Fracturas osteoporóticas do colo do fémur: consequência inevitável do envelhecimento?

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1 Fracturas osteoporóticas do colo do fémur: consequência inevitável do envelhecimento? Uma análise de epidemiologia espacial INEB - Instituto de Engenharia Biomédica Maria de Fátima de Pina Instituto de Engenharia Biomédica - INEB Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Higiene e Epidemiologia

2 Grupo geoepidemiologia Uma outra escala de análise Da escala celular para a escala nacional Objectivos do grupo: Analisar o padrão geográfico das doenças, em especial as doenças osteoarticulares O espaço geográfico é uma dimensão de análise muito importante para a Saúde. Todos os nascimentos, óbitos, internamentos hospitalares, adoecimentos ocorrem num lugar

3 Fracturas osteoporóticas do colo do fémur Objectivo do estudo Mapear, descrever, quantificar e avaliar os padrões espaciais na ocorrência das fracturas de colo do fémur em Portugal, de 2000 a Utilização de uma nova abordagem no estudo da incidência das fracturas de colo do fémur: A abordagem espacial Tecnologias de informação geográfica Análise estatística espacial

4 Osteoporose A osteoporose é uma doença que afecta milhões de pessoas em todo o mundo e que se caracteriza por anomalias na quantidade e qualidade do tecido ósseo, o que conduz a uma diminuição da força no esqueleto e aumento do risco de sofrer fracturas. A principal consequência é a ocorrência de fracturas em diversas partes do esqueleto, em especial nas vértebras, no pulso e no colo do fémur.

5 Indicador de osteoporose Fracturas de colo do fémur em indivíduos com mais de 50 anos, causadas por baixo impacto, são consideradas internacionalmente como um indicador de osteoporose. estão fortemente relacionadas com baixa densidade mineral óssea têm altos custos sociais e económicos causam mais dependência do que qualquer outra fractura osteoporótica.

6 Osteoporose As mulheres têm um risco maior de sofrer fracturas do que os homens A incidência aumenta com a idade, de forma exponencial, tanto entre as mulheres como entre os homens.

7 Materiais e Métodos Dados do Sistema Português de Registo de Dados de Doentes Hospitalizados. Selecção de casos ( ): Ambos os sexos Mais de 50 anos Causa de internamento: quedas (baixa energia) Diagnóstico: fractura do colo do fémur (códigos CID9-MC 820.x) População: Censo de 2001 PINA MF, Alves S, Barbosa M, Barros H, 2008, Hip fractures cluster in space: an epidemiological analysis in Portugal. Osteoporosis Int. in press. Online first:

8 Resultados 25,634 internamentos Indivíduos com mais de 50 anos, diagnóstico fractura do colo do fémur, causa: baixo impacto 19,759 (77%) mulheres com idade média 80.6 (± 8.6) anos de idade 5,875 (23%) homens com idade média 77.7 (±10.0) anos de idade PINA MF, Alves S, Barbosa M, Barros H, 2008, Hip fractures cluster in space: an epidemiological analysis in Portugal. Osteoporosis Int. in press. Online first:

9 Resultados: taxas de incidência, padronizadas por idade PINA MF, Alves S, Barbosa M, Barros H, 2008, Hip fractures cluster in space: an epidemiological analysis in Portugal. Osteoporosis Int. in press. Online first:

10 Resultados: clusters espaciais

11 Resultados: razão de sexos O. risco é maior nas mulheres do que nos homens em todas as regiões. no entanto de maneira desigual: a razão de sexos varia de 1.5 a 5.1

12 Discussão Grandes diferenças no risco de ter uma fractura de colo do fémur, de acordo com a região geográfica. Entre as mulheres as diferenças foram de até 370% enquanto que nos homens foram cerca de 300%. Quando analisadas de acordo com a área de residência (urbana ou rural) as diferenças entre as taxas de incidência não apresentaram a mesma magnitude: embora significativas, não ultrapassaram os 20% comparando áreas urbanas com rurais.

13 Discussão Apesar de Portugal ter, de um modo geral, taxas de incidência menores do que nos países do Norte da Europa, quando analisamos por pequenas regiões, alguns municípios apresentam taxas de incidência tão altas como a Finlândia ou a Dinamarca.

14 Discussão A osteoporose não é apenas resultado de factores biológicos e/ou genéticos mas também um resultado de factores socioeconómicos, ambientais, culturais. As razões para as diferenças geográficas encontradas (diferenças no risco de ter uma fractura) precisam ser melhor estudadas e compreendidas. Mas os resultados indicam que a osteoporose não é consequência obrigatória do envelhecimento.

15 Agradecimentos Equipa: Sandra Alves Andreia Olhero Marina Cunha Carla Oliveira Joana Moreira Sónia Campos FCT (POCI/SAU-ESP/58605/2004) Title: Social and spatial inequalities in hip fractures incidence in Portugal

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