PROPOSTA PARA NOVA ESTRUTURA DE DESAGREGAÇÃO DE TRABALHOS/ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO PARA EDIFÍCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSTA PARA NOVA ESTRUTURA DE DESAGREGAÇÃO DE TRABALHOS/ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO PARA EDIFÍCIOS"

Transcrição

1 PROPOSTA PARA NOVA ESTRUTURA DE DESAGREGAÇÃO DE TRABALHOS/ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO PARA EDIFÍCIOS F. FERREIRA P. MÊDA H. SOUSA Eng.º Civil Eng.º Civil Prof. Eng.º Civil FEUP IC FEUP Porto; Portugal Porto; Portugal Porto; Portugal RESUMO Os edifícios são, de uma forma geral, constituídos por uma grande variedade de elementos de construção, com conceção e funções muito distintas, da mesma forma que os trabalhos realizados na construção de um edifício são também muitos e muito variados. Assim, apresentar informação técnica e de custos de forma sistematizada constitui um grande desafio. No passado, alguns autores desenvolveram estruturas de desagregação adaptadas exclusivamente a edifícios habitacionais, na atualidade algo obsoletas pela significativa evolução tecnológica e normativa das últimas décadas. Neste contexto, apresenta-se uma proposta para uma nova estrutura de desagregação da construção, conciliando grupos de trabalhos e elementos de construção, com capacidade para sistematizar de forma integrada a informação técnica e de custos de projetos recentes de edifícios de vários tipos, nomeadamente habitacionais, de comércio e de serviços. 1. ESTRUTURAS PRÉ-EXISTENTES E MOTIVAÇÕES PARA O TRABALHO DESENVOLVIDO A preocupação com a estruturação dos custos da construção de edifícios tem vindo a ser objeto de estudo. Das várias iniciativas portuguesas, merece maior atenção o trabalho desenvolvido por Bezelga [1] na primeira metade da década de De facto, esta estrutura que foi desenvolvida exclusivamente de habitação cumpriu o seu objetivo fundamental de servir de base ao estabelecimento de estruturas de custos para várias classes de edifícios desse período, à luz do contexto tecnológico, normativo e de mercado da época em que foi desenvolvida. A relevância do trabalho de Bezelga [1] levou a que se desenvolvessem outros trabalhos, já na década de 2000, totalmente alicerçados no primeiro e que enunciaram como objetivo fundamental a sua atualização. Com efeito, surgiram os trabalhos de Pinto [2] e Mendes [3] que pretendendo apenas atualizar a estrutura da década de 1980, se mantiveram fiéis à mesma lógica organizativa, acrescentando apenas alterações pontuais que visaram colmatar as lacunas que identificaram no estudo de Bezelga [1] relacionadas com a sua desatualização por fatores de índole tecnológica. Afigura-se essencial a definição de uma nova estrutura que tenha em atenção, por um lado o contexto tecnológico e normativo atual, que tem influência ao nível dos elementos de construção a serem considerados e da terminologia a utilizar, e por outro a existência na atualidade de meios informáticos que permitem uma diferente gestão e sistematização da informação. A grande facilidade com que se organiza a informação de forma gráfica atualmente e sobretudo a consciência das potencialidades da sua apresentação nesse formato é também um fator relevante que deve ser tido em conta no desenvolvimento de uma nova estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção. O desenvolvimento e as alterações ocorridas ao longo das últimas décadas nas práticas de orçamentação, gestão de obras, e contratação pública e privada na indústria da construção levaram também à necessidade de obtenção de outros tipos de informação e sobretudo outras formas de organização da informação, nomeadamente de custos.

2 2. BASES PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOVA ESTRUTURA O desenvolvimento de uma nova estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção fez-se com o objetivo de acrescentar as seguintes valias face às estruturas já existentes: Adequação à realidade tecnológica e normativa atual; Adequação a um espectro mais alargado, no que diz respeito ao tipo de edifícios (não só habitacionais, mas também de serviços, comerciais, etc.); Desenvolvimento no sentido de poder servir vários propósitos e ser utilizada por diferentes profissionais (discriminados adiante); Possibilidade de apresentação em vários níveis (maior ou menor desagregação/número de elementos) dependendo do objetivo da informação; Apresentação de um nível fundamental para a estrutura (7 elementos) que sirva de conversor para estruturas de outros trabalhos. Permite comparações entre estruturas de diferentes décadas, e facilita a leitura da informação de custos, designadamente sob a forma gráfica. 2.1 Bases legais, normativas e académicas Portaria n.º 701-H/2008 [4] O contributo mais significativo deste diploma legal no desenvolvimento da nova estrutura prende-se em grande parte com a consideração do mesmo como referencial nacional atual no que diz respeito à terminologia a empregar na construção. De facto, atualizar e completar os conceitos e definições [4] é a primeira alínea das orientações pelas quais o desenvolvimento da portaria foi norteado. Este documento, que estabelece instruções para a elaboração de projetos de obras públicas, serviu também como base para a incorporação no desenvolvimento da nova estrutura das preocupações/lógica de trabalho dos projetistas, que são potencialmente um dos grupos de profissionais que mais partido pode tirar da existência de uma nova estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção Portaria n.º 19/2004 [5] Este documento estabelece o regime jurídico de ingresso e permanência na atividade da construção, definindo categorias e subcategorias de alvarás. Com a sua análise e consideração no desenvolvimento da nova estrutura, pretendeu-se incorporar na mesma uma lógica organizativa por artes de construção, em linha com a vivência de trabalho dos empreiteiros, entendidos pelos autores como outro grupo de profissionais para os quais a nova estrutura que se apresenta neste trabalho pode ser de grande mais-valia Informação Sobre Custos - LNEC [6] A informação sobre custos desenvolvida pelo LNEC ao longo das últimas décadas constituiu também uma fonte de informação importante. De facto, considera-se que a forma como é feita nesse trabalho a divisão e organização dos vários elementos de construção que compõem um edifício é pertinente, e por isso foi considerado no desenvolvimento da nova estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção. Em suma, o trabalho contribuiu não tanto com o seu conteúdo fundamental, mas sobretudo com a lógica organizativa dos elementos de construção Edifícios Visão Integrada de Projetos e Obras [7] Este trabalho, datado de 2002, constitui ainda hoje, e apesar da sua desatualização em relação às questões legais e normativas, um bom referencial a ter em conta por fornecer uma visão sistematizada da importância de aspetos não formais mas de grande relevância a ter em conta na elaboração do projeto de edifícios. Esses aspetos não são requisitos legais, mas sim boas práticas desenvolvidas e assimiladas pelos autores do trabalho pela sua vasta experiência. Ao ter em conta as preocupações práticas dos projetistas no desenvolvimento da nova estrutura de capítulos/elementos de construção, pretende-se promover a sua máxima adequação às reais necessidades desses profissionais. 2

