PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL
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- João Lucas Carmona Gusmão
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1 PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL Ana Sara Ferreira de Souza 1, Ana Caroline Bento da Silva 1, Joelson Queiroz Vianna 1, Eronica Araújo Dutra 1, Talita Magalhães Araújo 1, Filipe Augusto Gonçalves de Melo 1,2 1-Universidade Estadual do Piauí, Campus Alexandre Alves de Oliveira, Avenida Nossa Senhora de Fátima s/n, CEP: , Parnaíba, PI, Telefone Fax: 0** Orientador
2 INTRODUÇÃO Sistema Estuarino Timonha/Ubatuba (entre PI e CE) Área de mangue Fauna de peixes pouco estudada Área de pesca artesanal
3 Estuário Timonha-Ubatuba O sistema estuarino Timonha/Ubatuba está localizado na divisa dos Estados do Ceará e Piauí. Os rios Timonha e Ubatuba têm suas nascentes na Serra da Ibiapaba e ao encontrarem o mar, recebem as águas de diversos rios e lagoas que terminam na Barra do Timonha.
4 O que é o projeto Pesca Solidária Foi criado para a conservação do Estuário dos Rios Timonha- Ubatuba ( Piauí e Ceará), durante a execução do projeto denominado Encontros de Pesca do Timonha e Ubatuba. Experiências vivenciadas na região, se buscou um acordo de pesca. Apoio dos pescadores com intuito de resolver e amenizar os problemas da região. Realização de pesquisas científicas para melhor compreender a dinâmica de funcionamento das relações ecológicas e biológicas do pescado da região Avaliação dos impactos na extração dos recursos pesqueiros.
5 ATUAÇÃO DO PROJETO No ordenamento da pesca fortalecimento do acordo de pesca; Organizações sociais; Geração de Renda; Conservação de peixes nos ambientes costeiros, marinhos e de água doce.
6 Projeto O Trabalho é realizado em parceria em diferentes eixos; A Care Brasil, AQUASIS, EMBRAPA-Meio Norte, UFPI, ICMBio, IFCE e UESPI. Realização: CIA- Comissão Ilha Ativa Patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. Terá continuidade até Dezembro de 2015.
7 Estado da arte dos estudos ictiológicos/pesqueiro na região Nordeste Revezee LESSA et al (2000)-142 espécies peixes ósseos, 14 espécies Chondrichthyes. MAI et al espécies de peixes registradas em currais em Cajueiro da Praia no período de dez/2008 a nov/2009. Escassez de estudos com peixes marinhos e estuarinos na região.
8 Objetivos Esse trabalho tem por objetivo descrever a diversidade da ictiofauna pescada e comercializada na região do estuário dos rios Timonha e Bitupitá.
9 Metodologia Coletas mensais agosto a novembro de 2014 Peixes foram adquiridos a partir de pescadores artesanais de Cajueiro da Praia, PI, e Chaval, CE. Comprados no mercados público de Chaval. Realizadas 11 coletas/saídas a campo.
10 Material licenciado pelo SISBIO
11 Sempre que possível as espécies foram fotografadas a fresco.
12 Exemplares foram fixados em formalina 10%.
13 Espécimes foram posteriormente conservados em álcool 70%, e identificados no laboratório de Ciências Biológicas da UESPI com auxílio de manuais de identificação e descrições de espécies. LESSA et al. (2000), FIGUEIREDO & MENEZES (1978), MENEZES & FIGUEIREDO (1980). MENEZES & FIGUEIREDO (1985), FAO, (2002), ESPÍRITO Santo (2005), MOURA & LINDMAN (2007)
14 Cajueiro da Praia 02 º S- 041 º W
15 Porto do Itam em Cajueiro da Praia, PI
16 Porto dos Mosquitos, Chaval
17 Desembarque em Chaval, CE Porto dos Mosquitos -03 o S 041 º W Diapterus rhombeus 2 Lutjanus analis 3 3 Genyatremus luteus 4 Mugil curema 4
18 Resultados Identificadas 88 espécimes, pertencentes a 56 espécies, 12 ordens e 25 famílias. Chondrichthyes um representante (Ordem Myliobatiformes).
