DESENHO TÉCNICO IV SÍMBOLOS ELÉTRICOS

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1 DESENHO TÉCNICO IV SÍMBOLOS ELÉTRICOS Profa. Carolina Puttini e Prof. Gustavo Costa

2 Locação dos Pontos Elétricos Recomendações: Fazer o desenho utilizando um gabarito específico para projetos de instalações elétricas, a simbologia apropriada para cada ponto de utilização e colocando ao lado de cada ponto a sua respectiva potência; Observar o projeto arquitetônico, o projeto estrutural e os demais projetos de utilidades do edifício, evitando locar pontos elétricos sobre elementos estruturais (pilares ou vigas de concreto) ou em interferência com outras instalações.

3 Locação dos Pontos Elétricos Recomendações: Observar o layout detalhado no projeto de ambientação, ou, na ausência deste, manter uma interlocução com o cliente, procurando: Distribuir uniformemente os pontos de iluminação geral e prever pontos de iluminação para destaques específicos; Distribuir uniformemente (adequadamente) as tomadas de uso geral; Prever a localização de tomadas sobre as eventuais bancadas existentes em copas, cozinhas, áreas de serviço e banheiros (recomenda-se que sobre cada bancada seja previsto no mínimo uma tomada de uso geral a 0,30 m de altura da mesma);

4 Locação dos Pontos Elétricos Recomendações: Prever a localização das tomadas de uso específico a no máximo 1,50 m dos aparelhos de utilização; Localizar de maneira apropriada os comandos dos pontos de iluminação, prevendo interruptores simples, duplos, triplos, paralelos ou intermediários onde se fizer necessário Definir a localização dos motores para elevadores, bombas de recalque d'água, bombas de drenagem, bombas do sistema de combate a incêndio, bombas para piscinas, portões de acesso, etc, bem como a localização dos seus respectivos quadros de comando, observando as áreas específicas destinadas a estes fins e as recomendações dos fabricantes destes equipamentos;

5 Locação dos Pontos Elétricos Recomendações: Prever a utilização de interruptores diversos e/ou comandos nos próprios quadros para os pontos de iluminação do subsolo, pavimento térreo, portaria, áreas externas, jardins, piscinas, quadras esportivas, etc; Prever a utilização de porteiros eletrônicos, sinalizadores para acesso de veículos, sinalizadores de obstáculos, alarmes, etc.

6 Simbologia

7 Simbologia

8 Simbologia

9 Simbologia

10 Tomadas de Uso Geral TUG s

11 Circuito Elétrico

12 Medidor e Quadro de Distribuição

13 Setores de uma Instalação Elétrica

14 Setores de uma Instalação Elétrica Definições: CIRCUITO ELÉTRICO: éo conjunto de equipamentos e condutores elétricos, ligados a um mesmo dispositivo de proteção. CIRCUITOS TERMINAIS : são os circuitos que alimentam diretamente os equipamentos de utilização (lâmpadas, aparelhos elétricos, motores) e ou tomadas de corrente de uso geral ou de uso especifico. Podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos, conforme a natureza das cargas que alimentam. DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO: é um equipamento que atua automaticamente pela ação de dispositivos sensíveis, quando o circuito elétrico ao qual está conectado é submetido a determinadas condições anormais, evitando ou limitando danos a um sistema ou equipamento (disjuntores termomagnéticos, os disjuntores diferenciais e os fusíveis). QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO: destina-se a abrigar um ou mais dispositivos de proteção e/ou de manobra e a conexão de condutores elétricos interligados aos mesmos, com o fim de distribuir a energia elétrica aos diversos circuitos.

15 Quadros de distribuição terminais Quadro de distribuição é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma residência. Quadro de distribuição (ELEKTRO, PIRELLI, 2001)

16 Circuitos Terminais

17 Circuitos Terminais

18 Circuitos Terminais

19 Circuitos Terminais

20 Setores de uma Instalação Elétrica Definições: QUADROS TERMINAIS: São quadros elétricos que alimentam exclusivamente circuitos terminais. CIRCUITOS ALIMENTADORES: são os circuitos que alimentam um ou mais quadros terminais e/ou quadros de distribuição (alimentadores), podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos. Partem de uma fonte de energia (rede pública, transformador ou gerador) ou de um quadro de distribuição e alimentam um ou mais quadros. QUADROS ALIMENTADORES OU QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO: são os quadros dos quais partem um ou mais circuitos alimentadores, podendo também partir dos mesmos, circuitos terminais.

