Gt01. GT I: Direitos humanos, violência e criminalização da pobreza

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1 Gt01 EM DEFESA DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS: BREVES REFLEXÔES DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS NA COMUNIDADE INDÍGENA TEKOHA YHOVY LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE GUAÍRA- PR GT I: Direitos humanos, violência e criminalização da pobreza Marli Renate von Borstel Roesler (Apresentadora) 1 Natalia Niedermayer 2 Gisele Kava 3 Isabel Dias Fuentes 4 Cristiane Carla Konno 5 Resumo: O artigofoi elaborado a partir dos pressupostos e finalidades do projeto de extensãouniversitária em execução junto à Comunidade Indígena TekohaYhovy(água limpa, água azul), localizada no Município de Guaíra- PR. Dentre ponderações e reivindicações dessa comunidade indígena encontra-se a luta pela não perda da cultura nativa. As populações indígenas têm direito a seus territórios por motivos históricos, contudo, um direito humano longe de ser garantido e consolidado no contexto das políticas públicas, mesmo com os avanços da Constituição Federal de 1988que assegura o respeito a sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, reconhecendo o direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam. 1 Professora Associada do Curso de Serviço Social e dos Programas de Mestrado em Serviço Social, Desenvolvimento Rural Sustentável e Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Doutora em Serviço Social (PUC/SP) e Pós-Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade GEPPAS/UNIOESTE. Coordenadora do Programa de Extensão da SEIPAS. Tutora do Grupo de Educação Tutorial PET Serviço Social, UNIOESTE, campus de Toledo. mroesler@certto.com 2 Graduanda do Curso de Serviço Social - Unioeste, Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET Serviço Social (PET Temático: Meio Ambiente e Uso Sustentável dos Recursos Naturais). Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade GEPPAS. Extensionista de projeto vinculado a SEIPAS. Natalia.niedermayer@gmail.com 3 Graduanda do Curso de Serviço Social - Unioeste, Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET Serviço Social (PET Temático: Meio Ambiente e Uso Sustentável dos Recursos Naturais). Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa Marxista GEPEM. Extensionista de projeto vinculado a SEIPAS. E- mail:gk.gisele@gmail.com 4 Graduanda do Curso de Serviço Social - Unioeste, Bolsista do Programa de Educação Tutorial PET Serviço Social (PET Temático: Meio Ambiente e Uso Sustentável dos Recursos Naturais). Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade GEPPAS. Extensionista de projeto vinculado a SEIPAS. beldiasfuentes@hotmail.com 5 Professora do Curso de Serviço Social Unioeste. Integrante do Grupo de Pesquisa Fundamentos em Serviço Social: Trabalho e Questão Social. Extensionista de projeto vinculado a SEIPAS. crikonno@gmail.com.

2 Abstract: The articlewasdrawnfromtheassumptionsandpurposesoftheuniversityextensionprojec trunningalongthetekohayhovy (clean water, blue water) IndigenousCommunity, located in themunicipalityof Guaíra- PR. Amongweightingsandclaimsthatindigenouscommunityisthestruggle for "no lossofnativeculture." Indigenouspeoples are entitledtotheirterritory for historicalreasons, however, a humanrightfarfromguaranteedandconsolidated in thecontextofpublicpolicy, evenwiththeadvancesofthe 1988 Federal Constitutionwhichguaranteesthe _a their social organization, customs, languages,beliefsandtraditions, recognizingthe original righttothelandstheytraditionallyoccupy. INTRODUÇÃO O artigofoi elaborado a partir dos pressupostos e finalidades do projeto de extensão intitulado: Ações socioambientais em defesa dos direitos dos povos indígenas: a Comunidade Indígena TekohaYhovy localizada no Município de Guaíra- PR, vinculado ao Programa de Extensão: Ação socioambiental e formação em educação ambiental da Sala de Estudos e Informações em Políticas Ambientais e Sustentabilidade SEIPAS; e, ao Programa de Educação Tutorial PET Serviço Social, Unioeste, Campus de Toledo. Tem como meta promover discussões formativas em educação ambiental relacionadas à cultura nativa indígena, incluindo temas como meio ambiente, sociedade, direitos humanos, diversidade, saberes, tradições, formação educacional, profissional, política, modos de produção alternativos, espaços democráticos participativos na perspectiva da defesa e garantia dos direitos dos povos indígenas. As ações socioambientais desenvolvidas no projeto de extensão universitária são fundamentadas e norteadas em aportes teóricos, saberes, legislações, planos, programas relacionados ao tema, como por exemplo, o Estatuto do Índio, o Estatuto das Sociedades Indígenas (PL 2057/91), que está paralisada desde 1994, quando foi aprovada por uma comissão especial, a Carta da Terra, a Constituição Federal, a Agenda 21, o Plano Nacional de Direitos Humanos, Programas Federais e sua descentralização para os

