EIOPA e o Solvência II O Futuro é agora!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EIOPA e o Solvência II O Futuro é agora!"

Transcrição

1 EIOPA e o Solvência II O Futuro é agora! Conferências SUSEP-EIOPA sobre Supervisão e Regulação Baseadas nos Riscos 15 de Abril de 2012 Rio de Janeiro 16 de Abril de 2012 São Paulo

2 Agenda 1. EIOPA a) Apresentação b) Enquadramento no Sistema Europeu de Supervisão Financeira c) Principais responsabilidades e poderes 2. Visão geral do projeto Solvência II 3. Desenvolvimentos recentes 4. Processo de equivalência 2

3 Agenda 1. EIOPA a) Apresentação b) Enquadramento no Sistema Europeu de Supervisão Financeira c) Principais responsabilidades e poderes 2. Visão geral do projeto Solvência II 3. Desenvolvimentos recentes 4. Processo de equivalência 3

4 Nascimento da EIOPA Enquadramento A crise financeira que se iniciou em 2007/2008 evidenciou fragilidades na estrutura Europeia de Supervisão. Em Novembro de 2008, a Comissão Europeia mandatou um Grupo de Trabalho, liderado por Jacques de Laroisière, para fazer recomendações que permitissem reforçar essa estrutura. Em Fevereiro de 2009, foi publicado o Relatório De Laroisière, que recomendou a criação do Sistema Europeu de Supervisão Financeira e do Comité Europeu do Risco Sistémico. 4

5 Nascimento da EIOPA Datas Relevantes Março e Maio de 2009 A Comissão Europeia apresentou propostas legislativas para a nova arquitetura de supervisão. 19 de Junho de 2009 Conselho Europeu confirma a intenção de criar o novo Sistema. 22 de Setembro de 2010 O Parlamento Europeu aprova legislação que prevê a criação das novas Autoridades Europeias de Supervisão. 1 de Janeiro de 2011 EIOPA entra em funções. 10 de Janeiro de 2011 Primeira reunião do Comité de Supervisores, que formaliza a fundação da EIOPA. Eleição do Conselho de Administração. 5

6 Estatuto Jurídico Organismo da União Europeia dotado de personalidade jurídica, bem como de autonomia administrativa e financeira Orçamento autónomo receitas provenientes das autoridades nacionais e do Orçamento da UE. Responsável perante as instituições europeias Primeiro Presidente: Gabriel Bernardino (1 Março) Primeiro Diretor Executivo: Carlos Montalvo (1 Abril) 6

7 Missão da EIOPA Proteger o interesse público contribuindo para a estabilidade e a eficácia do sistema financeiro a curto, médio e longo prazos, em benefício da economia europeia e dos respetivos cidadãos e empresas. 7

8 Origem Geográfica dos Colaboradores 95 colaboradores de 23 países distintos: Homens: 45 % Mulheres: 55 % SNEs: 9 Pessoal (TAs+CAs): 86 *Amarelo: Representado no pessoal da EIOPA Azul: Ainda não representado 8

9 Enquadramento no SESF Sistema Europeu de Supervisão Financeira Comité Europeu do Risco Sistémico (ESRB) supervisão macroprudencial Conselho do BCE (com suplentes da área dos seguros ou valores mobiliários quando necessário) Presidentes da EBA, + Comissão Europeia EIOPA & ESMA + + Sem Direito de Voto: Representante(s) da(s) autoridade(s) de Supervisão por Estado Membro + Presidente EFC Autoridades de Supervisão Europeias e Supervisão Nacional supervisão microprudencial Autoridade Bancária Europeia (EBA) Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) Supervisores Bancários Nacionais Supervisores Nacionais dos Seguros e Pensões Supervisores Nacionais dos Valores Mobiliários 9

10 Deveres da EIOPA Evitar a arbitragem regulamentar e promover a igualdade das condições de concorrência. Garantir a integridade, a transparência, a eficiência e o bom funcionamento dos mercados financeiros. Reforçar a protecção dos consumidores. Assegurar que a tomada de riscos relacionados com actividades de seguros, resseguros e pensões complementares de reforma seja regulada e supervisionada de forma adequada. Reforçar a coordenação internacional no domínio da supervisão. Melhorar o funcionamento do mercado interno, nomeadamente através de um nível são, eficaz e coerente de regulação e supervisão. 10

11 Poderes da EIOPA Artigo 8 (2) do Regulamento Elaborar projectos de normas técnicas de regulamentação e execução Emitir orientações e recomendações a fim de definir práticas de supervisão coerentes, eficientes e eficazes Adoptar decisões individuais a dirigir às autoridades competentes ou às instituições financeiras Emitir pareceres à atenção do Parlamento Europeu, do Conselho ou da Comissão Recolher as informações necessárias relativas às instituições financeiras Desenvolver metodologias comuns para avaliar os efeitos das características dos produtos e processos de distribuição na situação financeira das instituições e na protecção do consumidor Disponibilizar uma base de dados centralmente acessível das instituições financeiras registadas no âmbito da sua esfera de competências 11

