Preservação Digital na Marinha do Brasil

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1 Preservação Digital na Marinha do Brasil Gladys Machado Pereira Santos Lima Diretoria de Administração da Marinha Maria Rosângela da Cunha Serviço de Documentação da Marinha Resumo A realidade do uso da Gestão Eletrônica de Documentos para criação e trâmite de documentos eletrônicos, com implementação de controles de segurança e confidencialidade, nas organizações militares da Marinha para exercício de suas atividades, desde o início do ano 2000, tem despertado nos profissionais da tecnologia da informação e arquivistas a preocupação com problemas como: acesso, integridade, autenticidade, preservação a longo prazo, rápida obsolescência da tecnologia digital; dentre outros. O desafio de preservar os documentos digitais, com a garantia de acesso contínuo a seus conteúdos e funcionalidades, motivou a elaboração de uma proposta de um plano de preservação de documentos arquivísticos digitais discutido neste trabalho. Abstract In the context of the Brazilian Navy military organisations, the use of Electronic Records Management on the creation and dealing of electronic documents, when implemented with security controls and secrecy, revealed new concerns related to it access, integrity, authenticity, long-term preservation and fast obsolescence of the digital technology. The challenge to preserve electronic documents, with the guarantee of continuous access to its contents and functionalities, has motivated the elaboration of a proposal for a preservation plan of digital documents that is discussed in this work. 1. Introdução A Diretoria de Administração da Marinha (DAdM) é uma organização militar (OM) que tem, entre outras, a missão de supervisionar e executar as atividades técnicas relativas à Tecnologia da Informação para fins administrativos na Marinha do Brasil (MB), assessorando as OM em relação a estruturas, processos e sistemas administrativos. Cabe à DAdM planejar e controlar o desenvolvimento de sistemas de informação voltados para o apoio às atividades administrativas da Marinha em conformidade com as normas sobre documentação administrativa e arquivamento. Para atender a necessidade de gerenciar a administração do fluxo de um documento eletrônico, desde sua criação ou recebimento até a sua transmissão, foi desenvolvimento o Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha (SiGDEM) 1, utilizando técnicas de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) e conceitos de segurança da informação, dentro de uma organização militar ou entre estas na rede interna da MB. O SiGDEM busca a uniformização de procedimentos para a produção, trâmite, transmissão, recepção e arquivamento de documentos. O SiGDEM permite a garantia do tráfego das informações com rapidez, contribuindo de forma mais eficiente nas decisões dentro das organizações militares; a padronização da comunicação com segurança e confiabilidade, por meio do controle de acesso, assinatura eletrônica e criptografia; o controle do fluxo do documento com o acompanhamento automático (on-line) das ações a serem executadas em cada documento; e a flexibilidade e a facilidade de manutenção e operação do sistema dentro 1 O SiGDEM foi inicialmente implementado pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), reunindo num sistema único as facilidades do Sistema de Gerenciamento de mensagens (SGC) e Sistemas de Documentos Eletrônicos (SISDEM), este último desenvolvido pela DAdM. 50

