Cinética. Quantitativa. Cinemática. Qualitativa Análise biomecânica da marcha na amputação do membro inferior

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1 1 as Jornadas Transdisciplinares em Amputados do Membro Inferior Análise biomecânica da marcha na amputação do membro inferior ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE COMPONENTES E MATERIAIS 13 de fevereiro de 2015 Auditório Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca 1 2 Cinética Cinemática Quantitativa Qualitativa - Funcionalidade - Promover autonomia - Otimizar dispositivos - Investigação científica 3 (Pitkin, 2010) 4 1

2 - Vascular 47% - Neuropática 22% - Traumática 6% - Neoplasia 3% - Infeciosa 4% - Congénita e outras 18% Mecanismos naturais que atenuam o impacto das forças da marcha são perdidos (Berge et al. 2005) ( pg) - Homens - Entre e 60-79anos - Membro inferior (Martín e Perez, 2009) 5 6 Segura, simétrica e eficiente - Fraqueza muscular/contraturas - Limitação articular - Hipersensibilidade - Problemas na prótese - Conforto; - Fácil colocação; - Baixo peso; - Durabilidade; - Boa função mecânica; - Estética; - Fácil manutenção; - Custo acesível. (Huang et al., 2001) Prescrição 7 8 2

3 Escala de funcionalidade (DMERC Medicare Advisory, 1994, cit in Berke, 2007) K0 K1 K2 K3 K4 Efeitos de cargas de inércia e as tensões entre a prótese e o membro residual (Jia, Zhang, Lee, 2004) 9 10 Conforto Ajuste de volume e forma Proteção de tecidos Suspensão Transmissão de forças (Engstrom e Van de Ven, 1999; Berke, 2007) - Lã; - Algodão; - Neoprene; - Nylon; - Pelite (PE); - Silicone; -Poliuretano; (Engstrom e Van de Ven, 1999) ( )

4 Aumento de transpiração; Difícil colocação e remoção; Desalinhamento do pino em relação ao sistema de bloqueio; (Baars et al., 2008) Deformação permanente à compressão; Atrito; (Berk, 2007) Amortecimento Sanders et al. 1994, - pelite natural e moldado - compressão e cisalhamento Elevado peso; (Selinger, 2004) Baixa condutividade térmica. (Peery et al., 2005) (Baars et al., 2008) Vácuo enfraquece a estrutura celular Sanders et al Spenco - Poron - Silicone - Soft pelite - Medium pelite - Plastozote Menor coeficiente de atrito Manter espessura e volume Aumento de rigidez com a velocidade Rigidez à compressão e coeficiente de atrito Emrich et al. 1998, - Silicone - Poliuretano Resistência à compressão Coeficiente de atrito Carga cíclica de compressão, carga cíclica de cisalhamento abrasivo e carga de atrito

5 Sanders et al. 2004, Compressão, fricção, tensão e cisalhamento - Elastómero de silicone Klute, et al., 2010 Baixo impacto Maior conforto - Gel de silicone - Uretano Rígido à compressão excesso de tecidos moles Suave à compressão proeminências ósseas Semelhante ao elastómero Maior coeficiente de atrito => maior aderência, protecção de tecidos frágeis 17 Tecidos moles ELASTICIDADE Proeminências ósseas 18 Materiais macios promovem melhor amortecimento que materiais rígidos I - Gel copolímero blocos II - Silicone gel III - Silicone elastómero Materiais rígidos promovem uma resposta mais rápida à ação Gel de silicone promove maior proteção às proeminências ósseas

6 - Comportamento linear: aumento (30) - diminuição (90) - Aumento de módulo de Young com a taxa de carregamento - Material II tem a maior rigidez, especialmente sob carga dinâmica - Materiais I e II são recomendados para amputados ativos (K3- K4) - Material III é recomendado quando um óptimo conforto de utilização é necessária (K1-K2) - Material III dissipa mais energia VL VM VR IS1 55,2 54,0 52,4 IS2 51,3 52,7 51,4 - Análise estática IS3 56,7 59,8 53,9 IS4 57,0 58,0 58,8 - Análise dinâmica IIS1 52,8 52,4 49,7 IIS2 54,33 47,9 48,9 IIS3 55,65 61,8 54,1 - Perceção de Conforto IIS4 58,78 59,7 62,7 IIIS1 53,3 55,2 54,5 IIIS2 50,0 47,9 48,9 IIIS3 62,9 58,3 52,5 23 IIIS4 49,3 55,8 54,0 24 6

7 Baars, E. C. T., Geertzen, J.H.B. (2005). Literature review of the possible advantages of silicon liner socket use in trans-tibial prostheses. Prosthetics and Orthotics Internacional, 29, Baars, E. C., & Geertzen (2008). A patient with donning-related stump wounds: A case report (32) Berke, G. M. (2007). Transtibial Prostheses. in Lusardi, M. e Nielsen, C. (Eds.). Orthotics and prosthetics in rehabilitation (2ª ed.). Filadelfia: Saunders Elsevier Engstrom, B. e Van de Ven, C. (1999). Therapy for amputees. (3ªed). London: Elsevier. Huang, M., Levy, C., Webster, J. (2001). Acquired limb deficiencies: 3. Prosthetics components, prescriptions, and indications. Archives of Physical Medical Rehabilitation, 82 (1), DOI: /apmr Klute, G., Kallfelz, C., & Czerniecki, J. (2001). Mechanical properties of prosthetic limbs: Adapting to the patient. Journal of Rehabilitation Research & Development, 38 (3), Klute, G. K.; Glaister, B. C.; Berge, J. S. (2010). Prosthetic liners for lower limb amputees: A review of the literature. Prosthetics e Orthotics International, 34 (2), Jia X., Zhang M., Lee W., Load transfer mechanics between trans-tibial prosthetic socket and residual limb dynamic effects. Journal of Biomechanics 2004 Dec; Martín, M. e Pérez, F. (2009). Epidemiologia de la amputación in Periago, R. Prótesis, ortesis y ayudas técnicas. Barcelona: Elsevier España, SL Peery, J., Ledoux, W., Klute, G. (2005). Residual-limb skin temperature in transtibial sockets. Journal of Rehabilitation Research e Development, 42 (2), Selinger, D. (2004) Weight of prefabricated trasntibial gel prosthetic liners a standardized sample. California State University ( acedido a 19/09/12 pelas 23h50). ( acedido a 11/09/12 pelas 16h00. aicavaco@ualg.pt 13 de fevereiro de 2015 Auditório Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca 26 7

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