ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL"

Transcrição

1 1 ICTIOFAUNA E O ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO PE, BRASIL Lourenço Lorena 1 ; Goretti Sônia Silva 2 1 Estagiária do Laboratório de Biologia Marinha UNICAP 2 Pesquisadora e docente - Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Centro de Ciências Biológicas e Saúde (CCBS). goretti@unicap.br Resumo O estuário de rio Formoso (PE, Brasil) representa ecossistema relevante por ser um criadouro natural de animais comestíveis e comercializáveis. A pesca artesanal é referida na comunidade pesqueira de rio Formoso, como a captura de animais marinhos com a utilização rudimentar de instrumentos de pesca, além do uso de embarcações para exercício da atividade pesqueira. Contudo, o estuário está sujeito a impactos ambientais, principalmente pela ação antrópica, devido à falta de preocupação com o uso desordenado dos recursos naturais. Portanto, objetiva avaliar a hidrologia e diversidade da ictiofauna do estuário do rio Formoso (PE Brasil). Os dados de amostragens foram realizados mensalmente ao estuário, no período de julho a dezembro de Parâmetros, temperatura da água ( C), coletas de amostras de água, salinidade e potencial de hidrogenação (ph) foram aferidos no estuário. A hidrologia estuarina foi caracterizada por flutuações na salinidade, temperatura e potencial hidrogenação (ph). A ictiofauna esteve representa pelas famílias, Gerreidae, Lutjanidae, Achiridae, Pleuromectidae, hemirhamphidae, Acantaridae, Tetradontidae, Carangidae, Eleontridae, Centropomidae e Mugilidae. Redes de pesca e alterações hidrológicas intervêm na ictiofauna estuarina. Palavras-chave: Ictiofauna, hidrologia e estuário

2 2 INTRODUÇÃO A palavra estuário é derivado do adjetivo latino aestuarium, abrupta de grande altura, fazendo referencia a um ambiente altamente dinâmico, com mudanças constantes em resposta a forças naturais. Este termo é utilizado genericamente para indicar o encontro do rio com o mar, caracterizando uma foz litorânea. Portanto, um ecossistema de transição entre o oceano e o continente, havendo uma complexidade e a vulnerabilidade de ações antropicas. Em condições naturais, os estuários são biologicamente mais produtivos do que os rios e oceanos adjacentes, por apresentarem altas concentrações de nutrientes que estimulam a produtividade biologica (Miranda et.al.,2002). A riqueza biológica desse ecossistema costeiro faz com essas áreas sejam os grandes berçários naturais tanto para as espécies característica desses ambientes como para os peixes que recursos pesqueiros relevantes para as comunidade litorâneas. No estuário de rio Formoso, litoral sul de Pernambuco, Brasil, o estuário representa ecossistema importante para a população local, por ser um criadouro natural de animais comestíveis e comercializáveis (SILVA, 2003); a pesca artesanal é referida na comunidade pesqueira de rio Formoso, como a captura de animais marinhos com a utilização rudimentar de instrumentos de pesca, além do uso de embarcações para exercício da atividade pesqueira. No entanto, esse estuário está sujeito a impactos ambientais, principalmente pela ação antrópica, devido à falta de preocupação com o uso desordenado dos recursos naturais (BRITO, 2004). Verificando a diversidade da ictiofauna no estuário e fluxo hídrico é essencial na distribuição de organismos marinhos, o presente trabalho objetiva avaliar a ictiofauna e hidrologia do estuário do rio Formoso, PE, Brasil. MATERIAL E METODOS Os dados de amostragens foram realizados mensalmente ao estuário de rio Formoso PE Brasil (latitudes 8 38,377 e 8 40,720 S e longitudes 35 05,424 e 35 06, 682 W), no período de agosto a dezembro de Levantamento de dados de captura de peixes e o tipo de malha utilizada foram avaliados. Registros de temperatura da água ( C) foram efetuados no local por meio de termômetro de mercúrio com precisão de 0.5 ºC; coletas de amostras de água, para a determinação da salinidade e potencial de hidrogenação (ph) também foram aferidos. Após o acompanhamento e