2 de cada organização, tendo em vista a diversidade da capacitação e suas diferenças individuais. Os conceitos modernos de gestão de documentos, como forma de racionalizar a produção documental e facilitar seu acesso [4], levaram a elaboração da teoria das três idades, ou ciclo vital, segundo a qual os documentos passam por três idades, a saber: Corrente: refere-se aos documentos que estão em curso, isto é, tramitando, ou que foram arquivados, mas que são objeto de consultas freqüentes; eles são conservados nos locais onde foram produzidos sob a responsabilidade do órgão produtor; Intermediária: refere-se aos documentos que não são mais de uso corrente, mas que por interesse administrativo, aguardam o cumprimento do prazo estabelecido na tabela de temporalidade para serem eliminados ou recolhidos à instituição arquivística. Esses documentos devem ser transferidos a um arquivo intermediário, sob a responsabilidade conjunta do órgão produtor e da instituição arquivística. Permanente: refere-se aos documentos que devem ser definitivamente preservados devido a seu valor probatório, informativo ou histórico. Atualmente, o SiGDEM gerencia somente os documentos correntes, ou seja, os documentos que estão em curso (tramitando ou arquivados), que são objetos de consultas freqüentes, sendo conservados nos locais onde foram criados/recebidos. Entretanto, com a observância da Lei Federal nº , de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, coube ao Serviço de Documentação da Marinha (SDM), responsável pelo acompanhamento e implementação da política nacional de arquivos no âmbito da MB, identificar a necessidade de ampliar a abrangência do SiGDEM para tratar da avaliação dos documentos arquivísticos, identificando os de valor secundário, garantindo que os mesmos permaneçam ao longo do tempo disponíveis, autênticos, fidedignos, acessíveis e inteligíveis. Nesse sentido, foi iniciado um estudo para levantar os requisitos de um projeto para implementar a Gestão Arquivística de Documentos Eletrônicos na Marinha, envolvendo não somente a incorporação do SiGDEM ao conceito arquivístico e seus requisitos, como também estudar a preservação e o acesso aos documentos digitais de longo prazo, produzidos pelas diversas organizações militares. Este trabalho visa apresentar os primeiros resultados deste estudo e as próximas seções estão organizadas da seguinte forma: na seção 2 é descrito o levantamento de novas funcionalidades para adaptação do SiGDEM aos conceitos arquivísticos, considerada como a primeira fase da metodologia de implantação adotada. Na seção 3 são apresentados os primeiros passos realizados para o planejamento da segunda fase, quando será tratada a preservação digital a longo prazo. Finalmente, na seção 4 é concluído o artigo, apresentando algumas considerações gerais. 2. Primeira fase: adaptação do SiGDEM Uma análise do SiGDEM (versão 1.11) permite caracterizá-lo como um sistema de informação voltado para o controle do fluxo de trabalho (workflow) dos documentos correntes criação e trâmite, como apresentado na Figura 1. Os documentos digitais não 51

3 recebem informações relativas aos seus valores (jurídico e histórico, por exemplo), nem quanto a prazos de guarda e nem sobre sua destinação (eliminação ou preservação). OM 1 Marinha do Brasil Pesquisa SiGDEM Pesquisa OM 2 Arquivamento Pesquisa SiGDEM Pesquisa Documentos Ativos ARQUIVO Arquivamento Documentos Ativos ARQUIVO Figura 1 Fluxo de Documentos no SiGDEM. Consequentemente, duas observações importantes podem ser extraídas: do ponto de vista da tecnologia da informação (TI) a função de arquivamento é utilizada para indicar a conclusão do trâmite estabelecido para os documentos, sendo estes deslocados, muitas vezes indefinidamente, para o arquivo, somente consumindo recursos de armazenamento; e do ponto de vista arquivístico a ausência de princípios de gestão arquivística de documentos não permite, em primeiro lugar, a produção documentos de arquivos preserváveis, por estarem em formatos proprietários e, em segundo, determinar o valor dos documentos de arquivo, valor esse que deve constituir a base para as decisões sobre sua retenção ou eliminação. O SiGDEM disponibiliza um eficiente mecanismo de busca que permite encontrar e acessar, localmente numa organização militar, documentos armazenados tanto na base de ativos quanto na base de arquivo que, por exemplo, contenha a(s) palavra(s) pesquisada(s). Entretanto, cabe ressaltar que a versão atual do SiGDEM não