3 2.1.5 ISO [8] Esta norma internacional estabelece o enquadramento para a classificação e organização da informação relacionada com o setor da construção. Recomenda um conjunto de tabelas para a classificação de diferentes facetas da construção, desde o processo construtivo, agentes envolvidos no processo construtivo, trabalhos de construção, até aos produtos e materiais de construção. A sua análise permitiu consubstanciar algumas das decisões necessárias ao desenvolvimento da estrutura de desagregação. Outro fator fundamental deste documento é o capítulo de definições. Esta parte permite complementar e atualizar a terminologia a adotar nos diferentes níveis ProNIC - Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção [9] O ProNIC é, entre outros aspetos, um referencial técnico para a construção em Portugal que contém um sistema de classificação da informação na construção que materializa o que se encontra definido na ISO Tem uma utilização transversal a todos os agentes envolvidos no processo construtivo e tem vindo a ser utilizado em grandes empreendimentos de edifícios de serviços, designadamente escolas. Fundamentalmente, e para a estrutura em desenvolvimento, interessou a análise da sua estrutura de desagregação de trabalhos de construção de edifícios, que no contexto de processos de construção dá origem aos Mapas de Quantidades de Trabalho (MQT). O nível mais detalhado da nova estrutura segue diferentes níveis hierárquicos da estrutura de desagregação de trabalhos de construção existente no ProNIC. 3. NÍVEIS DE DESAGREGAÇÃO DA ESTRUTURA Como se pode constatar pela observação da Tabela 1, a estrutura apresentada possui 3 níveis com desagregação crescente dos trabalhos/elementos de construção (desenvolveu-se também uma versão com um quarto nível, mas que não importa apresentar no contexto do presente artigo). É importante notar que cada elemento de um determinado nível da estrutura está incluído num elemento do nível imediatamente anterior, ou seja, os elementos do nível n devem ser entendidos como subelementos do nível n-1. Com exceção do nível de maior desagregação (nível 3) os outros dois podem ser encarados isoladamente. A utilização da estrutura tendo em conta o 3.º nível de desagregação pressupõem ter-se em conta também o 2.º nível, já que há elementos do 3.º nível que só fazem sentido como subelementos do nível 2 (como os dos arranjos exteriores, por exemplo). 3.1 Nível 1 O primeiro nível constituído por apenas 7 elementos (Fundações e Estrutura; Alvenarias; Vãos; Revestimentos; Instalações; Equipamentos de transporte e Mobiliário; Diversos) e reduz ao máximo os trabalhos/elementos de construção de edifícios. Apesar de um elevado grau de desagregação poder significar geralmente maior detalhe e mais informação em bruto, pode ser difícil à grande maioria dos potenciais recetores dessa informação tirar partido da mesma, pela dificuldade na visualização de tendências e por ser muitas vezes impossível comparar essa informação com outra organizada de forma diferente, e também de forma muito desagregada/detalhada. Este nível fundamental (nível 1) pretende responder a estes problemas e deverá ser utilizado sobretudo para fins estatísticos, já que ao nível da gestão e controlo de obras se justifica maior detalhe na informação utilizada. 3.2 Nível 2 O 2.º nível de desagregação da estrutura proposta foi desenvolvido na mesma lógica organizativa do nível anterior, aumentando contudo o nível de desagregação. Constitui o nível intermédio de desagregação e pode ter relevância para fins estatísticos e de gestão e controlo de empreitadas. 3.3 Nível 3 O 3.º nível não é mais do que uma desagregação pura do nível anterior. O seu maior interesse, pelo elevado detalhe, e para além das valias para a gestão de empreitadas, deverá ser para os empreiteiros de especialidades e fabricantes de materiais/componentes para a construção. 3

4 4. NOVA ESTRUTURA DE CAPÍTULOS/ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO A tabela seguinte apresenta a nova estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção: Tabela 1 Estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção de edifícios Nível 1 Nível 2 Nível 3 Fundações e Estrutura Alvenarias Vãos Revestimentos Instalações Equipamentos de transporte e Mobiliário Diversos Trabalhos preparatórios e demolições Movimento de terras Fundações Estrutura Alvenarias Vãos Revestimentos e acabamentos Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos Instalações, equipamentos e sistemas elétricos Instalações, equipamentos e sistemas de gás Instalações, equipamentos e sistemas de AVAC Outras instalações, equipamentos e sistemas mecânicos Instalações equipamentos e sistemas de transporte de pessoas e cargas Equipamento fixo e móvel Diversos Arranjos Exteriores Trabalhos preparatórios Demolições Movimento de terras Fundações diretas, indiretas e especiais Obras de contenção Pilares Vigas Paredes Lajes Pavimento térreo Outros elementos Paredes da envolvente exterior Paredes interiores Vãos exteriores Vãos interiores Revestimentos e acabamentos exteriores Revestimentos e acabamentos interiores Sistema de abastecimento de água Sistema de drenagem de águas residuais Sistema de drenagem de águas pluviais Rede de incêndio Armada (RIA) Sistemas de alimentação e distribuição de energia Sistemas de proteção do edifício e ligação à terra Infraestruturas de telecomunicações em edifícios (ITED) Instalações, equipamentos e sistemas de gás Instalações, equipamentos e sistemas de AVAC Outras instalações, equipamentos e sistemas mecânicos Ascensores Monta-Cargas Escadas mecânicas e tapetes rolantes Equipamento fixo e móvel Outros elementos - carpintarias * Outros elementos - serralharias ** Outros elementos - cantarias *** Outros elementos em plástico Sinalética e equip. móvel de extinção de incêndio Outros elementos diversos Pavimentos Vedações Revestimento vegetal Infraestruturas *Outros elementos carpintarias: Carpintarias exceto as dos vãos, dos revestimentos e do equipamento fixo e móvel. **Outros elementos serralharias: Corrimões e guardas de escadas e varandas, escadas de acesso à cobertura, grades. ***Outros elementos cantarias: Capeamentos diversos. Outros 4

5 5. PRINCIPAIS VALIAS DA ESTRUTURA PROPOSTA 5.1 Ficha de projetos de edifícios A existência de uma ficha de projetos de edifícios que permita fazer uma caracterização sumária dos projetos e apresentar de forma integrada uma estrutura de custos é na opinião dos autores de grande valor acrescentado. Tabela 2 Ficha de projeto de edifícios Caracterização sumária e estrutura de custos 5