3 3 a captura das espécies na rede de arrasto, os espécimes de peixes foram colocados em caixas de isopor com gelo (conservação) e encaminhados ao laboratório de Zoologia da Universidade Católica de Pernambuco para posterior analise e identificação através de bibliografia pertinente. Em laboratório, os espécimes triados foram acondicionados em depósitos de vidro previamente identificados e mantidos em formol a 4%. RESULTADOS E DISCUSSÃO A hidrologia estuarina foi caracterizada por flutuações na salinidade, devido ao fluxo de entrada de água doce/ água salgada e, pelo aumento ou diminuição da temperatura, decorrente de mudanças sazonais nas condições climáticas. Dados coerentes registrados por Roy et. al., (2001). Segundo esses mesmos autores, a distribuição das características hidrológicas é determinante na distribuição da biota aquática marinha. A temperatura da água intersticial nas estações estudadas no estuário de rio Formoso, Pernambuco (Brasil), variou de 20 a 39 o C. Houve variação significativa em função do período estacional (seco e chuvoso). Dados coerentes com as pesquisas feitas por Miranda e Pereira (1990) quando registraram temperatura da água no manguezal do rio Ceará (Brasil), em torno de 32 o C no mês de fevereiro. Houagne et al. (1999), fez referências que a temperatura da água está intimamente ligada as variações da temperatura do ar. Macedo et al. (2000) em estudos no Canal de Santa Cruz (Itamaracá) afirmaram que a temperatura varia sazonalmente e apresenta pequenas diferenças entre as camadas superficial e profunda, com uma pequena estratificação térmica e isto interferem nos recursos pesqueiros. Peixes Arellano Martinez (2000) ao fazer uma análise bioquímica da coluna d água nas águas do Porto de Pichilingue (México), mencionou que durante o inverno as temperaturas são baixas,em torno de 20,5 o C e no período de verão são mais elevadas, com média de 29,5 o C. Ostini et al. (1994) afirmaram que a temperatura da água é um fator limitante na distribuição de espécies marinhas. O potencial de hidrogenação (ph) também pode influenciar no desempenho no desenvolvimento de espécies marinhas. Observou-se, neste trabalho, que o potencial de hidrogenação (ph) variou entre 7,0 e 8,5, favorecendo a frequência da ictiofauna no estuário; este parâmetro abiótico é uma variável marcante nos ambientes aquáticos, podendo influenciar muitos fenômenos químicos e biológicos. O potencial de hidrogenação (ph) também, atua sobre as comunidades aquáticas

4 4 diretamente nos processos de permeabilidade da membrana celular, interferindo, portanto, no transporte iônico intra e extra celular e entre os organismos e o meio. Vários fatores são determinantes na biologia das espécies de peixes estuarinos, como afirma VAZZOLER (1996) relatando que dentre os fatores ambientais que afetam a maturação das gônadas dos peixes, estão as precipitações pluviométricas, temperatura da água, luz, ph e disponibilidade de alimento. Vieira e Music (1993) registraram que a variação sazonal na composição da fauna de peixes estuarinos está diretamente vinculada ao habitat específico amostrado e aos métodos e técnicas de pesca empregados na amostragem. No estuário do rio Formoso (PE, Brasil) existe uma diversidade de peixes representadas pelas famílias, Gerreidae, Lutjanidae, Achiridae, Pleuromectidae, hemirhamphidae, Acantaridae, Tetradontidae, Carangidae, Eleontridae, Centropomidae e Mugilidae. As espécies Mugil curema ( tainha de olho de fogo), Mugil Liza (curimã) e Mugil trichodon ( Olho preto) foram bem representadas no estuário. As espécies Diapterus rhombeus ( carapeba) e Eugerres brasilianus ( carapitinga) ocorrem com frequência em todo estuário. A pesca de arrasto e a de rede do tipo tarrafa são algumas das artes de pescas utilizadas pelos pescadores da região, contudo ações antropicas vem interferindo na distribuição dos peixes, devido ao uso inadequado de redes de pesca. Andrade et al. (2000) estudando a pesca do estuário do Rio Vaza-Barris (SE) registraram impactos ambientais no sistema hídrico estuarino. Os apetrechos utilizados na pesca nos estuários brasileiros são diversificados, variando entre os agressivos e os menos agressivos aos sistemas marinhos (ALCÂNTARA, 2000). O impacto dos arrastos na composição percentual das espécies que integram essa fauna varia em função da área de pesca, profundidade e época do ano (RUFFINO e CASTTELO, 1992). CONCLUSÃO 1. A hidrologia estuarina foi caracterizada por flutuações na salinidade, temperatura e potencial de hidrogenação (ph). 2. Os impactos antropicos foram causados principalmente pela captura de espécies juvenis 3. A rede de arrasto representa o artefato mais impactante por haver mais espécies jovens na produção.

5 5 REFERENCIAS ALCÂNTARA, A. V. Caracterização da Pesca do Estuário do Rio Vaza-Barris, Estado de Sergipe. In: MANGROVE 2000, SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS. 2000, Recife. Anais... Recife, CD. ANDRADE, L. C. S.; et al. Pesca Artesanal e sua Relevância no Monitoramento da Ictiofauna do Manguezal do Rio Formoso, Pernambuco Brasil. In: MANGROVE 2000, SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS Recife. Anais... Recife, CD ARELLANO MARTÍNEZ, M. Análisis bioquímica del seton disponible para las moluscos bivlavos en la radas del Puerto de Pichilinge (México). Revsta. de Biol.. Mar. y Oceanogr. México, v. 35, n. 1, p BRITO, Viviane Barros de. Avaliação socioeconômica da comunidade pesqueira e algumas considerações ambientais do estuário de Rio Formoso- PE-Brasil, através da distribuição do camarão Litopenaeus schimitti (Linnaeus, 1763) f. Monografia (Especialização em Ambientes Aquáticos) - Universidade Católica de Pernambuco, Recife. HOUAGNE, A.M.;HILL,A.E.;SIMPSON,J.H.;BOWERS,D.G. Diurnal and tidal variation of temperature and salinity in the Ponta Rasa mangrove swamp. Mozambique. Estuar. Coastal and Shelf Sci. v. 49, p MACEDO, S.; MONTES,M.de J. FL; LINS, I. C. Características abióticas da área. In: BARROS,H. M.; MACEDO,S.J.; ESKINAZI-LEÇA, E; LIMA,T; (Ed.). Gerenciamento participativo de estuários e manguezais. Recife: Ed. Universitaria da UFPE, p. 7 25

