Sumário. Instalações Elétricas I. 1 Introdução 4

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2 1 Introdução 4 2 Sumário Instalações Elétricas I 2 Partes componentes de um projeto de instalação elétrica Etapas da elaboração de um projeto de instalação elétrica Informações preliminares Quantificação do sistema Desenho das plantas Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados registrados nas etapas anteriores, normas técnicas e dados dos fabricantes Quadros de distribuição Memorial descritivo: descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do projeto, Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e dimensionamentos Especificações técnicas e lista de materiais ART junto ao CREA local Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões) Principais grandezas elétricas Tensão Elétrica voltagem Corrente Elétrica amperagem Resistência Elétrica Energia Elétrica Potência Classificação dos tipos de fornecimento de energia em ramal segundário Simbologia 6 7 Materiais utilizados Eletrodutos Eletrocalhas Caixas de passagem Condutores Disjuntores Interruptores Lâmpadas Instalações elétricas básicas Elaboração de uma planta com a distribuição elétrica Determinação da carga estimada Divisão em circuitos Determinação da corrente de consumo Circuitos monofásicos e bifásicos Escalas Desenho Arquitetônico Planta de Situação Planta de Localização ou Locação Plantas Baixas dos diversos pavimentos Cortes longitudinais e transversais... 16

3 11.5 Outros desenhos Escalas mais apropriada Cotagem e referência de nível Elaboração da planta de uma residência com um único pavimento Referências Bibliográficas

4 1 Introdução O objetivo dessa apostila é relacionar as etapas a serem seguidas para elaboração de uma instalação elétrica. Os tópicos são os seguintes: Conhecimentos de materiais utilizados em instalações elétricas residenciais; Familiarização com as normas de projetos; Representação da instalação através de simbologia adequada; e Correspondência da instalação física e diagrama unifilar. 2 Partes componentes de um projeto de instalação elétrica O projeto é a representação escrita da instalação e deve conter no mínimo: Plantas; Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários); Detalhes de montagem, quando necessários; Memorial descritivo; Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e proteções); ART. 3 - Etapas da elaboração de um projeto de instalação elétrica Informações preliminares Plantas de situação Projeto arquitetônico Projetos complementares Informações obtidas do proprietário Quantificação do sistema Levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de utilização tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc) Desenho das plantas Desenho dos pontos de utilização Localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs) Localização dos Quadros de Força (QFs) Divisão das cargas em circuitos terminais Desenho das tubulações de circuitos terminais Localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada Localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros de Medidores, Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega Desenho das tubulações dos circuitos alimentadores Desenho do Esquema Vertical (prumada) Traçado da fiação dos circuitos alimentadores Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados registrados nas etapas anteriores, normas técnicas e dados dos fabricantes Dimensionamento dos condutores Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos dispositivos de proteção Dimensionamento dos quadros Quadros de distribuição Quadros de distribuição de carga (tabelas) Diagramas unifilares dos QLs Diagramas de força e comando de motores (QFs) Diagrama unifilar geral Memorial descritivo: descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentação do projeto, Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e dimensionamentos Cálculo das previsões de cargas Determinação da demanda provável Dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção 4

5 3.7 - Especificações técnicas e lista de materiais ART junto ao CREA local Análise e aprovação da concessionária (possíveis revisões) 4 Principais grandezas elétricas Tensão Elétrica voltagem Símbolo = E, U ou V Unidade = Volt, V A diferença de potencial pode ser : 127 V(fase e neutro) / 220 V(entre duas fases) ou 220 V(fase e neutro) / 380 V(entre duas fases) Corrente Elétrica amperagem Símbolo = I Unidade = Ampère, A É a passagem de energia elétrica por um condutor elétrico submetido a uma diferença de potencial Resistência Elétrica Símbolo = R Unidade = Ohm, Ω É a oposição à passagem de corrente elétrica em um condutor elétrico. 4.4 Energia Elétrica Símbolo = W ou E Unidade = Watt-hora, Wh É a capacidade de realizar trabalho; potência num intervalo de tempo Potência Símbolo = P Unidade = Watt, W É a energia instantânea, o consumo em cada instante de um aparelho elétrico FORMULÁRIO E = R x I I = E/ R R = E / I W = E x I x t (tempo, em horas) W = R x I² x t W = (V² / R) x t P = E / t P = V x I P = R x I² P = V² / R I = P / E 5 Classificação dos tipos de fornecimento de energia em ramal segundário Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com potência instalada < 75kVA, podendo, em alguns casos chegar até 225 kva (Light) ou 150 kva (Ampla). Tensão padronizada: 220 V/127 V ou 380 V/220 V. Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da potência instalada declarada, o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora será feita de acordo com a classificação a seguir: Monofásico: fornecimento a 2 fios (fase e neutro) 127V ou 220V até 8 kw Trifásico: fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro) 220 V/127 V ou 380 V/220 V. 5

