LIBERDADE DE EXPRESSÃO: DIREITO, DEVER OU RISCO?

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1 LIBERDADE DE EXPRESSÃO: DIREITO, DEVER OU RISCO? Nesta Edição: Liberdade de expressão: direito, dever ou risco? Conchectomia proibida e caudectomia não recomendada, a festa dos charlatães. Póstuma Graduação: estamos cavando nossa cova? Displasia coxofemural: novas perspectivas para o tratamento Dirofilariose Canina A liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático. Quando a liberdade de expressão começa a ser cerceada [...] a tendência é que este se torne autoritário. A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder. O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de idéias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada. Estas palavras não são minhas, qualquer um pode encontrá-las na Wikepédia, digitando liberdade de expressão. Se começo o artigo com esta definição é para comentar que nas últimas s e m a n a s, colegas da U N I V E T A M É R I C A L A T I N A vem sendo submetidos a repreensões pelos órgãos de fiscalização da classe, devido a opiniões expostas em nossa comunidade; uma lista sem moderação de mensagens mas que requer autorização prévia para participação e textualmente, solicita discrição sobre os e- mails trocados neste fórum privado. Na opinião geral isso é uma afronta inconcebível a liberdade de expressão. Este ano ocorreu no Brasil um fato histórico. Nunca antes na história desse país, elegeu-se para presidência da república uma mulher. Dilma Rousseff passou quase três anos ( ) presa durante o governo militar, na época da ditadura, tento sofrido torturas nas mãos de carrascos do D e p a r t a - mento de Ordem Política e Social, o temido DOPS. Pois bem, esta mulher hoje é a presidenta do Brasil e simboliza a vitória da democracia contra a opressão da ditadura. Só quero esclarecer que apesar de minha admiração pela sua perseverança, eu não votei nela, mas graças à liberdade conquistada por nacionalistas corajosos, como Dilma, inclusive, posso declarar isso publicamente, sem medo de retaliações. Oro para Deus lhe auxiliar a fazer um excelente governo para o benefício de todos nós brasileiros. A UNIVET não irá supervisionar com maior rigor os colegas que estão inscritos ou que pleiteiam ingressar em nosso fórum democrático, criado para espalhar a solidariedade entre os colegas em todo o país, pois nos recusamos a exercer qualquer forma de censura em plena democracia. No entanto, atitudes como essa repercutirão globalmente, pois a UNIVET tem representantes em toda a América Latina, EUA e Europa e afinal, notícia ruim corre rápido e a internet está ai para isso mesmo! A UNIVET está se sentindo violentada por esta grave infração aos direitos de seus participantes. Mauricio Aquino Médico Veterinário Moderador da UNIVET

2 Página 2 UNIVETNews Nº 3 OPINIÃO: CONCHECTOMIA PROIBIDA E CAUDECTOMIA NÃO RECOMENDADA, A FESTA DOS CHARLATÃES! Mauricio Aquino, Médico Veterinário, Clinico de Pequenos Animais e Moderador da UNIVET AMERICA LATINA. Há dois anos o CFMV surpreendeu a todos com a Resolução 877 que proibiu, em seu art. 7º, a conchectomia nos cães e classificou como não recomendada a caudectomia. Como justificativa o CFMV declarou que esses procedimentos cirúrgicos eram desnecessários ou empecilho a capacidade de expressão do comportamento natural dos cães. Não é necessário dizer que essa determinação vertical pegou os clínicos de surpresa, revoltando não só pelo mérito da justificativa, mas pela forma ditatorial com que foi tratado. O real interesse desta ação para mim ainda é desconhecido, mas garanto que não foi os da classe, muito menos o dos animais, pois a conchectomia e a caudectomia há muito tempo deixaram de ser consideradas cirurgias desnecessárias, apenas estéticas ou muito menos, mutilantes. Hoje, dois anos depois da polêmica resolução, temos o fortalecimento de apenas um segmento, o dos charlatães, que agradecem a determinação do CFMV que atou nossas mãos e deixou