12 Instrumentos utilizados Membro nos Colégios de Supervisores Grupos de peritos e comités Grupos de Interessados (Stakeholder groups) do Sector dos Seguros e do Sector das Pensões Complementares de Reforma Avaliações entre Pares (Peer Reviews) Estudos de Impacto/Consultas Públicas Testes de Esforço (Stress Tests) Monitorização e avaliação dos desenvolvimentos dos mercados/análises económicas dos mercados Programas de formação sectoriais e intersectoriais 12

13 Agenda 1. EIOPA a) Apresentação b) Enquadramento no Sistema Europeu de Supervisão Financeira c) Principais responsabilidades e poderes 2. Visão geral do projeto Solvência II 3. Desenvolvimentos recentes 4. Processo de equivalência 13

14 Principais objectivos do SII Aumentar a qualidade da regulação e assegurar a robustez financeira das instituições Aumentar o grau de protecção dos tomadores de seguros Contribuir para a estabilidade do sistema financeiro Harmonização da supervisão e reporte de informação Aprofundamento da integração do mercado interno Melhoria da competitividade internacional das empresas de seguros da UE 14

15 Estrutura do SII Supervisão Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Requisitos quantitativos Provisões Técnicas Requisitos de Capital Fundos Próprios (3 níveis) Requisitos qualitativos Controlo interno Gestão de riscos, incluindo o ORSA Reporte Reporte ao supervisor Divulgação pública Supervisão de Grupo Melhorada (Requisito de capital ao nível do Grupo e Poderes de Supervisão para o Supervisor do Grupo) Processo de

16 Princípios de Base Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Dois requisitos de capital MCR e SCR Fórmula padrão ou Modelos internos Abordagem baseada num balanço integrado Avaliação com base em princípios consistentes com o mercado Nível de prudência explícito calibrado para um VaR 99,5% a 1 ano Reconhecimento explícito da diversificação entre riscos Melhoria da governação Maior correspondência entre a estrutura de supervisão e a gestão interna dos riscos pelos operadores Foco na responsabilidade da administração da empresa Funções chave Princípio do gestor prudente Maior transparência e consistência da informação fornecida aos supervisores e aos mercados

17 Agenda 1. EIOPA a) Apresentação b) Enquadramento no Sistema Europeu de Supervisão Financeira c) Principais responsabilidades e poderes 2. Visão geral do projeto Solvência II 3. Desenvolvimentos recentes 4. Processo de equivalência 17

18 Directiva Omnibus II Quais as razões para a revisão da Directiva Solvência II original? Criação da EIOPA Delimitação dos poderes e âmbito das normas técnicas de regulamentação e execução Medidas de transição Prazo de implementação 18

19 Crise financeira e Solvência II Grande volatilidade do mercado constitui desafio num regime com avaliação consistente com o mercado (especialmente para as garantias de longo prazo) Crise das dívidas soberanas suscitou questões em torno do conceito de taxa de juro isenta de risco Mudanças na regulação bancária (Basileia III) pressiona o papel das seguradores no financiamento de longo prazo do sector bancário Ambiente de taxas de juro em nível reduzido ameaça a sustentabilidade de alguns modelos de negócio segurador (e.g. Ramo Vida) 19

20 Omnibus II Ponto de situação Janeiro de 2011: proposta da CE Alterações propostas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho actualmente em discussão (trílogos) Discussões intensas sobre diversas questões técnicas e políticas Decisão final apenas será tomada depois de conhecidos resultados do exercício de avaliação de impacto em curso (conduzido pela EIOPA)

21 Omnibus II Principal desafio Como lidar com o impacto do novo regime sobre os produtos que incorporam garantias de longo prazo? Estudo de impacto quantitativo lançado a 28 de Janeiro (LTGA) o 31 Março informação enviada à EIOPA o 14 Junho - Reporte dos resultados pela EIOPA Co-legisladores irão posteriormente discutir os resultados

22 Omnibus II Reacções ao adiamento

23 Nova calendarização? Directiva Quick-fix (O.J. 14 Setembro 2012) Resultados LTGA esperados em Julho 2016? Decisão do trílogo sobre OMDII Voto pelo PE Início 2014? Proposta CE para medidas de implementação Meados 2014? Proposta de normas técnicas e orientações pela EIOPA Meados - final 2014? Período de adaptação para os operadores e supervisores 2015? Outono 2013?

24 Reacção da EIOPA: medidas interinas/preparatórias (1) Opinião publicada a 20 de Dezembro de 2012 o Manter o momentum o Garantir a consistência de abordagem na UE e evitar a criação de soluções nacionais

25 Reacção da EIOPA: medidas interinas/preparatórias (2) Orientações sobre preparação para o Solvência II o Abrange as seguintes áreas: - Sistema de governação - Auto-avaliação prospetiva dos riscos (ORSA) - Envio de informação (Reporte) - Pré-pedido de modelos internos o Especificam as expectativas dos supervisores o Em consulta pública até 19 de Junho o Entrada em vigor prevista para 2014, sujeitas ao mecanismo comply-or-explain.

