um ano de medições de vento e con rmam o elevado potencial de produção de energia eólica. Também na Roménia se veri cou o reforço da equipa de modo a dar resposta ao número crescente de projectos e às fases avançadas em que se vão encontrando. O processo de licenciamento de 300 MW na Ucrânia continuou durante 2007 com a nalização do Feasibility Study que corresponde a um passo signi cativo em todo o processo. O início de operação dos parques eólicos, um de 100 MW e outro de 200 MW, é esperado para 2009 e 2010, respectivamente. A Eviva entrou ainda no mercado alemão no ano de 2007 com a aquisição de dois parques eólicos num total de 53,1 MW já em operação. A gestão, operação e manutenção destes parques está a ser feita em regime de outsourcing com um acompanhamento muito próximo por parte da equipa da Eviva, bene ciando assim das boas práticas existentes de um mercado com elevado grau de maturidade mas ainda com signi cativo potencial de crescimento. Particularmente signi cativa no ano de 2007 foi a expansão para novos continentes, destacando-se a parceria estabelecida nos Estados Unidos da América para o desenvolvimento de 800 MW já identi cados no Texas, com início de construção prevista

35 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO para 2009, e o inicio de actividade na Austrália com a constituição de empresa local localizada em Sidney. De referir que a Eviva tem já garantido o fornecimento dos aerogeradores necessários para os parques eólicos a entrar em operação em 2008 (14 turbinas MM92 da REpower Systems e 25 turbinas S88 da Suzlon). ENERGIA SOLAR O enorme potencial de mercado proporcionado pela exploração de energia solar tem sido explorado pelo Grupo Martifer em diferentes vertentes. No que respeita à Eviva, foi reforçada a presença nos mercados europeus mais atractivos para o efeito do ponto de vista de tarifa. Em Espanha, na sequência do reforço da equipa local, veri cou-se a aquisição de dois projectos solares fotovoltaicos, com 0,4 MW e 1,8 MW de capacidade, e a celebração de contrato de desenvolvimento de projectos fotovoltaicos com um promotor local, de entre os quais se destaca o início de construção de um projecto de 0,6 MW previsto para o segundo trimestre de 2008 na Província de Castilla y León. Também na Grécia, e após constituição de empresa local, foram submetidos às autoridades 6 projectos num total de cerca de 10 MW, com o respectivo controlo de terrenos. Finalmente em Itália, foi reforçada a equipa com presença física local. A Eviva encontra-se também activamente a desenvolver oportunidades no âmbito da energia solar termoeléctrica que se perspectiva vir a ser um mercado de elevado potencial num futuro próximo. 37 ENERGIA HÍDRICA No domínio da energia hídrica é de salientar durante o ano de 2007 a adjudicação da construção e exploração de dois aproveitamentos hidroeléctricos no total de 78 MW em Portugal (Projecto Ribeiradio-Ermida), em parceria com a EDP. Adicionalmente foi ainda estabelecida uma parceria com a EDP para o desenvolvimento de projectos hídricos na região do Vouga e Paiva. A Eviva explora ainda um aproveitamento hídrico na Roménia com uma capacidade de 1 MW, estando atenta às diversas oportunidades que aquele mercado poderá proporcionar no âmbito da energia hídrica. OUTRAS FORMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA Na perspectiva de uma contínua antecipação das oportunidades que o mercado proporciona, a Eviva tem estado particularmente activa nos processos associados com o licenciamento e desenvolvimento de activos de produção de energia eléctrica a partir de outras formas de energia, nomeadamente a partir de energia das ondas. Neste contexto, a Eviva posiciona-se como empresa pioneira e na vanguarda dessas oportunidades. RESULTADOS CONSOLIDADOS Em 2007, a área de negócios da Geração Eléctrica obteve proveitos operacionais consolidados de 4,4 milhões de euros, principalmente devido à contribuição de dois meses de operação dos parques eólicos adquiridos em Dezembro de 2007 na Alemanha, mas com efeitos reportados a 31 de Outubro desse ano. Os Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade resultados (EBITDA), continuam a ser negativos fruto da fase de desenvolvimento em que se encontram a maioria dos projectos, não contribuindo para os proveitos. O Cash- ow foi negativo no valor de 1,1 milhões de euros. No nal do ano, a dívida líquida da área de negócios da Geração Eléctrica ascendia a 26 milhões de euros. O investimento total ascendeu a 82 milhões de euros, montante essencialmente dispendido pela Eviva nas aquisições de dois parques eólicos na Alemanha por um Equity Value de 61,2 milhões de euros (Enterprise Value de 91 milhões de euros) e das posições minoritárias detidas pelos seus parceiros nos activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. Em milhões de euros

36 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS AGRICULTURA & BIOCOMBUSTÍVEIS 38 Campo agrícola com Girassois Portugal ENQUADRAMENTO 2007 foi o ano de inicio da actividade comercial da Prio, a participada do Grupo Martifer para a área de negócios da Agricultura e Biocombustíveis. Este foi um ano marcado pela conclusão da construção das duas unidades de produção de biodiesel, na Roménia (Lhliu-Gara) e em Portugal (Aveiro), e do parque de tancagem e enchimento em Aveiro. Foi também o primeiro ano em que obtivemos receitas da venda de biodiesel e de combustíveis em Portugal. Foi um ano marcado por fortes investimentos e com proveitos principalmente provenientes da actividade nal da cadeia de valor, a distribuição, onde, em condições normais, se obtêm margens inferiores às actividades agrícola e de produção de biocombustíveis. No entanto, e apesar de ser o ano de arranque desta actividade, os resultados globais desta área de negócio caram aquém das nossas expectativas, dado o ambiente negativo vivido no mercado global das commodities agrícolas, que afectaram substancialmente as margens no negócio da produção de biodiesel. PRIO AGRICULTURA E EXTRACÇÃO 1 Incluindo subsídios à produção e antes de eliminiações intragrupo No segmento agrícola, e prosseguindo o objectivo do Grupo de controlar pelo menos 25% das suas necessidades de sementes oleaginosas, minimizando assim a dependência do abastecimento no mercado de matériasprimas, prosseguimos com os investimentos na aquisição de terrenos e de maquinaria agrícola e no arrendamento a longo prazo de alguns campos agrícolas. No nal do ano, contávamos com cerca de 26 mil hectares, dos quais 17 mil na Roménia, para produção de colza e girassol e 9 mil hectares no Brasil, no Estado do Maranhão, para produção de soja. Iniciámos ainda em 2007 actividades exploratórias em Moçambique, através de uma joint-venture com o Grupo Visabeira, para a eventual exploração agrícola nesse país, permitindo a diversi cação das matérias-primas, quer em termos geográ cos, quer em termos de cultura agrícola (para além da soja, pretende-se a produção do girassol e do milho). Em 2007, obtivemos as primeiras receitas signi cativas desta actividade, no valor de 6,6 milhões de euros, principalmente da venda de sementes e cereais produzidos na Roménia e de subsídios à produção. Paralelamente, foram desenvolvidos esforços no sentido de promover a cultura do girassol em Portugal, permitindo aos produtores agrícolas nacionais a aposta neste produto, através da contratação da aquisição das suas culturas. Desta forma, foi possível receber o abastecimento de sementes de girassol oriundas de cerca de 7 mil hectares de terrenos em Portugal, na

37 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO sua maioria anteriormente não cultivados. Para o ano de 2008, contámos elevar este número para cerca de 20 mil hectares, no seguimento de uma parceria desenvolvida com a Caixa de Crédito Agrícola e com a Syngenta, uma das maiores empresas mundiais no sector das sementes de alto valor. PRIO BIOCOMBUSTIVEIS 2007 foi também o ano de arranque das actividades operacionais desta divisão. Em Julho, foi inaugurada a unidade de produção de biodiesel na Roménia, um investimento total de cerca de 30 milhões de euros, implantada junto a terrenos agrícolas da Prio. Esta unidade tem uma capacidade instalada para a produção anual de 100 mil toneladas de biodiesel e fornece inteiramente o mercado romeno, através de contratos rmados com os principais distribuidores de combustíveis nesse país. Durante 2007, esta unidade produziu 18,4 mil toneladas de biodiesel. 39 Em Setembro, obtivemos a licença ambiental necessária para iniciar a produção de biodiesel na unidade de Aveiro, Portugal. Igualmente capacitada para produzir 100 mil toneladas de biodiesel por ano, está estrategicamente localizada no Parque de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, permitindo a exportação de biodiesel com baixos custos logísticos, através de um oleoduto que liga o parque ao cais. Esta unidade produziu 23,7 mil toneladas de biodiesel em Para além do mercado doméstico, a Prio rmou um contrato com a FCL-Biofuels UK, que garante a exportação de 4 mil toneladas de biodiesel por mês para o mercado britânico, o que representa quase metade da capacidade produtiva desta unidade. Os Proveitos deste segmento (vendas de biodiesel e de glicerina) ascenderam a 41,3 milhões de euros, o que representa um proveito médio de cerca de 980 euros por tonelada vendida. No seu conjunto, os investimentos realizados em 2007 nesta divisão ascenderam a 27 milhões de euros, sobretudo na conclusão da construção das duas unidades de biodiesel. PRIO ADVANCED FUELS Esta divisão, que corresponde à actividade de distribuição de combustíveis em Portugal, foi responsável por um volume de negócios de cerca de 94 milhões de euros em Na primeira metade do ano, o grosso das vendas provieram do fornecimento de combustíveis a clientes grossistas. Na segunda metade do ano, iniciaram-se as vendas através da rede de postos de abastecimento da marca Prio, sendo o primeiro sido inaugurado em Agosto de 2007 em Oliveira de Frades, e, fruto do acordo alcançado com o Grupo Jerónimo Martins, vendas nos postos de abastecimento situados junto às lojas das insígnias Feira Nova e Pingo Doce. Terminámos o ano com 3 postos de combustível em operação detidos pela Prio AF e 7 postos fruto da parceria com a Jerónimo Martins. Nesta divisão, foram investidos cerca de 39 milhões de euros, nomeadamente na unidade de tancagem e enchimento em Aveiro e na rede de postos de combustível. RESULTADOS CONSOLIDADOS Em 2007, a área de negócios do biodiesel, obteve Proveitos Operacionais consolidados de 122 milhões de euros. Esta área de negócios gerou 236 mil euros de Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), face a -1,3 milhões em Para esta melhoria da margem operacional contribuiu o início da actividade de produção de biodiesel e as receitas mais signi cativas na actividade agrícola. No sentido contrário, este valor não correspondeu às nossas expectativas, uma vez que a margem obtida na produção do biodiesel foi negativamente afectada pelo crescimento substancial do preço das matérias-primas (óleo vegetal, em particular de colza e de soja), cuja variação em 2007 foi superior à variação do preço do diesel de origem fóssil, provocando um deterioração de margens na Prio Biocombustíveis. No entanto, através de operações de cobertura foi possível minimizar este impacto. O Cash- ow ascendeu a -4,2 milhões de euros devido, essencialmente aos encargos nanceiros associados às operações de crédito contratadas para nanciar parte do nosso investimento em 2007.

38 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 No nal do ano, a dívida líquida da área de negócios Agricultura & Biocombustíveis ascendia a 103 milhões de euros. 40 Em milhões de euros 4.6 AS PESSOAS Recursos Humanos Martifer Portugal Desde sempre que o Grupo Martifer tem nos seus colaboradores um dos seus activos mais importantes, pois são eles que mais contribuem para a diferenciação e para o sucesso organizacional. O capital humano constitui importância vital para gerar vantagens competitivas numa arena cada vez mais turbulenta. É das pessoas que nasce a inovação, a criatividade, a capacidade realizadora, e é através delas que se constrói um futuro com sucesso. Porque as empresas do grupo acreditam que a melhoria contínua só se consegue através de programas e cazes de formação, é política do grupo apostar em formação adequada e de qualidade quer ao nível interno, quer ao nível externo.

39 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO A procura da satisfação e motivação plenas dos colaboradores é uma constante, pois só através do reconhecimento das verdadeiras necessidades e expectativas destes é que se poderão tomar medidas concretas. O ano 2006 ca marcado como o ano do reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos. Assente numa política de Recursos Humanos sustentada na equidade e nas boas práticas, a Martifer foi reconhecida como um Great Place to Work, tendo sido classi cada no grupo das 10 melhores empresas para trabalhar em Portugal, distinção atribuída pelo Great Places to Work Institute. Em 2007 voltamos a estar referenciados. O Grupo Martifer considera que o alinhamento e a focalização de todas as pessoas na organização é fundamental para a concretização dos objectivos estratégicos, de forma a compreenderem a estratégia e a visão das empresas. O facto das pessoas se fazerem ouvir na organização faz com que todas estejam envolvidas e empenhadas no alcance e superação dos objectivos de nidos. A formação no Grupo Martifer continua a ser uma prioridade, pois só se conseguem elevados níveis de desempenho se os colaboradores tiverem quali cação, competências e capacidades adequadas. O Grupo continuou a mobilizar todos os seus colaboradores dando-lhes formação interna e externa aos mais diversos níveis. Em 2007 foram dadas em termos médios, 41,6 horas de formação por colaborador. 41 Uma informação importante de realçar é o facto do Grupo, não registar quaisquer tipo de problemas laborais, facto que se assinala com muito agrado, encontrando-se todos os salários e encargos sociais devidamente regularizados. 4.7 RESULTADO DO EXERCÍCIO Conforme consta do Balanço e Demonstração dos Resultados, o Resultado Líquido consolidado ascende a euros. 4.8 GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS A política de gestão dos riscos nanceiros levada a cabo pelo Grupo Martifer está alicerçada no pressuposto da continuidade das suas operações e na maximização do retorno para todos os seus stakeholders através da optimização da sua estrutura de capitais. A estrutura de capital do grupo é composta de capitais alheios, que englobam o endividamento, a caixa e seus equivalentes e ainda o capital próprio atribuível ao Grupo, desagregado em capital emitido, reservas e resultados retidos. A incerteza, característica dominante dos mercados nanceiros, comporta em si uma variedade de riscos, aos quais as actividades do Grupo Martifer se encontram expostas, designadamente, risco de preço, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito. a) Risco de preço de matérias-primas i. Construção metálica e equipamentos para a energia As alterações do preço do aço e do alumínio têm um impacto signi cativo nos resultados operacionais do Grupo, uma vez que são matérias-primas sujeitas a problemas de escassez e a oscilações de preço repentinas.

40 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 O Grupo Martifer tem procurado mitigar este risco através de três formas distintas: i) celebração de contratos com fornecedores de matérias-primas nas datas de formalização de contratos para projectos de grande dimensão; ii) realização de armazenamento de algumas quantidades destas matérias-primas quando existe expectativa de subida de preço; e iii) repercussão do aumento do preço da matéria-prima no cliente nal. 42 ii. Biocombustíveis Tendo presente que os preços de referência mundiais das sementes oleaginosas são afectados, nomeadamente, pela oferta e procura internacionais desta matéria-prima para diversas indústrias, desde a produção de biodiesel aos óleos alimentares e rações para animais, pela ocorrência de anos agrícolas de carácter excepcional e por diferenças cambiais, conclui-se que estamos perante uma matéria-prima caracterizada por uma enorme volatilidade de preço. Com o objectivo de reduzir este risco de oscilação do preço das sementes oleaginosas, o Grupo tem investimentos previstos na produção agrícola deste tipo de sementes, tendo estabelecido como objectivo atingir a médio prazo uma capacidade de auto-satisfação para as suas unidades de produção de biodiesel de 25%. Paralelamente, e sempre que possível e aconselhável, recorre a instrumentos derivados de cobertura, designadamente a contratos de futuros para xação do preço do óleo vegetal, em particular de colza e de soja. O Grupo procura, ainda, mitigar este risco estando presente em toda a cadeia de valor, desde a agricultura à distribuição de combustíveis passando pela extracção de óleos, sua logística e trading e pela produção de biodiesel. Desta forma, procura-se minimizar a dependência de terceiros ao longo de todo o processo. Adicionalmente, a criação de uma unidade de trading e de capacidade de armazenamento, permite uma gestão integrada das matérias-primas, uma maior exibilidade na negociação das condições da sua aquisição e a redução do risco de haver falhas no seu abastecimento. Além disso, existem países com exigências legais na área de negócio do biodiesel obrigando à sua utilização, o que possibilita a criação de um mercado garantido por imposição legal, tornando-se mais fácil repercutir o custo das matérias-primas no preço nal. b) Risco de taxa de câmbio As actividades do Grupo estão expostas a variações das taxas de câmbio do Euro face a outras moedas, nomeadamente ao dólar norte-americano. Os preços do aço, do alumínio, do crude e das sementes oleaginosas são geralmente expressos ou indexados ao dólar, o que pode ter um impacto signi cativo na actividade do Grupo. Acresce que, tendo em consideração os diversos países onde o Grupo desenvolve a sua actividade, a sua exposição ao risco de taxa de câmbio decorre do facto das suas subsidiárias localizadas fora da zona Euro, designadamente, Polónia, Eslováquia, Roménia, República Checa, Suécia, Ucrânia, Angola, Brasil, Austrália, Estados Unidos da América e Moçambique, relatarem em moeda diferente do Euro, sendo imaterial o risco associado à actividade operacional. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do Grupo a utuações cambiais. Neste contexto, e sempre que possível, o Grupo procura realizar coberturas naturais dos valores em risco, compensando montantes a pagar e a receber expressos na mesma moeda. O montante de activos e passivos (em Euro) do Grupo registados em moeda diferente do Euro, materialmente relevantes, pode ser resumido como se segue:

41 04 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Os eventuais impactos gerados nas demonstrações nanceiras do Grupo pela transposição das demonstrações nanceiras das suas subsidiárias que relatam em moeda diferente do Euro, caso ocorresse uma variação de 1% nas taxas de câmbio acima referidas, pode ser resumido como se segue: c) Risco de taxa de juro 43 O Grupo recorre a instrumentos nanceiros derivados de taxa de juro no sentido de gerir a sua exposição a alterações nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de nanciamento. O objectivo do Grupo ao seguir esta política de gestão de risco de taxa de juro é reduzir a volatilidade dos custos nanceiros associados ao seu endividamento bancário, e reduzir a exposição às taxas de juro variáveis, designadamente através da contratação de swaps. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos swaps de taxa de juro contratados, são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contraídos, pelo que con guram relações perfeitas de cobertura. d) Risco de liquidez Teoricamente, a estrutura nanceira de uma empresa está equilibrada quando o grau de liquidez das aplicações iguala o grau de exigibilidade das origens. Consequentemente, não se deve nanciar a aquisição de activos xos com um nanciamento reembolsável a curto prazo, bem como a aquisição de bens e serviços destinados a ser incorporados no processo de produção, deve ser feita preferencialmente com recurso a nanciamentos de curto prazo. A política de gestão de risco de liquidez levada a cabo pelo Grupo procura: i) garantir o acesso permanente e da forma mais e ciente a fundos su cientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento; ii) minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; iii) garantir que o Grupo maximiza o valor e/ou minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo. Levada à prática, esta política procurará fazer coincidir a maturidade das aplicações a realizar com os pagamentos previstos, incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão (por exemplo, para fazer face a liquidações urgentes não programadas). e) Risco de crédito O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afectem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes do Grupo Martifer para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados do Grupo. Cientes desta realidade, o Grupo procura avaliar o risco de crédito de todos os seus clientes como racional para o estabelecimento do crédito a conceder, sendo objectivo último assegurar a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos. Com este objectivo, o Grupo recorre a agências de avaliação de crédito e efectua regularmente controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, procedimentos essenciais para gerir a actividade creditícia e minimizar a ocorrência de incobráveis.

