Médico ortopedista Chefe do Serviço de Coluna do Hospital Universitário de Santa Maria Santa Maria (RS), Brasil. 2

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1 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE 6 Resultados a longo prazo da vertebroplastia percutânea para tratamento de fraturas vertebrais osteoporóticas Long-term outcomes of percutaneous vertebroplasty for treatment of vertebral osteoporotic fractures Resultados a largo plazo de la vertebroplastia percutánea para tratamiento de fracturas vertebrales osteoporóticas Daniel Salles de Barros Ernani Vianna de Abreu Marcelo Simoni Simões Munif Hatem RESUMO Objetivo: avaliar os resultados a longo prazo da vertebroplastia percutânea (VP) com polimetilmetacrilato (PMMA) no tratamento da dor associada à fratura vertebral osteoporótica. Métodos: foi realizado um estudo retrospectivo em pacientes com fraturas vertebrais osteoporóticas dolorosas por mais de quatro semanas, sem alívio, com o tratamento conservador. A eficácia da VP foi avaliada por meio da escala visual numérica de dor (EVN). Resultados: a média do seguimento foi de meses. A dor foi avaliada por meio da EVN e decresceu significativamente (p<.) do valor médio de.6 ±.5 antes da VP para. ±.6 após horas e.6 ±,6 no seguimento a longo prazo. Houve diminuição leve, mas estatisticamente significativa (p<.) do benefício a longo prazo em relação a avaliação de horas de pós-operatório, apesar da melhora significativa de ambos em re- ABSTRACT Objective: to assess the long-term outcomes of the percutaneous vertebroplasty with polymethylmethacrylate for the treatment of painful vertebral osteoporotic fracture. Methods: a retrospective study was conducted in patients with symptomatic vertebral osteoporotic fracture, painful for more than weeks, which had no relief with maximum conservative treatment. The patients were operated in and the efficacy of percutaneous vertebroplasty was assessed in 5 utilizing a visual numeric scale of pain. Results: thirty-seven vertebrae treated by percutaneous vertebroplasty in twenty-four patients were evaluated with long-term follow-up. The mean duration of follow-up was months (range -5). The pain assessed by visual numeric scale decreased significantly (p<.) from a mean of.6 ±.5 before vertebroplasty to.±.6 after hours e.6±.6 RESUMEN Objetivo: evaluar los resultados a largo plazo de la vertebroplastia percutánea (VP) con polimetilmetacrilato (PMMA) en el tratamiento del dolor asociado a la fractura vertebral osteoporótica. Métodos: un estudio restrospectivo realizado en pacientes con fracturas vertebrales osteoporóticas dolorosas por mas de semanas, sin alivio con tratamiento conservador. Los pacientes fueron operados en el año, de modo que la eficiencia de la VP fue evaluada en 5 a través de una escala visual numérica (EVN) de dolor. Resultados: treinta y siete vértebras tratadas por VP en pacientes fueron evaluadas en seguimiento por largo plazo. La duración promedio del seguimiento fue de meses (variación -5). El dolor evaluado a través de la EVN disminuyó significativamente (p<.) de un promedio de.6 ±.5 antes de la VP para. ±.6 después de Trabalho desenvolvido no Hospital Ernesto Dorneles, Porto Alegre (RS), Brasil. Médico ortopedista Chefe do Serviço de Coluna do Hospital Universitário de Santa Maria Santa Maria (RS), Brasil. Chefe do Serviço de Cirurgia da Coluna do Hospital Ernesto Dorneles Porto Alegre (RS), Brasil. Neurocirurgião do Serviço de Neurocirurgia Professor Mário Coutinho Porto Alegre (RS), Brasil. Residente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Cristo Redentor de Porto Alegre (RS), Brasil. Recebido: //5 - Aprovado: //6 COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 6 5/6/, :