implementa ainda o código de classificação de documentos de arquivo para a administração pública atividades-meio e nem a Tabela de Temporalidade. Esta classificação permitiria o acesso aos documentos por meio da racionalização e controle eficazes das informações neles contidas. Neste contexto, o SiGDEM apóia a utilização de documentos para a atividade em curso, caracterizando-se apenas como um Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos [5]. Com o propósito de adequar o sistema atual ao conceito da Lei Nacional de Arquivos, compreendendo procedimentos e funcionalidades técnicas que permitam a eficiência e eficácia na produção, tramitação, uso, avaliação e destinação (eliminação ou guarda permanente) de documentos arquivísticos, correntes e intermediários, será necessário à implementação de princípios de gestão de documentos 52

4 de arquivo de forma continuada ao longo de todo o ciclo de vida documental. A identificação e implementação dos princípios arquivísticos descritos a seguir, no âmbito da MB, foram fundamentais para auxiliar a identificação dos novos requisitos que permitam a adaptação do SiGDEM a um sistema de gestão arquivística de documentos digitais. 3.1 Análise Funcional Levantamento das funções, competências e atividades da MB e seu potencial para produção de documentos de arquivo. Esta análise proporciona uma estrutura útil para organizar documentos de arquivo. As funções, competências e atividades são dispostas hierarquicamente de forma a constituir uma estrutura lógica para incluir documentos de arquivo, ou seja, o quadro de classificação de documentos. Assim sendo, foi identificado um novo requisito para ser implementado no SiGDEM. O sistema deverá permitir que na criação ou recebimento de um novo documento, este último possa ser caracterizado também pelo código de classificação de assunto 2. Desta forma, será possível recuperar o contexto original do documento, além de garantir que documentos decorrentes da mesma função e atividade sejam identificados com o mesmo código, o que facilitará o acesso e uma melhor avaliação. 3.2 Avaliação Arquivística Tabela 1 Tabela de Temporalidade (Subclasse 80 parcial). ASSUNTO PRAZO DE GUARDA DESTINAÇÃO OBSERVAÇÃO Corrente Intermediário FINAL 080 PESSOAL MILITAR Enquanto 5 anos Guarda vigora permanente LEGISLAÇÃO normas, avisos, portarias (de caráter geral), boletins (administrativo, de pessoal e de serviço), diretrizes, procedimentos, pareceres, estudos e/ou decisões de caráter geral IDENTIFICAÇÃO MILITAR IDENTIDADE MILITAR. CARTEIRA. CARTÃO ficha de identidade grande ficha individual datiloscópica cartão índice ficha de dados cadastrais guia de remessa de material de identificação mapa mensal do material técnico Identidade provisória 5 anos Eliminação Enquanto o militar permanecer na ativa É opcional a reprodução dos documentos previamente ao recolhimento, para que a organização permaneça com cópias para consulta. * Eliminação * O prazo total de guarda dos documentos é de 130 anos, independente do suporte. Serão transferidos ao arquivo intermediário após a transferência do militar para a reserva. 5 anos 5 anos Eliminação Enquanto vigora 1 ano Eliminação Definição do valor dos documentos de arquivo produzidos pela Marinha para propósitos futuros, valor esse que deve constituir a base para as decisões sobre sua retenção. A Tabela Básica de Temporalidade é o registro esquemático do ciclo de vida dos documentos produzidos e recebidos por uma Organização Militar, determinando os seus 2 CONARQ Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública. Arquivo Nacional,