6 6 MIRANDA, P. ;PEREIRA, S. M. B. Macroalgas bentônicas no manguezal do Rio Ceará (Ceará Brasil). II Distribuição em função das condições hidrológicas. Arq. Ciênc. Mar, v. 28, p OSTINI,S.; FILHO, J. D. S.; BASTOS. A. A. Fixação larval do mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758) (Mollusca, Bivalvia) sobre substrato natural e artificial da região de Ubatuba, SP. Bolm. Inst. de Pesca. v.21, p RUFFINO, M. L., CASTTELO, J. P. Alterações na ictiofauna acompanhante da pesca do camarão-barba-ruça ( Artemesia longinaris) nas imediações da Barra do rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Neurítica, Curitiba, 7 (1-2): ROY,P.S.;WILLIAMS,R.J.;JONES,A.R.;YASSINI,I.;GIBBS,P.J.;COATES,B.;WEST, R.J.;SCANES,P.R.;HUDSON,J.P.;NICHOL,S.. Structure and funcion of South east Australian estuaries. Estuar. Coastal and Shelf Sci. v. 53, p SILVA, G. S. Bivalves endofaunais do manguezal do Rio Formoso, Pernambuco (Brasil): composição, relações com fatores abióticos e seu papel como recurso pesqueiro para comunidade de pescadores. 107 f Tese - Universidade Federal de Pernambuco, Recife. VAZZOLER, AEAM. Biologia da reprodução de peixes teleosteos: teoria e pratica. EDUEM, Maringa, 169p VIEIRA, J.P. e MUSIC, J.A. Latitudinal patterns in diversity os fishes in warm temperature and tropical estuarine waters of the western Atlantic. Atlântica, 15 (u):

IMPACTOS E HIDROLOGIA DO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO, PE BRASIL Thais Sousa 1, Goretti Sonia-Silva 2

IMPACTOS E HIDROLOGIA DO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO, PE BRASIL Thais Sousa 1, Goretti Sonia-Silva 2 1 IMPACTOS E HIDROLOGIA DO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO, PE BRASIL Thais Sousa 1, Goretti Sonia-Silva 2 1 Bolsista de Iniciação Cientifica PIBIC/ CNPq - Centro de Ciências Biológicas e Saúde (CCBS).Universidade

Leia mais

BIOMONITORAMENTO EM ÁGUAS ESTUARINAS DE RIO FORMOSO PE, BRASIL Maria Cleudenôra Cássia Mororó 1 ; Goretti Sônia Silva 2 ;

BIOMONITORAMENTO EM ÁGUAS ESTUARINAS DE RIO FORMOSO PE, BRASIL Maria Cleudenôra Cássia Mororó 1 ; Goretti Sônia Silva 2 ; 1 BIOMONITORAMENTO EM ÁGUAS ESTUARINAS DE RIO FORMOSO PE, BRASIL Maria Cleudenôra Cássia Mororó 1 ; Goretti Sônia Silva 2 ; 1 Estagiária do Laboratório de Biologia Marinha UNICAP 2 Pesquisadora e docente

Leia mais

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada BIOTA/FAPESP - Araçá Motivação Impactos em regiões costeiras são problemas globais http://www.nceas.ucsb.edu/globalmarine

Leia mais

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 Pauta (17 novembro 2011) Apresentação do novo Portal PELD FURG novo; Sobre Banco de Dados PELD; Geral Projeto: Relatório e Orçamento; Apresentações curtas (15 min): -Zooplancton:

Leia mais

de Pernambuco - UNICAP, Recife - PE, Brasil.

de Pernambuco - UNICAP, Recife - PE, Brasil. ESTRUTURA POPULACIONAL DO CARANGUEJO Uca thayeri NO ESTUÁRIO DE RIO FORMOSO, PERNAMBUCO, BRASIL. Cavalcanti, Pollyanna (1) ; Sônia Silva, Goretti (2) goretti@unicap.br (1) Estagiária do Curso de Ciencias

Leia mais

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha

Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha Seminário Ano Internacional da Biodiversidade Quais os desafios para o Brasil? Painel 11: Os Oceanos e a Biodiversidade Marinha June Ferraz Dias junedias@usp.br Alguns fatos sobre os oceanos... Talassociclo

Leia mais

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**.