26 Agenda 1. EIOPA a) Apresentação b) Enquadramento no Sistema Europeu de Supervisão Financeira c) Principais responsabilidades e poderes 2. Visão geral do projeto Solvência II 3. Desenvolvimentos recentes 4. Processo de equivalência 26

27 Solvência II - Equivalência Objectivo Global: Assegurar que o regime prudencial ou de solvência do país terceiro demonstra um grau de protecção dos tomadores de seguros e beneficiários equivalente/similar ao do regime Solvência II. O reconhecimento da equivalência traz consigo diversos benefícios, i.e. evita a duplicação de acções de supervisão; reduz a arbitragem regulamentar e facilita o mercado global de (res)seguros. Foco da Avaliação (Directiva 2009/138/EC): Artigo 66 Sigilo profissional Artigo 172 Supervisão da actividade de resseguro Artigo 227 Cálculo da solvência do grupo Artigo 260 Supervisão de grupo 27

28 Regime institucional e papel da EIOPA Comissão Europeia: Determina que países devem ser avaliados no contexto da equivalência. Define prioridades nos casos em que uma conclusão positiva da avaliação é mutuamente benéfica para as empresas de (res)seguros da AEE e do país terceiro. Mandata a EIOPA para fornecer aconselhamento técnico quanto ao cumprimento dos critérios de equivalência (os critérios são estabelecidos nos actos delegados do regime Solvência II). Toma a decisão acerca da equivalência do regime de supervisão do país terceiro no seguimento de uma consulta interna a diversas áreas. EIOPA: Artigo 33(2) do Regulamento 1094/2010 da EIOPA estabelece que: A Autoridade dá apoio à preparação de decisões de equivalência relativas aos regimes de supervisão de países terceiros, ( ). Comité de Supervisores da EIOPA pode decidir por sua própria iniciativa desenvolver avaliações de equivalência na área do sigilo profissional em relação a países terceiros relevantes para a actividade normal de supervisão dos Membros. 28

29 Processo de Equivalência Princípios Gerais A Equivalência é um processo flexível baseado em princípios e objectivos O sigilo profissional é um elemento chave e determinante para uma decisão positiva de equivalência. A proporcionalidade não se aplica relativamente à avaliação deste critério. A Equivalência incorpora o princípio da proporcionalidade O julgamento de equivalência só pode ser realizado com base no regime existente e aplicado pela(s) autoridade(s) de supervisão do país terceiro à data da avaliação. 29

30 Processos de Equivalência Avaliação completa Suíça Bermudas Japão (Resseguro) Gap analysis África do Sul Austrália Chile China Israel Hong Kong México Singapura 30

31 Obrigado Gabriel Bernardino

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça 11 de julho de 2017 ÍNDICE 1. Principais indicadores de mercado 2. Principais desafios

Leia mais

Iniciativas Legislativas

Iniciativas Legislativas Outubro de 2014 Iniciativas Legislativas Este documento apresenta as iniciativas legislativas com o envolvimento do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros () e as iniciativas que podem implicar

Leia mais

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça 16 de maio de 2018 ÍNDICE 1. Principais indicadores de mercado 2. Principais objetivos

Leia mais

CIRCULAR N.º 5/2014, DE 12 DE DEZEMBRO ASSUNTO: PREPARAÇÃO PARA A APLICAÇÃO DO REGIME SOLVÊNCIA II

CIRCULAR N.º 5/2014, DE 12 DE DEZEMBRO ASSUNTO: PREPARAÇÃO PARA A APLICAÇÃO DO REGIME SOLVÊNCIA II CIRCULAR N.º 5/2014, DE 12 DE DEZEMBRO ASSUNTO: PREPARAÇÃO PARA A APLICAÇÃO DO REGIME SOLVÊNCIA II Por força do estabelecido na Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro,

Leia mais

Iniciativas Legislativas

Iniciativas Legislativas março de 2016 Iniciativas Legislativas Este documento elenca as iniciativas legislativas que envolvem o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros () e as iniciativas que podem implicar a intervenção

Leia mais

O Projecto Solvência II

O Projecto Solvência II 8.ª Reunião do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários O Projecto Solvência II Fernando Nogueira Presidente do Instituto de Seguros de Portugal 20/12/2006 Solvência II Objectivos Incrementar

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2017)538 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (UE) n.º 1092/2010 relativo à supervisão macroprudencial do sistema financeiro na União Europeia

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER COM(2013)614 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO CONSELHO E AO PARLAMENTO EUROPEU Sistema bancário paralelo Fazer face aos novos fatores de risco no setor financeiro 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos

Leia mais

M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA - PILAR 2 PRINCÍPIOS DESTINADOS A REFORÇAR A LIGAÇÃO ENTRE O CAPITAL INTERNO DETIDO POR UMA INSTITUIÇÃO E OS

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 2/2010. Projectos de Norma Regulamentar e de Circular sobre Políticas de Remuneração

