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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTODESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A ESCOLA COMO INSTÂNCIA DO SABER E DE FORMAÇÃO HUMANA DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL ANTONIO OLINO DE OLIVEIRA Orientadora Profª: Fabiane Muniz da Silva Posse - Go 2008

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTODESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A ESCOLA COMO INSTÂNCIA DO SABER E DE FORMAÇÃO HUMANA Trabalho monográfico apresentado como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Orientação Educacional Por:. Antonio Olino de Oliveira. POSSE GO 2008

3 AGRADECIMENTOS 3 A Deus, que segurou a minha mão nos momentos de dificuldades me fazendo forte para vencer todos os desafios e alcançar o caminho do sucesso. E a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para que eu chegasse até aqui.

4 DEDICATÓRIA 4 Dedico à minha esposa e aos meus filhos, que me impulsiona a seguir em frente com determinação e coragem para superar os obstáculos que poderão surgir. A minha realização pessoal e profissional ofereço a eles que é um presente enviado por Deus para trazer mais alegria e significado à minha vida.

5 EPÍGRAFE 5 Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela! Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz. Paulo Freire

6 RESUMO 6 Esse trabalho está sendo desenvolvido com a pretensão de mostrar que a escola, campo específico de educação, não é um elemento estranho à sociedade humana, um elemento separado, mas uma instituição social, um órgão feliz e vivo, no conjunto das instituições necessárias à vida, o lugar onde vivem a crença, a adolescência e a mocidade, de conformidade com os interesses e as alegrias profundas de sua natureza. Dessa concepção positiva da escola, como uma instituição social, limitada na sua ação educativa, pela pluralidade e diversidade das forças que concorrem ao movimento das sociedades, resulta a necessidade de reorganizá-la, como um organismo maleável e vivo. Para compreender a função social da escola, é importante situá-la no mundo moderno, observando os múltiplos papéis exercidos por ela ao longo do tempo. À primeira vista, verificamos que, mesmo cumprindo a tarefa básica de possibilitar o acesso ao saber, sua função social apresenta variações em diferentes momentos da história, expressando diferenças entre sociedades, países, povos e regiões. Independentemente de suas modificações no decorrer da história, a escola foi a instituição que a humanidade criou para socializar o saber sistematizado. Isto significa dizer que é o lugar onde, por princípio, é veiculado o conhecimento que a sociedade julga necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma de organização até hoje foi capaz de substituí-la. Para cumprir seu papel, de contribuir para o pleno desenvolvimento da pessoa, prepara-la para a cidadania e qualifica-la para o trabalho, é necessário que suas incumbências sejam exercidas plenamente. Assim, é preciso ousar construir uma escola onde todos sejam acolhidos e tenham sucesso. Palavras-chave: educação, sociedade, escola, interação.

7 7 METODOLOGIA O emprego da palavra pesquisa, segundo Gatti (2003, p.3) vai desde uma busca de informações e localização de textos em materiais impressos e eletrônicos, até o uso de sofisticação metodológica e de teoria de ponta para abrir caminhos novos no conhecimento existente. Assim, a pesquisa é bibliográfica quando o pesquisador se utiliza de livros, revistas, documentos, periódicos, enfim, registros impressos. Todo e qualquer trabalho científico inicia-se numa pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Este estudo é de grande relevância, pois sendo a escola uma instituição inserida num todo social mais amplo e complexo, hoje, há um consenso sobre o fato de que a educação é uma tarefa coletiva da sociedade. Isso quer dizer que, embora seja dirigida por uma equipe de pessoas que nela trabalha, ela não pode ficar à margem do contexto em que se insere. Assim, faz sentido aprofundar a relação escola-comunidade. Na elaboração deste trabalho há a contribuição de vários autores, cujo estudo se voltam para o mesmo tema. Dentre eles, Paulo Freire que em sua obra Pedagogia da Autonomia, afirma que o compromisso político e pedagógico da escola é garantir a aprendizagem que conduza à construção de uma cidadania engajada com a constituição de uma sociedade ética, bonita, humanizada, que supere toda forma de opressão, de desumanização. De acordo com Moraes (2000, p.66), a função da educação vai além da transmissão de conhecimentos científicos e técnicos. Sua principal finalidade é preparar o ser humano para viver harmoniosamente na sociedade que o educa. É necessário ter em mente que sujeito e objetos são organismos vivos, ativos, abertos, em constante intercâmbio com o meio ambiente, mediante processos

8 8 interativos indissociáveis e modificadores das relações sujeito-objeto e sujeitosujeito, a partir dos quais um modifica o outro, e os sujeitos se modificam entre si. Nesse sentido, a escola deve constituir-se em ajuda intencional, sistemática, planejada e continuada para todos os alunos, diferenciando-se de outras práticas educativas tais como as que acontecem na família, no trabalho, no lazer e no convívio social de modo geral. É missão da escola criar oportunidades para o desenvolvimento de relações interpessoais, cognitivas, afetivas, éticas e estéticas pelo processo de construção e reconstrução de conhecimentos. É preciso que todos desenvolvam suas capacidades e aprendam conteúdos essenciais que lhes sirvam de instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificados e cada vez mais amplas.