5 prazos de guarda no arquivo corrente, no arquivo intermediário, bem como a sua destinação final. Ao implementar este instrumento, o SiGDEM permitirá a organização militar controlar os prazos de guarda dos documentos, conforme exemplos constante da Tabela Procedimentos de Recolhimento ao Arquivo do SDM Cada organização militar, após avaliação do arquivo corrente, quando serão identificados os documentos a serem eliminados e os documentos a serem recolhidos ao SDM, deverá efetuar a passagem dos documentos selecionados para um único arquivo intermediário, como apresentado na Figura 2. Este arquivo ficará sob responsabilidade do Serviço de Documentação da Marinha. OM 1 Pesquisa SiGDEM Recolhimento Marinha do Brasil Serviço de Documentação - SDM Documentos Ativos ARQUIVO CORRENTE Triagem Tabelas de Temporalida de BIBLIOTECA DIGITAL Arquivo Digital INTERMEDIÁRIOS PERMANENTE Figura 2 Integração do SiGDEM com o Arquivo Digital. Para atender este novo requisito, o SiGDEM deverá disponibilizar uma funcionalidade que permita ao usuário, com base nas informações da Tabela de Temporalidade, identificar os documentos a serem recolhidos ao SDM. Nesta ocasião, também serão identificados os documentos a serem eliminados. Tabela 2 Tabela de Documentos de Transferência ou Recolhimento Imediato. CÓDIGO DA ESPÉCIE DOCUMENTAL ESPÉCIE DOCUMENTAL OM RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO 01-IM Instrução Normativa OM Produtora 02-IM Inquéritos Administrativos Diretoria do Pessoal Militar da Marinha 03-IM Instrução Permanente OM Produtora 54

6 As Tabelas 2 e 3, apresentadas a seguir, são exemplos de recolhimentos (imediatos ou programados) de alguns documentos produzidos e já definidos pelas normas em vigor na MB. Tabela 3 Tabela de Documentos de Transferência ou Recolhimento Programado. CÓDIGO DA ESPÉCIE DOCUMENTAL 01-PR 02-PR 03-PR 04-PR 05-PR 06-PR 07-PR 08-PR 09-PR 10-PR 11-PR ESPÉCIE DOCUMENTAL Circular Despacho Decisório Memorando Ordem do Dia Ordem de Serviço Portaria Carta Comunicação Interna Comunicação Padronizada Comunicação Padronizada de Processos Judiciais Correspondência Eletrônica OM RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO OM Produtora Segundo Thomaz e Soares (2004) [1], a dificuldade fundamental da preservação digital advém da natureza dos próprios objetos que busca preservar, pois a informação em formato digital está sujeita a intervenções não autorizadas (perda, adulteração e destruição), degradação física e obsolescência tecnológica (hardware, software e formatos), o que compromete sua integridade e qualidade. Neste sentido, o SDM precisa estar tecnologicamente preparado para a preservação digital dos documentos recebidos que deverão permanecer sob sua guarda. A segunda fase da metodologia, iterativa, proposta para implantação de uma gestão arquivística, discutida na próxima seção, foi iniciada, buscando a definição dos requisitos funcionais de preservação digital na Marinha, que tem o propósito de administrar e manter os documentos arquivísticos tradicionais e eletrônicos, autênticos e fidedignos, a longo prazo. 3. Segunda fase: preservação digital a longo prazo Com a nova perspectiva de preservar documentos digitais, originais ou digitalizados, a longo prazo, que serão recolhidos periodicamente ao SDM com o auxílio do SiGDEM, adveio também a preocupação com as tecnologias digitais relacionadas para armazenar e compartilhar de maneira adequada esses materiais. O Serviço de Documentação da Marinha que, atualmente, utiliza a tradicional técnica de microfilmagem de documentos identificou, então, a necessidade de buscar uma nova política de preservação. O volume de informação em formato digital na Marinha tem aumentado muito nas últimas décadas. Esta informação, entretanto, é armazenada em meios instáveis e as tecnologias necessárias para acessá-la são rapidamente superadas. É importante observar que, uma vez interrompido o suporte à tecnologia, o acesso à informação também é perdido. 55

