Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Civil. Direito das Sucessões. Volume

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS. Direito Civil. Direito das Sucessões. Volume"

Transcrição

1 Volume Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS Direito Civil 7 Direito das Sucessões Versão

2 Rodrigo Andrade de Almeida ROTEIRO DE ESTUDOS Direito Civil Volume 7 Direito das Sucessões Versão Atualizado em 11/04/2018

3 APRESENTAÇÃO Este material foi desenvolvido pelo Prof. Rodrigo Andrade, para ser utilizado durante as aulas presenciais de Direito das Sucessões. Como o próprio nome o indica, trata-se de um roteiro de estudos: sua finalidade é dinamizar as aulas, deixando já à sua mão os slides utilizados pelo professor e os dispositivos normativos correlatos, de modo a que você possa se concentrar em fazer suas anotações e esclarecer eventuais dúvidas, ao invés de se preocupar em copiar o que está na lousa. Ao longo das aulas, o professor projetará diversos slides. Cada infográfico neste roteiro corresponde a um slide projetado durante os encontros presenciais. Abaixo de cada infográfico, você encontrará a transcrição dos dispositivos constitucionais, legais e jurisprudenciais relacionados ao assunto ali tratado. Eventualmente, podem constar excertos doutrinários ou outras informações complementares. Em meio aos assuntos, haverá exercícios que deverão ser realizados em sala, durante as aulas. No momento adequado, o professor o instruirá a respeito deles. Esses exercícios têm como objetivo auxiliá-lo ou auxiliá-la na adequada compreensão da matéria, bem como facilitar o processo de aprendizagem, sempre que possível, através de atividades de natureza lúdica. Ao final de cada bloco de assuntos, você encontrará exercícios de fixação, que deverão ser respondidos em casa, e levados para as aulas de revisão em sala, onde serão corrigidos. Sempre que possível, haverá também, ao final de cada unidade, questões de concursos públicos, para que você possa desenvolver a habilidade de responder a questões de múltipla escolha e já possa ir se preparando para provas, como o Exame de Ordem e concursos das mais variadas carreiras. Para que tenha melhor proveito deste material, sugere-se que você o imprima, encaderne e leve para todas as aulas. Assim, poderá facilmente acompanhar o desenvolvimento dos assuntos ao longo do período letivo, o que facilitará sobremaneira seus estudos. É óbvio que este material não substitui o estudo dos livros da melhor doutrina, que será oportunamente indicada ao longo do texto, nem dispensa sua presença nas aulas presenciais: é indispensável que você estude com afinco as lições dos grandes mestres, e leve suas inquietações para os encontros presenciais, a fim de que você, seus colegas e seu professor possam, juntos, construir o conhecimento. Com isso, o Prof. Rodrigo Andrade espera que você possa aproveitar ao máximo o convívio e as atividades propostas neste Roteiro de Estudos. Salvador, 15 de janeiro de RODRIGO ANDRADE DE ALMEIDA

4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 INTRODUÇÃO... 4 O que é o Direito das Sucessões... 4 Metodologia... 4 INTRODUÇÃO Direito das Sucessões Objeto da Sucessão Abertura da Sucessão Lugar da abertura da Sucessão Aceitação ou Renúncia da Herança Herança Jacente e Vacante Petição de Herança...15 SUCESSÃO LEGÍTIMA Quando ocorre a sucessão legítima Herdeiros Necessários e Legítimos Sucessão por Cabeça e Sucessão por Estirpe Direito Próprio, Direito de Transmissão e Direito de Representação Ordem de Vocação Hereditária Sucessão do Companheiro Indignidade do Sucessor SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA Liberdade de Testar Capacidade Testamentária Testamento Testamentos Ordinários Testamentos Especiais Testamentos Conjuntivos Disposições Testamentárias Patrimoniais Instituição de Herdeiros e Legatários... 42

5 INTRODUÇÃO O que é o Direito das Sucessões O Direito das Sucessões é a última disciplina do, seguida apenas das disposições finais, e trata, essencialmente, da transmissão do patrimônio das pessoas falecidas para seus herdeiros e legatários. Metodologia Além do clássico método expositivo, o presente Direito das Sucessões será abordado por meio dos mais diferenciados métodos, sempre com o intuito de proporcionar, para o estudante, a melhor e mais eficiente experiência de aprendizagem. Assim, por exemplo, este Roteiro de Estudos é composto por inúmeros exercícios, que contemplam desde questões de concursos públicos a atividades lúdicas, como caça-palavras, palavras cruzadas, exercícios de associação e questões discursivas, a serem resolvidas durante os encontros em sala de aula, individual ou coletivamente. A abordagem do conteúdo programático do componente curricular Direito das Sucessões contemplará, ainda, o emprego de metodologias ativas, aqui entendidas como o processo de ensino e aprendizagem cuja principal característica é a inserção do estudante como principal agente responsável por sua própria aprendizagem, comprometendo-se ativamente com o desenvolvimento das competências cognitivas, técnicas e comportamentais indispensáveis à sua formação. Dentre as inúmeras ferramentas disponíveis, serão especificamente empregados o método do Estudo de Caso, a Aprendizagem Baseada em Problemas ou PBL (acrônimo para Problem-Based Learning) e a Metodologia para Projetos.

6 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 5 Unidade 1 INTRODUÇÃO 1.1 Direito das Sucessões INFOGRÁFICO 1: TRANSMISSÃO DE SITUAÇÕES JURÍDICAS Transmissão de uma situação jurídica Ato de Vontade (inter vivos) Causa Mortis Negócio Jurídico Ocupação, abandono, esbulho Etc. Sucessão Obrigações, Contratos Direito das Coisas Direito das Sucessões INFOGRÁFICO 2: DIREITO SUCESSÓRIO Sucessão Causa Mortis Manifestação de vontade do Sucedendo, ainda em vida Sucessão determinada pela lei Sucessão Testamentária Sucessão Legítima Testamento Ordem de vocação hereditária Art A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais.

7 Herança ou Espólio Patrimônio Rodrigo Andrade de Almeida Introdução Objeto da Sucessão INFOGRÁFICO 3: OBJETO DA SUCESSÃO Sucessão a título universal Totalidade ou parte do patrimônio do morto Herança Herdeiro a título singular Um ou mais bens individualizados Legado Legatário Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. INFOGRÁFICO 4: OBJETO DA SUCESSÃO Personalíssimos Direitos Dívidas Obrigacionais Reais Personalíssimas Obrigacionais Personalíssimos Direitos Obrigacionais Reais Dívidas Personalíssimas Obrigacionais Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

8 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 7 INFOGRÁFICO 5: HERANÇA OU ESPÓLIO Herança (Espólio) Universalidade de bens Condomínio Tem personalidade judiciária Extinção mediante partilha dos bens (art , parágrafo único) Cada herdeiro tem direito a uma fração ideal da herança Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Art A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 1.3 Abertura da Sucessão INFOGRÁFICO 6: ABERTURA DA SUCESSÃO Abertura da Sucessão Aquisição da herança Morte Aquisição completa do direito sucessório Transmissão da herança Art Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Art Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela. Art Desde a abertura da sucessão, pertence ao legatário a coisa certa, existente no acervo, salvo se o legado estiver sob condição suspensiva. 1º Não se defere de imediato a posse da coisa, nem nela pode o legatário entrar por autoridade própria. 2º O legado de coisa certa

9 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 8 existente na herança transfere também ao legatário os frutos que produzir, desde a morte do testador, exceto se dependente de condição suspensiva, ou de termo inicial. INFOGRÁFICO 7: PRESSUPOSTOS DA TRANSMISSÃO DA HERANÇA Pressupostos da Transmissão da Herança Morte do Sucedendo Capacidade para Suceder Natural Existência (sobrevivência) Direito sucessório eventual Presumida Lei Testamento Art. 6º. A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Art. 7º. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 8º. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Art Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. Art Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; II - as pessoas jurídicas; III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação. Art No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz. 1º Salvo disposição testamentária em contrário, a curatela caberá à pessoa cujo filho o testador esperava ter por herdeiro, e, sucessivamente, às pessoas indicadas no art º Os poderes, deveres e responsabilidades do curador, assim nomeado, regem-se pelas disposições concernentes à curatela dos incapazes, no que couber. 3º Nascendo com vida o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com os frutos e rendimentos relativos à deixa, a partir da morte do testador. 4º Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.