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 2/2010. Projectos de Norma Regulamentar e de Circular sobre Políticas de Remuneração DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 2/2010 Projectos de Norma Regulamentar e de Circular sobre Políticas de Remuneração 29 de Janeiro de 2010 1. INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO Na sequência da avaliação realizada

Leia mais

Solvência II. Gabriel Bernardino 25 de Outubro de 2007

Solvência II. Gabriel Bernardino 25 de Outubro de 2007 Solvência II A visão o da Presidência Portuguesa Gabriel Bernardino 25 de Outubro de 2007 Sumário 1. O Solvência II e a Presidência Portuguesa 2. As traves mestras do Solvência II 3. Alguns temas para

Leia mais

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS A crise financeira internacional Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões 4 de Fevereiro de 2009 Fernando Nogueira Presidente do Instituto

Leia mais

L 331/48 PT Jornal Oficial da União Europeia

L 331/48 PT Jornal Oficial da União Europeia L 331/48 PT Jornal Oficial da União Europeia 15.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1094/2010 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 24 de Novembro de 2010 que cria uma Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade

Leia mais

Reunião do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Sessão microprudencial

Reunião do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Sessão microprudencial Reunião do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros 3 de dezembro de 2018 O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) reuniu-se no dia 3 de dezembro de 2018, nas instalações próprias do

Leia mais

A supervisão para além do supervisor

A supervisão para além do supervisor A supervisão para além do supervisor Carlos da Silva Costa Governador Évora, 10 de novembro 2016 Conferência do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia - CEFAGE Estrutura da apresentação

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2010R1094 PT 23.05.2014 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (UE) N. o 1094/2010 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 24 de Novembro

Leia mais

Solvência II Visão Geral e Experiências Acumuladas

Solvência II Visão Geral e Experiências Acumuladas Solvência II Visão Geral e Experiências Acumuladas Conferências SUSEP-EIOPA sobre Supervisão e Regulação Baseadas nos Riscos 15 de Abril de 2012 Rio de Janeiro 16 de Abril de 2012 São Paulo Agenda 1. Auto-Avaliação

Leia mais

Mestrado Profissionalizante

Mestrado Profissionalizante Mestrado Profissionalizante Curso de Especialização Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) - Ano Letivo 2015/2016 2.º Semestre Disciplina de REGULAÇÃO DA ECONOMIA PROGRAMA Regente Luís Silva

Leia mais

NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO

NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO 1. OBJECTIVOS DA NORMA REGULAMENTAR O que se pretende com a introdução

Leia mais

Conferência internacional anual CIRSF Grandes Tendências da Supervisão e Regulação do Setor Financeiro em 2017

Conferência internacional anual CIRSF Grandes Tendências da Supervisão e Regulação do Setor Financeiro em 2017 Conferência internacional anual CIRSF Grandes Tendências da Supervisão e Regulação do Setor Financeiro em 2017 Intervenção do Presidente da ASF, Professor Doutor José Figueiredo Almaça na Sessão de abertura

Leia mais

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) é a autoridade nacional

Leia mais

Implementação do Solvência II em Portugal Perspectivas do Regulador

Implementação do Solvência II em Portugal Perspectivas do Regulador Regulação no sector Segurador Gestão de Riscos, Controlo Interno e Solvência II Implementação do Solvência II em Portugal Perspectivas do Regulador Gabriel Bernardino Instituto de Seguros de Portugal 12/12/2006

Leia mais

Iniciativas Legislativas

Iniciativas Legislativas março de 2017 Iniciativas Legislativas Este documento descreve as iniciativas legislativas que envolvem o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros () bem como as iniciativas que podem implicar o parecer

Leia mais

AS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA

AS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA AS INSTITUIÇÕES DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA As instituições da União Monetária Europeia são em grande parte responsáveis pelo estabelecimento da política monetária europeia, pelas regras que regem a

Leia mais

Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador" Jorge Miguel Bravo, PhD

Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador Jorge Miguel Bravo, PhD Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador" Jorge Miguel Bravo, PhD NOVA IMS & Université Paris-Dauphine & BBVA Pensions Institute Corporate

Leia mais

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. José Figueiredo Almaça. 1 de abril de 2015

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. José Figueiredo Almaça. 1 de abril de 2015 Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública José Figueiredo Almaça 1 de abril de 2015 1. Principais indicadores de mercado 2 1. Principais indicadores de mercado

Leia mais

Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira

Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira 16 de maio de 2012 Agenda 1. Principais indicadores de mercado 2. A atividade do ISP 3. Iniciativas legislativas

Leia mais

Iniciativas Legislativas 2018

Iniciativas Legislativas 2018 março de 2018 Iniciativas Legislativas 2018 Este documento descreve as iniciativas legislativas que envolvem o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros () bem como as iniciativas que podem implicar

Leia mais

Enquadramento do EMIR European Market Infrastructure Regulation

Enquadramento do EMIR European Market Infrastructure Regulation Lisboa, 6 de março de 2014 Maria João Teixeira O EMIR A sua origem e cronologia do seu aparecimento 2008 Crise Financeira: As posições em derivados OTC são pouco transparentes, representando incerteza