9 SUMÁRIO 9 INTRODUÇÃO...10 CAPÍTULO I A função social da escola...12 CAPÍTULO II O papel do professor na sociedade atual...21 CAPÍTULO III A contribuição do Orientador Educacional nos princípios de convivência democrática da escola...27 CONCLUSÃO...37 BIBLIOGRAFIA...38

10 INTRODUÇÃO 10 Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do professor na sociedade atual; refletir sobre o poder da escola na reconstrução da sociedade; e analisar ainda como o Orientador Educacional pode contribuir nas mudanças de comportamento da sociedade. Assim, a questão principal deste estudo é refletir e compreender por que é relevante que a escola desenvolva o duplo papel de instância do saber e de formação humana na sociedade atual. A escola, como instância de formação da cidadania, assume sua função social ao garantir a todos o direito constitucional à educação fundamental. Ao propiciar o desenvolvimento das competências cognitivas básicas e favorecer aprendizagens significativas, atua tanto na dimensão pessoal quanto social. Na escola, concentram-se muitas das expectativas de vivência da cidadania plena e da construção de uma sociedade mais justa. É importante refletir que, principalmente, a escola pública representa a única esperança de melhoria de condições de vida para grande parte da população brasileira. A esperança de viver condignamente a cidadania plena está toda concentrada no efeito da ação da escola. E quantas vezes, a escola, indiferente a essa aspiração de sua comunidade, frustra essa esperança, cultivando a repetência sucessiva até eliminar completamente o aluno de suas salas. No decorrer dos capítulos veremos que o papel social da escola junto à comunidade é o de um agente transformador dos problemas e carências daquele meio, agindo como fonte de informações e instruções para todos os que desejam uma melhor qualidade de vida. A escola precisa programar eventos que promovam mudanças e transformações, amparando e desenvolvendo os membros deste conjunto de forma a exercer seu papel social.

11 11 Uma educação para a era da globalização pressupõe o alcance de um novo patamar na história da evolução da humanidade no sentido de corrigir os inúmeros desequilíbrios existentes, as injustiças e as desigualdades sociais, com base na compreensão de que estamos numa jornada individual e coletiva, o que requer desenvolvimento de uma consciência ecológica, relacional, pluralista, interdisciplinar, sistêmica, que traga maior abertura, uma nova visão da realidade a ser transformada, baseada na consciência da inter-relação e da interdependência essenciais que existem entre todos os fenômenos da natureza. Uma educação que favoreça a busca de diferentes alternativas que ajudem as pessoas a aprender a viver e a conviver, a criar um mundo de paz, harmonia, solidariedade, fraternidade e compaixão. Nesse contexto, a escola da era relacional deverá formar cidadãos que possam exercer uma presença humanizadora na sua comunidade, que implique não em competitividade, mas em vivência coletiva, em crescimento com o outro. Uma escola em que o aluno se sinta participante de uma comunidade, que ele perceba sua futura profissão. Portanto, a escola é constituinte e constitutiva da sociedade em que está inserida. Isso significa que não dá para pensá-la de forma independente da realidade social. As ações desenvolvidas na escola refletem o momento histórico que a sociedade está vivendo. Assim, a escola torna-se mais real, mais atuante, quanto maior for o número de sujeitos sociais participando ativamente dos seus processos. Ela tem um papel importante na organização da sociedade, mas também se modifica em função da sociedade.

12 CAPITULO I A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA 12 A escola, ao longo do tempo, tem como função preparar o aluno para a vida em sociedade. Seu papel primordial é o de educar e ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, transmitindo para as novas gerações o conhecimento acumulado pelas gerações que antecederam. A questão central passa, então, pela socialização do conhecimento e a forma como ele é socializado. Cabe à escola fornecer o conhecimento necessário para que o indivíduo, tomando consciência da realidade e de sua situação social, possa escolher os meios mais adequados para agir sobre ela. Dessa forma, a instituição escolar parte da idéia de que todos os indivíduos devem ter o direito assegurado da aprendizagem, apesar das diferenças existentes entre eles. Essas diferenças servirão para impulsionar a busca de práticas educativas que, pela consciência da diferença, permitam aos indivíduos a consciência da igualdade essencial entre os homens: direito à justiça social, à liberdade, à participação política à cidadania. A escola, instituição socialmente criada para assegurar transposição de saberes culturais, científicos e sociais considerados válidos e universais tem assumido um importante papel dentro dos diferentes contextos histórico-sociais. Não é por acaso que observamos pessoas da cidade e do campo, homens e mulheres, pais e mães, independentes da sua condição de classe social, acreditando na escola como um meio de ascensão e mobilidade social de seus filhos na sociedade. As expectativas de uma escola de qualidade social, que inclua todos os cidadãos e que participe na construção de um futuro melhor para a

13 13 sociedade, são a única razão e força unificadora de relações entre a escola e a comunidade. O mundo vem passando por mudanças sociais profundas, atingindo em cheio a vida familiar, os valores, os costumes, as relações das pessoas no cotidiano e, consequentemente, a educação escolar. As próprias expectativas de construção de um mundo melhor no sentido de vida coletiva humana se mostram diferentes no interior das lutas sociais. Nunca se falou tanto em inclusão social na escola e, ao mesmo tempo, na má distribuição das riquezas produzidas e acumuladas socialmente nas mãos de poucos. Também nunca se refletiu tanto sobre o nefasto modelo econômico globalizado e os pressupostos neoliberais na educação, nas relações sociais e na vida da comunidade (RODRIGUES, 1987, p.45). Nessa perspectiva, a escola deve abrir suas portas, deixar que as questões sociais nela apareçam e sejam discutidas, assumir seu papel de instituição integrante da história, transformando e sendo transformada pelos movimentos mais amplos da sociedade. Precisa ser uma escola concreta, viva e real, comprometida com os direitos dos que nela trabalham e estudam e com a luta pela ampliação do direito à educação para todos. A escola não é uma instituição solta no espaço. Ela tem uma história que foi e continua sendo construída por aqueles que, em algum momento de suas vidas, por ela passaram. Muitas vezes, a escola é uma conquista de determinada comunidade, que lutou para ter espaço de acesso ao conhecimento para seus filhos. Ter uma escola é um passo importante, mas não o único. Tão ou mais significativo do que o prédio e as instalações são a qualidade do trabalho que se realiza no interior da escola (ARROYO, 1986, p.11). Para cumprir sua função social, portanto, a escola necessita estar em ligação permanente com o seu entorno. Caso contrário acabará por se transformar numa instituição isolada, perdendo o poder de atração sobre crianças, jovem e suas famílias. É oportuno lembrar que, de todos os grupos de