6 6 Simbologia Todos os elementos arquitetônicos, hidráulicos, sanitários, elétricos e etc., têm suas representações gráficas padronizadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A seguir, transcrevemos algumas simbologias mais utilizadas em instalações elétricas. Quando se deseja representar um elemento que se deseja diferenciar da simbologia aprovada, ou não existir tal representação, pode criar um símbolo próprio, desde que venha indicada na planta a convenção utilizada. LUMINÁRIA FLUORESCENTE NO TETO LUMINÁRIA LUMINÁRIA FLUORESCENTE FLUORESCENTE NO TETO NO TETO PONTO DE LUZ INCANDESCENTE NO TETO OU OU OU OU 2 OU 2 OU OU 3 2 OU OU 3w 3 OU 3 OU OU 4w3 w OU 3w OU 4w OU 4w PONTO DE DE LUZ LUZ INCANDESCENTE NO TETO NO TETO LUMINÁRIA TIPO ARANDELA COM LÂMPADA INCANDESCENTE LUMINÁRIA TIPO ARANDELA COM LÂMPADA INCANDESCENTE LUMINÁRIA TIPO ARANDELA COM LÂMPADA INCANDESCENTE TOMADA BAIXA TOMADA BAIXA TOMADA BAIXA TOMADA À MEIA ALTURA TOMADA À MEIA ALTURA TOMADA À MEIA ALTURA TOMADA TOMADA ALTA ALTA TOMADA ALTA TOMADA TOMADA NO PISO NO PISO TOMADA NO PISO PONTO DE FORÇA PONTO DE FORÇA PONTO DE FORÇA INTERRUPTOR DE 1 SEÇÃO INTERRUPTOR DE 1 SEÇÃO INTERRUPTOR INTERRUPTOR DE 2 DE SEÇÕES 1 SEÇÃO INTERRUPTOR DE 2 SEÇÕES INTERRUPTOR DE 3 DE SEÇÕES 2 SEÇÕES INTERRUPTOR THREE-WAY DE 3 SEÇÕES OU PARALELO INTERRUPTOR DE 3 SEÇÕES INTERRUPTOR FOUR-WAY THREE-WAY OU INTERMEDIÁRIO OU PARALELO INTERRUPTOR THREE-WAY OU PARALELO ACIONADOR INTERRUPTOR DE CIGARRA FOUR-WAY OU INTERMEDIÁRIO INTERRUPTOR FOUR-WAY OU INTERMEDIÁRIO CIGARRA ACIONADOR DE CIGARRA ACIONADOR DE CIGARRA CONDUTORES CIGARRA FASE, NEUTRO, RETORNO E TERRA CIGARRA ELETRODUTO EMBUTIDO NO TETO, PAREDE OU APARENTE CONDUTORES CONDUTORES FASE, FASE, NEUTRO, NEUTRO, RETORNO RETORNO E TERRA E TERRA ELETRODUTO EMBUTIDO NO PISO ELETRODUTO EMBUTIDO NO NO TETO, TETO, PAREDE PAREDE OU OU APARENTE APARENTE ELETRODUTO QUE DESCE ELETRODUTO EMBUTIDO NO NO PISO PISO ELETRODUTO QUE SOBE ELETRODUTO QUE QUE DESCE DESCE ELETRODUTO QUE PASSA ELETRODUTO ELETRODUTO QUE QUE SOBE SOBE DISJUNTOR A SECO ELETRODUTO QUE PASSA QUADRO ELETRODUTO DE DISTRIBUIÇÃO QUE PASSA DE CIRCUITOS DISJUNTOR A SECO DISJUNTOR A SECO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS 7 Materiais utilizados 7.1 Eletrodutos São tubos de PVC ou ferro galvanizado variando de 17 a 168 mm, sendo disponíveis em barras de 3 m. São unidos uns aos outros através de luvas e quando o trecho for superior a 16 m, devemos utilizar caixas de passagem. Para a mudança de direção dos eletrodutos são utilizadas curvas de 90, sendo que entre duas caixas de passagens só podemos utilizar duas curvas de 90. Em instalações embutidas podemos utilizar eletrodutos flexíveis lisos (tipo mangueira) ou corrugados (conduítes). 6