10 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução Lugar da abertura da Sucessão INFOGRÁFICO 8: LUGAR DA ABERTURA DA SUCESSÃO Lugar da Abertura da Sucessão Último domicílio do autor da herança Domicílio incerto ou desconhecido Residência ou centro de negócios Foro de situação dos bens imóveis Foro do local de qualquer dos bens do espólio Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. Art A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. Código de Processo Civil Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: I - o foro de situação dos bens imóveis; II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.

11 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução Aceitação ou Renúncia da Herança INFOGRÁFICO 9: ACEITAÇÃO OU RENÚNCIA DA HERANÇA Morte = Abertura da Sucessão = Transmissão da Herança Aceitação da Herança Renúncia da Herança INFOGRÁFICO 10: ACEITAÇÃO DA HERANÇA Aceitação da Herança Ato jurídico Expressa ou Tácita Morte antes da aceitação Voluntário Interessados (art ) Puro e simples (art ) Unilateral Irrevogável (art ) Declaração escrita Atos próprios da qualidade de herdeiro (arts e 1.807) Poder de aceitar transmite-se aos sucessores (Art ) Eficácia retroativa (art ) Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. Art A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória. 2º Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros. Art O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 1º O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2º O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. Art Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passalhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não

12 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 11 verificada. Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira. Art São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. INFOGRÁFICO 11: RENÚNCIA À HERANÇA Renúncia à Herança Voluntário Interessados (art ) Ato jurídico Unilateral Credores do Renunciante Art Renúncia abdicativa vs. Renúncia translativa in favorem Pacto Sucessório Renunciativo (art. 426) Puro e simples Eficácia retroativa Irrevogável Solene (art ) Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada. Art Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança. Art A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. Art O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 1º O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2º O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. Art São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. Art Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 1º A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 2º Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.

13 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 12 INFOGRÁFICO 12: SUCESSÃO A TÍTULOS DIVERSOS Sucessão a títulos diversos A título universal e a título singular Legítima e Testamentária Aceitar ambos Renunciar a ambos Aceitar ambos Renunciar a ambos Aceitar um e renunciar ao outro Terá direito a dois quinhões Aceitar um e renunciar ao outro Art Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a termo. 1º O herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los, renunciando a herança; ou, aceitando-a, repudiá-los. 2º O herdeiro, chamado, na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos quinhões que aceita e aos que renuncia. INFOGRÁFICO 13: ACEITAÇÃO, RENÚNCIA E CESSÃO DA HERANÇA Aceitação/Renúncia Cessão Cessão Gratuita Cessão Onerosa Pura e Simples Distribuição desigual Aceitação A co-herdeiros A terceiros Aceitação Compra e Venda ou Troca Renúncia Aceitação Doação Doação Art O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. 1º Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. 2º É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. 3º Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização

14 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 13 do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. Art O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto. Art O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão. Parágrafo único. Sendo vários os co-herdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias. 1.6 Herança Jacente e Vacante INFOGRÁFICO 14: HERANÇA JACENTE Herança Jacente Hipóteses Procedimento Não se descobre testamento Arrecadação Credores podem pedir o pagamento do passivo da herança (art ) Sucessores podem pedir habilitação (CPC, arts. 687 a 692) Nenhum sucessor reclama a herança Nomeação de Curador Editais ou citação de herdeiros Conversão da arrecadação em inventário Todos os sucessores renunciam à herança Após 1 ano da 1ª publicação, declara-se a vacância da herança Após 5 anos da abertura da sucessão, a herança vacante é incorporada pelo Estado Herdeiros necessários e credores podem, por ação própria, pleitear seus direitos Art Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão.

15 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 14 Art Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. Código de Processo Civil Art A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo. Art A habilitação pode ser requerida: I - pela parte, em relação aos sucessores do falecido; II - pelos sucessores do falecido, em relação à parte. Art Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo. Art Recebida a petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para se pronunciarem no prazo de 5 (cinco) dias. Parágrafo único. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador constituído nos autos. Art O juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução. Art Transitada em julgado a sentença de habilitação, o processo principal retomará o seu curso, e cópia da sentença será juntada aos autos respectivos. Art Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. Art A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de vacância. 1º Incumbe ao curador: I - representar a herança em juízo ou fora dele, com intervenção do Ministério Público; II - ter em boa guarda e conservação os bens arrecadados e promover a arrecadação de outros porventura existentes; III - executar as medidas conservatórias dos direitos da herança; IV - apresentar mensalmente ao juiz balancete da receita e da despesa; V - prestar contas ao final de sua gestão. 2º Aplica-se ao curador o disposto nos arts. 159 a 161. Art O juiz ordenará que o oficial de justiça, acompanhado do escrivão ou do chefe de secretaria e do curador, arrole os bens e descreva-os em auto circunstanciado. 1º Não podendo comparecer ao local, o juiz requisitará à autoridade policial que proceda à arrecadação e ao arrolamento dos bens, com 2 (duas) testemunhas, que assistirão às diligências. 2º Não estando ainda nomeado o curador, o juiz designará depositário e lhe entregará os bens, mediante simples termo nos autos, depois de compromissado. 3º Durante a arrecadação, o juiz ou a autoridade policial inquirirá os moradores da casa e da vizinhança sobre a qualificação do falecido, o paradeiro de seus sucessores e a existência de outros bens, lavrando-se de tudo auto de inquirição e informação. 4º O juiz examinará reservadamente os papéis, as cartas missivas e os livros domésticos e, verificando que não apresentam interesse, mandará empacotá-los e lacrá-los para serem assim entregues aos sucessores do falecido ou queimados quando os bens forem declarados vacantes. 5º Se constar ao juiz a existência de bens em outra comarca, mandará expedir carta precatória a fim de serem arrecadados. 6º Não se fará a arrecadação, ou essa será suspensa, quando, iniciada, apresentarem-se para reclamar os bens o cônjuge ou companheiro, o herdeiro ou o testamenteiro notoriamente reconhecido e não houver oposição motivada do curador, de qualquer interessado, do Ministério Público ou do representante da Fazenda Pública. Art Ultimada a arrecadação, o juiz mandará expedir edital, que será publicado na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 3 (três) meses, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, por 3 (três) vezes com intervalos de 1 (um) mês, para que os sucessores do falecido venham a habilitar-se no prazo de 6 (seis) meses contado da primeira publicação. 1º Verificada a existência de sucessor ou de testamenteiro em lugar certo, far-se-á a sua citação, sem prejuízo do edital. 2º Quando o falecido for estrangeiro, será também comunicado o fato à autoridade consular. 3º Julgada a habilitação do herdeiro, reconhecida a qualidade do testamenteiro ou provada a identidade do cônjuge ou companheiro, a arrecadação converter-se-á em inventário. 4º Os credores da herança poderão habilitar-se como nos inventários ou propor a ação de cobrança

