Ciclo de palestras. Curitibanos, 29 de março de 2011
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- Silvana Alencastre Arantes
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1 Ciclo de palestras Curitibanos, 29 de março de 2011
2 Pesquisa científica básica na reprodução animal: desafios e perspectivas de utilização Gustavo Zamberlam Médico Veterinário, Msc, Doutorando em Ciências Veterinárias Reprodução Animal
3 Objetivos
4 Escolha da profissão X Pesquisa científica
5 Escolha da profissão X Pesquisa científica
6 Escolha da profissão X Pesquisa científica
7 Programas de pós-graduação no Brasil
8 Escolha da curso feita, rumo à Universidade!!!
9 Rede de contatos?!?!?!
10 Rede de contatos - networking
11 Rede de contatos no espaço acadêmico Colegas: turma curso Professores do curso Diretório acadêmico Acadêmico de graduação Extensão universitária Profissionais autônomos Empresas privadas Funcionários da faculdade Laboratórios
12 Laboratório de Biotecnologia e Reprodução Animal - BioRep UFSM Coordenadores João Francisco Coelho de Oliveira Paulo Bayard Dias Gonçalves Doutorado Guilherme de Medeiros Bastos José Francisco Manta Bragança Luis Fabiano Santos da Costa Marcelo Marcos Montagner Marlon Nadal Maciel Rosane da Silva da Silveira Valério Valdetar Marques Portela Junior Mestrado Anita Mylius Pimentel Angélica Cavalheiro Bertagnolli Iara Denise de Vasconcellos Gonçalves Jerônimo Rubert Stefanello Mônica Rodrigues Ferreira Rogério Ferreira Graduação Felipe Rocha Escobar Fernanda Pinto Piccinini Flávia Santi Stefanello Guaraci Andrade Nunes Gustavo Zamberlam João Nelson Tolfo Arruda Janandra Cortese da Silva Luiz Felipe Kruel Borges Marcio Roesch Teixeira Monique Tomazele Rovani Rafael Fernandes Rodrigo Camponogara Bohrer Suporte Financeiro CNPq FAPERGS
13 Estrutura de um laboratório científico Diretor/Coordenador (Professor) Aluno de Pós-doutorado Aluno de Doutorado Aluno de Mestrado Aluno de iniciação científica
14 Iniciação científica vale a pena entrar nessa??? Estímulos/Recompensas: Formação paralela ao curso de graduação -ao avaliar a viabilidade da pesquisa, prever erros e sistematizar sua execução, o estudante aprimora sua capacidade de exercer com competência atividades referentes à sua profissão Experiência/aprendizado Responsabilidades/maturidade profissional Recompensa financeira: bolsas de iniciação científica Qualificação do currículo - continuidade da carreira acadêmica (SIM ou NÃO?!) Rede de contatos/multidisciplinaridade Contribuição significativa para o desenvolvimento da pesquisa
15 Iniciação científica vale a pena entrar nessa??? Perfil pré-requesitos: Comprometimento Disciplina e organização Motivação Persistência Criatividade
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17 Iniciação científica vale a pena entrar nessa??? Perfil pré-requesitos: Comprometimento Disciplina e organização Motivação Persistência Criatividade Senso crítico Curiosidade
18 Iniciação científica vale a pena entrar nessa?? Desafios para o aluno: Sobrecarga de atividades (curriculares X extra-curriculares) - tempo livre reduzido - notas de graduação Cobrança contínua Competição Frustrações Fé Relações interpessoais!!!
19 ALGUM INTERESSADO????
20 Iniciação Científica no Brasil O crescimento tecnológico do país está intimamente ligado à maneira e intensidade com que os jovens são incentivados a pesquisar. E é nesse contexto que surge a iniciação científica As nações mais ricas e influentes do planeta têm, no avanço e independência tecnológica, fatores primordiais para seu crescimento. No Brasil, a ideia de que o desenvolvimento do país está ligado à produção científica também é aceita. E vem sendo ampliada A Iniciação Científica conta com uma considerável extensão pelo país: está implantada em 78% das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e 71% das particulares Rev. Assoc. Med. Bras. vol.56 no.4 São Paulo 2010
21 Iniciação Científica no Brasil Iniciação científica é responsável pelo avanço na pós-graduação e pesquisas brasileiras. Presidente da CAPES 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília (DF). Maio 2010
22 Quem financia a pesquisa no Brasil? Agências de fomento à pesquisa: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - No início de 2010, somente o CNPq registrava mais de bolsas de Iniciação Científica em todo o país CAPES - Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior Fundações de apoio a pesquisa científica e tecnológica dos estados (FAPESC; FAPESP; FAPERGS) Bolsas da própria instituição de estudo Iniciativa privada Outras
23 Pós-graduação no Brasil
24 Programas de pós-graduação no Brasil e em SC
25 Concessão de bolsas de pós-graduação - CAPES
26 O que é pesquisa científica? Pesquisar, significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos científicos. Pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos.
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28 Pesquisa científica: Classificação quanto à finalidade: Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de problemas específicos PESQUISA BÁSICA x APLICADA
29 1. ( ) Aposentadoria 2. ( ) $$$ Mega-Sena 3. ( ) Grêmio campeão da libertadores 4. ( X ) Viagra e seus efeitos
30 VIAGRA Parte do processo fisiológico da ereção envolve o sistema nervoso parassimpático causando a liberação de óxido nítrico (NO) no corpo cavernoso do pênis. O NO se liga aos receptores da enzima guanilato ciclase o que resulta em níveis aumentados de guanosina monofosfato cíclico (GMPc), induzindo a musculatura lisa do corpo cavernoso ao relaxamento (causando vasodilatação), resultando num influxo maior de sangue, que é a causa da ereção. O sildenafila é um potente inibidor seletivo da fosfodiesterase tipo 5 específica do GMPc (PDE5), que é responsável pela degradação do GMPc no corpo cavernoso do pênis. A estrutura molecular do sildenafila é semelhante à do GMPc e atua como um agente competitivo de ligação da PDE5 no corpo cavernoso, resultando em mais GMPc disponível e, graças à vasodilatação que o GMPc disponível gera, ereções melhores
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32 Por que reprodução de bovinos???