Leia mais

A importância do atuário no setor segurador e de fundos de pensões

A importância do atuário no setor segurador e de fundos de pensões A importância do atuário no setor segurador e de fundos de pensões José Figueiredo Almaça V Congresso Ibérico de Atuários Lisboa, 7 de junho de 2016 2 AGENDA 1. Introdução 2. O papel do atuário no setor

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2010R1095 PT 23.05.2014 002.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (UE) N. o 1095/2010 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 24 de Novembro

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO

PLANO ESTRATÉGICO PLANO ESTRATÉGICO 2013-2015 1. NOTA INTRODUTÓRIA 3 2. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL 5 2.1. MISSÃO 5 2.2. VISÃO 5 2.3. VALORES 5 3. RESPONSABILIDADES DO ISP 6 3.1. ATRIBUIÇÕES DO ISP 6 3.2. COMPETÊNCIAS DO

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 29 de maio de 2013 Índice 1. A função do supervisor 2. Principais indicadores do mercado

Leia mais

RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO

RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 18.12.2014 COM(2014) 743 final RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO sobre o exercício do poder de adotar atos delegados conferido à Comissão nos termos

Leia mais

PT 1 PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS BRUXELAS, 20/10/2009 ORÇAMENTO GERAL SECÇÃO III COMISSÃO, TÍTULOS 07, 17, 40

PT 1 PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS BRUXELAS, 20/10/2009 ORÇAMENTO GERAL SECÇÃO III COMISSÃO, TÍTULOS 07, 17, 40 COMISSÃO S COMUNIDES EUROPEIAS ORÇAMENTO GERAL - 2009 SECÇÃO III COMISSÃO, TÍTULOS 07, 17, 40 BRUXELAS, 20/10/2009 TRANSFERÊNCIA DE DOTAÇÕES N. DEC 41/2009 DESPESAS NÃO OBRIGATÓRIAS EUR ORIGEM S DOTAÇÕES

Leia mais

Relatório Anual 2015

Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 Índice Preâmbulo 2 Sumário 3 Índice 1 Preâmbulo Mario Draghi, Presidente do No decurso de 2015, o Comité Europeu do Risco Sistémico () continuou a acompanhar de perto as possíveis

Leia mais

Mecanismos de Supervisão e Regulação do

Mecanismos de Supervisão e Regulação do Mecanismos de Supervisão e Regulação do Sistema Financeiro Conferência Organizada pela Representação da Comissão Europeia em Portugal e pelo IFB - Instituto de Formação Bancária Lisboa, 29 de Setembro

Leia mais

PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS

PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS MAPUTO, 11 DE MARÇO DE 2013 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

Leia mais

A8-0291/2. Alteração 2 Roberto Gualtieri em nome da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários ALTERAÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU *

A8-0291/2. Alteração 2 Roberto Gualtieri em nome da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários ALTERAÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU * 20.4.2017 A8-0291/2 Alteração 2 Roberto Gualtieri em nome da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários Relatório A8-0291/2016 Theodor Dumitru Stolojan Programa da União de apoio a atividades específicas

Leia mais

Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de setembro

Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de setembro Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República. Decreto-Lei n.º 228/2000, de 23 de setembro (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 211-A/2008, de 3 de novembro, pelo

Leia mais

Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 19.1.2011 COM(2011) 8 final 2011/0006 (COD) Proposta de DIRECTIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera as Directivas 2003/71/CE e 2009/138/CE no que respeita

Leia mais

Margarida Corrêa de Aguiar

Margarida Corrêa de Aguiar AUDIÇÃO DA PRESIDENTE DA ASF NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Margarida Corrêa de Aguiar 18 de julho de 2019 ÍNDICE (Relatório de Atividade e Contas Anuais de 2018) 2. Principais

Leia mais

Estrutura do Jornal Oficial Adaptação na sequência da entrada em vigor do Tratado de Lisboa

Estrutura do Jornal Oficial Adaptação na sequência da entrada em vigor do Tratado de Lisboa Assunto: Jornal Oficial, série L Estrutura do Jornal Oficial Adaptação na sequência da entrada em vigor do Tratado de Lisboa L I Actos legislativos a) Regulamentos b) Directivas c) Decisões d) Orçamentos

Leia mais

Relatório Anual 2013

Relatório Anual 2013 Relatório Anual 2013 Relatório Anual 2013 Índice Preâmbulo... 4 Sumário... 5 Relatório Anual de 2013 do CERS Índice 3 Preâmbulo Mario Draghi Presidente do CERS É com grande satisfação que apresento o terceiro

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL 2015 Sumário Executivo (PT)

RELATÓRIO ANUAL 2015 Sumário Executivo (PT) RELATÓRIO ANUAL 2015 (PT) Os seguros e as pensões profissionais desempenham um importante papel na economia. Com ativos no valor de mais de dois terços do PIB da UE 1, os seguros representam um elemento

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos 30 de Maio de 2001 PROVISÓRIO 2001/2086(COS) PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o terceiro

Leia mais

Diploma. Cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros

Diploma. Cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Diploma Cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Decreto-Lei n.º 228/2000 de 23 de Setembro A supervisão do sistema financeiro nacional cabe a três autoridades distintas e independentes entre

Leia mais

ORIENTAÇÕES RELATIVAS AOS LIMITES PARA AS POSIÇÕES EM RISCO SOBRE ENTIDADES DO SISTEMA BANCÁRIO PARALELO EBA/GL/2015/20 03/06/2016.