7 Esta é a problemática central da preservação digital como um todo: manter o acesso a objetos digitais ao longo do tempo. Assim sendo, uma nova diretriz referente a Preservação Digital foi inserida no Plano de Tecnologia da Informação da Marinha (PTIM), utilizado para estabelecer a garantia do uso eficaz e eficiente da informação. Preservação digital, segundo Hedstrom (1996) [3], é o planejamento, alocação de recursos e aplicação de métodos e tecnologias para assegurar que a informação digital de valor contínuo permaneça acessível e utilizável por longo prazo, considerando-se neste caso longo prazo, o tempo suficiente para preocupar-se com os impactos de mudanças tecnológicas. Nesse sentido, a Marinha precisa inicialmente definir requisitos e alguns métodos (estruturais) [2] para a preservação a longo prazo de informação em formato digital, como: os metadados e o modelo de uma infra-estrutura. 3.1 Requisitos de preservação digital Alguns questionamentos iniciais podem auxiliar a instituição no entendimento da responsabilidade de preservar informação digital por longo prazo. Segundo o Manual para Arquivos Eletrônicos, do Conselho Internacional de Arquivos, para atingir os objetivos mínimos de preservação, os documentos de arquivos devem ser: autênticos; completos; acessíveis e inteligíveis processáveis; e potencialmente reutilizáveis. A mudança tecnológica é uma realidade à qual não se consegue escapar quando lidamos com sistemas informatizados. O ritmo de mudança é rápido, comparado com outra áreas do conhecimento humano, no armazenamento e processamento da informação. As mudanças são conduzidas pelas leis do mercado que, muitas vezes, estão longe de considerar os requisitos de acesso a longo prazo para obter informação estável, autêntica e inalterável. Pode, contudo, ser um desafio usar um conjunto de ferramentas em permanente mudança para satisfazer estes mesmos requisitos. Na Marinha, por exemplo, a autenticidade dos documentos correntes, veracidade da assinatura digital e criptografia na Marinha, é tratada por meio de software desenvolvido pela MB. O nosso desafio é alcançar os requisitos acima enunciados enquanto mudam todos os mecanismos usados para criar, proteger, manipular, acessar e visualizar os documentos, e ser capaz de demonstrar que os mesmos mantiveram os atributos essenciais ao longo desse tempo. 3.2 Estratégias de preservação digital Algumas estratégias têm sido propostas para enfrentar os novos desafios criados pelo mundo digital. É preciso estudar cada uma delas, para compreender seus principais pressupostos, objetivos e resultados esperados. Estas estratégias podem ser agrupadas em dois conjuntos: estratégias estruturais e operacionais. As estratégias estruturais dizem respeito aos investimentos ou esforços iniciais por parte da instituição, preparando seu ambiente para o processo da preservação digital. As estratégias operacionais, por sua vez, representam as atividades ou medidas concretas de preservação digital. Observamos que os arquivos e instituições de preservação de documentos na Europa, América do Norte e Austrália têm liderado o desenvolvimento de melhores práticas e requisitos funcionais para abordar as questões da preservação, registrando suas descobertas em manuais ou guias para preservação digital ou gerenciamento de 56

8 documentos eletrônicos. Nos estudos iniciais realizados até o momento, foram considerados o Managing Electronic Records in an Electronic Work Environment (Canadá, 1996); o Management, appraisal and preservation of electronic records, (Inglaterra, 1999) [6]; o Recomendações para a gestão de documentos de arquivo electrónico (Portugal, 2000); o Designing and Implementing Recordkeeping Systems (DIRKS) (Austrália, 2001); o Design Criteria Standard for Electronic Records Management Software Applications (DOD5015.2, EUA, 2002) [7]; o Les archives électroniques - Manuel pratique (França, 2002); Documentos de Arquivos Eletrônicos: Manual para Arquivistas (ICA, estudo nº16). Estes manuais fornecem orientações gerais quanto ao tratamento de objetos digitais e o gerenciamento dos riscos envolvidos na sua preservação. A intenção é reduzir os riscos de perda de informação de valor contínuo, principalmente nas fases iniciais de seu ciclo de vida, promovendo a sua movimentação por meio de sucessivas gerações tecnológicas. Estes manuais têm em comum as seguintes recomendações: reconhecer a responsabilidade inicial do produtor na preservação de seus documentos; identificar as responsabilidades da instituição arquivística; adotar diretrizes adequadas para seleção [dos objetos a serem preservados] (que destacam a questão dos padrões quando existir possibilidade de escolha de formatos); proteger os itens arquivados de alteração intencional e não intencional; fornecer descrição de contexto incluindo histórico de criação, transferência e uso, e registros de auditoria; e descrever de forma completa os objetos digitais. 