Síndrome lepra felina: aspectos dermatohistopatológicos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Síndrome lepra felina: aspectos dermatohistopatológicos"

Transcrição

1 Síndrome lepra felina: aspectos dermatohistopatológicos Dermatohistopathology in feline leprosy syndrome Fabrizio Grandi. Mestrando, Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Univ. Estadual Paulista UNESP. Botucatu, Brasil; Laboratório de Patologia Investigativa e Comparada, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Univ. Estadual Paulista UNESP. Botucatu, Brasil. Marcia Moleta Colodel. Doutoranda, Laboratório de Patologia Investigativa e Comparada, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Univ. Estadual Paulista UNESP. Botucatu, Brasil. Noeme Sousa Rocha. 3Professora Livre-Docente, Laboratório de Patologia Investigativa e Comparada, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Univ. Estadual Paulista UNESP. Botucatu, Brasil; Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Univ. Estadual Paulista UNESP. Botucatu, Brasil. Grandi F, Colodel MM, Rocha NS. Medvep Dermato - Revista de Educação Continuada em Dermatologia e Alergologia Veterinária. Resumo As dermatopatias micobacterianas dos gatos vem apresentando interesse crescente devido à heterogeneidade clínica, microbiológica e patológica. Entre as principais síndromes relacionadas estão a lepra felina, foco desta revisão, as micobacterioses cutâneas atípicas e a tuberculose cutânea felina. A lepra felina é caracterizada por granulomas cutâneos ou subcutâneos únicos ou múltiplos contendo bacilos álcool-ácido resistentes, acompanhadas geralmente por linfoadenopatia. É dividida histologicamente nas formas tuberculóide e lepromatóide, na dependência de fatores tais como a idade, apresentação clínica e histomorfologia. Os principais agentes envolvidos nestas afecções incluem o M. lepraemurium, M. fortuitum, M.phlei, M. smegmatis, M. chelonae, M.thermoresistible e M. fortuitum-peregrinum. Entretanto, outros agentes não relacionados ao gênero Mycobacterium spp têm sido detectados por técnicas moleculares. A presente revisão descreve os principais aspectos histopatológicos e etiológicos, dos casos de lesões lepromatosas felinas. Palavras-chave: lepra felina, diagnóstico, histologia, patologia, micobacterioses Abstract Mycobacterial skin diseases in cats have been showing increasing interest due to different clinical, microbiological and pathological presentation. The main syndromes associated with this disease are feline leprosy, focus of this review, atypical mycobacteriosis and feline cutaneous tuberculosis. Feline leprosy is characterized by cutaneous or subcutaneous granulomas containing single or multiple acid-fast bacilli, usually accompanied by lymphadenopathy. It might be divided histologically in lepromatoid and tuberculoid forms, depending on factors such as age, clinical presentation and histomorphology. The main etiological agents involved in these disorders include M. lepraemurium, M. fortuitum, M.phlei, M. smegmatis, M. chelonae, and M. thermoresistible, and M. fortuitum-peregrinum. However, other Mycobacterium spp non-related agents have been detected by molecular techniques. The present review describes the major histopathological and etiological aspects of feline cases of lepromatous lesions. Keywords: feline leprosy, diagnostic, histology, pathology, mycobacteriosis 304 Introdução e Preposição As infecções cutâneas micobacterianas são raras na espécie felina, entretanto têm sido relatadas em diversos países como os Estados Unidos, Canadá, Austrália, França, África, Grã-Bretanha, Países Baixos, e até mesmo no Brasil (1,2). Elas podem ser causadas por várias espécies de micobactérias patogênicas obrigatórias, como o Mycobacterium tuberculosis e o M. lepraemurium, que não se multiplicam fora dos hospedeiros vertebrados; por patógenos