16 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 15 Art O juiz poderá autorizar a alienação: I - de bens móveis, se forem de conservação difícil ou dispendiosa; II - de semoventes, quando não empregados na exploração de alguma indústria; III - de títulos e papéis de crédito, havendo fundado receio de depreciação; IV - de ações de sociedade quando, reclamada a integralização, não dispuser a herança de dinheiro para o pagamento; V - de bens imóveis: a) se ameaçarem ruína, não convindo a reparação; b) se estiverem hipotecados e vencer-se a dívida, não havendo dinheiro para o pagamento. 1º Não se procederá, entretanto, à venda se a Fazenda Pública ou o habilitando adiantar a importância para as despesas. 2º Os bens com valor de afeição, como retratos, objetos de uso pessoal, livros e obras de arte, só serão alienados depois de declarada a vacância da herança. Art Passado 1 (um) ano da primeira publicação do edital e não havendo herdeiro habilitado nem habilitação pendente, será a herança declarada vacante. 1º Pendendo habilitação, a vacância será declarada pela mesma sentença que a julgar improcedente, aguardando-se, no caso de serem diversas as habilitações, o julgamento da última. 2º Transitada em julgado a sentença que declarou a vacância, o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os credores só poderão reclamar o seu direito por ação direta. 1.7 Petição de Herança INFOGRÁFICO 15: PETIÇÃO DE HERANÇA Petição de Herança Hipóteses Objeto Esquecimento Desconhecimento Reconhecimento do direito sucessório Pode ser cumulada com declaratória de parentesco Omissão dolosa Declaração da qualidade de herdeiro Abrangência Todos os bens hereditários (1.825) Efeitos Art Prescrição 10 anos (art. 205) Art A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Art O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua. Art A ação de petição de herança, ainda que exercida por um só dos herdeiros, poderá compreender todos os bens hereditários.

17 Rodrigo Andrade de Almeida Introdução 16 Art O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-selhe a responsabilidade segundo a sua posse, observado o disposto nos arts a Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse de má-fé e à mora. Art O herdeiro pode demandar os bens da herança, mesmo em poder de terceiros, sem prejuízo da responsabilidade do possuidor originário pelo valor dos bens alienados. Parágrafo único. São eficazes as alienações feitas, a título oneroso, pelo herdeiro aparente a terceiro de boafé. Art O herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado, não está obrigado a prestar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu.

18 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 17 Unidade 2 SUCESSÃO LEGÍTIMA 2.1 Quando ocorre a sucessão legítima INFOGRÁFICO 16: HIPÓTESES DE OCORRÊNCIA DA SUCESSÃO LEGÍTIMA Sucessão Testamentária Legítima Testamento Válido Sem herdeiros necessários Testamento inválido Testamento válido mas com herdeiros necessários Não deixa testamento 2.2 Herdeiros Necessários e Legítimos INFOGRÁFICO 17: HERDEIROS NECESSÁRIOS E LEGÍTIMOS Herdeiros Necessários Legítimos Descendentes Ascendentes Colaterais até o quarto grau Cônjuge ou Companheiro Art São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Art O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, não perderá o direito à legítima. Art Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar.

19 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 18 Jurisprudência Recurso Extraordinário /MG (Repercussão Geral). Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. INCONSTITUCIONALIDADE DA DISTIN- ÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS. 1. A Constituição brasileira contempla diferentes formas de família legítima, além da que resulta do casamento. Nesse rol incluem-se as famílias formadas mediante união estável. 2. Não é legítimo desequiparar, para fins sucessórios, os cônjuges e os companheiros, isto é, a família formada pelo casamento e a formada por união estável. Tal hierarquização entre entidades familiares é incompatível com a Constituição de Assim sendo, o art do, ao revogar as Leis nos 8.971/94 e 9.278/96 e discriminar a companheira (ou o companheiro), dando-lhe direitos sucessórios bem inferiores aos conferidos à esposa (ou ao marido), entra em contraste com os princípios da igualdade, da dignidade humana, da proporcionalidade como vedação à proteção (Supremo Tribunal Federal; Relator: Min. Luís Roberto Barroso; julgado em 10/05/2017). INFOGRÁFICO 18: PARENTESCO Avô (2º) Tio (3º) Pai (1º) Primo (4º) Primo (4º) De cujus Irmão (2º) (5º) Filho (1º) Neto (2º) INFOGRÁFICO 19: LEGÍTIMA Legítima Conceito (1.845) Cálculo Metade dos bens da herança Legítima = (Bens da herança dívidas despesas do funeral) + (valor dos bens sujeitos à colação) Art Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a legítima.

20 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 19 Art Calcula-se a legítima sobre o valor dos bens existentes na abertura da sucessão, abatidas as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se, em seguida, o valor dos bens sujeitos a colação SUCESSÃO POR CABEÇA E SUCESSÃO POR ESTIRPE INFOGRÁFICO 20: SUCESSÃO POR CABEÇA E POR ESTIRPE Sucessão Por Cabeça (per capita) Por Estirpe (in stirpes) Todos os sucessores são da mesma classe e grau A herança é dividida igualmente a cada um Os sucessores são de classes ou graus diferentes A herança é dividida desigualmente entre os sucessores INFOGRÁFICO 21: SUCESSÃO POR CABEÇA De cujus 1/2 1/ INFOGRÁFICO 22: SUCESSÃO POR ESTIRPE De cujus 1/2 1/2 1/4 1/4 0

21 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima DIREITO PRÓPRIO, DIREITO DE TRANSMISSÃO E DIREITO DE REPRESENTAÇÃO INFOGRÁFICO 23: SUCESSÃO POR DIREITO PRÓPRIO, DE TRANSMISSÃO E DE REPRESENTAÇÃO Sucessão por Direito Próprio de Transmissão de Representação Sucessor do de cujus Sucessor do sucessor morto do de cujus Determinados Sucessores do sucessor premorto do de cujus Sucessor premorto era Descendente do Autor da Herança Sucesso premorto era irmão do Autor da Herança Descendentes de descendente Filhos de irmãos Art Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Art São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens. Art Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação. Art Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Art Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse. Art O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente. Art Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. Art Os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse. Art O quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes. Art O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.