14 14 pessoas que freqüentam a escola, a comunidade é a mais perene; alunos, professores, gestor, funcionários... todos saem, após alguns anos. A comunidade é a que ali permanece por gerações; por isso, é dela a escola A influência da escola na transformação da sociedade. Percebemos que a educação escolar é um dos meios que pode influenciar na transformação da estrutura da sociedade. Porém, quando mal utilizada pode contribuir para a manutenção da desigualdade social, através de uma proposta educativa que apenas transmite conteúdos insignificantes, sem dar oportunidades dos alunos participarem, tornando-os incapazes de expor suas questões. As escolas se tornaram instituições tão centrais e naturais em nossa sociedade que nem imaginamos como viver sem elas. Essa naturalização da escola, porém, nos leva a pensar nela de maneira abstrata. Porém, a escola está integrada nos movimentos mais gerais da sociedade. Mesmo cercada de muros, particular ou pública, religiosa ou laica, rural ou urbana, a escola dialoga o tempo todo com os acontecimentos políticos, sociais e econômicos da localidade e do país. A escola é, portanto, um espaço vivo, de profunda socialização, no qual atuam pessoas concretas, com histórias diversas e com culturas variadas. A escola deve abrir suas portas, deixar que as questões sociais apareçam e sejam discutidas, assumir seu papel de instituição integrante da história, transformando e sendo transformada pelos movimentos mais amplos da sociedade. Precisa ser uma escola concreta, viva e real, comprometida com os direitos dos que nela trabalham e estudam. (LUCKESI, 1994, p.9) A escola foi criada com a função de transmitir àqueles que mais tarde iriam exercer seu papel na sociedade, como cidadãos, as experiências e os conhecimentos acumulados pela humanidade. Os antropólogos registram sua

15 15 existência em todas as sociedades, desde a simples forma de se passarem às experiências dos mais velhos aos mais jovens à sua institucionalização enquanto instância do saber e de formação humana. A escola deve possibilitar aos alunos vivenciar experiências educativas que lhes possibilitem o desenvolvimento intelectual e o relacionamento interpessoal para o fortalecimento das competências necessárias à vida adulta. (SOARES, 1985, p.47) A escola é um espaço social instituído nas diferenças, onde deveriam ser ensinados conteúdos que viabilizassem respostas às necessidades práticas da vida e onde, principalmente, se buscasse uma formação humana plena. Sob este ponto de vista Perrenoud (2000, p. 14) defende que o preparo para a vida não propõe situações sob medida, nem se pode prever as dificuldades como acontece no contexto da escola. Assim, esta formação comporta variadas dimensões, entre elas a ética, a política, a social, enfim, tudo o que tem a ver com o desenvolvimento material e espiritual do individuo e da sociedade. No momento histórico em que a sociedade brasileira se encontra em crise, devido aos altos índices de desemprego e à falta de oportunidades no âmbito profissional, a escola precisa assumir, de fato, a sua função social, garantindo a todos o acesso ao saber, e oferecer uma formação adequada e compatível aos novos tempos. A integração da escola com a comunidade é um fator crítico de sucesso para o processo educacional, mas de grande dificuldade de implantação por causa da cultura de nossa sociedade, onde predominam o individualismo e a falta de participação das pessoas na resolução dos problemas que envolvem a coletividade. Este é um desafio para a escola e para a comunidade em que aquela está inserida.

16 16 Convém lembrar que a educação ocorre dentro e fora de estabelecimento de ensino. Ela pode ocorrer na família, igreja etc., A família, por exemplo, é o primeiro elemento social que influi na educação, sem a família a criança não tem condições de subsistir. Essa necessidade não é apenas para sobrevivência física, mas também psicológica, intelectual, moral e espiritual. Por isso é de extrema importância o entrosamento dos pais com a escola e com a comunidade, por isso a escola deve ser o ambiente em que pais e professores promovam a educação juntamente. A educação, a sociedade e a escola estão interligadas. Sendo assim, para Oliveira (1993. p. 53): Educar é, pois, ajustar os educandos aos padrões culturais vigentes. Ajustar os educandos a esses padrões significa torná-los capazes de se integrar na sociedade de um modo adequado. A educação é, pois, usada como método de influenciar o comportamento humano, de modo que este se enquadre nos padrões vigentes de interação e organização sociais. É um processo social que deve ser aberto, democrático, para preparar ou equipar as pessoas ou grupos para a mudança social, isto é, para o aperfeiçoamento progressivo do homem e a construção de um mundo melhor. De acordo com O Sullivan (2004, p.32) para entrar na discussão de uma visão transformadora da educação, é necessário ter muito claro que ela envolverá grande diversidade de elementos e de movimentos da educação contemporânea. Vivemos em um período da história extremamente turbulento, uma época em que há violentos processos de mudanças que nos desafiam em todos os planos imagináveis. Nossa responsabilidade é a de estar totalmente envolvido por esta transformação e ter influência na direção que ela vai tomar. Temos a enorme responsabilidade de cuidar de nosso planeta e lembrar que todos os empreendimentos educacionais devem ser julgados de acordo com a magnitude desta tarefa. Trata-se de um desafio para todas as áreas da educação. É nossa obrigação educar para sobreviver, para criticar e para criar. Diante de uma sociedade injusta, onde o poder econômico e social prevalece para uma minoria, e torna a classe subalterna cada vez mais