3 Estados e Municípios, dentre outros como Estatuto da Criança e Adolescente, Estatuto da Juventude, Estatuto do Idoso, Convenções Internacionais. O planejamento das atividades de extensão é realizado de forma democrática e participativa com representantes e membros da comunidade indígena, equipe extensionista e colaboradores externos (parceiros), com a finalidade de fomentar discussões, despertando entre os participantes, o interesse coletivo pelo tema e significados ao grupo. Ressaltando-se, que o conhecimento aprofundado sobre o espaço onde vivem - o território para os povos indígenas, tem um significado muito maior do que o simples espaço geográfico. Tem ligação com sua própria identidade, noção de pertencimento, práticas, tradições, cultura nativa. Para uma sociedade capitalista, a terra é apenas uma forma de produção, uma mercadoria. Nas palavras de Filho e Bergold Cada povo indígena tem uma ideia própria de seu território elaborada por suas relações internas de povo e externas com os outros povos e na relação que estabelecem com a natureza onde lhes coube viver. Por isto mesmo, dentro dos direitos territoriais, estão os direitos ambientais que tem uma ligação estreita com os culturais [...] (FILHO E BERGOLD,2013) Confinados hoje principalmente pelo crescimento do agronegócio, os povos indígenas estão lutando por um direito conquistado e proclamado na Constituição Federal de 1988: o reconhecimento e a demarcação das terras tradicionalmente ocupada pelos seus povos. Defendemos que a extensão universitária integralizada à política formativa de ensino superior, vinculada a Universidade Estadual do Oeste do Paraná, assume responsabilidades na defesa da garantia dos direitos dos povos indígenas que habitam o território do oeste do paraná, em especial. Tomando-se aqui por referência o Plano de Desenvolvimento Institucional para o período de 2013 a 2017, documento que norteia, na forma de programas, ações e objetivos, o planejamento de todas as unidades da Unioeste. A Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE é uma Universidade multicampi, reconhecida desde 1994, e que tem buscado ofertar à população da região Oeste e Sudoeste, onde se localizam seus Campi, reitoria e hospital universitário, formação humanística, técnica e científica de

4 qualidade, por meio de políticas de ensino, de extensão e de pesquisa e pósgraduação. Assim, a Missão da Unioeste como instituição pública, multicampi, é produzir, sistematizar e socializar o conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento humano, científico, tecnológico e regional, comprometendo-se com a justiça, a democracia, a cidadania e a responsabilidade social. (UNIOESTE, 2013, p. 20) OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS Dezenas de etnias indígenas brasileiras pautam suas lutas históricas denunciando a persistência do etnocentrismo em nosso país. Trata-se de um universo de mais de 225 etnias, falantes de aproximadamente 180 línguas distintas, com múltiplos costumes e expressões culturais, espalhados em todo o território brasileiro. Frente esta diversidade étnica, se apresenta também uma persistente violação dos direitos destes povos. Os dados numéricos de quantos índios habitam o Brasil são imprecisos, pois, nunca se realizou um censo indígena em âmbito nacional. Os dados que o Instituto Socioambiental (ISA) divulga é de que são 280 mil índios aldeados, ou ainda, segundo dados da FUNAI, 320 mil. Imprecisos ou não, essa população representa cerca de 0,2% da população brasileira, muito pouco para preocupar o governo e se efetivar suas políticas, além do que a distribuição geográfica dificulta qualquer tentativa. Segundo Márcio Santilli a afirmação de direitos de minorias é uma questão delicada. Em princípio, esses direitos significam limites e constrangimentos aos direitos da maioria. E é ela quem faz as leis. (2000, p. 64). Os 225 povos se organizam em mais de aldeias espalhadas pelo país, destas, existem apenas 574 terras indígenas oficiais. Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), o ritmo de demarcações tem diminuído com o decorrer dos anos, em boa parte por conta da influência cada vez maior do agronegócio sobre as terras. Nos governos Sarney, Collor e Itamar foram homologadas 195 Terras Indígenas no Brasil. No governo de FHC foram 145; no Governo Lula, 87 e, com a atual presidenta Dilma, apenas 11. (ISA, 2013).