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**. CRESCIMENTO RELATIVO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Hepatus pudibundus CAPTURADO PELA PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ, GUARUJÁ, SP, BRASIL Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO

Leia mais

PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL

PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL Ana Sara Ferreira de Souza 1, Ana Caroline Bento da Silva 1, Joelson Queiroz Vianna 1, Eronica Araújo Dutra 1, Talita Magalhães

Leia mais

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS:

OBJETIVO: MATERIAIS E MÉTODOS: OBJETIVO: O Programa de Monitoramento dos Macroinvertebrados Bentônicos realizado no âmbito do contrato de prestação de serviço nº 652/2014 no canal de acesso ao Porto do Rio Grande, bacia de evolução

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO

CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO ÁGUAS CONTINENTAIS CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO # Alta capacidade para solubilização de compostos orgânicos e inorgânicos. # Gradientes verticais e, em certos casos, gradientes horizontais, que se

Leia mais

PANTANAL E MANGUEZAIS

PANTANAL E MANGUEZAIS PANTANAL E MANGUEZAIS CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 A presença de água em abundância é um dos fatores que mais influi na fauna, na flora e nas atividades humanas do Pantanal e dos Manguezais. PANTANAL -

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS NA ECOLOGIA DE PEIXES E NOS PROCESSOS ECOLÓGICOS DA PRAIA DE JAGUARIBE, PERNAMBUCO, BRASIL

IMPACTOS AMBIENTAIS NA ECOLOGIA DE PEIXES E NOS PROCESSOS ECOLÓGICOS DA PRAIA DE JAGUARIBE, PERNAMBUCO, BRASIL IMPACTOS AMBIENTAIS NA ECOLOGIA DE PEIXES E NOS PROCESSOS ECOLÓGICOS DA PRAIA DE JAGUARIBE, PERNAMBUCO, BRASIL Fabrício Ângelo Gabriel 1 & Jacqueline Santos Silva-Cavalcanti 1 Discente do curso de Bacharelado

Leia mais

ESTUDO SOBRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE VAZÃO ECOLÓGICA PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARACAÇUMÉ

ESTUDO SOBRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE VAZÃO ECOLÓGICA PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARACAÇUMÉ ESTUDO SOBRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE VAZÃO ECOLÓGICA PARA O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARACAÇUMÉ Laércio dos Santos Rosa Junior; Hélio da Silva Almeida; Sheyla

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA Silva, G. S. da. Bivalves endofaunais do manguezal do rio Formoso... 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Componentes: Jorge Castello Lauro Madureira Luiz Felipe Dumont Luiz Carlos Krug Manuel Haimovici Marcelo Vasconcellos Raul de Bem Disciplinas graduação Nove disciplinas

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia CARACTERIZAÇÃO DAS PESCARIAS ARTESANAIS DE GRANDES BAGRES MIGRADORES NO BAIXO RIO SOLIMÕES Márcia Melo Ramos; Henrique

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL. Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P.

A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL. Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P. A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P. Curso de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica. Departamento de Oceanografia - Fundação Universidade

Leia mais

BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA

BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA TÍTULO DO RESUMO BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA 1. Bolsista FAPESB/CNPq, Verônica Santos de Andrade Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Estadual

Leia mais

Bolsista PIBIC/CNPq/UFRPE, 4 Professor do Curso de Economia Rural da UFRPE, 5 Professor do Departamento de Biologia da FAMASUL

Bolsista PIBIC/CNPq/UFRPE, 4 Professor do Curso de Economia Rural da UFRPE, 5 Professor do Departamento de Biologia da FAMASUL TÍTULO: EXTENSÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COLÔNIA DE PESCA Z-10, ITAPISSUMA - PE (PROJETO MANGUEZAL EM NOSSA CASA - UNISOL 2002) AUTORES: Soares, M. G 1.;Pedroza-Júnior, H. S 2 ; Melo-Júnior, M 3.; Barros,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA CRASSOSTREA RHIZOPHORAE NO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO,PE,BRASIL. Karoline Juliana Costa-Silva 1 Goretti Sônia-Silva 2

DESENVOLVIMENTO DA CRASSOSTREA RHIZOPHORAE NO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO,PE,BRASIL. Karoline Juliana Costa-Silva 1 Goretti Sônia-Silva 2 1 DESENVOLVIMENTO DA CRASSOSTREA RHIZOPHORAE NO ESTUÁRIO DO RIO FORMOSO,PE,BRASIL Karoline Juliana Costa-Silva 1 Goretti Sônia-Silva 2 1 Bolsista de Iniciação Cientifica PIBIC - Centro de Ciências Biológicas

Leia mais

ANÁLISE QUALITATIVA DE ESPÉCIES DE PEIXES DE QUATRO LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE/RJ

ANÁLISE QUALITATIVA DE ESPÉCIES DE PEIXES DE QUATRO LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE/RJ ANÁLISE QUALITATIVA DE ESPÉCIES DE PEIXES DE QUATRO LAGOAS DO NORTE FLUMINENSE/RJ Bruna Siqueira Corrêa 1, Tâmmela Cristina Gomes Nunes 1, Tayná de Souza Gomes Simões 1, Ivanilton Ribeiro da Silva, Thaís

Leia mais

Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil.

Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Aspectos biológicos de Stellifer stellifer na pesca artesanal do camarão sete-barbas, Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Laura Ribas de Almeida 1, Joaquim Olinto Branco 1 ABSTRACT. Biological

Leia mais

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Correia, D. S, (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Rafael, A. R. (1) mainarmedeiros@gmail.com (1) Universidade

Leia mais

Acadêmico de Bacharelado em Ciências Biológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre FAFIA Alegre ES. 2

Acadêmico de Bacharelado em Ciências Biológicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre FAFIA Alegre ES. 2 AVALIAÇÃO GONADOSSOMÁTICA (IGS), EM ESPÉCIES DE CASCUDOS VIOLA (Harttia loricariformis) E CASCUDO PINTADO (Hypostomus sp) EM AMBIENTE LÓTICO E LÊNTICO NO RIO ITAPEMIRIM, ALEGRE-ES. Fabrício Martins Dutra

Leia mais

Estudos Reprodutivos em espécies de peixes de importância comercial da Baía de Todos os Santos.