17 17 alienada e marginalizada, com pouca possibilidade de ascensão. O papel da escola deve ser um meio de conscientização dessa desigualdade, visualizando, de forma crítica, todos os acontecimentos e discutindo a saída para uma mudança no contexto social. Assim, a escola tem por função preparar e elevar o indivíduo ao domínio de instrumentos culturais, intelectuais, profissionais e políticos. Isso torna sua responsabilidade pesada e importante. Assim dimensionada a tarefa da escola, evidencia-se a expectativa que sobre ela recai no contexto da sociedade A escola como instância de formação humana. Segundo Sacristán (2001, p. 102) o papel da escola é muito mais amplo do que só passar conteúdos, ou seja, transmitir conhecimentos. Ela deve relacionar esses conteúdos com a vida do educando, trazer fatos reais, promover debates analisando as causas e as conseqüências desses fatos, levando os alunos a uma reflexão sobre seu passado, relacionando-o com o seu presente e futuro, tornando-os conscientes das questões sociais em que estão inseridos para juntos buscarem soluções possíveis e pertinentes de se concretizar. Portanto, a função social da escola ultrapassa a troca do conhecimento sistemático em sala de aula. A escola é também um importante espaço de convivência humana-lugar de socialização, de encontros e descobertas. Esse papel implica ainda a formação de pessoas que tenham valores morais e princípios éticos, que saibam respeitar e preservar o meio ambiente, que consigam se expressar e expor suas idéias e pontos de vista com clareza, que possam conhecer o que prejudica e o que beneficia sua vida e a de toda comunidade, como um todo harmonioso.

18 18 A educação é um fenômeno social e como tal, é também parte integrante das relações sociais, econômicas, culturais e políticas de determinada sociedade. Cada tendência tem sua influência e seu modo atuante dentro da escola que reflete na sociedade. Não há sociedade sem Prática Educativa nem Prática Educativa sem sociedade. A educação consiste na socialização das novas gerações. A socialização visa a constituir em cada um de nós um ser social. (OLIVEIRA, p. 23). Nesse sentido, a educação tem um papel fundamental de conhecer o ser humano em toda sua dimensão e suas possibilidades, entendendo-o a partir do contexto social no qual está inserido. E, a partir disso, ajuda-lo a encontrar os melhores caminhos para obter uma vida sadia e prazerosa, mostrando que são capazes de serem livres numa sociedade que os aliena e explora inconscientemente. A educação em primeiro lugar tem o objetivo de formar cidadãos, assim como o trabalho tem o grande propósito de dar ao homem uma vida digna. Portanto, a partir destas duas afirmativas, os educadores podem concluir a importância que terá o planejamento para a mudança da realidade, ou seja, de buscar que a educação efetivamente se transforme o homem em cidadão e que um dia o trabalho possa permitir frutos para que todos tenham a dignidade que o mesmo deveria propiciar. A escola forma para a vida e para a vivência plena da cidadania. Essa é uma sentença constantemente pronunciada por educadores. Nela está embutida a idéia da formação para os valores, como o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a honestidade, etc. Nela está também o conceito de atitudes, isto é da predisposição do sujeito para atuar de certa maneira. De acordo com Demo (1995, p. 53), a escola assume um caráter democratizador à medida que proporciona, não apenas o acesso, mas a apropriação do conhecimento e

19 19 da tecnologia. O caráter transformador da escola é determinado pelo grau de consciência e instrumentalização cientifica, técnica, crítica e criativa que seus alunos venham a alcançar. A escola colabora para a transformação social na medida em que fomenta as capacidades intelectuais, as atitudes e o comportamento crítico em relação à sociedade em que está inserida. O papel de mediador é exercido pela escola através do domínio do código cientifico e de suas linguagens que permitem ao cidadão não apenas interpretar a realidade, mas interagir com ela de forma consciente, crítica e produtiva. É na escola que as crianças se apropriam do código cultural socialmente aceito, instrumentalizando-se para a compreensão mais clara das relações que se dão na sociedade, construindo sua consciência históricopolítica, imprescindível à luta contra a dominação. A escola, hoje, prepara não só o futuro aluno trabalhador, mas também o aluno-trabalhador, uma vez que há o ingresso precoce no mercado de trabalho, através do mercado informal. Este fato nos leva a refletir sobre as mudanças necessárias a serem feitas para a escola que queremos: repensar seu currículo, suas metodologias, seus horários, sua proposta pedagógica, enfim, sua organização. Não é mais possível lidarmos com a idéia de um aluno abstrato, mas com um aluno concreto, referência de um mundo onde a informação e a tecnologia caminham aceleradamente ao seu encontro. Enfim, a escola de qualidade proporciona aos alunos atividades não restritas apenas às aprendizagens cognitivas, mas também e na mesma proporção, enseja momentos que propiciam formar pessoas dentro do enfoque de uma sociedade humanista, solidária e que trata todos os seus com igualdade, independentemente das diferenças individuais. Isso se consegue criando atividades que aproximam as pessoas, favorecendo o conhecimento interpessoal e a aceitação das diferenças. Uma escola de qualidade desenvolve objetivos relacionados à formação de cidadãos solidários, éticos e dignos, encarando tais metas como tão importantes quanto às relacionadas ao conhecimento acadêmico. Uma escola de qualidade é inclusiva; quer dizer, não desiste de nenhum de seus alunos. Todos têm oportunidades de aprender,

20 20 mesmo os que apresentam dificuldades: sejam elas físicas, intelectuais, emocionais ou culturais. Quer dizer, não discrimina os menos dotados, procurando sempre descobrir o quanto cada um tem de possibilidade de crescimento e assegurando-lhe o crescimento possível. E finalmente a escola de qualidade, ensina seus alunos a serem críticos, conscientes, ligados nos problemas da sociedade e dos indivíduos, capacitando-os a discutir e propor soluções, engajando-os na luta por uma sociedade mais justa e digna.