7 7.2 Eletrocalhas Existem vários modelos e também são denominadas de leitos e bandejas. Também existem os perfilados que variam de 38 mm a 50 mm. Ambos são utilizados em instalações aparentes. 7.3 Caixas de passagem São utilizadas para instalar luminárias, tomadas e interruptores, servindo, também, para emendas de condutores em trechos muito longos. Elas podem ser: 4 x 2 ; 4 x 4 ; 5 x 5 ; 3 x 3 ; octogonal, etc. Obs.: Em instalações aparentes, no lugar das caixas de passagens são utilizados conduletes em alumínio ou PVC. 7.4 Condutores São compostos de fios de cobre, salvo casos especiais, recobertos com uma camada plásticas isolante e incombustível. Os condutores são encontrados sob a forma de fios rígidos (cabos singelos) ou cabos flexíveis. Já, as bitolas podem variar de #1,5 mm² (comando e retorno) até 500 mm². 7.5 Disjuntores São utilizados para a proteção e manobra de cargas, podendo ser monopolares, bipolares ou tripolares e são encontrados em diversas capacidades: 10 A 15 A 20 A 25 A 30 A 35 A 40 A 50 A 63 A 70 A 90 A A 125 A 150 A 200 A 225 A etc. Obs.: Ao invés de disjuntores para a proteção, podemos utilizar fusíveis. 7.6 Interruptores São utilizados para ligar e desligar as lâmpadas e podem ser: simples, duplos, triplos, three-way e four-way. 7.7 Lâmpadas São utilizadas para iluminar os locais e podem ser do tipo incandescente ou de descarga de gases, tais como as fluorescentes, fluorescentes compactas, vapor de mercúrio etc. 8 Instalações elétricas básicas a) Comando Simples É o comando mais utilizado, sendo composto por um interruptor simples que comanda um ponto de luz. O circuito e o diagrama unifilar correspondente são apresentados abaixo S 7

8 b) Comando de Vários Pontos de Luz por um só Ponto Empregam-se chaves interruptoras duplas ou triplas, inseridas em circuitos análogos aos do item (a). A figura abaixo apresenta, a título ilustrativo, 3 pontos de luz de um salão comandados por apenas um ponto. S3 c) Comando de Um Ponto de Luz a partir de Dois Pontos Este tipo de aplicação utiliza os interruptores paralelos, conforme ilustrado no circuito elétrico da figura abaixo. 8

9 S3w S3w c) Comando com Um (ou mais) Pontos de Luz por 3 ou mais Pontos A utilização conjugada de interruptores three-way (paralelos) com interruptores four-way (intermediário) permite o comando de um ponto de luz por 3 ou mais pontos, conforme mostra a figura abaixo. S3w S4w S4w S3w 9

