PT 1 PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS BRUXELAS, 20/10/2009 ORÇAMENTO GERAL SECÇÃO III COMISSÃO, TÍTULOS 07, 17, 40

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1 COMISSÃO S COMUNIDES EUROPEIAS ORÇAMENTO GERAL SECÇÃO III COMISSÃO, TÍTULOS 07, 17, 40 BRUXELAS, 20/10/2009 TRANSFERÊNCIA DE DOTAÇÕES N. DEC 41/2009 DESPESAS NÃO OBRIGATÓRIAS EUR ORIGEM S DOTAÇÕES DO CAPÍTULO Reservas para intervenções financeiras NÚMERO Dotações diferenciadas (despesas não obrigatórias) DO CAPÍTULO Protecção civil ARTIGO Instrumento financeiro para a protecção civil DESTINO S DOTAÇÕES PARA O CAPÍTULO Saúde pública ARTIGO Acção comunitária no domínio da saúde PT 1 PT

2 I. REFORÇO a) Designação da rubrica Acção comunitária no domínio da saúde b) Dados quantificados em : 1A. Dotações do exercício (orçamento inicial + OR) B. Dotações do exercício (EFTA) Transferências 0 3. Dotações definitivas do exercício (1A+1B+2) Execução das dotações definitivas do exercício Dotações não executadas/disponíveis (3-4) Verbas necessárias até ao final do exercício Reforço proposto Percentagem do reforço em relação às dotações do exercício (7/1A) 8,61% 9. Reforço, em percentagem das dotações definitivas do exercício, do total das transferências mencionadas no artigo 23.º, n.º 1, alíneas b) e c), do Regulamento Financeiro, calculado em conformidade com o artigo 17.º-A das normas de execução n.d. c) Receitas resultantes de cobranças (transitadas) (C5) 1. Dotações disponíveis no início do exercício 2. Dotações disponíveis em Taxa de utilização [(1-2)/1] n.d. d) Justificação pormenorizada do reforço A pandemia (H1N1) de 2009 constitui uma ameaça para a saúde a nível mundial que exige que a Comissão e os Estados-Membros reforcem e melhorem os sistemas, instrumentos e estruturas de gestão de riscos e de crises, a fim de reforçar a resposta da Europa a esta crise. A fim de que os serviços de saúde pública possam assegurar uma resposta eficaz e horizontal à pandemia a nível europeu, a Comissão coordenou as actividades da União Europeia e os esforços dos Estados-Membros para conter e limitar a crise, desde o seu aparecimento em Abril de Em 15 de Setembro de 2009, a Comissão adoptou uma comunicação que resume as medidas-chave que foram já tomadas a nível da UE mediante a utilização de mecanismos existentes em matéria jurídica e de saúde pública no âmbito das possibilidades financeiras previstas actualmente a título do programa de acção da UE em matéria de saúde. Com base no trabalho realizado desde o aparecimento da epidemia e com base nas exigências crescentes dos Estados-Membros e de um grande número de partes interessadas, a pressão é hoje mais em favor da gestão de riscos e de crises e da preparação contínua para esta situação específica em matéria de saúde pública. A pandemia exige que se melhore o conjunto dos trabalhos e actividades a lançar e a efectuar na UE e nos países vizinhos para fazer face à evolução desta situação. PT 2 PT

3 Contudo, como o nível e a disponibilidade dos meios e capacidades técnicas, recursos orçamentais e estruturas preventivas não são os mesmos em todos os Estados-Membros, a Comissão irá propor um conjunto de medidas tendo em vista melhorar a assistência mútua entre os Estados-Membros, por um lado, e a Comissão e as agências científicas (Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos), por outro. Além disso, é essencial que as capacidades dos Estados-Membros e a coordenação da UE permitam igualmente o reforço da eficácia do planeamento da preparação, nomeadamente a elaboração de planos de continuidade das actividades a nível dos diferentes sectores e organizações da sociedade. A nível internacional, a Comissão colabora com os países do G7 e o México, bem como com a Organização Mundial de Saúde, a fim de partilhar informações e melhores práticas relativas às crises de saúde pública. O reforço desta colaboração irá igualmente beneficiar os Estados-Membros da UE. A gestão de crises de saúde pública e a preparação da sociedade para a pandemia requerem meios de comunicação eficazes para que sejam comunicadas a nível da UE mensagens coerentes aos cidadãos e aos meios de comunicação social. A rede de comunicadores do Comité de Segurança da Saúde da UE (no qual todos os 27 Estados-Membros estão representados) desenvolveu no decurso dos últimos meses um conjunto de eventuais iniciativas destinadas à melhoria da comunicação sobre a pandemia e, em especial, as estratégias de vacinação, que constituirão a base de todos os esforços dos Estados-Membros para atenuar os efeitos da pandemia. A este respeito, as acções apresentadas seguidamente (que poderão ser lançadas antes do final do exercício orçamental com base nos contratos existentes) são consideradas prioritárias: MAIOR DESENVOLVIMENTO DE CARACTERÍSTICAS INTERACTIVAS ( EUR) Uma página Internet específica com ligações para toda a documentação produzida e publicada em sítios nacionais irá permitir aos cidadãos terem uma visão global sobre a questão e melhorar os seus conhecimentos em matéria de prevenção. Irá igualmente racionalizar as diferentes actividades em curso a nível nacional e da UE. CONFERÊNCIA: GERIR O RISCO, INCIDÊNCIA PANDEMIA (H1N1) 2009 ( EUR) Com o objectivo de rever a Comunicação de 2005 sobre a preparação em caso de pandemia e a fim de assegurar uma resposta eficaz e horizontal no domínio da saúde pública à pandemia a nível europeu antes do final do primeiro semestre de 2010, será organizada uma conferência que reunirá todos os actores envolvidos na gestão da crise a fim de serem partilhadas experiências e de reunir rapidamente todos os elementos a ter em consideração aquando da revisão da Comunicação. Um exercício de simulação relativo aos aspectos da comunicação será organizado durante esta conferência. REUNIÕES REDE DE COMUNICADORES ( EUR) As reuniões suplementares desta rede permitirão aumentar a confiança e a troca de experiências em matéria de ensinamentos retirados e de meios de melhorar a cooperação. Servirão igualmente para reforçar as ligações com outras redes geridas por várias agências, tais como a Agência Europeia de Medicamentos, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e organizações como o Grupo de Acção para a Segurança da Saúde Mundial e a Organização Mundial de Saúde, assim como para determinar as actividades conjuntas e as iniciativas que se apoiam mutuamente. GESTÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NUMA CAMPANHA DE VACINAÇÃO ( EUR) O lançamento de uma campanha de vacinação implica desafios consideráveis em matéria de comunicação. Um exercício específico será organizado antes do início das campanhas de vacinação. CONSELHOS EM MATÉRIA DE COMUNICAÇÃO RELATIVA À CRISE ( EUR) A análise diária da reacção dos meios de comunicação, a antecipação das questões e problemas futuros e o lançamento de iniciativas proactivas requerem conselhos em matéria de comunicação relativa à crise durante a pandemia. COORDENAÇÃO EM CASO DE CRISE E PANDEMIA E APOIO AOS ESTADOS-MEMBROS ( EUR) Foi identificada a necessidade de melhorar a estrutura existente (Centro de gestão de situações de crise no domínio sanitário) em matéria de gestão de crises. PT 3 PT