21 Recomendações para Localização dos Quadros Elétricos Deverão ser localizados, preferencialmente, no Centro de Carga da instalação, que será definido como o ponto ou região onde se concentram as maiores potências, em local de fácil acesso, objetivando funcionalidade e segurança.

22 Recomendações para localização dos quadros elétricos Quadros terminais de residências (apartamentos e casas): próximo ao centro de carga; em ambiente de serviço ou circulação; em local de fácil acesso; em local visível e seguro.

23 Recomendações para localização dos quadros elétricos Quadros terminais de instalações de serviço (condomínio): devem-se prever tantos quadros terminais, quantos forem os sistemas de utilidades do edifício: QT de iluminação e tomadas do pavimento térreo, circulações e escadas; QT de iluminação e tomadas do subsolo, QT de Elevadores, QT de bombas de recalque d'água, QT da piscina e quadras esportivas, etc. os quadros terminais devem situar-se nas proximidades das suas cargas.

24 Circuitos Terminais Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. Divisão de uma instalação elétrica residencial circuitos terminais (ELEKTRO; PIRELLI, 2001)

25 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais Objetivos: Limitar as conseqüências de uma falta, (falha) a qual provocará apenas o seccionamento do circuito defeituoso; Facilitar as operações, verificações, ensaios e a manutenção; Evitar os perigos que possam resultar da falha de um circuito único, como no caso de iluminação. Reduzir a interferência entre os pontos de utilização, reduzindo a queda de tensão e a corrente nominal nos circuitos. (economia).

26 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais Recomendações: toda instalação deve ser dividida em circuitos, de forma que cada um possa ser seccionado, sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito; os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam; devem ser previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente.

27 Divisão da Instalação em Circuitos Terminais Recomendações: devem ser previstos circuitos independentes para as tomadas de uso geral da cozinha, copa e área de serviço; equipamentos que absorvam corrente igual ou superior a 10A devem possuir tomada de uso específico e circuito exclusivo; deve ser previsto um circuito exclusivo para cada tomada de uso específico; a potência dos circuitos, com exceção de circuitos para TUE's, deve estar limitada a 1200 VA em 127 V, ou 2200 VA em 220 V; em instalações com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas uniformemente entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.

28 Tensão dos Circuitos Recomendações: quando a instalação for monofásica, todos os circuitos terminais terão ligação fase-neutro, na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local; quando a instalação tiver duas ou três fases, deveremos ter os circuitos de iluminação e tomadas de uso geral no menor valor de tensão, isto é, estes circuitos serão monofásicos (ligação faseneutro); quando a instalação tiver duas ou três fases, e a maior das tensões (fase-fase) for até230 V, geralmente, utilizam-se circuitos bifásicos (220V, por exemplo) para os aparelhos de uso específico de maior potência, tais como chuveiros elétricos, torneiras elétricas e aparelhos de ar-condicionado.

29 Recomendações para o Traçado dos Eletrodutos

30 Recomendações para o Traçado dos Eletrodutos

31 Recomendações para o Traçado dos Eletrodutos 1) Inicialmente, locar o Quadro de Distribuição; 2)A partir do Quadro de Distribuição, iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os caminhamentos mais curtos e evitando, sempre que possível, o cruzamento de tubulações; 3)Para isto devemos procurar interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto) percorrendo e interligando assim todos os recintos; 4)Interligar os interruptores e tomadas ao(s) ponto(s) de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas paredes);

32 Recomendações para o Traçado dos Eletrodutos 5)Evitar que as caixas embutidas no teto (caixas octogonais 4"x 4"x 4" fundo móvel, ou octogonais 3"x3"x2" fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4"x4"x2"ou 4"x2"x2" embutidas nas paredes se conectem com mais de quatro eletrodutos, pois um número maior de conexões poderia vir a causar uma grande ocupação das referidas caixas com emendas ou passagem de condutores;

33 Recomendações para o Traçado dos Eletrodutos 6)Igualmente, procurar evitar que em cada trecho de eletroduto passe uma quantidade elevada de circuitos (limitar até um máximo de 5 circuitos, preferencialmente), pois ao contrário, poderemos vir a ter diâmetros elevados para os eletrodutos, além da elevação da seção nominal dos condutores. Esta recomendação é válida principalmente para o trecho inicial das tubulações (saída dos Quadros), onde devemos prever uma certa quantidade de saídas de eletrodutos, conforme o número de circuitos existentes no projeto; 7)Em algumas ocasiões, é recomendável a utilização de tubulações embutidas no piso, para o atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias; 8)Deverão ser indicados os respectivos diâmetros nominais das tubulações.

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