22 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 21 INFOGRÁFICO 24: DIREITO DE TRANSMISSÃO A morre É aberta a sucessão de A B, sucessor de A, adquire a herança por direito próprio Os herdeiros de B, herdarão seu quinhão por direito de transmissão e por estirpe É aberta a sucessão de B Antes da partilha, B morre INFOGRÁFICO 25: DIREITO DE REPRESENTAÇÃO B, sucessor eventual de A, morre A morre Determinados sucessores de B herdarão seu quinhão por representação e por estirpe É aberta a sucessão de A

23 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária INFOGRÁFICO 26: HERDEIROS NECESSÁRIOS E LEGÍTIMOS Ordem de Vocação Hereditária Herdeiros Necessários Herdeiros Legítimos 1ª Ordem 2ª Ordem 3ª Ordem 4ª Ordem Descendentes Ascendentes Cônjuge ou Companheiro Colaterais até o 4º grau Cônjuge ou Companheiro Cônjuge ou Companheiro Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. INFOGRÁFICO 27: PRIMEIRA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 1ª Ordem de Vocação Hereditária Descendentes Concorrência do cônjuge ou companheiro Os de grau mais próximo excluem os de grau mais remoto Capacidade para Suceder Art Hipóteses (1.829, I) Ocorre Não ocorre Admite-se direito de representação Separação convencional Comunhão universal Participação final nos aquestos Separação obrigatória Com. parcial, com bens particulares Com. parcial, sem bens particulares

24 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 23 Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Art Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. Art Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação. Art Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. Art Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça REsp SP 2012/ RECURSO ESPECIAL. CIVIL. DIREITO DAS SUCESSÕES. CÔN- JUGE SOBREVIVENTE. REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS. HERDEIRO NECESSÁRIO. EXIS- TÊNCIA DE DESCENDENTES DO CÔNJUGE FALECIDO. CONCORRÊNCIA. ACERVO HEREDITÁRIO. EXIS- TÊNCIA DE BENS PARTICULARES DO DE CUJUS. INTERPRETAÇÃO DO ART , I, DO CÓDIGO CI- VIL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. [...] 2. Nos termos do art , I, do Código Civil de 2002, o cônjuge sobrevivente, casado no regime de comunhão parcial de bens, concorrerá com os descendentes do cônjuge falecido somente quando este tiver deixado bens particulares. 3. A referida concorrência dar-se-á exclusivamente quanto aos bens particulares constantes do acervo hereditário do de cujus. 4. Recurso especial provido. (Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Segunda Seção, Julgamento em 22/04/2015, Publicação DJe 08/06/2015). INFOGRÁFICO 28: DIVISÃO DA HERANÇA E QUINHÃO MÍNIMO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

25 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 24 Art Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. Art Em concorrência com os descendentes (art , inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer. INFOGRÁFICO 29: SEGUNDA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 2ª Ordem de Vocação Hereditária Ascendentes (1.836) Concorrência do cônjuge ou companheiro Mais próximos excluem os mais remotos, sem distinção de linhas Capacidade para Suceder Art Concorrência com os pais Hipóteses (1.837I) Concorrência com um dos pais ou com avós Não há direito de representação (1.852) Divide-se igualmente 50% para o cônjuge ou companheiro A herança se divide por linhas, e não por cabeça 1/3 para cada 50% divididos para os demais ascendentes

26 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 25 Art Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. Art Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente. 1º Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 2º Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna. Art Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. Art O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente. INFOGRÁFICO 30: CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE/COMPANHEIRO COM OS ASCENDENTES DO DE CUJUS

27 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 26

28 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 27 INFOGRÁFICO 31: TERCEIRA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 3ª Ordem de Vocação Hereditária Cônjuge ou Companheiro Totalidade da herança Qualquer regime de bens Art Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente. INFOGRÁFICO 32: QUARTA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 4ª Ordem de Vocação Hereditária Coletarais até o 4º grau Graus Os de grau mais próximo excluem os de grau mais remoto Sucessão por cabeça, salvo direito de representação de filhos de irmãos Irmãos (colaterais de 2º grau) Tios e sobrinhos (colaterais de 3º grau) Para excluir colateral, basta dispor do patrimônio em testamento, sem os contemplar (1.850) Primos, tios-avós, sobrinhos-netos (colaterais de 4º grau) Art Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art , serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau. Art Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

29 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 28 INFOGRÁFICO 33: SUCESSÃO DOS IRMÃOS Sucessão de colaterais de 2º grau Todos irmãos bilaterais Todos irmãos unilaterais Irmãos unilaterais com bilaterais Sucessão por cabeça (1.842) Sucessão por cabeça (1.842) Unilaterais têm direito à metade do que herdarem os bilaterais Art Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. Art Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os unilaterais. INFOGRÁFICO 34: SUCESSÃO DOS SOBRINHOS E TIOS Cada unilateral = x Cada bilateral = 2x Unilaterais + bilaterais = 100% Sucessão de colaterais de 3º grau Ordem de vocação Bilateralidade do vínculo Sobrinhos excluem tios (1.843) Verifica-se se o pai (irmão do de cujus) é bilateral ou unilateral, aplicando-se a mesma regra Art Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. 1º Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça. 2º Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles. 3º Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual. INFOGRÁFICO 35: SUCESSÃO DOS PRIMOS, TIOS-AVÓS, SOBRINHOS-NETOS, ETC. Sucessão de colaterais de 4º grau Primos, tios-avós, sobrinhos-netos, etc. Todos herdam por cabeça, sem direito de representação

30 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima Sucessão do Companheiro INFOGRÁFICO 36: SUCESSÃO DO COMPANHEIRO Sucessão do Companheiro Art Inconstitucionalidade Situação extremamente desfavorável, em relação ao cônjuge STF, RE (2017) Art A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho; II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles; III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal Equiparação ao cônjuge RE /MG. DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. INCONSTITUCIONALIDADE DA DISTINÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS. 1. A Constituição brasileira contempla diferentes formas de família legítima, além da que resulta do casamento. Nesse rol incluem-se as famílias formadas mediante união estável. 2. Não e legítimo desequiparar, para fins sucessórios, os cônjuges e os companheiros, isto e, a família formada pelo casamento e a formada por união estável. Tal hierarquização entre entidades familiares e incompatível com a Constituição de Assim sendo, o art do Código Civil, ao revogar as Leis nos 8.971/94 e 9.278/96 e discriminar a companheira (ou o companheiro), dando-lhe direitos sucessórios bem inferiores aos conferidos a esposa (ou ao marido), entra em contraste com os princípios da igualdade, da dignidade humana, da proporcionalidade como vedação a proteção deficiente, e da vedação do retrocesso. 4. Com a finalidade de preservar a segurança jurídica, o entendimento ora firmado e aplicável apenas aos inventários judiciais em que não tenha havido trânsito em julgado da sentença de partilha, e às partilhas extrajudiciais em que ainda não haja escritura pública. 5. Provimento do recurso extraordinário. Afirmação, em repercussão geral, da seguinte tese: No sistema constitucional vigente, e inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no art do CC/2002.