19 Resultados e Discussão Ordem com maior número de representantes: Perciformes com 13 famílias Famílias com o maior número de representantes: Carangidae com 9 espécies Scianidae com 7 espécies Lutjanidae com 5 espécies Ariidae com 5 espécies Haemulidae com 4 espécies
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22 Status de Conservação Serranidae Epinephilus morio (Valenciennes, 1828) Garoupa VULNERÁVEL Portaria MMA número 445 Diagnose: Nadadeira dorsal com 11 espinhos e 13 raios moles, nadadeira anal com 3 espinhos e 11 raios, nadadeira peitoral com 17 raios e maior que as nadadeiras pélvicas. Espécie que prefere fundos rochosos e recifes de coral, entre profundidades de 5 e 130m.
23 MEGALOPIDAE Megalops atlanticus Valenciennes, 1847 Camurim VULNERÁVEL Portaria MMA número 445 Diagnose: Boca grande e inclinada, nadadeira dorsal com 16 raios o ultimo muito prolongado, anal com 22 raios, linha lateral com 44 escamas, corpo lateralmente prateado, dorso escuro.
24 Espécies com maior importância comercial no nordeste de acordo com Lessa et al LUTJANIDAE Lutjanus analis (Cuvier, 1828) Diagnose: corpo moderadamente alto, dentes caninos, nadadeira dorsal com 10 espinhos.
25 LUTJANIDAE Lutjanus synagris (Linnaeus, 1758) Diagnose: Nadadeira dorsal com 10 espinhos e 13 raios moles, mancha negra nos lados do corpo situada abaixo dos raios da nadadeira dorsal, ¼ ou menos da mancha escura abaixo da linha lateral, faixas longitudinais amareladas, pelo menos 6.
26 LUTJANIDAE Lutjanus jocu ( Boch e Schneider, 1801 ) Diagnose: Porte robusto, parte posterior da nadadeira dorsal e da nadadeira anal com perfil arredondado, dentes caninos bem desenvolvidos na maxila, dorso cinza esverdeado ou rosáceo com nadadeiras amareladas ou alaranjadas.
27 LUTJANIDAE Ocyurus chrysurus (Bloch, 1791)
28 HEMIRAMPHIDAE Hemiramphus brasiliensis (Linnaeus, 1758) Diagnose: Maxila superior recoberta por escamas, 21 rastros no rami inferior do primeiro arco branquial, maxila inferior prolongado em forma de bico, nadadeiras peitorais curtas, nadadeira caudal fracamente bifurcada com o lobo inferior mais longo que o superior, corpo coberto por escamas grandes, nadadeira dorsal e anal posteriormente perto da caudal, linha lateral na região inferior próxima ao perfil ventral.
29 Espécies com maior valor comercial na região SCIANIDAE Cynoscion acoupa Diagnose: Nadadeira anal com 8 raios, nadadeira dorsal posterior 1 espinho e 20 raios moles, primeiro arco branquial com 18 rastros branquiais.
30 Espécie novo registro para estuário não assinalada por Lessa et al 2000 para o nordeste brasileiro Centropomidae Centropomus mexicanus Boucort, 1861 Diagnose: Nadadeira peitoral com 15 raios, nadadeira peitoral maior do que a pélvica. Segundo espinho da nadadeira anal levemente curvado. Nadadeira anal com três espinhos e seis raios. 68 escamas na linha lateral; quarto espinho da nadadeira dorsal levemente maior do que o terceiro. 10 raios e 1 espinho. 10 rastros branquiais no arco branquial inferior, 25 escamas no pedúnculo caudal. 12 fileiras de escamas da linha lateral até a nadadeira anal.
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32 Conclusão Peixes são usualmente capturados por tarrafas, linha, rede de espera e curral. Maioria das espécies possui hábito costeiro. Pelo menos duas espécies vulneráveis. Melhor período de pesca é no inverno.
33 Obrigada!
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