10 9 Elaboração de uma planta com a distribuição elétrica Antes de elaborarmos uma planta de instalação elétrica se faz necessário a determinar da carga mínima de iluminação e o número mínimo de tomadas. No próximo módulo trataremos de outros parâmetros, tais como: cálculo de demanda; determinação da bitola dos condutores; os eletrodutos; e as proteções. 9.1 Determinação da carga estimada A primeira etapa de um projeto de instalações elétricas é uma estimativa preliminar da carga para uma consulta prévia à concessionária de energia elétrica local. Usam-se, em geral, tabelas de normas aprovadas ou de uso consagrado. No caso de residências e apartamentos, nos quais, em geral, se emprega a iluminação incandescente, não há necessidade da elaboração de um projeto luminotécnico. Abaixo temos as tabelas utilizadas para essa estimativa. Local Residências Tabela 9.1 Densidade de carga de ponto de luz Densidade de carga (W/m²) Salas Quartos 20 Escritórios Copa e cozinha Banheiro 10 Dependências 10 Diversos Escritórios, salas de aula Lojas Hotéis Recepção Quartos Bibliotecas Bancos Igrejas Laboratórios Restaurantes Depósitos 5-10 Galerias de arte Auditórios Platéia Palco Garagens comerciais 5-10 No caso de escritórios, estabelecimentos comerciais e industriais, não se dispensam o projeto de iluminação, principalmente se a iluminação for fluorescente, lâmpadas mistas, vapores metálicos etc. 10

11 Os equipamentos de utilização de uma instalação podem ser alimentados diretamente (elevadores, motores), através de tomadas de corrente de uso especifico (TUEs) ou através de tomadas de corrente de uso não específico (tomadas de uso geral, TUGs); Número mínimo de TUGs: Residências Recintos com área < 8 m2 no mínimo 1 tomada. Recintos com área > 8 m2 no mínimo 1 tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível. Cozinhas e copas 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, independente da área; acima de bancadas com largura > 30cm prever no mínimo 1 tomada. Banheiros no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60cm do boxe, independentemente da área. Subsolos, varandas, garagens, sótãos no mínimo 1 tomada, independentemente da área. Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs: Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e assemelhados atribuir 600 VA por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100 VA para cada uma das demais. Demais recintos atribuir 100 VA por tomada. Comerciais Escritórios com áreas iguais ou inferiores a 40 m² - 1 tomada para cada 3 m ou fração de perímetro, ou 1 tomada para cada 4 m²,adotam-se o que conduzir ao maior número de tomadas. Escritórios com áreas superiores a 40 m² - 10 tomadas para os primeiros 40 m²; 1 tomada para cada 10 m² ou fração de área restante. Lojas 1 tomada para cada 30 m² ou fração, não computadas as tomadas destinadas a letreiros, vitrines e demonstração de aparelhos. Obs.: No caso das lojas considerarem 200 VA por cada TUG. Número mínimo de TUEs: A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m do local previsto para o equipamento a ser alimentado Critérios para a determinação da potência de TUEs: Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser alimentado As potências típicas de aparelhos eletrodomésticos são tabeladas Para transformas as potências das TUG s de VA para W, basta multiplicar pelo fator 0,9. TODAS AS TOMADAS DEVERÃO ESTAR ATERRADAS! 9.2 Divisão em circuitos Para economia na bitola dos condutores e facilitar a manutenção devemos dividir as cargas (luminárias e tomadas) em circuitos, seguindo os seguintes critérios: Iluminação e TUG s em 127 V, W por circuito. Iluminação e TUG s em 220 V, W por circuito. As TUE s devem estar instaladas em circuitos individuais. 9.3 Determinação da corrente de consumo Para determinarmos a proteção adequada e o condutor apropriado devemos calcular a corrente nominal de cada circuito (In) e a corrente de proteção (Ip), da seguinte forma: 11