Estudos Reprodutivos em espécies de peixes de importância comercial da Baía de Todos os Santos. 89 Estudos Reprodutivos em espécies de peixes de importância comercial da Baía de Todos os Santos. Joelson Moreira de Souza¹; Alexandre Clistenes². 1. Bolsista PIBIC/CNPq, Graduando em Ciências Biológicas,

Leia mais

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas Jorge Lins Laboratório rio de Biologia Pesqueira Departamento de Oceanografia e Limnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte PRODUÇÃO MUNDIAL

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=467>.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=467>. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Sinopse preliminar sobre as espécies de camarão que ocorrem em estuários do Estado do

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO

QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO QUALIDADE DA ÁGUA NO BAIXO RIO CAPIBARIBE, RECIFE, PERNAMBUCO Simone Ferreira Teixeira 1,2, Susmara Silva Campos 3, André Luiz Ramos Holanda de Andrade 2 1 Professora Adjunta do Instituto de Ciências Biológicas

Leia mais

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de

Resumo. O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de Resumo O objectivo deste trabalho foi caracterizar a comunidade bentónica de macroinvertebrados na zona subtidal do sapal do estuário do rio Minho em relação à sua distribuição espaço-temporal e sua relação

Leia mais

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes Análise da influência de eventos de El Niño e La Niña na produção e desembarque pesqueiro da Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), no litoral do estado de São Paulo. Mestrando: Leonardo Martí

Leia mais

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA Marco Aurélio Alves de Souza 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo mostrar a importância que o camarão-rosa (farfantepenaeus paulensis) tem para o pescador

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP.

TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. TÍTULO: ANÁLISE DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS ORGANISMOS DA PRAIA PEREQUÊ-MIRIM UBATUBA-SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós - Graduação em Ciência do solo Disciplina: Seminário II Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe Discente do mestrado: Wagner

Leia mais

NOTA CIENTÍFICA. Elizete Teresinha Santos Cavalcanti¹, Gilberto Cezar Pavanelli², Sathyabama Chellappa¹, Ricardo Massato Takemoto² RESUMO ABSTRACT

NOTA CIENTÍFICA. Elizete Teresinha Santos Cavalcanti¹, Gilberto Cezar Pavanelli², Sathyabama Chellappa¹, Ricardo Massato Takemoto² RESUMO ABSTRACT Arquivos de Ciências do Mar NOTA CIENTÍFICA OCORRÊNCIA DE Ergasilus e E. lizae (COPEPODA:ERGASILIDAE) NA TAINHA, Mugil curema (OSTEICHTHYES: MUGILIDAE) EM PONTA NEGRA, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE Occurrence

Leia mais

Eixo Temático ET Biologia Aplicada

Eixo Temático ET Biologia Aplicada 258 Anais do Congresso Nacional de Biólogos - Vol. 8: Congrebio 2018 Eixo Temático ET-09-014 - Biologia Aplicada MORFOMETRIA DE Anomalocardia flexuosa (BIVALVIA: VENERIDAE) NO ESTUÁRIO DO RIO PARAIBA DO

Leia mais

INSTITUTO DE PESCA. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul

INSTITUTO DE PESCA. Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul INSTITUTO DE PESCA Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Sul Dr. Jocemar Tomasino Mendonça 1 APA CIP RESEX MANDIRA APA ILHA COMPRIDA P. LAGAMAR

Leia mais

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO I NS T IT U TO D E ES T U DO S D O M A R AL M I RA NTE PAUL O MO RE IR A 18/5/2008 MARINHA DO BRASIL INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA M A R I N H A D O B R A S I L 1 9 8 4 2 0 0 4 20

Leia mais

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE 09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE ESTUDO DO REGIME DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS ZONAS CLIMÁTICAS DO LITORAL E SEMIÁRIDO DO ESTADO DE SERGIPE Lucas dos Santos

Leia mais

ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO 1 ZOOBENTOS DA BARRAGEM DO JAZIGO, SERRA TALHADA, SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO Carla Daniele Cavalcanti Pereira 1, Camyla Raniely Cavalcanti Pereira 2, Girlene Fábia Segundo Viana 3 1. Bacharela em Ciências

Leia mais

Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos

Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos Biomas Terrestres e Ambientes Aquáticos Sumário 1. Definição de Bioma 2. Clima 3. Fatores Físicos e Adaptativos 4. Diagrama de Whittaker 5. Principais Biomas terrestres mundiais 6. Ambientes aquáticos

Leia mais

ESTRUTURA DO FITOPLÂNCTON EM UM ESTUÁRIO SOB INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES DE CARCINICULTURA NO NORDESTE DO BRASIL

ESTRUTURA DO FITOPLÂNCTON EM UM ESTUÁRIO SOB INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES DE CARCINICULTURA NO NORDESTE DO BRASIL 1 ESTRUTURA DO FITOPLÂNCTON EM UM ESTUÁRIO SOB INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES DE CARCINICULTURA NO NORDESTE DO BRASIL Juliana dos Santos Severiano 1, Enaide Marinho de Melo Magalhães 2 e Ariadne do Nascimento