3.3 Metadados para preservação digital Existem, no mínimo, três razões para a adoção de metadados informação estruturada sobre dados para descrever objetos digitais em detalhe: facilitar a pesquisa e a identificação de suas fontes de informação; gerenciar seu fluxo dentro de processos; e representar suas estruturas para possibilitar o acesso. Os metadados para preservação visam apoiar e facilitar a retenção a longo prazo da informação digital (OCLC/RLG, 2001). Os programas de preservação podem ter que optar entre aceitar, e possivelmente adaptar, um dos modelos de metadados atualmente em uso (por exemplo, MARC 3, Dublin Core) ou especificar seu próprio esquema (como uma solução completa ou como uma solução mínima provisória até que surja um padrão). A implementação de um esquema de metadados de preservação requer, no mínimo, a limitação do escopo desses metadados, a fim de maximizar o potencial para sua automação e garantir o controle da mudança nos mesmos (Searle & Thompson, 2003). Segundo o manual da NLA National Library of Australia (2003), os metadados de preservação digital geralmente: identificam o material pelo qual o programa de preservação tem responsabilidade; 3 Machine-Readable Cataloging - Padrão internacional de representação e comunicação bibliográficos. 57

9 informam o que é necessário para manter e proteger os dados; informam ao usuário, quando aplicável, o que é necessário para representar o objeto pretendido (ou seus elementos essenciais definidos), independente de mudanças nas tecnologias de armazenamento e acesso; registram o histórico e os efeitos dos fatos relativos ao objeto; documentam a identidade e a integridade dos objetos para garantir a autenticidade; e permitem ao usuário e ao programa de preservação entender o contexto do objeto. Existem dois pontos importantes a serem destacados na aplicação da estratégia de metadados. O primeiro diz respeito à definição e escolha do identificador único e permanente que deve ser associado ao objeto digital. Um identificador único, de ampla abrangência (de preferência universal), acompanha o objeto em todo o seu ciclo de vida, auxiliando na consolidação de sua autenticidade e proporcionando ao usuário a confiança de que está acessando a informação desejada (BULLOCK, 1999)[8]. O segundo ponto diz respeito à forma de ligar os metadados ao conteúdo do objeto digital propriamente dito. Os metadados podem ser armazenados como parte integrante do objeto que descreve (por exemplo, inseridos em um cabeçalho HTML Hyper Text Markup Language) ou como parte de um arquivo de informação separado (por exemplo, um registro MARC). Uma outra forma de ligar os metadados ao objeto digital é juntálos em pacotes. O modelo de referência Open Archival Information System (OAIS) [9], atualmente é o modelo mais usado, propõe um "pacote de informação" composto de "informação de conteúdo" e "informação de descrição de preservação". De forma similar, um grupo de trabalho da Society of Motion Picture and Television Engineers desenvolveu o Universal Preservation Format (UPF), um mecanismo de arquivo de dados que usa um container para incorporar metadados dentro de objetos de mídias digitais. (BULLOCK, 1999) [8]. Seguindo o pensamento de Saramago [10], o enquadramento genérico proporcionado pelo modelo OAIS, aberto, proporciona interoperabilidade entre sistemas, sendo assim a definição dos metadados será, então, incluída no plano do projeto de preservação digital em estudo. 