42 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DAS CONTAS A Martifer Energy Systems adquire uma participação de 96,8% da Navalria, uma empresa de reparação naval situada em Aveiro, para o desenvolvimento dos equipamentos da energia das ondas A Solar Parks, uma subsidiária da Martifer Solar, que pertence à área de negócios dos Equipamentos para Energia, assina um contrato em Espanha para o fornecimento chave-na-mão de um parque solar fotovoltaico, com 8,7MWp de capacidade instalada, no valor de 58,7 milhões de euros NOTAS FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS Nos termos do artigo 245º, número 1, alínea c) Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante deste relatório e contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação nanceira e dos resultados da Martifer, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que este relatório de gestão expõe elmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Martifer, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Gostaríamos, uma vez mais, de manifestar o nosso profundo agradecimento a todos os que permitiram a obtenção dos resultados aqui apresentados. Este é um relatório especial, já que, pela primeira vez, é dirigido a um conjunto muito alargado de accionistas que, desde o pequeno aforrador (através da subscrição de acções na Oferta Pública de Subscrição) ao accionista institucional (no aumento de capital a eles dirigido), contribuíram para que a Martifer pudesse alcançar a dimensão que tem actualmente e prosseguir o seu plano de crescimento futuro. Uma palavra de agradecimento e reconhecimento muito especial aos colaboradores do Grupo, que através do seu esforço diário e do seu empenho e dedicação, tornaram possível ao Grupo Martifer ser hoje reconhecido pelo seu sucesso nos mercados onde opera. Não podemos deixar de agradecer igualmente a todos os Clientes, Fornecedores, Instituições Financeiras e outros parceiros de negócio, pela con ança depositada ao longo dos últimos 18 anos nesta Empresa. Oliveira de Frades, 28 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração Martifer SGPS SA

43 05 GOVERNO SOCIETÁRIO 05 GOVERNO SOCIETÁRIO 5.1 DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO A estrutura e o governo da sociedade regem-se pelo Código das Sociedades Comerciais, pelo Regulamento da CMVM n.º 7/2001 e pelas Recomendações da CMVM. 45 A Martifer já adoptou a generalidade das recomendações da CMVM sobre o governo das sociedades; exceptuam-se, porém, alguns pontos que ainda não foram adoptados na íntegra: 1. Não se encontra adoptada a Recomendação 2, na medida em que os Estatutos da Sociedade apenas autorizam o voto por correspondência na eleição de órgãos sociais e alteração do contrato de sociedade, e não nas restantes matérias submetidas a deliberação da Assembleia Geral. 2. Não se encontra adoptada a Recomendação 4, na medida em que, em Acordo Parassocial celebrado entre accionistas em 28 de Maio de 2007, foi regulado o exercício concertado dos seus direitos de voto em Assembleia Geral. 3. Não se encontra adoptada a Recomendação 6: nenhum membro do Conselho de Administração pode ser considerado administrador independente nos termos e para os efeitos do Regulamento da CMVM n.º 7/2001. Entenderam os accionistas da Martifer que as competências de acompanhamento e scalização da gestão societária, com as quais se pretende garantir os interesses dos investidores, credores e trabalhadores e a adequada prevenção e gestão de con itos de interesses entre aqueles, caram asseguradas pelos membros independentes do Conselho Fiscal, que participaram nas decisões colegiais deste órgão, nomeadamente nas relativas à scalização da independência do mesmo, nos termos do artigo 420.º, 2 do CSC, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto- Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março. Contudo, a partir da próxima Assembleia Geral esta recomendação passará a ser seguida na íntegra. 4. Não se encontra adoptada integralmente a Recomendação 8: o relatório de gestão apresenta apenas a remuneração global dos membros do Conselho de Administração, por se entender que a violação da privacidade dos Administradores em nada contribuiria para a avaliação do respectivo desempenho por parte dos accionistas. 5. Não se encontra adoptada a Recomendação 8A, pois não foi submetida à Assembleia Geral de Accionistas a política de remunerações dos órgãos sociais. Esta recomendação deverá ser seguida a partir da próxima Assembleia Geral Anual. 6. Apesar de não cumprir a Recomendação 10A, a sociedade tem em curso processos de formalização da política de comunicação interna de irregularidades.

44 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 46 Enquanto sociedade gestora de participações sociais, a sociedade não apresentava, até 31 de Dezembro de 2007, uma estrutura de repartição de competências susceptível de descrição sob a forma de organigramas ou mapas funcionais. Encontra-se em fase nal de estudo a implementação de um novo modelo de corporate governance, no âmbito do qual serão descritas todas as regras de funcionamento dos diversos órgãos societários, prevista a existência de comissões especí cas e formalizado o sistema de controlo de risco implementado na sociedade. A Martifer foi admitida à negociação na Euronext Lisbon no dia 27 de Junho de As 100 milhões de acções ordinárias da Martifer SGPS SA, que compõem a totalidade do seu capital social, encontram-se admitidas sob o símbolo MAR PL. Em 31 de Dezembro, a cotação de fecho foi de 8,15 euros por acção, o que representa uma valorização da Martifer em euros. Evolução da cotação e volumes negociados

45 Informação Privilegiada divulgada em GOVERNO SOCIETÁRIO 47 Nos últimos três anos não foram distribuídos quaisquer dividendos aos accionistas. Durante o exercício de 2007 não foi adoptado nem esteve em vigor nenhum plano de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções da sociedade. Não foram efectuados negócios nem outras operações entre a sociedade e os membros dos órgãos de administração e scalização, titulares de participações quali cadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, excepto os negócios que, fazendo parte da actividade corrente, foram realizados em condições normais de mercado. A Martifer dispõe de um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual pretende garantir ao mercado e aos investidores a divulgação de informação sobre o Grupo Martifer de forma continuada, oportuna e equilibrada.

46 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Procura-se desta forma assegurar a divulgação da informação relevante para a formação do preço das acções da Martifer. A nível orgânico, o Gabinete de Apoio ao Investidor reporta directamente à Comissão Executiva do Conselho de Administração da Martifer. As principais funções do Gabinete de Apoio ao Investidor são, entre outras: - Assegurar, junto das autoridades e do mercado, o cumprimento das obrigações legais e regulamentares de reporte que impendem sobre a Martifer SGPS, SA. Salienta-se a difusão da informação enquadrável na moldura de divulgação de informação privilegiada, a prestação de informação trimestral sobre a actividade e os resultados do Grupo e a preparação dos relatórios e contas anuais e semestrais; 48 - Dar resposta às solicitações dos investidores (institucionais e particulares), analistas nanceiros e demais agentes; - Apoiar e assessorar a Comissão Executiva da Martifer em aspectos relacionados com o estatuto de sociedade aberta, designadamente, o acompanhamento da evolução das acções da Martifer no mercado, nas suas múltiplas vertentes, o apoio nos contactos directos que a Comissão Executiva regularmente realiza com analistas nanceiros e investidores institucionais (nacionais e estrangeiros), no âmbito de conferências, reuniões e road-shows. O Gabinete de Apoio ao Investidor disponibiliza toda a informação obrigatória, designadamente a elencada no artigo 4.º do Regulamento da CMVM n.º 1/2007 e no Regulamento da CMVM n.º 4/2004. O Gabinete de Apoio ao Investidor está disponível na sede da sociedade, bem como através dos seguintes meios de comunicação: investor.relations@martifer.pt Telefone: Fax: Site na Internet: Nos termos e para os efeitos do n.º 6 do artigo 205º do Cód. VM e do artigo 24º do Regulamento da CMVM nº 3/2006, foi designado, pelo Conselho de Administração, como representante da Martifer para as relações com o mercado o Administrador Jorge Alberto Marques Martins. A remuneração dos membros dos órgãos sociais da Martifer são xadas por uma Comissão de Fixação de Vencimentos. Relativamente aos membros do Conselho de Administração, a Comissão determina uma verba para a remuneração base e atribui, quando for o caso, uma verba a título de remuneração variável em função de objectivos pré-determinados. A Comissão de Fixação de Vencimentos da Martifer é actualmente composta pelos seguintes membros: - António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota - Maria Teresa Queirós Vasconcelos da Mota Neves da Costa - António Marques Martins O membro António Marques Martins é parente, no segundo grau da linha colateral, dos Administradores Carlos Manuel Marques Martins e Jorge Alberto Marques Martins.

47 05 GOVERNO SOCIETÁRIO MONTANTE DE REMUNERAÇÃO ANUAL PAGA AO AUDITOR EXTERNO No ano de 2007 foram pagas ao auditor externo as remunerações constantes da tabela que segue: EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO E REPRESENTAÇÃO DE ACCIONISTAS Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída pelos accionistas com direito de voto possuidores de acções que, desde, pelo menos, o quinto dia anterior à data agendada para a realização da assembleia, tenham averbadas em seu nome em conta de valores mobiliários escriturais aberta junto de intermediário nanceiro, se forem acções escriturais ou tenham averbadas em seu nome nos registos da sociedade ou depositadas junto desta ou de entidade legalmente autorizada para o efeito, se forem tituladas. O registo em conta de valores mobiliários escriturais e o depósito supra mencionados referidos no parágrafo antecedente, quando não hajam sido feitos na própria sociedade, terão de ser comprovados mediante certi cado emitido pela entidade em que foram efectuados e que dê entrada na sociedade até, pelo menos, três dias antes da data xada para a reunião da Assembleia Geral. Os accionistas titulares de menos de cem acções da Martifer apenas poderão intervir e participar na Assembleia Geral caso se agrupem com vista a atingir o número mínimo de acções, fazendo-se então representar por um deles. Por outro lado, os titulares de obrigações ou de acções preferenciais sem voto não podem participar nem estar presentes na Assembleia Geral. As assembleias gerais não poderão realizar-se por meios telemáticos. A cada grupo de cem acções corresponde um voto. As votações serão feitas pelo modo designado pelo Presidente da Mesa da Assembleia-Geral. É permitido o voto por correspondência, relativamente à alteração do contrato de sociedade e à eleição dos membros dos órgãos sociais. O modelo para o exercício do direito de voto por correspondência é disponibilizado no site da sociedade ( sendo igualmente disponibilizado pelo correio aos accionistas que o solicitem. Serão considerados válidos os votos por correspondência recebidos na sede da sociedade com, pelo menos, três dias de antecedência em relação à data de realização da Assembleia Geral.

48 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS REGRAS SOCIETÁRIAS CÓDIGO DE CONDUTA OU REGULAMENTOS INTERNOS Os novos titulares dos órgãos sociais que venham a ser eleitos na assembleia geral anual de 2008 deverão proceder à aprovação dos regulamentos internos dos órgãos respectivos, até ao nal do exercício, os quais serão disponibilizados no site da sociedade, em 50 MEDIDAS SUSCEPTÍVEIS DE INTERFERIR COM OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO Não vigoram na sociedade quaisquer medidas estatutárias destinadas a interferir no êxito de eventuais ofertas públicas de aquisição. 5.5 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da sociedade é composto pelos seguintes elementos, eleitos para o quadriénio em curso : - Presidente: Carlos Manuel Marques Martins - Vice-Presidente: Jorge Alberto Marques Martins - Vogais: António Manuel Serrano Pontes - Eduardo Jorge de Almeida Rocha - António Jorge Campos de Almeida Carlos Manuel Marques Martins a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Presidente do Conselho de Administração: Martifer Construções Metalomecânicas, S.A. Martifer Metallic Constructions, SGPS, S.A. EVIVA, SGPS, S.A. EVIVA ENERGY, S.A. MONDEFIN COMBUSTÍVEIS, S.A. MARTIFER Gestão de Investimentos, S.A. PRIO SGPS, S.A. PRIO Biocombustíveis, S.A. PRIO - Advanced Fuels, S.A. PRIO Gestão Trading e Logística, S.A. NAGATEL VISEU Promoção Imobiliária, S.A. Martifer Energy Systems - SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II - SGPS, S.A.

49 05 GOVERNO SOCIETÁRIO Cargo de Vogal do Conselho de Administração: Martifer Inovação e Gestão, S.A. Martifer II Inox, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. Power Blades, S.A. Cargo de Gerente: Promoquatro Investimentos Imobiliários, Lda. b) Cargos noutras sociedades Cargo de Presidente do Conselho de Administração MTO - SGPS, S.A. URIBA - SGPS, S.A. GLOBAL SHOPPING, S.A. PROMODOIS Investimentos Imobiliários, SA PROMOVINTE Investimentos Imobiliários, SA 51 Cargo de Vogal do Conselho de Administração FERREIROS & ALMEIDA, S.A. Cargo de Gerente Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. Promodoze Investimentos imobiliários, Lda. Jorge Alberto Marques Martins a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Presidente do Conselho de Administração VENTINVESTE Indústria, SGPS, S.A. MARTIFER ENERGIA Equipamentos para Energia, S.A. REBLADES, S.A. WPT Wind Power Transmission, S.A. VENTIPOWER, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. Martifer Alumínios, S.A. MARTIFER WOOD PELLETS, S.A. MARTIFER Solar, S.A. MARTIFER ENERQ, S.A. MARTIFER Inovação e Gestão, S.A. MTAL SGPS, S.A. Power Blades, S.A.

50 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS Cargo de Vogal do Conselho de Administração Martifer Metallic Constructions, SGPS, S.A. EVIVA, SGPS, S.A. EVIVA ENERGY, S.A. GEBOX, S.A. NAGATEL VISEU Promoção Imobiliária, S.A. MONDEFIN COMBUSTÍVEIS, S.A. Martifer Energy Systems - SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II - SGPS, S.A. Martifer II Inox, S.A. MARTIFER Gestão de Investimentos, S.A. PRIO SGPS, S.A. Cargo de Gerente: Promoquatro Investimentos Imobiliários, Lda. b) Cargos noutras sociedades Cargo de Vogal do Conselho de Administração GLOBAL SHOPPING, S.A. MTO SGPS, S.A. URIBA - S.G.P.S., S.A. Ferreiros & Almeida Gestão e Comércio de Bens Imóveis, S.A. Promodois Investimentos Imobiliários, S.A. Promovinte Investimentos Imobiliários, S.A. Cargo de Gerente: Promodoze Investimentos Imobiliários, Lda. Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. A Púcara, Lda. António Manuel Serrano Pontes a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Vogal do Conselho de Administração: Martifer Energy Systems - SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II - SGPS, S.A. VENTINVESTE Indústria, SGPS, S.A. GEBOX, S.A. Martifer Energia Equipamentos para Energia, S.A. REBLADES, S.A. VENTIPOWER, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. MARTIFER WOOD PELLETS, S.A. Power Blades, S.A.

51 05 GOVERNO SOCIETÁRIO b) Cargos noutras sociedades Não exerce qualquer cargo em sociedades não pertencentes ao Grupo Martifer António Jorge Campos de Almeida a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Não exerce cargos em nenhuma outra sociedade do Grupo Martifer b) Cargos noutras sociedades 53 Cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração Mota Engil SGPS, SA Cargo de Vogal do Conselho de Administração AENOR Auto-Estradas do Norte, S.A. Lusoscut Auto Estradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. Lusoscut Auto Estradas da Costa de Prata, S.A. Lusoscut Auto Estradas do Grande Porto, S.A. Lusolisboa Auto-Estradas da Grande Lisboa, S.A. MTS Metro, Transportes do Sul, S.A. Operanor Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut GP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut BLA Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora GL Operação e Manutenção de Auto-Estradas, S.A. Eduardo Jorge de Almeida Rocha a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Não exerce cargos em nenhuma outra sociedade do Grupo Martifer b) Cargos noutras sociedades Cargo de Presidente do Conselho Geral Vortal Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, SA, em representação da Mota-Engil, SGPS, S.A. Cargo de Administrador das seguintes sociedades: Algosi Gestão de Participações Sociais, SGPS, S.A. Vallis, SGPS, S.A.

52 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Cargo de Gerente Único Bilimora Trading Internacional, Lda. RHO Trading Internacional, Lda. Carlos Manuel Marques Martins é Presidente do Conselho de Administração da Martifer desde a sua constituição em 2004 e um dos sócios fundadores do Grupo Martifer em 1990, tendo iniciado a sua actividade pro ssional em 1987 na Empresa Carvalho & Nogueira, Lda, como Director de produção no sector do ferro. É licenciado em Engenharia Mecânica pela FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). No nal do exercício era detentor directo de acções da Martifer. 54 Jorge Alberto Marques Martins é membro do Conselho de Administração da Martifer desde a sua constituição em 2004, e um dos sócios fundadores do Grupo Martifer em 1990, tendo iniciado a sua actividade pro ssional em 1987 na SOCAPOR Sociedade de Cargas Portuárias (Douro e Leixões), Lda como adjunto do Director Financeiro. É licenciado em Economia pela FEP (Faculdade de Economia do Porto) e possui um MBA da UCP (Universidade Católica Portuguesa). No nal do exercício era detentor directo de acções da Martifer. António Manuel Serrano Pontes é membro do Conselho de Administração da Martifer SGPS, S.A. desde a sua constituição em Antes de iniciar a sua colaboração com o Grupo Martifer em 1993, desempenhou funções na Somit Central de Cogeração ( ), na Empresa Jean Demoustier ( ) e nos Estaleiros Navais do Mondego ( ). Tem o Bacharelato em Engenharia Mecânica pelo ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra). No nal do exercício era detentor directo de acções da Martifer. António Jorge Campos Almeida é membro do Conselho de Administração da Martifer desde Março de Desempenha cargos sociais em empresas do Grupo Mota-Engil (previamente enumeradas) desde Anteriormente, exerceu funções de Director Geral da Soares da Costa, S.A. ( ), foi director de Projecto da Engil, SA ( ), desenvolveu actividades de projectista de estruturas (até 1976) e colaborou com o LNEC (até 1974). É licenciado em Engenharia Civil pela FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). No nal do exercício era detentor directo de acções da Martifer. Eduardo Jorge de Almeida Rocha é membro do Conselho de Administração da Martifer SGPS, S.A. desde a sua constituição em Desde 2000 que desempenha funções de administração em empresas do Grupo Mota-Engil. É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, com Pós-Graduação em Gestão Financeira Internacional na Faculdade de Economia do Porto. No nal do exercício era detentor directo de acções da Martifer. O Conselho de Administração reúne com frequência mensal, para apreciação das matérias relativas aos negócios das sociedades do Grupo Martifer, sendo que uma componente signi cativa das reuniões se destina especi camente à análise do Relatório de Gestão do Grupo, relativo ao mês anterior. Durante o ano de 2007 o Conselho de Administração reuniu doze vezes. Em termos executivos, a actividade da sociedade encontra-se distribuída em pelouros distribuídos pelos membros do Conselho de Administração. Uma parte da remuneração dos titulares do órgão de administração poderá estar directamente dependente dos resultados da sociedade. Em 2007, não foi proposta pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral a remuneração através de distribuição de parte do resultado líquido de 2006 (o qual ascendeu a ,64). No exercício de 2007 a remuneração auferida pelo conjunto dos membros do órgão de administração foi de ,48, sendo ,16 a título de remuneração xa, ,00 a título de remuneração variável, ,32 a título de despesas de representação e ajudas de custo e ,00 a título de complementos de reforma.

53 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL * 55 * A informação apresentada neste capítulo não foi objecto de procedimentos de auditoria.

54 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ÂMBITO Foi em 2006 que, pela 1ª vez, dedicámos um capítulo ao tema «Sustentabilidade e Responsabilidade Social», o que marcou o início de um processo de relato sistemático de algumas práticas que já existiam no Grupo. Este ano, procuramos seguir as mesmas linhas de orientação, e aprofundamos este tema, tendo em conta as iniciativas subjacentes aos princípios e compromissos assumidos pelo Grupo em VISÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A Martifer, assume o dever de partilhar com a comunidade onde está inserida e com todos aqueles que interagem com o Grupo, os principais acontecimentos e acções que caracterizaram o ano de 2007, nomeadamente o seu empenho nas vertentes económicas, ambientais e sociais. Como elemento activo nos mercados em que opera, o Grupo tem a convicção de assumir integralmente com rigor e transparência, o papel de promotor de um desenvolvimento sustentável. 6.3 RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS Ao longo dos anos, no desempenho da sua actividade, a Martifer tem vindo a diversi car as suas acções. O Grupo Martifer mostra que está atento às aspirações das partes interessadas, incorporando-as nas actividades quotidianas. O Grupo acredita que o que diferencia as empresas na sua capacidade para competir não é serem grandes ou pequenas, mas estarem ou não integradas em redes de relações. Assumem assim importância fundamental, os relacionamentos que são estabelecidos e a cooperação que se consegue desenvolver com as diferentes partes interessadas no Grupo Martifer. As diferentes partes interessadas têm relativamente à Martifer um conjunto de expectativas e necessidades que assumem um papel fundamental enquanto inputs no âmbito da política de melhoria contínua. De primordial importância é a estruturação de vias de comunicação privilegiadas para cada uma das partes que permitam avaliar expectativas, auscultar interesses especí cos e, paralelamente responder a necessidades, divulgar a cultura e as actividades desenvolvidas.

55 6.4 GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL O Grupo Martifer apresenta, desde sempre, uma estratégia orientada para a satisfação dos clientes e a plena consciência de que apenas com qualidade e com a adequada motivação dos seus Colaboradores poderia consegui-lo. Alicerçado na sua política e valores e na satisfação dos Clientes e Colaboradores, o Grupo entende como imperativa a implementação de sistemas de gestão qualidade, segurança e ambiente, capazes de acompanhar a evolução da empresa e estender o seu âmbito às várias empresas do Grupo. 57 No quadro que se segue, apresentamos o leque de empresas do Grupo que já se encontram certi cadas, sendo que o Sistema de Gestão Integrado se encontra em implementação junto de outras mais recentes, nomeadamente, a Prio Biocombustíveis, a Prio Advanced Fuels, a Gebox e a Repower Portugal, estando prevista a sua certi cação para o ano de Os resultados obtidos com o Sistema de Gestão Integrado implementado são reconhecidos, quer interna, quer externamente, através dos nossos Colaboradores e Clientes. A motivação dos Colaboradores, o aumento da produtividade, a diminuição dos custos de falhas e dos índices de sinistralidade, a redução dos custos inerentes ao consumo de recursos e a prevenção e redução da poluição, são resultados visíveis da implementação deste sistema. No ano de 2007, o grande objectivo da gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, foi a consolidação do sistema já certi cado e a implementação do mesmo nas empresas mais jovens do Grupo. Nos casos da Prio Biocombustíveis (Portugal e Roménia), Prio Advanced Fuels, Gebox e Repower Portugal, tirámos partido das sinergias do Grupo, estando previstas auditorias para a certi cação no decorrer de 2008 e Em 2007, iniciou-se ainda a integração, no seu sistema de gestão, da componente de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), processo que já tinha sido levado a cabo na Martifer Energia, que obteve o certi cado nº1 da Associação Portuguesa para a Certi cação (APCER), segundo o referencial normativo NP 4457:2007. O objectivo foi sistematizar as suas práticas neste domínio, no sentido de aumentar a e cácia do seu desempenho inovador, com enfoque especial nas energias renováveis, tendo por base alguns dos seus valores fundamentais, como o respeito pelo meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

56 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS SEGURANÇA NO TRABALHO 58 A loso a adoptada para a implementação dos aspectos relacionados com o Sistema de Segurança no Trabalho (SST), baseia-se no envolvimento e responsabilização de todos os colaboradores aos vários níveis hierárquicos da organização. A Martifer acredita que as pessoas fazem a diferença nas organizações. Desta feita, procura assegurar-lhes as melhores condições de trabalho e muni-los das competências necessárias, para que possam desempenhar as suas funções da forma mais correcta e segura. No entanto, e tendo a plena consciência de que as competências e condições, não são su cientes para evitar os acidentes de trabalho, já que a componente comportamental dos próprios colaboradores, é também ela fundamental, o Grupo Martifer premeia os seus colaboradores com comportamentos seguros, de acordo com o Regulamento de Segurança implementado. Insere-se este Regulamento no grande objectivo contínuo do Grupo, baseado na loso a dos 3C S: Dar Competências Saber Saber; Criar Condições Saber Fazer; Exigir Comportamentos Saber Estar. O quadro que se segue, evidencia o esforço do Grupo, no sentido de promover o comportamento seguro entre os seus Colaboradores. Relativamente aos índices de sinistralidade, podemos veri car, no quadro abaixo, a evolução dos índices de 2006 para 2007, nas empresas do Grupo Martifer em actividade durante todo o ano de 2007 e com forte componente industrial.