33 Bovinocultura no Brasil Destaque do agronegócio no Brasil - 2 > rebanho efetivo do mundo milhões de cabeças - Liderança nas exportações (1/5 carne comercializada internacionalmente) -2005: 16 milhões de litros -Brasil é o sexto maior produtor de leite do mundo - indústria de derivados ($$$) - Cinturão econômico envolvido (empregos, desenvolvimento, geração de tecnologias)
34 Bovinocultura no Brasil - reprodução Para ter uma rentabilidade na bovinocultura, uma alta eficiência reprodutiva deve ser a principal meta dos produtores para atingir produtividade e retorno econômico. Indices reprodutivos: - baixas taxas de prenhez - baixo desempenho reprodutivo - potencial genético inferior dos animais - alimentação inadequada - manejo inadequado
35 BioRep
36 Pesquisa científica básica sist. Reprodutor feminino
37 Pesquisa científica básica sist. Reprodutor feminino Ovários
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39 Células foliculares ovarianas
40 FOLICULOGÊNESE Processo de formação, crescimento e maturação do folículo OOGÊNESE Processo de formação, crescimento e maturação do gameta feminino
41 Onda de crescimento folicular durante o ciclo estral mm 14 P4; LH P4; E2; LH Dia 0 Dia 10 Dia 20
42 Diameter (mm) Pesquisa científica básica fisiologia ovariana Expressão de genes em folículos em crescimento D Time of wave emergence (hr)
43 Ferramentas para pesquisa científica básica Objetivos: 1) Estudar a fisiologia ovariana - maturação oocitária - desenvolvimento embrionário - síntese/secreção/atividade de hormônios, fatores locais de crescimento e peptídeos (substâncias endógenas) nas células ovarianas - mecanismo de ação e cascatas de sinalização (substâncias endógenas e exógenas) 2) Distúrbios e patologias ovarianas
44 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos: 1) Fecundação in vitro (FIV) e produção in vitro de embriões 2) Co-cultivos (oócitos + metades foliculares) 3) Injeção intra-folicular in vivo 4) Tratamento e coleta de amostras in vivo 5) Cultivo de células da granulosa in vitro
45 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos: 1) Fecundação in vitro (FIV) e produção in vitro de embriões Aspecto científico A - Fisiologia - Maturação dos oócitos (MIV) - Capacitação espermática - Fecundação - Embriologia (desenvolvimento embrionário) B - Biotecnologia - Transferência de genes - Clonagem Aspecto comercial A - Produção alternativa de embriões - Transferência de embriões - Melhoramento genético
46 Fisiologia ovariana em bovinos 1) Fecundação in vitro (FIV) e produção in vitro de embriões
47 Fisiologia ovariana em bovinos 1) Fecundação in vitro (FIV) e produção in vitro de embriões
48 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos 2) Co-cultivo de células ovarianas in vitro (Oócitos + metades foliculares)
49 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos 3) Injeção intra-folicular in vivo
50 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos 3) Injeção intra-folicular in vivo
51 Fisiologia ovariana em bovinos 4) Coleta de amostras in vivo E S T R O DIAS 21 COLETA DOS OVÁRIOS NO ABATEDOURO DISSECAÇÃO DOS FOLÍCULOS ISOLAMENTO DAS CÉLULAS DA GRANULOSA COLETA DO FLUÍDO FOLICULAR Extração RNA Trizol RT-Real time PCR Dosagem estradiol
52 Ferramentas para pesquisa científica básica Fisiologia ovariana em bovinos 5) Cultivo de células da granulosa in vitro
53 ml de meio DMEM/F12 1 milhão células/ml Estufa a 37 C + 5% CO2 por 6 dias
54 Troca de 70% do meio/48hrs Tratamentos a partir do dia 2 (10ng/ml Insulina) Extração de RNA com Trizol RT-Real time PCR Dosagem de estradiol/proteína FSH (ng/ml) IGF1(ng/ml)
55 Exigências pesquisa científica básica (pesquisa da fisiologia ovariana) Laboratórios/departamentos bem estruturados/equipados - $$$$$ (equipamentos e material de consumo) - Capacidade de captação de recursos Corpo docente/discente qualificado/capacitado Linhas de pesquisa bem definidas Convênios (nacionais e internacionais) - contribuição financeira - contribuição intelectual
56 Desafios pesquisa da fisiologia ovariana (pesquisa científica básica) Resultados IN VIVO versus IN VITRO - dificuldades em reproduzir in vitro o ambiente folicular - resultados confiáveis?! Riscos - desvantagens/vantagens de cada ferramenta/modelo utilizado - limitação de técnicas e recursos - alta variação dos resultados - pesquisador escravo da ferramenta
57 Recompensas pesquisa da fisiologia ovariana (pesquisa científica básica) Recompensas: Publicações - contribuição científica: gração de conhecimento - satisfação pessoal e profissional - perspectivas de utilização/aplicação (médio a longo prazo) 1. Bovinos 2. Outras espécies
58 O que causa infertilidade na mulher?
59 Problemas reprodutivos da mulher Síndrome de ovários policísticos Câncer ovariano
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62 Considerações finais
63 Obrigado!
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