2 6 Barros DS, Abreu EV, Simões MS, Hatem M lação ao pré-operatório. Conclusão: a vertebroplastia percutânea parece ser um procedimento útil a longo prazo na melhora da dor associada às fraturas vertebrais osteoporóticas que não responderam ao tratamento conservador. DESCRITORES: Fraturas da coluna vertebral/etiologia; Fraturas da coluna vertebral/cirurgia; Ostoeoporose/complicações; Osteoporose/cirurgia; Polimetil metacrilato/uso terapêutico; Resultado de tratamento at the time of later follow-up. There was a slight but significantly (p<.) diminution of long-term improvement compared with hours post-operation. However, there was improvement of both compared to pain before. Conclusion: percutaneous vertebroplasty appears to be a useful treatment in the long term for osteoporotic vertebral fractures that had no improvement with nonoperative management. KEYWORDS: Spinal fractures/ etiology; Spinal fractures/surgery; Osteoporosis/complications; Osteoporosis/surgery; Polimethyl methacrylate/therapeutic use; Treatment outcome horas y.6 ±.6 en el seguimiento por largo plazo. Hubo una disminución leve, pero estadísticamente significativa (p<.) del beneficio a largo plazo en relación a horas de postoperatorio, a pesar de la mejoría significativa de ambos en relación al preoperatorio. Conclusión: la vertebroplastia percutánea parece ser un procedimiento útil a largo plazo en la mejoría del dolor asociado a las fracturas vertebrales osteoporóticas que no respondieron al tratamiento conservador. DESCRIPTORES: Fracturas espinales/etiologia; Fracturas espinales/cirurgía; Osteoporosis/ complicaciones; Osteoporosis/ cirurgía;, Polimetil metacrilato/uso terapéutico; Resultado del tratamiento INTRODUÇÃO Com o envelhecimento da população, a osteoporose tem impacto cada vez maior na saúde das pessoas. Caracterizada pelo decréscimo da massa óssea, a principal manifestação clínica é a fratura patológica. A fratura por compressão vertebral (FCV) é a mais freqüente nas fraturas por osteoporose - sendo duas vezes mais freqüente que a fratura do quadril - e está associada ao aumento da morbidade e mortalidade, significativos na população idosa¹. Em geral, dois terços das fraturas vertebrais osteoporóticas não se manifestam por dor aguda e, devido a isso, somente uma em cada quatro são reconhecidas clinicamente². No entanto, a ocorrência de uma fratura por compressão vertebral, mesmo assintomática, aumenta a incidência de uma nova fratura por compressão vertebral em cinco vezes e em três vezes para a fratura no quadril. Apesar disso, as FCVs, em geral, não são detectadas por clínicos e subdiagnosticadas por radiologistas². A incidência das fraturas sintomáticas aumenta com a idade, de, por aos 5 anos a, por aos 5 anos. A dor na FCV é variável. De modo agudo, alguns pacientes apresentam dor fraca e transitória, outros necessitam de hospitalização. A maioria deles melhora em quatro semanas, porém em outros pacientes os sintomas dolorosos podem persistir por meses e cronificar. O repouso no leito alivia a dor, mas acelera a perda óssea. Deste modo, entra-se num ciclo vicioso de FCV-dor-cifose-perda óssea, sendo que o risco de uma º VCF é 5 a 5 vezes maior que naqueles sem FCV prévia. Há também o importante impacto econômico com as fraturas osteoporóticas³. O tratamento FCVs visa ao alívio da dor e a estabilidade mecânica. O tratamento não operatório inclui analgésicos, fisioterapia, órteses, repouso na cama e narcóticos em alguns casos, além de medidas para aumentar a massa óssea (mudanças no estilo de vida e medicações, como: o cálcio, a vitamina D, os bifosfonados, a calcitonina e a reposição hormonal nas mulheres pós-menopausa), que requerem de um a dois anos para apresentar resultados. Indicações para cirurgia aberta são raras e incluem o déficit neurológico e instabilidade mecânica. Nas complicações com o tratamento clínico tradicional maior perda óssea e muscular, efeitos adversos dos narcóticos, má tolerabilidade às órteses e a frágil estrutura óssea que impossibilita a cirurgia aberta têm estimulado a procura por novos métodos de tratamento³. A injeção percutânea do polimetilmetacrilato (PMMA) através de cânula inserida no corpo vertebral vertebroplastia vem tomando espaço cada vez maior no tratamento das FCV com dor intratável. Galibert e Deramond, começaram a usar em a aplicação percutânea de PMMA para o tratamento do hemangioma vertebral agressivo. Posteriormente, as indicações expandiram-se para a metástase vertebral e FCV, sendo esta responsável, atualmente, pela maior parte das indicações da percutânea (VP). Mais recentemente foi introduzida a cifoplastia, que acrescenta à vertebroplastia percutânea o uso de um balão inflável no interior do corpo vertebral, antes da injeção do PMMA 5. O mecanismo pelo qual a VP promove o alívio da dor não é totalmente esclarecido, existindo duas possibilidades. O aumento da rigidez e força dos corpos vertebrais evitaria micromovimentos causadores da dor e proporcionaria maior capacidade de suportar carga, sendo que quanto maior o grau de osteoporose, maior será o benefício 6. A segunda explicação seria que a elevação da temperatura causada pela polimerização do PMMA e o seu efeito tóxico neuronal lesariam irreversivelmente as terminações nervosas dolorosas. COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 6 5/6/, :