57 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL De uma forma geral, veri ca-se uma diminuição dos índices globais apresentados. Podemos veri car através da análise do quadro anterior, que de uma forma geral se veri ca uma diminuição da ocorrência de acidentes nas empresas do grupo Martifer, resultado das diversas acções de formação/sensibilização, assim como, da análise dos acidentes ocorridos, com a de nição de acções correctivas. As acções correctivas, desenvolvidas a partir da análise efectuada aos acidentes, têm como objectivo a diminuição da probabilidade de um determinado acidente, com a mesma causa, possa ocorrer e no caso de ele ocorrer, diminuir as consequências que dele resultam. Os grandes objectivos do ano de 2007, no que diz respeito à Saúde, Higiene e Segurança no trabalho, assentam na de nição de regras e procedimentos para a veri cação de quadros eléctricos e acessórios de elevação e suporte, estando prevista a sua implementação para o ano de No dia 20 de Julho de 2007, decorreu a 1ª Reunião da Comissão de Prevenção e Segurança, onde se reuniram as Administrações, juntamente com os Representantes de Trabalhadores eleitos, Directores, Técnicos de Segurança e Direcção de Qualidade, Segurança e Ambiente, das várias empresas do Grupo Martifer, para a análise dos aspectos mais relevantes das condições de segurança, onde a partilha de experiências e metodologias, revelou a preocupação da organização na melhoria das condições de trabalho dos colaboradores DESEMPENHO AMBIENTAL No âmbito do seu Sistema de Gestão Ambiental, a Martifer, identi ca de forma periódica, os aspectos ambientais e avalia os seus impactos associados, de nindo e implementado um Plano de Gestão Ambiental, que visa a mitigação dos mesmos nas suas actividades, produtos e serviços, nomeadamente aqueles que a organização entende como tendo um impacto signi cativo no ambiente. Entende ainda que a in uência de todos aqueles que de alguma forma colaboram com o Grupo, quer sejam, Clientes, Fornecedores ou Subcontratados, assumem um papel de relevância neste âmbito. Foi neste sentido que, no decorrer de 2007, iniciou uma campanha de sensibilização para com as entidades referidas, sublinhando a preferência do Grupo em trabalhar com empresas preocupadas e empenhadas na adopção de boas práticas ambientais. O controlo da poluição, a gestão ambiental e a promoção da e ciência energética são preocupações diárias da Martifer, que se re ectem nos investimentos signi cativos na área ambiental. No que diz respeito à produção de resíduos, a Martifer assume o compromisso de melhoria em duas vertentes: na redução da sua produção, tanto quanto possível, e na separação dos mesmos, com o objectivo de aumentar a quantidade de resíduos para reciclagem e reduzir a quantidade para eliminação em aterros. Eliminação Valorização O grá co mostra-nos a percentagem de resíduos valorizados e eliminados no decorrer do ano de 2007, revelando uma signi cativa melhoria em relação ao ano de 2006, onde apenas aproximadamente 60% dos resíduos produzidos, haviam sido valorizados.

58 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 No que diz respeito aos consumos energéticos, o ano de 2007, ca marcado pela realização de uma auditoria energética no edifício da Martifer Construções Metalomecânicas, SA, em Oliveira de Frades com o objectivo de encontrar soluções para aumentar a e ciência energética do mesmo. Esta auditoria, prende-se com o facto da instalação, ser a que apresenta índices de consumos superiores no Grupo, sendo que as boas práticas e soluções a implementar, serão estendidas ás restantes instalações do grupo. O grá co que se segue, representa as metas (em kilogramas por equivalente de petróleo) para a redução dos consumos energéticos, nas instalações da Martifer Construções Metalomecânicas, SA, em Oliveira de Frades. 60 As principais acções com implementação prevista para o ano de 2008, são: Substituição de balastros convencionais por balastros electrónicos; Melhorar a e ciência das redes de distribuição de ar comprimido; Utilização de motores de alta e ciência (EFF1); Formação e sensibilização. No ano de 2007, foi iniciado o processo de gestão do consumo de solventes orgânicos, com a elaboração de Planos de Gestão de Solventes, para as empresas do Grupo em que este consumo é relevante. No ano de 2008, inicia-se a implementação destes planos, cujo principal objectivo é a redução do consumo de solventes orgânicos, através dos métodos de utilização e técnicas de tratamento ou substituição de produtos utilizados, que visam diminuir as consequências para a camada do ozono troposférico. 6.7 DESEMPENHO SOCIAL O Grupo tem mantido nos últimos anos uma importante actividade de apoio a iniciativas sociais relevantes ao nível local e nacional, nos domínios da solidariedade, educação, cultura e ambiente. Privilegia as regiões de residência dos seus colaboradores, nomeadamente a região centro, distrito de Viseu e Aveiro bem como no distrito de Santarém. Acredita que só um desenvolvimento justo e equilibrado, que assegure a satisfação dos seus Colaboradores, o bem-estar da Comunidade e das Populações e a promoção do desenvolvimento local, garantirá uma imagem de marca estável e duradoura capaz de perpetuar a crescente criação de valor do Grupo e a sua consequente longevidade. A dimensão que a Martifer conquistou, acarreta responsabilidades acrescidas do ponto de vista social, quer para com os seus Colaboradores quer para com a região. As questões da inclusão de práticas com base na Diversidade estão e estiveram sempre presentes na forma de actuação do Grupo. Actualmente, nos procedimentos internos explícitos e tácitos, existe uma preocupação constante e a promoção de acções no sentido da Inclusão da Diversidade no seio do Grupo.

59 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL RECURSOS HUMANOS A direcção de RH tem como missão alinhar os RH com a estratégia de nida pelo Grupo. As Nossas Pessoas devem possuir as competências chave, nomeadamente: Corporativas o Visão Estratégica o Orientação para o Sucesso e Inovação o Liderança e Comunicação o Cooperação e Orientação para o Cliente o Disponibilidade e Mobilidade 61 Comportamentais o Pessoais o Capacidade de aprendizagem o Resiliência o Proactividade o Trabalho em equipa o Humildade e Coragem o Gestão o Conhecimento do Grupo o Delegação / Desenvolvimento o Orientação para o Produto/Negócio o Tomada de decisão Resumindo, o Grupo pretende reunir Colaboradores com as Competências adequadas e com elevados desempenhos. As competências corporativas são transversais e comuns à organização, uma vez que reforçam a Missão, os Valores e a Capacidade de Realização. Para monitorizar o indicador de satisfação e motivação, o Grupo candidata-se anualmente ao estudo do Great Places to Work Institute, que elegeu a Martifer como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal. Para validar esta monitorização, foi elaborado um inquérito interno para medir o clima organizacional e os resultados foram francamente positivos, demonstrando que os colaboradores se sentem em casa.

60 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 2007, o Grupo Martifer evidenciou um forte crescimento. O número médio de colaboradores situa-se em A média etária dos colaboradores situa-se nos 33,2 anos, tendo sido uma constante no Grupo, pela aposta em quadros jovens e de elevada escolaridade. Numa política de igualdade de oportunidades, não existem nos procedimentos internos quaisquer tipo de discriminações no que concerne sexo, raça ou crença. É valorizada a diversi cação de género como uma mais-valia, no entanto dado o ramo de actividade onde opera, regista uma maior propensão para Colaboradores do sexo masculino. No entanto, é de salientar o aumento de 3 pontos percentuais na proporção de colaboradores do sexo feminino em relação ao ano transacto. A aposta no desenvolvimento dos seus colaboradores foi sempre uma das linhas de orientação estratégica do Grupo, desta forma, a formação é entendida como um factor primordial no desenvolvimento das competências dos seus Colaboradores. A Martifer acredita que só é possível obter elevados níveis de desempenho, se as pessoas tiverem os níveis de quali cação e as competências necessárias. Esta aposta é bem visível com o incremento signi cativo do volume de horas de formação em 2007.

61 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Boas Práticas Em termos de boas práticas na Gestão de Recursos Humanos, o Grupo não se limita ao cumprimento da regulamentação legal, indo mais além, nomeadamente: Fundo Complementar de Pensões Para os Colaboradores do Quadro, anualmente são efectuadas entregas monetárias para um fundo de pensões que os colaboradores podem usufruir, aquando da passagem ao estado de reforma ou invalidez. Seguro de Saúde Os Colaboradores do quadro, dispõem de uma apólice para riscos de saúde, com cobertura de 80% das despesas na generalidade das intervenções médicas. Refeitórios O Grupo detém vários refeitórios em funcionamento nas diversas fábricas, onde coloca ao dispor dos colaboradores a venda de refeições a preços reduzidos. 63 Medicina Curativa Funcionamento semanal do consultório médico, de livre acesso a todos os colaboradores. Este serviço é uma extensão do posto de saúde permitindo passar credenciais, receitas, etc.. Protocolos com Entidades Externas Oferta de condições especiais protocoladas com alguns prestadores de serviço, como, bancos, agências de viagens, ginásios, restauração, telecomunicações, companhias de seguro, clínicas médicas entre outros. Fundo de Emergência Financeira Para fazer face a imprevistos nanceiros, existe a possibilidade de contrair empréstimos monetários junto das empresas, a título de adiantamento por conta de salários. Aconselhamento Jurídico e Fiscal Serviço prestado por pro ssionais do Grupo, que mediante solicitação dão aconselhamento Jurídico e/ou Fiscal aos Colaboradores. Subsídio de Casamento e Nascimento Montante monetário oferecido pela empresa aos Colaboradores aquando da contracção de matrimónio e/ou aquando do nascimento/adopção de lhos. Prémio de Segurança e Prémio Brigadas de Emergência Prémio monetário anual atribuído aos colaboradores que cumprem e fazem cumprir as regras de segurança. Numa óptica de prevenção constante e e cácia de resposta em situações de emergência, tornou-se necessário a criação de Brigadas de Emergência para combate à emergências e intervenções de Socorrismo. Neste sentido, foi instituído um prémio monetário aos colaboradores que fazem parte das brigadas. Site do Colaborador O site do Colaborador funciona como um ponto de comunicação e divulgação de um vasto leque de informações, hiperligações ao portal do Colaborador, ao N IDEIAS, à Gestão Documental, à documentação de gestão (Manual do Sistema e de Procedimentos, Manual de Funções) à base de dados BD-Legis (onde se encontra a legislação aplicável à actividade das empresas), blogs, divulgação de protocolos existentes, registos de formação e cadastro, recibos de vencimento, etc. Portal de Sugestões on-line N IDEIAS A Martifer tem como visão estratégica obter posições de liderança nas mais variadas áreas de negócio. Para isso, é necessário antecipar o futuro, só possível através da transformação permanente e a aposta em valores organizacionais essenciais como a excelência, o desenvolvimento de talentos e a inovação.

62 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 O Grupo acredita que os seus colaboradores se identi cam vivamente com esta estratégia e está con ante que é com o seu empenho, talento e criatividade que atingirá os objectivos a que se propôs. É neste contexto que a Martifer decidiu promover a iniciativa de receber e partilhar as ideias dos seus colaboradores. Esta iniciativa, designada portal de ideias N IDEIAS, garante que todas as sugestões dos Colaboradores sejam ouvidas, tratadas e incentivadas de forma simples, organizada e justa num curto espaço de tempo. Todas as ideias são publicadas neste portal e estão disponíveis a todos os Colaboradores. Mensalmente, o gestor do N IDEIAS faz a 1ª triagem e análise, das ideias mais originais, com maior aplicabilidade e que tragam mais-valias ao Grupo a curto, médio ou longo prazo, premiando-as SOLIDARIEDADE A dimensão do Grupo traz responsabilidades acrescidas do ponto de vista social, para com os seus Colaboradores e para com a Sociedade. Em 2007, o Grupo concedeu donativos no montante de ,50, destacando-se as seguintes entidades: Associações / Organizações Banda União Musical Pessegueirense; O Primeiro de Janeiro; Paróquia de S.Martinho de Pessegueiro do Vouga; UNICEF; Associação Budokai Shotokai de Portugal; Prémio Académico Universidade de Aveiro; Associação Nacional de combate à pobreza; Ajuda e Colo - Associação de Solidariedade; Samaritanos Missão de Caridade; Casa de Angola em Coimbra; Associação Portuguesa de Construção Metálica a Mista; Associação Cultural e Recreativa de Oliveira de Frades; Associação Viagem de Volta; Juventude Académica Pessegueirense; Patrocínio da revista VISÃO em Braille, um exemplar gratuito para o nosso Colaborador. Acções individuais Ajuda na construção de casa para de ciente paraplégico; Entrega de 28 kit s escolares na Escola Souto de Lafões; Entrega de 20 kit s escolares no Jardim-de-infância Souto de Lafões; Recolha de materiais escolares, roupas e brinquedos para os lhos dos Nossos Colaboradores em Angola.

63 06 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO O Grupo Martifer estabelece todos os anos protocolos com várias Instituições de Ensino para a realização de estágios curriculares, com o objectivo de proporcionar aos alunos o primeiro contacto com o mercado de trabalho, dando continuidade ao seu processo de aprendizagem. Estes estágios têm tido resultados muito positivos para a organização e Instituições de Ensino/ alunos, uma vez que a grande maioria dos estágios terminam com a contratação dos alunos para os quadros do Grupo. Através de um protocolo com a Universidade de Aveiro, a Martifer promove anualmente um prémio anual monetário para o melhor aluno da cadeira de Estruturas Metálicas. 65 O Grupo tem uma participação de 12% no capital da sociedade Vougapark, empresa municipal constituída com o objecto de requali car as antigas instalações de uma unidade fabril em Sever do Vouga e criar infra-estruturas para a instalação de uma escola pro ssional. Os objectivos principais da Vougapark são: formação e quali cação dos jovens, com vista à sua colocação no mercado de trabalho; requali cação dos quadros operacionais das empresas metalomecânicas da região de Sever do Vouga; prestar serviços de apoio ao Empreendedorismo e à Inovação dos jovens empresários, ajudando na fase de arranque das suas actividades. A Martifer, proporciona às Instituições de Ensino, a possibilidade de efectuarem visitas de estudo com os seus alunos às diversas fábricas do grupo. E visitas são já um «habitué» das universidades de Arquitectura e de Engenharia, nomeadamente as de civil. Apoia ainda o mestrado em estruturas metálicas na Universidade de Coimbra, sobretudo nos casos em que a docência de uma parte da cadeira foi efectuada nas instalações do Grupo e ministrada por técnicos da Martifer, com exemplos reais das suas fábricas. Apoia também os seus Colaboradores na prossecução dos seus estudos académicos. Existem casos de Colaboradores que iniciaram o 6ª ano e já se encontram no 12 º e prevê-se a sua entrada na universidade em breve. Dando continuidade ao processo de Reconhecimento, Validação e Certi cação de Competências, pelo Centro de Novas Oportunidades, em 2007 iniciamos um novo processo que envolve cerca de 15 colaboradores INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES NO MERCADO DE TRABALHO É Cultural no Grupo o trabalho com associações ligadas à assistência de pessoas com necessidades especiais, entre outras. Nos últimos anos tem levado a cabo um trabalho profundo de parceria com a ASSOL - de Oliveira de Frades (Associação de Solidariedade Social de Lafões). A organização tem como princípio acolher pessoas com necessidades especiais, dar-lhes a oportunidade no mercado de trabalho e se possível, integrá-los nos seus quadros. Este processo tem tido resultados bastante positivos e inicia-se com um estágio, acompanhado por ambas as instituições, ASSOL e Martifer. Em caso de avaliação positiva do mesmo, a empresa transfere a pessoa para os seus quadros, reunindo todas as regalias e benefícios.

64 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 A escolha da função a desempenhar é cuidadosamente estudada de forma a potenciar as qualidades de ambas as partes e minimizar as necessidades especiais, sendo este ponto considerado fundamental pelo Grupo no sucesso da integração. 66 Como casos de sucesso a salientar no Grupo destacam-se, entre outros, os seguintes: Admissão de um Colaborador Invisual que desempenha funções de recepção, nomeadamente atendimento telefónico na Martifer Construções. De ressalvar que aquando da decisão de contratação deste colaborador foi ainda necessário encontrar uma solução com um (novo) parceiro para assegurar o transporte da residência até ao local de trabalho. Admissão de um Colaborador com necessidades especiais ao nível cognitivo que desempenha funções de operador de armazém, com bastante sucesso e com uma notável inserção, quer ao nível da empresa e sua che a, quer de colegas de trabalho, uma vez que já perfaz 4 anos de antiguidade e pertence aos quadros permanentes da empresa Martifer Alumínios. Admissão de um Colaborador com necessidades especiais ao nível cognitivo que desempenha funções na fábrica de Monoblocos, também este com sucesso estando nos nossos quadros permanentes há cerca de 2 anos. Admissão de um Colaborador, em fase de estágio, com necessidades especiais cognitivas, ainda em fase de avaliação. 6.8 INOVAÇÃO O empenho e o esforço que o Grupo Martifer tem vindo a desenvolver na implementação de um processo de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) foi reconhecido e validado em 2007, com a obtenção do certi cado de cumprimento da norma NP 4457:2007 pela Martifer Energia. A certi cação de uma empresa do Grupo Martifer, com projectos muito ambiciosos e de enorme potencial, sublinha o primeiro passo, e traça o caminho, que já começou a ser percorrido, para a sistematização da Inovação ao nível do Grupo. As actividades desenvolvidas no seguimento da certi cação têm como objectivos, primeiramente, dar ferramentas únicas a todas as empresas do Grupo por forma a permitir-lhes maior e ciência no âmbito da Inovação. O Portal N_Ideias, acessível a todos os Colaboradores da Martifer, contribui com centenas de ideias que são diariamente avaliadas, ltradas e implementadas. Está igualmente a ser desenvolvida uma plataforma para o sistema de Gestão de Inovação robusta e intuitiva passível de ser utilizado por todo o Grupo, o que juntamente com a formação e a contínua promoção interna permitirão atingir este primeiro objectivo. O segundo objectivo passa pela permanente identi cação e gestão de projectos para o Grupo, para o qual está a ser criada uma equipa crescente e multidisciplinar. Desta feita, foi de nida a Política de IDI, que passa por ter um centro de excelência para as áreas de actividade do GrupoMartifer, dando ainda especial atenção para outras áreas com valor e potencial de crescimento. O objectivo é fazer com que a Inovação aconteça quer no processo, produto, organização, marketing ou na procura de novos negócios, para que o ano de 2008 seja, uma vez mais, o ano da Inovação.

65 07 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 07 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DE ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os números de valores mobiliários emitidos pela Martifer, SGPS, SA e por sociedades com as quais esta se encontra em relação de domínio ou de grupo, detidos no período de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007, por titulares de órgãos sociais: 67 * Os Administradores Carlos Manuel Marques Martins e Jorge Alberto Marques Martins detêm a totalidade do capital social da MTO SGPS, S.A., de cujo Conselho de Administração são igualmente Presidente e Vogal, respectivamente. ** Os Administradores António Jorge Campos de Almeida e Eduardo Jorge de Almeida Rocha são membros do Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, S.A.

66 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Factos enumerados no artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais 68

67 07 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS (Regulamento da CMVM n.º 4/2004, art. 8º, 1., e) No dia 31 de Dezembro de 2007, de acordo com a informação disponibilizada à sociedade, eram titulares de participações quali cadas no capital social da sociedade as seguintes entidades: 69 * Em 13 de Agosto de 2007 foi comunicado à Sociedade que a Santander Gestão de Activos detinha uma participação de acções da Sociedade, representando 2,01 % do seu capital social e 2,01% dos seus direitos de voto. Esta participação quali cada reporta-se à data de 7 de Agosto de 2007, resultante da aquisição nessa data, no mercado, de acções pelo Fundo Santander Global.