para eles um grande mercado em aberto. Frequentemente chegam as clínicas, cães mutilados por charlatães que deveriam estar presos, mas ao invés disso, estão atuando como profissionais. Hoje os médicos veterinários são obrigados a testemunharem a degradação absurda de nossa profissão, que perde espaço não apenas para profissionais de outras áreas que ocupam os nichos abandonados pela classe, tradicionalmente, mas agora também para contraventores e ONGs desonestas que nos encaram de igual para igual, com desdém e ironia. Não faz muito tempo um juiz e cliente de minha clínica me pediu que realizasse uma conchectomia em seu Pit Bull. Desconcertado, me desculpei e expliquei que estava impedido pela resolução 877 do CFMV. O comentário dele não poderia ser mais interessante. Eu estudei o caso [...] e o CFMV não tem competência para legislar sobre o tema [...] proibir procedimentos cirúrgicos não é uma de suas atribuições e complementou: a Resolução 877 está destinada a extinção. Se isso procede, não seria melhor o CFMV reconhecer que foi precipitado e voltar atrás antes que as conseqüências para a classe ou para os animais, se tornem ainda piores? Doberman com orelha operada

3 Página 3 UNIVETNews Nº 3 PÓSTUMA GRADUAÇÃO: ESTAMOS CAVANDO A NOSSA COVA? Andre Grespan / Médico Veterinário Mestre em Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses - FMVZ / USP É sabido que, quanto mais desenvolvido um país, maior o nível de escolaridade de sua população. Alguns concluem, de forma apressada, que bastará então proporcionar a um grande número de brasileiros maior escolaridade para que nos tornemos uma nação desenvolvida. Evidentemente há diversos outros fatores envolvidos e a escolaridade é, em parte, causa e consequência do desenvolvimento. Um dos fatores que deve ser levado em conta é a qualidade da formação oferecida. Não basta aumentar a escolaridade formal e melhorar os dados estatísticos, como vem sendo feito no Brasil nos últimos anos. É também fundamental elevar a qualidade e a efetividade da educação oferecida. Ultimamente, observamos um crescimento assustador do setor privado de graduação e pósgraduação. O crescimento se deu, principalmente, devido às especializações (cursos de pósgraduação lato sensu) com carga horária menor e critérios de seleção e avaliação mais flexíveis do que os mestrados e doutorados (pós-graduação stricto sensu). Diante de tanta oferta, como saber identificar quais cursos são idôneos, "caça-níqueis" ou realmente úteis à sua carreira? Mas o que talvez pouca gente saiba é que os cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja, as especializações, não são avaliados nem conceituados pelo Ministério da Educação (MEC); diferente do que acontece com os mestrados e doutorados (pósgraduação strictu sensu), que recebem notas de acordo com os seus desempenhos. Para oferecer cursos de especialização, as instituições de ensino só precisam ser credenciadas no MEC e seguir algumas exigências. No entanto, a abertura de cada curso independe da autorização prévia do órgão público e não existe o acompanhamento dos projetos pedagógicos. O MEC só verifica se as instituições estão seguindo as exigências definidas para os cursos lato sensu durante o processo de credenciamento da entidade. No Brasil, dentro da medicina veterinária, o número de empresas e organizações dedicadas a cursos de especialização impressiona e aparenta ser um mercado muito promissor financeiramente. Os números também mostram o efeito desta facilidade em um contexto geral: de acordo com o Portal Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, foram contabilizados cursos lato sensu presenciais e outros 65 a distância no país. O levantamento foi realizado no final de 2007, em instituições credenciadas. Porém, para avaliar cursos e pós graduações corretamente, tendo como base a qualidade do ensino, devemos considerar as várias comunidades de referência que interagem com o mercado veterinário: científica, pedagógica (ligada aos