12 9.3.1 Circuitos monofásicos e bifásicos. In (A) = P (W) E (V) Ip (A) = In x 1, Circuitos trifásicos In (A) = P (W) 3 E(V) Ip (A) = In x 1,25 Exemplo: Calcular a corrente de cada circuito e a capacidade dos disjuntores parciais e geral. ckt 1-1,5 kw ckt 2-3 kw Geral - 18,1 kw ckt W ckt 4-1,8 kw ckt 5-4 kw ckt 6-7 kw Ckt 1 In = 1500 = 11,81 A - Ip = 11,81 x 1,25 = 14,76 - utilizar disjuntor de 15 A. 127 Ckt 2 In = 3000 = 13,64 A - Ip = 13,64 x 1,25 = 17,05 A - utilizar disjuntor de 2 x 20 A. 220 Ckt 3 In = 800 = 6,30 A - Ip = 6,30 x 1,25 = 7,87 A - utilizar disjuntor de 10 A. 127 Ckt 4 In = 1800 = 14,17 A - Ip = 14,17 x 1,25 = 17,72 A - utilizar disjuntor de 20 A. 127 Ckt 5 In = 4000 = 18,18 A - Ip = 18,18 x 1,25 = 22,73 A - utilizar disjuntor de 2 x 25 A. 220 Ckt 6 In = 7000 = 18,39 A - Ip = 18,39 x 1,25 = 22,99 A - utilizar disjuntor de 3 x 25 A. 1,73 x 220 Geral In = = 47,56 A - Ip = 47,56 x 1,25 = 59,45 A - utilizar disjuntor de 3 x 63 A. 1,73 x 220 Obs.: Para a determinação da bitola dos condutores deixaremos para o próximo módulo, pois, para tal, diversos fatores devem ser observados, tais como: Distância entre o centro de distribuição e o ponto mais distante do circuito. Tipo de eletroduto. Temperatura ambiental. Porcentual máximo de queda de tesão admissível. 12

13 Exemplo de uma planta de distribuição elétrica 2 10 Escalas Na elaboração dos diagramas esquemáticos, em blocos e lógicos, não há necessidade a utilização de escalas. No entanto, quando elaboramos um projeto de distribuição elétrica, devemos indicar a escala utilizada no carimbo, ou sob o próprio desenho, caso ele tenha sido elaborado com outros desenhos, na mesma folha. As escalas devem Ter seus títulos expressos por intermédio de razões numéricas simples, como por exemplo: Natural ou tamanho real 1:1 = 1 cm do objeto representado no papel corresponderá a 1 cm do objeto real. Redução 1:2 ; 1:5 ; 1:10 etc. = na escala 1:5, 1 cm do objeto representado no papel corresponderá a 5 cm, ou 5 m, ou 5 Km do elemento real. Ampliação 2:1 ; 5:1 ; 10:1 etc. = na escala 2:1, 2 cm do objeto representado no papel corresponderá a 1 cm do objeto real. Exemplos: 1 - Para representar 5,30 m na escala 1:50 corresponderá a: 1 cm cm X cm 50 x = 1 x 530 x = 530 = 10,6 cm 50 2 Para representar a espessura da parede de meia-vez (15 cm) na escala 1:20 corresponderá a: 1 cm cm X cm 20 x = 1 x 15 x = 15 = 0,75 cm = 7,5 mm 13

14 11 Desenho Arquitetônico Mesmo para quem vai se dedicar a outras áreas técnicas como: telecomunicações e eletrotécnica, é indispensável o conhecimento do desenho arquitetônico. Afinal, é com a matriz do desenho arquitetônico que teremos condições de elaborar os projetos de tubulação telefônica, instalações elétricas, hidro-sanitária e etc. Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos: Planta de situação; Planta de localização; Planta baixa; Cortes transversal e longitudinal; Fachada; Telhado; Detalhes diversos Planta de Situação Nesta planta deve conter todos os elementos necessários pra situar o terreno onde a edificação será construída na região que o cerca. Na planta de situação deve conter: Curvas de nível; Indicação do norte; Vias de acesso, arruamento e logradouros adjacentes; Indicação das áreas a serem edificadas; Denominação dos diversos edifícios ou blocos; Construções existentes; Escala; Notas gerais, desenhos de referências e legenda Planta de Localização ou Locação Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a edificação dentro do terreno e devem apresentar os seguintes dados; Curvas de níveis existentes; Indicação do norte Indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas descobertas, platô e taludes; Perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; Indicação dos limites externos das edificações, recuos e afastamentos; Eixos do projeto; Amarrações do eixo a um ponto de referência; Denominação das edificações Escalas; Notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Obs.: Costuma-se representar a planta de situação e de localização reunidas num único desenho e chama-la de Planta de Situação apenas. 14