Leia mais

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática

Geografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO SAZONAL DE PESO, COMPRIMENTO E MATURAÇÃO DE Mugil curema, NO ESTUÁRIO DE SANTOS, SP

AVALIAÇÃO SAZONAL DE PESO, COMPRIMENTO E MATURAÇÃO DE Mugil curema, NO ESTUÁRIO DE SANTOS, SP AVALIAÇÃO SAZONAL DE PESO, COMPRIMENTO E MATURAÇÃO DE Mugil curema, NO ESTUÁRIO DE SANTOS, SP Victor Carrozza Barcellini; Cristal Coelho Gomes; Vanessa Rocha; Gimel Zanin; Lucas Possati Campos; Daniela

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta.

O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta. - Introdução - Localização dos manguezais no Brasil - Principais áreas e estuarinas de Pernambuco - Vegetação - Fauna - Importância dos manguezais - Utilização sustentável dos manguezais - Impactos ambientais

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 44 CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E KöPPEN Existem várias classificações climáticas. Entre elas, pode ser citada a da geógrafa LYSIA MARIA C. BERNARDES,

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais

Efeitos da açudagem no rio Jaguaribe

Efeitos da açudagem no rio Jaguaribe HIDROQUÍMICA Entrada de água do mar e evaporação tornam estuário altamente salino na época seca Efeitos da açudagem no rio Jaguaribe A construção de barragens e açudes em um rio modifica as características

Leia mais

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS - Aquáticos Mares e oceanos Talássicos São as regiões com a maior variedade de vida do planeta, nem as florestas tropicais igualam-se às regiões litorâneas;

Leia mais

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE A FAUNA DE INSETOS AQUÁTICOS DE UM RIACHO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Joab Pires Santana 1 ; Emerson Machado de Carvalho 2 1 Graduando do curso de Ciências Biológicas e

Leia mais

ASPECTOS ALIMENTARES DA COMUNIDADE DE PEIXES (TELEOSTEI) OCORRENTES NA PRAIA DE BOTELHO, ILHA DE MARÉ, SALVADOR BA

ASPECTOS ALIMENTARES DA COMUNIDADE DE PEIXES (TELEOSTEI) OCORRENTES NA PRAIA DE BOTELHO, ILHA DE MARÉ, SALVADOR BA ASPECTOS ALIMENTARES DA COMUNIDADE DE PEIXES (TELEOSTEI) OCORRENTES NA PRAIA DE BOTELHO, ILHA DE MARÉ, SALVADOR BA Santos, R.M.G.dos 1 ; Chagas, R.B. 2 1. Graduanda do curso de Ciências Biológicas, LABMARH/UNEB,

Leia mais

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1 Estudo de duas populações do Crustáceo Callichirus major (SAY, 1818): Caracterização dos indivíduos da Praia de Barequeçaba, São Sebastião, SP, e da Praia do Itararé, São Vicente, SP. Moschetto, F. A.

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE PARÂMETROS LIMNOLÓGICOS EM UM RESERVATÓRIO TROPICAL Vanessa Maria Silva Rodrigues 1,3,

Leia mais

ANEXO. Diretiva da Comissão

ANEXO. Diretiva da Comissão COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.5.2017 C(2017) 2842 final ANNEX 1 ANEXO da Diretiva da Comissão que altera a Diretiva 2008/56/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita à lista indicativa de

Leia mais

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N)

RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) Alexandre Garcia Colaboradores externos: David Hoeinghaus (University of North Texas) Kirk Winemiller (Texas A&M University) Alunos

Leia mais

A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO

A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO A PRÁTICA DA PESCA ARTESANAL EM MOCAJITUBA - PAÇO DO LUMIAR, MARANHÃO BOULLOSA, Clarissa Pinto¹, BITTENCOURT, Camila Ribeiro², RIBEIRO, Renato Pereira², MENDONÇA, Isabela dos Santos³, COSTA, Clarissa Lobato

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Introdução a ecologia e níveis de organização da vida: I Introdução aos fundamentos de Ecologia II Níveis de organização

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS A preocupação com o meio ambiente vem crescendo significativamente nos mais diversos setores da sociedade mundial. A importância da preservação dos recursos hídricos

Leia mais

Gestão Ambiental no Baixo Estuário da Lagoa dos Patos-BELP

Gestão Ambiental no Baixo Estuário da Lagoa dos Patos-BELP Gestão Ambiental no Baixo Estuário da Lagoa dos Patos-BELP Iª Semana Acadêmica da Engenharia Sanitária & Ambiental (23-27 NOV 2009) - UFPEL Milton L. Asmus Instituto de Oceanografia - IO FURG Laboratório

Leia mais

Tarefa 4 Biomonitorização da Qualidade. da Água (UATLA) Data de Fim: 31 de Março de 2012

Tarefa 4 Biomonitorização da Qualidade. da Água (UATLA) Data de Fim: 31 de Março de 2012 PROWATERMAN - Água, ecossistemas aquáticos e actividade humana. Uma abordagem integrada e participativa na definição de estratégias inovadoras e prospectivas de gestão integrada de recursos hídricos h