6 Como se pode perceber através da análise da Tabela 2, a ficha de projeto apresentada tira partido do uso integrado dos níveis 2 e 3 da estrutura de capítulos/elementos de construção apresentada na Tabela 1, como base para a criação de uma estrutura de custos e para a sistematização de informação técnica sumária dos projetos. A habitual grande quantidade de informação dos projetos de edifícios, muitas vezes dispersa por documentação das várias especialidades, faz com que por vezes seja difícil a interessados no projeto sem formação dentro do escopo da atividade da construção (como grande parte dos donos de obra, por exemplo), ter uma perceção razoável da realidade geral dos projetos e consequentemente da realidade da própria empreitada em causa. A ficha proposta na Tabela 2 pode ser um bom meio para eliminar/atenuar este tipo de problemas. Por outro lado, profissionais com funções na área da construção podem tirar partido da ficha de projeto por lhes permitir uma análise global e com a rapidez indispensável no contexto de mercado atual. Alguns organismos públicos produzindo ou analisando informação estatística da construção ou com funções de auditor, como o Tribunal de Contas, têm manifestado a necessidade da criação de uma base de dados sobre as estatísticas de cada obra, em termos de custos por unidade de obra e tendo por base mapas de medição tipo, com vista a permitir comparar as estruturas de custos dos empreendimentos da mesma natureza [11]. A estrutura proposta e mais especificamente a ficha de projeto (Tabela 2) pode em grande medida dar resposta a esta necessidade no que diz respeito a obras de edifícios. Importa referir a relevância da ficha técnica da habitação [12], e mais especificamente da sua secção II, ponto 9, relativa à descrição geral de edifícios, no desenvolvimento da ficha proposta na Tabela 2. Apesar de a ficha técnica da habitação ter sido criada com finalidades distintas das que presidiram o desenvolvimento da nova ficha de projeto de edifícios apresentada na Tabela 2, e por isso incorporar uma quantidade de informação consideravelmente superior, decidiu-se que era essencial que a nova ficha fosse totalmente compatível com a mais antiga, por forma a permitir no futuro comparar informação organizada de acordo com os dois modelos. 5.2 Ferramenta para controlo e gestão de obras Os tradicionais mapas de quantidades de trabalho constituem um elemento de base no processo construtivo e, neste contexto, desempenham um papel fundamental no controlo e gestão de obras de construção de edifícios, entre muitas outras funções. Utilizado diretamente como ferramenta de gestão, permite controlar as quantidades executadas em determinado período de uma obra, saber quais os volumes faturados e os que se encontram por faturar, tendo-se assim um registo detalhado da quantidade de obra executada ao longo do tempo. Contudo, sendo frequentemente extensos e muito detalhados, os MQT não permitem aos seus utilizadores obter uma visão geral, clara e resumida do desenvolvimento das obras. A utilização de uma estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção menos desagregada, como a proposta na Tabela 1, para o planeamento e controlo de execução de obras de edifícios (eventualmente informatizada para ser preenchida automaticamente a partir do MQT), sem deixar de fazer o registo detalhado com base nesse documento, pode trazer benefícios aos seus utilizadores. A utilização desta estrutura, tanto em fase de projeto como base para a elaboração de estimativas orçamentais e planeamento de base, como em fase de execução de obra para o controlo e gestão (conta corrente), permite no decurso da obra ter uma boa noção dos desvios de planeamento e de custos em cada momento. Com recurso aos meios informáticos, nomeadamente folhas de cálculo e respetivos geradores de gráficos é possível programar o preenchimento automático de uma estrutura de custos baseada na estrutura da Tabela 1 a partir do MQT. Gráficos de custos acumulados e da distribuição de custos do edifício por grupos fundamentais de elementos de construção podem ser de igual forma gerados de forma automática, e ajudar em grande medida à gestão das empreitadas. Toda esta informação, sendo simplificada e reduzida a um denominador comum permite a comparabilidade com outros processos idênticos, seja em fase de planeamento, seja em fase de controlo efetivo. 5.3 Conversor para estruturas de custos de edifícios pré-existentes Como já se referiu, existem trabalhos relevantes realizados no passado em matéria de estruturas de custos de edifícios. Assim, poder comparar os dados recolhidos e tratados em décadas passadas com dados de análises recentes é naturalmente um aspeto da maior importância. Existe no entanto o problema da não compatibilização entre os dados, 6

7 resultante do facto dos diferentes autores terem construído as suas estruturas de custos com base em estruturas de desagregação de trabalhos/elementos de construção que diferem umas das outras. No desenvolvimento da nova estrutura apresentada na Tabela 1, teve-se em conta esta questão que se considera da maior relevância, por estar em causa a possibilidade de tirar partido de dados interessantes de trabalhos passados que, juntamente com dados atuais, nos podem dar uma visão fundamental da evolução ocorrida em matéria de custos, por exemplo. A nova estrutura contempla por isso características que permitem que outras estruturas de custos, organizadas de acordo com diferentes estruturas de desagregação de trabalhos/elementos de construção, possam ser reorganizadas pelo mesmo padrão, obtendo-se assim a possibilidade de comparar uma vasta quantidade de dados de diferentes trabalhos e épocas, por estarem organizados de acordo com a mesma estrutura. De uma forma geral, pode dizer-se que é essencial reduzir o número de elementos da estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção a um mínimo de elementos fundamentais, para que seja possível a compatibilização das várias estruturas altamente desagregadas desenvolvidas em trabalhos anteriores. A figura seguinte (Figura1) permite obter uma ideia mais concreta da valia do nível 1 da nova estrutura como meio de compatibilização. Numa primeira linha, apresentam-se 3 gráficos de estruturas de custos organizadas de acordo com as estruturas de desagregação originais de cada um dos autores referidos, que são muito dificilmente comparáveis, e numa segunda linha, outros 3 gráficos que apresentam a mesmas estruturas de custos organizadas de acordo com a estrutura de desagregação fundamental (nível 1), permitindo uma fácil comparação entre si. Bezelga [1] - 23 elementos Pinto [2] - 17 elementos Mendes [3] - 20 elementos Bezelga [1] - 7 elementos Pinto [2] - 7 elementos Mendes [3] - 7 elementos Figura 1 Conversão de estruturas de custos de acordo com a estrutura de desagregação fundamental (nível 1) 6. CONCLUSÕES A nova estrutura apresentada na Tabela 1 pretende principalmente dar resposta às seguintes questões: Apresentação de uma estrutura de desagregação de trabalhos/elementos de construção ajustada à realidade tecnológica, normativa e de mercado atual e que se enquadra perfeitamente com os últimos desenvolvimentos em matéria de sistemas de classificação da construção a nível nacional e internacional; Apresentação de um conversor/compatibilizador das várias estruturas de desagregação de trabalhos/elementos de construção de edifícios propostas ao longo das últimas décadas (nível 1 da estrutura apresentada na tabela 1); 7