3 Resultados a longo prazo da vertebroplastia percutânea para tratamento de fraturas vertebrais osteoporóticas 6 A vertebroplastia é indicada em FCVs associadas a sintomas persistentes importantes por, no mínimo, quatro semanas ou em casos de deformidade progressiva,-. Existem muitos pontos controversos sobre a utilização da VP. A colocação de material duro em contato com uma vértebra adjacente osteoporótica aumentaria o risco de fratura na vértebra adjacente. Porém, a diminuição da deformidade cifótica (especialmente com a cifoplastia) tenderia a diminuir este risco. Estudos experimentais mostram maior biocompatibilidade para novos cimentos (ex. cálcio fosfato) em relação ao PMMA, porém faltam estudos nos seres humanos comprovando estes resultados. Outro ponto controverso é a quantidade de cimento que deve ser aplicada, variando amplamente de a cm. Mehbod sugere a e a 5 cm para vértebras torácica e lombar, respectivamente. Há consenso de que o enchimento completo da vértebra não é necessário. Não tem sido demonstrada diferença entre a abordagem uni ou bipedicular. Há discussão sobre a importância do intervalo entre a fratura e a VP nos resultados finais do tratamento -. A literatura internacional é rica em estudos demonstrando resultados animadores a curto prazo da VP no alívio da dor nas FCVs -6, porém, são escassos os trabalhos com resultados a longo prazo da VP. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados da VP a longo prazo no tratamento da dor provocada pela fratura vertebral osteoporótica. MÉTODOS Técnica operatória as vertebroplastias do presente estudo foram realizadas sob anestesia local e sedação. O procedimento foi realizado sob condições estéreis e controle fluoroscópico. Foi utilizada a abordagem percutânea única em cada vértebra. Nas vértebras torácicas e L foi utilizada a via parapedicular (Figura ) e para as demais vértebras lombares a via póstero-lateral (Figura ). Cânula de mm foi usada nas vértebras torácicas, e L e de 6, mm nas demais vértebras lombares (Equimed, Porto Alegre, RS). O cimento foi injetado manualmente sem alta pressão e com densidade tipo pasta de dente, sendo constituído de PMMA (Surgical Simplex P, Howmedica, Shanmon, Ireland) misturado com bário, para acentuar a sua radiopacidade (Figura e ). O número máximo de vértebras tratadas por procedimento foi quatro. Foi injetado a 6ml de cimento por VP e a injeção foi acompanhada por fluoroscopia contínua, para evitar o vazamento para o canal vertebral, forame vertebral e plexo venoso. O procedimento durou em média minutos. Foi permitido aos pacientes ficar em pé após horas com alta após, dias em média. Figura Desenho esquemático da abordagem parapedicular Figura Desenho esquemático da abordagem póstero-lateral Fonte dos desenhos: Spine Journal Figura Radiografia pré operatória da paciente nº em ânteroposterior e lateral, demonstrando FCVs em LLL Figura Radiografia pós-operatória da paciente da Figura COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 6 5/6/, :

4 6 Barros DS, Abreu EV, Simões MS, Hatem M Pacientes As VPs relatadas foram realizadas, consecutivamente, em pacientes no ano de (Tabela ), no Hospital Ernesto Dorneles. A média de idade dos pacientes era de 5 anos (variando de 5 a 6 anos). Cinco pacientes ( %) eram do sexo masculino e (%) do sexo feminino. O tempo de início dos sintomas da VP variou de duas a quatro semanas (média de dez semanas). Os pacientes apresentavam que sofriam dor intratável por métodos conservadores por no mínimo quatro semanas. No pré-operatório, todos os pacientes apresentavam evidências radiográficas de FCV e aqueles com fratura dolorosas por menos de semanas realizaram tomografia computadorizada (TC) para avaliar