21 CAPITULO II O PAPEL DO PROFESSOR NA SOCIEDADE ATUAL 21 A sala de aula é o espaço no qual professores e alunos se encontram e interagem em torno do conhecimento. Essa interação, que constitui a dinâmica da sala de aula, é em grande parte decorrente da forma como o professor vê o processo de ensino-aprendizagem. A idéia que se tinha no passado, de alunos como pessoas relativamente fáceis de serem moldadas e dirigidas a partir do exterior, não existe mais. Foi substituída pelo entendimento de que, ao contrário, eles selecionam determinados aspectos do meio físico e social, os assimilam e processam, conferindo-lhes significados. Com isso, a concepção de aprendizagem muda radicalmente. Se antes a aprendizagem era vista como produto quase exclusivo do comportamento do professor e da metodologia de ensino adotada, agora as contribuições dos próprios alunos são ressaltadas: seus conhecimentos, capacidades e habilidades prévias; sua percepção da escola e do professor; suas expectativas e atitudes diante do ensino. Pouco a pouco, os alunos vão se apropriando dos ensinamentos da escola, à luz do que já conhecem. Para Rios (2001, p. 78) o educador não é apenas aquele que transmite um tipo de saber para seus alunos, aos quais se atribui um estado de ignorância absoluta. O papel do educador é muito mais amplo, ultrapassando mesmo a mera transmissão de conhecimentos. É certo que transmitir conhecimentos é um componente da tarefa educacional, mas não a define integralmente nem a limita. O educador deve levar o aluno a compreender e organizar sua experiência de vida, para que ele possa desenvolver a capacidade de criticar a realidade onde vive. O educador deve trabalhar no sentido de formar um cidadão consciente, crítico e participativo.

22 22 Pela autoridade de que está investido, o professor exerce uma grande influência sobre seus alunos. Por ele passa muito mais do que a informação: a partir de sua atitude e de sua postura dentro da sala de aula, os alunos aprendem todo um código de ética. Mais que isso, ele precisa ter em mente que o significado atribuído por ele aos comportamentos dos alunos tem importância fundamental na construção da sua auto-imagem: seu olhar pode alimentar a esperança de sucesso, reafirmando a competência e a adequação, ou condenar ao fracasso, congelando em seu aluno uma auto-imagem de incompetente. Ser educador é, acima de tudo, ter um papel social importantíssimo, o de formar cidadãos capazes de viver em mundo turbulento como o nosso que saiba encontrar caminhos mais viáveis, respeitando a si mesmos e aos outros. Ser educador é desafiar os alunos com conhecimentos que lhes servirão para a vida e para o mundo, possibilitando a integração dos conteúdos, para se ter uma visão global. É incentivar, mostrando que todos são capazes e não discriminar por isso, ou por aquilo, justificando o fracasso escolar. Ser educador é buscar meios de oferecer uma educação com mais valor, interessante, significativa e prazerosa Interação professor-aluno. O trabalho do educador não consiste em resolver problemas e tomar decisões sozinho. Ele desempenha o papel de estimulador, propiciando condições para os alunos se tornarem responsáveis pela sua própria aprendizagem, incentivando-os a imaginar soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, justificar seu raciocínio e validar suas próprias conclusões. Nessa perspectiva, o professor passa a ter uma nova proposição metodológica de trabalho, pois se torna o articulador e o orquestrador do processo pedagógico. Atua em parceria com os alunos, propõe atendimento

23 23 diferenciado, torna a escola um espaço aberto para a criação, provoca situações desafiadoras, instiga o aluno a buscar e a investigar novos caminhos. É importante ressaltar que os professores precisam estar conscientes de seu papel de formadores e, por este motivo, é tão importante que se coloquem como estimuladores do processo de ensino-aprendizagem que ocorre na escola. È obrigação da escola, em uma visão transformadora da educação, preparar da melhor maneira o cidadão do futuro, para que aja com ética, respeitando a si mesmo, os outros e o meio em que vivem. Na interação professor-aluno, supõe-se que o primeiro ajude o segundo na tarefa de aprender, propiciando-lhe pensar com autonomia. Para aprender, o aluno precisa contar com alguém sensível para percebê-lo nos diferentes momentos do processo educativo e para responde-lhe de forma a ajudá-lo a evoluir nesse processo, construindo novos conhecimentos, habilidades e significados. A relação entre professor e alunos é determinante para o êxito de uma aula. Veiga (1996, p. 95) afirma que a relação pedagógica deve ser permeada pela intenção consciente, clara e objetiva por parte daqueles que a vivenciam, no caso, professor e aluno. Assim, a relação entre professor e alunos requer do docente experiência e maturidade, afinal, é sua responsabilidade definir as normas e os limites necessários para uma convivência saudável. O sucesso desse relacionamento, não se pode esquecer, vai depender, em parte, do posicionamento do professor em face do seu conceito de educação. O mundo moderno está continuamente em mudança, por isso o único homem que se educa é aquele que aprendeu a aprender, que aprendeu como se adaptar e mudar, que se conscientizou de não haver conhecimento seguro, ou seja, nenhum processo de busca do conhecimento oferece a certeza do encontro da verdade absoluta. Dessa forma, a atitude do professor,

24 24 enquanto estimulador e instigador da curiosidade do aluno exercerá papel relevante no processo de ensino-aprendizagem. A influência do professor, positiva ou negativa, na sala de aula, atinge de forma acentuada, a aprendizagem dos alunos. É comum alunos que vão mal em uma disciplina melhorarem, sensivelmente, na troca de professor, demonstrando dedicação e interesse no estudo da mesma. Isso significa que o comportamento do professor em relação aos alunos é de fundamental importância para que ocorra a aprendizagem. Há professores que não se interessam pelo que acontece no íntimo de seus alunos, não se preocupam nem com seu amor, nem com seu ódio, procuram viver somente para si, buscando a satisfação pessoal de, ao final da jornada letiva, ter cumprido o programa de trabalho. No sentido inverso, o professor interessado no que acontece com seus alunos é lúcido e sabe, de início que essa relação é apenas um momento na vida de cada uma daquelas pessoas, que precisa ser vivenciado com profundidade, mas terminado o ano letivo, outros trabalharão com eles. Segundo Freire (1997, p. 78) o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa. Ambos, assim se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os argumentos de autoridade já não valem. O professor, há tempos deixou de ser o detentor da verdade, o centralizador da informação. Na nova maneira de ensinar, o educador é o intermediador do individuo com o meio ambiente, ou seja, um mediador do conhecimento. O papel do professor não é de transmitir conhecimentos, mas o de disponibilizar domínios de conhecimentos, mas o de disponibilizar domínios de conhecimento de modo expressivamente complexo e, ao mesmo tempo, um ambiente que garante a liberdade e a pluralidade das expressões individuais e coletivas (SANTOS, 1997, p. 7).

