Estamos vivendo um tempo de rupturas, de grandes transformações, um tempo de transito... PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
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- Júlio Casado Gusmão
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2 Estamos vivendo um tempo de rupturas, de grandes transformações, um tempo de transito... PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
3 Nova fase de expansão do capital Reestruturação produtiva, tecnificação e rede Competitividade, individualismo, consumismo Acirramento da desigualdade e exclusão Devastação dos recursos naturais, questões ecossistêmicas Sustentabilidade, qualidade de vida e saúde Problema para governos, empresas e demais agentes sociais: a dificuldade em exercer o controle sobre os mecanismos excludentes e degradantes do sistema. Desafio: criação de ambientes saudáveis e sustentáveis.
4 O Estado em sua dimensão mais ampliada. O fortalecimento de uma sociedade civil ativa. O debate e a pactuação de acordos voltados para a promoção de um desenvolvimento sustentável. A Gestão Social, como expressão desse movimento, propõe uma relação dialógica, onde interagem diferentes setores e agentes sociais, convergindo saberes e experiências. Nessa proposta os diferentes agentes envolvidos assumem um compromisso ético com a mudança, compartilham a gestão dos processos, e são, portanto,co-responsáveis na construção de um mundo melhor, mais justo e sustentável.
5 PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
6 A Faculdade de Medicina de Petrópolis/Faculdade Arthur Sá Earp Neto tem desenvolvidos múltiplas ações de articulação institucional com o setor público e organizações da sociedade civil tendo em vista a promoção do desenvolvimento da cidade de Petrópolis, em especial no campo da Gestão da Saúde Pública, sua maior expertise. O projeto nasce da junção entre a demanda identificada por profissionais e agentes de saúde de comunidade onde a faculdade atua, e dessa expertise originada na pesquisa e nas praticas de gestão da saúde desenvolvidas no meio acadêmico.
7 Foi observado, pelos profissionais de saúde do PFS o aumento ou agravamento de casos de doenças crônicas, como hipertensão, depressão e processos dissociativos, relacionados a situações de exclusão social, associadas a situações de precariedade e perda de recursos e vínculos sociais vividas pela população local. Precariedade: A ausência de uma ou várias seguranças, notadamente a do emprego, que permite às pessoas e às famílias de assegurar suas obrigações profissionais, familiares e sociais e de gozar de seus direitos fundamentais.
8 A individualização e instrumentalização nas sociedades contemporâneas acentuam o sentimento de impotência do sujeito e sua descrença no seu empoderamento numa perspectiva coletiva de enfrentamento de suas dificuldades sofrimento psíquico. O sofrimento psíquico se manifesta de variadas formas: solidão afetiva e isolamento social, incapacidade de se projetar no futuro, doenças crônicas e psicossomáticas, etc. Questão de saúde pública devido a sua gravidade, abrangência e a seu impacto social e econômico.
9 Economia Solidária e Saúde Considerando que a saúde não se reduz a um estado fisiológico, mas implica em estados mentais/psíquicos e certas condições de vida, a experiência da ECONOMIA SOLIDÁRIA expressa uma nova possibilidade de promoção da saúde para todos na comunidade. Permite o fortalecimento/(re) construção de vínculos sociais, o reconhecimento do sujeito coletivo.
10 Mas... O QUE É A ECONOMIA SOLIDÁRIA? PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
11 A ECONOMIA SOLIDÁRIA destaca-se como uma alternativa aos processos de exclusão e degradação ambiental, buscando desenvolver mecanismos mais justos nos processos econômicos e também mobilizar novos valores sociais e políticos na construção de uma sociedade mais equânime e sustentável.
12 Princípios Coletivização dos processos econômicos e sociais Cooperativismo nos processos de produção e distribuição Gestão participativa/autogestão Concepção ecológica dos processos econômicos Desenvolvimento local e Sustentabilidade Partilha equânime dos resultados Justiça social Princípios
13 Fundos solidários e rotativos de crédito Clubes e grupos de trocas solidárias Trabalho descente Comercio justo Cooperativas Associações populares Empresas de autogestão
14 No Brasil a economia solidária assume a forma de um movimento, com articulaçöes em nível nacional. Esse movimento cresceu especialmente a partir das várias edições do Fórum Social Mundial, onde diferentes atores sociais puderam construir uma integração que desembocou na criação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).
15 PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
16 Projeto de pesquisa e extensão, junto a comunidade do Cascatinha em Petrópolis/RJ, voltado para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população da comunidade a partir da mobilização/educação para os valores e o fomento a experiências da Economia Solidária que permitam a desconstrução de visões/representações da realidade, o fortalecimento de laços sociais e a constituição de um ambiente e redes de cooperação.
17 PROJETO REDES SOLIDÁRIAS
18 Pesquisa-ação/participante Abordagem participativa Formação de grupos integrados de trabalho (professores/alunos/agentes comunitários) Preparação teórico-metodológica da equipe e definição conjunta das estratégias de trabalho Trabalho de campo: pesquisa e intervenção/mobilização A pesquisa-ação/participante admite uma dupla função: a de compreensão e a de intervenção na realidade.
19 Eixos/Etapas de Trabalho: Eixo 1: Educação para os valores da Economia Solidária Mobilizar os valores e fomentar experiências de ES. Eixo 2: Criação de uma ambiente de cooperação Promover a articulação entre os sujeitos e organizações da comunidade em um ambiente de cooperação. Eixo 3: Construção de redes de cooperação Fomentar a organização comunitária em torno de empreendimentos cooperativos. Pesquisa e Intervenção
20 Levantamento das condições socioeconomicas, estado de saúde e do universo de valores Marco Zero Levantamento preliminar (aproveitando a oportunidade da visita domiciliar) Levantamento de dados sobre produtos e serviços Entrevistas/grupos focais
21 Ações de mobilização para os valores e vivências da Economia Solidária Gincanas Ecológicas: atividades lúdicas, jogos e exercícios físicos, oficinas fazendo uso de material reciclado, vídeo debate. Feiras de Troca: dinâmica de sensibilização, apresentação e discussão da proposta, realização das trocas, avaliação do evento.
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TRAJETÓRIA DA SENAES
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