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL Márcia de Andrade Macêdo, Esp. (SENAI/CETIND) Charlene

Leia mais

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress Germinação de sementes de Myracrodruon urundeuva M. Allem. (Anacardiaceae) e Bauhinia cheilantha (Bong) Stend. (Caesalpiniaceae) em condições de estresse salino Germination of seeds of Bauhinia cheilantha

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 1818), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL

DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 1818), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL DISTRIBUIÇÃO DE Arenaeus cribrarius (LAMARCK, 11), (DECAPODA, BRACHYURA), NO COMPLEXO BAÍA - ESTUÁRIO DE SÃO VICENTE, (SP), BRASIL Cilene Mariane ZANGRANDE 1,3 ; Bruno Sampaio SANT ANNA 1,2 ; Alvaro Luiz

Leia mais

Análise da Comunidade Fitoplanctônica. do Rio Doce e afluentes. GIAIA 2ª Expedição à Bacia do Rio Doce (30/03 a 08/04/16)

Análise da Comunidade Fitoplanctônica. do Rio Doce e afluentes. GIAIA 2ª Expedição à Bacia do Rio Doce (30/03 a 08/04/16) Análise da Comunidade Fitoplanctônica do Rio Doce e afluentes GIAIA 2ª Expedição à Bacia do Rio Doce (30/03 a 08/04/16) Equipe de campo 2ª Expedição GIAIA Drª Flávia Bottino MSc. Vinícius Rodrigues Grad.

Leia mais

Talassociclo e Limnociclo. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

Talassociclo e Limnociclo. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo Talassociclo e Limnociclo Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo BIOMAS DISTRIBUIÇÃO DOS NUTRIENTES VARIAÇÃO DO CLIMA SUPERFÍCIE DA TERRA GRANDE DIVERSIDADE DE HÁBITATS TOPOGRAFIA, ETC. GRANDE VARIEDADE DE SERES

Leia mais

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária

Ervas marinhas: Ecologia e produção primária Ervas marinhas: Ecologia e produção primária João Silva Centro de Ciências do Mar do Algarve ERVAS MARINHAS SEAGRASSES O que são ervas marinhas? As ervas marinhas são angiospérmicas (plantas com flor),

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011

DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS NUTRIENTES NA LAGUNA DE ARARUAMA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2011 Murilo de C Vicente 1 (M), Julio C Wasserman 2 1 - Universidade Federal Fluminense UFF, Niterói RJ, murilovicente@hotmail.com

Leia mais

PLANO DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ATENDIMENTO AOS REQUERIMENTOS DA VAZÃO AMBIENTAL

PLANO DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ATENDIMENTO AOS REQUERIMENTOS DA VAZÃO AMBIENTAL PLANO DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA ATENDIMENTO AOS REQUERIMENTOS DA VAZÃO AMBIENTAL YVONILDE DANTAS PINTO MEDEIROS UFBA ANDREA SOUSA FONTES UFRB MARIA QUITÉRIA DE OLIVEIRA CASTRO INEMA 1 LOCALIZAÇÃO

Leia mais

ASPECTOS DA BIOMETRIA, FISIOLOGIA E REPRODUÇÃO DE NEOCORBICULA LIMOSA (MOLLUSCA, BIVALVIA) NO LAGO GUAÍBA (PORTO ALEGRE, RS)

ASPECTOS DA BIOMETRIA, FISIOLOGIA E REPRODUÇÃO DE NEOCORBICULA LIMOSA (MOLLUSCA, BIVALVIA) NO LAGO GUAÍBA (PORTO ALEGRE, RS) ASPECTOS DA BIOMETRIA, FISIOLOGIA E REPRODUÇÃO DE NEOCORBICULA LIMOSA (MOLLUSCA, BIVALVIA) NO LAGO GUAÍBA (PORTO ALEGRE, RS) Maria Mercedes Bendati Divisão de Pesquisa, Departamento Municipal de Água e

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,

Leia mais

Rajella obscura Hydrolagus matallanasi.

Rajella obscura Hydrolagus matallanasi. Peixes de profundidade do Nordeste do Brasil Dr. Cláudio L. S. Sampaio buiabahia@gmail.com Universidade Federal de Alagoas Introdução Os primeiros registros de coletas sistemáticas de peixes de águas profundas

Leia mais

ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS 2º EM Biologia Professor João ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS Ambientes aquáticos Biociclo dulcícola ou limnociclo: Ecossistemas de água doce; Cobre cerca de 1,8% da superfície terreste; Vivem em constantes alterações.