68 70

69 71 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

70 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2007 E Para ser lido com o anexo às demonstrações nanceiras

71 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DEZEMBRO DE 2007 E EM 31 DE DEZEMBRO DE Para ser lido com o anexo às demonstrações nanceiras

72 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2007 E NOTA: Em 31 de Dezembro de 2006 as outras variações no capital próprio das empresas participadas incluem um montante de, aproximadamente, Euro relativo à associada Repower Systems

73 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2007 E

74 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 76 NOTA INTRODUTÓRIA A Martifer, S.G.P.S., S.A., com sede na Zona Industrial, Apartado 17, Oliveira de Frades Portugal ( Martifer SGPS ou Empresa ), e empresas participadas ( Grupo ), têm como actividade principal a construção de infra-estruturas metálicas, operando igualmente na produção de equipamentos para energia, na produção de energia eléctrica e de biocombustíveis, bem como na comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários, e, ainda, na agricultura (Nota 4). A Martifer SGPS foi constituída em 29 de Outubro de 2004, tendo o seu capital social sido realizado através da entrega da totalidade das acções, avaliadas a valores de mercado, que os accionistas do Grupo detinham na Martifer Construções, S.A., participada constituída em 1990 e que nessa altura era a Empresa-mãe do actual Grupo Martifer. A partir de Junho de 2007 e após a realização com sucesso de uma Oferta Pública de Subscrição o Grupo passou a ter as suas acções cotadas na Euronext Lisboa. Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, Espanha, Polónia, Eslováquia, Alemanha, Roménia, República Checa, Angola, Brasil, Suécia, Ucrânia, Grécia, Estados Unidos da América, Áustria, Austrália e Moçambique. Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro (com arredondamentos às unidades), salvo se expressamente referido em contrário. 1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações nanceiras anexas respeitam às demonstrações nanceiras consolidadas das empresas do Grupo Martifer e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 2), os quais foram preparados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IAS/IFRS ) tal como adoptadas pela União Europeia. Estas demonstrações foram preparadas tendo por base o custo histórico, excepto para a reavaliação de certos activos não correntes e de certos instrumentos nanceiros. Para o Grupo, não existem diferenças entre os IFRS adoptados pela União Europeia e os IFRS publicados pelo International Accounting Standards Board (IASB). Durante o exercício de 2007, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às apresentadas nas demonstrações nanceiras consolidadas de 31 de Dezembro de Durante este exercício, o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 7 Instrumentos Financeiros, obrigatória para os exercícios com início em Janeiro de 2007 ou em data posterior bem como as correspondentes alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras. A aplicação desta norma resultou no acréscimo de informação divulgada ao nível dos instrumentos nanceiros utilizados pelo Grupo. Em 29 de Março de 2007, com efeitos obrigatórios a 1 de Janeiro de 2009 mas com uma adopção antecipada permitida, o IASB emitiu uma revisão à IAS 23 Custos de empréstimos obtidos, a qual, face à anterior versão, eliminou a possibilidade de reconhecimento imediato na demonstração dos resultados do exercício dos custos de empréstimos associados a activos que exigem um período de tempo substancial até estarem disponíveis para uso ou venda. O Grupo, até 31 de Dezembro de 2007, com excepção dos seus projectos imobiliários registados em existências (Nota 21) não procedeu à capitalização desses custos como parte do custo do activo associado, pelo que a revisão de tal norma irá produzir impactos nas demonstrações nanceiras consolidadas do Grupo a partir de 1 de Janeiro de 2009, os quais, em virtude da incerteza e do momento de realização dos investimentos futuros, não foram quanti cados nesta data. Adicionalmente, foram também emitidas no exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007 cinco interpretações: (i) IFRIC 7 Adopção do método de reexpressão segundo a IAS 29 Reporte Financeiro em economias hiperin acionárias ; (ii) IFRIC 8 Âmbito da IFRS 2 ; (iii) IFRIC 9 Reavaliação dos derivados embutidos ; (iv) IFRIC 10 Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidades ; e (v) IFRIC 11 IFRS 2 Grupos e Transacções com base em acções. A aplicação destas interpretações

75 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA não teve impacto relevante nas demonstrações nanceiras consolidadas em 31 de Dezembro de Por último, à data da emissão destas demonstrações nanceiras, tinham sido emitidas as seguintes normas e interpretações, cuja aplicação ainda não era obrigatória e cuja rati cação pela União Europeia ainda não ocorreu: - Revisão da IFRS 3 Concentrações empresariais (obrigatória a 1 de Julho de 2009); - IFRS 8 Segmentos Operacionais (obrigatória a 1 de Janeiro de 2009); - IFRIC 12 Acordos sobre Serviços de Concessão (obrigatória a 1 de Janeiro de 2008); - IFRIC 13 Programas de Fidelização de Clientes (obrigatória a 1 de Julho de 2008); - IFRIC 14 IAS 19 Os limites de um plano de benefícios de nidos (obrigatória a 1 de Janeiro de 2008). Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não se encontra a aplicar qualquer das normas e interpretações acima referidas, sendo que a aplicação das mesmas não produzirá, segundo o Conselho de Administração do Grupo, efeitos materiais nas demonstrações nanceiras consolidadas do período da sua primeira aplicação. 1 de Janeiro de 2004, corresponde ao início do período da primeira aplicação pelo Grupo dos IAS/IFRS, de acordo com a IFRS 1 Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro. As demonstrações nanceiras consolidadas foram apresentadas em Euro por esta ser a moeda principal das operações do Grupo. As demonstrações nanceiras das empresas participadas em moeda estrangeira foram convertidas para Euro de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 1 xiv). 77 Na preparação das demonstrações nanceiras consolidadas, em conformidade com os IAS/IFRS, o Conselho de Administração do Grupo adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos reportados, bem como os proveitos e custos incorridos relativos aos períodos reportados (Nota 1 xxv)). Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações nanceiras, dos eventos e transacções em curso. As demonstrações nanceiras consolidadas anexas foram preparadas para apreciação e aprovação em Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas serão aprovadas sem alterações. BASES DE CONSOLIDAÇÃO São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) EMPRESAS DO GRUPO As participações nanceiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas nanceiras e operacionais (de nição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações nanceiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados no balanço consolidado (na rubrica de capitais próprios interesses minoritários) e na demonstração dos resultados consolidada (incluída no resultado consolidado líquido atribuível a interesses minoritários), respectivamente. As empresas incluídas nas demonstrações nanceiras consolidadas pelo método da consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 2. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da lial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a lial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada. Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, os activos e passivos de cada lial (incluindo os passivos contingentes) são identi cados ao seu justo valor na data de aquisição conforme estabelecido no IFRS 3. Qualquer excesso / (dé ce) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido, respectivamente, como diferença de consolidação positiva (Goodwill, ou a somar à respectiva rubrica, que originou a diferença, quando identi cada), no activo e no caso de diferença de consolidação negativa (Badwill), após recon rmação do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. Os interesses de accionistas minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identi cáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das liais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

76 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações nanceiras das liais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com ns especí cos, ainda que não tenha participações de capital nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. À data de 31 de Dezembro de 2007 não existiam entidades nesta situação. 78 b) EMPRESAS ASSOCIADAS Os investimentos nanceiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma in uência signi cativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões nanceira e operacional da Empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações nanceiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas de imparidade acumuladas. Os activos e passivos de cada associada (incluindo os passivos contingentes) são identi cados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso / (dé ce) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido, respectivamente, como diferença de consolidação positiva (Goodwill), sendo adicionada ao valor de balanço do investimento nanceiro, e no caso de diferença de consolidação negativa (Badwill), após recon rmação do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos nanceiros em empresas associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registada uma perda na demonstração dos resultados sempre que tal se con rme. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada registando nesses casos uma provisão para fazer face a essas obrigações. Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. As empresas incluídas nas demonstrações nanceiras consolidadas pelo método da equivalência patrimonial encontram-se detalhadas na Nota 2. c) EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE Os interesses nanceiros em empresas controladas conjuntamente foram consolidados nas demonstrações nanceiras pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações nanceiras consolidadas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classi cação dos interesses nanceiros detidos em entidades controladas conjuntamente é determinada com base: - nos acordos parassociais que regulam o controlo conjunto; - na percentagem efectiva de detenção; - nos direitos de voto detidos. Qualquer diferença de consolidação gerada na aquisição de uma empresa controlada conjuntamente é registada de acordo com as políticas contabilísticas de nidas para as empresas subsidiárias (Nota 1a)). As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As empresas incluídas nas demonstrações nanceiras consolidadas pelo método proporcional encontram-se detalhadas na Nota 2. PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS, JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Os principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas utilizados na preparação das demonstrações nanceiras consolidadas do Grupo nos exercícios apresentados são os seguintes:

77 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA I) DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO POSITIVAS (Goodwill) Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, as diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identi cáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, são registadas na rubrica Diferenças de consolidação (no caso dos investimentos em empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento nanceiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). As Diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) ou as resultantes da constituição do Grupo (ver Nota Introdutória) mantêm-se registadas pelo seu valor líquido contabilístico, apurado de acordo com o Plano O cial de Contabilidade, sendo objecto de testes de imparidade anualmente a partir daquela data. O valor das Diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para veri car se existem perdas por imparidade, ou seja, se as Diferenças de consolidação não se encontram registadas por um valor superior à sua quantia recuperável. As perdas por imparidade das Diferenças de consolidação veri cadas no exercício são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Provisões e perdas de imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos uxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no nal da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. As perdas por imparidade relativas a Diferenças de consolidação não podem ser revertidas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identi cáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reservas de conversão cambiais. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identi cáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando negativas são reconhecidas como proveito na data de aquisição, após recon rmação do justo valor dos activos e passivos identi cáveis. 79 II) ACTIVOS NÃO CORRENTES CLASSIFICADOS COMO DETIDOS PARA VENDA Os activos não correntes são classi cados como detidos para venda quando o valor dos mesmos for recuperado através de uma operação de venda, ao invés do seu uso continuado. Contudo, tal classi cação exige que a transacção de venda seja altamente provável, que o activo se encontre disponível para venda imediata, que o Conselho de Administração do Grupo esteja comprometido com a alienação do mesmo e que a mesma ocorra no curto prazo (normalmente, mas não exclusivamente no prazo de um ano). Os activos não correntes classi cados como detidos para venda são registados ao mais baixo do seu valor contabilístico, ou do seu valor de realização, deduzido dos custos com a sua alienação. III) IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS As imobilizações incorpóreas adquiridas pelo Grupo encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas, e só são reconhecidas se for provável que venham a gerar benefícios económicos futuros para o Grupo, se possa medir razoavelmente o seu valor e se o Grupo possuir o controlo sobre as mesmas. As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por software, sendo as mesmas amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos e pelas despesas incorridas com a obtenção de licenças para a exploração de parques eólicos, as quais são amortizadas de acordo com o período das licenças atribuídas (actualmente em 20 anos). As despesas incorridas com o licenciamento de parques eólicos são capitalizadas em imobilizado incorpóreo apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos: - os estudos de viabilidade económica demonstrem que existirão benefícios económicos futuros; - o Grupo tenha capacidade técnica e nanceira para proceder à instalação e exploração dos parques eólicos; e - os custos afectos à fase de licenciamento dos parques eólicos sejam mensuráveis de forma ável. Os custos incorridos pelo Grupo durante a fase de pesquisa e de instalação de parques eólicos são reconhecidos na demonstração dos resultados no momento em que são incorridos.

78 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 As restantes despesas de investigação são reconhecidas como gasto do exercício em que são incorridas. As imobilizações incorpóreas geradas na aquisição de uma empresa subsidiária, ou conjuntamente controlada, são identi cadas e registadas separadamente da rubrica de Diferenças de consolidação se o seu justo valor puder ser estimado com abilidade. O custo de aquisição de tais imobilizações incorpóreas é o seu justo valor na data de aquisição. Após o seu reconhecimento inicial, as imobilizações incorpóreas geradas na aquisição de uma empresa subsidiária, ou conjuntamente controlada, são registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas, da mesma forma que as imobilizações incorpóreas adquiridas pelo Grupo. 80 IV) IMÓVEIS PARA USO PRÓPRIO Os imóveis (terrenos e edifícios) para uso próprio são registados por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer subsequente depreciação acumulada e, ou, quaisquer perdas de imparidade acumuladas. As revalorizações são efectuadas periodicamente, por avaliadores imobiliários independentes, de forma a que o montante revalorizado não di ra materialmente do justo valor do respectivo imóvel. Os ajustamentos resultantes das revalorizações efectuadas aos bens imobilizados são registados por contrapartida de capital próprio. Quando um activo xo corpóreo que foi alvo de uma revalorização positiva em exercícios subsequentes se encontra sujeito a uma revalorização negativa, o ajustamento é registado por contrapartida de capital próprio até ao montante correspondente ao acréscimo no capital próprio resultante das revalorizações anteriores deduzido da quantia realizada através das amortizações, sendo o seu excedente registado como custo do exercício por contrapartida do resultado líquido do exercício. As depreciações são imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada dos edifícios, actualmente variando entre 20 e 40 anos, enquanto os terrenos não são depreciáveis. V) OUTRAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS As outras imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para as IFRS) encontram-se registadas ao seu deemed cost, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção / desenvolvimento, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso e nas condições necessárias em termos de qualidade e abilidade técnica para operar. As depreciações são calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo Grupo, do desgaste natural esperado e da sujeição a uma previsível obsolescência técnica. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Equipamento básico: - Equipamento instalado em parques eólicos 15 a 20 anos - Outros equipamentos 3 a 7 anos Equipamento administrativo 4 a 10 anos Equipamento de transporte 4 a 5 anos Ferramentas e utensílios 3 a 5 anos Outras imobilizações corpóreas 3 a 10 anos As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias signi cativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem. VI) LOCAÇÕES Os contratos de locação são classi cados como (i) locações nanceiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação e como (ii) locações operacionais se através deles não

79 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação. A classi cação das locações em nanceiras ou operacionais é feita em função da substância económica e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação nanceira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método nanceiro, reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes, conforme de nido nas políticas iv) e v) acima e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano nanceiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 81 VII) ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Os activos e passivos nanceiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivo instrumento nanceiro. a) Instrumentos nanceiros: O Grupo classi ca os investimentos nanceiros nas seguintes categorias: Investimentos registados ao justo valor através de resultados, Empréstimos e contas a receber, Investimentos detidos até ao vencimento e Investimentos disponíveis para venda. A classi cação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento. A classi cação é de nida no momento do reconhecimento inicial e reapreciada numa base anual. - Investimentos registados ao justo valor através de resultados: esta categoria divide-se em duas subcategorias: activos nanceiros detidos para negociação e investimentos registados ao justo valor através de resultados. Um activo nanceiro é classi cado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto-prazo. Os instrumentos derivados são também classi cados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classi cados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço; - Investimentos detidos até ao vencimento: esta categoria inclui os activos nanceiros, não derivados, com reembolsos xos ou variáveis, que possuem uma maturidade xada e cuja intenção do Conselho de Administração é a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento; - Investimentos disponíveis para venda: incluem-se aqui os activos nanceiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço Os investimentos detidos até ao vencimento são classi cados como investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço. Os investimentos registados ao justo valor através de resultados são classi cados como investimentos correntes. Todas as compras e vendas dos investimentos nanceiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os investimentos registados ao justo valor através de resultados. Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração dos resultados. Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber uxos nanceiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados. Os investimentos disponíveis para venda e os investimentos registados ao justo valor através de resultados são posteriormente mantidos ao justo valor. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos registados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração dos resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classi cados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio na rubrica de Reservas de justo valor até ao investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição, momento em que o ganho ou perda acumulada é reconhecida na demonstração consolidada dos resultados.

80 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS O justo valor dos investimentos é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/líquido (investimentos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor através de outras técnicas de avaliação como o recurso a transacções de instrumentos nanceiros substancialmente semelhantes, análises de uxos nanceiros e modelos de opção de preços ajustados para re ectir as circunstâncias especí cas. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho da Euronext à data do balanço. Os Empréstimos e contas a receber e os Investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva. O Grupo efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo nanceiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classi cados como disponíveis para venda, uma queda signi cativa ou prolongada (queda superior a 25% durante dois trimestres consecutivos) do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Para os restantes activos nanceiros, indícios objectivos de imparidade podem incluir: - di culdades nanceiras signi cativas por parte da contraparte para liquidar as suas dívidas; - não cumprimento atempado por parte da contraparte dos créditos concedidos pelo Grupo; - probabilidade elevada que a contraparte entre num processo de falência ou de reestruturação de dívida. Para os activos nanceiros reconhecidos pelo custo amortizado, o montante da imparidade resulta da diferença entre o seu valor contabilístico e o valor actual dos uxos de caixa futuros descontados à taxa de juro efectiva inicial. O valor contabilístico dos activos nanceiros é reduzido directamente pelas perdas de imparidade detectadas, com excepção das contas a receber de clientes e outros devedores em que o Grupo constitui uma conta de Perdas de imparidade acumuladas especí ca para as mesmas. Quando uma conta a receber de clientes e outros devedores é considerada como incobrável a mesma é anulada por contrapartida da conta Perdas de imparidade acumuladas. Recebimentos posteriores de contas a receber de clientes e outros devedores anuladas das demonstrações nanceiras são registados a crédito na demonstração dos resultados do exercício. Alterações ocorridas na conta Perdas de imparidade acumuladas são registadas na demonstração dos resultados do exercício. Com excepção dos Investimentos disponíveis para venda, se, num exercício subsequente, ocorrer uma diminuição das Perdas de imparidade acumuladas e se esse decréscimo se dever objectivamente a um evento posterior à data de reconhecimento de tal imparidade, esse decréscimo é registado através da demonstração dos resultados do exercício até ao limite da conta de Perdas de imparidade acumuladas existente. b) Clientes e outros devedores As dívidas de Clientes e de Outros devedores não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade reconhecidas nas rubricas de Perdas de imparidade acumuladas, por forma a que as mesmas re ictam o seu valor realizável líquido. c) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos nanceiros capitalizados de acordo com a taxa de juro efectiva são contabilizados na demonstração dos resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. d) Contas a pagar e outras dívidas de terceiros As contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. e) Passivos nanceiros e instrumentos de capital próprio Os passivos nanceiros e os instrumentos de capital próprio são classi cados de acordo com a substância contratual da transacção. São considerados pelo Grupo instrumentos de capital próprio aqueles em que o suporte contratual da transacção evidencie que o Grupo detém um interesse residual num conjunto de activos após dedução de um conjunto de passivos. f) Instrumentos derivados O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos nanceiros unicamente como forma de garantir a cober-

81 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA tura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação. A utilização de instrumentos nanceiros derivados encontra-se devidamente aprovada pelo Conselho de Administração do Grupo. Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo de nidos como instrumentos de cobertura de uxos de caixa respeitam exclusivamente a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos obtidos e de cobertura do preço das matériasprimas utilizadas na produção de biodiesel, designadamente, os óleos vegetais, em particular de colza e de soja. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados, pelo que con guram relações perfeitas de cobertura. O mesmo sucede com as matérias-primas, onde é perfeita a correlação entre as quantidades adquiridas e as datas de entrega dos futuros com os acordos comerciais estabelecidos com os fornecedores. Os critérios utilizados pelo Grupo para classi car os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de uxos de caixa são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente e caz ao conseguir a compensação de alterações nos uxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A e cácia da cobertura pode ser elmente mensurada; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura; - A transacção objecto de cobertura é altamente provável. 83 Os instrumentos de cobertura de taxa de juro (cobertura de cash- ows) são inicialmente, registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos, associadas à parcela de cobertura efectiva, são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de justo valor - Derivados, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A parcela de cobertura não efectiva é registada, no momento em que é apurada, na demonstração dos resultados do exercício. A reavaliação dos instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser quali cado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de justo valor - Derivados são transferidas para resultados do exercício, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração dos resultados. g) Letras descontadas e contas a receber cedidas em factoring O Grupo desreconhece activos nanceiros das suas demonstrações nanceiras, unicamente quando o direito contratual aos uxos de caixa inerentes a tais activos já tiver expirado, ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos para uma terceira entidade. Se o Grupo retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos, continua a reconhecer nas suas demonstrações nanceiras os mesmos, registando no passivo na rubrica de Empréstimos a contrapartida monetária pelos activos cedidos. Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em factoring à data de cada balanço, com excepção das operações de factoring sem recurso, são reconhecidas nas demonstrações nanceiras do Grupo até ao momento do seu recebimento. VIII) CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e seus equivalentes correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria para os quais o risco de alteração de valor não é signi cativo. IX) EXISTÊNCIAS As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo médio de aquisição, ou do respectivo valor de mercado (estimativa do seu preço de venda deduzido dos custos a incorrer com a sua alienação). Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico.

82 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 X) ACTIVOS BIOLÓGICOS Os activos biológicos, que compreendem, essencialmente, a plantação de girassol e colza para a posterior produção de biodiesel são registados ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita. O justo valor dos activos biológicos é apurado através do preço de venda praticado nos mercados onde se situam as plantações do Grupo, ponderado pelo grau de desenvolvimento da colheita (a qual não excede o período de um ano) bem como pelos custos estimados para colocar o produto em condições de venda no mercado. 84 XI) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio de especialização dos exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos correntes, Outros activos não correntes, Outros passivos correntes e Outros passivos não correntes. XII) RÉDITO O rédito é registado pelo justo valor dos activos recebidos ou a receber, líquido de descontos e de devoluções expectáveis. a) Reconhecimento de custos e proveitos em obras (construção de estruturas metálicas e construção de equipamentos para energia) O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma destes custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas nas sub-rubricas Trabalhos por facturar ou Facturação antecipada, incluídas nas rubricas Outros activos correntes e Outros passivos correntes. Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortemente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com abilidade. As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com abilidade. Para fazer face aos custos a incorrer durante o período de garantia das obras o Grupo reconhece anualmente uma provisão para fazer face a tal obrigação legal, a qual é apurada tendo em conta o volume de produção anual e o historial de custos incorridos no passado com as obras em período de garantia. Quando é provável que os custos totais previstos no contrato de construção excedam os proveitos de nidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida imediatamente na demonstração dos resultados do período. b) Obras de curta duração Nestes contratos de prestação de serviços o Grupo reconhece os proveitos e custos à medida que se facturam ou incorrem, respectivamente. c) Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária As empresas do Grupo têm recorrido a operações de leasing imobiliário, como forma de nanciar todos os seus projectos imobiliários. Os custos relevantes com os empreendimentos imobiliários são apurados tendo em conta os custos directos de construção, assim como todos os custos associados à elaboração de projectos e licenciamento das obras. Os custos imputáveis ao nanciamento do empreendimento são também adicionados ao custo dos empreendimentos imobiliários, desde que estes se encontrem em curso. Em 31 de Dezembro de 2007, foram incluídos na rubrica de Existências o montante de Euro (Euro em 31 de Dezembro de 2006) relativos a juros suportados especi camente com empréstimos destinados à construção de empreendimentos imobiliários. Considera-se, para efeito de capitalização dos encargos nanceiros, que o empreendimento está em curso se aguardar decisão das autoridades envolvidas, ou se se encontrar em construção. Caso o empreendimento não se encontre nestas fases é considerado parado e os diferimentos acima referidos são suspensos. O rédito, neste tipo de operações, tem sido gerado e reconhecido, essencialmente, aquando da cedência da posição con-

83 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA tratual que as empresas do Grupo detêm nos contratos de locação nanceira imobiliária, em função da diferença entre o preço acordado com um terceiro e o preço inicialmente contratado com a locatária. d) Trabalhos para a própria empresa Os custos internos (materiais, mão de obra e gastos gerais de fabrico) incorridos na produção de activos tangíveis são objecto de capitalização apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos; - os activos desenvolvidos são identi cáveis - existe forte probabilidade de os activos virem a gerar benefícios económicos futuros; e - os custos de desenvolvimento são mensuráveis de forma ável. Os trabalhos para a própria empresa registados no exercício de 2007 pelo Grupo correspondem, essencialmente, à construção das re narias de biodíesel em Portugal e na Roménia e à construção de um parque de tancagem em Portugal. e) Reconhecimento de rédito em vendas de mercadorias e produtos acabados O reconhecimento do rédito resultante da venda de mercadorias e de produtos acabados, ocorre unicamente quando todas as condições descritas abaixo se encontrarem cumpridas: - O Grupo transferiu para o comprador todos os riscos e benefícios signi cativos inerentes à posse dos bens alienados; - O Grupo não retém qualquer envolvimento ou qualquer controlo continuado sobre os bens alienados; - O montante do rédito possa ser estimado de forma ável; - É provável que os benefícios económicos associados à alienação de tais bens venham a ser recebidos; e - Os custos incorridos, ou a incorrer, com tal alienação possam ser estimados com abilidade. 85 f) Reconhecimento do rédito relativo a dividendos e a juros O rédito associado a dividendos é reconhecido no momento em que o direito do Grupo ao recebimento dos mesmos for estabelecido. O rédito associado aos juros é reconhecido de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, tendo em consideração o valor do capital mutuado e a taxa de juro efectiva da operação. XIII) CUSTOS COM A PREPARAÇÃO DE PROPOSTAS Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho das propostas não ser controlável. XIV) SALDOS E TRANSACÇÕES EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA Demonstrações nanceiras individuais: Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações o ciais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas, pelo seu valor bruto, como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. Demonstrações nanceiras consolidadas: Na preparação das demonstrações nanceiras consolidadas, os activos e passivos das demonstrações nanceiras das entidades estrangeiras do Grupo são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio à data do balanço. Os custos e proveitos, bem como os uxos de caixa são igualmente convertidos para Euro, utilizando a taxa de câmbio média veri cada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica Reservas de conversão cambiais. No momento da alienação de tais entidades estrangeiras, as diferenças de conversão cambiais acumuladas são registadas na demonstração dos resultados do exercício. As diferenças de consolidação e os ajustamentos para o justo valor dos activos e passivos adquiridos, resultantes da aquisição de entidades estrangeiras, são tratados como activos e passivos em moeda estrangeira e são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio à data do balanço.

84 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS XV) IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis dos resultados contabilísticos com as regras scais em vigor no local da sede de cada empresa do grupo. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros scais futuros su cientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. O montante de imposto a incluir, quer no imposto corrente, quer no imposto diferido, que resulte de transacções ou eventos reconhecidos em reservas, é registado directamente nessas mesmas rubricas, não afectando o resultado do exercício. XVI) ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos nanceiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo do exercício de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos nanceiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com os projectos imobiliários classi cados em existências, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização, no nal de produção ou de construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. O Grupo não capitaliza encargos nanceiros relacionados com empréstimos obtidos para a aquisição/produção de activos xos tangíveis. XVII) PROVISÕES As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a re ectir a melhor estimativa a essa data, tendo em consideração os riscos e incertezas inerentes a tais estimativas. Quando uma provisão é apurada tendo em consideração os uxos de caixa futuros necessários para liquidar tal obrigação, a mesma é registada pelo valor actual dos mesmos. XVIII) SUBSÍDIOS ATRIBUÍDOS PELO ESTADO Subsídios atribuídos para nanciar acções de formação de pessoal e de apoio à contratação são reconhecidos como proveitos durante o período de tempo durante o qual o Grupo incorre nos respectivos custos e são apresentados na demonstração dos resultados a deduzir a esses mesmos custos. Subsídios atribuídos para nanciar investimentos em imobilizado são registados como proveitos diferidos e reconhecidos na demonstração dos resultados durante o período de vida útil estimado para os bens subsidiados. XIX) IMPARIDADE DE ACTIVOS QUE NÃO DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identi cado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual um activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica de Provisões e perdas por imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos uxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no nal da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

85 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando os motivos que provocaram o registo das mesmas deixaram de existir e, consequentemente, o activo deixa de estar em imparidade. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão de uma perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (quer através do custo histórico, quer através do seu valor reavaliado, líquido de amortizações ou depreciações) caso a perda de imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. XX) COMPLEMENTOS DE REFORMA Conforme mencionado na Nota 34, o Grupo contratou junto de uma empresa de seguros uma apólice (que se traduz num fundo de capitalização), no âmbito de um plano de contribuição de nido, para fazer face aos complementos de reforma a atribuir no futuro aos seus colaboradores. As dotações de capital efectuadas para a referida apólice de seguro, mantida na Companhia de Seguros Global, são efectuadas sempre que o Grupo obtenha resultados líquidos positivos, traduzem-se num montante equivalente a um salário base por colaborador e são registadas como custo na demonstração dos resultados na rubrica Custos com o pessoal. Adicionalmente, o direito a receber tal seguro na idade de reforma apenas ocorrerá se o colaborador terminar a sua carreira no Grupo, caso contrário perderá o direito ao mesmo. 87 XXI) CLASSIFICAÇÃO DE BALANÇO Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classi cados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os impostos diferidos e as Provisões são classi cados como activos e passivos não correntes. XXII) ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações nanceiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Um activo contingente não é reconhecido nas demonstrações nanceiras, mas divulgado no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. XXIII) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA A demonstração consolidada dos uxos de caixa é preparada de acordo com a IAS 7, através do método directo. O Grupo classi ca na rubrica Caixa e seus equivalentes os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insigni cante. A demonstração dos uxos de caixa encontra-se classi cada em actividades operacionais, de nanciamento e de investimento. As actividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a actividade operacional. Os uxos de caixa abrangidos nas actividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de activos imobilizados. Os uxos de caixa abrangidos nas actividades de nanciamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação nanceira e pagamento de dividendos. XXIV) EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ( adjusting events ) são re ectidos nas demonstrações nanceiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ( non adjusting events ), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações nanceiras consolidadas. XXV) JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Na preparação das demonstrações nanceiras, o Conselho de Administração do Grupo baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais signi cativas re ectidas nas demonstrações nanceiras consolidadas dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 incluem: - justo valor e vidas úteis dos activos tangíveis, nomeadamente terrenos e edifícios;

86 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS testes de imparidade realizados às diferenças de consolidação; - registo de provisões e perdas de imparidade; - reconhecimento de proveitos em obras em curso; - cálculo do valor de mercado dos instrumentos nanceiros derivados. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações nanceiras consolidadas. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. Alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações nanceiras consolidadas serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS XXVI) GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS A política de gestão dos riscos nanceiros levada a cabo pelo Grupo está alicerçada no pressuposto da continuidade das suas operações e na maximização do retorno para todos os seus stakeholders, através da optimização da sua estrutura de capitais. A estrutura de capital do Grupo é composta de capitais alheios, que englobam o endividamento divulgado na Nota 27, a caixa e seus equivalentes e ainda o capital próprio atribuível ao Grupo, desagregado em capital emitido, reservas e resultados retidos conforme divulgado nas Notas 25 e 26, respectivamente. A incerteza, característica dominante dos mercados nanceiros, comporta em si uma variedade de riscos, aos quais as actividades do Grupo se encontram expostas, designadamente, risco de preço, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito. a) Risco de preço de matérias-primas a.1) Construção metálica e equipamentos para a energia As alterações do preço do aço e do alumínio têm um impacto signi cativo nos resultados operacionais do Grupo, uma vez que são matérias-primas sujeitas a problemas de escassez e a oscilações de preço repentinas. O Grupo tem procurado mitigar este risco através de três formas distintas: i) celebração de contratos com fornecedores de matérias-primas nas datas de formalização de contratos para projectos de grande dimensão; ii) realização de armazenamento de algumas quantidades destas matérias-primas quando existe expectativa de subida de preço; iii) repercussão do aumento do preço da matéria-prima no cliente nal. a.2) Biocombustíveis Tendo presente que os preços de referência mundiais das sementes oleaginosas são afectados, nomeadamente, pela oferta e procura internacionais desta matéria-prima para diversas indústrias, desde a produção de biodiesel aos óleos alimentares e rações para animais, pela ocorrência de anos agrícolas de carácter excepcional e por diferenças cambiais, conclui-se que estamos perante uma matéria-prima caracterizada por uma enorme volatilidade de preço. Com o objectivo de reduzir este risco de oscilação do preço das sementes oleaginosas, o Grupo tem investimentos previstos na produção agrícola deste tipo de sementes, tendo estabelecido como objectivo atingir a médio prazo uma capacidade de autosatisfação para as suas unidades de produção de biodiesel de 25%. Paralelamente, e sempre que possível e aconselhável, recorre a instrumentos derivados de cobertura, designadamente a contratos de futuros para xação do preço do óleo vegetal, em particular de colza e de soja. O Grupo procura, ainda, mitigar este risco estando presente em toda a cadeia de valor, desde a agricultura à distribuição de combustíveis passando pela extracção de óleos, sua logística e trading e pela produção de biodiesel. Desta forma, procura-se minimizar a dependência de terceiros ao longo de todo o processo.

87 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Adicionalmente, a criação de uma unidade de trading e de capacidade de armazenamento, permite uma gestão integrada das matérias-primas, uma maior exibilidade na negociação das condições da sua aquisição e a redução do risco de haver falhas no seu abastecimento. Além disso, existem países com exigências legais na área de negócio do biodiesel obrigando à sua utilização, o que possibilita a criação de um mercado garantido por imposição legal, tornando-se mais fácil repercutir o custo das matérias-primas no preço nal. b) Risco de taxa de câmbio As actividades operacionais do Grupo estão expostas a variações das taxas de câmbio do Euro face a outras moedas, nomeadamente ao dólar norte-americano. Os preços do aço, do alumínio, do crude e das sementes oleaginosas são geralmente expressos ou indexados ao dólar, o que pode ter um impacto signi cativo na actividade do Grupo. Acresce que, tendo em consideração os diversos países onde o Grupo desenvolve a sua actividade, a sua exposição ao risco de taxa de câmbio decorre do facto das suas subsidiárias localizadas fora da zona Euro, designadamente, Polónia, Eslováquia, Roménia, República Checa, Suécia, Ucrânia, Angola, Brasil, Austrália, Estados Unidos e Moçambique, relatarem em moeda diferente do Euro, sendo imaterial o risco associado à actividade operacional. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do Grupo a utuações cambiais. Neste contexto, e sempre que possível, o Grupo procura realizar coberturas naturais dos valores em risco, compensando montantes a pagar e a receber expressos na mesma moeda. O montante de activos e passivos (em Euro) do Grupo registados em moeda diferente do Euro, considerados materialmente relevantes, pode ser resumido como se segue: 89 Os eventuais impactos gerados nas demonstrações nanceiras do Grupo pela transposição das demonstrações nanceiras das suas subsidiárias que relatam em moeda diferente do Euro, caso ocorresse uma variação de 1% nas taxas de câmbio acima referidas, pode ser resumido como se segue: c) Risco de taxa de juro O Grupo recorre a instrumentos nanceiros derivados de taxa de juro no sentido de gerir a sua exposição a alterações nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de nanciamento. O objectivo do Grupo ao seguir esta política de gestão de risco de taxa de juro é reduzir a volatilidade dos custos nanceiros associados ao seu endividamento bancário, e reduzir a exposição às taxas de juro variáveis, designadamente através da contratação de swaps. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos swaps de taxa de juro contratados, são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contraídos, pelo que con guram relações perfeitas de cobertura.

88 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 d) Risco de liquidez Teoricamente, a estrutura nanceira de uma empresa está equilibrada quando o grau de liquidez das aplicações iguala o grau de exigibilidade das origens. Consequentemente, não se deve nanciar a aquisição de activos xos com um nanciamento reembolsável a curto prazo, bem como a aquisição de bens e serviços destinados a ser incorporados no processo de produção, deve ser feita, preferencialmente, com recurso a nanciamentos de curto prazo. A política de gestão de risco de liquidez levada a cabo pelo Grupo procura: i) garantir o acesso permanente e da forma mais e ciente a fundos su cientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento; ii) minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; iii) garantir que o Grupo maximiza o valor e/ou minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo. 90 Levada à prática, esta política procurará fazer coincidir a maturidade das aplicações a realizar com os pagamentos previstos, incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão (por exemplo, para fazer face a liquidações urgentes não programadas). e) Risco de crédito O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afectem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes do Grupo Martifer para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados do Grupo. Cientes desta realidade, o Grupo procura avaliar o risco de crédito de todos os seus clientes como racional para o estabelecimento do crédito a conceder, sendo objectivo último assegurar a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos. Com este objectivo, o Grupo recorre a agências de avaliação de crédito e efectua regularmente controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, procedimentos essenciais para gerir a actividade creditícia e minimizar a ocorrência de incobráveis.

89 2 EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, as empresas incluídas na consolidação, respectivos métodos de consolidação, bem como as suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações nanceiras são como se segue: EMPRESAS CONSOLIDADAS PELO MÉTODO INTEGRAL 91

90 92 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

91 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 93

92 94 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

93 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 95

94 96 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

95 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 97

96 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS EMPRESAS CONSOLIDADAS PELO MÉTODO PROPORCIONAL As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional, suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações nanceiras, são como se segue:

97 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 99

98 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações nanceiras, são como se segue: 100 Durante os exercícios de 2007 e 2006 as alterações ocorridas no perímetro de consolidação foram como segue: Constituição de empresas: Em 2007: Eviva Energia Renovables, S.A. (Eviva Energia Renovables) Eviva Mepe (Eviva Mepe) Martifer - Alumínios, S.A. (Martifer Alumínios Espanha) Martifer Construções Metálicas Angola, S.A. (Martifer Angola) Martifer Inc. (Martifer Inc.) Martifer Inovação e Gestão, S.A. (Martifer Inovação) Martifer Solar Sistemas Solares, S.A. (Martifer Solar Sistemas Solares) Martifer Wood Pellets, S.A. (Wood Pellets) Park Logistyczny Biskupice (Biskupice) Prio Agromart S.R.L. (Prio Agromart) Prio Balta S.R.L. (Prio Balta) Prio Facaieni S.R.L. (Prio Facaieni) Prio Gestão, Trading e Logistica, S.A. (Prio GTL) Prio Ialomita S.R.L. (Prio Ialomita) Prio Rapita S.R.L. (Prio Rapita) Prio Terra Agricola S.R.L. (Prio Terra Agricola) Prio Turism Rural S.R.L. (Prio Turism Rural) WPT Wind Power Transmission S.A. (WPT) Martifer Retail & Warehousing SRL (Martifer Retail, SRL) Martifer Energia RO SRL (Martifer Energia SRL) Solar Parks Construccion Parques Solares ETVE S.A. (Solar Parks) Solar Planet Promocion de Parques Solares ETVE S.A. (Solar Planet) Ventinveste Indústria SGPS, S.A. (Ventinveste Indústria) Ventipower, S.A. (Ventipower) Reblades, S.A. (Reblades) Ventinveste, S.A. (Ventinveste SA) Ventinveste Eólica SGPS, S.A. (Ventinveste Eólica) Parque Eólico de Torrinheiras, S.A. (PE Torrinheiras) Parque Eólico do Douro Sul, S.A. (PE Douro Sul) Parque Eólico do Pinhal do Oeste, S.A. (PE Pinhal do Oeste) Parque Eólico de Vale Grande, S.A. (PE Vale Grande) Parque Eólico de Vale do Chão, S.A. (PE Vale do Chão) Parque Eólico do Cabeço Norte, S.A. (PE Cabeço Norte) Parque Eólico da Serra do Oeste, S.A. (PE Serra do Oeste)

99 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Parque Eólico do Planalto, S.A. (PE Planalto) Martifer Retail & Warehousing Angola, S.A. (Martifer Retail Angola) M City Bialystok Sp. Z o.o. (M City Bialystok) M City Gliwice Sp. Z o.o. (M City Gliwice) M City Legnica Sp. Z o.o. (M City Legnica) M City Radom Sp. Z o.o. (M City Radom) M City Szczecin Sp. Z o.o. (M City Szczecin) Martifer Energy Systems II SGPS, S.A (Martifer Energy Systems II) Prio Agricultura, S.A. (Prio Agricultura Moçambique) Eviva Energy Pty, Ltd. (Eviva Pty) Eviva Electricity LLC (Eviva LLC) Eviva Dunowo, Sp. Z o.o. (Eviva Dunowo) 101 Em 2006: Mtal Sgps, S.A (Mtal Sgps) Martifer Indústria SGPS, S.A. (Martifer Indústria) Martifer Energy Systems SGPS, S.A (Martifer Energy Systems) Power Blades, S.A. (Power Blades) Martifer Solar Angola (Martifer Solar Angola) Martifer Solar, S.A. (Martifer Solar) Prio Advanced Fuels, S.A. (Prio Advanced Fuels) Prio Biocombustíveis, S.A. (Prio Biocombustíveis) Eviva Casimcea SRO (Eviva Casimcea) Eviva Agighiol SRL (Eviva Agighiol) Proempar (Proempar) Parque Tecnológico do Tâmega (PTT) MW Topolog SRL (MW Topolog) M Wind SRO (M Wind) Eviva Nalbant SRO (Eviva Nalbant) M Wind SGPS (M Wind SGPS) (*) Gebox, S.A. (Gebox) Prio Extracção & Logística, LTDA (Prio Extracção) Prio Biopaliwa, SP Z.o.o (Prio Biopaliwa) Eviva SGPS, S.A. (Eviva) Eviva Hidro SRL (Eviva Hidro) Aquisição de empresas: Em 2007: Agromec Balaciu (Agromec Balaciu) Bukowsko (Bukowsko) Clean Energy Solutions (Clean Energy Solutions) Eurocab FV 1 SL (Eurocab 1) Eurocab FV 2 SL (Eurocab 2) Eurocab FV 3 SL (Eurocab 3) Eurocab FV 4 SL (Eurocab 4) Eurocab FV 5 SL (Eurocab 5) Eurocab FV 6 SL (Eurocab 6) Eurocab FV 7 SL (Eurocab 7) Eurocab FV 8 SL (Eurocab 8) Eurocab FV 9 SL (Eurocab 9) Eurocab FV 10 SL (Eurocab 10)

100 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS Eurocab FV 11 SL (Eurocab 11) Eurocab FV 12 SL (Eurocab 12) Eurocab FV 13 SL (Eurocab 13) Eurocab FV 14 SL (Eurocab 14) Eurocab FV 15 SL (Eurocab 15) Eurocab FV 16 SL (Eurocab 16) Eurocab FV 17 SL (Eurocab 17) Eurocab FV 18 SL (Eurocab 18) Eurocab FV 19 SL (Eurocab 19) Eviva Drzezewo SP (Eviva Drzezewo) Eviva Gac SP (Eviva Gac) Eviva Zebowo SP (Eviva Zebowo) Monde n (Monde n) Nova Eco LLC (Nova Eco LLC) Sociedade de Madeiras do Vouga, SA (Madeiras do Vouga) Global Shopping, S.A. (Global Shopping) (alienada em 2007) Martifer Beteiligungsverwaltungs GmbH (Martifer GmbH) Eviva Beteiligungsverwaltungs GmbH (Eviva GmbH) Megajopule, SGPS, S.A. (Megajoule) (*) RPMI, Energia Eólica, Lda. (RPMI) (*) Proen n Estudo e Gestão de Projectos, S.A. (Proen n) (*) GIE International Energy Lda. (GIE) (*) Acero Sp. Z o.o. (Acero) Zimbrul, S.A. (Zimbrul) Agrozootehnica, S.A. (Agrozootehnica) Windpark Bippen GmbH & Co. KG (Bippen KG) Windpark Holleben GmbH & Co. KG (Holleben KG) (*) Empresas fusionadas durante o exercício de 2007 na Eviva SGPS, S.A. Em 2006: Extraresi Criar Ambientes Limpos, Lda. (alienada em 2007) Alteração do método de consolidação Em 2007: Eviva S.A.- anteriormente designada por Mzi Megawatt SP.Z.o.o. (Eviva S.A) de equivalência patrimonial para integral IWP SP.Z.o.o. (IWP) de equivalência patrimonial para integral Eviva Energy SRL anteriormente designada por M Wind Energy SRL (Eviva Energy SRL) de equivalência patrimonial para integral MW Topolog SRL (MW Topolog) de equivalência patrimonial para integral Eviva SRO anteriormente designada por M Wind SRO (Eviva SRO) de equivalência patrimonial para integral Eviva Nalbant SRO (Eviva Nalbant) de equivalência patrimonial para integral Eviva Agighiol SRL (Eviva Agighiol) de equivalência patrimonial para integral Eviva Casimcea SRO (Eviva Casimcea) de equivalência patrimonial para integral M Wind SGPS (M Wind Sgps) de proporcional para integral Nagatel Viseu, Promoção Imobiliária, S.A. (Nagatel Viseu) de proporcional para integral As alterações de método de consolidação ocorridas no exercício de 2007, resultaram, essencialmente, da aquisição por parte do Grupo das participações nanceiras que os accionistas maioritários detinham na Eviva SGPS, S.A. e suas subsidiárias (Nota 16). Contudo, o seu impacto nas presentes demonstrações nanceiras consolidadas foi imaterial, com excepção das diferenças de consolidação geradas.

101 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 2006: Repower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. (Repower Portugal) de proporcional para integral M Wind Energy SRL (M Wind Energy) de integral para equivalência patrimonial Prio Sgps, S.A. (Prio Sgps) - anteriormente designada por Imavic, Gestão de Investimentos, S.A. de proporcional para integral Agromart Energy SRL (Agromart) de proporcional para integral Biomart Energy SRL (Biomart) de proporcional para integral 3 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS As vendas e prestações de serviços dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte composição: 103 As vendas de mercadorias no exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007 respeitam, essencialmente, à comercialização de combustíveis, actividade que ainda não se encontrava a ser desenvolvida pelo Grupo no exercício de Durante os exercícios de 2007 e 2006 não se veri cou nenhuma descontinuação das actividades do Grupo. 4 SEGMENTOS DE NEGÓCIO O Grupo serve-se da sua organização interna para efeitos de gestão como base para o seu reporte da informação por segmentos primários. O Grupo está organizado em quatro áreas de negócio principais Construção Metalomecânica, Equipamentos para Energia, Energia Eléctrica e Agricultura & Biocombustíveis, sendo todas elas coordenadas e apoiadas pela Martifer SGPS. O segmento Construção Metalomecânica inclui as actividades de construção e de gestão e desenvolvimento de projectos imobiliários, o segmento Equipamentos para Energia abrange a produção de equipamentos para energia eólica, solar e das ondas, bem como a construção de parques eólicos e solares, chave na mão. O segmento Energia Eléctrica inclui as actividades de produção, comercialização e distribuição de energia eléctrica de fontes renováveis e o segmento da Agricultura & Biocombustíveis engloba as actividades de agricultura, extracção, trading, produção e distribuição dos biocombustíveis. Os valores relativos à Martifer SGPS, à Martifer Inovação e Gestão, S.A. (MIG) e à Martifer Inc. estão incluídos na linha Holding, MIG e Martifer Inc.. Durante o exercício de 2007, o Grupo decidiu incluir no segmento de Construção Metalomecânica o Retail & Warehouse, o qual até essa data era apresentado de forma autónoma, pelo que a informação por segmentos relativa ao exercício de 2006 foi reexpressa para efeitos comparativos.

102 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as vendas e prestações de serviços por segmentos primários podem ser analisadas como se segue: 104 As variações signi cativas ocorridas nas vendas e prestações de serviços por segmento, nos exercícios apresentados, respeitam, essencialmente, ao início das operações de comercialização de combustíveis no segmento da Agricultura & Biocombustíveis e aos aumentos de actividade nos segmentos de Construção Metalomecânica e de Equipamentos para Energia. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os resultados operacionais antes e depois de amortizações e provisões e perdas de imparidade por segmentos primários podem ser analisados como se segue: Os ganhos, as perdas em empresas associadas, o valor de balanço dos investimentos nanceiros em associadas, bem como a constituição e reversão de provisões e perdas de imparidade por segmentos primários são como se segue:

103 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA O activo líquido total e o passivo do Grupo por segmentos primários podem ser analisados como se segue: 105 O investimento (aquisições de imobilizações incorpóreas e corpóreas) e as amortizações do Grupo por segmentos primários são como se segue: O investimento registado em 2007 no segmento da Energia Eléctrica inclui o justo valor relativo às licenças de exploração dos parques eólicos das liais Bippen e Holleben, no valor de Euro Adicionalmente, às amortizações referidas acima, o Grupo registou provisões e perdas de imparidade de Euro afectas, essencialmente, ao segmento dos Equipamentos para Energia (Euro relativas a garantias de qualidade). O acréscimo de investimento efectuado pelo Grupo em 2007, deveu-se, essencialmente, à construção das re narias de biodiesel na Roménia e em Portugal e à construção de um parque de tancagem em Portugal, afecto ao segmento da Agricultura & Biocombustíveis. A actividade do Grupo está internacionalizada, operando em três áreas geográ cas principais: Península Ibérica, Europa Central e Outros Mercados. As vendas e prestações de serviços para clientes externos, por segmentos geográ cos, podem ser analisadas como se segue:

104 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 2007, das vendas e prestações de serviços realizadas na Península Ibérica, 21% foram efectuadas no mercado Espanhol (2006: 16%). Os activos detidos e os investimentos efectuados por segmentos geográ cos podem ser analisados como se segue: OUTROS PROVEITOS Os outros proveitos nos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como segue: Os Trabalhos para a própria empresa registados nos exercícios de 2007 e 2006 pelo Grupo correspondem, essencialmente, à construção das re narias de biodiesel em Portugal e na Roménia e à construção do parque de tancagem em Portugal, tendo o segmento da construção metalomecânica contribuído em 2007 com Euro (2006: Euro ), o segmento dos equipamentos para a energia com Euro (2006: Euro ) e o segmento da Agricultura & Biocombustíveis com Euro

105 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 6 CUSTO DAS MERCADORIAS E DOS SUBCONTRATOS O custo das mercadorias e dos subcontratos dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisado como segue: 107 Os aumentos em mercadorias no exercício de 2007 incluem o montante de Euro, relativo aos ajustamentos de justo valor evidenciados no Nota 16, decorrentes da aquisição das participadas Sociedade de Madeiras do Vouga, S.A. e Acero Sp. Zo.o. 7 CUSTOS COM PESSOAL Os custos com o pessoal dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como segue:

106 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 A rubrica Pensões e outros benefícios concedidos inclui os valores depositados nos respectivos exercícios no fundo gerido pela Companhia de Seguros Global, conforme descrito nas Notas 1 xx) e 34. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros inclui, essencialmente, os custos suportados com a Segurança Social, com os subsídios de refeição e de doença e com os seguros de acidentes de trabalho. Número médio de pessoal Durante os exercícios de 2007 e 2006, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo pode ser analisado como segue: OUTROS PROVEITOS/(CUSTOS) OPERACIONAIS Enquanto que em 31 de Dezembro de 2006 os outros proveitos / (custos) operacionais incluíam, essencialmente, mais e menos valias geradas na alienação de imobilizações corpóreas e de investimentos nanceiros, dos quais Euro respeitantes às mais valias geradas com a alienação parcial de algumas acções da REpower Systems AG, no exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007 o valor reparte-se por: - mais e menos valias geradas na alienação de imobilizações corpóreas e de investimentos nanceiros; - prestações suplementares, com particular destaque para o aluguer de equipamentos, e; - subsídios à exploração, designadamente à actividade agrícola. 9 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE As provisões e as perdas de imparidade dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são como segue:

107 10 RESULTADOS FINANCEIROS 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Os resultados nanceiros dos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como segue: 109

108 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS Em 2007, os ganhos na alienação de investimentos disponíveis para venda correspondem, essencialmente, aos ganhos de capital resultantes da venda parcial das acções detidas pelo Grupo na EDP Energias de Portugal, S.A. Os aumentos ocorridos no exercício de 2007 nas rubricas de Juros obtidos, Juros suportados e Diferenças de câmbio favoráveis / (desfavoráveis), resultam, respectivamente, do aumento de disponibilidades do Grupo como consequência da Oferta Pública de Subscrição realizada no mês de Junho de 2007, do aumento do endividamento bancário e da ocorrência de variações cambiais, essencialmente, nas participadas do Grupo localizadas na Roménia e Polónia. A rubrica Outros custos e perdas nanceiros inclui Euro respeitantes ao acordo celebrado com a Suzlon (Nota 13), o qual previa o endosso parcial dos custos incorridos com a OPA sobre a REpower Systems AG, no caso de aquela ser bem sucedida. O montante remanescente corresponde, essencialmente, a custos com garantias bancárias e com comissões e custos diversos debitados por instituições nanceiras. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, para efeito de capitalização de encargos nanceiros ao custo de aquisição de activos em construção foi utilizada uma taxa média de 4,702% e 4,436%, respectivamente. 11 GANHOS/(PERDAS) EM EMPRESAS ASSOCIADAS Os ganhos e as perdas em empresas associadas nos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisadas como se segue: Em Abril de 2007, a participada REpower Systems AG procedeu a um aumento de capital, com a emissão de novas acções ao preço de emissão de 136 Euro. O Grupo não acompanhou este aumento de capital, pelo que se veri cou a respectiva diluição da participação nanceira de 25,43% para 23,08%. O incremento dos capitais próprios da participada originado pelo aumento de capital foi imputado à participação nanceira, tendo por essa via sido registado um aumento do valor do activo de Euro , por contrapartida de Ganhos em empresas associadas (ver Nota 13).

109 12 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA O detalhe dos activos e passivos geradores de impostos diferidos para os exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisado da seguinte forma: Activos por Impostos Diferidos 111 Passivos por Impostos Diferidos

110 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 31 de Dezembro de 2007, os activos e passivos por impostos diferidos ascendiam a Euro e Euro , respectivamente (2006: Euro e Euro , respectivamente), sendo o efeito na demonstração dos resultados positivo de Euro (2006: efeito positivo de Euro ). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe dos activos por impostos diferidos, por situação geradora, que não foram reconhecidos nas demonstrações nanceiras consolidadas anexas são como seguem: 112 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, face à legislação scal em vigor em Portugal no que concerne à tributação de dividendos, as diferenças temporárias relativas a resultados apropriados de subsidiárias, associadas e participadas para as quais não foram registados passivos por impostos diferidos não são materialmente relevantes para as demonstrações nanceiras anexas. A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como se segue:

111 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, a reconciliação entre a taxa normal e efectiva de imposto é como se segue: 113 A Martifer SGPS e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontram-se sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC, à taxa normal de 25%. De acordo com a localização das sedes das participadas, a taxa de imposto é acrescida de derrama, que no máximo pode atingir 1,5% do respectivo lucro tributável. Adicionalmente, o Estado Polaco atribuiu à Martifer Polska uma isenção scal de Impostos sobre lucros durante 19 anos e o Estado Português concedeu à Martifer Energia um Benefício Fiscal ao Investimento no montante total de Euro , a ser deduzido à colecta. De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações scais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades scais por um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e, consequentemente, as declarações scais dos exercícios de 2004 a 2007 poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração do Grupo entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades scais, não poderão ter um efeito signi cativo nas demonstrações nanceiras consolidadas anexas. No que concerne ao tratamento contabilístico dos benefícios scais atribuídos quer pelo Estado Polaco, quer pelo Estado Português às empresas do Grupo, a política contabilística adoptada foi a de registar o proveito associado a tais benefícios no exercício em que fossem gerados lucros tributáveis e até ao limite dos mesmos. Na Martifer Energia, dado que foi gerado um lucro tributável (antes do crédito scal ao investimento), foi reconhecido um proveito scal na demonstração consolidada dos resultados do exercício de 2007 de Euro , em conformidade com os limites de crédito scal de nidos pelo Estado Português no contrato de incentivos nanceiros, o qual poderia ir até ao limite máximo de Euro (2006: Euro ) Como na Martifer Polska o benefício scal está directamente correlacionado com o valor dos lucros tributáveis futuros, não é possível quanti car o montante futuro de tal benefício. Conforme corroborado pelos nossos advogados, não existem activos ou passivos materiais associados a contingências scais prováveis ou possíveis que devessem ser alvo de divulgação no Anexo às demonstrações nanceiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007.

112 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ACTIVOS NÃO CORRENTES CLASSIFICADOS COMO DETIDOS PARA VENDA O Em 30 de Junho de 2007, o Conselho de Administração do Grupo decidiu que a participação nanceira de 23,08% detida na associada REpower Systems AG deixasse de ser contabilizada pelo método da equivalência patrimonial (conforme disposto na alínea 13 (a) do IAS 28) e passasse a ser classi cada como um activo não corrente disponível para venda (de acordo com o IFRS 5). A alteração na classi cação daquele investimento nanceiro resultou do facto de que a quantia pela qual tal activo se encontrava registado iria ser recuperável através de uma transacção de venda e não através do seu uso continuado. Tal transacção de venda resultou de um acordo estabelecido no primeiro semestre de 2007 com o Grupo Suzlon, inerente à Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por ambas as entidades sobre a totalidade do capital social da REpower Systems AG, no qual, em caso de sucesso da OPA (o que se veio a concretizar), foram estabelecidos os mecanismos abaixo mencionados para a alienação de tal participação. Opção de compra atribuída pelo Grupo Martifer à Suzlon 1. O Grupo Suzlon (através da SE Drive Technik GmbH) tem o direito de, a qualquer momento após a veri cação da última das situações a seguir indicadas, interpelar o Grupo Martifer para que este lhe venda a totalidade das acções por si detidas, directa ou indirectamente, no capital social da Repower Systems AG pelo preço de 131 Euro por acção: a) O primeiro aniversário do termo do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2008); ou b) O segundo aniversário do termo do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2009), no caso de, no decurso do primeiro ano após o termo do período adicional de aceitação, o Grupo Martifer noti car o Grupo Suzlon de que o Consórcio Ventinveste venceu a fase B do concurso público para a atribuição de capacidade de interconexão de energia eólica, para venda de electricidade através da rede nacional. Tendo o Consórcio Ventinveste vencido a fase B do concurso acima referido, a opção de compra torna-se exercível a partir de 25 de Maio de Opção de venda atribuída pelo Grupo Suzlon ao Grupo Martifer 1. O Grupo Martifer tem o direito de, a qualquer momento após o segundo aniversário do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2009), interpelar o Grupo Suzlon para que este lhe compre a totalidade das acções por si detidas, directa ou indirectamente, no capital social da REpower Systems AG pelo preço de 131 Euro por acção. Adicionalmente e no âmbito do acordo acima referido, o Grupo Martifer constituiu a favor do Grupo Suzlon penhor sobre a totalidade das acções representativas do capital social da REpower Systems AG, como garantia da execução da opção de compra atribuída ao Grupo Suzlon. Por último, o Grupo Suzlon entregou ao Grupo Martifer uma garantia bancária em rst demand emitida por uma instituição nanceira de elevada reputação, para assegurar o efectivo cumprimento das obrigações do Grupo Suzlon decorrentes da opção de venda atribuída ao Grupo Martifer. Pese embora o período de exercício de ambas as opções ocorrer em 25 de Maio de 2009, o facto de uma das opções (em condições normais e e cientes de mercado) vir sempre a ser exercida, o facto de ser intenção do Conselho de Administração do Grupo efectivar tal alienação naquela data, e o facto de existirem garantias bancárias e penhores de acções a colateralizar tal transacção, o Conselho de Administração do Grupo considerou que esta transacção de venda era altamente provável e de nitiva, pelo que classi cou a mesma como um activo não corrente detido para venda. De acordo com o prescrito na IFRS 5, o activo foi mensurado pelo valor de Euro , o qual corresponde à sua quantia escriturada, que é menor que o justo valor daquela participação nanceira deduzida dos custos estimados com a alienação da mesma (Euro correspondentes a acções ao preço de exercício das acções acima referidas).

113 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, o montante pelo qual se encontra registada a participação nanceira na REpower Systems AG, bem como o detalhe dos movimentos ocorridos no exercício na mesma são como se segue: Valor de balanço em 31 de Dezembro de Aplicação do método da equivalência patrimonial em 31 de Março de 2007: - Apropriação de outras variações dos capitais próprios ocorridos no trimestre Apropriação dos resultados líquidos gerados no trimestre Reconhecimento do resultado associado à diluição da participação (Nota 11) Custos associados ao acordo de venda estabelecido com o Grupo Suzlon Total De acordo com os segmentos de negócio referidos na Nota 4, o investimento nanceiro disponível para venda integra o segmento dos Equipamentos para a Energia. Por último, face à reduzida liquidez do activo subjacente (acções da REpower Systems AG), face à elevada volatilidade apresentada pelo mesmo nos últimos vinte e quatro meses, face ao tipo de opções em causa (opções americanas) e face à elevada amplitude e volatilidade nos resultados apurados, o Conselho de Administração do Grupo entendeu não ter condições que lhe permitissem de uma forma dedigna e com uma margem de erro razoável valorizar ao justo valor tais opções, pelo que as mesmas não foram objecto de qualquer valorização nas demonstrações nanceiras consolidadas anexas. O valor de mercado desta participação com base na sua cotação em 31 de Dezembro de 2007 ascendia a Euro DIVIDENDOS O Conselho de Administração da Martifer SGPS propõe à Assembleia-geral Anual a seguinte aplicação do Resultado Líquido do Exercício das contas individuais, no valor de Euro : Para reserva legal, 5% correspondente a Euro Para resultados transitados Euro Em 2007, não foram distribuídos quaisquer dividendos. 15 RESULTADOS POR ACÇÃO A Martifer SGPS emitiu apenas acções ordinárias, pelo que não existem, nomeadamente, direitos especiais de dividendo ou voto. Não se veri ca no Grupo qualquer situação que possa representar uma redução dos resultados por acção com origem em opções, warrants, obrigações convertíveis ou outros direitos associados a acções ordinárias. Assim, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 não existe dissemelhança entre o cálculo dos resultados por acção básicos e o cálculo dos resultados por acção diluídos.

114 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Durante o exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreram os seguintes movimentos no número de acções da Empresa: (i) Em Fevereiro de 2007 ocorreu um stock-split de acções, tendo o número de acções em circulação passado de para e o seu valor nominal reduzido de 1 Euro para 50 cêntimos. (ii) Adicionalmente, em Maio de 2007, o capital social foi aumentado em Euro , por incorporação de reservas, tendo sido emitidas novas acções a um valor nominal de 50 cêntimos. 116 (iii) Em Junho de 2007, e no âmbito da Oferta Pública de Subscrição que o Grupo encetou, procedeu-se a um novo aumento de capital social com a colocação à subscrição pública, na Euronext de Lisboa, de de novas acções ao valor nominal de 50 cêntimos, das quais dirigidas aos colaboradores da Martifer com um prémio de emissão de Euro 6,70, e as restantes dirigidas ao público em geral e a investidores institucionais com um prémio de emissão de Euro 7,50. Após as operações acima referidas, o capital social da Martifer SGPS é representado por de acções ordinárias, totalmente subscritas e realizadas, representativas de um capital social de Euro Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o cálculo do resultado por acção básico e diluído pode ser demonstrado como se segue: Durante o exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não procedeu ao pagamento de quaisquer dividendos.

115 16 DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA A informação relevante sobre as aquisições efectuadas pelo Grupo no exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, pode ser resumida como se segue: 117

116 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS As aquisições acima referidas foram contabilizadas de acordo com o método da compra e tiveram como contrapartida da sua aquisição numerário (Euro ) e a entrega futura de um conjunto de aerogeradores (Euro ) na aquisição de algumas participadas do segmento de Energia Eléctrica. As diferenças de consolidação apuradas nas aquisições acima referidas, após o exercício de imputação de justo valor, foram alocadas da seguinte forma: - Bippen e Holleben Imobilizações incorpóreas - Licenças de exploração de parques eólicos (sendo as mesmas amortizadas pelo prazo de tais licenças); - Monde n Imobilizações corpóreas Terrenos; - Sociedade de Madeiras do Vouga e Acero Existências Terrenos; - Empresas do segmento da Energia Eléctrica Diferenças de consolidação dado que as mesmas estão relacionadas com a capacidade de geração de cash- ows futuros associados à previsível exploração de parques eólicos no leste europeu (tendo as mesmas sido alocadas a cada empresa, mediante a potência medida em Megawatts dos projectos em curso que tais empresas se encontram a desenvolver); - Restantes empresas Diferenças de consolidação. Como resultado das aquisições acima referidas, o Grupo não decidiu abandonar/alienar qualquer das operações desenvolvidas pelas empresas adquiridas. O detalhe do exercício de imputação de justo valor aos activos e passivos adquiridos pode ser resumido como se segue:

117 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA O contributo das empresas adquiridas para os proveitos operacionais e para o resultado líquido consolidado do exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, entre a data da sua aquisição e 31 de Dezembro foi como se segue: - Proveitos operacionais Euro Resultado líquido do exercício Euro Se as acima referidas aquisições tivessem sido reportadas a 1 de Janeiro de 2007, os proveitos operacionais e os resultados líquidos do exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007 viriam aumentados em Euro e Euro , respectivamente. Em virtude de as aquisições de empresas ocorridas entre 31 de Dezembro de 2007 e a data de aprovação destas demonstrações nanceiras serem imateriais, o Conselho de Administração do Grupo não procedeu à divulgação de informação sobre as mesmas. O movimento ocorrido na rubrica de Diferenças de Consolidação nos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como se segue: 119 O Grupo tem por procedimento efectuar testes anuais de imparidade às diferenças de consolidação, tal como de nido na secção Principais critérios valorimétricos no relatório e contas consolidado de Durante o exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, não foram registadas nem revertidas quaisquer perdas de imparidade.

118 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 31 de Dezembro de 2007, os métodos e pressupostos utilizados na aferição da existência, ou não, de imparidade, para os principais valores de goodwill registados nas demonstrações nanceiras anexas foram como se segue: 1 Segmento da Construção Metalomecânica 120 Neste segmento as empresas foram avaliadas através da metodologia dos cash ows livres descontados e tiveram por base os business plans desenvolvidos pelos responsáveis das empresas e devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo, os quais abrangem um período de cinco anos. Para calcular o custo de capitais próprios assumiram-se os seguintes pressupostos sobre as suas variáveis determinantes, nomeadamente, utilizou-se uma taxa de rendimento sem risco de 4,1% (fonte: Assessores), para cálculo do dos capitais próprios aplicou-se o do activo a uma estrutura de capital que se assumiu como a estrutura da empresa em velocidade cruzeiro e foi decidido utilizar um prémio de mercado de 5%. Por m, o valor actual da perpetuidade corresponde ao valor actualizado (Modelo de Gordon) do rendimento perpétuo do cash ow livre operacional. 2 Segmento da Energia Eléctrica

119 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA O valor de uso corresponde à estimativa do valor presente dos uxos de caixas futuros, tendo os mesmos sido apurados com base em business plans, devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo, os quais abrangem um período de quinze anos. Os principais pressupostos utilizados no apuramento do valor de uso incluíram essencialmente: (i) a quota de mercado das tarifas de venda de electricidade e certi cados verdes, (ii) o valor do recurso eólico medido até ao momento (número de horas equivalentes à potência nominal); (iii) as alterações regulamentares que possam vir a in uenciar a actividade da empresa; (iv) o nível de investimento necessário, etc. A quanti cação dos pressupostos acima referidos foi efectuada tendo por base dados históricos, bem como a experiência do Conselho de Administração do Grupo. Contudo, tais pressupostos poderão ser afectados por fenómenos de natureza política, económica ou legal que neste momento são imprevisíveis. O detalhe das Diferenças de consolidação, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, pode ser analisado como se segue: 121 O processo de apuramento do justo valor dos activos e passivos obtidos nas aquisições, bem como o apuramento de nitivo do valor das diferenças de consolidação foi realizado com base nas demonstrações nanceiras das empresas adquiridas à data da respectiva aquisição.

120 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS IMOBILIZADO INCORPÓREO A informação relativa aos valores brutos do imobilizado incorpóreo, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 122 O aumento resultante da imputação de justo valor está associado à aquisição dos parques eólicos alemães (Bippen e Holleben). A informação relativa aos valores das amortizações e perdas de imparidade acumuladas do imobilizado incorpóreo, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue:

121 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Software e outros direitos inclui o montante líquido de Euro relativo às licenças de exploração de parques eólicos das liais Bippen e Holleben, as quais se encontram a ser amortizadas em quotas constantes num período de 20 anos, correspondentes ao período de concessão. Os critérios valorimétricos estabelecidos pelo Grupo na valorização destes activos incorpóreos estão referidos na alínea iii) dos Principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas na Nota Explicativa 1.Políticas Contabilísticas. 18 IMOBILIZADO CORPÓREO A informação relativa aos valores brutos de terrenos e edifícios, equipamentos, imobilizações em curso e de outras imobilizações corpóreas para os exercícios ndos em 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 123 Os aumentos ocorridos no exercício de 2007, na rubrica de Outras imobilizações estão relacionados, essencialmente, com as obras em curso no segmento da Agricultura & Biocombustíveis, nomeadamente, com a construção do Parque de Tancagem e do Pipeline em Aveiro, Portugal. O aumento resultante da imputação de justo valor está associado à aquisição da empresa Monde n. Em 31 de Dezembro de 2007, existiam na rubrica Terrenos e edifícios, aproximadamente, Euro afectos a terrenos agrícolas associados ao segmento da Agricultura & Biocombustíveis. As transferências de imobilizações em curso ocorridas no exercício de 2007 correspondem, essencialmente, a transferências para imobilizado rme (Edifícios) em resultado da entrada em pleno funcionamento das Re narias, durante o último trimestre do ano.

122 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 A informação relativa aos valores das amortizações e perdas de imparidade acumuladas de terrenos e edifícios, equipamentos, imobilizações em curso e de outras imobilizações corpóreas para os exercícios ndos em 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 124 Os critérios valorimétricos adoptados e as taxas de amortização utilizadas estão referidos nas alíneas iv) e v) dos principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas, na Nota 1. Políticas Contabilísticas. Os terrenos e edifícios estão registados ao seu valor de mercado de acordo com avaliações independentes, com referência a evidência no mercado de transacções recentes de propriedades similares. As avaliações efectuadas estão em conformidade com os padrões internacionais de avaliação e foram efectuadas pelos seguintes avaliadores: - Fernando Gabriel Gomes de Almeida Unipessoal, Lda. (Martifer Construções Ano de 2005) - Luís Mendes de Almeida (Martifer Construções Ano de 2005) - Fernando Gabriel Gomes de Almeida Unipessoal, Lda. (Martifer Energia Ano de 2005) - Colliers International Poland (Martifer Polska Ano de 2006) No nal do exercício de 2007, e como forma de identi car a existência, ou não, de perdas de imparidade nos principais imóveis localizados em Portugal, foram efectuadas novas avaliações a cargo da CPU Tourism Consulting, Lda. tendo-se comprovado a não existência de variações signi cativas no justo valor dos imóveis face às avaliações anteriores pelo que o valor dos mesmos não foi actualizado. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, se os terrenos e edifícios permanecessem registados aos seus custos de aquisição, diminuídos das suas depreciações e perdas de imparidade acumuladas estariam registados por, aproximadamente, Euro e Euro , respectivamente. O método de avaliação utilizado pelos avaliadores imobiliários, quer em Portugal, quer na Polónia para valorizar ao justo valor os imóveis do Grupo foi o método do custo de reposição depreciado, tendo as avaliações sido efectuadas de acordo com os padrões internacionais de avaliação (no caso da Polónia de acordo com o RICS Red Book). O justo valor dos imóveis não inclui qualquer imposto ou custos que o comprador tenha de vir a incorrer com a compra do imóvel e foi apurado, no caso dos terrenos, tendo em conta os preços praticados no mercado em activos semelhantes e no caso das edi cações, no custo actual de proceder à construção dos mesmos. A localização, os acessos, o tamanho e a forma dos imóveis foi também tida em conta no apuramento do justo valor das mesmas. O custo de aquisição das Imobilizações corpóreas detidas pelo Grupo no âmbito de contratos de locação nanceira, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, ascendia a Euro e a Euro , sendo o seu valor líquido contabilístico, nessas datas, de Euro e Euro , respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, excepto para os bens adquiridos em regime de locação nanceira e para os bens mencionados na Nota 33, não existiam outras imobilizações corpóreas que se encontrassem penhoradas ou hipotecadas a instituições nanceiras como garantia de empréstimos obtidos pelo Grupo.

123 19 INVESTIMENTOS FINANCEIROS EM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição dos valores referentes a investimentos nanceiros em equivalência patrimonial écomo se segue: 125 Durante o exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo, reforçou as participações nanceiras nas empresas do segmento da energia eléctrica e, em consequência, o método de consolidação passou de equivalência patrimonial a integral. No que concerne à empresa REpower Systems AG foi interrompida a sua contabilização pelo método da equivalência patrimonial e procedeu-se à sua reclassi cação como activo não corrente disponível para venda, em conformidade com as razões enunciadas na Nota INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição dos valores referentes a investimentos nanceiros disponíveis para venda é como se segue: Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo detinha acções da EDP Energias de Portugal, S.A. correspondentes a 0,065% do capital social daquela empresa. 21 EXISTÊNCIAS E ACTIVOS BIOLÓGICOS A informação relativa a existências e a activos biológicos com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, pode ser analisada como se segue:

124 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Durante os exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não procedeu à constituição, nem à reversão de perdas de imparidade em existências. Em 31 de Dezembro de 2007, os valores incluídos na rubrica Mercadorias incluem Euro relativos a produtos combustíveis (gasóleo, gasolinas e biodiesel). 126 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os valores incluídos na rubrica Adiantamentos por conta de compras referem-se aos projectos imobiliários em curso desenvolvidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação nanceira relativos ao segmento da Construção Metalomecânica, designadamente na área do Retail & Warehousing e incluem, entre outros, os seguintes projectos: - Parque logístico de Benavente - Tavira Gran Plaza - Amarante Gran Plaza - Leiria Gran Plaza Com excepção dos adiantamentos por conta de compras (cujo prazo de realização pode ser superior a um ano) todos os outros activos classi cados na rubrica de Existências serão realizáveis no curto prazo e não foram dados como garantia de empréstimos obtidos pelo Grupo. Os activos biológicos, que compreendem, essencialmente, a plantação de girassol, colza, cevada e trigo são registados ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita. O justo valor dos activos biológicos é apurado através do preço de venda praticado nos mercados onde se situam as plantações do Grupo, ponderado pelo grau de desenvolvimento da colheita (a qual não excede o período de um ano) bem como pelos custos estimados para colocar o produto em condições de venda no mercado. A actividade agrícola é in uenciada por variáveis não controladas pela empresa, designadamente as condições climatéricas. Conscientes deste risco, a Administração do Grupo elegeu como instrumento de cobertura privilegiado a contratação de seguros de colheita. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as quantidades de activos biológicos produzidas no exercício são como se segue: Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido na rubrica de activos biológicos foi como se segue: Em 31 de Dezembro de 2007, fazem parte dos activos biológicos apenas plantações em curso.

125 22 OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os activos nanceiros detidos pelo Grupo, para além dos mencionados na Nota 20 acima, são como se segue: a) Empréstimos e contas a receber A informação relativa a Empréstimos e contas a receber com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 127 As perdas de imparidade em contas a receber é como se segue:

126 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a antiguidade dos saldos relativos a contas a receber pode ser detalhada como se segue: 128 A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, sobretudo, às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobrança duvidosa, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base nos condicionantes e na envolvente económica existente. Dos créditos sobre clientes que se encontram registados na rubrica Clientes de cobrança duvidosa, em 31 de Dezembro de 2007, Euro encontram-se em imparidade. Relativamente aos restantes Euro existem acordos de recuperação para os mesmos sendo expectável o seu recebimento. Para os restantes valores vencidos, o Grupo considera não ter havido deterioração da qualidade creditícia da contraparte, pelo que não se encontram em risco de incobrabilidade. O prazo médio de recebimentos das contas a receber do Grupo ascendia em 2007 e em 2006 a 90 e 118 dias, respectivamente, o que denota maior e ciência no cumprimento da política de crédito de nida, nomeadamente ao nível da selecção criteriosa do crédito concedido quer em quantidade quer em qualidade, bem como na respectiva cobrança. É convicção do Conselho de Administração do Grupo de que o valor pelo qual os Empréstimos e contas a receber estão registados no balanço se aproxima do seu justo valor. O Grupo não cobra quaisquer encargos de juros enquanto os prazos de pagamento de nidos (em média 90 dias) estejam a ser respeitados. Findos esses prazos, são cobrados os juros que estiverem de nidos contratualmente, e de acordo com a lei em vigor e aplicável a cada situação, o que tenderá a ocorrer só em situações extremas. O movimento das perdas de imparidade acumuladas em contas a receber é como se segue:

127 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos não correntes mantidos com empresas associadas, participadas e participantes dizem respeito, essencialmente, a prestações acessórias concedidas, as quais não vencem juros. b) Derivados O Grupo recorre a instrumentos nanceiros derivados de taxa de juro e de commodities no sentido de gerir a sua exposição a movimentos nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de nanciamento, xando taxas de juro, e, também de xação do preço dos óleos vegetais, matéria-prima essencial à produção de biodiesel. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foram estabelecidos os seguintes contratos de derivados: 129

128 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS O justo valor dos instrumentos nanceiros acima referidos, avaliados pelas contrapartes, por se tratarem de cash- ow hedges foram registados por contrapartida da rubrica de capitais próprios Reservas de justo valor Derivados, excepto os relativos às empresas do Grupo Holleben e Bippen que afectaram a imputação de justo valor na aquisição das mesmas. O apuramento do justo valor dos derivados contratados pelo Grupo (essencialmente, swaps de taxa de juro) foi efectuado pelas respectivas contrapartes (instituições nanceiras com quem celebramos tais contratos). O modelo de avaliação destes derivados, utilizado pelas contrapartes, baseia-se no método dos Cash Flows descontados, i.e, utilizando as Par Rates de Swaps, cotadas no mercado interbancário, e disponíveis nas páginas Reuters e/ou Bloomberg, para os prazos relevantes, sendo calculadas as respectivas taxas forwards e factores de desconto, que servem para descontar os cash ows xos ( xed leg) e os cash ows variáveis ( oating leg). O somatório das duas legs, dá o NPV (Net Present Value ou Valor Actualizado Líquido dos cash ows futuros ou justo valor dos derivados). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não possui investimentos nanceiros detidos até ao vencimento nem investimentos registados ao justo valor através de resultados. 23 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS - ACTIVO Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos da rubrica Estado e outros entes públicos têm a seguinte composição: Em 31 de Dezembro de 2007, o montante de Imposto sobre o Valor Acrescentado a receber diz respeito, essencialmente, a pedidos de reembolso (nomeadamente da Martifer Construções) e a imposto a recuperar de algumas participadas que se encontram a efectuar elevados investimentos em activos xos (designadamente a Prio Biocombustíveis e a Prio Advanced Fuels). 24 OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros activos correntes pode ser analisada como se segue:

129 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outras despesas plurianuais pagas antecipadamente inclui, essencialmente, os desembolsos efectuados pelo Grupo associados a trabalhos especializados, os quais irão ser prestados/utilizados no decorrer do exercício de Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a informação sobre os contratos de construção em curso é como se segue: 131 Chama-se a atenção para o facto de as garantias prestadas a donos de obra referidas na Nota 33 dizerem respeito a obras em curso e a obras encerradas, para as quais a duração média é de cinco anos. Na Nota 29 referimos que o total de adiantamento de clientes ascende a Euro , sendo que a diferença para o montante referido no quadro acima (Euro ) diz respeito a empresas dos segmentos Agricultura & Biocombustiveis e Energia Eléctrica.

130 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as principais obras em curso do Grupo que justi cam o saldo de Acréscimos de proveitos trabalhos por facturar são como se segue: CAIXA E SEUS EQUIVALENTES A rubrica caixa e seus equivalentes pode ser analisada como se segue: Caixa e seus equivalentes incluem o dinheiro detido pelo Grupo e os depósitos bancários de curto prazo, com maturidades originais iguais ou inferiores a 3 meses, para os quais o risco de alteração de valor não é signi cativo. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existiam quaisquer restrições à utilização dos saldos registados nas rubricas de Caixa e seus equivalentes.

131 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 26 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS Capital Social O capital social da Martifer SGPS, totalmente subscrito e realizado, em 31 de Dezembro de 2007, ascende a Euro e é representado por de acções ao portador com um valor nominal de 50 cêntimos cada. Todas as acções têm os mesmos direitos, correspondendo um voto a cada acção. Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social do Grupo é detido em 37,5% pela MTO SGPS, S.A., 37,5% pela Mota-Engil SGPS, S.A. encontrando-se os restantes 25% dispersos em Bolsa. Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social do Grupo era detido em 50% pela MTO SGPS, S.A. e em 50% pela Mota-Engil SGPS, S.A. 133 Durante os exercícios de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no número de acções representativo do capital social do Grupo foi como segue: Durante o exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreram os seguintes movimentos no número de acções da Empresa: (i) Em Março de 2007 ocorreu um stock-split de acções, tendo o número de acções em circulação passado de para e o seu valor nominal reduzido de 1 Euro para 50 cêntimos. (ii) Adicionalmente, em Maio de 2007, o capital social foi aumentado em Euro, por incorporação de reservas, tendo sido emitidas novas acções a um valor nominal de 50 cêntimos. (iii) Em Junho de 2007, e no âmbito da Oferta Pública de Subscrição, procedeu-se a um novo aumento de capital social com a colocação à subscrição pública, na Euronext de Lisboa, de de novas acções ao valor nominal de 50 cêntimos, das quais dirigidas aos colaboradores da Martifer com um prémio de emissão de Euro 6,70, e as restantes dirigidas ao público em geral e a investidores institucionais com um prémio de emissão de Euro 7,50. Reservas Prémios de emissão Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para a reserva legal, isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. Reserva legal A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

132 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 Reservas de justo valor Reavaliações de imobilizado As reservas de justo valor Reavaliações de imobilizado não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tenham sido alienados. Reservas de justo valor Investimentos disponíveis para venda As reservas de justo valor - Investimentos disponíveis para venda re ectem as variações de justo valor dos instrumentos nanceiros detidos para venda e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. Reserva de justo valor - Derivados As Reservas de justo valor - Derivados re ectem as variações de justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de cash ow que se consideram e cazes e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. 134 Reservas de conversão cambiais As reservas de conversão cambiais re ectem as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações nanceiras de liais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações nanceiras individuais da Empresa, apresentadas de acordo com o Plano O cial de Contabilidade (POC). Assim, as únicas reservas da Martifer, SGPS, S.A., que, pela sua natureza, se consideram distribuíveis, são as relativas a resultados transitados no montante de Euro (ver nota 14).

133 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 27 EMPRÉSTIMOS Os montantes relativos a empréstimos, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são como se segue: 135 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os montantes relativos a empréstimos estão denominados nas seguintes moedas:

134 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 As taxas de juro médias suportadas em descobertos e empréstimos bancários são as seguintes: 136 Na Polónia as taxas para os empréstimos bancários vencem juros à taxa WIBOR acrescida de um spread de 0,5% a 1,5%. Na Roménia as taxas para os empréstimos bancários contraídos, vencem juros à taxa Euribor acrescida de um spread de 1,10%. Em 31 de Dezembro de 2007, os principais empréstimos bancários obtidos pelo Grupo são como se segue:

135 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007, os principais programas de papel comercial do Grupo são como se segue: Para parte dos empréstimos acima referidos e no âmbito da política de gestão de risco de taxa de juro, o Grupo contratou os instrumentos nanceiros derivados mencionados na Nota 22 convertendo dessa forma em taxas xas as taxas variáveis contratadas nos empréstimos. 137 Outros empréstimos Os montantes considerados em Outros empréstimos dizem respeito a empréstimos obtidos junto da Agência Portuguesa para o Investimento (API) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) como apoio ao investimento efectuado pelo Grupo. Estes empréstimos não vencem juros, à excepção do empréstimo concedido pela API à Martifer Energia, o qual prevê um período de carência de quatro semestres, ndo o qual vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread de 0,95%. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 incluídos na rubrica de Outros empréstimos não correntes foram considerados, aproximadamente, Euro de operações de locação nanceira imobiliária (afectas ao nanciamento dos projectos imobiliários registados na rubrica de Adiantamentos por conta de compras Nota 21) as quais, em caso de alienação dos acima referidos projectos imobiliários terão de ser liquidadas nesse momento e não de acordo com o plano de reembolso de nido, que contratualmente ocorre após A sensibilidade do grupo a variações nas taxas de juro pode ser resumida como se segue: A adopção da política de gestão de risco de taxa de juro, para além de reduzir a exposição do Grupo às taxas de juro variáveis através da contratação de swaps, permitiu, ainda, o ganho evidenciado no seguinte quadro:

136 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA Os contratos de locação nanceira mais signi cativos em vigor em 31 de Dezembro de 2007, são resumidos como se segue: 138 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor líquido dos bens adquiridos através de contratos de locação nanceira ascendia a Euro e Euro , respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das rendas e o valor actual das rendas associados a contratos de locação nanceira era como se segue: Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das rendas associadas a contratos de locação operacional é como se segue:

137 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Durante os exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram reconhecidos na rubrica de Fornecimentos e serviços externos Euro e Euro , relativos a rendas de contratos de locações operacionais. 29 FORNECEDORES E CREDORES DIVERSOS A informação relativa a fornecedores e credores diversos, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, pode ser analisada como se segue: 139 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica inclui saldos a pagar a fornecedores decorrentes da actividade operacional do Grupo e de aquisição de imobilizado. O Conselho de Administração acredita que o justo valor destes saldos não difere signi cativamente do seu valor contabilístico e que o efeito da actualização desses montantes não é material. O prazo médio de pagamento das compras e dos serviços obtidos pelo Grupo ronda os 65 dias. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos não correntes mantidos com empresas associadas e outros accionistas dizem respeito, essencialmente, a empréstimos obtidos por empresas consolidadas pelo método proporcional, os quais vencem juros à Euribor a 3 meses acrescida de um spread de 1,5%. Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de outros credores não correntes respeita, essencialmente, a prestações suplementares efectuadas por accionistas minoritários da Prio SGPS (empresa consolidada nas demonstrações nanceiras consolidadas pelo método integral). Para além dos passivos nanceiros referidos nesta nota e nas notas 27 e 28 acima, o Grupo não apresenta outros passivos nanceiros. 30 PROVISÕES A informação relativa a provisões, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser detalhada como se segue:

138 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 As provisões para garantias de qualidade destinam-se a fazer face a eventuais problemas de qualidade nas obras efectuadas pelo Grupo, as quais contemplam, em média, um período de garantia de 5 anos. O acréscimo ocorrido no exercício de 2007 é justi cado, essencialmente, pelo aumento de actividade da REpower Portugal e das garantias de bom funcionamento dos parques eólicos instalados por esta participada. A informação relativa ao movimento das provisões, com referência aos mesmos exercícios é como se segue: ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS - PASSIVO Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os saldos da rubrica Estado e outros entes públicos têm a seguinte composição: 32 OUTROS PASSIVOS CORRENTES A informação relativa aos outros passivos correntes, com referência aos exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como se segue:

139 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as principais obras em curso do Grupo que justi cam o saldo de Proveitos diferidos Facturação antecipada são como se segue: COMPROMISSOS Garantias Financeiras Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as garantias prestadas pelo Grupo a terceiros referentes a garantias bancárias e a seguros caução prestados a donos de obras cujas empreitadas estão a cargo das diversas empresas do Grupo, discriminadas por moeda eram como se segue:

140 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007 O detalhe por empresa do Grupo é como se segue: 142 Garantias reais Em 31 de Dezembro de 2007 as garantias reais prestadas pelo Grupo são como se segue: No que respeita aos imobilizados adquiridos chama-se a atenção para os seguintes compromissos contratuais: No âmbito do Contrato de Atribuição de Capacidade de Injecção de Potência na Rede do Sistema Eléctrico de Serviço Público para Energia Eléctrica Produzida em Centrais Eólicas estabelecido entre a Ventinveste, S.A. e o Estado Português, o consórcio no qual o Grupo se insere, cou obrigado a contribuir em Euro para o nanciamento (através do Fundo de Inovação) de investigação a designar pelo Ministério da Economia e da Inovação, que cará sob a orientação e supervisão de uma entidade pública. O pagamento de tal verba, por opção do consórcio será liquidado através de uma redução das tarifas energéticas estabelecidas em tal contrato. Consequentemente, tal responsabilidade será registada pelo seu valor actual no momento em que os investimentos associados ao consórcio tenham o seu início. A Gebox assumiu o compromisso de adquirir equipamentos e outros produtos à Pujol Muntalá, S.A. no montante de Euro

141 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 34 BENEFÍCIOS DE PLANOS DE REFORMA O Grupo não assumiu quaisquer responsabilidades com planos de reforma. No entanto, existe uma apólice, contratada com a Companhia de Seguros Global, que funciona como um fundo de capitalização, para complemento de reforma dos colaboradores do Grupo. São abrangidos por este fundo todos os colaboradores pertencentes ao quadro. Anualmente (em caso de obtenção de resultados líquidos positivos) é depositado o montante de um salário base em nome de cada um dos colaboradores. O exercício do direito ao referido complemento ocorre no momento da passagem ao estado de reforma. Cada colaborador pode então, optar pela transformação do fundo numa pensão mensal, ou em alternativa, resgatar 50% do valor acumulado e converter o restante numa renda mensal. 35 SUBSÍDIOS 143 O detalhe dos subsídios ao investimento atribuídos ao Grupo com impacto no exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007 é como se segue: Subsídios ao Investimento O detalhe dos subsídios à exploração registados na demonstração dos resultados do exercício ndo em 31 de Dezembro de 2007, na rubrica de outros proveitos / (custos) operacionais é como se segue: Subsídios à Exploração

142 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS TRANSIÇÕES COM PARTES RELACIONADAS a) Transacções comerciais 144 As participadas do Grupo têm relações entre si que se quali cam como transacções com partes relacionadas. Todas estas transacções são efectuadas a preços de mercado. Nos procedimentos de consolidação estas transacções são eliminadas, uma vez que as demonstrações nanceiras consolidadas apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias com se de uma única empresa se tratasse. As transacções com empresas associadas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial não são eliminadas, e ascenderam aos seguintes montantes: Para além dos saldos abaixo mencionados com a Mota Engil Engenharia e Construções, S.A., com a Maprel Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-Esforçados, Lda., com a Soprocil Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A., com a Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. e com a Ferreiros e Almeida, S.A., não existem outros saldos ou transacções signi cativas mantidas com partes relacionadas do Grupo. As contas a receber e a pagar a empresas relacionadas serão liquidadas em numerário e não se encontram cobertas por garantias. Durante os exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 não foram reconhecidas perdas de imparidade relativamente a contas a receber de partes relacionadas.

143 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA b) Compensações da administração e de outros gestores chave As compensações atribuídas aos membros da administração e a outros gestores chave durante os exercícios ndos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 ascenderam a Euro e Euro , respectivamente. Estas compensações são determinadas pela comissão de vencimentos, tendo em conta o desempenho individual e a evolução deste tipo de mercado de trabalho. As remunerações atribuídas ao pessoal chave da gerência por categoria de remuneração podem ser resumidas como se segue (valores em Euro): 145 Adicionalmente, e para além das empresas incluídas na consolidação (Nota 2), procede-se à apresentação de uma listagem das partes relacionadas do Grupo Martifer: Mota Engil, SGPS, S.A., sociedade aberta ( Mota Engil SGPS ) MESP- Mota Engil, Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, S.A. ( MESP ) Largo do Paço Investimentos Turísticos e Imobiliários, Lda. ( Largo do Paço ) RTA - Rio Tâmega, Turismo e Recreio, S.A. ( RTA ) Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. ( Mota-Engil Engenharia ) Aurimove Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. ( Aurimove ) Bouncer, a.s. ( Bouncer ) Calçadas do Douro - Sociedade Imobiliária, Lda. ( Calçadas do Douro ) Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A. ( CPTP ) Corgimobil - Empresa Imobiliária das Corgas, Lda. ( Corgimobil ) Edifício Mota - Viso Soc. Imobiliária, Lda. ( Mota Viso ) Edipainel Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. ( Venimove ) Emocil Empresa Moçambicana de Construção Imobiliária ( Emocil ) EMSA Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, S.A. ( EMSA ) Engil 4i SGPS, S.A. ( Engil 4I ) Ferrovias e Construções, S.A. ( Ferrovias ) Geogranitos Pedreiras de Amarante, Lda. ( Geogranitos ) God Project Development ( God ) Jasz-Vasut, Kft ( Jasz-Vasut ) Kordylewskiego Project Development Sp. z o.o. ( Kord ) Kozielska Sp. z o.o. ( Kozielska ) Maprel Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-esforçados, Lda ( Maprel ) Maprel - Nelas, Indústria de Pré- Fabricados, S.A. ( Maprel Nelas ) ME-Investitii AV s.r.l. ( MEINVESTII ) MEITS, Mota-Engil Imobiliário e Turismo, S.A. ( MEIT ) Metroepszolg, RT( Metroepszolg ) Mil e Sessenta Sociedade Imobiliária, Lda. ( Mil e Sessenta ) M-Invest Bohdalec, A.S. ( Bohdalec ) M-Invest Devonska, s.r.o. ( M-Invest Devonska ) M-Invest Jihlavska, A.S. ( Jihlavska ) M-Invest Jeremiasova, A.S. ( Jeremiasova ) M-Invest Polska, Sp. z.o.o. ( M-Invest Polska ) M-Invest Portugalia, s.r.o. ( Portugalia )

144 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS M-Invest Slovakia, s.r.o. ( M-Invest Slovakia ) MI 2 Spó ka z ograniczon odpowiedzialno ci ( MI 2 ) Moravian Partner Constructors, sro ( Moravian ) Mota-Engil Magyarorszag, Rt ( Mota-Engil Magyarorszag ) Mota-Engil Real Estate Hungary ( Merehun ) Mota-Engil Polska, S.A. ( Mota-Engil Polska ) Mota-Engil S.Tomé e Principe ( MESTOME ) Mota-Engil Slovakia, a. s. ( Mota-Engil Eslováquia ) Motadómus - Sociedade Imobiliária, Lda. ( Motadómus ) MKContructors, LLC ( MKC ) Mota Internacional Comércio e Consultadoria Económica, Lda ( Mota Internacional ) Mota Real Estate, sro ( Mota Real Estate ) Nortedómus, Lda. ( Nortedómus ) Piastowska Project Development Sp. z o.o. ( Piastowska ) Planinova Sociedade Imobiliária, S.A. ( Planinova ) Prefal Préfabricados de Luanda, Lda. ( Prefal ) Probisa Portuguesa - Construção e Obras Públicas, S.A. ( Probisa ) Qualibetão Comercialização de Betões, Lda.( Qualibetão ) Rentaco - Equipamentos de Construção, Transportes, Combustíveis e Serviços, Sociedade Unipessoal, Lda. ( Rentaco ) Sedengil Sociedade Imobiliária, Lda. ( Sedengil ) Se mota Stavebni, AS ( Se mota ) Soprocil Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A. ( Soprocil ) Tabella Holding, BV ( Tabella ) Tecnocarril Sociedade de Serviços Industriais e Ferroviários, Lda. ( Tecnocarril ) Tetenyi Project Development ( Tetenyi ) Tracevia Sinalização Segurança e Gestão de Tráfego, Lda. ( Tracevia ) Tracevia Angola ( Tracevia Angola ) Translei, S.A. ( Translei ) Wilenska Project Development Sp. z.o.o. ( Wilenska ) Área de Negócio - Ambiente e Serviços Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. ( Mota-Engil Ambiente e Serviços ) ALMAQUE - Serviços Técnicos, S.A. ( Almaque ) Beiratir - Terminais da Covilhã, Lda. ( Beiratir ) Cargorail - Transporte de Mercadorias, S.A. ( Cargorail ) Correia & Correia, Lda.( Correia & Correia ) E.A.Moreira - Agentes de Navegação, S.A. ( E.A. Moreira ) Ecolatlântica de Portugal, Lda. ( Ecolatlântica ) Ekosrodowisko Spó ka z.o.o. ( Ekosrodowisko ) Engeglobo, Soc. de Engenharia e Projectos, S.A. ( Engeglobo ) Enviroil Resíduos e Energia, Lda. ( Enviroil ) INVESTAMBIENTE - Recolha de Resíduos e Gestão de Sistemas de Saneamento Básico, SA ( Investambiente ) GT - Investimentos Internacionais SGPS, SA ( GTSGPS ) Liscont - Operadores de Contentores, S.A. ( Liscont ) Lisprojecto - Consultoria e Soluções Informáticas, S.A. ( Lisprojecto ) Lokemark - Soluções de Marketing ( Lokemark ) Manvia - Manutenção e Exploração de Instalações e Construção, S.A. ( Manvia ) Mota-Engil Srodowisko, Sp. z.o.o. ( MES ) Mota-Engil II, Gestão, Ambiente, Energia e Concessões de Serviços, S.A. ( MEASII ) Mota-Engil, Tecnologias de Informação, S.A. ( METI ) Multiterminal - Soc. De Estiva e tráfego, S.A. ( Multiterminal ) Norcargas - Cargas e Descargas, Lda. ( Norcargas ) Nova Beira - Gestão de Resíduos, SA ( Nova Beira )

145 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Nova ex - Técnicas do Ambiente, SA ( Nova ex ) Operport - Sociedade Portuguesa de Operadores Portuários, Lda. ( Operport ) Proempar - Promoção e Gestão de Parques Empresariais e Tecnológicos, S.A. ( Proempar ) PTT - Parque Tecnológico do Tâmega ( PTT ) Real Verde - Técnicas de Ambiente, SA ( Real Verde ) Resiges - Gestão de Resíduos Hospitalares, Lda. ( Resiges ) Resilei Tratamento de Resíduos Industriais, Lda ( Resilei ) Rima Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A. ( Rima ) Sealine - Navegação e Afretamentos ( Sealine ) Sadomar - Ag. de Naveg. e Trânsitos, S.A. ( Sadomar ) Serurb (Matosinhos) Serviços Urbanos, S.A. ( Serurb Matosinhos ) Serurb (Douro) Serviços Urbanos, Lda. ( Serurb Douro ) Serurb (Esposende) Serviços Urbanos, Lda.( Serurb Esposende ) Socarpor - Soc. Cargas Port. (Douro e Leixões), S.A. ( Socarpor D/L ) Socarpor - Soc. Cargas Port. (Aveiro), S.A. ( Socarpor Aveiro ) Sotagus - Terminal de Contentores de Santa Apolónia, S.A. ( Sotagus ) STL Sociedade de Transportes e Limpeza, Lda. ( STL ) Suma Serviços Urbanos Meio Ambiente, S.A. ( SUMA ) TCL - Terminal de Contentores de Leixões, S.A. ( TCL ) TEN - Tráfego e Estiva do Norte, SA ( TEN ) Ternor - Sociedade de Exploração de Terminais, S.A. ( Ternor ) Tertir - Terminais de Portugal, S.A. ( Tertir ) Tertir - Concessões Portuárias, SGPS, SA ( Tertir SGPS ) Transitex - Trânsitos Extremadura, SL ( Transitex ) Vibeiras Sociedade Comercial de Plantas, S.A. ( Vibeiras ) Mota-Engil Concessões de Transportes, SGPS, S.A. ( MECT ) Cimertex & Companhia- Comércio Equipamentos e Serviços Técnicos, Lda. ( Cimertex & Companhia ) Construcciones CRESPO, SA ( Crespo ) Grossiman, SL ( Grossiman ) Hifer Construccion Conservación e Servicios, S.A. ( Hifer ) Icer Indústria de Cerâmica, Lda. ( Icer ) M-Invest Slovakia Mierova, s.r.o. ( Mierova ) M-Invest Slovakia Trnavska, s.r.o. ( Trnavska ) Probigalp Ligantes Betuminosos, S.A. ( Progalp ) Área de Negócio - Ambiente e Serviços Ambigere, SA ( Ambigere ) Areagolf - Gestão, Construção e Manutenção de Campos de Golf, S.A. ( Areagolf ) Indaqua Indústria e Gestão de Águas, S.A. ( Indaqua ) Indaqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vila do Conde S.A. ( Indaqua Conde ) Indaqua Fafe Gestão de Águas de Fafe, S.A. ( Indaqua Fafe ) Indaqua Feira - Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. ( Indaqua Feira ) Indaqua Matosinhos - Gestão Águas de Matosinhos, S.A. ( Indaqua Matosinhos ) Indaqua Santo Tirso Gestão de Águas de Santo Tirso, S.A. ( Indaqua St. Tirso ) Sadoport - Terminal Marítimo do Sado, S.A. ( Sadoport ) SLPP - Serviços Logísticos de Portos Portugueses, S.A. ( SLPP ) TTRM, Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira ACE ( TTRM ) Área de Negócio - Concessões de Transportes Aenor Auto-Estradas do Norte, S.A. ( Aenor ) LusoLisboa AE da Grande Lisboa, S.A. ( LusoLisboa ) Lusoscut Auto-Estradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. ( Lusoscut BLA ) Lusoscut Auto-Estradas da Costa de Prata, S.A. ( Lusoscut CP ) Lusoscut Auto Estradas do Grande Porto, S.A. ( Lusoscut GP ) 147

146 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS Operadora GL - Op. e Manut. de Auto-Estradas, SA ( Operadora LusoLisboa ) Operadora Lusoscut BLA Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut BLA ) Operadora Lusoscut CP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut CP ) Operadora Lusoscut GP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut GP ) Operanor Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operanor ) Ambilital Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM. ( Ambilital ) Asinter Comércio Internacional, Lda. ( Asinter ) Auto Sueco Angola, S.A. ( Auto Sueco Angola ) Cimertex Angola Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda. ( Cimertex Angola ) Citrup Centro Integrado de Resíduos, Lda. ( Citrup ) Ecolezíria - Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidos, E. I. M. ( Ecolezíria ) Empresa de Terraplenagem e Pavimentações Paviterra, SARL (Angola) ( Paviterra ) Jardimaia - Jardins, Decoração e Animais, Limitada ( Jardimaia ) Socibil, SARL ( Socibil ) SolService - Angola ( SolsAngola ) So tysowska Project Development Sp. z o.o.( Soltysowska ) Sonauta-Sociedade de Navegação, Lda. ( Sonauta ) Tersado - Terminais Portuários do Sado, S.A. ( Tersado ) TMB - Terminal Multiusos de Beato, S.A. ( TMB ) Turalgo-Sociedade de Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, S.A. ( Turalgo ) Vortal Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, S.A. ( Vortal ) Cosamo, PTY ( Cosamo ) Ecodetra Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A. ( Ecodetra ) Edifícios Galiza - Sociedade Imobiliária, Lda ( Ed. Galiza ) EMASA, Lda. ( EMASA ) Empresa Agrícola e Florestal Portuguesa, S.A. ( Empresa Agrícola ) Engil Construtora do Tâmega, ACE, S.A. ( Engil Tâmega ACE ) Engil, S.A. Bau, GmbH ( Engil Bau ) Fabritubo - Tubos Pressocentrifugados de Betão, Lda. ( Fabritubo ) Ferrovias Brasil, Lda. ( Ferrovias Brasil ) Holdinorte - Sociedade Imobiliária do Norte, Lda. ( Holdinorte ) Iber bran - Poliestireno Extrudido, S.A. ( Iber bran ) Imosines Sociedade Imobiliária, Lda. ( Imosines ) Indimo, Lda ( Indimo ) Inovia, Serviços Ferroviários ACE, S.A. ( Inovia ) Lusoponte Concessionária para a Travessia Tejo, S.A. ( Lusoponte ) Matiprel Materiais Pré-Esforçados, Lda. ( Matiprel ) Mota Maurícias, Lda. ( Mota Maurícias ) Mota-Engil - S. Tomé e Principe ( Mota Engil S. Tomé e Principe ) Mota-Engil Florida Investments Corp.( Mota-Engil Florida ) MTS Metro, Transportes do Sul, S.A. ( MTS ) Parquegil- Planeamento e Gestão de Estacionamento, S.A. ( Parquegil ) Tratofoz - Sociedade de Tratamento de Resíduos, S.A. ( Tratofoz ) Tratoser Tratamento e Serviços Ambientais, S.A. ( Tratoser ) MTO, SGPS, S.A. Promodoze, Lda SOSEL, S.A. MTO, Gmbh RO SUD, S.r.l. Uriba - Sgps, S.A. Promodois, S.A. Promovinte, S.A.

147 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Ferreiros & Almeida, S.A. Promo Jeden Global Shopping Soltysowska Adicionalmente, procede-se à apresentação dos Administradores da Martifer SGPS: i. Carlos Manuel Marques Martins ii. Jorge Alberto Marques Martins iii. António Manuel Serrano Pontes 149 iv. António Jorge Campos de Almeida v. Eduardo Jorge de Almeida Rocha 37 JOINT VENTURES Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o contributo das empresas conjuntamente controladas para as demonstrações nanceiras anexas é como se segue: 38 EVENTOS SUBSEQUENTES A 2 de Janeiro de 2008 a Martifer Energy Systems II adquiriu uma participação de 96,8% na Navalria, empresa de reparação naval situada em Aveiro, com o intuito de desenvolver os equipamentos para a energia das ondas. A Solar Parks, uma subsidiária da Martifer Solar, que pertence ao segmento dos Equipamentos para Energia, assina a 22 de Janeiro de 2008 um contrato em Espanha para o fornecimento chave na mão de um parque solar fotovoltaico, com 8,7MWp de capacidade instalada, no valor de 58,7 milhões de euros.

148 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA Os recebimentos provenientes de investimentos nanceiros em 2006 correspondem, essencialmente, à alienação de uma parcela de acções da REpower Systems (Euro ). Em 2007 o montante registado nesta rubrica refere-se à alienação de 5% da Prio Sgps e da totalidade da Globalshoping (Euro ) e a mais valias realizadas com investimentos nanceiros disponíveis para venda (Euro ). Os pagamentos respeitantes a investimentos nanceiros, correspondem em 2006, essencialmente, à aquisição das acções da REpower Systems e em 2007 às aquisições constantes na Nota APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Estas demonstrações nanceiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de Adicionalmente, as demonstrações nanceiras anexas em 31 de Dezembro de 2007, estão pendentes de aprovação pela Assembleia- Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas virão a ser aprovadas sem alterações signi cativas. Oliveira de Frades, 28 de Fevereiro de 2008

149 08 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE NOS TERMOS DA ALÍNEA C) DO NÚMERO 1 DO ARTIGO 245.º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS Exmos. Senhores Accionistas, Nos termos legalmente previstos, comunicamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento: (i) a informação constante no relatório de gestão expõe elmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da MARTIFER - SGPS, S.A. e das empresas incluídas na respectiva consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam; e (ii) a informação constante nas demonstrações nanceiras individuais e consolidadas, assim como nos seus anexos, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação nanceira e dos resultados da MARTIFER SGPS, S.A. e das empresas incluídas na consolidação. 151 Oliveira de Frades, 12 de Março de 2008

150 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

151 09 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 153

152 154 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

153 09 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 155

154 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 156

155 09 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 157

156 158 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

157 09 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 9.3 RELATÓRIO DE AUDITORIA ÀS CONTAS CONSOLIDADAS 159

158 160 MARTIFER GROUP RELATÓRIO & CONTAS 2007

159 09 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 161

160

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