AZUSA REVISTA DE ESTUDOS PENTECOSTAIS

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1 AZUSA REVISTA DE ESTUDOS PENTECOSTAIS Volume II - Número 2 Julho de 2012 Revista Semestral da Faculdade Refidim Joinville ISSN

2 Azusa Revista de Estudos Pentecostais Volume II Número 2 Julho de 2012 Azusa Revista de Estudos Pentecostais. - v. II, n. 2 (jul./2012) - Joinville: REFIDIM, Semestral. 60 p. Editor: Claiton Ivan Pommerening ISSN: I. Pommerening, Claiton Ivan. II. Título. Conselho Editorial: Prof. Ms. Fernando Albano (Coordenador) Prof. Ms. Claiton Ivan Pommerening Profa. Ms. Izabel Cristina Veiga Mello Prof. Ms. Joel Montanha Profa. Ms. Letícia Bencke Junge Editor: Prof. Ms. Claiton Ivan Pommerening Revisão: Equipe de Pesquisa da Faculdade Refidim Diagramação: Prof. Ms. Joel Montanha Capa: João Batista (JB) Órgão Semestral editado pela FACULDADE REFIDIM Rua Cerro Azul, Bairro Nova Brasília Joinville SC Fone/Fax ceeduc@ceeduc.org - Site: Diretor Geral: Prof. Ms. Claiton Ivan Pommerening Solicita-se permuta. Biblioteca: Rodrigo de Aquino rodrigo@ceeduc.edu.br Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião dos editores.

3 SUMÁRIO Editorial ARTIGOS Aproximações a uma teologia integral na unção dos enfermos. Regina Fernandes Sanches Uma análise da identidade assembleiana a partir da carta de Campinas. Valdinei Ramos Gandra A Assembleia de Deus em Joinville: crescimento e expansão na Manchester Catarinense. Mario Sérgio de Santana La belleza como componente esencial de la liturgia: algunos apuntes para una estética bíblica. Juan Stam... 55

4 ZABATIERO, Júlio. Fundamentos da teologia prática. São Paulo: Mundo Cristão, Leonel Vieira... 65

5 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 5 EDITORIAL Querido leitor, querida leitora esta segunda edição no ano de 2012 conta a participação de Regina F. Sanches, Valdinei R. Gandra, Mário Sérgio de Santana e Juan Stam. Os autores apresentam interessantes aspectos do pentecostalismo, assim como, da dimensão litúrgica das igrejas. Vejamos mais detalhadamente a participação de cada um deles. Regina F. Sanches apresenta Aproximações a uma teologia na unção dos enfermos. Deste modo, realiza uma interessante junção entre a conhecida unção dos enfermos com a proposta da Teologia da Missão Integral. Apresenta a unção dos enfermos no seu contexto bíblico, na caminhada histórica da igreja e na religiosidade popular brasileira. Lembra que é missão da Igreja [...] cuidar daqueles que sofrem e usar de misericórdia, seja providenciando tratamentos médicos em ações diaconais ou sendo instrumento de Deus para a realização de curas milagrosas. Valdinei R. Gandra abordará Uma análise da identidade assembleiana a partir da carta de Campinas. Procura compreender o esforço assembleiano por definir sua face no contexto brasileiro, assim como as motivações para essa empreitada. O quê caracteriza, afinal, a identidade do pentecostalismo assembleiano que o diferencia dos demais ismos e neos? Há uma crise de identidade assembleiana? O autor aponta possíveis respostas. A Assembleia de Deus em Joinville: crescimento e expansão na Manchester catarinense é o tema de Mario Sérgio de Santana. Este a partir de uma perspectiva sócio-histórica analisa o crescimento da AD na

6 6 Editorial cidade de Joinville/SC. Apresenta aspectos desse crescimento que ultrapassam ao senso comum e revela que até mesmo o movimento do Espírito não passa incólume ao seu contexto social e histórico. Em La belleza como componente esencial de La liturgia: algunos apuntes para uma estética bíblica empreende Juan Stam uma original análise da beleza como componente essencial da liturgia cristã. Com a seriedade devida aponta o fundamento bíblico da estética, iniciando no relato bíblico da criação e culminando no livro de Apocalipse. Assim, o autor nos convida a adorar a Deus na beleza da sua santidade. Apresentamos ainda uma resenha de Leonel Vieira sobre os Fundamentos da teologia prática, obra do conceituado teólogo Júlio Zabatiero. Convém lembrar: sinta-se à vontade para reagir, comentar, criticar e contribuir, pois estamos abertos ao diálogo e à aprendizagem mútua. Por fim, desejamos que esta edição o auxiliasse em sua reflexão teológica, tornando-a mais robusta, engajada e conectada com nossa realidade brasileira. Claiton Ivan Pommerening Editor

7 APROXIMAÇÕES A UMA TEOLOGIA INTEGRAL NA UNÇÃO DOS ENFERMOS Regina Fernandes Sanches 1 RESUMO A unção dos enfermos é uma prática cristã bíblica e histórica. Seu procedimento tem variado de acordo com as representações cristãs e as teologias que as norteiam. Na atualidade, tem sido o pentecostalismo histórico e a religiosidade popular que, ainda que a partir de concepções diferentes, tem lhe dado uma versão mais dinâmica no contexto da pastoral, dos dons carismáticos e da evangelização. Nesse artigo propõe-se atribuir-lhe teologicamente um novo sentido no conjunto da missão integral da Igreja. Palavras-chave: unção; óleo; enfermos; cura; missão integral. INTRODUÇÃO A unção é uma prática antiga de Israel e povos circunvizinhos. No Cristianismo adotou-se, em quase todas as suas representações, a unção dos enfermos com óleo em relação de continuidade com a prática religiosa-cultu- 1 Regina Fernandes Sanches é Mestre em Teologia e Práxis pela FAJE, Coordenadora da Graduação em Teologia da Faculdade Refidim, Joinville, SC.