31 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima Indignidade do Sucessor INFOGRÁFICO 37: INDIGNIDADE DO SUCESSOR Indignidade do Sucessor Conceito Configuração Exclusão do sucessor que pratica determinados atos Ação de Erepção Necessidade de decisão judicial (1.815) Art A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença. Parágrafo único. O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. 1º O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. 2º Na hipótese do inciso I do art , o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro ou legatário. INFOGRÁFICO 38: HIPÓTESES DE INDIGNIDADE Hipóteses de Indignidade Homicídio doloso (tentado ou consumado) Crime contra a honra Ato contrário à liberdade de testar Herdeiro ou legatário, autor, coautor ou partícipe Vítimas Necessário o trânsito em julgado da condenação penal Não tem natureza criminal Autor da herança Cônjuge ou companheiro Ascendente ou descendente Exige prova na própria ação de erepção Art São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. Código Penal Calúnia. Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade

32 Rodrigo Andrade de Almeida Sucessão Legítima 31 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Difamação Art Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Exceção da verdade Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. Injúria Art Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e multa. Disposições comuns Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. IV contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. Exclusão do crime Art Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. Retratação Art O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. Art Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa. Art Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3º do art. 140 deste Código. INFOGRÁFICO 39: EFEITOS DA INDIGNIDADE Efeitos da Indignidade Exclusão da Sucessão Consideração como Morto Perda da posse e propriedade dos bens adquiridos pela saisine Res perit domino Direito de representação Proibição de usufruto e administração dos bens ereptícios Exclusão da sucessão de bens ereptícios Validade das alienações a terceiro de boa-fé e obrigação de indenizar Obrigação de restituir os frutos e direito à indenização das despesas Art Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 1. Direito de representação: Por direito próprio: o Herdeiros descendentes recebem de forma direta, sucedendo por cabeça ou por direito próprio, sem nenhuma representação entre

Leia mais

Direito Penal Material de Apoio Professor Antonio Pequeno.

Direito Penal Material de Apoio Professor Antonio Pequeno. CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA 1-BEM JURÍDICO TUTELADO - Honra objetiva e honra subjetiva. 2-ELEMENTO SUBJETIVO ESPECIAL- 3-CONSENTIMENTO DO OFENDIDO- 1 Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe

Leia mais

Herança Jacente (novo CPC)

Herança Jacente (novo CPC) Herança Jacente (novo CPC) Herança Jacente (novo CPC) No artigo que apresentei alguns pontos referentes ao procedimento judicial aplicável aos testamentos e codicilos, deixei claro, que o patrimônio da

Leia mais

Rixa. Rixa Participar de rixa, salvo para separar os contendores

Rixa. Rixa Participar de rixa, salvo para separar os contendores LEGALE Rixa Rixa Rixa Participar de rixa, salvo para separar os contendores Rixa Trata-se de uma briga generalizada, uma contenda entre três ou mais pessoas com vias de fato recíprocas Foi criada para

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Prática em Direito de Família e Sucessões: a) Ordem Vocacional: O cônjuge sobrevivente concorre

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 20/02/2019. Sucessão. Introdução. Conceito. Conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões OBJETIVO Conhecer o instituto da Sucessão legítima. ROTEIRO! Introdução! Ordem de vocação hereditária! Herdeiros necessários! Sucessão por cabeça e por estirpe! Direito de transmissão

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai DIREITO CIVIL Direito das Sucessões Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1 Prof ª. Taíse Sossai - Sucessão legítima: opera por força da lei (arts. 1.829 e 1.790) - Impositiva: Havendo herdeiros

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 21/03/2018. Observe o Enunciado dos juízes das Varas de Família do Estado de São Paulo!!! 1 Passa a ser

Leia mais

Direito Civil Aula 14 Profª Patrícia Strauss

Direito Civil Aula 14 Profª Patrícia Strauss Analista Área Processual Direito Civil Aula 14 Profª Patrícia Strauss Direito Civil DIREITO DAS SUCESSÕES CONSIDERAÇÕES GERAIS: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros

Leia mais

CRIMES CONTRA A HONRA. (continuação)

CRIMES CONTRA A HONRA. (continuação) LEGALE CRIMES CONTRA A HONRA (continuação) Difamação Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação Atenção: difamar é imputar a prática de um fato Pena: detenção (de 3 meses a 1 ano, e multa)

Leia mais

OAB XXI EXAME DE ORDEM 1ª FASE Direito Civil Aula 05 Luciano Figueiredo Sucessões Teoria Geral

OAB XXI EXAME DE ORDEM 1ª FASE Direito Civil Aula 05 Luciano Figueiredo Sucessões Teoria Geral Sucessões Teoria Geral Material para o Curso de Primeira Fase da OAB. Elaboração: Luciano L. Figueiredo 1. 1. Conceitos de Sucessão e Conceitos Importantes - Sucessor x Herdeiro x Legatário 2. Sistema

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES. Prof. EDUARDO DOMINGUES

DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES. Prof. EDUARDO DOMINGUES DIREITO DAS SUCESSÕES Prof. EDUARDO DOMINGUES eduardo.adv@domingues.fm Advogado Professor Universitário (UNIRIO, FACHA) Mestre e Doutor em Direito da Cidade - UERJ DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM

Leia mais

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Sucessão em Geral Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Aula Civil XX DO DIREITO SUCESSÓRIO Considerações Gerais: A abertura da sucessão se dá no exato instante

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 3ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 18/06/2018. Sucessão. Espécies. Sucessão testamentária é a disposição de

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 3: Aceitação da Herança e Herança Vacante

DIREITO CIVIL VI AULA 3: Aceitação da Herança e Herança Vacante DIREITO CIVIL VI Abertura da Sucessão Com a abertura da sucessão o herdeiro sub-roga-se nas relações jurídicas do de cujus imediata e automaticamente Ao herdeiro é facultado aceitar ou não a herança (fase

Leia mais

Direito Civil. Direito das Sucessões. Prof. Marcio Pereira

Direito Civil. Direito das Sucessões. Prof. Marcio Pereira Direito Civil Direito das Sucessões Prof. Marcio Pereira Sucessões (art. 1.784 do CC) É a transmissão de bens, direitos e obrigações de uma pessoa para outra que se dá em razão de sua morte. Aberta a successão,

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões

DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões DIREITO CIVIL VI AULA 1: Introdução ao Direito das Sucessões Teoria do Direito das Sucessões Sucessão, do latim, succedere, significa vir no lugar de alguém. Ensina Carlos Roberto Gonçalves (2011, p. 19)

Leia mais

Atuando em favor da vítima. Prof. Rodrigo Capobianco Legale

Atuando em favor da vítima. Prof. Rodrigo Capobianco Legale Atuando em favor da vítima Prof. Rodrigo Capobianco Legale Atuando em favor da vítima O advogado criminalista na maioria das vezes atua em favor do réu... Atuando em favor da vítima Porém, há muitos casos

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Sucessão.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Sucessão. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 07/03/2018. (Aula 04 de sucessão). Sucessão. Transmissão da herança. Representante no inventário. A massa

Leia mais

CRIMES CONTRA A PESSOA

CRIMES CONTRA A PESSOA LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA Honra (continuação) Honra Injúria Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro Atenção: Injuriar não é imputar a prática de um fato Honra Pena: detenção (de 1 a

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança

DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança DIREITO CIVIL VI AULA 2: Sucessão e Herança Teoria do Direito das Sucessões O momento da abertura da herança e transferência abstrata do acervo, Imediata e automática transmissão das relações jurídicas

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões OBJETIVO Conhecer o instituto da herança e da vocação hereditária. ROTEIRO! Da herança! Ordem de vocação hereditária! Quem pode suceder! Quem não pode suceder! Da aceitação e renúncia

Leia mais

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos

DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO DE AULA Profa. Dra. Maitê Damé Teixeira Lemos Direito Matrimonial o Conceito: o Natureza jurídica do casamento: o Finalidades do casamento: o Princípios do casamento: o Esponsais

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO CIVIL: FAMÍLIA E SUCESSÕES PROF.ª CARLA CARVALHO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DE FAMÍLIA Temas recorrentes FAMÍLIA casamento; regime de bens partilha Alteração SUCESSÕES vocação