ORIENTAÇÕES RELATIVAS AOS LIMITES PARA AS POSIÇÕES EM RISCO SOBRE ENTIDADES DO SISTEMA BANCÁRIO PARALELO EBA/GL/2015/20 03/06/2016. EBA/GL/2015/20 03/06/2016 Orientações Limites para as posições em risco sobre entidades do sistema bancário paralelo que exerçam atividades bancárias fora de um quadro regulatório, nos termos do artigo

Leia mais

2/6. 1 JO L 158 de , p JO L 335 de , p JO L 331 de , p

2/6. 1 JO L 158 de , p JO L 335 de , p JO L 331 de , p EIOPA16/858 PT Orientações com vista a facilitar um diálogo efetivo entre as autoridades competentes responsáveis pela supervisão das empresas de seguros e o(s) revisor(es) oficial(is) de contas e a(s)

Leia mais

Banco de Portugal Relatório de Atividade 2013

Banco de Portugal Relatório de Atividade 2013 Banco de Portugal Nome Cargo 13 janeiro 2014 Carlos da Silva Costa Maio de 2014 Seminário Nome do seminário RELATÓRIO DE ATIVIDADE - 2013 Estrutura da Apresentação I. Enquadramento da Atividade Missão

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL 2013 Sumário Executivo (PT)

RELATÓRIO ANUAL 2013 Sumário Executivo (PT) RELATÓRIO ANUAL 2013 Sumário Executivo (PT) Sumário Executivo Sumário Executivo Em 2013, a EIOPA continuou a desenvolver a sua missão e o seu perfil no âmbito do sistema europeu de supervisão. O Relatório

Leia mais

AUDIÇÃO GRUPO DE TRABALHO REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA E DEFESA DO CONSUMIDOR. Instituto de Seguros de Portugal. 18 de Novembro de 2010

AUDIÇÃO GRUPO DE TRABALHO REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA E DEFESA DO CONSUMIDOR. Instituto de Seguros de Portugal. 18 de Novembro de 2010 AUDIÇÃO GRUPO DE TRABALHO REGULAÇÃO DA CONCORRÊNCIA E DEFESA DO CONSUMIDOR Instituto de Seguros de Portugal 18 de Novembro de 2010 1 ÍNDICE 1. O INTERESSE DO CONSUMIDOR NA ACTUAÇÃO DO ISP 2. INICIATIVAS

Leia mais

INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS

INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS INSTITUTO REGULADOR DE ÁGUAS E RESÍDUOS A regulação como instrumento para aamelhoria da dos regulação eficiência e daáguas e serviços de eficácia nos resíduos em

Leia mais

Resolução do Conselho de Ministros n. o 88/

Resolução do Conselho de Ministros n. o 88/ Resolução do Conselho de Ministros n. o 88/2015 01-10-2015 Assunto: Cria a Comissão de Coordenação das Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo Por

Leia mais

Solvência II e as funções Atuariais. Por Cesar Luiz Danieli (*)

Solvência II e as funções Atuariais. Por Cesar Luiz Danieli (*) Solvência II e as funções Atuariais Por Cesar Luiz Danieli (*) No artigo de 23/12/20134, Swaps de longevidade, foi introduzida uma discussão inicial a respeito da solvência, como sendo um mecanismo de

Leia mais

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/2018 2.º Semestre Prof. Doutor Nuno Cunha Rodrigues Em Portugal assistiu-se, num passado recente, à mudança de um paradigma de intervenção económica

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 4/2017

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 4/2017 DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 4/2017 Projeto de norma regulamentar que estabelece os princípios gerais a cumprir pelos mediadores de seguros na instituição de um sistema de gestão de reclamações 23

Leia mais

Reunião com os membros dos órgãos de administração responsáveis pelo planeamento e implementação global do Solvência II. 20 de Abril de 2010

Reunião com os membros dos órgãos de administração responsáveis pelo planeamento e implementação global do Solvência II. 20 de Abril de 2010 Reunião com os membros dos órgãos de administração responsáveis pelo planeamento e implementação global do Solvência II 20 de Abril de 2010 O sector segurador assiste hoje a uma das mudanças mais estruturantes

Leia mais

Quidgest Todos os direitos reservados. Powered by Genio

Quidgest Todos os direitos reservados. Powered by Genio Quidgest Todos os direitos reservados Powered by Genio Índice 3 O que é o Solvency 2? 5 Porquê o Solvency 2? 6 Como funciona 8 Pilar I 9 Pilar II 10 Pilar III 11 Q2Solvency Q2Solvency by Quidgest 2 O que