8 8 Regina Fernandes Sanches ral antiga. Desde o período medieval, a unção era observada no Catolicismo como a extrema-unção, aplicada às pessoas que estavam próximas à morte para confortá-las por meio da cura de suas almas. No Protestantismo histórico tem sido tratada geralmente como um rito sacramental e litúrgico, que integra as atividades cúlticas da Igreja, visando o fortalecimento da fé e da espiritualidade, principalmente daqueles que estão enfermos. No Pentecostalismo e no movimento evangélico renovado trata-se de uma prática missional (e pastoral), de caráter intercessório e simbólico, normalmente ministrada a qualquer pessoa enferma ou com problemas emocionais, visando a promoção do seu bem estar por meio da cura, em uma ação de fé do enfermo, do ministrante e demais participantes do ato. Partem do pressuposto teológico que as curas milagrosas, em nome de Jesus Cristo, acontecem ainda em nossos dias e podem ser associadas à unção com óleo, mas não limitada exclusivamente a ela. Na religiosidade popular e no seu uso funcional pelo Neopentecostalismo, a unção com óleo possui um caráter mediatório dos favores divinos em prol da cura de enfermidades, proteção de bens materiais e solução de problemas. Historicamente este é um tema que pode ser estudado na teologia dos sacramentos, teologia da espiritualidade, teologia pastoral, religiosidade brasileira e, no caso da teologia pentecostal, na pneumatologia ou eclesiologia. É em vista das variações teológicas e práticas, bem como da verificação dos seus novos sentidos para a cultura atual, que o artigo faz algumas aproximações para uma teologia integral da Unção dos Enfermos e da cura física e emocional, a partir de sua prática no Pentecostalismo histórico. Para isso, discorre primeiramente sobre as origens bíblicas e em seguida sobre o tratamento que ela recebeu no decorrer da história da Igreja. Sugere o Pentecostalismo histórico como seu inovador à luz do mode-

9 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 9 lo neotestamentário e das demandas da atualidade, e o contexto teológico e prático da missão integral da Igreja como o lugar em que ela pode alcançar sua melhor expressão. 1 A UNÇÃO NO CONTEXTO BÍBLICO A prática da unção remonta ao período do Antigo Testamento, onde era aplicada em diversas situações, da cosmética aos ritos de consagração, mas geralmente associada à ideia de santificação ou separação, seja de sacerdotes (Êx. 29.7; 40.15; Lev. 10.7), do santuário, de vestes e objetos (Lev. 8.10; Êx ; Num. 7.1), dos reis (I Sam. 10.1; 15.1; 16.13; II Reis 9.2; Sl ), como identificação do povo de Deus (Is ) e em relação ao Messias, considerado o Ungido de Deus (Is. 61.1). Sobre isso testifica Hebreus 1.9 ao confirmar Jesus como aquele sobre o qual estava o óleo da alegria pré-anunciado em Sl. 45.7: Amaste a justiça e odiaste a iniquidade, por isso, ó Deus, te ungiu o teu Deus com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros. É com este sentido que no Novo Testamento a unção é frequentemente relacionada à Jesus, o Ungido de Deus, para a obra que realizaria no mundo (Luc. 4.18; Atos 10.38), por meio da sua missão salvadora. Neste caso, não se trata exatamente da unção com óleo, mas da unção do Espírito Santo ao qual o óleo representa: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração... (Luc. 4.18). Todavia, o NT não descarta a unção com azeite, mas a relaciona aos casos de doença ou como preparação para a morte na tradição veterotestamentária, como foi no caso do próprio Jesus ao ser ungido por Maria Madalena. A unção relacionada à enfermidade é localizada mais especificamente em dois textos do Novo Testamento: [...] ungiam muitos doentes com óleo e os curavam. (Marcos 6:13)

10 10 Regina Fernandes Sanches Há alguém doente entre vocês? Chame os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com azeite, em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, será perdoado. (Tiago ). Os dois textos utilizam o mesmo termo para a palavra ungir, que é aleiphô e diz respeito ao derramamento de azeite sobre uma pessoa, conforme prática comum entre os povos antigos, tanto para o tratamento da beleza como da própria saúde, utilizando o óleo com fins medicinais. Em Israel (Rt. 3.3, Dn. 10.3), além da unção para santificação também se praticava a unção como forma de cuidado do corpo e da saúde, como um modo de honrar ao hóspede e também aos mortos. Nos dois textos mencionados, Marcos 6.13 e Tiago , a unção com óleo é relacionada à cura de enfermidades, não no sentido de consequência ou de eficácia do rito em si, mas por causa da ação missionária ou pastoral de cuidado do enfermo e como sinal da presença do Reino de Deus no mundo. A diferença entre os dois não está na prática da unção, mas nos seus resultados ou na cura associada a ela. No caso de Marcos 6.13, o termo utlizado para se referir à finalidade da unção é therapeuô, que significa servir e cuidar (no sentido médico) em ação de misericórdia, o que pode ser traduzido também como curar, no contexto da missão, conforme seu uso em 43 ocorrências no NT (40 somente nos Sinóticos - Mateus, Marcos e Lucas). O episódio da cura relacionada à unção com óleo faz parte do envio dos doze em atividade missionária, como um dos sinais que acompanhariam a pregação de arrependimento, juntamente com a expulsão de demônios. Inferimos que curas de enfermidades ocorriam de fato, mas estavam associados à tarefa evangelizadora dos discípulos como evidências concretas do Reino que eles anunciavam. Se é no contexto da missão, na ordenança aos discípulos está o comissionamento da Igreja, portanto, a unção com óleo não está restrita ao ambiente eclesial em seus ritos litúrgicos, ou ao clero, mas a

11 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 11 toda ação proclamadora do Reino de Deus para aqueles que são chamados ao arrependimento realizada pelos crentes em missão. Outra observação relevante é o termo utilizado therapeuô, que dá a ideia de cuidado, bastante pertinente à ação a qual ele está associado, que é a atividade missionária de Jesus e dos discípulos, revelando que a cura milagrosa é, na realidade, uma ação de misericórdia, cuidadora e solidária com aquele que sofre, por parte daquele que missiona. Em Tiago , o termo empregado para curar é iaomaí, que significa curar, restaurar, que pode ser associado ao resultado de tratamento médico-psicológico. Trata-se de uma cura mais abrangente, de fundo também emocional, e que teria a ver com a natureza psicosocial da enfermidade. Tiago utiliza o termo localizando na ação eclesial-pastoral, pois o menciona como um ato do Presbyteros, o líder da comunidade. Este possui como responsabilidade buscar a cura não somente daqueles de fora da Igreja por meio da evangelização e anúncio do Reino, mas também dos de dentro dela, por meio da promoção da comunhão. Neste caso, a cura é sinônima à salvação e é fruto do perdão de pecados, não no sentido da doutrina judaica da retribuição, mas naquele demonstrado por Jesus, como de libertação de um sofrimento que, de certa forma, tem raízes no pecado humano e nos problemas de relacionamento da comunidade. Para Tiago, esta é um tipo de situação que deve ser resolvida junto à Igreja em atitudes de confissão, concerto de relacionamento, unção, oração uns pelos outros, perdão e restauração, na presença e com a mediação de sua liderança. Tem a ver com a restauração da koinonia, a comunhão da Igreja. Tudo isto em nome do Senhor Jesus Cristo. 2 A UNÇÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA A unção com óleo continuou a ser praticada pela Igreja após o período neotestamentário e integrou sua tradição. Os pais da Igreja mantive-