5 A Convenção nº 169 sobre os povos indígenas e tribais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual do Brasil é signatário, estabelece de forma definitiva, nos artigos 8º, 9º, 10º e 12º que a diversidade étnica- cultural dos indígenas e seus povos têm que ser respeitadas em todos os seus aspectos, e de obrigar a seus governos a assumirem a responsabilidade de desenvolverem ações coordenadas e sistemáticas de proteção dos direitos dos povos indígenas, e garantia de respeito pela sua integralidade, com pleno gozo dos direitos humanos e liberdades fundamentais. A Convenção dedica uma especial atenção à relação dos povos indígenas e tribais com a terra ou território que ocupam ou utilizam de alguma forma, principalmente aos aspectos coletivos dessa relação. É nesse enfoque que a Convenção reconhece o direito de posse e propriedade desses povos e preceitua medidas a serem tomadas para salvaguardar esses direitos, inclusive sobre terras que, como observado em determinados casos, não sejam exclusivamente ocupadas por eles, mas às quais tenham, tradicionalmente, tido acesso para suas atividades e subsistência. Em seus artigos 13º e 14º, a Convenção estabelece aos governos o respeito à importância especial para as culturas e valores espirituais dos povos interessados, sua relação com as terras ou territórios, na qual os direitos de propriedade e posse de terras tradicionalmente ocupadas pelos povos interessados deverão ser reconhecidos. (OIT, 2011). Assim segue o Estatuto do Índio, em seu artigo 22º, em que cabe aos índios ou silvícolas a posse permanente das terras que habitam e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades naquelas terras existentes. Neste sentido são necessárias intervenções que deem suporte a essa luta, na perspectiva de assegurar os direitos desses povos, direitos que estão garantidos em nossa Constituição Federal, em capítulo próprio, o capítulo VIII, nos artigos 231 e 232: Art São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à

6 União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 3º - O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. 4º - As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. 5º - É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco. 6º - São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé. Art Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. (BRASIL, 1988). O Decreto n 7.037, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, define o Programa Nacional dos Direitos Humanos. Em seu eixo orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades, Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais, encontramos o objetivo estratégico II: Garantia aos povos indígenas da manutenção e resgate das condições de reprodução, assegurando seus modos de vida. As ações programáticas previstas para tal eixo dentre outras são:

7 a) Assegurar a integridade das terras indígenas para proteger e promover o modo de vida dos povos indígenas. Responsável: Ministério da Justiça; Parceiro: Fundação Nacional do Índio (FUNAI). b) Proteger os povos indígenas isolados e de recente contato para garantir sua reprodução cultural e etino ambiental. Responsável: Ministério da Justiça; Parceiro: Fundação Nacional do Índio (FUNAI). [...] d) Apoiar projetos de lei com objetivo de revisar o Estatuto do Índio com base no texto constitucional de 1988 e na Convenção n 169 da OIT. Responsável: Ministério da Justiça. Parceiro: Fundação Nacional do Índio (FUNAI). [...]. e) Proteger e promover os conhecimentos tradicionais e medicinais dos povos indígenas. Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério da Saúde. Parceiro: Fundação Nacional do Índio (FUNAI). [...] h) Promover projetos e pesquisas para resgatar a história dos povos indígenas. Responsável: Ministério da Justiça. Parceiros: Ministério da Educação, Fundação Nacional do Índio (FUNAI). i) Promover ações culturais para o fortalecimento da educação escolar dos povos indígenas, estimulando a valorização de suas próprias formas de produção do conhecimento. Responsáveis: Ministério da Cultura; Ministério da Justiça. Parceiros: Ministério da Educação, Fundação Nacional do Índio (FUNAI). [...] l) Adotar medidas de proteção dos direitos das crianças indígenas nas redes de ensino, saúde e assistência social, em consonância com a promoção dos seus modos de vida. Responsáveis: Ministério da Educação; Ministério da Saúde; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Parceiro: Fundação Nacional do Índio (FUNAI). (BRASIL, 2013) Também, relevamos como de extrema importância o tema devido ao compromisso coletivo assumido por nações, organizações nacionais e internacionais e sociedade civil, durante a Conferência das Nações Unida para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de janeiro, na construção da Agenda 21 Global, capítulo 26, que trata do reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades, para subsidiar áreas de programas e base para a ação: As populações indígenas e suas comunidades têm uma relação histórica com suas terras e, em geral, descendem dos habitantes originais dessas terras. No contexto deste capítulo,

8 o termo "terras" abrange o meio ambiente das zonas que essas populações ocupam tradicionalmente. As populações indígenas e suas comunidades representam uma porcentagem significativa da população mundial. Durante muitas gerações, eles desenvolveram um conhecimento científico tradicional holístico de suas terras, recursos naturais e meio ambiente. As populações indígenas e suas comunidades devem desfrutar a plenitude dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, sem impedimentos ou discriminações. Sua capacidade de participar plenamente das práticas de desenvolvimento sustentável em suas terras tendeu a ser limitada, em consequência de fatores de natureza econômica, social e histórica. Tendo em vista a interrelação entre o meio natural e seu desenvolvimento sustentável e o bem estar cultural, social, econômico e físico das populações indígenas, os esforços nacionais e internacionais de implementação de um desenvolvimento ambientalmente saudável e sustentável devem reconhecer, acomodar, promover e fortalecer o papel das populações indígenas e suas comunidades. (AGENDA 21, 1992). A ALDEIA TEKOHA YHOVY: O ESPAÇO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UNIOESTE E DE DEFESA POR DIREITOS O projeto de extensão universitária com a comunidade indígena TekohaYhovy, localizada no Município de Guaíra- PR, limítrofe com o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul e fronteira com o Paraguai, teve início nesse ano de Além de buscar a garantia dos direitos dessa aldeia em questão, pretendemos propiciar, por meio da extensão universitária, uma formação acadêmica mais rica e crítica propositiva de práticas políticas e profissionais, saindo das salas de aula e propiciando um contato com a realidade a qual possui uma infinidade de riquezas. Ainda estamos em fase de aproximação, levantamento das demandas e atividades pontuais. Para a comunidade indígena TekohaYhovy(água limpa, água azul), dentre ponderações e reivindicações constantes no Relatório de Visita Técnica realizada pelo Ministério Público Federal á Aldeia, em 2013, o reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades, dáse dentre outras, pela não perda da cultura nativa.

9 [...]Nós caciques não lutamos pela terra pra nós. São para as crianças que futuramente crescerão e futuramente precisarão de um espaço. Nosso principal objetivo por querer a terra é a gente não perder a nossa cultura. A cultura é uma única coisa que sobrou pra nós, o resto já foi tirado de nós. Está se tentando tirar mais ainda que é a cultura que a gente ainda tem. Muitas vezes a gente é julgado como um povo que não conhece mais a cultura, mas talvez a culpa seja da falta de um espaço, da falta de uma aldeia demarcada, pra gente ter a nossa própria autonomia. Porque se a gente se misturar com os brancos, que são a sociedade de vocês, se a gente se misturar, sair, ter que viver na cidade, aí o nosso povo vai sumindo pouco a pouco. A nossa língua vai se perdendo. Não tem como a gente ir lá no meio da rua e dançar e fumar o cachimbo... os brancos vão dizer que nós estamos todos bêbados, por isso nós estamos dançando. A gente precisa de um espaço onde a gente possa ser guarani. Do jeito que a gente somos. Nosso motivo é bem simples, a gente não quer que a nossa cultura, o nosso ser, se perca. (MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL/ PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE GUAÍRA, 2013, p. 2) Dados de 2013, do Ministério Público Federal/Procuradoria da República no Município de Guaíra, registram que a Aldeia TekohaYhovy, constituída em 2009 ocupa o local do Bosque Jacaré, descrito pelas lideranças indígenas como um lugar na época muito perigoso, usado como rota de fuga para contrabando e desova de cadáveres. Desde que a comunidade se instalou ali isso diminuiu muito. Ao todo são noventa e cinco indígenas, divididos em 21 famílias. Uma família foi para Terra Roxa e outra deverá vir de lá. Utilizam para ter acesso a água, o antigo sistema da Eletrosul, mas conta que quando a água é utilizada pelas casas da região mais baixa, as casas acima não são abastecidas. Reivindicam portanto, segundo dados do relatório de 2013, do Ministério Público Federal, caixa d água para regularizar o fornecimento. Quanto às condições de moradia, algumas casas não possuem energia elétrica por falta de documentação. Muitos indígenas não possuem registro civil e a certificação tardia feita pela FUNAI RANI, ainda está em andamento. O registro civil passou também a ser solicitado para concessão de aposentadoria, o que dificultou o acesso ao INSS. (idem, ibidem, p. 2). Em quadro resumo, destaca-se, que Ilson Soares é o Cacique, conjuntamente, com a Vice-Cacique Paulina, que é professora na escola da

10 Aldeia. População: 95 moradores 21 famílias. Área em Litígio: proprietários EugewernerDurks; Rubens da Silva e outro. Foi determinada a reintegração, mas a decisão foi recorrida. Acesso a Água, mas não para todos. Luz, mas não para todos. Educação, às crianças tem aulas precariamente na escola da aldeia. Atendimento Polícia Civil às vezes. Atendimento da Polícia Militar às vezes. Atendimento da Polícia Federal às vezes. Atendimento Ambulância às vezes. Não contam com o atendimento do Conselho Tutelar. Principais Reivindicações: Demarcação da terra, educação e saúde. Aspectos e reivindicações essas, dentre outros, que justificam a relevância da iniciativa do Projeto de Extensão da Unioeste junto à Aldeia Indígena TekohaYhovy, inicialmente, em Observada e respeitada para tal a necessária manifestação de interesse da Comunidade Indígena e, se necessária manifestação de órgãos oficiais para realização das atividades inicialmente propostas. Contextualiza-se ainda, na direção histórica e de fortalecimento da defesa dos direitos dos povos indígenas, dentre eles, o direito a demarcação das terras indígenas, que segundo Relatório do Conselho Indigenista Missionário (CIMI, ) um dos principais argumentos utilizados para explicar a morosidade nos procedimentos para demarcação das terras indígenas, é a falta de recursos financeiros. Isso implica profundamente na precariedade dos serviços de assistência prestados a essa população, na falta de atendimento, falta de equipamentos e remédios, demora no repasse de recurso e dificuldades no transporte e remoção de doentes. (CIMI, ) No ano de 1999, foi aprovado o Decreto nº 3.156, de 27 de agosto de 1999, que estabelece as condições para a prestação dessa assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O decreto também determina que a atenção à saúde indígena é dever da União e será prestada de acordo com a Constituição e com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS), objetivando a universalidade, a integralidade e a equidade dos serviços de saúde. Finalmente, instituída em 2002 pela da Portaria nº 254, de 31 de janeiro do mesmo ano, a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas

11 (PNASPI) exigiu a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços voltados à proteção, promoção e recuperação da saúde que assegurasse aos índios o exercício de sua cidadania. (BRASIL, 1999) No entanto, como mostra um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) o quadro geral da saúde indígena indica índices altos e preocupantes de mortalidade infantil por doenças pós-natais como disenteria, desnutrição e pneumonia, verminose, hepatite, malária, tuberculose, entre outras. Doenças essas que abatem a população indígena em alta incidência atingindo as crianças e os velhos de modo especial. Mesmo diante deste quadro, os programas que prestam serviços de assistência aos povos indígenas, sofreram profundos cortes em seus orçamentos. (UNICEF, 2013) Os cortes foram feitos nos programas de Estruturação da Unidade de Saúde, sendo reduzido quase 3 milhões de reais, o que significa uma redução de 24 % do que foi previsto para o ano de 2007; o programa de Saneamento Básico em Aldeias Indígenas para Prevenção e Controle de Agravos sofreu um corte de 19 milhões de reais, uma redução de 40 % do valor previsto. O Programa de Promoção, Vigilância, Proteção e Recuperação da Saúde Indígena, teve um corte de 60 milhões de reais no saldo previsto. (CIMI, ) Com base no Censo Demográfico de 2000, pesquisadores do IBGE constataram que para cada mil crianças indígenas nascidas vivas, 51,4 morreram antes de completar um ano de vida, enquanto no mesmo período, a população não-indígena apresentou taxa de mortalidade de 22,9 crianças por cada mil. Portanto, a taxa de mortalidade entre índios e não índios registrou uma diferença de 124%. (IBGE, 2000) Diante destas informações, é possível perceber que o aumento das mortes e da violência contra os povos indígenas é reflexo destas políticas que se omitem, negando os direitos destes povos. Por último, destacamos do texto do Estatuto dos Povos Indígenas, Proposta da Comissão Nacional de Política Indigenista, Brasília, de 5 de junho de 2009.

12 Art. 1º. Esta lei regula a situação jurídica dos indígenas, de suas comunidades e de seus povos, com o propósito de proteger e fazer respeitar sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, os direitos sobre as terras que ocupam e todos os seus bens. Art. 2º. Aos indígenas, às comunidades e aos povos indígenas se estende a proteção das leis do País, em condições de igualdade com os demais brasileiros, resguardados os usos, costumes e tradições indígenas, bem como as condições peculiares reconhecidas nesta lei. Art.3º. As relações internas de uma comunidade indígena serão reguladas por seus usos, costumes e tradições. Art.4º. Os indígenas são brasileiros natos e a eles são assegurados todos os direitos civis, políticos, sociais e trabalhistas, bem como as garantias fundamentais estabelecidas na Constituição Federal. Parágrafo único. Aos indígenas é assegurada a isonomia salarial em relação aos demais trabalhadores e a eles se estende o regime geral de previdência social. Que possamos avançar na legislação brasileira, nas práticas políticas e, sobretudo, na dignificação da defesa igualitária, equitativa e sustentável dos direitos humanos. Nessa direção o texto do Estatuto dos Povos Indígenas, de 2009, art. 6º. trata das finalidades da política de proteção dos povos indígenas e promoção, dentre outras, e que se faz urgente avançar em sua discussão propositiva e de consolidação legal. I - garantir aos indígenas o acesso aos conhecimentos da sociedade brasileira e sobre o seu funcionamento; II - garantir meios para sua auto-sustentação, respeitadas as suas diferenças culturais; III - assegurar a possibilidade de livre escolha dos seus meios de vida e de subsistência; IV - assegurar o seu reconhecimento como grupos etnicamente diferenciados, respeitandosuas organizações sociais, usos, costumes, línguas e tradições, seus modos de viver, criar e fazer, seus valores culturais e artísticos e demais formas de expressão; V - garantir a posse e a permanência nas suas terras e o usufruto exclusivo das riquezasdos solos, rios e lagos nelas existentes; VI - garantir o pleno exercício dos direitos civis e políticos;[...]. (BRASIL, 2009, p.3)

13 Destacamos por último, a posição do Conselho Federal de Serviço Social e dos Conselhos Regionais de Serviço Social (CFESS/CRESS, 2013) relacionado ao dia daluta Indígena, demarcando que a condição de existência das populações indígenas é o território, sendo esteobjeto de disputas, resultando em mortes, expropriação, extermínio cultural e físico dos povos indígenas.a questão indígena constitui-se, portanto, num desafio para a efetiva consolidação dos direitos humanos, diante do qual o Conjunto CFESS/CRESS reafirma a necessidade de aprofundamento do debate frente a essa realidade multifacetada, localizada num contexto de múltiplas e diversas determinações. Neste sentido, o CFESS nas suas deliberações assume o compromisso de [...] intensificação da discussão, no Conjunto CFESS-CRESS, sobre a questão indígena nobrasil, a população quilombola e comunidades tradicionais, o aparato legal (legislação) que as regem, o estudo sobre o acesso desses segmentos às políticas públicas, apoiando a luta pela demarcação das terras. (CFESS/CRESS 2013) CONSIDERAÇÕES Dado o compromisso assumido pela categoria profissional, aqui, os vinculados ao Serviço Social e áreas afins com a defesa intransigente aos direitos das minorias exploradas e marginalizadas, entendemos que a questão indígena tem extrema importância nas discussões e debates inseridos na mesma. Assim como na busca de efetiva realização dos princípios norteadores dos direitos dos povos indígenas, configurados como cidadãos brasileiros detentores de direitos, garantidos, como já expomos, em vários documentos, leis e decretos. Devemos como categoria, assumindo nosso compromisso ético político, reafirmar nosso dever com esses povos, na luta por uma sociedade mais igualitária e menos excludente. Entendendo todo esse quadro exposto, portanto, damos continuidade as ações desenvolvidas conjuntamente com colaboradores de outros cursos e externos com a aldeia TekohaYhovy, esperando assim dar efetividade para os pressupostos legais, reivindicações da comunidade indígena, assim como os princípios da categoria.

14 REFERÊNCIAS BRASIL, Constituição Federal de Disponível em: < /ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 13/05/2014. BRASIL. Estatuto do Índio: lei nº 6.001/ 1973, Brasília, 19 de dezembro de 1973; 152º da Independência e 85º da República. BRASIL, Decreto N o 3.156, de 27 de agosto de 1999 BRASIL. Ministério da Justiça. Comissão Nacional de Política Indigenista. Estatuto dos Povos Indígenas. Proposta da Comissão Nacional de Política Indigenista. Brasília, 5 de junho de Disponível em: Indio_CNPI/Estatuto_Povos_Indigenas-Proposta_CNPI-2009.pdf. Acesso em 25 de agosto CFESS, Manifesta. Dia de Luta Índigena. Disponível em: Acesso em:13/05/2014. CIMI (Conselho Indigenista Missionários) Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, Relatório FILHO, Carlos Frederico Marés de Souza; BERGOLD, Raul Cezar (org) Os direitos dos povos indígenas: desafios no século XXI. Letra da Lei, Curitiba,2013. IBGE, Tendências Demográficas: Uma Análise dos Indígenas com Base nos Resultados da Amostra dos Censos Demográficos 1991 e Rio de Janeiro: IBGE. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). Povos Indígenas no Brasil. Demarcações nos últimos seis governos Última atualização em 25 de abril de Disponível em: Acesso em MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL/ PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE GUAÍRA. Relatório de Visita Técnica à Aldeia TekoháYhovy. Guairá, Disponível em: Acesso em NAÇÕES UNIDAS. Agenda 21. Capítulo 26: Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades. Disponível em:

15 Acesso em: 10/03/2014. OIT. Convenção n 169: sobre povos indígenas e tribais e Resolução referente à ação da Organização Internacional do Trabalho. - Brasília: OIT, 1 v SANTILLI, Márcio. Os Brasileiros e os índios. São Paulo: SENAC, SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS. Programa Nacional de Direitos Humanos. Brasília: SDH, TOLEDO. Projeto de Extensão: Ações socioambientais em defesa dos direitos dos povos indígenas: a comunidade indígena TekohaYhovy localizada no município de Guaíra- Pr. ROESLER, Marli Renate von Borstel (Coordenadora). Unioeste, Toledo, UNIOESTE. Plano de Desenvolvimento Institucional: Disponível em:

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