8 Apresentação de vários níveis de desagregação integrados numa mesma estrutura que podem ser usados/combinados de diferentes formas de acordo com as necessidades; Materialização da ficha de projeto de edifícios que pretende sistematizar informação sumária, técnica e de custos, de forma integrada, seguindo as recomendações emanadas pelo Tribunal de Contas. 8. REFERÊNCIAS [1] Bezelga, A. Edifícios de Habitação Caracterização e Estimação Técnico Económica, Lisboa, 1983, 559p. [2] Pinto, L. Observatório da Construção de TMAD Estrutura de Custos de Edifícios de Habitação, Vila Real, 2007, 130p. [3] Mendes, N. Estrutura de Custos de Edifícios de Habitação, Lisboa, 2011, 86p. [4] Portaria n.º 701-H/2008. D.R. I Série. 145 ( ) 5106-(37) 5106-(80) [5] Portaria n.º 19/2004. D.R. I Série - B. 8 ( ) [6] Manso, A. Informação Sobre Custos Fichas de Actualização dez 2012, Lisboa, 2013, 473p. [7] Santo, F. Edifícios Visão Integrada de Projectos e Obras, Lisboa, 2002, 575p. [8] International Organization for Standardization. ISO :2001 Building construction -- Organization of information about construction works - Part 2: Framework for classification of information, International Organization for Standardization, Oslo, [9] Sousa, H. et al, - Avaliação de custos de construção com base na normalização de trabalhos de construção contributos para a sustentabilidade, CINCOS 12 Congresso de Inovação na Construção Sustentável, Aveiro, 2012 [10] Sousa, H. et al, - Collaborative Construction based on Work Breakdown Structures, ECPPM th European Conference on Product and Process Modelling, Reykjavik - Iceland, 2012, pp [11] Tribunal de Contas, Relatório de Auditoria N.º 17/2009 2ªS. Auditoria a empreendimentos de obras públicas por gestão directa, Lisboa, (2009). [12] Portaria n.º 817/2004. D.R. I Série - B. 166 ( ) [13] Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) NRM I: Order of cost estimating and cost planning for capital building works, Coventry, 2012 [14] Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) NRM II: Detailed Measurement for building works, Coventry, 2012 [15] Institution of Civil Engineers (ICE) CESMM4 Civil Engineering Standard Method of Measurement, London, 2012 [16] Gelder, J. Ten tables in Uniclass2, NBS Journal 21, November

Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção PROMOTORES

Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção PROMOTORES Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção PROMOTORES CONSÓRCIO ProNIC OBJECTIVO Desenvolver um conjunto sistematizado e integrado de conteúdos técnicos de referência e de utilização

Leia mais

ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO Conteúdos Estrutura Perfis e Utilizadores Funcionalidades 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO

ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO Conteúdos Estrutura Perfis e Utilizadores Funcionalidades 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO Conteúdos Estrutura Perfis e Utilizadores Funcionalidades 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO INDÍCE Conteúdos Estrutura de Desagregação Conteúdos Técnicos Estrutura Modelo

Leia mais

ECONOMIA E GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO

ECONOMIA E GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO ECONOMIA E GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO Armando Costa Manso Paula Couto António Cabaço Sónia Raposo Ana Brandão de Vasconcelos Filipa Salvado Lisboa LNEC 19 de junho de 2012 I.1 Atividade desenvolvida

Leia mais

Sumário da apresentação:

Sumário da apresentação: Sumário da apresentação: Normalização da Informação + Base de Dados Edifícios Novos Reabilitação de Edifícios Infraestruturas Rodoviárias Articulado geral de trabalhos Fichas de Execução de Trabalhos Fichas

Leia mais

Requerimento. sujeitas a licenciamento

Requerimento. sujeitas a licenciamento Requerimento Comunicação Prévia para alterações ao projecto Licenciado ou com Admissão de Comunicação Prévia durante a execução da obra Alterações que se fossem obra nova estariam sujeitas a licenciamento

Leia mais

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E

C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E Fundada em 1962, a COBA é hoje a maior empresa portuguesa de Consultores de Engenharia 250 colaboradores. 400 colaboradores ao serviço do

Leia mais

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Criamos a Excelência

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Criamos a Excelência APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Criamos a Excelência A EMPRESA A EMPRESA APRESENTAÇÃO A GAVIPAR nasce em 2005, desenvolvendo a sua atividade no ramo imobiliário. Em 2016, a GAVIPAR inicia a diversificação das

Leia mais

PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Projeto de Reabilitação e Ampliação de Moradia em Perafita

PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Projeto de Reabilitação e Ampliação de Moradia em Perafita PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Projeto de Reabilitação e Ampliação de Moradia em Perafita Assunto: Proposta de Prestação de Serviços de Arquitetura 1. Âmbito dos serviços Os serviços referidos no presente

Leia mais

PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Projeto para construção de Moradia em Gondomar Rio Tinto

PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Projeto para construção de Moradia em Gondomar Rio Tinto PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Projeto para construção de Moradia em Gondomar Rio Tinto Assunto: Proposta de Prestação de Serviços de Arquitetura e especialidades 1. Âmbito dos serviços Os serviços

Leia mais

3140-(10) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o

3140-(10) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 3140-(10) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 129 4-6-1999 ANEXO V Capacidade económica e financeira da empresa Declaração bancária abonatória da capacidade financeira. Alteração dos capitais próprios da

Leia mais

REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO

REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO ÍNDICE 1 CADERNO DE ENCARGOS 2 PROJECTO DE EXECUÇÃO A ARQUITECTURA 1.1.2 Solução Proposta 1.1.2.1 - Introdução 1.1.2.2 Caracterização do Espaço 1.1.2.2.1

Leia mais

CONTRIBUTOS DO PRONIC PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PROCESSOS 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO

CONTRIBUTOS DO PRONIC PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PROCESSOS 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO CONTRIBUTOS DO PRONIC PARA A SUSTENTABILIDADE DOS PROCESSOS 14 DE SETEMBRO 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO ÍNDICE DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO ProNIC oenquadramentolegislativo

Leia mais

Venho por este meio solicitar a V. Ex.ª que se digne aprovar o respetivo projeto de arquitetura que se apresenta, em anexo.

Venho por este meio solicitar a V. Ex.ª que se digne aprovar o respetivo projeto de arquitetura que se apresenta, em anexo. Requerimento Licenciamento de Obras de Edificação Processo n.º: Data de Receção: Requerimento n.º: Recebido Por: Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima Identificação do Titular Página

Leia mais

Na sequência da proposta acima indicada celebrou-se o contrato n.º /DGES/2017, datado de 2 de março de 2017;

Na sequência da proposta acima indicada celebrou-se o contrato n.º /DGES/2017, datado de 2 de março de 2017; PROPOSTA N.º 170/2018 Assunto: Aprovar a 1ª e 2ª modificações objetivas dos contratos de empreitada n.º 43/DMPO/DPCE/15 - BENEFICIAÇÃO GERAL E ESPAÇOS EXTERIORES DA ESCOLA N.º 49 - FREI LUIS DE SOUSA,

Leia mais

TECNOLOGIA BIM DESENVOLVIDA PARA AS ESPECIALIDADES DE ENGENHARIA EM PORTUGAL BIM TECHNOLOGY DESIGNED FOR ENGINEERING SPECIALITIES IN PORTUGAL

TECNOLOGIA BIM DESENVOLVIDA PARA AS ESPECIALIDADES DE ENGENHARIA EM PORTUGAL BIM TECHNOLOGY DESIGNED FOR ENGINEERING SPECIALITIES IN PORTUGAL Tema 1 S.I.na Concepção 1 TECNOLOGIA BIM DESENVOLVIDA PARA AS ESPECIALIDADES DE ENGENHARIA EM PORTUGAL BIM TECHNOLOGY DESIGNED FOR ENGINEERING SPECIALITIES IN PORTUGAL Ricardo Figueira Engenheiro Técnico

Leia mais

Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação

Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação Requerimento Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projecto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal

Leia mais

Qualificação Profissional Mínima Exigível aos Engenheiros e outros Técnicos na Atividade da Construção (DECLARAÇÕES)

Qualificação Profissional Mínima Exigível aos Engenheiros e outros Técnicos na Atividade da Construção (DECLARAÇÕES) Qualificação Profissional Mínima Exigível aos Engenheiros e outros Técnicos na Atividade da Construção (DECLARAÇÕES) Lei n.º 40/2015 de 1 de junho Aprova o regime jurídico que estabelece a qualificação

Leia mais

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Elaboração de um Catálogo

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Elaboração de um Catálogo 1 PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Elaboração de um Catálogo Marília Margarida Ferreira de Sousa O PROBLEMA DA PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO FRANÇA AQC SYCODÉS Seguro de Responsabilidade Decenal Seguro de Reparação de

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA E ECONÓMICA DA CONSTRUÇÃO PARA INCORPORAÇÃO EM OBJETOS BIM

SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA E ECONÓMICA DA CONSTRUÇÃO PARA INCORPORAÇÃO EM OBJETOS BIM SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA E ECONÓMICA DA CONSTRUÇÃO PARA INCORPORAÇÃO EM OBJETOS BIM M.J. FALCÃO SILVA Eng.ª Civil LNEC Lisboa; Portugal mjoaofalcao@lnec.pt F. SALVADO Eng.ª Civil LNEC Lisboa;

Leia mais

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis Registo nº Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis Em / / O Funcionário ASSUNTO: COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OPERAÇÃO URBANÍSTICA DE: OBRAS DE EDIFICAÇÃO OBRAS DE DEMOLIÇÃO OUTRAS OPERAÇÕES

Leia mais

CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE ESTIMATIVA ORÇAMENTAL

CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE ESTIMATIVA ORÇAMENTAL 1 CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE ESTIMATIVA ORÇAMENTAL 1. Espaço Multiusos Área Bruta 500 m² Valor Estimado para a Empreitada: 100.000,00 a) Âmbito da intervenção:.promoção da acessibilidade universal,

Leia mais

NORMA TÉCNICA. ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO (Projetos de Especialidades e outros estudos)

NORMA TÉCNICA. ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO (Projetos de Especialidades e outros estudos) NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LICENCIAMENTO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO (Projetos de Especialidades e outros estudos) Pasta REQUERIMENTO Ficheiro REQ, em formato PDF/A, assinado e digitalizado

Leia mais

Competências a Desenvolver

Competências a Desenvolver ESCOLA SECUNDÁRIA C/ 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE GONDOMAR Curso Profissional Técnico de Construção Civil Turma: 12º12 Disciplina de TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE OBRA PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS ATIVIDADES LETIVAS

Leia mais

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Módulo Processos de construção LABORATÓRIO DE CONSTRUÇÃO A68262 Sara Cardoso A68222 Ana Catarina Silva Guimarães, 07 de fevereiro de 2014 Índice

Leia mais

sumário welcome Objetivos

sumário welcome Objetivos welcome sumário The present survey is part of the project "Building Materials Platform, which brings together the Associação Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Construção a Universidade Lusíada

Leia mais

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS A visão do projetista

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS A visão do projetista Carlos Ferreira de Castro 1 PROJETO DE SEGURANÇA Objetivo do projeto de segurança: Conceber uma solução de segurança integrada que contribua para que a utilização do edifício seja efectuada em condições

Leia mais

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LEGALIZAÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LEGALIZAÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE LEGALIZAÇÃO DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO Pasta REQUERIMENTO Ficheiro REQ, em formato PDF/A, assinado e digitalizado após assinatura do requerente Requerimento.

Leia mais

Pretendendo levar a efeito alterações ao processo de obras n.º: /, no prédio de que sou sito no lugar de obra de

Pretendendo levar a efeito alterações ao processo de obras n.º: /, no prédio de que sou sito no lugar de obra de Requerimento Licenciamento de Obras de Edificação Alterações ao projeto licenciado durante a execução da obra que envolvam alterações da implantação ou ampliação, a que se refere o Art.º 83º do RJUE Processo

Leia mais

Cen e t n r t o r o U rbano o do o Futu t ro

Cen e t n r t o r o U rbano o do o Futu t ro Centro Urbano do Futuro Parcerias para a Regeneração Urbana Dezembro 2010 Centro Urbano do Futuro - Parcerias para a Regeneração Urbana Índice Geral 1. Plano de trabalho 9 1.1. Fase 1 Análise do levantamento

Leia mais

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE RECEÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE RECEÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO NORMA TÉCNICA ELEMENTOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDOS DE RECEÇÃO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE OBRAS DE EDIFICAÇÃO Pasta REQUERIMENTO Ficheiro REQ, em formato PDF/A, assinado e digitalizado após assinatura do

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias CÂMARA MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL 560 REMODELAÇÃO DAS FUTURAS INSTALAÇÕES DA LOJA DO CIDADÃO DE CARREGAL DO SAL RUA FRANCISCO SÁ CARNEIRO CARREGAL DO SAL PROJECTO DE ARQUITECTURA Memória Descritiva e

Leia mais

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO 1.1 ENQUADRAMENTO GERAL 1.2 CONCEITOS DE REABILITAÇÃO 1.3 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS CUSTOS DE INTERVENÇÃO 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 2

Leia mais

Introduz áreas adicionais de conhecimento (reabilitação, segurança, sustentabilidade...)

Introduz áreas adicionais de conhecimento (reabilitação, segurança, sustentabilidade...) Aprofunda conhecimentos específicos já introduzidos nos anos anteriores nas cadeiras de Materiais de Construção, Física das Construções, Tecnologia das Construções e Direcção de Obras; Introduz áreas adicionais

Leia mais

Elementos Legalização Edificação

Elementos Legalização Edificação Elementos Legalização Edificação Código Designação do elemento 0 - Elementos gerais 0req 0crp 0titular 0repres 0pl_cmm 0lev_topo 0foto 0outro_pdf 0outro_dwf Requerimento tipo disponibilizado pela CMM Certidão

Leia mais

MUNICÍPIO DE VILA VERDE

MUNICÍPIO DE VILA VERDE Documentos de Identificação Designação do ficheiro: REQ_DOC_V2.PDF Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização da operação ou da atribuição

Leia mais

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia I. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia 1/70 5. FASES CONSTRUTIVAS estrutura pórtico sapatas vigas de fundação

Leia mais

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural (Art. 19º e 45º da Lei 107/2001, de 8 de setembro) I. Identificação 1.1 Data 1.2 Nome do imóvel: 1.3 Freguesia: 1.4 Localização: n.º 1.5 Proprietário

Leia mais

Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID)

Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID) Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID) NORMAS DO PROGRAMA Introdução No âmbito do programa do Governo, a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, através do Instituto Português

Leia mais

/3. Artigo 1.º Objecto

/3. Artigo 1.º Objecto Projecto de Decreto-Lei que aprova o Regime de determinação e verificação do Coeficiente de Conservação (artigo 64.º, n.º 1, alínea b) da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro) Artigo 1.º Objecto 1 O presente

Leia mais

MUNICÍPIO DE VILA VERDE

MUNICÍPIO DE VILA VERDE Documentos de Identificação Designação do ficheiro: REQ_DOC_V2.PDF Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização da operação ou da atribuição

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EVENTOS

AVALIAÇÃO DE EVENTOS AVALIAÇÃO DE EVENTOS Marketing, Publicidade e Relações Públicas /2008 AVALIAÇÃO DE EVENTOS A avaliação de um evento consiste no processo de observação, medição e acompanhamento crítico da sua implementação,

Leia mais

Medidor Orçamentista de Construção Civil

Medidor Orçamentista de Construção Civil Medidor Orçamentista de Construção Civil Nome do Curso Medidor Orçamentista de Construção Civil Objectivos do Curso Adquirirem os formandos conhecimentos no âmbito da medição e orçamentação, bem como interpretar

Leia mais

PROPOSTA DE HONORÁRIOS

PROPOSTA DE HONORÁRIOS PROPOSTA DE HONORÁRIOS Código de projecto: 786 Designação do projecto: Moradia T4 Local: Vila Franca de Xira Data: 10.05.2017 Requerente: Pedro Semedo 1. INTRODUÇÃO e OBJECTIVOS A presente proposta de

Leia mais

Engenharia Civil Alvenaria Estrutural

Engenharia Civil Alvenaria Estrutural MATERIAIS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL Normas Nacionais a) NBR 15961-1/11 - Blocos de Concreto, Parte 1: Projeto; NBR 15961-2/11 - Blocos de Concreto, Parte 2: Execução e controle de obras; b) NBR 6136/16

Leia mais

PROJETO DE SEGURANÇA

PROJETO DE SEGURANÇA PROJETO DE SEGURANÇA FATORES DE SUCESSO 1 Carlos Ferreira de Castro Objetivo do projeto de Objetivo do projeto de : Contribuir para que a do edifício seja efectuada em condições de. O projeto de, elaborado

Leia mais

DOCUMENTO InCI/ProNIC

DOCUMENTO InCI/ProNIC DOCUMENTO InCI/ProNIC 02 de Julho de 2012 V1.0 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 3 2 ProNIC Apresentação resumida... 4 2.1 ProNIC O que é?... 4 2.2 ProNIC O que faz?... 4 3 HISTORIAL (MOTIVAÇÕES E DESENVOLVIMENTOS)...

Leia mais

Observatório dos Materiais de Construção

Observatório dos Materiais de Construção Observatório dos Materiais de Construção Previsões 2019-2021 e estratégias de futuro Pedro Mêda Msc. Eng. CONSTRUCT - GEQUALTEC / Instituto da Construção, FEUP Porto, PORTUGAL 1 Enquadramento Observatório

Leia mais

PARECER TÉCNICO REFERENTE À EMPREITADA DO CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE

PARECER TÉCNICO REFERENTE À EMPREITADA DO CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE 1 PARECER TÉCNICO REFERENTE À EMPREITADA DO CENTRO INTERGERACIONAL DE CAMPOLIDE 1. Breve introdução O projeto de arquitetura "Centro Intergeracional de Campolide" tem como finalidade adaptar duas caves

Leia mais

BASES DE DADOS DE CUSTOS DE CONSTRUÇÃO E OPÇÕES DE REABILITAÇÃO. Hipólito de Sousa Março de 2012

BASES DE DADOS DE CUSTOS DE CONSTRUÇÃO E OPÇÕES DE REABILITAÇÃO. Hipólito de Sousa Março de 2012 BASES DE DADOS DE CUSTOS DE CONSTRUÇÃO E OPÇÕES DE REABILITAÇÃO Hipólito de Sousa Março de 2012 ÍNDICE 1. RETRATO DO SETOR NACIONAL 2. A IMPORTÂNCIA DOS CUSTOS NA ANÁLISE CICLO DE VIDA 3. NECESSIDADE DUM

Leia mais

MUNICÍPIO DE VILA VERDE

MUNICÍPIO DE VILA VERDE Documentos de Identificação Designação do ficheiro: REQ_DOC_V1.PDF Documentos comprovativos da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realização da operação ou da atribuição

Leia mais

LEGALIZAÇÕES Req

LEGALIZAÇÕES Req Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Montijo LEGALIZAÇÕES Req. 01.11.01 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE N.º DE CONTRIBUINTE NOME COMPLETO MORADA / SEDE CÓDIGO POSTAL - FREGUESIA TELEF./TELEM. FAX

Leia mais

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003 Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Encarregado de Obras Públicas e de Construção Civil

Encarregado de Obras Públicas e de Construção Civil Encarregado de Obras Públicas e de Construção Civil Nome do Curso Encarregado de Obras Públicas e de Construção Civil Objectivos do Curso O curso visa dotar os formandos dos conhecimentos necessários ao

Leia mais

ÍNDICE DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO

ÍNDICE DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO ÍNDICE DO 1. INTRODUÇÃO / ENQUADRAMENTO LEGAL... 2 2. SÍNTESE DAS ACÇÕES PROPOSTAS... 3 3. PROGRAMA DE EXECUÇÃO... 5 4. PLANO DE FINANCIAMENTO... 7 VERSÃO FINAL OUTUBRO DE 2008 1 1. INTRODUÇÃO / ENQUADRAMENTO

Leia mais

FUNDAÇÃO GRAMAXO PLANO DE ATIVIDADES

FUNDAÇÃO GRAMAXO PLANO DE ATIVIDADES FUNDAÇÃO GRAMAXO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2015 1 Índice: Plano de Atividades 2015 3 Nota da Presidente do Conselho de Administração 4 Nota introdutória 5 A- Áreas de intervenção e projetos para

Leia mais

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção.

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção. Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Submissão eletrónica da comunicação no balcão único, preenchendo o respetivo formulário com os elementos instrutórios.

Submissão eletrónica da comunicação no balcão único, preenchendo o respetivo formulário com os elementos instrutórios. O que é preciso? Submissão eletrónica da comunicação no balcão único, preenchendo o respetivo formulário com os elementos instrutórios. Elementos Instrutórios para formalização do pedido: 01.Documentos

Leia mais

Introdução AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS

Introdução AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS Jornadas de Investigação e Inovação do LNEC Cidades e Desenvolvimento (18 a 20 de junho de 2012) AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE EDIFÍCIOS Análise e contributos para o seu aperfeiçoamento António

Leia mais

ASPECTOS DE DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS DE FACHADAS. Enga. Célia Maria Martins Neves DESEMPENHO

ASPECTOS DE DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS DE FACHADAS. Enga. Célia Maria Martins Neves DESEMPENHO ASPECTOS DE DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS DE FACHADAS Enga. Célia Maria Martins Neves cneves@superig.com.br DESEMPENHO 1 70 80 90 materiais tradicionais mdo treinada no canteiro desafios localizados

Leia mais

as 2017 EM ATUALIZAÇÃO

as 2017 EM ATUALIZAÇÃO 2017 EM ATUALIZAÇÃO CURSOS CATÁLOGO DE FORMAÇÃO 2017 CATÁLOGO DE FORMAÇÃO 2017 Portfólio com 37 cursos de formação Mais de 2.900 formandos desde 2008 Mais de metade dos nossos formandos realizam mais do

Leia mais

CAPÍTULO IV IV ANALISE JURÍDICA CASO A CASO DOS ERROS E OMISSÕES AVALIADOS NO PROJECTO

CAPÍTULO IV IV ANALISE JURÍDICA CASO A CASO DOS ERROS E OMISSÕES AVALIADOS NO PROJECTO CAPÍTULO IV IV ANALISE JURÍDICA CASO A CASO DOS ERROS E OMISSÕES AVALIADOS NO PROJECTO IV ANALISE JURÍDICA CASO A CASO DOS ERROS E OMISSÕES AVALIADOS NO PROJECTO Nota: Os artigos referidos são sempre do

Leia mais

CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1. FASES DO PROJECTO. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção. Licenciatura em Engenharia Civil

CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1. FASES DO PROJECTO. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção. Licenciatura em Engenharia Civil CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1/86 1. FASES DO PROJECTO 2/86 1 FASES CONCURSO ADJUDICAÇÃO CONCEPÇÃO / PROJECTO CONSTRUÇÃO CONCURSO ADJUDICAÇÃO EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL 3/86 CONCEPÇÃO INICIAL DEFINIÇÃO

Leia mais

A7 - RELAÇÃO NOMINAL PESSOAL TÉCNICO

A7 - RELAÇÃO NOMINAL PESSOAL TÉCNICO A preencher pelos Serviços Código da Empresa: A7 - RELAÇÃO NOMINAL PESSOAL TÉCNICO 1. IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA SINGULAR OU PESSOA COLETIVA NIF Firma ou Denominação Social 2. RELAÇÃO NOMINAL 2.1 Inicial

Leia mais

DECivil GESTEC CAP.VI. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção FASES DE UM PROJECTO ASPECTOS GERAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1/86

DECivil GESTEC CAP.VI. Licenciatura em Engenharia Civil. Processos de Construção FASES DE UM PROJECTO ASPECTOS GERAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1/86 CAP.VI FASES DE UM PROJECTO 1/86 1. FASES DO PROJECTO 2/86 FASES CONCURSO ADJUDICAÇÃO CONCEPÇÃO / PROJECTO CONSTRUÇÃO CONCURSO ADJUDICAÇÃO EXPLORAÇÃO E MANUTENÇÃO VIDA ÚTIL 3/86 CONCEPÇÃO INICIAL DEFINIÇÃO

Leia mais

Construímos Soluções

Construímos Soluções Construímos Soluções EMPRESA Fundada a 20 de março de 1998, a Tecnocampo tem vindo a edificar uma história de sucesso no ramo da construção civil, destacando-se pela execução de obras públicas, bem como

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 2º Semestre 2014/2015 A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Construção de Obras Públicas - Obras de Arte, Viadutos, Túneis, Ferrovias,

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ÁGUAS E ESGOTOS E SUA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS. REVISÃO REGULAMENTAR EM CURSO, COM FOCO NAS

REGULAMENTO GERAL DE ÁGUAS E ESGOTOS E SUA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS. REVISÃO REGULAMENTAR EM CURSO, COM FOCO NAS REGULAMENTO GERAL DE ÁGUAS E ESGOTOS E SUA ARTICULAÇÃO COM O REGULAMENTO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS. REVISÃO REGULAMENTAR EM CURSO, COM FOCO NAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS REDES DE

Leia mais

Carta de solicitação ao Instituto de Avaliação Educativa, I.P., n.º 1/2017

Carta de solicitação ao Instituto de Avaliação Educativa, I.P., n.º 1/2017 Carta de solicitação ao Instituto de Avaliação Educativa, I.P., n.º 1/2017 A avaliação das aprendizagens dos alunos integra, de acordo com os normativos em vigor, a realização de provas de aferição, de

Leia mais

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 4.3.2019 C(2019) 1616 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO que altera os anexos VIII e IX da Diretiva 2012/27/UE no que diz respeito ao conteúdo

Leia mais

Nome do requerente: Local da obra: Processo:

Nome do requerente: Local da obra: Processo: Ficha das caraterísticas da obra R e g i s t o d e E n t r a d a Obras de re, ampliação e alteração Anexo B Identificação do processo Nome do requerente: Local da obra: Processo: Quadro 1. Identificação

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES NATO DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES NATO DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais ANEXO (a que se refere o artigo único do Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 39/2016, de 3 de maio) REGULAMENTO INTERNO DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES NATO DE LISBOA CAPÍTULO I Disposições

Leia mais

PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO

PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE SERVIÇO PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO SERVIÇO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO PARA CONSTRUÇÕES, AMPLIAÇÕES E/OU REFORMAS

Leia mais

Arranjos exteriores da Rua D na Zil 2, entre a Rua 1 e a Rua 3 em Sines. Memória Descritiva e Justificativa

Arranjos exteriores da Rua D na Zil 2, entre a Rua 1 e a Rua 3 em Sines. Memória Descritiva e Justificativa CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DIVISÃO DE OBRAS MUNICIPAIS E SERVIÇOS URBANOS SERVIÇO DE EMPREITADAS DE OBRAS PÚBLICAS Arranjos exteriores da Rua D na Zil 2, entre a Rua 1 e a Rua 3 em Sines Memória Descritiva

Leia mais

Elaboração de Projetos Diversos PROGRAMA PRELIMINAR. programa preliminar e caderno de encargos 1/11

Elaboração de Projetos Diversos PROGRAMA PRELIMINAR. programa preliminar e caderno de encargos 1/11 PROGRAMA PRELIMINAR programa preliminar e caderno de encargos 1/11 ÍNDICE 1. Localização 2. Objetivos programa preliminar e caderno de encargos 2/11 1. LOCALIZAÇÃO Os espaços da intervenção localizam-se

Leia mais

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/01456 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a.

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Publicado no Despacho n.º13456/2008, de 14 de Maio, que aprova a versão inicial do Catálogo Nacional de Qualificações. 1ª Actualização publicada no

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA Publicado no Despacho n.º13456/2008, de 14 de Maio, que aprova a versão inicial do Catálogo Nacional de Qualificações. Publicação e atualizações

Leia mais

Lançamento. Manual para Contratação de Projetos para o Desempenho de Edificações Habitacionais

Lançamento. Manual para Contratação de Projetos para o Desempenho de Edificações Habitacionais Lançamento Manual para Contratação de Projetos para o Desempenho de Edificações Habitacionais Manual para Contratação de Projetos para o Desempenho de Edificações Habitacionais Processo de Projeto para

Leia mais

Os benefícios duma Declaração Ambiental de Produto (DAP) para o mercado de produtos e serviços de construção!

Os benefícios duma Declaração Ambiental de Produto (DAP) para o mercado de produtos e serviços de construção! Os benefícios duma Declaração Ambiental de Produto (DAP) para o mercado de produtos e serviços de construção! Desenvolvimento de Regras para a Categoria de Produto (RCP) c templateswise.com Regras para

Leia mais

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA Já conhece as regras de instrução de processos em formato digital? Consulte toda a informação em www.gaiurb.pt/nopaper. Desde

Leia mais

REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA

REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA REQUALIFICAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MOIMENTA DA BEIRA 01 02 Objetivo - Complexo escolar cumpra as exigências curriculares do ensino básico e secundário; Constitua uma referência

Leia mais

Reabilitação do Edifício 21B do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

Reabilitação do Edifício 21B do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Reabilitação do Edifício 21B do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Mapa de Quantidades e Estimativa Orçamental FÁBIO RUBEN SEMEDO LOPES (Licenciado em Engenharia Civil) Outubro de 2016 347 A.348

Leia mais

Sessão de Informação para PQII Candidaturas ao PO SEUR. Certificação Energética nos edifícios da Administração Pública

Sessão de Informação para PQII Candidaturas ao PO SEUR. Certificação Energética nos edifícios da Administração Pública Sessão de Informação para PQII Candidaturas ao PO SEUR Certificação Energética nos edifícios da Administração Pública CONTEÚDO 1\ Enquadramento 2\ Avaliação Energética 3\ PO SEUR Enquadramento - O Programa

Leia mais

Oportunidades para o Setor Público DINIS RODRIGUES AVEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 2016

Oportunidades para o Setor Público DINIS RODRIGUES AVEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 2016 Oportunidades para o Setor Público DINIS RODRIGUES AVEIRO, 16 DE NOVEMBRO DE 2016 Desagregação dos Consumos de Energia Elétrica: 2014 Total 46,18 TWh 92% 8% 4,8% 3,2% Restante IP Edificios Públicos Evolução

Leia mais

Mantido pelo acórdão nº 42/06, de 27/06/06, proferido no recurso nº 23/06. ACORDÃO Nº 74 / Mar 1ªS/SS

Mantido pelo acórdão nº 42/06, de 27/06/06, proferido no recurso nº 23/06. ACORDÃO Nº 74 / Mar 1ªS/SS Mantido pelo acórdão nº 42/06, de 27/06/06, proferido no recurso nº 23/06 ACORDÃO Nº 74 /2006 3 Mar 1ªS/SS Processo nº 2430/05 Acordam em Subsecção da 1ª Secção: 1. O Município de Torres Vedras remeteu

Leia mais

DEPARTAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURAS MUNICIPAIS FICHA TÉCNICA

DEPARTAMENTO DE OBRAS E GESTÃO DE INFRA-ESTRUTURAS MUNICIPAIS FICHA TÉCNICA PARTAMENTO OBRAS E GESTÃO FICHA TÉCNICA 1. INTIFICAÇÃO Casa de Chá no Jardim da Sereia Parque de Santa Cruz 2. LOCALIZAÇÃO Freguesia de Santa Cruz 3. PROJECTO Projecto de Arquitectura: Gabinete para o

Leia mais

Membros da ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos) Membros da OE (Ordem dos Engenheiros) Membros da OA (Ordem dos Arquitetos)

Membros da ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos) Membros da OE (Ordem dos Engenheiros) Membros da OA (Ordem dos Arquitetos) FICHA DO CURSO SCIE - FORMAÇÃO NA ÁREA ESPECÍFICA DE SCIE PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E PLANOS DE 3ª E 4ª CATEGORIA DE RISCO DESTINATÁRIOS Membros da ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos)

Leia mais

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA ANO LECTIVO 2009/2010 Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática Nuno Borges Carvalho Programa Doutoral em Engenharia Electrotécnica 1.

Leia mais

Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: Processos. 1. Introdução

Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: Processos. 1. Introdução International Organization for Standardization International Accreditation Forum Data: 13 de janeiro de 2016 Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: 1. Introdução Processos A utilização

Leia mais

Instalações Desportivas

Instalações Desportivas Instalações Desportivas PT a empresa DUCTOS, SOCIEDADE DE S DE ENGENHARIA, LDA., constituiu-se em Sociedade por quotas em Julho de 1992, em resultado da já longa colaboração entre os sócios, colaboradores

Leia mais

1º ano de Mestrado Integrado de Engenharia Civil

1º ano de Mestrado Integrado de Engenharia Civil 1º ano de Mestrado Integrado de Engenharia Civil Autores Grupo 2043 Andreia Costa Cátia Henriques Luís Correia Luís Faustino Pedro Manarte Filiação Armando Sousa Francisco Piqueiro Supervisora e monitores

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Obra: Construção de um edifício destinado a casa mortuária Local: Rua da Tulha Alvite 1. Considerações Gerais 1.1 Introdução Refere-se a presente memória descritiva e

Leia mais

SEGUNDA GERAÇÃO DE INSPEÇÃO PREDIAL ATENDE NORMAS DE DESEMPENHO E MANUTENÇÃO DA ABNT

SEGUNDA GERAÇÃO DE INSPEÇÃO PREDIAL ATENDE NORMAS DE DESEMPENHO E MANUTENÇÃO DA ABNT SEGUNDA GERAÇÃO DE INSPEÇÃO PREDIAL ATENDE NORMAS DE DESEMPENHO E MANUTENÇÃO DA ABNT A modernização tecnológica da construção civil e conseqüente possibilidade de aprimoramentos da qualidade das habitações

Leia mais

Consulta Pública: Documento de comentários

Consulta Pública: Documento de comentários R-Técnicos/2017/1292 Consulta Pública: Plano de Desenvolvimento e Investimento das Redes de Distribuição de Gás Natural para o período 2017-2021 (PDIRD-GN 2016) Documento de comentários 1. Enquadramento

Leia mais

SORMENA MANUTENÇÃO PLANEADA

SORMENA MANUTENÇÃO PLANEADA SORMENA MANUTENÇÃO PLANEADA serviço domus 1 Mensagem SORMENA é uma palavra de Origem Basca e quer dizer Criatividade, o Produto SORMENA foi criado para resolver problemas que vão afectar as nossas vidas

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS.

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. Autor: Nuno Henriques Engenheiro Civil (UP) Telemóvel n.º +351 916647167 / Email: nuno.henriques@mota-engil.pt

Leia mais

Portaria nº 1379/2009, de 30 de Outubro

Portaria nº 1379/2009, de 30 de Outubro Portaria nº 1379/2009, de 30 de Outubro Anexo B A Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, que revogou o Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro, aprovou o regime jurídico que estabelece a qualificação exigível aos

Leia mais