12 12 Regina Fernandes Sanches ram-na para o cuidado dos enfermos e como auxílio para a confirmação da fé dos novos cristãos. Tornou-se, com o tempo, um dos sacramentos da Igreja cristã, que se preserva até hoje na Igreja Católica. No período medieval a unção com óleo passou a ser ministrada às pessoas que estavam para morrer, seja devido às guerras ou às doenças daqueles que chamamos hoje de pacientes terminais. Visava o perdão dos pecados em vista do alívio do sofrimento, a ajuda para resistir às tentações e para dar-lhes uma boa passagem desta vida para a outra. Como sacramento deveria ser ministrada pelos presbíteros da Igreja. Os concílios da Igreja Católica reafirmaram o sacramento da Unção dos Enfermos no uso que vinha sendo feito até então. No Vaticano II estenderam a aplicação da unção com óleo para aqueles que corriam risco de morte de um modo geral e para os idosos. Outra mudança aprovada por este concílio foi a substituição do azeite de oliva pelo óleo comum (desde que fosse de planta). A unção deveria ser aplicada na fronte da pessoa e em suas mãos. 2.1 Na reforma protestante Na Reforma Protestante a discussão sobre a Unção dos Enfermos passou pela Teologia dos Sacramentos, ou seja, pelo entendimento sobre quais são os verdadeiros sacramentos da Igreja. O reformador João Calvino sustentou a ideia dos sacramentos como meios de comunicação de Deus a nós, além da Palavra, como uma forma de visibilização da graça de Deus e realização das suas promessas. Para ele, eram sinais concretos de algo sagrado, ou seja, a graça é invisível, mas manifesta-se em sinais concretos, para fins de fortalecimento e sustentação da nossa fé. Os sacramentos, reconhecidos somente como o batismo e a ceia, fundamentam-se em Jesus Cristo e são importantes por causa dele, nunca por causa dos ministrantes, que são meros instrumentos da graça do Senhor Jesus. É Jesus, por meio do dom do Espírito Santo, quem confere aos sacramentos

13 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 13 sua eficácia em nós. Na teologia protestante histórica, os sacramentos visam essa função significativa de visibilização da graça de Cristo para fins de seu conhecimento e de suas promessas. Lutero acrescentou aos tais a confissão, de acordo com a Confissão de Augsburgo: A Confissão de Augsburgo, no Artigo VII, afirma que a Igreja é a congregação dos santos, na qual o evangelho é pregado de maneira pura e os sacramentos são administrados corretamente. Os Artigos IX a XII tratam do Batismo, da Ceia do Senhor, da Confissão e do Arrependimento, e o Art. XIII do Uso dos Sacramentos. Note-se que Confissão aparece como sacramento. 2 A unção dos enfermos não foi tratada como sacramento pela Igreja Protestante. Calvino aceitava a cura das doenças relacionadas à unção dos enfermos como uma graça específica do primeiro século e da Igreja nascente, da mesma forma que os milagres em geral. Para ele, eles possuíam a função de testemunhar do evangelho de Jesus Cristo em suas origens. Ainda assim, não por causa do azeite ou do seu ministrante, mas devido ao dom do Espírito que possuía nesses elementos sua simbolização. Essa inclusive é uma das principais razões dele não admitir essa prática eclesial como sacramento. 2.2 Na modernidade Na modernidade (em sua fase mais recente), o Pentecostalismo, com origens no início do século XX, retomou o sentido neotestamentário da prática da unção com óleo, ao afirmar a contemporaneidade dos milagres bíblicos, seja no contexto dos dons espirituais ou da ação missional da Igreja. Para os pentecostais, se o Espírito Santo continua a batizar as 2 KLEIN, Carlos Jeremias. Calvino e os sacramentos. Algumas considerações sob a perspectiva da teologia de Tillich. In: Revista Eletrônica Correlatio, nº 14 - Dezembro de 2008.

14 14 Regina Fernandes Sanches pessoas e a enche-las com seu poder, seus milagres continuam também atuais e realizados por meio da instrumentalização da Igreja. Nesse caso, a unção refere-se primeiramente à capacitação dessa Igreja como comunidade do Senhor Jesus. Ela possui a unção do Espírito Santo para representá-lo em missão no mundo (I João 1.27), bem como nos esclarecer acerca de Jesus Cristo e nos tornar aptos à missão. Mas há a unção enquanto prática ministerial, a que os textos de Marcos e de Tiago se referem, e que deve fazer parte da ação pastoral e missionária da Igreja. No envio dos doze estão também as raízes teológicas do envio da Igreja ao mundo para a proclamação do Reino de Deus e sinalização de sua presença. Devido a isto, ela é também chamada de comunidade apostólica. Seguir a Jesus a coloca consequentemente em missão, tanto para o anúncio do evangelho como para a visibilização do seu Reino, já presente no mundo através dele. Inferimos, à luz dessa ordenança, que nossa ação deve ser integral, ou seja, ao anúncio deve seguir o cuidado, a ação de misericórdia e, portanto, a libertação e a cura daqueles que sofrem. Isso poderá ser realizado tanto através do cuidado médico e farmacêutico, como no caso da parábola do bom samaritano, como da cura milagrosa por meio da ação missionária da comunidade. Onde há manifestação do Reino de Deus haverá manifestação da plena liberdade. Isto deve fazer parte da vida da Igreja em missão, não para atrair a atenção para si ou para indivíduos específicos, mas para aquele que a enviou, Jesus Cristo, e que pode tornar o ser humano verdadeiramente livre. A liberdade humana passa por condições de nível existencial, de restauração física e emocional e da prática de modos de vida saudáveis. É assertivo também compreender a unção com óleo como parte da ação pastoral da Igreja. Não deve ser visto como coisa comum e sem importância, a comunidade eclesial ter em seu meio pessoas que sofrem com enfermidades, principalmente se forem relacionadas a sentimentos de culpa, problemas entre os irmãos ou quaisquer outras situações de pecado ou

15 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 15 entristecimentos. Faz parte da pastoral bíblica e integradora o cuidado amoroso do enfermo e daquele que sofre, conduzi-lo ao arrependimento, à plena restauração dos relacionamentos, mediante a oração, perdão dos pecados propiciado por Jesus Cristo e cura pelo mover do Espírito Santo. A unção com óleo demonstra este cuidado do líder e da comunidade eclesial, que assiste àqueles que dela fazem parte tratando-os também de forma integral. Reafirmamos que a cura deve ser vista como manifestação do poder de Jesus Cristo. Mesmo quando acompanhadas da unção com óleo, não se dão por sua causa, ainda que cientificamente o óleo possua poder medicinal. Também não se deve aos discípulos ou aos presbíteros, que não possuem poderes próprios, mas por causa de Jesus Cristo, em nome de quem a unção e a oração é realizada. É ele quem atua através da Igreja, portanto, somente a ele deve ser dado o mérito e a glória. 3 A UNÇÃO DOS ENFERMOS NA RELIGIOSIDADE POPULAR No Brasil há uma religiosidade popular peculiar, que tem se manifestado nas mais diversas representações religiosas que nele existem. Ela possui origens históricas na própria formação cultural do povo brasileiro e se tornou alternativa diante dos processos de colonização religiosa e sócio-econômicas sofridas no país. Além das religiões indígenas e afrobrasileiras, contamos com as versões populares do Catolicismo romano e do Protestantismo histórico. O Pentecostalismo histórico é tachado de popular desde o seu nascedouro, e ainda é a forma de fé evangélica da maior parte dos protestantes brasileiros e latinoamericanos. A religiosidade popular possui como característica a priorização da oralidadade e da narrativa como modo de comunicação da fé, em detrimento de sua forma confessional e teológico-racionalista. A vivência dessa fé se dá geralmente por meio da espiritualidade mística, que busca indi-

16 16 Regina Fernandes Sanches vidual ou coletivamente o contato com o divino. Tal busca não visa meramente o sentimento da transcendência, mas a intervenção divina na realidade concreta para a solução de problemas. Em vista disso, no contexto da religiosidade popular, temos constatado por vezes o uso mediatório da unção com óleo, como um recurso que aciona diretamente os favores divinos em relação àquele que é ungido, seja para a cura de uma enfermidade ou para a solução de um problema. É comum também, nesse contexto, o uso da unção com óleo para objetos e bens visando sua proteção ou multiplicação. Este uso místicoreligioso acontece também com a Escritura Sagrada, como fala direta de Deus prescindindo de interpretação, com o batismo como meio direto de purificação e com os elementos da ceia como meio direto de santificação. CONSIDERAÇÕES FINAIS A unção com óleo é uma prática que remonta aos antecendentes histórico-teológicos da Igreja. Ela tem sido preservada ao longo dos tempos e faz parte da tradição cristã. Todavia, os recentes movimentos cristãos, como o próprio protestantismo, tem lhe atribuído novos sentidos e lugares na ação eclesial, como parte da vida litúrgica da Igreja. Deveu-se, no entanto, ao pentecostalismo a construção de um modelo mais próximo ao praticado no contexto neotestamentário, ao relacioná-la à cura do corpo e dos problemas emocionais, mediante o acolhimento, o cuidado amoroso e a atuação milagrosa do Espírito Santo. Não é possível, no entanto, verificar com a mesma segurança um sentido bíblico neotestamentário para o uso da unção com óleo para objetos ou bens materiais. Trata-se de uma prática comum no contexto da religiosidade popular e do Neopentecostalismo, mas não exatamente do Protestantismo e Pentecostalismo histórico.

17 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 17 Em relação às pessoas e seus problemas com a saúde, é fato conhecido que o Brasil convive atualmente com um sistema de saúde ainda precário, e sua população sofre com doenças diversas causadas por problemas sócio-econômicos, como: falta de saneamento básico, má alimentação, ausência de políticas e ações preventivas, etc. Nosso povo sente dor, literalmente, como o povo assistido por Jesus na Palestina dos seus tempos. No episódio da multiplicação dos pães, a multidão seguiu a Jesus e a seus discipulos em busca de cura para suas dores e sofrimentos. Até mesmo pessoas com muitos recursos financeiros e intelectuais buscam fontes diversas de solução quando acometidas por doenças incuráveis. A ciência médica avança a cada dia em suas pesquisas e tem encontrado a cura para muitos males. Sabemos, todavia, que o acesso aos tratamentos médicos decorrentes não é para todos e muitos morrem em filas de postos de saúde, hospitais, transplante de órgãos, etc. A Igreja é a comunidade do Reino de Deus e não pode negar sua própria natureza: sobre ela está a unção do mesmo Espírito que estava sobre Jesus, o Espírito Santo de Deus. Cabe a ela cuidar daqueles que sofrem e usar de misericórdia, seja providenciando tratamentos médicos em ações diaconiais ou sendo instrumento de Deus para a realização de curas milagrosas.

18 18 Regina Fernandes Sanches REFERÊNCIAS BROWN, Colin. O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, CARRIKER, C. Timóteo. Espiritualidade: onde, quando e como. Viçosa: Ultimato, CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Ritual da unção dos enfermos. São Paulo: Loyola, COSTAS, Orlando E. A vida no Espírito. In: Boletim Teológico. São Leopoldo, FTL, ano 3, no. 10, p , dez., D ARAÚJO FILHO, Caio Fábio. Um projeto de espiritualidade integral. Brasília: Sião, DE VAUX, R. Instituições de Israel. São Paulo: Teológica, FRIBERG, Barbara; FRIBERG, Timothy. O Novo Testamento grego analítico. São Paulo: Vida Nova, GONDIM, Ricardo. É proibido. São Paulo, Mundo Cristão, KLEIN, Carlos Jeremias. Calvino e os sacramentos. Algumas considerações sob a perspectiva da teologia de Tillich. In: Revista Eletrônica Correlatio, nº 14 - Dezembro de LIBÂNIO, João Batista. A religião no início do milênio. São Paulo: Loyola, MCGRATH, Alister. Uma introdução à espiritualidade cristã. São Paulo: Vida, 2008.

19 UMA ANÁLISE DA IDENTIDADE ASSEMBLEIANA A PARTIR DA CARTA DE CAMPINAS 1 Valdinei Ramos Gandra 2 RESUMO As fronteiras identitárias do pentecostalismo nunca foram rígidas. No entanto, nas últimas três décadas o campo religioso pentecostal apresentou uma singular volatilidade. O principal motivo seria o surgimento e a expansão dos neopentecostais. Este grupo conseguiu em pouco tempo um inesperado crescimento através do uso de estratégias midiáticas de evangelização, fortemente marcadas por um discurso teológico pragmático (teologia da prosperidade). Soma-se a isso a descentralização do sujeito religioso na contemporaneidade. Diante destas questões surge uma crise de identidade no pentecostalismo. A Assembleia de Deus está entre as que mais sofrem as tensões identitárias que permeiam o fenômeno religioso 1 Este artigo é parte da pesquisa que está em curso no Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade (MPCS) da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) sob o título: O patrimônio cultural da Assembleia de Deus: memória e identidade na criação do Centro de Estudos do Movimento Pentecostal CEMP. 2 Mestrando em Patrimônio Cultural e Sociedade - MPCS pela Universidade da Região de Joinville UNIVILLE; Licenciando em História pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI (Temporariamente interrompido); Graduação em Teologia pela Faculdade Sul Americana FTSA; Graduação em Processos Gerenciais pela Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER.

20 20 Valdinei Ramos Gandra pentecostal. Em face disso, articula ações para tentar estabelecer as fronteiras do pentecostalismo vivenciado por ela nestes cem anos de história ( ). Uma dessas ações aconteceu com a realização do primeiro Seminário de Reflexão Teológica Pentecostal na cidade de Campinas no Estado de São Paulo. No final do evento foi elaborado o Manifesto da Reflexão Teológica Pentecostal das Assembleias de Deus no Brasil - Carta de Campinas em um claro posicionamento identitário. A novidade é que a AD se apropria do conceito sociológico de Igreja do Pentecostalismo Clássico e, numa perspectiva de valoração do termo, tenta estabelecer as fronteiras do pentecostalismo, sinalizando as diferenças que permeiam o campo pentecostal. Palavras chave: identidade; Assembleia de Deus; carta de Campinas; pentecostalismo. INTRODUÇÃO Observa-se que transformações fazem parte do campo religioso. Quando se trata do protestantismo a questão torna-se ainda mais notória, suas fronteiras religiosas sempre se apresentaram mais ou menos fluidas. O pentecostalismo, com linhas demarcatórias ainda mais diluídas, assume a condição cismática do protestantismo. Contudo mudanças religiosas acontecem no tempo e no espaço, ou seja, elas estão condicionadas a fatores culturais próprios de cada época. Assim sendo, o objetivo deste artigo é refletir sobre a maneira como a Assembleia de Deus se posiciona frente às mudanças que estão ocorrendo nas últimas três décadas no campo religioso pentecostal. Este período tem como características o surgimento e expansão dos neopentecostais, principais vetores do embaralhamento das balizas simbólicas que identificavam o campo religioso pentecostal em suas especificidades.

21 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 21 Para tanto, tomadas as devidas precauções para não se perder a qualidade da amostragem, a reflexão será pautada pelo Manifesto de Reflexão Teológica Pentecostal das Assembleias de Deus 3 no Brasil Carta de Campinas. 4 O que o referido documento tem a contribuir para a compreensão das tensões identitárias pelas quais passam as ADs no Brasil? Com este questionamento como princípio metodológico norteador, serão apresentados neste artigo: uma síntese histórica do movimento pentecostal, as tensões identitárias que permeiam este campo religioso, o contexto em que surgiu a Carta de Campinas e, por fim, uma análise sobre a identidade assembleiana a partir deste documento. 1 BREVE HISTÓRICO DO PENTECOSTALISMO NO BRASIL O fenômeno religioso pentecostal origina-se de transformações sócio-religiosas ocorridas no protestantismo estadunidense no final do século XIX e inicio do século XX 5. O movimento é caracterizado pela concepção da contemporaneidade dos dons espirituais, em especial o Batismo com o Espírito Santo evidenciado pelo falar em línguas. A experiência seria uma legitima continuação da descida do Espírito Santo conforme registrado no capítulo dois do livro dos Atos dos Apóstolos. Esta nova maneira de conceber a fé exerceu influências em inúmeras Igrejas Independentes dos Estados Unidos, desdobrando-se posteriormente para várias partes do mundo. 3 A partir deste ponto será usada a abreviação AD. 4 A partir deste ponto será usado apenas o termo Carta de Campinas. Este documento pode ser lido na íntegra no endereço eletrônico: < integra.php?s=12&i=4330>. 5 CAMPOS, Leonildo Silveira. As origens norte-americanas do pentecostalismo brasileiro: observações sobre uma relação ainda pouca avaliada. Revista USP, n 67 (set.-nov. 2005), p

22 22 Valdinei Ramos Gandra A fé pentecostal encontraria no Brasil algumas condições favoráveis ao seu crescimento, como: liberdade religiosa promovida pelo ideal republicano, a prática de um catolicismo não oficial (popular e sincrético), um protestantismo ainda estrangeiro e estranho a realidade brasileira e o início de um ascentuado processo de urbanização com suas respectivas tensões identitárias. Surgiram neste contexto a Congregação Cristã (1910) e a Assembleia de Deus (1911). Apesar das profundas diferenças entre estas duas Igrejas, seus fundadores procedem do movimento pentecostal de Chicago. O italiano Luigi Francescon, fundador da Congregação Cristã, chegou ao Brasil em 8 de março de 1910 e iniciou seu trabalho de evangelização entre os italianos da cidade de São Paulo e Santo Antonio da Platina no Paraná. Alguns meses depois, mais precisamente em 19 de novembro de 1910, chegava em Bélem do Pará dois suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, vindos dos Estados Unidos da América e recebidos pela Igreja Batista desta cidade. Por conta das manifestações pentecostais os missionários suecos foram excluídos desta comunidade, iniciando assim uma nova comunidade de fé, agora pentecostal. No dia 18 de junho de 1911 surgia então, na rua Siqueira Mendes 67, na cidade de Bélem no Estado do Pará, a Missão da Fé Apostólica, que passa a ser denomidada oficialmente de Assembleia de Deus em janeiro de O sociólogo Paul Frenston denomina este primeiro momento da história do pentecostalismo de primeira onda. 6 A segunda onda (contexto paulista), segundo ele, ocorreria entre os anos 50 e 60 com o surgimento da Igreja do Evangélho Quadrangular 6 FRESTON, Paul. Protestantes e política no Brasil: da constituinte ao impeachment. Campinas: UNICAMP, Tese (doutorado em Sociologia) Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Estadual de Campinas. p. 66.

23 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 23 (1951), Brasil para Cristo (1955) e Deus é Amor (1962). 7 E por fim na terceira onda (contexto Carioca) apareceriam a Universal do Reino de Deus (1977) e a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980). 8 O sociólogo Ricardo Mariano apresenta a seguinte classificação do Pentecostalismo no Brasil: Clássico (primeiro onda), Deuteropentecostalismo (segunda onda) e Neopentecostais (terceira onda). 9 É de conhecimento dos estudiosos da área que as classificações são apenas delimitações metodológicas, pois elas não dão conta de abarcar toda a complexidade que o movimento pentecostal comporta. 2 TENSÕES IDENTITÁRIAS NO PENTECOSTALISMO A terceira onda do pentecostalismo desestabilizou o fenômeno pentecostal. Não tanto pelas suas características em si, mas pela popularização de suas práticas na Televisão e no Rádio. 10 Exorcismos e ostensivos apelos por ofertas e dízimos na televisão trouxeram certo desconforto às principais igrejas evangélicas do Brasil, situação que se acentuou com a compra da TV Record pelo Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, em A situação ficou insustentável para muitos líderes evangélicos quando reportagens de cunho investigativo foram veiculadas em horário nobre, denunciando os supostos desvios éticos praticados por algumas igrejas deste grupo. 7 FRESTON, 1993, p FRESTON, 1993, p MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Loyola, p Segundo Mariano as principais características dos neopentecostais são: guerra contra o diabo, teologia da prosperidade e a liberalização dos tradicionais usos e costumes de santidade pentecostal. MARIANO, 2005, p. 36.

24 24 Valdinei Ramos Gandra As matérias jornalísticas não tiveram o cuidado de estabelecer com clareza as fronteiras do protestantismo brasileiro. Generalizações inapropriadas se tornaram constantes. Alguns se posicionaram contra o novo movimento, em particular os que eram filiados a Associação Evangélica Brasileira (AEVB), liderada na época pelo Rev. Caio Fábio. Entre as lideranças pentecostais houve um posicionamento ambíguo. Ao mesmo tempo em que mostravam certa relutância em aceitá-los como legítimos pentecostais, sentiam-se atraídos pelos novos métodos de evangelização midiática, pelo discurso da teologia da prosperidade e pela possibilidade de representatividade política que a união em torno deles possibilitava. Posicionamentos dúbios ocorreram também com algumas denominações do chamado protestantismo histórico. 11 O jogo político-religioso neste contexto era intenso. 12 Um exemplo claro dessa ambiguidade pode ser constatada na presença de várias lideranças do pentecostalismo, entre eles neopentecostais, na criação do Conselho Nacional de Pastores do Brasil 13 (CNPB) em 1993, presidida até hoje pelo Bispo da Assembleia de Deus, ministério de Madureira, Manoel Ferreira. 14 Participava também da diretoria do conselho, na época de sua fundação, o Presidente da Convenção Batista Brasileiro (CBB), Pr. Nilson do 11 O termo protestantismo histórico diz respeito às Igrejas Evangélicas que se estabeleceram no Brasil a partir do século XIX e que, portanto, são anteriores ao pentecostalismo. 12 FRESTON, 1993, p O endereço eletrônico do órgão é: 14 Presidente vitalício da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira.

25 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 25 Amaral Fanini ( ). 15 O CNPB contava com a presença de uma das principais lideranças do protestantismo histórico do Brasil. A AD/ CGADB não apoiou o conselho. Acrescenta-se a estas questões a cultura gospel, potencializada no Brasil pela Igreja Renascer em Cristo (1986). Mariano informa que ela é detentora da patente da marca gospel no Brasil e proprietária da gravadora Gospel Records, pela qual lançaram mais de 100 títulos. 16 É também a responsável pela introdução das famosas marchas para Jesus que acontecem em várias cidades do país. Muito poderia ser dito sobre os motivos que levaram a aceleração do processo de deslocamento das identidades pentecostais, os exemplos são muitos. Todavia, é suficiente para mostrar que as fronteiras norteadoras do pentecostalismo, desde o surgimento dos neopentecostais, não estão mais asseguradas. Depois de três décadas são inegáveis as influências sobre o protestantismo brasileiro. 3 O CONTEXTO DA CARTA DE CAMPINAS A Convenção Geral da Assembleia de Deus 17 CGADB e a Casa Publicadora da Assembleia de Deus 18 CPAD planejaram vários eventos para comemorar o primeiro centenário das ADs no Brasil ( ). Paralelamente a organização da CGADB/CPAD, a Igreja-Mãe 19 de Belém do Pará organizava seus próprios eventos, expondo assim a frag- 15 É interessante que o nome do referido pastor, falecido em 2009, aparece ainda como um dos vice-presidentes do conselho. Outra questão curiosa é a presença do Rev. Guilhermino Cunha (uma das principais lideranças da Igreja Presbiteriana do Brasil) e o Bispo Robson Rodovalho (Líder da Sara Nossa Terra) entre os vice-presidentes do conselho. Estaria o site desatualizado? 16 MARIANO, p A partir deste ponto será usada a abreviação CGADB. 18 A partir deste ponto será usada a abreviação CPAD. 19 A AD de Belém do Pará foi fundada por Daniel Berg e Gunnar Vingren em 1911.

26 26 Valdinei Ramos Gandra mentação 20 institucional e a disputa de poder que estão ocorrendo na instituição. 21 A CGADB tem um poder relativo sobre a denominação. O maior elo entre ela e as Assembleias de Deus espalhadas em todo o país é a CPAD, pois é nesta instituição que se processa a Teologia Pentecostal assembleiana por meio do Jornal Mensageiro da Paz - MP e as Revistas da Escola Dominical EBD. Entre os eventos comemorativos organizados pela CGADB/CPAD, estava a realização do primeiro Seminário de Reflexão Teológica do Movimento Pentecostal, ocorrido na cidade de Campinas no Estado de São Paulo entre os dias 26 a 28 de Agosto de Conforme matéria do portal de noticias CPADNEWS 22 o evento contou com a seguinte estrutura: Com 838 participantes inscritos foram discutidos temas como: As Assembleias de Deus: Pioneira e Tronco do Movimento Pentecostal no Brasil; As Assembleias de Deus no Brasil: Teologia e Prática; O Fundamento Bíblico da Teologia Pentecostal; A Influência das Igrejas Neo-Pentecostais no Movimento Pentecostal Brasileiro; História e Sociologia do Movimento Pentecostal; e As Manifestações do Espírito Santo na História. As palestras foram ministradas pelos pastores Elienai Cabral (DF), Esequias Soares (SP), Eliezer Morais (RS), Isael de Araujo, Claudionor de Andrade e César Moisés de Carvalho (RJ). Segundo o Pr. Paulo Freire Roberto da Costa 23 o objetivo do evento seria analisar o pentecostalismo praticado nas ADs. 24 Para o Pr. José 20 A AD é dividida em ministérios independentes, alguns deles não estão ligados a CGADB, como é o caso das ADs do Ministério de Madureira (CONAMAD). 21 Está em curso uma disputa pelo controle da CGADB. De um lado o atual presidente, Pr. José Wellington Bezerra da Costa, e de outro, o presidente da Igreja-Mãe de Belém do Pará, Pr. Samuel Câmara. 22 RICARDO, Lucas. Conferência de reflexão teológica em Campinas produz manifesto. Rio de Janeiro: CPADNEWS, 13/09/2010. Disponível em: < php?s=12&i=4325>. Acesso em: 15 jun. de Presidente do Conselho de Doutrina da CGADB e Presidente da AD de Campinas, Igreja que hospedou evento. 24 RICARDO, 2010.

27 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 27 Wellington Bezerra da Costa, Presidente da CGADB, o evento servia para confirmar a fundamentação bíblica do movimento pentecostal. Pentecostalismo não é um movimento desprovido de doutrina, mas um movimento do Espírito Santo muito bem fundamentado na Bíblia Sagrada, dizia ele na ocasião. 25 Em razão do consenso a respeito da urgência dos assuntos que foram tratados no evento, foi elaborado o Manifesto da Reflexão Teológica Pentecostal das Assembleias de Deus no Brasil - Carta de Campinas. Este documento foi amplamente divulgado nos meios de comunicação da AD (Portal de Notícias CPADNEWS, Jornal Mensageiro da Paz e Revista Manual do Obreiro) num claro posicionamento às questões identitárias que marcam a AD. Portanto, o contexto da Carta de Campinas é de celebração pela marca histórica de cem anos, ainda que marcado por disputas de poder. Por outro lado é também um contexto de questionamentos identitários, uma vez que o seminário e o documento final discorrem sobre o pentecostalismo praticado pelas ADs. As reflexões sobre identidade somente são necessárias em contexto de insegurança em relação ao que se é A CARTA DE CAMPINAS: IDENTIDADE E DIFERENÇA A escalada dos neopentecostais aos patamares mais elevados de visibilidade evangelística preocupa um número expressivo de líderes evangélicos, pois ao controlarem uma parte considerável dos principais veículos de comunicação de massa, tornaram-se os representantes midiáticos do protestantismo brasileiro. 25 RICARDO, SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p. 74.

28 28 Valdinei Ramos Gandra O crescimento dos novos atores religiosos é consequência de uma nova maneira de se relacionar com a religião, pautada pela lógica mercadológica. Neste aspecto as pessoas ajustam suas identidades ao amplo mercado religioso disponibilizado para consumo. É o processo de descentralização do sujeito religioso na contemporaneidade. Segundo Hall: [...] as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada crise de identidade é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. 27 Estas questões são de certa forma tranquilas para os novos atores religiosos, porém, os grupos mais tradicionais se sentem abalados pelas mudanças, pois veem as velhas identidades em risco. As transformações identitárias viriam internamente pelas transformações dos sujeitos e externamente pelo nivelamento da compreensão do fenômeno religioso por parte dos principais instrumentos de regulação social. Segundo Castells a identidade é o processo de construção de significado com base em um atributo cultural, ou ainda um conjunto de atributos culturais inter-relacionados, o (s) qual (ais) prevalece (m) sobre outras fontes de significados. 28 Nesta perspectiva pode-se dizer que a história da AD, em maior ou menor grau, é profundamente marcada pela construção de sua identidade: 27 HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, p CASTELLS, Manuel. O poder da identidade: a era da informação, economia, sociedade e cultura. v.2. São Paulo: Paz e Terra, p. 22.

29 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 29 a nacional sobre a sueca 29, a de santidade sobre a do mundo 30, etc. O que é natural não havendo identidades fixas, pois estão sempre se deslocando em graus e momentos diferentes. Entretanto, qual o atributo cultural na qual a AD processa a construção de significado de sua identidade na contemporaneidade? Tem-se discorrido sobre as questões de usos e costumes. O que parece superado, ainda que a Carta de Campinas mencione a necessidade de resgatar os princípios pentecostais, conservando os bons costumes. 31 Todavia é apenas retórica para uma liderança assembleiana tradicional que ainda se mantém no poder, pois não está claro o que se pretende dizer com o conceito. Esta é uma das exigências que estão na iminência de perder importância nas ADs. Conforme Mariano: Para os propósitos expansionistas da Assembléia de Deus, esses costumes e hábitos, com status de doutrina bíblica, estão se tornando cada vez, mas disfuncionais. Causam tensões e disputa interna, entre a velha e as novas gerações de pastores e de fiéis. Dificultam a atração das camadas sociais mais abastadas. Provocam dissidências, perda de membros, sobretudo de jovens, e de eventuais conversos de classe média. 32 No entanto a Carta de Campinas aponta para o fato de que a AD busca significar sua identidade de Igreja Pentecostal Clássica (atributo cultural) na tentativa de delimitar as fronteiras voláteis (outras fontes de significados) do campo religioso pentecostal. Conseguirá? Não é possível dizer que sim ou que não. 29 ALENCAR, Gedeon. Assembleias de Deus: origem, implantação e militância ( ). São Paulo: Arte Editorial, p MARIANO, 2005, p CPADNEWS. Manifesto da reflexão teológica pentecostal das Assembleias de Deus no Brasil. Disponível em: < php?s=12&i=4330>. Acesso em: 15 jun. de MARIANO, 2005, p. 205.

30 30 Valdinei Ramos Gandra Porém, no jogo das identidades pentecostais destaca-se a apropriação e a valoração do conceito sociológico de pentecostalismo clássico. Porém o termo, na perspectiva sociológica, não pretende estabelecer distinções de valor, denota apenas antiguidade ou pioneirismo histórico. 33 A Congregação Cristã também pertence ao pentecostalismo clássico, não obstante possuir enormes diferenças em relação à AD. A Carta de Campinas enfatiza que o Seminário de Reflexão Teológica Pentecostal surgiu para atender a necessidade de refletir sobre a teologia, a prática e o desenvolvimento do pentecostalismo da AD ao longo dos cem anos de sua existência. 34 Obviamente que as reflexões em torno do pentecostalismo assembleiano acontecem porque as estruturas que fundamentavam a identidade da AD não estão mais asseguradas. Se é que em algum momento esteve. Pode-se dizer, entretanto, que havia um controle maior por parte dos produtores de discursos identitários. Algo que não ocorre mais na mesma proporção, apesar dos esforços da CGADB/CPAD. É surpreendente que a proposta de discutir o pentecostalismo praticado pela AD (em um fórum adequado) tenha acontecido três decadas depois do início das transformações ocorridas no fenômeno religioso pentecostal. Certamente subestimaram esses novos atores religiosos e supervalorizaram a capacidade da instituição em controlar suas fronteiras identitárias. Qual a estratégia da AD para garantir ao menos uma reserva mínima de coesão identitária? A resposta passa pela fomentação de um amplo discurso de desqualificação dos que não se enquadram na definição apropriada por ela de pentecostalismo clássico. 33 MARIANO, 2005, p CPADNEWS.

31 Azusa Revista de Estudos Pentecostais 31 Neste aspecto o documento promove um reforço identitário por intermédio do discurso da diferença. Tomaz Tadeu da Silva esclarece que as afirmações sobre diferença só fazem sentido se compreendidadas em sua relação com as afirmações sobre a identidade. 35 Sendo assim, definir o diferente faz parte da estratégia da AD para tentar reconfigurar as linhas que, segundo ela, demarcaria o pentecostalismo clássico. Conforme diz o documento: 36 Considerando a banalização do sagrado que vem ocorrendo em nosso país, através do aumento indiscriminado de diversas formas de manifestação que pretendem se acomodar ou que são sociologicamente classificadas ao pentecostalismo, é que resolvemos realizar esse Seminário para reafirmar a obrigatória e devida distinção que precisa marcar o nosso movimento de pentescotalidade clássica. O diferente é o herege, o que banaliza o sagrado. Por conta disso, não pode ser considerado como participante da comunidade dos que defendem a genuína fé. Daí a afirmação de que as ADs, ao longo de sua existência, tem esposado uma confissão teológica das mais perfeitas e ortodoxas que existem. 37 Mas como explicar os cultos de vitória realizados nas ADs? A resposta encontra-se no próprio documento: Igrejas pentecostais estão se neopentecostalizando. Tal fato se dá por falta de sólida formação bíblico-teológica. Assim, algumas igrejas estão reproduzindo as práticas estranhas à Bíblia e à tradição do pentecostalismo histórico. 38 Fica claro aqui quem são os diferentes: os neopentecostais. A Carta lamenta que as verdades espirituais do movimento pentecostal têm sido substituídas por artifícios baratos e ensinamentos de modismos e inovações. Tais perigos ameaçam a práxis teológica das ADs SILVA, 2010, p CPADNEWS. 37 CPADNEWS. 38 CPADNEWS. 39 CPADNEWS.

32 32 Valdinei Ramos Gandra Todavia, identidade e diferença são o resultado de atos de criação linguísticas, ou seja, são meticulosamente construídas e nomeadas. 40 Quem está construindo os discursos identitários da AD? A resposta encontra-se no final da Carta de Campinas, onde é possível ler os nomes dos que participaram do seminário e que, portanto, elaboraram a Carta de Campinas. Quase todos ligados a CPAD. O que mostra a importância desta instituição na produção de discursos identitários, como já foi sinalizado no texto. Contudo, a linguagem é uma estrutura instável, ela vacila. 41 Acrescento ainda, incontrolável. Os produtores de significações da AD terão condições de superar estas variáveis identitárias instáveis, vacilantes e incontroláveis? A proposta da Carta de Campinas, para superar a neopentecostalização do pentecostalismo, é ter apenas um nível teológico (unidade doutrinária, não canais produtores). 42 Para isso, aponta a necessidade do aprofundamento teológico por parte da AD: Devemos ensinar a Bíblia de maneira metódica. Os pastores devem ser doutores na Palavra, sábios e profundos. Contudo, muitos pastores, por não terem afinidade com a Palavra, acabam transferindo sua responsabilidade para pregadores itinerantes. 43 No entanto, aconselha certo cuidado em relação ao liberalismo teológico que pode surgir de um academicismo exagerado. 44 Segundo os formuladores da Carta de Campinas: Não nos interessa reproduzir modelos que não coadunam com os fundamentos do pentecostalismo clássico, crendo que esses, por si só, são suficientes para manter a marcha do crescimento e da expansão do Evangelho em todo o território nacional, sob o poder do Espírito Santo SILVA, 2010, p SILVA, 2010, p CPADNEWS. 43 CPADNEWS. 44 CPADNEWS. 45 CPADNEWS.

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