25 25 Assim, é necessário que o professor reflita sobre o seu papel de educador e agir de modo a promover mudanças. Estas começam a ocorrer pela sala de aula e pela metodologia utilizada, pois o professor é aquele que indica o caminho ao aluno A nobilitante tarefa de educar. A educação consiste em conduzir a pessoa para seu pleno desenvolvimento como ser, em preparar o individuo para a vida adulta, visando à sua realização futura. É tarefa do educador levar o educando de seu estado de inexperiência para uma posição que o habilite a resolver problemas e a viver adequadamente. Toda educação por isso, está voltada para o futuro, para as eventualidades que cada um precisa enfrentar. É tão importante, por isso, o trabalho do professor, para resgatar o papel da escola, como elemento imprescindível nessa sociedade do conhecimento, onde a aprendizagem é crucial. Porém, o exercício do professor também é contribuir para formar alunos que se emancipem e ocupem seu lugar na história, participando do processo democrático, escolhendo seus dirigentes de forma consciente e criando, assim, uma sociedade mais justa e igualitária. A prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivíduos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornem aptos a atuar no meio social, e transformá-lo. Para tanto, é necessário que o educador seja o elo entre o aluno e a sociedade. Não há sociedade sem prática educativa, nem prática educativa sem sociedade. (LIBANEO, p.24). O docente deve estar preparado para enfrentar mudanças na sociedade atual através da sua prática reflexiva, e interagir nela. O professor, visto como agente de transformação da sociedade, faz a mediação entre o aluno e o

26 26 contexto social. Além de ter o compromisso reflexivo, ele também deve ter o compromisso ético-político das relações sociais de poder. O professor não é o único agente da educação. O professor não é o único agente da educação. Embora o professor, profissional reflexivo, não seja o único agente da educação, ele desempenha e continuará a desempenhar um papel muito importante na educação das futuras gerações. Todo mundo espera que a escola faça diferença na vida de seus alunos. Isso quer dizer que queremos que todo estudante saia da escola diferente de como nela entrou: que saiba mais sobre si e sobre o meio físico e social; que pense a respeito da realidade a sua volta; e que consiga discernir, no ambiente em que vive o justo do inaceitável, agindo de maneira coerente e conseqüente. Esse é o motivo pelo qual se procura uma escola que promova o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral de seus alunos. Não podemos perder de vista a principal função da escola: ajudar os alunos a construir conhecimentos, formas de pensar e sentir mais elaboradas, assim como valores sociais. Isso implica um movimento de relações recíprocas entre o aluno e o universo a ser conhecido. O ambiente escolar deve ser organizado de tal forma que os alunos possam se sentir mais valorizados e capazes de obter sucesso nos estudos. E que, ao estabelecerem laços afetivos com a escola e com os professores, eles possam aprender pela vivência da curiosidade, pelo desejo de ver, fazer, indagar e construir. Tudo isso sem negar sua condição social, muitas vezes cruel, nem aceitá-la como imutável. É fundamental criar para o aluno, e com o aluno, uma escola que apresente um ambiente inovador, transformado e participativo, onde o aluno seja reconhecido como sujeito capaz de propor e inovar.

27 CAPITULO III A CONTRIBUIÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NOS PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 27 O objetivo fundamental que deve guiar as reformas educacionais é estabelecer uma escola para a democracia, ou seja, uma escola que exista em uma sociedade democrática e que contribua para melhorá-la e aperfeiçoa-la. Para tanto, ela tem de dar particular atenção a fomentar a autonomia dos alunos, o que deve estar associado ao empenho em eliminar todas as formas de intolerância e de exclusão dos outros, isto é, deve ajudar a combater o racismo, o ódio em relação aos imigrantes e desfavorecidos, a exclusão religiosa, as atitudes machistas ou excludentes baseadas no sexo. O orientador educacional tem um papel de grande relevância na educação, já que, por meio deste, torna-se possível observar, globalmente a própria escola e os problemas educacionais que dela advém. Cabe lembrar que a orientação educacional é tão somente uma dimensão, um meio e não um fim em si mesma. Seu objetivo primeiro é a efetiva aprendizagem dos alunos, de maneira que, no dia-a-dia que vivenciam na escola, desenvolvam as competências exigidas pela atual sociedade, como: pensar crítica e criativamente, ponderar sobre as informações que recebem e não apenas aceita-las como verdades últimas, expressar idéias de forma clara e objetiva, enfim, ser capaz de transformar em conhecimento as informações recebidas. A tarefa de educar não está restrita ao espaço da sala de aula, mas na escola como um todo: o modo como a mesma é organizada e como funciona, as atividades que promove, a maneira como as pessoas nela se relacionam, os hábitos e atitudes de todos os que estão envolvidos neste contexto são observados, atentamente, pelos alunos. Frente a este desafio, ganha