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Quando o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Quando o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Ordem de Vocação Hereditária: do de cujus: Quando o cônjuge sobrevivente concorre com os ascendentes

Leia mais

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014 SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS Profa. Dra. Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 - Introdução: 2 formas de sucessão: lei ou vontade (art. 1.786 CC/02); Sucessão legítima ou ab intestato deferida por lei

Leia mais

Noções Introdutórias Abertura da Sucessão. Transmissão da Herança. Aceitação e Renúncia da Herança. Cessão da Herança

Noções Introdutórias Abertura da Sucessão. Transmissão da Herança. Aceitação e Renúncia da Herança. Cessão da Herança Sumário 1. Noções Introdutórias 1.1 Sucessão. Compreensão do Vocábulo. O Direito das Sucessões 1.2 Direito das Sucessões no Direito Romano 1.3 Ideia Central do Direito das Sucessões 1.4 Noção de Herança

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte X Herança

Instituições de Direito Público e Privado. Parte X Herança Instituições de Direito Público e Privado Parte X Herança 1. Sucessão Conceito Sucessão A palavra suceder tem o sentido genérico de virem os fatos e fenômenos jurídicos uns depois dos outros (sub + cedere).

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I TEORIA 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES... 21

SUMÁRIO. Parte I TEORIA 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES... 21 SUMÁRIO Parte I TEORIA 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES... 21 1.1. Conceituação e o objeto da sucessão hereditária... 21 1.2. Da abertura da sucessão... 23 1.3. A morte no ordenamento jurídico brasileiro...

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES. CONCEITOS FUNDAMENTAIS E REGRAS GERAIS

DIREITO DAS SUCESSÕES. CONCEITOS FUNDAMENTAIS E REGRAS GERAIS SUMÁRIO 1. DIREITO DAS SUCESSÕES. CONCEITOS FUNDAMENTAIS E REGRAS GERAIS... 1 1.1 Introdução. O direito das sucessões e seus fundamentos. A função social das heranças... 1 1.2 Das modalidades gerais de

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 18/03/2019. Herança jacente (continuação).

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 18/03/2019. Herança jacente (continuação). Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 18/03/2019. Herança jacente (continuação). O juiz mandará publicar edital na internet por três meses ou não sendo

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. 4ª aula de laboratório de sucessões ministrada dia 20/06/2018. Ordem vocacional hereditária. Sucessão pura do cônjuge sobrevivente.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Família e Sucessões. (Aula 08/03/2018) Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes

Leia mais

Continuando o estudo de sucessão legítima

Continuando o estudo de sucessão legítima Curso/Disciplina: Direito Civil (Família e Sucessões) Aula: 37 Professor(a): Aurélio Bouret Monitor(a): Vanessa Souza Aula nº. 37 Continuando o estudo de sucessão legítima Continuando o estudo de sucessão

Leia mais

SUCESSÃO EM GERAL: 1 - Abertura da sucessão: 1 - Abertura da sucessão: 20/10/2014. Existência da pessoa natural termina com a morte (art.

SUCESSÃO EM GERAL: 1 - Abertura da sucessão: 1 - Abertura da sucessão: 20/10/2014. Existência da pessoa natural termina com a morte (art. SUCESSÃO EM GERAL: Profa. Dra. Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 - Abertura da sucessão: Existência da pessoa natural termina com a morte (art. 6º CC/02); Não se admite propriedade acéfala; Com a morte art.

Leia mais

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.

Leia mais

IGUALDADES E DESIGTUALDADES ENTRE COMPANHEIRO E CÔNJUGE NO PLANO SUCESSÓRIO.

IGUALDADES E DESIGTUALDADES ENTRE COMPANHEIRO E CÔNJUGE NO PLANO SUCESSÓRIO. IGUALDADES E DESIGTUALDADES ENTRE COMPANHEIRO E CÔNJUGE NO PLANO SUCESSÓRIO. OAB SANTOS 23.5.2018 Euclides de Oliveira www.familiaesucessoes.com.br PRINCÍPIO DA IGUALDADE NA PROTEÇÃO À FAMÍLIA ART. 226

Leia mais

Direito Civil. Extinção Da Personalidade Civil

Direito Civil. Extinção Da Personalidade Civil Direito Civil Extinção Da Personalidade Civil Modos De Extinção Morte - real, simultânea (comoriência), civil, presumida. Real: a morte em si, com prova pelo atestado de óbito. O sujeito deixa de ter direitos

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Com o falecimento do autor da herança sem testamento ab intestado segue

Leia mais

Direito Civil. Da Curadoria dos Bens do Ausente. Professor Fidel Ribeiro.

Direito Civil. Da Curadoria dos Bens do Ausente. Professor Fidel Ribeiro. Direito Civil Da Curadoria dos Bens do Ausente Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE AUSÊNCIA: Iniciaremos o estudo do nosso próximo tópico

Leia mais

Direito das sucessões. Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência

Direito das sucessões. Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência Direito das sucessões Morte real Morte presumida Morte com declaração de ausência Sucessão Inter vivos Causa mortis Pactícia: art. 426 Legítima ou ab intestato Testamentária anômala Abertura da sucessão

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação DIREITO CIVIL VI 1. AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA É novidade no Código Civil/02 - arts. 1.824 a 1.828, CC Pode ser proposta pelo herdeiro preterido ou desconhecido É proposta após a finalização do inventário

Leia mais

SUMARIO. Parte I SUCESSÃO EM GERAL I. INTRODUÇÃO AO DIREITO SUCESSÓRIO... 3

SUMARIO. Parte I SUCESSÃO EM GERAL I. INTRODUÇÃO AO DIREITO SUCESSÓRIO... 3 ~ SUMARIO Parte I SUCESSÃO EM GERAL I. INTRODUÇÃO AO DIREITO SUCESSÓRIO... 3 1.1 Considerações iniciais 3 1.2 A tenninologia adotada 5 [.3 O direito sucessório sob a perspectiva constitucional.. 7 1.4

Leia mais

Gabinete do Presidente DESPACHO N 013

Gabinete do Presidente DESPACHO N 013 Gabinete do Presidente DESPACHO N 013 _.,.---~._--' I. A. B. -- ----'1 PROTOCOL0 N.e/~_ ""'---. Trata-se de matéria relevante, razão pela qual converto em Indicação sobre o tema "Modificação e acréscimo

Leia mais

" ",,~~~',j. arlo. \\1 Sum'.