Leia mais

Proposta alterada de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta alterada de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 12.9.2018 COM(2018) 646 final 2017/0230 (COD) Proposta alterada de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (UE) n.º 1093/2010 que cria uma Autoridade

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL Resumo (PT)

RELATÓRIO ANUAL Resumo (PT) RELATÓRIO ANUAL 2011 Resumo (PT) Resumo Resumo O ano de 2011 marcou o início dos trabalhos da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) enquanto Autoridade Europeia de

Leia mais

NO EUROSISTEMA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 10 ANOS DO SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS 6 DE JULHO DE 2009

NO EUROSISTEMA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 10 ANOS DO SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS 6 DE JULHO DE 2009 A EXPERIÊNCIA DO BANCO DE PORTUGAL NO EUROSISTEMA José de Matos Banco de Portugal CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 10 ANOS DO SISTEMA EUROPEU DE BANCOS CENTRAIS 6 DE JULHO DE 2009 INSTITUTO EUROPEU DA FACULDADE

Leia mais

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. Comissão de Assuntos Europeus

A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A. Comissão de Assuntos Europeus A S S E M B L E I A D A R E P Ú B L I C A Comissão de Assuntos Europeus COM (2010) 482 Final Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo às vendas a descoberto e a certos aspectos

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 29.9.2017 C(2017) 6474 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 29.9.2017 que complementa o Regulamento (UE) 2016/1011 do Parlamento Europeu e do Conselho especificando

Leia mais

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELATIVA À POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS E SOCIEDADES GESTORAS DE FUNDOS DE PENSÕES Reconhecida a necessidade

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º de outubro de

Diário da República, 1.ª série N.º de outubro de Diário da República, 1.ª série N.º 202 18 de outubro de 2013 6161 pios de âmbito geral respeitantes aos atos administrativos do Estado. 3 - Aos procedimentos de aquisição e alienação de bens e serviços

Leia mais

2002/87/CE, 2003/6/CE, 2003/41/CE, 2003/71/CE, 2004/39/CE, 2004/109/CE, 2005/60/CE, 2006/48/CE, 2006/49/CE

2002/87/CE, 2003/6/CE, 2003/41/CE, 2003/71/CE, 2004/39/CE, 2004/109/CE, 2005/60/CE, 2006/48/CE, 2006/49/CE L 331/120 PT Jornal Oficial da União Europeia 15.12.2010 DIRECTIVAS DIRECTIVA 2010/78/UE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 24 de Novembro de 2010 que altera as Directivas 98/26/CE, 2002/87/CE, 2003/6/CE,

Leia mais

CARTA DE MISSÃO. 1. Missão do organismo. 2. Principais atribuições

CARTA DE MISSÃO. 1. Missão do organismo. 2. Principais atribuições CARTA DE MISSÃO Ministério: Ministério das Finanças Serviço / Organismo: Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) Cargo: Diretor-Geral Período de comissão de serviço:

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 5.11.2018 L 274/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2018/1637 DA COMISSÃO de 13 de julho de 2018 que complementa o Regulamento (UE) 2016/1011 do Parlamento Europeu e do

Leia mais

11173/17 ml/scm/jcc 1 DGG1B

11173/17 ml/scm/jcc 1 DGG1B Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2017 (OR. en) 11173/17 EF 163 ECOFIN 639 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações Assunto: Plano de ação para combater

Leia mais

EIOPA-MB-16/ de janeiro de EIOPA Programa de trabalho anual 2016

EIOPA-MB-16/ de janeiro de EIOPA Programa de trabalho anual 2016 EIOPA-MB-16/016 11 de janeiro de 2016 EIOPA Programa de trabalho anual 2016 1 Índice Introdução... 3 Prioridades definidas para 2016... 3 Programa de trabalho da EIOPA para 2016... 4 Definição de prioridades

Leia mais

Orientações relativas às medidas de margem de antiprociclicidade para as contrapartes centrais do EMIR

Orientações relativas às medidas de margem de antiprociclicidade para as contrapartes centrais do EMIR Orientações relativas às medidas de margem de antiprociclicidade para as contrapartes centrais do EMIR 15/04/2019 ESMA70-151-1496 PT Índice I. Âmbito de aplicação... 2 II. Referências legislativas e abreviaturas...

Leia mais

Instrução n. o 20/2016 BO n. o 12 3.º Suplemento

Instrução n. o 20/2016 BO n. o 12 3.º Suplemento Instrução n. o 20/2016 BO n. o 12 3.º Suplemento 26-12-2016 Temas Supervisão Normas Prudenciais Índice Texto da Instrução Texto da Instrução Assunto: Limites para as posições em risco sobre entidades que

Leia mais

A relevação de riscos e a informação financeira

A relevação de riscos e a informação financeira A relevação de riscos e a informação financeira Vitor Ribeirinho Head of Audit 29 de Maio de 2012 Disclaimer A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS 31.8.2016 L 234/1 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/1437 DA COMISSÃO de 19 de maio de 2016 que complementa a Diretiva 2004/109/CE do Parlamento Europeu e do Conselho