28 28 importância o orientador educacional e sua atuação responsável por esta tarefa. Não basta reunir escola e comunidade por meio de conselhos ou colegiados escolares. A escola precisa visar a realização das pessoas e, para tanto, deverá preocupar-se também com a transformação da comunidade. Torna-se necessário pensar nas formas de participação que busquem o encontro das pessoas pelo dialogo e o debate, nos quais estas discutem, decidem e assumem suas realidades comuns. Acredita-se que esta prática conduz a um crescimento pessoal e comunitário, talvez até mesmo a uma formação em serviço da comunidade, tornando possível uma educação escolar mais humana e participativa. É nesse contexto que o orientador educacional representa um importante e decisório papel na condução do planejamento participativo. A participação da comunidade na gestão é decisiva para que a qualidade do ensino seja assegurada, é um dos elementos do processo organizacional escolar, é um meio de alcançar melhor e mais democraticamente os objetivos da escola, que se centram na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. (LIBANEO, 2003, p.81). Nesse contexto a educação é vista como direito e dever da família e do Estado, distribuindo as responsabilidades, oportunizando a inserção da comunidade nos processos decisórios das unidades escolares, por meio da participação em conselhos e colegiados escolares equivalentes. Embora as políticas educacionais no Brasil tenham promovido mudanças bastante significativas, em caráter normativo legal, observa-se, ainda, que nas instituições de ensino, as relações interpessoais apresentam-se fragmentadas: os membros da comunidade escolar não estão conscientes de suas verdadeiras funções, a organização e o funcionamento das escolas não têm conseguido atender às necessidades reais dos alunos, vindo intervir na qualidade do ensino. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais,

29 29 As normas de funcionamento e os valores, implícitos e explícitos, que regem a atuação das pessoas na escola são determinantes da qualidade do ensino, interferindo de maneira significativa na formação dos alunos Uma escola para a democratização. A escola é onde o nós aflora e deve ser cultivado. É um lugar onde nos construímos individual e coletivamente como cidadãos deste mundo. O aprender a conviver com o outro e respeitar o seu direito é um princípio básico da convivência democrática. Isso significa que todos podem ouvir e ser ouvidos. Se essa aprendizagem começa bem na escola, prosseguirá ao longo da vida. Muito mais importante do que falar sobre a convivência democrática é vivê-la. O orientador educacional precisa estar envolvido na ação de formar a escola para a democracia, uma escola que esteja longe de qualquer forma de doutrinamento. É preciso fomentar nos alunos sua capacidade de participação na vida social em um sistema democrático, ou seja, em um sistema em que existe igualdade de direitos e de deveres para todos, independentemente de sua posição social ou de suas crenças. A escola, na verdade, por suas características, pode ser um lugar privilegiado de exercício da democracia como valor e como processo. Depois da família, é a instituição na qual se inicia a socialização entre as pessoas. Nela, pelo convívio, crianças e jovens aprendem limites que permitem situar o seu direito individual em relação ao direito do outro. Uma escola democrática é uma instituição que se propõe instruir e formar alunos por meio da participação, juntamente, com professores, no transcorrer das tarefas de trabalho e convivência docente. Uma escola democrática pretende que os alunos sejam protagonistas da própria educação e que o façam participando ou tomando parte direta em todos aqueles aspectos

30 30 do processo formativo possíveis de deixar em suas mãos. Uma escola democrática é, sobretudo, uma instituição que facilita em níveis acessíveis a participação do aluno, esperando que adquira autonomia e a responsabilidade que permitem incrementar paulatinamente a amplitude de sua participação na comunidade. A escola é uma instituição de trabalho, de convivência e de vida. Portanto, na medida em que é um espaço de vida, recai sobre ela a necessidade de organizar os acontecimentos que fazem parte da vida das pessoas e da coletividade. Nesse sentido, não dá para imaginar uma escola que não seja a ressonância das celebrações próprias da comunidade, que não acolha os momentos de festa dos seus alunos, que não se envolva em campanhas reivindicativas e solidárias ou que não organiza momentos de jogos, esporte e competição. Uma escola democrática é uma escola permeável à sensibilidade dos seus cidadãos e às necessidades dos seus usuários. (ZABALA, 1998, p.106) A escola deve promover uma educação universal, que provoque nos estudantes de todos os níveis e de todas as idades a motivação para aprender e a disciplina do aprendizado permanente. A escola precisa ser aberta, acessível a todos, aos que são altamente educados e aos que, por qualquer razão não tiveram acesso a uma educação avançada anteriormente. É preciso articular o saber da escola com o da comunidade num relacionamento que deve promover o desenvolvimento pleno do aluno como pessoa, cidadão, trabalhador etc. Isso requer convívio democrático, para que haja troca incessante de experiências entre todos os envolvidos nesse processo, dentro e fora da escola. Portanto, na formação da pessoa para o convívio social ou na educação do cidadão, é essencial que, no relacionamento democrático, alunos, professores, funcionários e pais exercitem seus direitos e deveres e que a escola seja uma experiência criativa de conviver socialmente, formadora de

31 31 cidadão, para além do que se ensina na sala de aula, ou seja, no exercício dos direitos e dos deveres no dia-a dia. Hoje, preparar culturalmente os indivíduos significa possibilitar-lhes a compreensão da visão de mundo presente na sociedade, para que possam agir, aderindo, transformando e participando da mudança dessa sociedade. Sem essa compreensão, torna-se inviável a participação efetiva do indivíduo nessa produção cultural. É esta função da educação escolar que estava clara para os primeiros formuladores de uma proposta educacional. A preparação para o trabalho e para o exercício de uma determinada profissão são tarefas que a escola passa a exercer, enquanto lócus de preparação do indivíduo para a vida social. Ela não pode ser considerada a função principal, fundamental e única da educação A importância das relações interpessoais na escola. Escola é... o lugar onde se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha gente que estuda gente que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comporta como colega, como amigo. Nada de ilha cercada de gente por todos os lados. Nada de ser como tijolo que forma parede indiferente, frio, só. Importantemente na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico... em uma assim vai ser fácil estudar, crescer, fazer amigos, educar e ser feliz. (FREIRE 1997, p. 23). Nesse contexto, a escola não é apenas um espaço de produção e divulgação de saber, mas também, um espaço de troca de intercâmbio de relações, isto é, de aprendizagem social. Embora a face relacional da escola seja um tanto esquecida, quando refletimos sobre o que seja a mesma, não há