 ,,~~~',j. arlo. \\1 Sum'. \\1 Sum'. " ",,~~~',j. arlo "\.\\\1 Apresentação, xvii Nota à 6«edição, xix Nota à 5«edição, xxi Nota à 4il edição, xxiii Nota à 3 ll edição, xxv Nota à 2«edição, xxvii 1 Da Sucessão em Geral, 1 1 Introdução,

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

Procedimento A partir do artigo 693, NCPC Petição inicial Audiência de Conciliação e Mediação Contestação Réplica

Procedimento A partir do artigo 693, NCPC Petição inicial Audiência de Conciliação e Mediação Contestação Réplica Aula 1 Concubinato Artigo 1.727, CC Esforço Comum E.C. 45/04 União Estável CF/88 art. 226, 3º - jurisprudência - 5 anos sob o mesmo teto Lei n. 8.971/94 2 anos sob o mesmo teto Lei n. 9.278/96 duradouro

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 12/03/2018. (Aula 05 de sucessão). Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes (pais, avós,

Leia mais

AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO:

AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO: Universidade do Sul de Santa Catarina Campus Norte Curso: Direito Disciplina: Direito das Sucessões Professor: MSc. Patrícia Fontanella Acadêmico (a): AVALIAÇÃO 2 1 LEIA COM ATENÇÃO: 1. A PROVA É INDIVIDUAL

Leia mais

Direito Civil VII. Direito das Sucessões

Direito Civil VII. Direito das Sucessões Direito Civil VII Direito das Sucessões ROTEIRO Introdução Sucessão Hereditária Princípio de Saizine Comoriência Espólio Inventariante Abertura da sucessão ROTEIRO Introdução Sucessão Hereditária Princípio

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RE 878.694-MG O INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA IBDFAM, associação civil sem fins lucrativos, CNPJ nº 02.571.616/0001-48,

Leia mais

juiz de paz ministro religiosa

juiz de paz ministro religiosa juiz de paz ministro confissão religiosa Impedimentos matrimoniais Causas de anulabilidade Causas suspensivas Art. 1.521, CC Casamento nulo (art. 1.548, CC) Art. 1.550, CC Casamento anulável Art. 1.523,

Leia mais

Aula 42 DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS

Aula 42 DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS Página1 Curso/Disciplina: Direito Civil Família e Sucessões Aula: Disposições Testamentárias Professor (a): Aurélio Bouret Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 42 DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS Tem de se

Leia mais

Gustavo Rene Nicolau

Gustavo Rene Nicolau Evolução histórica do cônjuge na legislação brasileira Ordenações Filipinas Código Beviláqua Código Reale Direito real de habitação Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os descendentes

Leia mais

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Aspectos Relevantes 1 2 Introdução O presente trabalho não tem o intuito de exaurir o tema, haja vista sua extensão e as particularidades de cada caso,

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Nome.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Nome. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 05/03/2018. (Aula 03 de sucessão). Nome. Alteração do nome. Existem algumas hipóteses de alteração do nome,

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais Parte V. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais Parte V. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Parte V Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Crimes relacionados a propaganda eleitoral Código Eleitoral Art. 323. Divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Marcus Kikunaga. Aula dia 22/08/2018.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Marcus Kikunaga. Aula dia 22/08/2018. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Marcus Kikunaga. Aula dia 22/08/2018. Direito de família e sucessões sob a ótica extrajudicial. Linguagem. Averbação é o ato administrativo de alteração

Leia mais

SUCESSÃO DOS ASCENDENTES - REGRAS DE CONCORRÊNCIA COM O CÔNJUGE

SUCESSÃO DOS ASCENDENTES - REGRAS DE CONCORRÊNCIA COM O CÔNJUGE SUCESSÃO DOS ASCENDENTES - REGRAS DE CONCORRÊNCIA COM O CÔNJUGE Christina Gouvêa Pereira MENDINA Elisangela Samila BATISTA Juliene Barbosa MENDES Rayana Camille LOURENÇO SUCESSÃO DOS ASCENDENTES - REGRAS

Leia mais

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos

Planejamento Patrimonial. Questionamento para mulheres de executivos Planejamento Patrimonial Questionamento para mulheres de executivos Bueno, Mesquita e Advogados O Bueno, Mesquita e Advogados é um escritório de advocacia empresarial com foco em empresas familiares e

Leia mais

da CAPACIDADE PARA SUCEDER, aceitação, renúncia e os excluídos da sucessão

da CAPACIDADE PARA SUCEDER, aceitação, renúncia e os excluídos da sucessão da CAPACIDADE PARA SUCEDER, aceitação, renúncia e os excluídos da sucessão DA CAPACIDADE PARA SUCEDER Capacidade para suceder na sucessão legítima (art. 1798). O problema dos embriões crioconservados.

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 45

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 45 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Testamento: a) Principais deveres e direitos do testamenteiro: Art. 1.976. O testador pode

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões Conteúdo Programático Fundamentos; Conceitos fundamentais; Espécies de Sucessão; Sucessão legítima; Direito de representação; Sucessão e união estável; Sucessão testamentária; Ausência;

Leia mais

AULA 02. Etimologicamente a palavra sucessão vem da expressão sub cedere, que descreve a situação onde alguém toma o lugar de outrem (substitui).

AULA 02. Etimologicamente a palavra sucessão vem da expressão sub cedere, que descreve a situação onde alguém toma o lugar de outrem (substitui). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8DIN-1 (03/08/11) e 8º DIN-2 (04/08/11) AULA 02 I - NOÇÕES INICIAIS CONCEITO: conjunto de normas que disciplinam a transferência

Leia mais

1.2 Origem histórica.

1.2 Origem histórica. 1 Introdução. Sucessão a)inter Vivos Pode ocorrer o título singular ou a título universal b) Causa Mortis Também pode ocorrer a título singular ou a título universal. b1) Legado (ocorre com a sucessão

Leia mais

COMPRA E VENDA PROF. PAULO H M SOUSA

COMPRA E VENDA PROF. PAULO H M SOUSA COMPRA E VENDA PROF. PAULO H M SOUSA Compra e venda Objeto Requisitos Preço Compra e venda Não fixou preço? Tabelamento oficial Preço habitual do vendedor Sem acordo: termo médio Despesas de tradição Escritura/registro

Leia mais

9/26/17. Contratos. ! Conceito: Contrato. Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro. - Direito obrigacional

9/26/17. Contratos. ! Conceito: Contrato. Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro. - Direito obrigacional Fontes obrigacionais no direito civil brasileiro! Lei! *! Atos ilícitos e o abuso de direito! Atos unilaterais! Títulos de crédito! Conceito: Contrato - Direito obrigacional - Relação jurídica transitória:

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Renúncia.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Renúncia. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 26/03/2018. (Aula 09 de sucessão). Renúncia. Renúncia o herdeiro renunciante é considerado como se nunca

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-39 PERÍODO: 8º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL VI CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA Direito das

Leia mais

CASAMENTO E REGIMES DE BENS

CASAMENTO E REGIMES DE BENS CASAMENTO E REGIMES DE BENS Curso de Pós-Graduação Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita 2017 CASAMENTO E REGIMES DE BENS 1 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS CC, arts. 1.639 a 1.688. 1.1. PACTO ANTENUPCIAL (CC, arts.

Leia mais

Bens dos Ausentes (novo CPC)

Bens dos Ausentes (novo CPC) Bens dos Ausentes (novo CPC) Bens dos Ausentes (novo CPC) A ausência é instituto de direito civil tratado na parte geral do Código civilista. Como o próprio nome sugere, o seu conceito está ligado ao fato

Leia mais

Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (14/08/2017) Continuação de execução de alimentos, e ordem hereditária.

Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (14/08/2017) Continuação de execução de alimentos, e ordem hereditária. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (14/08/2017) Continuação de execução de alimentos, e ordem hereditária. Execução alimentos Artigo 523 do CPC

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Disposições testamentárias.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Disposições testamentárias. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 09/04/2018. Disposições testamentárias. Formas de instituição de herdeiros ou legatários. Observe os artigos

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 14/05/2018. (Aula 22 de sucessão). Inventariante.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 14/05/2018. (Aula 22 de sucessão). Inventariante. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 14/05/2018. (Aula 22 de sucessão). Inventariante. Conceito: é a pessoa que representa o espólio (massa

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 3." EDIÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 3. EDIÇÃO... STJ00074113 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 3." EDIÇÃO... 9 L INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES - FRANCISCO CAHALI... 19 1.1 Introdução.............. 19 L2 Fundamento do direito sucessório...... 20 1.3 Conteúdo

Leia mais

A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL

A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Prof. Dr. Francisco José Cahali CASAMENTO: Convocação p/a Concorrência CC, art. 1829, I: CÔNJUGE HERDA concorrendo CÔNJUGE NÃO HERDA Comunhão parcial com bens

Leia mais

SUMÁRIO Introdução Direito das sucessões

SUMÁRIO Introdução Direito das sucessões SUMÁRIO Introdução Direito das sucessões... 1 1 Conceito de direito das sucessões... 1 2 Evolução histórica... 3 2.1 Introdução... 3 2.2 Sucessão ab intestato... 5 2.3 Sucessão testamentária... 9 2.4 Direito

Leia mais

Bacharelado em Direito. Direito Civil VI (Sucessões) Semestre: 7.º Carga Horária: 72 h 1. EMENTA

Bacharelado em Direito. Direito Civil VI (Sucessões) Semestre: 7.º Carga Horária: 72 h 1. EMENTA Curso: Disciplina: Bacharelado em Direito Direito Civil VI (Sucessões) Semestre: 7.º Carga Horária: 72 h 1. EMENTA Conceito e princípios do Direito das Sucessões. Sucessão em geral. Sucessão legítima.

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Elementos de Conexão. Aquisição e Perda do. Pluralidade e Ausência de Professora Raquel Perrota - Hoje o Brasil adota o domicílio como elemento de conexão (antes adotava-se

Leia mais

Capacidade sucessória. Incapacidade sucessória. Dos excluídos da sucessão. Da indignidade. Da deserdação.

Capacidade sucessória. Incapacidade sucessória. Dos excluídos da sucessão. Da indignidade. Da deserdação. 1 Capacidade sucessória. Incapacidade sucessória. Dos excluídos da sucessão. Da indignidade. Da deserdação. 2 CAPACIDADE SUCESSÓRIA: verart.1.787e1.798,cc Capacidade: aptidão da pessoa em adquirir direitos

Leia mais

Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8º DIN DATA: 08/02/09 (8º DIN) e 12/02/09 (8º DIV)

Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8º DIN DATA: 08/02/09 (8º DIN) e 12/02/09 (8º DIV) 1/13 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV e 8º DIN DATA: 08/02/09 (8º DIN) e 12/02/09 (8º DIV) PLANO DE AULA AULA 03 SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 6. Transmissão da Herança

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM 1ª QUESTÃO José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal pena: 01 a 04 anos de reclusão

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais - Parte 4. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais - Parte 4. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL - Parte 4 Prof. Karina Jaques Art. 318. Efetuar a mesa receptora a contagem dos votos da urna quando qualquer eleitor houver votado sob impugnação (art. 190): Pena - detenção até um mês

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 2. Prof ª. Taíse Sossai

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 2. Prof ª. Taíse Sossai DIREITO CIVIL Direito das Sucessões Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 2 Prof ª. Taíse Sossai Cônjuge e ascendentes - Art. 1829, II - Exemplo: João, dono de um patrimônio estimado no

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES. (DA SUCESSÃO EM ESPÉCIE - Legítima e Legitimária) TÍTULO II Da sucessão legítima CAPÍTULO I Disposições gerais

DIREITO DAS SUCESSÕES. (DA SUCESSÃO EM ESPÉCIE - Legítima e Legitimária) TÍTULO II Da sucessão legítima CAPÍTULO I Disposições gerais DIREITO DAS SUCESSÕES (DA SUCESSÃO EM ESPÉCIE - Legítima e Legitimária) Profa. Dra. Zamira de Assis TÍTULO II Da sucessão legítima CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 2131.º (Abertura da sucessão legítima)

Leia mais

Sumário. Palavras Prévias 2ª edição (à guisa de apresentação) Apresentação Prefácio... 27

Sumário. Palavras Prévias 2ª edição (à guisa de apresentação) Apresentação Prefácio... 27 Sumário Palavras Prévias 2ª edição (à guisa de apresentação)... 19 Apresentação... 25 Prefácio... 27 Capítulo I Introdução ao direito das sucessões... 29 1. A sucessão enquanto fenômeno jurídico... 30

Leia mais

Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (21/08/2017) Continuação de ordem vocacional hereditária.

Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (21/08/2017) Continuação de ordem vocacional hereditária. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima, (21/08/2017) Continuação de ordem vocacional hereditária. Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 16/05/2018. (Aula 23 de sucessão). Inventariante.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 16/05/2018. (Aula 23 de sucessão). Inventariante. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 16/05/2018. (Aula 23 de sucessão). Inventariante. Destituição do inventariante. O inventariante pode ser

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito das Sucessões; Conceito; Formas de Sucessão; Abertura da Sucessão; Sucessão Universal e Singular; Da Capacidade para

Leia mais

Data: 05/03/13 (7ºDIV) e 06/03/13 (7ºDIN) AULA 07

Data: 05/03/13 (7ºDIV) e 06/03/13 (7ºDIN) AULA 07 1/6 Profª Helisia Góes Turmas: 7ºDIV e 7ºDIN Disciplina: DIREITO CIVIL SUCESSÕES Data: 05/03/13 (7ºDIV) e 06/03/13 (7ºDIN) AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Continuação) 11. Herança Jacente e Vacante (arts.

Leia mais

Ao se analisar o tempo que perdura a ausência, três momentos distintos podem ser destacados, a saber:

Ao se analisar o tempo que perdura a ausência, três momentos distintos podem ser destacados, a saber: FIT/UNAMA Curso: Bacharelado em Direito Aula 08: Ausência Disciplina: Teoria Geral do Direito Civil Professora Dra. Nazaré Rebelo E-mail: professoranazarerebelo@gmail.com Ausência Pelo novo estatuto legal

Leia mais

Direito Civil. Da Pessoa Natural Domicílio. Professora Tatiana Marcello.

Direito Civil. Da Pessoa Natural Domicílio. Professora Tatiana Marcello. Direito Civil Da Pessoa Natural Domicílio Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Aula Civil XX LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 Institui o Código Civil. O PRESIDENTE

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (20/08/2018) Execução de alimentos.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (20/08/2018) Execução de alimentos. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (20/08/2018) Execução de alimentos. A pessoa que tem patrimônio, tem emprego fixo, tem dinheiro, não

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Joseval Martins Viana (Aula 26/10/2017). Contrato de Doação. Doação. Fundamentação legal: Artigos 538 a 554 do Código Civil. Conceito:

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES

DIREITO DAS SUCESSÕES 1) (OAB/PR 28/08/2004) Assinale a alternativa correta, tomando em consideração as afirmativas a seguir: I Na sucessão dos conviventes (união estável), o companheiro sobrevivente que concorrer na herança

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC.

ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC. ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO DO NOVO CPC. Flávio Tartuce Doutor em Direito Civil e graduado pela Faculdade de Direito da USP. Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC/SP.

Leia mais