15 11.3 Plantas Baixas dos diversos pavimentos Plantas baixas são cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais imaginários situados em uma altura entre o peitoril da janela e da verga da porta, isto é, mais ou menos a 1,50m do piso de cada pavimento. A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o que um observador imaginário, posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do alto a edificação cortada. Veja o exemplo a seguir, a representação de uma parte da planta baixa da edificação acima. Para representar uma planta baixa primeiramente devemos saber o espaço que ela ocupará para escolhermos o tamanho da prancha de desenho. Na planta baixa devemos indicar: Todas as paredes externas e internas com detalhamento das paredes que estão no mesmo nível e em níveis diferentes; Todas as esquadrias (portas e janelas) com as respectivas cotas; Todas as louças sanitárias, obrigatoriamente, e o restante do mobiliário, no caso de plantas executivas, a fim de facilitar a locação dos pontos elétricos e telefônicos etc. Indicação das cotas de níveis; Paginação de todo piso frio (banheiros, cozinhas, copas, varandas e etc.); Textos indicativos dos cômodos e suas respectivas áreas, bem como, todas as cotas internas e externas. 15

16 11.4 Cortes longitudinais e transversais São desenhos onde a edificação é representada como se tivesse sido cortada por um ou mais planos, os quais devem ter sua posição determinada nas plantas baixas. Podemos representar quantos cortes forem necessárias para a compreensão do projeto, sendo que um dos cortes deve passar pelos pisos frios e pelas escadas. Nos cortes devem conter: Eixos do projeto; Indicação das cotas verticais; Indicação de cotas de nível acabado e no osso; Caracterização dos elementos de projeto; Áreas de instalação técnica e de serviço; Forros e demais elementos significativos; Denominação dos diversos compartimentos seccionados; Marcação dos detalhes; Escalas; Notas gerais, desenhos de referencia e carimbo Outros desenhos Para complementar o projeto devemos elaborar, também, desenhos que mostrem as Fachadas, podendo ser representada apenas a fachada principal, como se fosse uma fotografia do imóvel, com indicação de todos os seus acabamentos. Também, podemos representar o Telhado para visualizarmos o posicionamento das calhas e sentido das águas (sentido de inclinação das telhas). 16

17 11.6 Escalas mais apropriada 11.7 Cotagem e referência de nível Apesar dos desenhos serem representados em escala é necessário à representação numérica das dimensões dos elementos, a cotagem. A cota deve ser sempre indicada de maneira clara e precisa, pois, se houver divergência entre a escala e a cota, prevalecerá a cota. Elementos componentes da cotagem: Linha de cota: é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo cotado e na qual é posicionado o valor numérico da cota, normalmente, essa linha fica paralela a aresta que se está cotando. Linha de extensão, auxiliar ou chamada de cotagem: é a linha que liga a linha de cota ao elemento que está sendo cotado, normalmente ela fica perpendicular a aresta que se está cotando. Finalização das linhas de cota: no encontro da linha de extensão com a linha de cota devemos das um acabamento que pode ser: setas, traços a 45, pequenas circunferências cheias e etc. 12 Elaboração da planta de uma residência com um único pavimento Materiais necessários: Bloco A-3; lapiseira; borracha; escalímetro; par de esquadros e gabarito A-7. Na página seguinte temos uma planta de arquitetura para ser reproduzida numa folha A-3 e posteriormente fazer a planta de distribuição elétrica. 17

18 18

19 TAREFAS: 1 Escolher uma planta baixa em qualquer revista especializada (Arquitetura e Construções, Projeto e etc.) e reproduzi-la numa prancha A-3. 2 Elaborar a distribuição elétrica da planta da página 10, sem se preocupar com as normas vigentes na NBR- 5410, que será ensinada no próximo módulo. 13 Referências Bibliográficas 19

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