2 facultativos, que normalmente existem como saprófitas no ambiente, mas esporadicamente causam doenças; e por saprófitas ambientais que quase nunca provocam doença (3). A classificação das diversas dermatopatias dos gatos que são causadas pelas micobactérias é ambígua e complexa devido à heterogeneidade clínica, microbiológica e patológica. No entanto, de uma forma geral, elas podem ser classificadas, com base em suas manifestações clínico-patológicas,em três síndromes: tuberculose cutânea, micobacteriose cutânea atípica e lepra felina (1). A tuberculose cutânea felina é causada frequentemente pelo M. bovis ou, mais raramente, pelo M. tuberculosis (1). As lesões cutâneas podem desenvolver-se em locais de feridas por mordedura ou ainda desenvolver-se como consequência de contaminação por via gastrointestinal ou respiratória. Normalmente estão localizadas na região cervical, escapular e membros e são caracterizadas como lesões exsudativas sob a forma de nódulos, úlceras, placas, fístulas e abscessos que não cicatrizam. Geralmente estão associados à linfadenopatia localizada ou generalizada e outros sinais sistêmicos (1,4). A micobacteriose cutânea atípica felina normalmente está associada à micobactérias saprófitas ubíquas presentes no solo,na água e em tecidos vegetais, porém potencialmente patogênicas para os gatos, tais como M. fortuitum, M.phlei, M. smegmatis, M. chelonae e M. thermoresistible (1) e M. fortuitum-peregrinum (2). É caracterizada por paniculite, fístulas crônicas ou recorrentes e nódulos subcutâneos crônicos de evolução lenta. As lesões geralmente estão associadas a histórico prévio de trauma como mordeduras e arranhões de outros gatos, abrasões, picadas de insetos, acidentes automobilísticos e cirurgias; e são mais frequentes na pele e panículo adiposo abdominal ventral, principalmente na região inguinal podendo haver linfadenomegalia regional (2,5,6). A lepra felina refere-se à infecção por Mycobacterium spp e é caracterizada por granulomas cutâneos ou subcutâneos únicos ou múltiplos localizados na cabeça, membros e ocasionalmente no tronco, que podem ocorrer nas formas lepromatóide ou tuberculóide, e que geralmente são acompanhadas por linfoadenopatia regional (1). Considerando que as três síndromes micobacterinas dos felinos podem apresentar-se com nódulos, fístulas e ulcerações e que o diagnóstico histopatológico é de suma importância para auxiliar na caracterização da lepra felina, o objetivo da presente revisão é apresentar os principais aspectos dermatopatológicos, destacando a classificação histológica e os possíveis agentes etiológicos envolvidos nessa importante afecção dos felinos. Revisão de Literatura Epidemiologia, Etiologia e Patogenia da lepra felina Os primeiros registros de lepra felina foram realizados por pesquisadores australianos e neozelandeses na década de 60 (7,8). Posteriormente, a doença foi relatada na França, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Grã-Bretanha e Reino Unido (6,9). No Brasil, não foram encontrados relatos dessa enfermidade dos gatos na literatura especializada consultada. A lepra é uma doença micobacteriana caracterizada nos felinos por uma ou mais lesões cutâneas e subcutâneas granulomatosas e nodulares associadas a bactérias álcool-ácido resistentes (BAAR) difíceis de cultivar (10). A dificuldade para o cultivo dessas micobactérias não permite que elas sejam, até então, completamente caracterizadas (11). Isso se deve, supostamente, ao mesmo motivo que ocorre com o Mycobacterium leprae, o agente causador da lepra do homem, que não pode ser cultivado utilizando-se técnicas de cultivo micobacteriológico padrão provavelmente pela deleção gênica observada neste organismo, o que, em comparação a outras micobactérias,leva a uma diminuição na quantidade de enzimas respiratórias necessárias à manutenção de sua viabilidade(12). Até recentemente, acreditava-se que todos os casos de lepra felina eram causados exclusivamente pelo M. lepraemurium, o agente causador da lepra do rato; no entanto, estudos recentes têm identificado novos agentes responsáveis por diferentes síndromes associadas a essa doença (13). A síndrome causada pelo bacilo M. lepraemurium é mais comum em gatos jovens. O agente é um microorganismo intracelular Gram-positivo, não-móvel, com extremidades discretamente arredondadas, fortemente álcool-ácido resistente que apresenta crescimento lento e que pode ser cultivado em meio de cultivo de Ogawa sob condições estritas de temperatura e atmosfera, ou ainda em meio líquido (14). Outras síndromes são causadas por outras espécies de micobactérias ou não, tais como M. intracellulare, 305