32 32 como priorizar um lado em relação ao outro. A valorização das relações interpessoais e de um clima emocional positivo, em termos de respeito e liberdade, são tão fundamentais quanto os conteúdos trabalhados em sala de aula, para desenvolvimento do educando. A escola é o lugar de aprender a interpretar o mundo para poder transformá-lo, a partir do domínio das categorias de método e de conteúdo que inspirem e que se transformem em práticas de emancipação humana em uma sociedade cada vez mais mediada pelo conhecimento. O lugar de desenvolver competências, que por sua vez mobilizam conhecimentos, mas que com eles não se confundem, é a prática social e produtiva. De acordo com Oliveira (1993, p. 41) a escola tem por função preparar e elevar o indivíduo ao domínio de instrumentos culturais, intelectuais, profissionais e políticos. Isso torna sua responsabilidade pesada e importante. Assim dimensionada a tarefa da escola, evidencia-se a expectativa que sobre ela recai no contexto da sociedade. Essa expectativa se diferencia pelos interesses que se cruzam na sociedade de classes, no universo social que cerca a escola. Assim, a escola é ao mesmo tempo instituição constituinte da sociedade e constitutiva desta, ou seja, é neste movimento de diferentes personagens históricos nas decisões da escola que ela vai se tornando mais real mais concreto aos olhos da comunidade; e, similarmente, vai tecendo normas de conduta, princípios e valores que incidirão sobre as práticas comunitárias e sociais que vão ocorrer além dos muros das escolas, através dos indivíduos que lá vão sendo formados. É por isso que o fortalecimento dos conselhos escolares é uma ação eminentemente política e de gestão escolar. A escola deve, em qualquer momento do processo pedagógico, ter clareza de seu papel. Há um alvo a ser alcançado: a universalização e socialização do saber, das ciências, das letras, das artes, da política e da

33 33 técnica. Mas há um ponto de partida que não pode ser olvidado: as experiências de vida e a realidade percebida por aqueles a quem ela deve educar. O objetivo deve ser o de elevar o nível de compreensão dessa realidade por parte do educando, que deve ultrapassar a percepção do senso comum em direção a formulações mais elaboradas e organizadas. Esse é o trajeto que a escola deve percorrer. É necessário preparar o educador para trabalhar com alunos de classes sociais diferenciadas, e prepara-los para incorporar no processo educativo a experiência de vida e de conhecimento que qualquer aluno traz para a escola. É necessário que os educadores saibam identificar essa experiência de vida, a capacidade de fala dos seus alunos, a capacidade que cada um revela ao discorrer sobre suas vivências, e incorporar a realidade vivida, possibilitando ao aluno progredir no conhecimento a partir do reconhecimento de sua própria realidade. Segundo Tardif (2002, p. 51), para que a escola cumpra sua função de facilitar o acesso ao conhecimento e promover o desenvolvimento de seus alunos, é preciso que todos estejam de acordo sobre a maneira como se desenvolve o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, deve-se identificar o papel ativo do sujeito na apropriação e na construção de seu próprio saber, posicionando-se contra formas de ensino ditas tradicionais, nas quais cabe aos estudantes apenas receber do professor o conhecimento em uma versão considerada pronta. Ao adotar uma nova postura diante do ensino, é necessário conhecer os pressupostos básicos de construção de conhecimentos na escola, bem como os fatores que facilitam a aprendizagem daqueles que a freqüentam. Portanto, é dever da escola desenvolver o sentido da individualidade e da identidade do aluno, o que se faz por meio da participação no processo social, na assimilação cultural e no desenvolvimento de valores e atitudes. É preciso ampliar o conhecimento nas diferentes áreas, tendo em vista a relação com o outro, as questões políticas mais amplas, a saúde coletiva, o meio ambiente, etc.

34 34 Assim, o convívio democrático na escola é um processo desafiador, que se constrói a cada dia, envolve toda a comunidade escolar e suas relações com o ambiente externo. Ele não depende de ações isoladas, radicais, que uma vez executadas arrancam o mal para sempre. A construção do convívio democrático está entranhada em todas as ações da escola. Enfim, a escola é uma instituição de trabalho, de convivência e de vida. Portanto, na medida em que é um espaço de vida, recai sobre ela a necessidade de organizar os acontecimentos que fazem parte da vida das pessoas e da coletividade. Nesse sentido, não dá para imaginar uma escola que não seja a ressonância das celebrações próprias da comunidade, que não acolha os momentos de festa dos seus alunos, que não se envolva em campanhas reivindicativas e solidárias ou que não organiza momentos de jogos, esporte e competição. Uma escola democrática é uma escola permeável à sensibilidade dos seus cidadãos e às necessidades dos seus usuários Uma violência sutilmente disfarçada. Ao chegar à escola pública, muitas crianças já são vencedoras de várias batalhas: em primeiro lugar, venceram a batalha contra a desnutrição, a desidratação, as verminoses; depois, conseguiram resistir à tentação da rua, que seduz com a ilusão de liberdade; e, principalmente, elas estão apostando na escola, nessa primeira rodada da injusta competição entre a escola e o trabalho infantil. Por tudo isso, ao adentrar aos portões de uma escola o aluno deveria ser recebido como herói. Mas não é o que costuma acontecer. Ele ainda vai ter de enfrentar a violência da própria escola, muitas vezes sutilmente disfarçada, para preservar sua imagem da demolição sistemática engendrada pelo preconceito de colegas e professores. Apelidos maldosos e brincadeiras embaraçosas são exemplos de situações humilhantes que levam muitos alunos

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