4 MELHORIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXISTENTES ( EUR) Os sistemas existentes que abrangem aspectos de vigilância, gestão e comunicação demonstraram ser muito úteis no contexto do H1N1; algumas características precisam de ser melhoradas rapidamente, tendo em conta a probabilidade de outra pandemia num futuro próximo. INTERCÂMBIO DE PERITOS ENTRE OS ESTADOS-MEMBROS E OS PAÍSES TERCEIROS (INCLUINDO OS PAÍSES CANDITOS E OS PAÍSES VIZINHOS) ( EUR) Para que o reforço da colaboração em matéria de preparação para os riscos e as crises e de gestão das crises de saúde pública tenha efeitos significativos a nível transfronteiras ou mesmo internacional, convém criar rapidamente um programa estruturado de partilha de conhecimentos e de aprendizagem pelos pares a fim de permitir aos países realizarem intercâmbios entre instituições ou autoridades nacionais. CONTROLO EFICÁCIA S VACINAS ( EUR) É essencial controlar a eficácia da campanha de vacinação do H1N1, que começará por volta de 15 de Outubro, seguindo um protocolo uniforme durante o estudo clínico. O carácter uniforme do protocolo permite a comparação das diferentes vacinas, nos Estados-Membros e entre eles. PT 4 PT

5 II. SAQUE II.A a) Designação da rubrica Dotações diferenciadas (despesas não obrigatórias) b) Dados quantificados em A. Dotações do exercício (orçamento inicial + OR) B. Dotações do exercício (EFTA) 0 2. Transferências Dotações definitivas do exercício (1A+1B+2) Execução das dotações definitivas do exercício 0 5. Dotações não executadas/disponíveis (3-4) Verbas necessárias até ao final do exercício Saque proposto Percentagem do saque em relação às dotações do exercício (7/1A) 0,12% 9. Saque, em percentagem das dotações definitivas do exercício, do total das transferências mencionadas no artigo 23.º, n.º 1, alíneas b) e c), do Regulamento Financeiro, calculado em conformidade com o artigo 17.º-A das normas de execução n.d. c) Receitas resultantes de cobranças (transitadas) (C5) 1. Dotações disponíveis no início do exercício 0 2. Dotações disponíveis em Taxa de utilização [(1-2)/1] n.d. d) Justificação pormenorizada do saque Foram inseridas dotações no valor de EUR no artigo no seguimento de uma alteração votada pelo Parlamento Europeu. Em 6 de Março de 2009, a Comissão transmitiu à Comissão ENVI do Parlamento Europeu os resultados do inquérito efectuado junto do pessoal, satisfazendo a condição solicitada à Comissão para a libertação da reserva. Através da transferência DEC 40, a Comissão propôs a transferência de uma quantia de EUR para o número orçamental Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos Subvenção no âmbito dos Títulos 1 e 2. A quantia remanescente de EUR de dotações de autorização está, por conseguinte, disponível para cobrir outras prioridades importantes do mesmo domínio de intervenção. PT 5 PT

6 II.B a) Designação da rubrica Instrumento financeiro para a protecção civil b) Dados quantificados em A. Dotações do exercício (orçamento inicial + OR) B. Dotações do exercício (EFTA) Transferências 0 3. Dotações definitivas do exercício (1A+1B+2) Execução das dotações definitivas do exercício Dotações não executadas/disponíveis (3-4) Verbas necessárias até ao final do exercício Saque proposto Percentagem do saque em relação às dotações do exercício (7/1A) 8,11% 9. Saque, em percentagem das dotações definitivas do exercício, do total das transferências mencionadas no artigo 23.º, n.º 1, alíneas b) e c), do Regulamento Financeiro, calculado em conformidade com o artigo 17.º-A das normas de execução n.d. c) Receitas resultantes de cobranças (transitadas) (C5) 1. Dotações disponíveis no início do exercício 2. Dotações disponíveis em Taxa de utilização [(1-2)/1] n.d. d) Justificação pormenorizada do saque Ao abrigo da Decisão 2007/162/CE do Conselho, que institui um Instrumento Financeiro para a Protecção Civil, as despesas podem cobrir os custos de deslocação de peritos, bem como o transporte da assistência relativa à protecção civil necessária para assegurar uma resposta rápida em caso de emergências sérias e para complementar o transporte assegurado pelos Estados-Membros. Como é óbvio, estas despesas só serão executadas no caso de ocorrerem emergências sérias. Tendo em conta as acções desenvolvidas neste domínio desde o início do ano, pode ser libertada uma quantia de EUR de dotações de autorização, mantendo simultaneamente um nível de recursos suficiente para fazer face a eventuais pedidos até ao final do ano. PT 6 PT