processos formativos), do trabalho, civis, etc. Muitas destas comunidades e organizações são cúmplices ou, pelo contrário, desconsideradas nos momentos de implantação e/ou avaliação destes cursos. Ignoram ou não recebem a devida atenção como elementos importantes para mudanças, que permitem avanços sócios educacionais e culturais reais. Vivemos um período critico que ocorre devido a um efeito cascata, que tem origem no descaso e péssima qualidade do ensino de base e que agora também afeta o ensino superior. Mesmo nas melhores Universidades do país, professores defrontam-se muitas vezes com turmas de alunos mal preparados, desmotivados e sem a disposição necessária para fazer o esforço que a a- prendizagem exige. É muito fácil e frequente culpar apenas os professores ou as instituições de ensino por esta situação. Entretanto, não podemos pretender que todo professor tenha o talento de comunicação de um apresentador de televisão, mesmo porque, com a atitude de um telespectador, o aluno jamais aprenderá física, matemática ou filosofia seriamente. O tipo de atitude requerida para o ensino superior não é compatível com este comportamento. Não bastará treinar docentes e melhorar instalações físicas e currículos. O rigor e a seriedade na cobrança dos alunos são absolutamente essenciais. O grau de exigência e a dedicação cobrada dos alunos em alguns cursos superiores caíram tanto em nosso país que grande parte dos estudantes universitários procuram menor carga horária e cursos noturnos, perdendo a oportunidade única de

4 Página 4 UNIVETNews Nº 3 uma real formação de nível superior. Assim, a qualidade do profissional formado caiu a níveis insatisfatórios; perda para ele próprio e para a sociedade e isso se reflete na informalidade do emprego, salários baixos e perda de sua credibilidade. A ilusão de uma formação rápida e fácil passa em poucos anos, quando a remuneração deixa a desejar e falta ao jovem médico veterinário a formação sólida indispensável para que possa se reciclar e buscar outras oportunidades. E a graduação em medicina veterinária está passando exatamente por esta reformulação, que é incoerente e perigosa. Os cursos com carga horária deficiente, ministrado as pressas, sem estrutura e sem qualidade ganharam espaço e chegamos ao ponto de encontrar cursos de meio período ou noturno dentro dos mesmos 5 anos. Uma dúvida: é inegável a evolução da medicina em geral (humana e um pouco mais atrás, a veterinária): aumenta a cada dia o conhecimento com novos aparelhos, diagnósticos e técnicas, então como pode a carga horária de nossa graduação diminuir ao invés de aumentar? Como pode ser assim se há muito mais para se aprender? Mas diante disso, vários colegas e alunos que se permitem estudar em cursos deficientes têm a resposta na ponta da língua: É o aluno que faz a faculdade e não a faculdade que faz o aluno, sendo condescendente com as falhas. Estes são as mesmas pessoas, ingênuas e manipuladas, que sabotaram a prova de avaliação dos profissionais recémformados em medicina veterinária, medida que poderia resgatar um pouco da dignidade de nossa profissão. O que poderia ser modificado nas graduações seria trazer mais o lado prático das empresas, escolas, hospitais, dependendo da área escolhida; outra questão, independente da área, seria acrescentar noções das disciplinas, contabilidade, direito e economia, pois essas matérias ajudaria na formação do profissional. As disciplinas de empreendedorismo e criatividade, já deveriam fazer parte do primeiro ano de graduação, também independente da área de escolha, pois ser empreendedor e criativo não se refere só à administração de empresas. Observem que não é coincidência o fato de que, ao mesmo tempo em que ocorre o empobrecimento da graduação de medicina veterinária ocorre o crescimento de cursos lato sensu. Muitos deles nascem das lacunas deixadas durante a graduação. Na Pós Graduação lato senso, a grande maioria das instituições não inova, e sim repete, em grande parte o que