a fratura da parede posterior do corpo vertebral, cuja presença contra-indicaria a VP pelo risco do extravasamento do cimento. Nas fraturas com mais de semanas não foi realizada TC de rotina, tendo em vista a fratura já estar em fase de consolidação. Foram também submetidas à cintilografia óssea com Tc m, demonstrando hipercaptação (Figura 5), ou ressonância magnética (RM), demonstrando hiperssinal em T com hipossinal em T ou aumento do sinal em T nas imagens com a supressão de gordura obtidas após a administração de contraste, antes do procedimento (Figura 6). Os pacientes queixando-se de dor sugestiva de nova FCV no pós-operatório foram novamente submetidos aos exames de imagem citados anteriormente. A intensidade da dor foi retrospectivamente avaliada por meio da escala visual numérica (EVN). Essa escala varia de zero (correspondendo a ausência da dor) a dez (dor mais grave) correspondendo ao período pré-operatório, pós-operatório de hs e a longo prazo (média de meses, variando de a 5 meses). Os pacientes de número, e foram submetidos a procedimentos em tempos diferentes para os dois níveis de fratura descritos, com intervalos de, dois e seis meses entre as VPs, respectivamente. Análise estatística Os valores das EVN de dor no préoperatório, horas pós-operatório e na avaliação tardia foram comparados por meio do teste de hipóteses não paramétrico pareado de Wilcoxon. TABELA - Características clínicas dos pacientes submetidos a vertebroplastia percutânea Paciente L.C. A.A M.C. R.P. 5 J.T. 6 N.S. J.V. M.F. N.L. C.S. M.T. I.M. E.F. L.M. 5 E.F. 6 I.S. C.V. F.M. J.L. F.M. I.S. A.A. M.N. A.G. Seguimento (meses) Idade/ sexo /F /M /F /F /F /M 5/M /M 6/F 6/F /F /F /F 5/F 66/F /M 6/F /F /F 6/F /F /F /F 66/F Níveis tratados T T L L L T T, L L L T, L L L T, T, L T, T L L, L L L L T T, L T, L L, L, L T, L, L, L EVN pré-op EVN hs pós-op 6 EVN longo-prazo COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 6 5/6/, :

5 Resultados a longo prazo da vertebroplastia percutânea para tratamento de fraturas vertebrais osteoporóticas 65 Figura 5 Cintilografia com aumento da captação do radionuclídeo em L, que demonstra fratura aguda ou subaguda A B Figura 6 (A) RNM - Imagem em T demonstrando baixa intensidade do sinal em L, L e T. (B) RNM - Imagem em T com supressão de gordura demonstrando o aumento na captação do sinal em T e L após a administração do contraste, mas não em L(fratura crônica) RESULTADOS Este estudo abrandeu pacientes submetidos à VP em vértebras (Tabela ). A maioria das VPs foi realizada na junção toracolombar e coluna lombar. O número médio de vértebras tratadas por procedimento foi de, vértebras. A dor pré-operatória avaliada pela EVN de a decresceu de uma média de,6 ±,5 para, ±,6 em horas de pós-operatório. Na avaliação a longo prazo (média meses, variação de a 5 meses) a EVN foi de,6 ±,6. A análise dos dados mostrou redução significativa da dor no pós-operatório imediato (p<,) e a longo prazo (p<,) em relação aos valores pré-operatórios. Apesar disto, houve redução estatisticamente significativa (p<,) do benefício tardio em relação à hs após a VP. No seguimento pós-operatório foram detectadas novas fraturas em três pacientes (,5 %), confirmadas por meio de RM ou cintilografia óssea com Tcm. Os pacientes de números e apresentaram, após dois e seis meses do primeiro procedimento, fratura na vértebra adjacente superior (L) que necessitou de nova VP para o alívio da dor. O paciente apresentou, após meses da VP em L, uma fratura sintomática em T que necessitou de VP. Os três pacientes(,e) apresentaram melhora da dor após o º procedimento. A paciente (Figura ) havia sido submetida a artrodese L-L5-Sm setembro de por estenose de canal vertebral nestes níveis, sendo que em janeiro de sofreu FCVs em T-L-L-L e em maio de foi submetida a vertebroplastia destes níveis. Dos pacientes, nenhum relatou piora dos sintomas após a VP, porém, no paciente sete não houve alteração na ENV da dor nos diferentes tempos analisados. Entretanto, % dos pacientes estudados tiveram escore de na avaliação após horas de pós-operatório e % escore de no seguimento a longo prazo. Nenhum dos pacientes teve complicação de relevânicia clínica relacionada à vertebroplastia. Figura Radiografia lateral da paciente nº COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 65 5/6/, :

6 66 Barros DS, Abreu EV, Simões MS, Hatem M DISCUSSÃO Vários estudos a curto prazo têm mostrado a eficácia no alívio rápido da dor nos pacientes submetidos a VP -, com taxas de sucesso de a 5%. Os resultados na melhora da dor obtidos neste trabalho estão de acordo com os poucos estudos existentes com seguimento a longo prazo. Os artigos relatam o benefício a longo prazo, ressaltando uma leve diminuição do benefício da VP no alívio da dor em relação aos resultados a curto prazo no período pós-operatório. Utilizamos a via de acesso póstero-lateral nas vértebras lombares e o parapedicular nas torácicas, e não obtivemos nenhuma complicação grave, apesar da literatura descrever os riscos aumentados de pneumotórax e hematoma paraespinhal com o espaço da via parapedicular, e lesão nervosa ou da artéria segmentar com a via póstero-lateral. Grados et al. avaliando, retrospectivamente, resultados de VPs em 5 pacientes, com média de seguimento de meses (variação de a meses), conseguiram redução significante da dor após um mês de seguimento, com persistência do benefício a longo prazo, não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois tempos de avaliação. Somente um paciente não obteve melhora da dor com a VP. Perez-Higuerast et al. e examinaram, prospectivamente, com no mínimo cinco anos de seguimento, pacientes submetidos a VPs. Houve redução significativa da dor após três dias, três meses e cinco anos de seguimento (média de 66 meses), com leve redução no benefício a longo prazo comparado ao de curto prazo. Isso ocorreu especialmente nos pacientes com osteoporose grave e cifose residual. Legroux-Gérot, em estudo prospectivo, seguiram 6 pacientes submetidos a VPs, por no mínimo meses (média: 5 meses). Foi observada melhora significativa da dor após seis meses, um ano e a longo prazo, sem mudança significativa na dor entre um ano e a última avaliação. Apesar disso, quatro pacientes apresentaram piora da dor na última avaliação em relação aos níveis préoperatórios, quando avaliados pela escala numérica visual de dor. Barr et al. conduziram estudo retrospectivo de pacientes com FCV submetidos a VPs. Em 6 pacientes (5%) houve alívio significante da dor em horas de pósoperatório e, destes, pacientes (%) mantiveram o benefício a longo prazo, com média de meses de seguimento. Não há consenso sobre a relação entre o tempo de sintomas até a VP, ou seja, a idade da fratura, e os resultados a curto e longo prazo. Kaufman et al., estudando 5 pacientes submetidos a VPs, concluíram que a idade da fratura não foi independentemente associada com a dor pós-operatória. Entretanto, o aumento da idade foi independentemente associado com maior necessidade de analgesia após a VPP. Não se sabe se esse fato está relacionado à maior tolerância e dependência dos analgésicos nos pacientes com fraturas mais antigas. Yu et al. revisaram, retrospectivamente, 6 pacientes submetidos a 6 VPs em diferentes estágios da FCV, sendo a idade da fratura menor que duas semanas em pacientes, de duas semanas a dois meses em e maior que duas meses em pacientes. No estágio agudo (< semanas), os pacientes necessitaram de maior tempo para a recuperação Após o seguimento médio de meses, a conclusão foi de que os resultados da VP no tratamento das FCVs parecem depender da idade da fratura, sendo os resultados melhores nas fraturas de duas semanas a dois meses de idade. Brown et al. avaliaram os resultados da VP em pacientes com FCV com mais de ano de idade (um a dois anos em 6 pacientes, > anos em 5 pacientes) e compararam aos resultados de pacientes com FCV com menos de um ano de idade. Concluíram que % dos pacientes com fraturas com mais de ano de idade tiveram melhora da dor após a VP, comparado a % no grupo controle. Entretanto, o alívio completo da dor ocorreu em % dos pacientes do grupo de FCVs crônicas, comparado a % no grupo controle. Concluíram que a maioria das FCVs dolorosas por mais de ano experimentam benefício após VP, mas o alívio completo da dor é mais freqüente em FCV sintomáticas com menos de um ano. Apesar do potencial da cifoplastia em restaurar a altura do corpo vertebral e reduzir a cifose, não é sabido se esse fato refletiria em benefícios clínicos. Necessita-se de estudo randomizado e controlado com número suficiente de pacientes comparando o melhor tratamento conservador possível com a vertebroplastia e a cifoplastia para definir-se corretamente o papel, indicações e resultados em longo prazo das diferentes formas de tratamento das fraturas osteoporóticas vertebrais. CONCLUSÃO A vertebroplastia parece melhorar significativamente a dor associada às fraturas osteoporóticas por compressão vertebral nos pacientes que não responderam ao tratamento clínico, tanto a longo quanto a curto prazo. REFERÊNCIAS. Szynfeld VL, Atra E. Osteoporose. Reumatol Prática. : -.. Lenchik L, Rogers LF, Delmas PD, Genant HK. Diagnosis of osteoporotic vertebral fractures: importance of recognition and description by radiologists. AJR Am J Roentgenol. ;():-5. Review.. Truumees E, Hilibrand A, Vaccaro AR. Percutaneous vertebral augmentation.spine J. Mar- Apr;():-. Review.. Galibert P, Deramond H, Rosat P, Le Gars D.[Preliminary note on the treatment of vertebral angioma by percutaneous acrylic vertebroplasty] Neurochirurgie. ;():66-. French. 5. Hardouin P, Fayada P, Leclet H, Chopin D. Kyphoplasty. Joint Bone Spine. ;6():56-6. Review. 6. Belkoff SM, Maroney M, Fenton DC, Mathis JM. An in vitro biomechanical evaluation of bone cements used in percutaneous vertebroplasty. 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7 Resultados a longo prazo da vertebroplastia percutânea para tratamento de fraturas vertebrais osteoporóticas 6. Moreland DB, Landi MK, Grand W. Vertebroplasty: techniques to avoid complications.spine J. ;():66-.. Mehbod A, Aunoble S, Le Huec JC. Vertebroplasty for osteoporotic spine fracture: prevention and treatment.eur Spine J. ; Suppl :S Heini PF, Berlemann U. Bone substitutes in vertebroplasty. Eur Spine J. ; Suppl :S5-. Review.. Yu SW, Lee PC, Ma CH, Chuang TY, Chen YJ. Vertebroplasty for the treatment of osteoporotic compression spinal fracture:comparison of remedial action at different stages of injury. J Trauma. ;56():6-.. Brown DB, Gilula LA, Sehgal M, Shimony JS. Treatment of chronic symptomatic vertebral compression fractures with percutaneous vertebroplasty. AJR Am J Roentgenol. ;():-.. Kaufmann TJ, Jensen ME, Schweickert PA, Marx WF, Kallmes DF. Age of fracture and clinical outcomes of percutaneous vertebroplasty. AJNR Am J Neuroradiol. ;():6-.. Liliang PC, Su TM, Liang CL, Chen HJ, Tsai YD, Lu K. Percutaneous vertebroplasty improves pain and physical functioning in elderly osteoporotic vertebral compression fracture patients.gerontology. 5;5():-. 5. Kobayashi K, Shimoyama K, Nakamura K, Murata K. Percutaneous vertebroplasty immediately relieves pain of osteoporotic vertebral compression fractures and prevents prolonged immobilization of patients.eur Radiol. 5;5(): Heini PF, Walchli B, Berlemann U. Percutaneous transpedicular vertebroplasty with PMMA: operative technique and early results. A prospective study for the treatment of osteoporotic compression fractures. Eur Spine J. ;(5):5-5.. Cortet B, Cotten A, Boutry N, Flipo RM, Duquesnoy B, Chastanet P, et al. Percutaneous vertebroplasty in the treatment of osteoporotic vertebral compression fractures: an open prospective study.j Rheumatol. ;6():-.. Mathis JM, Wong W. Percutaneous vertebroplasty: technical considerations.j Vasc Interv Radiol. ;():5-6. Review.. G Grados F, Depriester C, Cayrolle G, Hardy N, Deramond H, Fardellone P. Long-term observations of vertebral osteoporotic fractures treated by percutaneous vertebroplasty. Rheumatology (Oxford). ;():-.. P Perez-Higueras A, Alvarez L, Rossi RE, Quinones D, Al-Assir I. Percutaneous vertebroplasty: longterm clinical and radiological outcome. Neuroradiology. ; ():5-.. Legroux-Gerot I, Lormeau C, Boutry N, Cotten A, Duquesnoy B, Cortet B. Long-term follow-up of vertebral osteoporotic fractures treated by percutaneous vertebroplasty.clin Rheumatol. ;():-.. Barr JD, Barr MS, Lemley TJ, McCann RM. Percutaneous vertebroplasty for pain relief and spinal stabilization. Spine. ;5():-. Correspondência Ernani Vianna de Abreu Rua Costa,, sala 6 Bairro Menino Deus Porto Alegre RS CEP - Tel/fax : ernaniabreu@terra.com.br COLUNA/COLUMNA. 6;5():- 6;6():6-6 _vertebroplastia_final.pmd 6 5/6/, :

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