3.4 Infra-estrutura para preservação digital A preservação de objetos digitais por longo prazo só irá efetivamente ser concretizada por meio de uma infra-estrutura de hardware, software e pessoas, isto é, um sistema de arquivamento digital adequado a esta finalidade, tendo em vista seu acesso a futuras gerações. Alguns mecanismos são imprescindíveis para um ambiente operacional desta natureza, dentre os quais destaca-se: sistema de cópia de segurança; sistema de armazenamento redundante; sistema de detecção e recuperação automática de falhas; sistema de segurança de acesso físico e lógico; e sistema hierárquico de armazenamento. Quanto ao aspecto humano, deve-se, obviamente, preparar um programa de formação e aperfeiçoamento para o pessoal que, em última instância irá operar e acessar o sistema de arquivamento digital. 58

10 4. Considerações Gerais O cenário de relativa estabilidade alcançado com a preservação na era papel está definitivamente ameaçado pelo uso do sistema de Gerenciamento de Documentos Eletrônicos (SiGDEM) utilizado para tramitar objetos digitais entre as diversas organizações militares da Marinha. A preocupação com o crescente volume de informação em formato digital e a necessidade de garantir o uso eficaz e eficiente da informação levaram a MB incluir diretrizes para preservação digital no seu planejamento estratégico. A metodologia proposta para implementação da gestão arquivística na Marinha prevê, inicialmente, várias iterações que compreendem planejamento, implantação e avaliação em diversas fases. Na primeira fase está prevista a implementação de novas funcionalidades ao SiGDEM. A segunda fase pretende planejar as estratégias estruturais da preservação digital de longo prazo dos documentos permanentes recolhidos ao Serviço de Documentação da Marinha. Outra questão importante, a ser considerada durante as decisões a serem tomadas na implantação do plano proposto, é o trade-off entre o desejado, do ponto de vista da funcionalidade, dependência tecnológica e custo, e o possível, com relação às tecnologias e metodologias correntes. O próximo desafio se refere à execução da atividade de identificação dos documentos digitais a serem preservados. Para tal, será fundamental obter o apoio dos diferentes produtores na identificação dos diversos objetos digitais, sensibilizando-os para a necessidade de preservar o acesso ao objeto (LUSENET, 2002) [11]. Agradecimentos À Marinha do Brasil pela confiança e apoio neste trabalho. As autoras agradecem ao Comandante Carlos Oliveira Barros pelas críticas e sugestões realizadas. Referências Bibliográficas [1] THOMAZ, K. P., SOARES, J. S., A preservação digital e o modelo de referência Open Archival Information System (OAIS), DataGramaZero Revista de Ciência da Informação, vol. 5, no. 1, Fev, [2] ARELLANO, M. A., Preservação de documentos digitais, Ci. Inf., vol. 33, no.2, pp 15-27, Maio/Ago, [3] HEDSTROM, M., Digital preservation: a time bomb for digital libraries. Disponível em Acesso em 24 jun [4] DUCHEIN, M. Seminário sobre arquivística contemporânea, 1982, p.6-7. [5] RONDINELLI, R.C., Gerenciamento Arquivístico de Documentos Eletrônicos., 3 ª Edição, FGV Editora, [6] THE NATIONAL ARCHIVES, Management, appraisal and preservation of electronic records. Acesso em 29 de julho de [7] DEPARTMENT OF DEFENSE, Design Criteria Standard for Electronic Records Management Software Applications. Acesso em 29 de julho de Disponível em [8] BULLOCK, A., Preservation of digital information; issues and current status. Acesso em 29 de julho de Disponível em [9] CONSULTATIVE COMMITTEE FOR SPACE DATA SYSTEMS Reference Model for an Open Archive Information System (OAIS), Blue Book (2002). Disponível em 143/650x0b1.pdf. Acesso em 29 de julho de [10] SARAMAGO, M.L., Metadados para preservação digital e aplicação do modelo OAIS. Acesso em 29 de julho de Disponível em [11] LUSENET, Y., Digital heritage for the future. Cadernos BAD, v.2, pp 15-27,

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