já foi dado na graduação, com alguma coisa nova ou prática, dependendo da experiência do professor. Se a graduação fosse mais bem elaborada, com melhor grade curricular e carga horária, com incremento de quantidade e qualidade, a maioria das especializações oferecidas, perderiam sua finalidanos defender, mas que participam ativamente do esquema? A situação atual é tão decadente que não seria difícil montar um curso de pós-graduação em fisiologia da reprodução de ornitorrinco com profissionais renomados, preocupados somente em garantir o salário mais gordo no fim do mês, o famoso cada um por si. Um ensino superior em medicina veterinária de qualidade pressupõe a dedicação integral, regras mais rígidas, estrutura e carga horária, e que sejam cobrados resultados do aluno. Há faculdades que nem mais a velha monografia exigem. Não é a toa que jovens colegas não sabem sequer pesquisar para escrever um texto técnico. Precisamos, sim, de mais jovens com formação universitária e pós-graduação, mas a formação tem que ter qualidade e não somente quantidade. Os alunos devem ser capazes de discernir entre cursos bem estruturados e outros não tão bem elaborados e pensar muito além do diploma. Não basta somente exigir e selecionar cursos de graduação e pós graduação melhores, temos que exigir ensino básico de qualidade. A educação, no sentido mais amplo da palavra, ensina a pensar, inventa caminhos, permite que o indivíduo se posicione dentro de um contexto. Para isso é necessário se envolver nas questões sociais e se manifestar politicamente ao invés de se omitir. É triste constatar que o brasileiro perdeu o gosto por passeatas, atos públicos, comícios, vigílias, carreatas, causas ecológicas. E você caro(a) colega, que esta lendo esse texto, até quando vai ficar parado diante disso? Clínica Veterinária Wildvet Especializada no Atendimento de Animais Silvestres e Exóticos

5 Página 5 UNIVETNews Nº 3 Displasia Coxofemoral: novas perspectivas no tratamento Dr. Patrick Godoy Ceolin CRMV-SP Especialista em Ortopedia e Cirurgia Especializada A displasia coxofemoral é o desenvolvimento ou crescimento anormal da articulação do quadril. É uma das a- fecções articulares mais prevalentes de cães, sendo a causa mais importante de osteoartrite do cão. A causa principal da displasia é a predisposição genética e como potencializador, os fatores ambientais ( local que convive, tipo de piso, freqüência de atividade física, etc ). Os sintomas apresentados podem ser: dificuldade em levantar, andar, correr, pular, e subir escadas, e os músculos das áreas pélvicas e das coxas são fracamente desenvolvidos, sendo todos eles em resposta a dor na articulação quando esta é exigida. Freqüentemente o paciente apresenta u- ma forma de correr parecida com um uma forma de correr parecida com um coelho.o diagnóstico definitivo é dado somente com uma radiografia da articulação, que mostrará a incongruência articular. Dentre os tratamentos cirúrgicos, nos últimos tempos foi desenvolvida uma técnica que promove um alívio da dor em pacientes com displasia. Nesta técnica, denominada denervação da cápsula da articulação coxofemoral, faz-se uma secção das fibras que inervam o local ( articulação ), de modo que o caminho percorrido pelo estímulo da dor seja interrompido sem que haja prejuízo na inervação do membro, promovendo assim um grande alivio para o paciente e poupando-o dos efeitos colaterais dos analgésicos.