Leia mais

Proposta de Lei nº 132/XII/1ª

Proposta de Lei nº 132/XII/1ª Proposta de Lei nº 132/XII/1ª Lei-quadro das entidades reguladoras PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO Artigo 2º 1 - As Entidades Reguladoras são pessoas colectivas de direito público, dotadas de autonomia administrativa

Leia mais

Comissão dos Assuntos Jurídicos PROJECTO DE PARECER. dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Comissão dos Assuntos Jurídicos PROJECTO DE PARECER. dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Jurídicos 17.12.2010 2010/0232(COD) PROJECTO DE PARECER da Comissão dos Assuntos Jurídicos dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários sobre

Leia mais

Iniciativas Legislativas 2019

Iniciativas Legislativas 2019 março de 2019 Iniciativas Legislativas 2019 Este documento descreve as iniciativas legislativas que envolvem o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros () bem como as iniciativas que podem implicar

Leia mais

Regulação e supervisão do setor bancário

Regulação e supervisão do setor bancário Regulação e supervisão do setor bancário Pedro Duarte Neves 19 junho 2014 Conferência " Tendências Atuais e Perspetivas de Evolução da Regulação e Supervisão do Sector Financeiro na UE e em Termos Internacionais

Leia mais

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ O regulador História, regime e perspectivas da ERSE Vital Moreira Professor da FDUC Presidente do CEDIPRE Membro (independente) do CGS da EDP Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU. em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU. em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 24.10.2016 COM(2016) 691 final 2013/0015 (COD) COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 4.9.2017 C(2017) 5959 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 4.9.2017 que complementa o Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no que

Leia mais

NOTA JUSTIFICATIVA Índice

NOTA JUSTIFICATIVA Índice NOTA JUSTIFICATIVA Índice I. Introdução... 2 II. Opções regulatórias... 2 III. O regime proposto... 2 IV. Análise de impacto... 3 V. Conclusão... 5 1 I. Introdução A presente nota justificativa acompanha

Leia mais

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 14.7.2016 C(2016) 4405 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 14.7.2016 que complementa o Regulamento (UE) n.º 600/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que

Leia mais

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO 1/8 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO Tabela de Revisões Versão Data Motivo de Revisão 1 2011 2 Primeira versão aprovada pelo Conselho de Administração a 02/02/2011 e pela Assembleia Geral a 31/03/2011. Revisão

Leia mais

Decreto Lei n. o 228/

Decreto Lei n. o 228/ Decreto Lei n. o 228/2000 23 09 2000 Diploma consolidado Assunto: Cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros A supervisão do sistema financeiro nacional cabe a três autoridades distintas e independentes

Leia mais

NOTA JUSTIFICATIVA Índice

NOTA JUSTIFICATIVA Índice NOTA JUSTIFICATIVA Índice I. Introdução... 2 II. Opções regulatórias... 2 III. O regime proposto... 2 IV. Entidades afetadas pela proposta... 4 Sector empresarial e público em geral... 4 Indústria... 4

Leia mais

EIOPA/11/ de janeiro de 2012

EIOPA/11/ de janeiro de 2012 EIOPA/11/133 23 de janeiro de 2012 EIOPA Programa de trabalho para 2012 Índice 1. Introdução... 4 2. Política... 6 2.1. Solvência II... 6 2.1.1. Avaliação de ativos e passivos, incluindo provisões técnicas...

Leia mais

AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS

AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS PARLAMENTO EUROPEU Composição: 732 deputados Organizados em grupos políticos Eleitos de 5 em 5 anos por sufrágio directo e universal Reuniões: Estrasburgo Sessões Plenárias mensais

Leia mais

ALTERAÇÕES apresentadas pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

ALTERAÇÕES apresentadas pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários 20.4.2017 A8-0291/ 001-001 ALTERAÇÕES 001-001 apresentadas pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários Relatório Theodor Dumitru Stolojan A8-0291/2016 Programa da União de apoio a atividades específicas

Leia mais

O green paper da Comissão Europeia sobre Corporate Governance As Grandes Opções

O green paper da Comissão Europeia sobre Corporate Governance As Grandes Opções sobre Corporate Governance As Grandes Opções Seminário O Bom Governo das Sociedades A Situação Nacional e Internacional Lisboa, 19 de Maio de 2011 Carlos Alves Introdução O que é o «Green Paper»? É um

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 3/2008. Anteprojecto de Decreto-Lei de transposição da Directiva do Resseguro

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 3/2008. Anteprojecto de Decreto-Lei de transposição da Directiva do Resseguro DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 3/2008 Anteprojecto de Decreto-Lei de transposição da Directiva do Resseguro 23 de Junho de 2008 1. OBJECTO Pelo presente documento o Instituto de Seguros de Portugal

Leia mais

UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE

UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA IE21442 PARCERIA ENERGÉTICA ÁFRICA-UE (AEEP) DOCUMENTO DE REFLEXÃO PARA A 4 A FASE Visão e Objectivo da AEEP: Desde a sua criação em 2007, a Parceria Energética

Leia mais