Leia mais

Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo

Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo Mesa Redonda: Tecnologia e Inovação: Desafios e Avanços de Alternativas para Carcinicultura Criação de peixes estuarinos em sistema semiintensivo Prof. Vinicius Ronzani Cerqueira Objetivo Propor três espécies

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS ÍSIS TAMARA DE VLIEGER 1,2, DAVID AUGUSTO REYNALTE TATAJE 1,2 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

Palestra-Debate Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades

Palestra-Debate Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades XIII Seminário Nacional de Gestão e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais II Encontro Nacional de Engenharia Hídrica Palestra-Debate Ecossistemas lacustres: desafios e potencialidades João P. VIEIRA

Leia mais

Instruções de uso. Densímetro Com termômetro digital Leitura contínua ou periódica da densidade para aquários marinhos

Instruções de uso. Densímetro Com termômetro digital Leitura contínua ou periódica da densidade para aquários marinhos Instruções de uso Densímetro Com termômetro digital Leitura contínua ou periódica da densidade para aquários marinhos 1. Densímetro com termômetro digital O parâmetro mais importante da água salgada do

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE

ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS EM SÉRIES PLUVIOMÉTRICAS NAS BACIAS DO RIO VAZA BARRIS E ITAPICURU, NO ESTADO DE SERGIPE Moizes Rodrigues da Silva Acadêmico do Curso de Geografia da UFTM moizes.rodrigues@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE ECAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE ECAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE ECAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Engenharia Sanitária DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ECOLOGIA E LIMNOLOGIA

Leia mais

Claudio Michael Völcker

Claudio Michael Völcker Claudio Michael Völcker MANEJO NA FASE DE ENGORDA DE Macrobrachium rosenbergii Gerenciamento dos viveiros Escolha da área Construção dos viveiros Preparação dos viveiros Acompanhamento e monitoramento

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ

ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ Jislaine Cristina da Silva

Leia mais

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Suplemento Especial - Número 1-2º Semestre 2006 Águas estuarinas e sustentabiliadde social local: um estudo da pesca artezanal do camarão-branco Litopenaeus

Leia mais

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos*

O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1. Danielle Mayumi Tamazato Santos* O melhor lugar para se viver: o caso do camarão-ferrinho 1 Danielle Mayumi Tamazato Santos* Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Assis. Departamento de Ciências Biológicas.

Leia mais

(GASTROPODA: MELONGENIDAE)

(GASTROPODA: MELONGENIDAE) Atividade de desova de Pugilina tupiniquim (GASTROPODA: MELONGENIDAE) e caracterização dos substratos em um estuário hipersalino no litoral semiárido (RN- Brasil) Daiane Rodrigues dos Santos 1 ; Thelma

Leia mais

PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA. (Rachycentron canadum)

PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA. (Rachycentron canadum) PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA (Rachycentron canadum) PANORAMA GERAL SOBRE A BAHIA PESCA Empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia que tem a finalidade de fomentar a aqüicultura

Leia mais

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3

MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS. 3 MONITORAMENTO DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE PE UTILIZANDO A TÉCNICA DOS QUANTIS Lais Alves Santos 1 3, José Ivaldo Barbosa de Brito 2 4 1 Estudante de Meteorologia, Universidade Federal

Leia mais

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NO MICROCLIMA DE SUAS MARGENS. Antônio Heriberto de Castro TEIXEIRA. 1, Bernardo Barbosa da SILVA 3 RESUMO

INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NO MICROCLIMA DE SUAS MARGENS. Antônio Heriberto de Castro TEIXEIRA. 1, Bernardo Barbosa da SILVA 3 RESUMO INFLUÊNCIA DO RIO SÃO FRANCISCO NO MICROCLIMA DE SUAS MARGENS. Antônio Heriberto de Castro TEIXEIRA. 1, Bernardo Barbosa da SILVA 3 RESUMO Neste estudo foi avaliado o efeito do Rio São Francisco sobre

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO 1. Escola: Nome: Turma: N.º: Conteúdo: A Vida na Terra FICHA DE TRABALHO 1 amena atmosfera organismos Conteúdo: A Vida na Terra FICHA DE TRABALHO 1 amena atmosfera organismos protetora temperatura solo protetora temperatura solo rochas

Leia mais

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006

Anais III Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aracaju/SE, 25 a 27 de outubro de 2006 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE BOSQUES DE MANGUE CUNHA-LIGNON, M. 1 INTRODUÇÃO: Os manguezais são ecossistemas característicos das zonas estuarinas tropicais e subtropicais. Por muitos anos, os manguezais

Leia mais

SESSÃO DE DEBATE: CONHECER O PATRIMÓNIO DO TEJO. Tema : A PESCA E A APANHA NO TEJO ( Estuário)

SESSÃO DE DEBATE: CONHECER O PATRIMÓNIO DO TEJO. Tema : A PESCA E A APANHA NO TEJO ( Estuário) ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO TEJO I.P. SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA SESSÃO DE DEBATE: CONHECER O PATRIMÓNIO DO TEJO Tema : A PESCA E A APANHA NO TEJO ( Estuário) Lisboa, 24 de Setembro de 2010 Carlos

Leia mais

Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos

Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENGENHARIAS ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes Pelotas, 2018. Água x Recursos Hídricos

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar de Medeiros 2 ;Victor Herbert de Alcântara

Leia mais

4.2 Componentes da diversidade beta em peixes de riachos costeiros da Baixada Santista (SP)

4.2 Componentes da diversidade beta em peixes de riachos costeiros da Baixada Santista (SP) 4. Avaliação dos impactos na Fauna Nesta linha de pesquisa utiliza-se a fauna como instrumento de avaliação da natureza e da extensão de um impacto ambiental. Através de pesquisas que visem a identificação

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais