TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TITULO II DO PROVIMENTO DA DISPONIBILIDADE, DA VACÂNCIA, DA LOTAÇÃO E DA REMOÇÃO
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- Catarina Vidal Avelar
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1 TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TITULO II DO PROVIMENTO DA DISPONIBILIDADE, DA VACÂNCIA, DA LOTAÇÃO E DA REMOÇÃO CAP. I - DO PROVIMENTO - 5 ao 8 SEÇÃO I - DO CONCURSO PÚBLICO - 9 ao 14 SEÇÃO II - DA POSSE DO EXERCICIO - 15 ao 18 SEÇÃO III - DA NOMEAÇÃO - 19 ao 22 SEÇÃO IV - DA PROMOÇÃO - 23 ao 31 SEÇÃO V - DO ACESSO - 32 ao 33 SEÇÃO VI - DA TRANSFERENCIA - 34 ao 35 SEÇÃO VII - DA REINTEGRAÇÃO - 36 ao 37 SEÇÃO VIII -DA REVERSÃO - 38 ao 43 SEÇÃO IX - DA READAPTAÇÃO - 44 SEÇÃO X - DA RECONDUÇÃO - 45 SEÇÃO XI - DO REAPROVEITAMENTO - 46 ao 49 CAP. II - DA DISPONIBILIDADE - 50 ao 54 CAP. III - DA VACÂNCIA - 55 ao 57 CAP. IV - DA LOTAÇÃO - 58 ao 59 CAP. V - DA REMOÇÃO TITULO III DA JORNADA DE TRABALHO, DO ESTAGIO PROBATORIO, DA ESTABILIDADE E DA SUBSTITUIÇÃO CAP. I - DA JORNADA DE TRABALHO - 61 ao 63 CAP. II - DO ESTAGIO PROBATORIO - 64 ao 65 CAP. III - DA ESTABILIDADE - 66 ao 67 CAP. IV - DA SUBSTITUIÇÃO - 68 ao 70 TITULO IV DO VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO - 71 ao 79 TITULO V DAS VANTAGENS - 80 CAP. I - DAS GRATIFICAÇÕES - 81 SEÇÃO I - DA GRATIFICAÇÃO DE CHEFIA - 82 SEÇÃO II - DA GRATIFICAÇÃO OPCIONAL PELO - 83 EXERCICO DE CARGO EM COMISSAO SEÇÃO III - DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO - 84 OU CONCURSO SEÇÃO IV - DA GRATIFICAÇÃO POR HORA EXTRA - 85 ORDINARIA DE TRABALHO SEÇÃO V - DA GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO NOTURNO - 86 SEÇÃO VI - DA GRATIFICAÇÃO DE ESTIMULO A - 87 FISCALIZAÇÃO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS SEÇÃO VII - DA GRATIFICAÇÃO POR REGIME DE TEMPO - 88 ao 94 INTEGRAU E DEDICAÇÃO EXCLUSIVA SEÇÃO VIII - DA GRATIFICAÇÃO PELA REPRESENTAÇÃO - 95 DE GABINETE SEÇÃO IX - DA GRATIFICAÇÃO PELA EXECUÇÃO DE - 96 TRABALHO ESPECIAL COM RISCO DE VIDA E SAUDE CAP. II - DOS ADICIONAIS - 97 SEÇÃO I - DO ADICIONAL P/ TEMPO DE SERVIÇO - 98 ao 101 SEÇÃO II - DO ADICIONAL P/ ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL - 102
2 SEÇÃO III - DO ADICIONAL P/ ATIVIDADE PENOSA INSALUBRE OU PERIGOSA CAP. III - DOS AUXILIOS SEÇÃO I - DO AUXILIO NATALIDADE SEÇÃO II - DO AUXILIO DOENÇA SEÇÃO III - DO AUXILIO FUNERAL SEÇÃO IV - DO SALARIO ao 113 SEÇÃO V - DO AUXILIO P/ DIFERENÇA DE CAIXA SEÇÃO IV - DOS ADIANTAMENTOS E INDENIZAÇÕES SEÇÃO I - DA AJUDA DE CUSTO ao 118 SEÇÃO II - DAS DIARIAS ao 124 SEÇÃO III - DO TRANSPORTE SEÇÃO IV - 1/3 DE FÉRIAS CAP. V - 13 SALARIO e TITULO VI DOS DIREITOS CAP. I - DO DIREITO A FÉRIAS ao 136 CAP. II - DO DIREITO A LICENÇA ao 142 SEÇÃO I - DA LICENÇA P/ TRATAMENTO DE SAUDE E POR ao 153 ACIDENTE EM SERVIÇO SEÇÃO II - DA LICENÇA A GESTANTE ao 155 SEÇÃO III - DA LICENÇA A ADOTANTE SEÇÃO IV - DA LICENÇA A PATERNIDADE SEÇÃO V - DA LICENÇA P/ MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMILIA SEÇÃO VI - DA LICENÇA P/ O SERVIÇO MILITAR SEÇÃO VII - DA LICENÇA P/ CONCORRER A CARGO ELETIVO SEÇÃO VIII - DA LICENÇA P/ PARTICIPAÇÃOEM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS SEÇÃO IX - DA LICENÇA PREMIO ao 168 SEÇÃO X - DA LICENÇA P/ TRATAR DE ASSUNTOS ao 171 PARTICULARES SEÇÃO XI - DA LICENÇA P/ AFASTAMENTO DE CONJUGE OU COMPANHEIRO CAP. III - DO DIREITO A AFASTAMENTO SEÇÃO I - DO AFASTAMENTO A DISPOSIÇÃO DE OUTRO ORGÃO SEÇÃO II - DO AFASTAMENTO P/ EXERCER MANDATO ELETIVO SEÇÃO III - DO AFASTAMENTO P/ EXERCER CARGO EM COMISSAO SEÇÃO IV - DO AFASTAMENTO P/ DESEMPENHO DE ao 178 MANDATO CLASSISTA SEÇÃO V - DO AFASTAMENTO P/ FREQUENTAR CURSO DE POS GRADUAÇÃO. APERFEIÇOAMENTO OU ATUALIZAÇÃO SEÇÃO VI - DO AFASTAMENTO P/ ESTUDO DETERMINADO P/ ADMINISTRAÇÃO CAP. IV - DO DIREITO A CONCESSÕES e 182 CAP. III - DOS DIREITOS SOCIAIS ao 185 CAP. III - DO DIREITO DE PETIÇÃO ao 196 TITULO VII DOS DEVERES - 197
3 TITULO VIII DO REGIME DISCIPLINAR CAP. I - DA ACUMULAÇÃO ao 202 CAP. II - DAS PROIBIÇÕES CAP. III - DA RESPONSABILIDADE ao 209 CAP. IV - DAS PENALIDADE ao 223 TITULO IX DO PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA REVOSÃO CAP. I - DA APURAÇÃO DA IRREGULARIDADE CAP. II - DO AFASTAMENTO PREVENTIVO CAP. III - DA SINDICÂNCIA ao 233 CAP. IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ao 252 CAP. V - DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ao TITULO X DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA CAP. I - DA PREVIDÊNCIA ao 261 CAP. II - DA APOSENTADORIA ao 271 CAP. III - DO TEMPO DE SERVIÇO ao 278 CAP. IV - DA APOSENTADORIA ao 283 CAP. III - DO TEMPO DE SERVIÇO ao 285 TITULO XI DAS ESPECIALIDADES DO MAGISTERIO CAP. I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ao 289 CAP. II - DA PROMOÇÃO E ACESSO ao 293 CAP. III - DAS GRATIFICAÇÕES SEÇÃO I - DA GRATIFICAÇÃO P/ REGÊNCIA DE CLASSE SEÇÃO II - DA GRATIFICAÇÃO P/ FUNÇÃO JUNTO A ALUNOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEÇÃO III - DA GRATIFICAÇÃO POR ACUMULO DE FUNÇÃO SEÇÃO IV - DA GRATIFICAÇÃO P/ ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL SEÇÃO V - DA GRATIFICAÇÃO P/ EXERCICIO DE DIREÇÃO DE ESCOLA SEÇÃO VI - DA GRATIFICAÇÃO P/ EXERCICIO DE FUNÇÕES NO DECE CAP. IV - DAS FÉRIAS E DO RECESSO ESCOLAR e 302 CAP. V - DA APOSENTADORIA CAP. VI - DO TREINAMENTO ao 308 CAP. VII - DA LOTAÇÃO ao 313 CAP. VIII - DA REMOÇÃO e 315 CAP. IX - DA JORNADA DE TRABALHO TITULO XII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS CAP. I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ao 321 CAP. II - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ao 338
4 LEI N 588/92 Data: 11 de dezembro de 1992 Súmula: Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município. A Câmara Municipal de Contenda,, aprovou, e eu Prefeito Municipal, sanciono a seguinte LEI TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 : Esta lei dispõe sobre o Estatuto do Funcionário Municipal, seu pessoal, sua estrutura e seu plano de carreira, estabelecendo as normas sobre seu regime jurídico único, sendo o Estatutário, bem como os direitos, deveres e responsabilidades de seus integrantes. Art. 2 : Para efeitos deste Estatuto entende-se por funcionalismo o conjunto de servidores ativos ou inativos e os que ocupam os cargos e funções comissionadas nos diversos órgãos do poder Executivo. Art. 3 : Este Estatuto entende ainda que o pessoal do quadro de Magistério, é antes de tudo funcionário do Poder Executivo e por isso esta também incluído nesta Lei. Porem sabendo-se que o magistério deve ser regido por regulamentação própria no que concerne à suas peculiaridades especificas fica colocado neste Estatuto o Titulo XI que objetiva condensar todas as suas especificidades. Art. 4 : Para efeitos deste Estatuto: I Cargo é o conjunto de deveres, atribuições e responsabilidades cometidas pelo Poder Executivo ao funcionário no desempenho de suas funções; II Função é o conjunto de atividades individuais e profissionais exercidas pelo servidor publico; III Classe é o agrupamento de cargos de acordo com as funções desenvolvidas e idênticas quanto ao grau de dificuldades e responsabilidades, constante de um grupo ocupacional; IV Grupo Ocupacional é o conjunto de classes ou serie de classes, e Quadro de Pessoal é o conjunto de Diversos Grupos Ocupacionais; V Nível é a colocação nos numerais subseqüentes que representam à conquista individual por tempo de serviço e critérios de merecimento, na escala de valores de classe ou grupo ocupacional. Art. 5 : Provimento é o ato de preenchimento do cargo público. Art. 6 : O Provimento inicial dos cargos públicos far-se-à da autoridade de cada Poder. Art.7 : O processo de investidura em cargo publico completa-se com a posse e o exercício. Art.8 : Os cargos públicos são providos por: I nomeação; II promoção; III acesso; IV transferência; V reintegração; VI reversão; VII readaptação; VIII recondução e IX aproveitamento. 4 SEÇÃO I DO CONCURSO PÚBLICO Art.9 : Concurso Público é o procedimento administrativo consubstanciado num processo de recrutamento e seleção, de natureza competitiva e classificatória, aberto ao publico à que se destina, atendidos os requisitos estabelecidos em edital especifico e na legislação aplicável. Parágrafo Único: O Edital do concurso estabelecera as regras de sua execução, especialmente sobre: I disposições preliminares; II condições de inscrição; III instruções especiais; IV provas e títulos, provas praticas ou praticas-orais, e provas; V bancas examinadoras; VI julgamento; VII disposições gerais; VII outras condições especiais; Art. 10 : O concurso publico será de provas ou de provas e títulos, compreendendo uma ou mais etapas.
5 Art. 11 : O prazo de validade do concurso publico será de(2) dois anos, a contar da publicação da homologação do resultado, prorrogável uma única vez, por ate igual período. Parágrafo Único: O prazo de validade dos concursos e as condições de realização dos mesmos serão fixados em edital. Art. 12 : O concurso publico será realizado para o preenchimento de vagas em numero fixado em edital para as classes iniciais dos grupos ocupacionais, preservados os direitos de funções. Art. 13 : As pessoas deficientes é assegurado o direito de se inscrever em concurso publico para o provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, na forma estabelecida em regulamento e no edital. Parágrafo Único: Quando couber, serão reservadas as pessoas referidas neste artigo, ate 5% (cinco por cento) das vagas ofertadas em concurso publico. Art. 14 : A aprovação em concurso não gera direito à nomeação, mas esta, quando se der, respeitara a ordem de classificação dos candidatos habilitados. Parágrafo Único: Terá preferência para nomeação, em caso de empate na classificação, o candidato pertencente por maior tempo de serviço publico municipal. Permanecendo o empate decidir-se-á obedecendo-se a ordem dos itens abaixo: I maior tempo de serviço publico em geral; II maior tempo de habilitação quando esta for exigida; III maior idade; IV casado; V maior prole; VI sorteio. 5 SEÇÃO II DA POSSE E DO EXERCICIO Art. 15 : Posse é a aceitação formal, pelo servidor, das atribuições, dos deveres e das responsabilidades inerentes ao cargo publico, com o compromisso de bem servir, concretizada com a assinatura do termo pela autoridade competente do órgão e pelo empossado. Art. 16 : A posse ocorrera no prazo de ate 30 (trinta) dias, contados da publicação oficial do ato de provimento, podendo ser prorrogada por igual período a requerimento do interessado. Parágrafo Único: Só haverá posse no caso de provimento para a classe inicial da função a ser desenvolvida em cada grupo ocupacional, ou daquela á que o individuo tenha prestado concurso, e para o qual tenha sido nomeado. Art. 17 : Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo publico e completa o processo de investidura. Parágrafo 1 : O prazo para o servidor entrar em exercício é de no máximo 10 (dez) dias, contados a partir da data da posse. Parágrafo 2 : Os efeitos financeiros serão devidos a partir do inicio do efetivo exercício. Parágrafo 3 : Será tornado sem efeito o ato de provimento, se não ocorrerem à posse e o exercício nos prazos previstos nesta Lei. Parágrafo 4 : A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for indicado o servidor, compete dar-lhe o exercício. Art. 18 : O inicio, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo 1 : Para entrar em exercício, o servidor apresentara, ao órgão competente, os elementos de qualificação pessoal necessários ao assentamento individual. Parágrafo 2 : Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime funcional, ou, ainda, condenado por crime inafiançável, em processo no qual não haja pronuncia, o servidor será afastado do exercício, ate a decisão final, transitado e julgado. Parágrafo 3 : No caso de condenação, se esta não for de natureza que determine a exoneração do servidor, continuara o mesmo afastado do exercício, observado o disposto no art.76. SEÇÃO III A NOMEAÇÃO Art. 19 : Nomeação é o ato de investidura do servidor em cargo publico, dependente de previa habilitação em concurso publico de provas ou de provas e títulos, obedecida à ordem de classificação e o prazo de sua validade. Art. 20 : São requisitos básicos para o ingresso no serviço publico municipal, devendo ser comprovados pelo interessado:
6 I a nacionalidade brasileiro; II o gozo dos direitos políticos; III haver cumprido as obrigações e os encargos militares previstos em lei; IV o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos; VI possuir habilitação legal para exercício do cargo; VII não ter sido demitido do serviço publico estadual, federal ou municipal, observado o disposto no art. 221 e respectivo parágrafo; VIII possuir aptidão física e mental, verificada por junta médica e oficial. Parágrafo Único: A natureza do cargo, suas atribuições e as condições do serviço podem justificar a exigência de outros requisitos essenciais para o exercício, estabelecidos nos editais do concurso. Art. 21 : O servidor ocupante do cargo de carreira, ressalvados os casos de acumulação legal e os de 20 horas semanais, não poderá ser provido em outro cargo efetivo. Art. 22 : A nomeação do servidor em cargo publico dar-se-a: I em caráter efetivo, quando decorrente da aprovação em concurso, ou II em comissão, para cargos de confiança, declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 6 SEÇÃO IV DA PROMOÇÃO Art. 23 : Promoção é a elevação do funcionário de um nível para outro dentro da mesma classe pelo critério de merecimento e por antiguidade. Parágrafo 1 : Merecimento é a demonstração de eficiência por parte do funcionário durante a sua permanência no nível, observando-se seu aperfeiçoamento e o desempenho de suas funções conforme os requisitos previstos no anexo I, o qual devera ser regulamentado para este fim. Parágrafo 2 : Antiguidade é o tempo de efetivo exercício do funcionário. Art. 24 : A promoção por merecimento dar-se-à a cada 3 (três) anos, quando o funcionário devera ser computado um total de 500 (quinhentos) pontos no instrumento regulamentado e citado no parágrafo 1, do artigo anterior. Parágrafo Único: Devera obrigatoriamente ser efetuada uma reunião para a contagem de pontos para a subida de nível por merecimento, na primeira semana de maio de cada ano. Art. 25 : A promoção por antiguidade é automática e dar-se-à de 2 (dois) anos, no aniversario da admissão, desde que o funcionário não tenha mais de 5 (cinco) faltas não justificadas. Art. 26 : A promoção por merecimento e por tempo de serviço são independentes entre si. Art. 27 : A aplicação do regime da promoção será coordenada por um conselho constituído por 3 (três) membros, sendo membros natos 1 (um) representante do órgão em que estiver lotado, sendo instituído por Decreto. Parágrafo Único: O funcionário que sentir-se injustiçado no processo de promoção poderá no prazo de 30 (trinta) dias solicitar revisão de sua avaliação através do sindicato ou pelo intermédio que melhor lhe convier. Art. 28 : O funcionário submetido a processo disciplinar poderá ser promovido, mas a promoção, se pelo critério de merecimento, ficara sem efeito no caso de o processo resultar em penalidade. Art. 29 : Se declarado sem efeito o ato da promoção, o funcionário promovido indevidamente não ficara obrigado a restituir o que a mais houver recebido. Art. 30 : O período para a implantação no vencimento do servidor a que couber a promoção, será de no máximo 60 (sessenta) dias. Art. 31 : O funcionário em que couber uma promoção e que por motivos burocráticos tenha-a retardada, será indenizado da diferença do vencimento a que tiver direito, no valor correspondente ao dia do pagamento. Parágrafo Único: O ato respectivo da promoção por merecimento será baixada pela autoridade competente no mesmo mês em que houver a aplicação deste regime. SEÇÃO V DO ACESSO Art. 32 : Acesso é a elevação do funcionário de uma classe para outra, na mesma função, dentro do mesmo nível em que se encontra, no grupo ocupacional a que pertence, desde que atendendo ao requisito de conclusão de curso que justifique o acesso, dentro dos prazos previstos para este fim. Parágrafo Único: O prazo para o acesso será o da próxima reunião da comissão citada no Art. 27 quando da contagem de pontos para a promoção por merecimento, e devera ser analisada mediante requerimento. Art. 33 : O acesso deve obedecer os seguintes critérios : - numero de vagas por categoria; -classificação na avaliação do desempenho do funcionário; - grau de escolaridade; - tempo de serviço.
7 SEÇÃO VI DA TRANSFERÊNCIA Art. 34 : Transferência é a passagem do funcionário de uma função para outra, no mesmo ou em outro grupo ocupacional, mediante comprovação previa de habilitação, concurso interno de provas e ou provas e títulos e o cumprimento do necessário interstício. Parágrafo Único: O interstício para fins de transferência é de 3 (três) anos na função do cargo em que se encontra. Art. 35 : As transferências não poderão exceder de um terço das vagas de cada função e só poderão ser efetuadas após a época prevista para promoção por merecimento. SEÇÃO VII DA REINTEGRAÇÃO Art. 36 : Reintegração é o reingresso do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalido a sua exoneração por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Parágrafo Único: Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será: a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, porem sem perda do seu vencimento básico mensal; b) aproveitando em outro cargo equivalente; ou c) posto em disponibilidade remunerada. Art.37 : O servidor reintegrado será submetido á perícia medica se for o caso, será aposentado, quando julgado clinicamente incapaz, no cargo em que houver sido reintegrado. 7 SEÇÃO VIII DA REVERSÃO Art.38 : reversão é o retorno do inativo ao serviço, em face da cessação dos motivos que determinaram a sua aposentadoria por invalidez ou da sua reabilitação. Art.39 : a reversão far-se-à de oficio ou a pedido, de preferência no mesmo cargo ou naquele em que tenha transformado, ou em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao do anteriormente ocupado, atendido o requisito de habilitação profissional. Parágrafo 1 : para que a reversão possa efetivar-se é necessário que o aposentado: a) não haja completado 60 (sessenta) anos de idade no caso do homem e 55 (cinqüenta e cinco) no caso de mulher; b) seja julgado apto em perícia por junta medica oficial; c) tenha o seu retorno à atividade considerada como de interesse do serviço publico, a juízo da administração. Parágrafo 2 : a reversão, a pedido, em cargo que a lei determinar seja preenchido por promoção ou ascensão, pelo critério de merecimento, somente será feita quando ficar comprovado inexistir servidor habilitado ao seu preenchimento. Art.40 : a reversão do servidor aposentado dara direito, em caso de nova aposentadoria, a contagem do tempo em que esteve aposentado. Art.41 : o servidor que reverter não será aposentado novamente, sem que tenham decorrido 2 (dois) anos de efetivo exercício, salvo se a aposentadoria for por motivo de nova invalidez. Art.42 : em caso de na perícia medica o funcionário ser considerado incapaz para o exercício da mesma função, mas em virtude da reabilitação, capaz para o desempenho de outra função, será após a reversão do processo, readaptado conforme as normas da seção IX deste capitulo. Art.43 : será cassada a aposentadoria do integrante do quadro próprio do poder executivo que tendo seu processo de aposentadoria revertido não tomar posse e não entrar em exercício dentro dos parâmetros legais e definidos neste estatuto. SEÇÃO IX DA READAPTAÇÃO Art.44 : readaptação e o provimento do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em perícia por junta medica oficial. Parágrafo 1 : se julgado incapaz para o serviço, o readaptado será aposentado. Parágrafo 2 : em casos especiais, a readaptação poderá se efetivar em cargo de carreira de denominação diversa, respeitada a habilitação legal exigida.
8 Parágrafo 3 : em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar aumento ou redução no vencimento básico e vantagens pessoais do servidor, sendo-lhe assegurado a diferença, se for o caso. SEÇÃO X DA RECONDUÇÃO Art. 45 : recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado quando de suas funções estarem sendo prestadas, a pedido da chefia de cada departamento, em local diferente do de sua lotação. Parágrafo Único: encontrando-se provido do cargo de origem prevalecerá o direito do atual ocupante tendo o funcionário reconduzido prioridade na escolha de nova vaga, ou sendo enquadrada no disposto do art.49. SEÇÃO XI DO APROVEITAMENTO Art.46 : aproveitamento é o retorno do servidor em disponibilidade ao exercício de cargo publico. Art.47 : o aproveitamento do servidor que se encontre em disponibilidade há mais de 12 (doze) meses dependera da previa comprovação de sua capacidade física e mental, por junta medica oficial. Parágrafo 1 : se julgado apto o servidor retornara ao cargo no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de aproveitamento. Parágrafo 2 : verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado. Art.48 : será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do servidor, mediante processo administrativo, se este, cientificado expressamente do ato de aproveitamento, não entrar em exercício no prazo legal, com perda de todos os direitos de sua anterior situação, salvo caso de doença, comprovada em inspeção por junta medica oficial. Parágrafo Único: provada em inspeção medica a incapacidade definitiva, será decretada a aposentadoria e, para o calculo do tempo, será levado em conta o período da disponibilidade. Art.49 : será obrigatório o aproveitamento do servidor estável, em outro cargo de natureza e vencimento básico ou remuneração compatíveis com aqueles do anteriormente ocupado. Art.50 : extinto o cargo após declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficara em disponibilidade remunerada, ate o seu adequado e obrigatório aproveitamento em outro cargo. Parágrafo Único: a remuneração prevista neste artigo é relativa aos vencimentos integrais de sua classe, inclusive com os aumentos que esta possa receber. Art.51 : o período relativo à disponibilidade será considerado como de exercício, somente para efeito de aposentadoria e de adicionais e promoção por tempo de serviço. Art.52 : a disponibilidade no cargo efetivo não impede a nomeação para cargo em comissão, devendo o servidor fazer opção de remuneração. Art.53 : o servidor colocado em disponibilidade poderá aposentar-se, na forma do disposto no art Art.54 : o funcionário em disponibilidade será, obrigatoriamente, aproveitado na primeira vaga que ocorrer, atendidas às condições de habilitação profissional e equivalência de vencimentos. 8 CAPITULO III DA VACÂNCIA Art.55 : a vacância dos cargos públicos dar-se-à por: I exoneração; II promoção; III - acesso; IV transferência; V readaptação; VI recondução; VII aposentadoria; VIII falecimento e IX perda de cargo por decisão judicial. Art.56 : a exoneração de cargo efetivo dar-se-à a pedido ou de oficio. Parágrafo Único: a exoneração de oficio será aplicada: a) quando não satisfeitas as condições do estagio probatório; e b) quando, por decorrência das situações previstas no Art Art.57 : a exoneração de cargo em comissão dar-se-à: a) a juízo da autoridade competente, exceto nos casos decorrentes de mandato; e b) a pedido do próprio servidor. Art.58 : lotação é o local de opção do funcionário por ocasião da escolha das vagas disponíveis, para o exercício de suas funções.
9 Parágrafo Único: em caso de existência de só uma vaga, o funcionário perdera o direito de opção de local, sendo neste caso designado para o local de lotação. Art.59 : cada unidade administrativa municipal deve ter sua lotação expressa de forma numérica, nominal e fixada em local visível de fácil acesso desta unidade. Parágrafo 1 : entende-se por unidade administrativa o local especifico para o qual o funcionário tenha feito opção ou tenha sido designado. Parágrafo 2 : a forma numérica devera expressar quantitativamente os elementos nas varias funções pertinentes aquela unidade administrativa. Parágrafo 3 : a forma nominal devera citar ao lado da denominação de cada função, os nomes dos elementos atuantes naquele local. CAPITULO V DA REMOÇÃO Art.60 : remoção é o deslocamento do servidor de uma unidade administrativa para outra, de oficio, a pedido ou por permuta, podendo ser: I interna, quando realizada dentro do mesmo órgão, na mesma carreira, nível, classe e cargo, observado o interesse do órgão, sempre dependendo da existência de vagas na lotação; e II externa, quando realizada de um órgão para outro, de oficio ou a pedido, dentro da mesma carreira, sem alteração da classe e grupo ocupacional, observado o interesse e a necessidade dos órgãos, sempre dependendo de vagas de lotação. 9 TITULO III DA JORNADA DE TRABALHO, ESTAGIO PROBATORIO, ESTABILIDADE E SUBSTITUIÇÃO CAPITULO I DA JORNADA DE TRABALHO Art.60 : salvo disposição legal em contrario, e os casos de acumulação legal, a jornada básica de trabalho do servidor publico municipal é de 40 (quarenta) horas semanais, à razão de 8 (oito) horas diárias, assegurado o intervalo para alimentação de, no mínimo, uma hora. Parágrafo 1 : não haverá expediente aos sábados, nos órgãos da administração direta da Prefeitura Municipal de Contenda, executados aqueles que, pela sua natureza especial, executem atividades imprescindíveis à comunidade. Parágrafo 2 : o sábado e o domingo são considerados como de descanso semanal remunerado. Art.62 : os servidores em atividade que, pela sua natureza, são desenvolvidas em escala de revezamento, deverão cumprira carga horária de 6 (seis) horas diárias perfazendo 30 (trinta) horas semanais. Art.63 : aos servidores em exercício de atividade especificas de profissões regulamentadas, será resguardado o cumprimento da carga horária semanal e diária de sua classe profissional na forma da respectiva legislação facultando o seu cumprimento em escala de revezamento. CAPITULO II DO ESTAGIO PROBATORIO Art.64 : o servidor provido por nomeação, para o cargo efetivo ficara sujeito a estagio probatório, com duração de 2 (dois) anos de efetivo exercício do cargo, durante o qual sua adaptabilidade e capacidade serão objeto de avaliação obrigatória e permanente para o desempenho do cargo. Parágrafo 1 : os requisitos de avaliação do estagio probatório serão aferidos através do anexo II. Parágrafo 2 : o tempo de exercício de outro cargo público não exime o servidor do cumprimento do estagio probatório no novo cargo. Parágrafo 3 :compete ao chefe imediato fazer acompanhamento das atividades do servidor em estagio probatório, devendo, observado o disposto no art. 210, pronunciar-se conclusivamente sobre o atendimento dos requisitos fixados para o referido estagio, a cada período de 180 (cento e oitenta) dias, dando ciência ao interessado. Parágrafo 4 : fica também o chefe imediato, observado o disposto no art. 210, incumbido de encaminhar, à autoridade superior do órgão, relatório circunstanciado e conclusivo sobre o estagio probatório do servidor, no prazo de 60 (sessenta) dias antes de vencer o prazo final do estagio. Parágrafo 5 : o relatório referido no parágrafo anterior poderá ser encaminhado a qualquer tempo, no decurso do estagio definido no caput deste artigo quando o servidor em estagio probatório não apresentar atendimento satisfatório aos requisitos fixados. Parágrafo 6 : a aprovação do servidor, no estagio probatório, será declarada através de ato da autoridade competente.
10 Parágrafo 7 : o servidor não aprovado no estagio probatório será exonerado de oficio. Art.65 : é assegurado ao funcionário em estagio probatório em conjunto com o sindicato representativo da classe, o direito de ampla defesa e o contraditório, no presente processo de avaliação de requisitos préestabelecidos para o cumprimento do estagio probatório, ate no máximo 60 (sessenta) dias após a ata de exoneração. CAPITULO III DA ESTABILIDADE Art. 66 : o servidor habilitado em concurso publico e investido em cargo de carreira ou isolado adquirira estabilidade no serviço publico ao completar 2 (dois) anos de exercício. Art. 67 : o servidor estável só perdera o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou pelo cometimento de infração disciplinar punível com exoneração e apurada em processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa. CAPITULO IV DA SUBSTITUIÇÃO Art.68 : os ocupantes do cargo em comissão e de função de chefia poderão ter substitutos indicados em regulamento ou designação por ato da autoridade competente. Parágrafo 1 : o substituto assumira automaticamente o exercício do cargo e função de chefia, nos afastamentos e impedimentos do titular e será remunerado proporcionalmente pelo período de substituição, quando exceder a 10 (dez) dias. Parágrafo 2 : a substituição que depender de ato da autoridade competente será remunerada, na mesma forma do parágrafo 1. Art.69 : o substituto devera possuir qualificação funcional assemelhada a do substituído. Art.70 : durante o período de substituição remunerada, o substituto poderá: I no caso de cargo em comissão: a) perceber a remuneração do cargo em comissão, acrescida do adicional por tempo de serviço, se for ocupante de cargo efetivo; ou b) perceber somente a remuneração do cargo efetivo, quando a do cargo em comissão for menor, acrescida da gratificação prevista no artigo 81; e c) perceber a remuneração de maior valor, quando já for ocupante de outro cargo em comissão; II no caso de função de chefia, perceber a gratificação de chefia de maior valor, quando já perceber outra. Parágrafo Único: quando o substituto já for ocupante de cargo em comissão ou função de chefia, respondera cumulativamente pelas atribuições de ambos os cargos e/ou funções, observado o disposto neste artigo. 10 TITULO IV DO VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO Art. 72 : vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo publico, com valor fixado em lei. Art. 72 : remuneração é o vencimento básico do cargo publico, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas nesta lei. Parágrafo Único: o vencimento básico do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. Art. 73 : vantagens pecuniárias são acréscimos de estipêndios do servidor, concedidos em caráter permanente ou temporário. Parágrafo 1 : vantagem permanente é aquela atribuída ao servidor, em caráter vitalício, independente da função que exerça, pela decorrência do tempo de serviço. Parágrafo 2 : vantagem temporária é aquela atribuída ao servidor, durante algum período de tempo em razão do local de exercício, ou ainda, pela natureza e condições da função que exerça. Art. 74 : provento é a retribuição pecuniária paga ao servidor aposentado ou em disponibilidade. Art. 75 : nenhum servidor ativo ou inativo da administração direta ou indireta do poder publico poderá perceber, mensalmente dos valores fixados como remuneração, em espécie, a qualquer titulo para o Prefeito Municipal. Parágrafo 1 : no caso de acumulação legal, o limite máximo será observado em relação a cada cargo, emprego ou função. Parágrafo 2 : no caso do servidor requisitado ou cedido, para efeito de complementação salarial ou de concessão de quaisquer vantagens, o montante de valores pagos pelo órgão de origem, devendo ser observados os limites estabelecidos por esta lei. Parágrafo 3 : para a fixação do limite máximo estabelecido por este artigo serão de duzidos: I contribuição compulsória para a previdência; II adicional do décimo terceiro vencimento;
11 III adicional de férias; e IV adicional por tempo de serviço ate 35% (trinta e cinco por cento) da remuneração do Prefeito Municipal. Art. 76 : o servidor poderá: I a remuneração dia que tiver faltado e de um dia de descanso semanal remunerado, salvo se a falta tiver sido por um dos motivos previstos nos incisos I a XV e XIX do art. 278 desta lei; II a remuneração dos dias que tiver faltado e dos 2 (dois) de descanso semanal remunerado da semana, salvo se a falta tiver sido por motivos previstos ns incisos I a XV e XIX do art. 278, desta lei; e III um terço da remuneração, durante o afastamento por motivo de prisão preventiva, pronuncia por crime comum, denuncia por crime funcional, condenação recorrível por crime inafiançável ou processo no qual não haja pronuncia, com direito a diferença, calculada sobre a remuneração do mês do recebimento se absolvido: IV dois terços da remuneração, durante o período de afastamento em virtude de condenação por sentença definitiva, a pena que não resulte em exoneração; e V o vencimento básico ou remuneração do cargo efetivo, quando nomeado para o cargo em comissão, ressalvando o direito de acumulação legal e a percepção de vantagens pessoais, assegurada opção previsto no art. 83. Parágrafo 1 : na hipótese de faltas sucessivas ao serviço contam-se, também como tais, os sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativo intercalados entre os dias das faltas. Parágrafo 2 : no caso de ocorrer atraso de mais de uma hora, em relação ao inicio do expediente, ou ainda saída antecipada, o servidor, em qualquer das hipóteses, sofrera desconto de 1/3 (um terço) de sua remuneração diária. Parágrafo 3 : nenhum desconto se fará no vencimento quando a soma do tempo dos comparecimentos depois da hora marcada para o inicio e saída antecipada ao termino do expediente não exceder a 59 (cinqüenta e nove) minutos por mês, acima do que incidira o previsto no parágrafo 2 deste artigo. Art. 77 : é vedado o abono de faltas ao serviço, a qualquer pretexto, observado o disposto no art Art. 78 : para jornada semanal de 40 (quarenta) horas, nenhum servidor poderá perceber vencimento básico inferior ao menor salário estabelecido pela legislação federal especifica. Art. 79 : o servidor em debito com os cofres municipais, que for exonerado ou que tiver cassada a sua aposentadoria ou disponibilidade, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo, corrigido monetariamente. 11 TITULO V DAS VANTAGENS Art. 80 : o servidor terá o direito, alem do vencimento básico as seguintes vantagens pecuniárias: I gratificações; II adicionais; III auxílios; IV adiantamento e indenizações; V 1/3 de férias; VI 13 salário. CAPITULO I DAS GRATIFICAÇÕES Art. 81 : alem do vencimento básico e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidas aos servidores as seguintes gratificações, ficando vedada criação de novas, e serão regidas através de decreto. I gratificação de chefia; II gratificação opcional pelo exercício de cargo em comissão; II gratificação por encargo de curso ou concurso; IV gratificação por hora extraordinária de trabalho; V gratificação por trabalho noturno; VI gratificação de estimulo a fiscalização de tributos municipais; VII gratificação por regime de tempo integral e dedicação exclusiva; VIII - gratificação pela representação de gabinete; IX gratificação pela execução de trabalho especial com risco de vida e saúde; X gratificação extra. Parágrafo 1 : as gratificações a que se referem os incisos I e II, integrarão o provento de inatividade, na forma prevista no art. 269 desta lei. Parágrafo 2 : as gratificações de que tratam os incisos IV e VII integrarão o provento de aposentadoria na forma prevista no art.269 desta lei. Parágrafo 3 : as gratificações de que tratam os incisos V e VI integrarão o provento de aposentadoria na forma prevista no art Parágrafo 4 : a gratificação prevista no inciso III, VIII, IX e X não integrarão provento de inatividade. Art. 82 : ao servidor será concedida gratificação de chefia, não excedendo a 80% (oitenta por cento) no valor de seu salário mensal.
12 Parágrafo 1 : a gratificação de que trata este artigo é inacumulável com a percepção do vencimento de cargo em comissão e com a gratificação opcional pelo exercício do mesmo. Parágrafo 2 : a designação para função de chefia poderá recair ou não, em servidor ocupante de cargo de carreira. SEÇÃO II DA GRATIFICAÇÃO OPCIONAL PELO EXERCICIO DE CARGO EM COMISSÃO Art. 83 : ao servidor cujo vencimento do cargo efetivo for superior ao do cargo em comissão para o qual tenha sido nomeado, será concedida gratificação opcional pelo exercício de cargo em comissão, em valor correspondente a 20% (vinte por cento) do símbolo deste ultimo. SEÇÃO III DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO 12 Art. 84 : ao servidor será concedida gratificação pelo exercício de: a) encargo de coordenação, execução ou participação como membro da banca e/ou comissão de concurso para provimento de cargo publico; b) encargo como instrutor em curso de treinamento regularmente instituído; e c) encargo de coordenação ou execução de curso de treinamento regularmente instituído, se realizado o trabalho fora das horas de expediente a que esta sujeito o servidor. Parágrafo Único: os valores e a forma de pagamento desta gratificação serão definidos pelo chefe imediato do funcionário, e, deferidos pelo chefe do executivo. SEÇÃO IV DA GRATIFICAÇÃO POR HORA EXTRAORDINARIA DE TRABALHO Art. 85 : ao servidor será concedida gratificação por hora extraordinária de trabalho, calculada sobre as horas que excederem ao período normal de trabalho, ate o máximo de 2 (duas) horas diárias, as quais serão remuneradas com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho. Parágrafo Único: somente será permitido serviço em hora extraordinária para atender a situações excepcionais e temporárias, mediante autorização do chefe do poder executivo. SEÇÃO V DA GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO NOTURNO Art. 86 : trabalho noturno é aquele executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. Ao servidor cuja jornada de trabalho esteja totalmente ou parcialmente compreendida nesse período, será concedida gratificação sobre as horas de trabalho noturno, correspondente a 5% (cinco por cento) de acréscimo sobre a hora diurna de trabalho. SEÇÃO VI DA GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO A FISCALIZAÇÃO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS Art. 87 : o servidor a quem compete o exercício de atividade de campo relativa a fiscalização, com objetivo de evitar a sonegação de impostos municipais, serra concedida gratificação de estimulo a fiscalização de tributos municipais, ate 90% (noventa por cento) do seu vencimento básico. Parágrafo 1 : esta gratificação é solicitada pela chefia imediata e é outorgada pelo chefe de poder executivo, e está vinculada à produtividade de cada funcionário. Parágrafo 2 : quando da falta de produtividade, fica o funcionário sujeito à perda do beneficio. Parágrafo 3 : este beneficio também deve ser estendido aos fiscais com funções e objetivos assemelhados aos que exercem atividades de campo mas que executem suas funções nas dependências da Prefeitura, mediante intimação das empresas envolvidas. SEÇÃO VII DA GRATIFICAÇÃO POR REGIME DE TEMPO INTEGRAL E DEDICAÇÃO EXCLUSIVA Art. 88 : o regime de tempo integral e dedicação exclusiva poderá ser aplicado, no interesse da administração e ressalvado o direto de opção, na forma que a lei dispuser. Art. 89 : o regime de trabalho, a que se refere o artigo anterior, poderá ser aplicado em caráter obrigatório, a critério do chefe do poder executivo tendo em vista a essencialidade, complexidade e
13 responsabilidade de determinadas funções, cargos ou atribuições, bem como as condições e a natureza do trabalho das unidades administrativas correspondentes. Art. 90 : considera-se regime de tempo integral o exercício da atividade funcional sob dedicação exclusiva, ficando o funcionário proibido de exercer cumulativamente outro cargo, função ou atividade particular de caráter profissional ou publico de qualquer natureza. Parágrafo Único: não se compreendem na proibição deste artigo: I o exercício de um órgão de deliberação coletiva, desde que relacionado com o cargo exercido em tempo integral; II as atividades que, sem caráter de emprego, se destinam a difusão e aplicação de idéias e conhecimentos, excluídas as que prejudiquem ou impossibilitem a execução das tarefas inerentes ao regime de tempo integral; III a prestação de assistência não remunerada a outros serviços, visando a aplicação de conhecimentos técnicos ou científicos, quando solicitada através da repartição a que pertence o funcionário. Art. 91 : o funcionário que se achar legalmente acumulando cargos e for colocado em regime de tempo integral em razão de um dos cargos, será automaticamente afastado do outro, com perda de vencimentos e demais vantagens financeiras, a partir da data em que assinar o competente termo de compromisso. Parágrafo 1 : na hipótese prevista neste artigo e quando o funcionário ocupar cargo de provimento em comissão, em razão do qual tenha sido submetido ao regime de tempo integral e dedicação exclusiva, ficara automaticamente afastado do cargo ou cargos que vinha excedendo antes daquela investidura, com perda dos respectivos vencimentos e demais vantagens financeiras, sem prejuízo de contagem de tempo. 13 Parágrafo 2 : cessada a sujeição do funcionário ao regime de tempo integral e dedicação exclusiva, reassumira ele, automaticamente, o cargo ou cargos, dos quais houver sido afastado, observadas as disposições legais sobre a reassunção do exercício. Art. 92 : pelo exercício do cargo em regime de tempo integral e dedicação exclusiva, conceder-se-à ao funcionário a gratificação que será fixada por portaria entre os limites de cinqüenta a noventa por cento dos vencimentos que perceber, tendo em vista a essencialidade, complexidade e responsabilidade de determinadas funções ou atribuições, bem como as condições e natureza do trabalho das unidades administrativas correspondentes. Art. 93 : o regime de tempo integral obriga a um mínimo de quarenta e duas horas e meia semanais de trabalho, sem prejuízo de permanecer o funcionário a disposição do órgão em que estiver em exercício, sempre que as necessidades do serviço assim o exigiram. Art. 94 : o funcionário colocado em regime de tempo integral e dedicação exclusiva assinara termo de compromisso, em que declare vincular-se ao regime, obrigando-se a cumprir os horários ao mesmo inerentes, fazendo jus aos seus benefícios somente enquanto nele permanecer. Parágrafo Único: verificada em processo administrativo a infringência do compromisso decorrente do regime de tempo integral e dedicação exclusiva, o funcionário ficara sujeito à pena de demissão, sem prejuízo da responsabilidade criminal e civil. SEÇÃO VIII GRATIFICAÇÃO PELA REPRESENTAÇÃO DE GABINETE Art. 95 : será regido por regulamentação própria, não excedendo 50% (cinqüenta por cento) do vencimento mensal. SEÇÃO IX GRATIFICAÇÃO PELA EXECUÇÃO DE TRABALHO ESPECIAL COM RISCO DE VIDA Art. 96 : sua concessão fica subordinada ao Poder Executivo, levando em consideração a necessidade, a essencialidade e a complexidade de tais funções. SEÇÃO X GRATIFICAÇÃO EXTRA Art. 97 : será regido por regulamentação própria, não excedendo a 90% (noventa por cento) do vencimento mensal. CAPITULO II DOS ADICIONAIS Art. 98 : alem do vencimento básico e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos servidores os seguintes adicionais: I adicional por tempo de serviço; II adicional por especialização profissional; III adicional por atividade penosa insalubre ou perigosa.
14 SEÇÃO I DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO Art. 99 : o servidor municipal fará jus a um adicional por tempo de serviço, à razão de 5% (cinco por cento) por qüinqüênio de efetivo serviço, calculado sempre o seu vencimento básico do encargo efetivo, ate o máximo de 30% (trinta por cento), ou 6 (seis) qüinqüênios. Art. 100 : a partir do 60 qüinqüênio ate o 7 inclusive, o funcionário terá direito a um adicional de 5% (cinco por cento) por ano de efetivo exercício, calculado sempre sobre o vencimento básico da classe e grupo ocupacional que estiver enquadrado na época do exercício. Art. 101 : o servidor percebera o adicional a partir do mês em que completar 5 ano efetivo de serviço, através de requerimento do servidor. Parágrafo 1º - Computar-se-á para o cálculo do referido adicional todo o período de efetivo serviço prestado ao Município, vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, anterior a instituição do regime jurídico único. Art. 102 : o adicional de que trata o artigo anterior integrara o provento de aposentadoria e disponibilidade e será computado sobre as alterações dos vencimentos anteriormente deferidos. 14 SEÇÃO II DO ADICIONAL POR ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL Art. 103 : os funcionários portadores de cursos de pós-graduação terão de 10% (dez por cento) de seus vencimentos para os cursos de nível de especialização, de 15% (quinze por cento) para os de mestrado e doutorado. Parágrafo Único: o funcionário só poderá receber o limite de 30% (trinta por cento) de adicionais para este fim. SEÇÃO III POR ATIVIDADE PENOSA, INSALUBRE OU PERIGOSA Art. 104 : será concedido adicional por exercício em atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas ao servidor que execute atividade penosa, ou que trabalhe com habitualidade em local insalubre, ou em contato permanente com substancias tóxicas, ou com risco de vida. Parágrafo 1 : a caracterização e a classificação dos graus de insalubridade ou de periculosidade far-se-à através de perícia medica oficial, segundo normas definidas pela legislação federal. Parágrafo 2 : são também consideradas atividades perigosas aquelas em que o local ou a natureza do trabalho ofereçam risco de vida permanente ao servidor, na forma do regulamento. Parágrafo 3 : o valor do adicional de que trata este artigo será calculado com base no valor do salário mínimo em vigência. a) para as atividades insalubres, na base de 10% (dez por cento) ate 40% (quarenta por cento), conforme o grau de insalubridade. b) Para as atividades perigosas, na base de 40% (quarenta por cento). c) Para servidores que operam com raios X ou substancias, na base de 40% (quarenta por cento). Parágrafo 4 : para os operadores de raios-x alem do adicional previsto neste artigo, deve-se solicitar a cada 90 (noventa) dias exames laboratoriais conforme previsão em legislação especifica desta classe. Parágrafo 5 : este adicional deve ser integrado ao provento de inatividade na forma prevista no parágrafo único do artigo 262 desta lei. CAPITULO III DOS AUXILIOS Art. 105 : alem do vencimento básico e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidas ao servidor municipal a sua família os seguintes auxílios: I auxilio natalidade; II auxilio doença; III auxilio funeral; IV salário família; e V auxilio para diferença de caixa.
15 SEÇÃO I DO AUXILIO NATALIDADE Art. 106 : o auxilio natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor referente ao menor vencimento constante ao quadro dos servidores do município, inclusive no caso de natimorto. Parágrafo 1 : na hipótese de parto múltiplo, o valor do auxilio será acrescido de 100% (cem por cento) a cada excedente. Parágrafo 2 : não sendo a parturiente servidora, o auxilio será pago ao cônjuge, desde que servidor publico municipal. SEÇÃO II AUXILIO DOENÇA Art. 107 : após cada período de 24 (vinte e quatro) meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, o servidor terá direito a um mês de remuneração, a titulo de auxilio doença. Parágrafo 1 : o auxílio - doença será pago em folha, a requerimento do interessado, devidamente analisado pelo órgão competente. Parágrafo 2 : quando se tratar de licença concedida por motivo de acidente no trabalho ou doença profissional conforme art. 144 desta lei, o servidor fará jus ao auxilio doença de que trata este artigo. 15 SEÇÃO III DO AUXILIO FUNERAL Art. 108 : ao cônjuge, ou na falta deste, a pessoa que provar ter feito as despesas em virtude do falecimento do servidor, será concedido, a titulo de auxilio funeral, a importância correspondente a um mês de remuneração ou provento. Parágrafo Único: o pagamento será efetuado a vista da apresentação do atestado de óbito pelo cônjuge ou pessoa a cuja expensas houver sido realizado o funeral, ou procurador legalmente habilitado. SEÇÃO IV DO SALARIO FAMILIA Art. 109 : o salário família é devido ao servidor ativo, inativo ou em disponibilidade. Parágrafo Único: considera-se dependentes econômicos do servidor, para efeito de percepção de salário família: I o cônjuge e os filhos de qualquer condição, inclusive os enteados ate 18 (dezoito) anos de idade, ou, se invalido, de qualquer idade; e II a mãe e o pai invalido, sem renda própria. Art. 110 : não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário família perceber rendimento do trabalho ou qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento de aposentadoria. Art. 111 : quando o pai e a mãe forem servidores públicos o salário família será concedido a ambos. Art. 112 : equiparam-se ao pai e a mãe os representantes legais dos incapazes e as pessoas a cuja guarda e manutenção estiverem confiados, por autorização judicial, os beneficiários do salário família. Art. 113 : o salário família não esta sujeito a qualquer tributo, nem servira de base para qualquer contribuição, inclusive para sobrevivência. Art. 114 : cada cota de salário família correspondera a 5% (cinco por cento) do valor referente ao menor vencimento constante do quadro dos servidores do Município. SEÇÃO V DO AUXILIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA Art. 115 : o funcionário que no desempenho de suas atribuições, lidar com numerário do município, será concedido um auxilio financeiro mensal correspondente ate 15% (quinze por cento) do valor do respectivo símbolo ou nível de vencimento para compensar diferença de caixa. Parágrafo Único: o auxilio só será concedido dentro da dotação orçamentária e na forma da regulamentação própria. Art. 116 : alem do seu vencimento básico e demais vantagens previstas nesta lei, esta seção prevê o ressarcimento de despesas que o funcionário tenha contraído por necessidade do desempenho de suas funções, constituindo pois para este fim os seguintes adiantamentos e indenizações: I de ajuda de custo;
16 II de diárias; e III de transporte. SEÇÃO I DA AJUDA DE CUSTO Art. 117 : ajuda de custo destina-se a adiantar despesas contraídas pelo funcionário, em detrimento de viajem por motivo de serviços, representações e estudos, instalação ou ainda locomoção do funcionário quando de sua remoção, lotação e nomeação para o cargo em comissão, função gratificada, serviço ou estudo, ou quando este deve exercer suas funções em local com distancia superior a 20 km da sede. Parágrafo Único: a ajuda de custo é arbitrada pelo Prefeito Municipal, mediante solicitação da chefia imediata do funcionário. Art. 118 : não se concedera ajuda de custo; I ao funcionário que em virtude de mandato eletivo, deixar ou reassumir o exercício do cargo; II ao funcionário posto à disposição de entidade de direito publico; III aos funcionários removidos por permuta. Art. 119 : o funcionário restituirá ajuda de custo: I quando não se transportar para o local da missão; II quando, antes de terminar a incumbência, regressar, pedir exoneração ou abandonar o serviço. Parágrafo 1 : a restituição é de exclusiva responsabilidade pessoal e devera ser feita integralmente. Parágrafo 2 : não haverá obrigação de restituir: a) quando o regresso do funcionário for determinado ex-oficio ou decorrer de doença comprovada ou de motivo de forca maior, b) quando o pedido de exoneração for apresentado noventa dias após a designação da missão. 16 SEÇÃO II DAS DIÁRIAS Art. 120 : ao funcionário que se deslocar da respectiva sede, no desempenho de suas atribuições, é concedida uma diária a titulo de indenização das despesas de alimentação e pousada. Parágrafo 1 : durante o período de transito não se concede diária ao funcionário removido. Parágrafo 2: não caberá a concessão de diária quando o deslocamento do funcionário constituir exigência permanente do cargo ou função. Parágrafo 3 : entende-se por sede, para os efeitos desta seção, a cidade, vila ou localidade, onde o funcionário tiver exercício. Parágrafo 4 : não se aplica o disposto neste artigo ao funcionário que se deslocar para fora do país, ou estiver servindo no estrangeiro. Art. 121 : o funcionário percebera: I diária integral quando passar mais de 08 (oito) horas fora da sede; II meia diária quando permanecer mais de 04 (quatro) horas fora da sede. Parágrafo Único: não terá direito o funcionário que se deslocar da sede por menos de 04 (quatro) horas. Art. 122 : as diárias serão arbitradas e concedidas dentro dos limites dos créditos orçamentários e de acordo com a regulamentação competente. Art. 123 : as diárias serão pagas adiantadamente, mediante calculo da duração presumível do deslocamento do funcionário. Art. 124 : o funcionário que indevidamente, receber diárias, será obrigado a restituir, de uma só vez, no prazo máximo de 05 (cinco) dias a importância recebida, ficando ainda sujeito a punição disciplinar, e desconto integral nos vencimentos, do valor corrigido da importância recebida. Art. 125 : será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o funcionário que, indevidamente, conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, ficando, ainda, obrigado à reposição da importância correspondente. SEÇÃO III DE TRANSPORTE Art. 126 : conceder-se-à indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para execução de serviços externos, por forca das atribuições próprias do cargo, conforme regulamento. CAPÍTULO V 1/3 DE FÉRIAS
17 Art. 127 : independente de solicitação, por ocasião das férias, será concedida ao servidor, o adicional correspondente a um terço da remuneração percebida no mês em que se inicia o período da fruição. Parágrafo 1 : a gratificação de que trata este artigo devera ser paga integralmente no pagamento imediatamente anterior ao gozo das férias. Parágrafo 2 : em caso de aumento ou reajuste de vencimentos no mês correspondente as férias, havendo diferença será creditada automaticamente no mês subseqüente ao do recebimento do adicional de que trata este artigo. Parágrafo 3 : só terá direito à este adicional o funcionário em atividade e disponibilidade. CAPÍTULO V DO ADICIONAL DE 13 SALARIO Art. 128 : ao servidor ativo será concedida gratificação de décimo terceiro vencimento, correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração ou provento, por mês de exercício no respectivo ano. Parágrafo Único: a gratificação de décimo terceiro vencimento, será paga ate o dia 20 de dezembro de cada ano, calculada sobre a remuneração ou provento desse mês, excluídas as parcelas decorrentes de substituição e de pagamentos atrasados, ressalvados os casos de proporcionalidade. Parágrafo 2 : a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral. Parágrafo 3 : para efeito de proporcionalidade, o mês do falecimento do servidor, qualquer que tenha sido a data de óbito, será considerado como integral. Art. 129 : o servidor exonerado de oficio não fará jus à gratificação de décimo terceiro vencimento. Parágrafo Único: no ato da exoneração a pedido, o servidor percebera a gratificação de décimo terceiro vencimento, proporcionalmente aos meses de efetivo exercício durante o ano, calculado sobre a remuneração do mês da exoneração. 17 TITULO VI DOS DIREITOS Art. 130 : fica nesta lei garantido aos funcionários os direitos abaixo relacionados bem como determinados deveres inerentes ao cargo: I direito a férias; II direito a licença; III direito a afastamento; IV direito a concessões; V direitos sociais; VI direito de petição. CAPITULO I DO DIREITO A FÉRIAS Art. 131 : todo servidor fará jus, anualmente, ao gozo de um período de férias, inacumuláveis, com direito a todas as vantagens, como se em execicio estivesse. Parágrafo 1 : para cada período aquisitivo de férias, serão exigidos 12 (doze) meses de exercício, contados sempre a partir da data da primeira investidura em cargo publico. Parágrafo 2 : as férias são usufruídas por imperiosa necessidade dos serviços, poderão ser gozadas em outra época, num limite de dois períodos por ano. Parágrafo 3 : é vedado faltar ao trabalho por conta de férias, bem como compensar faltas com dias subtraídos do período de férias a que fizer jus o servidor, na forma do disposto no art Parágrafo 4 : as férias não poderão ser fracionadas, salvo nos casos em que as mesmas devam ser suspensas por justificada exigência do serviço. I o servidor que tiver suas férias interrompidas fará jus a indenização de 1/3 (um terço) de sua remuneração, pagos imediatamente ao reinicio das atividades. II nestes casos ficara o funcionário com direito a gozar os dias trabalhados em período a ser estabelecido posteriormente conforme a conveniência do funcionário. III nos casos de interrupção por motivo de calamidade publica, ou comoção interna, deverão ser completadas a fruição tão logo cesse a causa da interrupção, casos em que o funcionário não terá direito a indenização de que trata o inciso I deste parágrafo. Parágrafo 5 : é vedada a transformação do período de férias em tempo de serviço. Art. 132 : após o decurso de cada período aquisitivo, o servidor terá direito a férias, na seguinte proporção:
18 I 30 (trinta) dias consecutivos, quando não houver faltado injustificadamente ao serviço mais de cinco vezes, no período; II 24 (vinte e quatro) dias consecutivos, quando houver faltado de 06 (seis) a 14 (quatorze) dias, no período; III 18 (dezoito) dias consecutivos, quando houver faltado de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) dias, no período; e IV 12 (doze) dias consecutivos, quando houver faltado 24 (vinte e quatro) a 29 (vinte e nove) dias, no período. Art. 133 : não será considerado como falta, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do servidor em virtude das causas justificadas em conformidade legal. Art. 134 : não terá direito a férias o servidor que, no decurso do período aquisitivo: I tiver permanecido em licença por acidente em serviço ou licença para tratamento de saúde, por mais de seis meses, embora descontínuos; II tiver obtido licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por período superior a 3 (três) meses, embora descontínuos; III tiver usufruído do afastamento para cursos, por período superior a 6 (seis) meses; IV tiver usufruído, na sua unidade de lotação de qualquer dos afastamentos previstos nos incisos I e II do art. 174, durante todo o período aquisitivo; e V estiver em gozo de licença para tratar de assuntos particulares. Parágrafo Único: reiniciar-se-à o decurso do período aquisitivo quando, após a concorrência de qualquer das condições previstas neste artigo, o servidor retornar ao serviço. Art. 135 : o funcionário que opera direta e continuamente com raios X e substancias radioativas gozara suas férias anuais, obrigatoriamente em duas parcelas, sendo uma a cada semestre de atividade profissional, nas proporções abaixo, vedada em qualquer hipótese, a acumulação: I 20(vinte) dias consecutivos, por semestre, quando não houver faltado injustificadamente ao serviço por mais de 5(cinco) vezes, no período aquisitivo; II 16 (dezesseis) dos consecutivos, por semestre, quando houver faltado de 6(seis) a 14 (quatorze) dias, no período aquisitivo; III 12 (doze) dias consecutivos, por semestre, quando houver faltado de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) dias, no período aquisitivo; IV 8 (oito) dias consecutivos, por semestre, quando houver faltado de 24 (vinte e quatro) a 29 (vinte e nove) dias, no período aquisitivo. Parágrafo Único: o servidor referido neste artigo fará jus ao adicional de férias, calculado proporcionalmente a cada período de férias que usufruir. Art. 136 : o chefe da unidade administrativa organizara, no mês de dezembro, a escala de férias para o ano seguinte. Parágrafo Único: os servidores que exerçam cargo em comissão, não serão compreendidos na escala, ficando, todavia integralmente sujeitos as disposições do art. 131 e parágrafos. Art. 137 : o servidor removido, quando em gozo de férias, não será obrigado a interrompê-las. Art. 138 : ao servidor efetivo e em cargo de comissão conceder-se-ão os seguintes tipos de licença: I licença para tratamento de saúde e por acidente em serviço; II licença a gestante; III licença a adotante; IV licença paternidade; 18 V licença por motivo de doença em pessoa da família; VI licença quando convocado ao serviço militar; VII licença para concorrer a cargo eletivo; VIII licença premio; IX licença por afastamento do cônjuge ou companheiro; X licença para tratamento de interesses particulares. Parágrafo Único: as licenças previstas nos incisos I, II e V serão precedidas de perícia por junta medica oficial. Art. 139 : as licenças de que trata o inciso I, serão concedidas ao servidor ate 15 (quinze) dias por conta da Prefeitura Municipal e após este prazo será por perícia medica e a remuneração será pela Previdência Social da Prefeitura. Parágrafo 1 : a licença de que trata o inciso V, será sempre concedida por período de duração máximo de ate 45 (quarenta e cinco) dias. Parágrafo 2 : ate 03 (três) dias comprovados por atestado do profissional competente.
19 Parágrafo 3 : findo o prazo de licença, a que aludem os incisos I e IV do artigo 138 o servidor retornara ao exercício do seu cargo e poderá submeter-se a nova perícia e o laudo medico concluirá pela sua volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela readaptação, na forma do art. 140, ou pela aposentadoria. Art. 140 : verificando-se, como resultado da perícia feita pela junta medica oficial, a redução da capacidade física do servidor, ou estado de saúde que impossibilite ou desaconselhe o exercício das atribuições inerentes ao seu cargo, e desde que não se configure a necessidade de aposentadoria nem, licença para tratamento de saúde, poderá o servidor ser readaptado em cargo diferente, na forma do disposto do art. 44, sem que essa readaptação lhe acarrete qualquer prejuízo de vencimento básico e vantagens pessoais. Art.141 : o tempo necessário a perícia medica será sempre considerado como licença, desde que não exceda a 02 (dois)dias úteis. Art. 142 : a licença para tratamento de saúde pode ser prorrogada a pedido ou de oficio. Parágrafo 1 : o pedido deve ser apresentado ate 48 (quarenta e oito) horas antes de findo o prazo da licença; se indeferido, conta-se como licença o período compreendido entre a data do termino e a do conhecimento oficial do despacho denegatório. Parágrafo 2 : quando o pedido de prorrogação for apresentado depois de findo o prazo de licença, não se conta de licença o período compreendido entre o di8a de seu termino e o do conhecimento oficial do despacho, devendo a mesma ter inicio na data de avaliação do periciando e da emissão do respectivo laudo concessório. Art. 143 : a licença a que se refere o art. 138, inciso VII é concedida na forma estabelecida pela legislação eleitoral. 19 SEÇÃO I DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAUDE E POR ACIDENTE EM SERVIÇO Art. 144 : será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de oficio, com base em perícia medica, sem prejuízo ou remuneração. Parágrafo 1 : para concessão da licença, a perícia deve ser feita por junta medica oficial. Parágrafo 2 : sempre que necessário, à perícia medica será realizada na sede da unidade de inspeção e na impossibilidade de deslocamento do periciando, na sua própria residência ou no estabelecimento hospitalar onde se encontra internado. Parágrafo 3 : o servidor, ou seu representante, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data da realização da perícia medica devera apresentar à chefia imediata o comprovante da licença para tratamento de saúde. Art. 145 : o servidor não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, em que a critério da junta medica oficial, esse prazo poderá ser prorrogado. Parágrafo Único: expirado o prazo do presente artigo, o servidor será submetido a nova perícia e aposentado, se julgado invalido para o serviço publico e se não puder ser readaptado, na forma do art. 44. Art. 146 : os critérios de aposentadoria imediata do servidor, por invalidez, são de competência única e exclusiva da junta medica oficial. Parágrafo Único: na hipótese de que trata este artigo, a perícia será feita por uma junta medica oficial de, pelo menos, 03 (três) médicos. Art. 147 : no processamento das licenças para tratamento de saúde, será observado o devido sigilo sobre os laudos e atestados médicos, em consonância com o que estabelece o código de ética medica. Art. 148: considerando apto, em perícia medica, o servidor reassumira o exercício, sob pena de serem computados como faltas os dias de ausência. Art. 149 : no curso da licença, poderá o servidor requerer nova perícia, caso se julgue em condições de reassumir o exercício ou com direito a aposentadoria, resguardando-se a decisão da junta medica oficial, no pronunciamento concernente ao caso. Art. 150 : o servidor acometido de patologias incompatíveis com o serviço, com base na medicina especializada, conforme em perícia medica será compulsoriamente licenciado, com direito a percepção da remuneração inerente ao cargo. Parágrafo 1 : para verificação das patologias indicadas neste artigo, a perícia medica será feita obrigatoriamente por junta medica oficial, podendo o servidor pedir nova junta e novos exames de laboratório, caso não se conforme com o laudo. Parágrafo 2 : conceder-se-à também, licença por intervenção declarada pela autoridade sanitária competente, por motivo de pessoa co-habitante da residência do servidor, mediante avaliação pelo sistema pericial do município. Art. 151 : será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado pelo serviço. Art. 152 : configura acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione, mediata ou imediatamente, com o exercício do cargo.
20 Parágrafo Único: equipara-se ao acidente em serviço, o dano decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor, no exercício do cargo. Art. 153 : o servidor acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, e desde que autorizado pelo chefe do poder executivo, mediante proposta do sistema pericial, poderá ser tratado em instituição privada, por conta dos cofres públicos, quando inexistirem meios e recursos adequados, em instituição publico. Art. 154 : a prova do acidente será feita no sistema pericial oficial, mediante emissão de comunicação de acidente do trabalho, no prazo de 02 (dois) dias úteis, prorrogável quando as circunstancias o exigirem. SEÇÃO II DA LICENÇA A GESTANTE Art. 155 : será concedida licença, a servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo 1 : a funcionaria gestante quando em serviço de natureza braçal terá direito a ser reaproveitada em funções compatíveis com o seu estado, a contar do 5 (quinto) mês de gestação, sem prejuízo a licença de que trata este artigo. Parágrafo 2 : a licença poderá ter inicio a partir do 8 (oitavo) mês de gestação. Parágrafo 3 : a partir do 8 (oitavo) mês de gestação, não será concedida licença para tratamento de saúde, impondo-se a concessão da licença a gestante. Parágrafo 4 : no caso de nascimento prematuro, a licença terá inicio a partir do dia imediato do parto. Parágrafo 5 : no caso do natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do parto, a servidora será submetida a exame medico e, se julgada apta, em exame medico, reassumira exercício. Parágrafo 6 : no caso de aborto não criminoso, atestado por junta medica oficial, a funcionaria terá direito a 30 (trinta) dias de afastamento remunerado e, se julgada apta, em exame medico, reassumira exercício. Art. 156 : para amamentar o próprio filho, ate a idade de 06(seis) meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a 02 (dois) descansos, de meia hora cada, um em cada período de trabalho ou de uma hora corrida durante sua jornada de trabalho, conforme conveniência da criança. Parágrafo Único: esta idade poderá ser prorrogada, a critério do pediatra da criança. 20 SEÇÃO III DA LICENÇA A ADOTANTE Art. 157 : a servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com ate 06 (seis) meses de idade, será concedida licença remunerada de 90 (noventa) dias, para ajustamento do adotado ao novo lar. Parágrafo Único: no caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 06 (seis) anos de idade, a licença de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. SEÇÃO IV DA LICENÇA-PATERNIDADE Art. 158 : será concedida licença-paternidade ao servidor, por 05 (cinco) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração, a contar da data do nascimento do filho. SEÇÃO V Art. 159 : poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, pais ou padrastos e/ou madrasta ascendente e filhos ou outros comprovadamente dependentes mediante comprovação medica. Parágrafo 1 : a licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que devera ser acompanhado através de assistência social. Parágrafo 2 : a licença concedida com a remuneração do cargo efetivo, período de 15 (quinze) dias, consecutivos ou não, mediante o atestado do profissional competente, excedendo esse prazo, em caso especial poderá ser concedida mais de 30 (trinta) dias. Parágrafo 3 : a doença será comprovada mediante perícia medica, na forma do art. 138, parágrafo único. SEÇÃO VI DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
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