6 Página 6 UNIVETNews Nº 3 Introdução Dirofilariose ou dirofilaríase é a denominação dada a doença ou simples parasitismo causado por nematóideo da classe Filarioidea, identificado pela primeira vez por Panthot em Vermes que na sua forma adulta, fêmeas e machos medem, em média, 30 e 23 cm, respectivamente e parasitam, principalmente artéria pulmonar, ventrículo direito do coração e pulmões de carnívoros (cão, gato, raposa, etc.) e ocasionalmente, o homem de forma apatogênica. O agente causador da doença, ou seja, a Dirofilaria immitis, foi descrito pela primeira vez por Leidy em Que os descreveu como vermes finos e longos, revestidos por fina película sem grandes características morfológicas. As fêmeas são vivíparas, que quando reproduzem, dão origem às larvas (L1), conhecidas como microfilárias, essas podem ser encontradas na circulação sanguínea periférica. Para que haja a transmissão é necessária a participação de um vetor biológico, que pode tratar-se mosquitos hematófagos dos gêneros Aedes, Anopheles, Culex e pulgas do gênero Ctenocephalides. Trata-se de uma enfermidade cosmopolita, com maior ocorrência em faixas litorâneas, porém não estando, o interior, livre da possibilidade de ocorrência da doença. Epidemiologia Para que a dirofilariose se desenvolva são necessários alguns fatores básicos: Uma população considerável de hospedeiros; Um reservatório estável da doença; Uma população considerável do vetor; Um clima ótimo para o desenvolvimento do parasita, temperatura (14 a 27º C) e umidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem demonstrado grande interesse pela dirofilariose, dado seu caráter zoonótico, sua virulência, sua crescente prevalência e distribuição mundial. Por outro lado, elevados números de trabalhos vêem sendo desenvolvidos a respeito do assunto, com a finalidade de reduzir lacunas existentes, no que diz respeito à magnitude do problema, as espécies transmissoras, os métodos de diagnóstico e a importância da dirofilariose canina sob o ponto de vista da Saúde Pública. Essa doença já foi diagnosticada em países como a Itália, Austrália, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Canadá. No Brasil há relatos da dirofilariose nos estados do Pará, Pernambuco, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná e Espírito Santo. No Piauí o Médico Veterinário Selmar Moreira (Animal s - Clínica Veterinária), desenvolveu pesquisa sobre a ocorrência de dirofilariose em 105 cães domiciliados no Município de Luis Correia, cidade do litoral do Estado. Destes, 39 cães, ou seja, 37,14%, apresentaram-se parasitados por D. immitis. Ainda neste trabalho, as microfilárias mediram, em média, 302,76µ de comprimento, a concentração sanguínea média, foi de microfilárias/ml e não foi estabelecida relação entre o sexo dos animais e a presença da doença. Observa-se que em áreas litorâneas há uma maior porcentagem de animais parasitados. Pesquisas revelam que mesmo animais que não frequentaram faixas litorâneas, devem ser submetidos a testes diagnósticos quando apresentarem sinais clínicos da doença, uma vez que já foram detectados animais positivos em cidades do interior do país, como Uberlândia, Cuiabá, cidades do interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Ciclo Biológico DIROFILARIOSE CANINA Selmar Moreira Graduado pela UFPI Clínico de Pequenos Animais Atua nas áreas de Diagnóstico por Imagem e Cardiologia ANIMAL'S - Clínica Veterinária Av. Nossa Senhora de Fátima, 1525 Fone (86) / Teresina - Piauí As microfilárias circulantes em estágio L1 (estágio pré-larval) (fig.a) são ingeridas pelo vetor biológico e aloja-se nos túbulos de Malpighi deste, onde se desenvolvem para L3 num período de 10 a 14 dias, quando migram para o lúmen da bainha labial do vetor. No mosquito, a larva necessita de uma temperatura ótima para se desenvolver, que é de 14º a 27º C. Abaixo dessa temperatura a larva poderá não se desenvolver. Ao picar o hospedeiro definitivo, no repasto sanguíneo, as larvas em estágio L3, são liberadas e penetram ativamente na pele quando migrarão para os tecidos subcutâneos, serosos e outros, evoluindo-se para L4, onde permanecerão por 60 a 90 dias, quando, presume-se, cairão na corrente sanguínea de retorno ou venosa e chegarão ao ventrículo direito do coração. A maturação e a cópula

7 Página 7 UNIVETNews Nº 3 ocorrem no ventrículo esquerdo, artérias pulmonares, onde podem viver por até sete anos. A liberação de novas microfilárias pelas fêmeas, dá-se em torno de seis meses após a infecção, quando ganharão a circulação periférica e iniciarão um novo ciclo. Hospedeiros Além do cão, outras espécies podem comportar-se como hospedeiro da D. immitis. Aqueles servirão como fonte para infestação de animais saudáveis, a saber: Lobo Guará (Chrysocyon brachyurus). Raposa cinza (Urocyon cinereoargenteus), Raposa Vermelha e Gato doméstico (Felis domestica). Existem, também, hospedeiros nos quais a doença não se desenvolve. As microfilárias infectantes são encapsuladas ao penetrarem na pele. Estes hospedeiros são: Homem, Castores, Ursos. Patogenia As principais lesões produzidas pela D. immitis são: inflamação crônica dos pulmões, trombose e hipertensão pulmonar, fibrose e enfizema pulmonar, hemossiderose nos linfonodos e baço. Em casos mais avançados da doença, os pacientes apresentam congestão dos linfonodos hepáticos, ascite e anasarca. Estenose da artéria pulmonar também é um quadro comum por hipertrofia da íntima do vaso. A distribuição e severidade das lesões dependem do número e posição dos vermes, mas as artérias lombares caudais, apresentam maior comprometimento. Hipertrofia cardíaca também ocorre, além de dilatação, principalmente, do ventrículo direito. Os animais que desenvolvem doença cardio-pulmonar podem não manifestar nenhum sinal clínico ou esses sinais podem apresentar-se na forma de dispnéia, intolerância ao exercício físico que se agrava devido à resistência ao fluxo sanguíneo nos alvéolos, hemoptise, síncope. A síndrome da veia cava é um sinal clínico manifestado pelos doentes graves, devido a grande concentração de vermes adultos no átrio direito do coração, válvula tricúspede e veia cava caudal. Hemólise, anemia e bilirrubinuria são lesões provocadas por comprometimento hepático primário. A doença renal provocada pela doença ainda é controversa. O que os autores relatam é a presença de glomerulonefrite membranosa por obstrução do capilar renal pelas microfilárias ou por reação do tipo complexo imune. Essa síndrome glomerular pode ser estabelecida através da presença de moderada concentração das proteínas a urinálise e, ocasionalmente, presença de microfilárias. Resumindo, os sintomas mais freqüentes são: anorexia, perda de peso, apatia, tosse, fadiga ao esforço físico e crises ocasionais de hemoptise. O prognóstico é reservado, podendo ocorrer mortes súbitas por obstrução, devido à presença de microfilárias ou vermes adultos, das artérias ou capilares dos pulmões, SNC, coração, intestinos ou rins. Diagnóstico Fig. A O diagnóstico da dirofilariose deve ser centrado na história clínica do animal, através da observação dos diversos sinais clínicos apresentados. Entre os diversos métodos diagnósticos para D. immitis podemos destacar a radiologia, ecocardiografia, angiografia, testes sorológicos, detecção e diferenciação de microfilárias (exame direto ou pelo método de Knott modificado) e necropsia. Quando se atende um animal suspeito de estar acometido por dirofilariose, deve-se ter em mente que os principais sinais clínicos são provenientes, principalmente, de lesões cardio-pulmonares, renais e hepáticas, com isso, aliado a uma boa anamnese, um bom exame clínico, sabendo-se da origem do animal, se de origem de área endêmica para a doença, pode-se direcionar os exames laboratoriais para o diagnóstico da doença. O exame radiológico do coração e pulmão é um importante método para se avaliar a presença e/ou severidade da infestação por D. immitis. As mudanças mais comuns manifestam-se na presença de uma maior radiopacidade do lado direito do coração, artéria pulmonar principal e lóbulos do pulmão. Esse diagnóstico, porém, deve ser confirmado por exames complementares que incluem pesquisas de microfilárias na circulação periférica e reação antigênica do parasito adulto, que serão descritas posteriormente. Diagnóstico Epidemiológico Consiste em relacionar a presença do paciente sintomático a ambientes com reconhecida existência de vetores biológicos da doença, assim como a áreas onde já tenha sido diagnosticada a dirofilariose em algum animal.

8 Página 8 UNIVETNews Nº 3 Diagnóstico Laboratorial - Recomenda-se como complementação aos demais exames. Neste serão observadas as microfilárias circulantes no sangue periférico ou a reação antigênica resultado da presença dos vermes adultos. Gota espessa - É feita através da colocação de uma gota de sangue total, logo após a colheita, entre lâmina e lamínula e observada no microscópio óptico comum a um aumento de 40x, usadose uma baixa intensidade de luz. Porém existe a possibilidade de falso negativo, daí a necessidade de outros exames complementares. Gota de soro - Colhe-se uma quantidade de sangue, sem anticoagulante, e deixa o material coagular, do sobrenadante retira-se uma gota e leva-se ao microscópico óptico com aumento de 40x. Essa técnica tem a vantagem de terem sido separadas partes sólidas das partes líquidas do sangue, o que facilita a visualização da microfilária. Knott modificada - Em um tubo com capacidade para 10 ml, coloca-se 1 ml de sangue total, que foi colhido previamente com anticoagulante, adiciona-se 9 ml de formol a 2%, centrifuga-se a rpm durante 5 minutos, despreza-se o sobrenadante e, à fração sedimentada, adiciona-se de duas a três gotas de azul de metileno e coloca-se uma gota entre lâmina e lamínula e lê-se ao microscópio comum aumentado 40x. È uma técnica bastante eficiente por ser sensível e permite detectar uma baixa microfilaremia e identificar as microfilárias (medir e contar). Prova antígeno-anticorpo - Existem no mercado vários kits para testes para detecção de espécimes adultos de D. immitis. Podemos destacar alguns que podem ser encontrados no Brasil: assure CH, dirocheck e snapcanine heartworm PF. Porém são métodos pouco práticos, muitas vezes sem especificidade, pois alguns podem apresentar reação cruzada com vermes gastrointestinais. São pouco sensíveis, pois os vermes têm de ter mais de cinco meses e se forem machos não há reação. Em resumo não há nenhum teste, atualmente, que seja seguro e eficaz na detecção da D. immitis. Quando escolhida essa prova, como integrante dos meios para o diagnóstico da dirofilariose, aquela deverá sempre estar correlacionada com outros métodos de diagnóstico por apresentarem limitações consideráveis. Diagnóstico diferencial - Por haver vários filarióides nos mamíferos, deve-se diferenciar o verme adulto ou a microfilária encontrada de outros nematóides. O Dipetalonema reconditum tem importância por ocorrer em áreas onde também ocorre a D. immitis e por liberar microfilárias na circulação. Porém, o D. reconditum, não causa doença, por ficarem, as larvas, encapsuladas no tecido subcutâneo do animal. A diferenciação das duas espécies pode ser feita através de diferenças morfométricas. A tabela abaixo relaciona algumas das diferenças mais importantes entre as larvas das duas espécies. TABELA 1 - Diferenças Morfométricas entre Microfilárias de D. immitis e D. reconditum. Características Dirofilaria immitis Dipetalonema reconditum Largura média (µ) 6,8µ (6,1 a 7,2) 5,2µ (4,7 a 5,8) Comprimento médio (µ) 314µ (286 a 340) 270µ (258 a 292) Mobilidade Lenta Ativa Extremidade posterior Cônica e reta Arredondada e em gancho Forma Filiforme retilínea Filiforme curva Necrópsia Na verdade é o método de diagnóstico menos desejado, mas é, na dirofilariose, o mais preciso. Nele, os vermes adultos, são encontrados no ventrículo direito do coração, pulmões e/ou artérias pulmonares. As infestações ectópicas são raras, mas ocorrem. Podem ser observadas no olho, SNC, ramos caudais de artérias. Tratamento O objetivo do tratamento é eliminar os vermes adultos e microfilárias. É recomendável que se faça essa medida com o mínimo de trauma ao paciente, tanto quando se refere à toxicidade da droga, quanto nas consequências da inevitável embolia causada pelos vermes adultos mortos. Pacientes com uma taxa de vermes adultos baixa terão maior êxito no tratamento, por diminuir a embolia.

9 Página 9 UNIVETNews Nº 3 Recomenda-se, antes de instituir-se o tratamento, que o proprietário do animal seja concientizado dos benefícios e efeitos colaterais possíveis após o inicio do tratamento. É possível que animais que apresentam severidade nas lesões e/ou doenças paralelas, estejam impossibilitados de serem tratados. Uma vez decidido que o animal pode receber o tratamento, parte-se para a escolha do protocolo que melhor se adapte ao paciente. Atualmente existem duas drogas, no mercado nacional, de eleição para o tratamento da dirofilaria em estágio adulto: Tiacetarsamida sódica - (Carpasolate; Merial) Os resultados, nos animais tratados com essa droga, são melhores evidenciados quando os animais apresentam uma infestação leve. A administração é exclusivamente endovenosa, sob pena de haver necrose no local onde houver extravasamento da droga. Na dose de 2,2 mg/kg de PV, de 12 em 12 horas durante três consecutivos. Os efeitos colaterais advindos da administração deste medicamento manifestam-se na forma de vômitos, porém o tratamento deve ser continuado, exetuando-se em casos de vômito persistente e apareça anorexia e icterícia, nesses casos o tratamento deverá ser suspenso. O trombo-embolismo e seus efeitos são as principais manifestações colaterais, devido à obstrução das artérias pulmonares pelos vermes mortos, e se o tratamento tiver tido resultado, algum número de obstrução ocorrerá. Os sinais clínicos dessa consequência são febre, tosse, hemoptise. Estes pacientes necessitam de tratamento antiinflamatório através da administração de corticóides. Animais com trombocitopenia e proteinúria devem ter o pós-tratamento monitorado cuidadosamente, pois poderá ocorrer trombose grave e coagulação intravascular disseminada (CID). Dihidrocloridrato de melarsomina - (Immiticide; Merial) - Droga de eleição para o tratamento de vermes adultos por ser mais eficiente, menos tóxica e de fácil manejo. Os animais com infestações de leve à moderada, devem receber duas doses de 2,5mg/kg, com intervalo de 24 horas em injeção profunda na musculatura lombar. Animais com doença grave devem receber o tratamento em duas etapas. Na primeira, receberá uma dose de 2,5mg/kg em injeção intramuscular lombar profunda. Numa Segunda etapa receberá duas doses de 2,5mg/kg com intervalo de 24 horas entre uma dose e outra, também em injeção intramuscular lombar profunda. O tratamento microfilaricida deve ser iniciado de três a seis semanas após o tratamento adulticida. As drogas mais eficazes são a milbemicina (500 a 999mcg/kg, VO) e ivermectina (50 mcg/kg, VO). Os animais que apresentaram uma doença mais agressiva deverão receber doses menores e mais frequêntes de seis a 12mcg/kg, VO, que eliminará as microfilárias gradualmente. Há autores que classificam, ainda, um outro grupo de pacientes: os gravíssimos (com síndrome da veia cava), esses não suportariam um trombo-embolismo severo, nestes, os vermes, deverão ser removidos cirurgicamente. Prevenção Quando terminado ou concomitantemente ao tratamento adulticida, devem-se estabelecer estratégias que impossibilitem o nascimento de novos vetores, que não permita que os vetores que já existam sejam infectados, que os que já estão infectados transmitam a doença. Prevenir, como em todos os setores da saúde, e aqui não é diferente, é mais eficiente para se conter uma doença, mais barato e mais seguro. Atualmente existem alguns produtos preventivos aprovados no Brasil: dietilcarbamazine, ivermectim, milbemicina e moxidectina. Um outro está em fase de aprovação, o selamectin. Autores recomendam que se inicie a administração das medicações preventivas 15 dias antes do animal ser exposto ao vetor e 60 dias após a exposição. Uso de repelentes também é recomendável para animais que habitam em área endêmica para a doença. Além de formar uma barreira contra a doença no animal, outras medidas são tidas como essenciais para a prevenção da dirofilariose. Entre elas podemos destacar a diminuição da população de vetores biológicos, através de uso de inseticidas e borrifações estratégicas pelo órgão estatal competente. Implantação de aterros de terrenos propícios a alagamentos e acúmulo de água. Atualmente existem estudos no sentido de desenvolver uma vacina contra a doença, porém não se chegou a nenhuma conclusão satisfatória. Referências: AHID, S. M.; ALMEIDA, U. M. Identificação da dirofilariose canina em São Luis, Ma. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo. v. 33. (Supl. 8), S. 34, ALMEIDA, G. L. G.; BRITO, D. B. Epidemiologia da filariose canina. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MED. VET., 18, 1982, Camburiú. Anais..., 1982, p.151. ATWELL, R. Canine dirofilariasis. Vet. Ann. V. 26, p , BACIGALUPO, J.; GRAÑA, A.; DOLCINETTI, M. Sintomatologia y Biología de la filariasis de los perros de Buenos Aires. Rev. Fac. Agron. Vet. Buenos Aires, v. 14, p , 1957.

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