3 306 M. mucogenicum, M. szulgai, M. septicum, M. smegmatis e Rhodococcus erythropolis (13,15), que foram identificadas utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento gênico do RNA ribossômico (rrna) (1). O modo natural da infecção pelos bacilos da lepra felina é desconhecido. Presume-se que o M. lepraemurium seja transmitido para os gatos por meio de mordedura ou contato com ratos infectados (5). Adicionalmente, acredita-se que os mosquitos, pulgas e carrapatos possam também estar envolvidos na transmissão da lepra felina já que a forma viva da micobactéria da lepra do homem foi encontrada nesses vetores (11). Apesar disso, desconhece-se, até o momento, o potencial zoonótico desta doença (4). Não há predisposição racial ou sexual, no entanto, os gatos adultos com 1 a 3 anos de idade são frequentemente os mais afetados.as lesões locais aparecem em gatos de dois a cinco meses após as inoculações experimentais do tecido de lesões naturalmente ocorrentes. O longo período de incubação é consistente com a incidência mais alta de diagnóstico (50% dos casos) na parte oeste do Canadá durante os meses de inverno, após a exposição durante o verão (11). As manifestações clínico-histológicas da doença geralmente são dependentes da resposta celular imunomediada aos bacilos (5,9). Características clínicas As lesões macroscópicas iniciais consistem em nódulos cutâneos ou subcutâneos, focais ou multifocais, ulcerados ou não, salientes, móveis, indolores, firmes, medindo de alguns milímetros até 4 cm de diâmetro. Podem ser abscessos ou feridas que não apresentam sinais de cicatrização. Estão localizados principalmente na cabeça e membros (16), entretanto, em alguns casos a infecção, principalmente por M. lepraemurium, pode generalizar-se, com o desenvolvimento de grande número de lesões cutâneas de diferentes tamanhos, presumivelmente como resultado da disseminação linfática local (9). Geralmente não há sinais sistêmicos, no entanto a disseminação para o fígado, os pulmões, o baço, os linfonodos e para a medula óssea pode ocorrer em casos avançados (10,17,18). Técnicas diagnósticas O diagnóstico da lepra felina é realizado com base na história, resultado do exame físico, presença de bacilos álcool-ácido resistentes em esfregaços de citologia por aspiração ou por impressão de amostras de biópsia e por secções histológicas coradas com Ziehl- Neelsen ou métodos similares (9,19). A excisão de nódulos cutâneos intactos é o procedimento mais indicado na colheita de material para diagnóstico histopatológico e o veterinário responsável pela colheita e exame físico deve sempre utilizar luvas uma vez que outras enfermidades tais como a esporotricose podem ter apresentação clínica semelhante à lepra felina, principalmente quando o quadro se caracteriza pela presença de lesões nodulares ulceradas na pele dos gatos (15). Ao exame histopatológico a lepra felina pode ser dividida nas formas lepromatosa e tuberculóide com base no número e espécie de bacilos presentes, tipo de resposta imunológica do hospedeiro, idade e comportamento clínico (1,9,20). O primeiro tipo é rico em microorganismos, enquanto que no último a quantidade varia de escassa à moderada (15). O histotipo tuberculóide ocorre em gatos jovens infectados pelo M. lepraemurium e é caracterizado por granulomas não encapsulados compostos por histiócitos epitelióides, células linfóides, plasmócitos e neutrófilos. Os BAAR normalmente estão confinados nos focos de necrose caseosa, característica proeminente deste histotipo, porém não são identificados nos cortes corados pelo método de hematoxicilina e eosina (H&E) (1,9,15). A invasão neural é rara nos casos de lepra felina (21), ao contrário do que ocorre na lepra humana. Células gigantes podem ser ocasionalmente observadas (15). O histotipo lepromatoso ou multibacilar ocorre geralmente em gatos idosos infectados por novas espécies de Mycobacterium spp, tais como M. visibilis e é caracterizado por nódulos focais ou coalescentes, localizados na derme e no panículo adiposo. Estas lesões são altamente vascularizadas e compostas predominantemente por camadas de células epitelióides espumosas que variam de poligonais a fusiformes, além de discreta quantidade de neutrófilos, células gigantes, linfócitos, plasmócitos e de tecido conjuntivo neoformado (1,9,15). Nos casos em que há lesão moderada a inflamação pode ser nodular com orientação perivascular ou perianexial, podendo obscurecer a arquitetura dérmica normal, porém com uma zona de derme superficial intacta, denominada de zona de Gren (15). De acordo com Malik et al. (9), dos 4 gatos testados em seu estudo, 2 foram positivos para o vírus da imunodeficiência felina (FIV) e todos foram negativos para

4 o vírus da leucemia felina (FeLV), sugerindo que a diminuição na vigilância imunológica também possa estar envolvida no desenvolvimento da doença. Davies et al. (1) descrevem que ambas as formas histológicas, tuberculóidee lepromatosa, foram observadas em todas as idades e que o Mycobacterium lepraemurium estava associado aos dois histotipos. Com base nisso, sugere-se que as formas da lepra felina ocorrem em gatos jovens e idosos e que o M. lepraemurium não está limitado às lesões tuberculóides (9). De uma forma geral, os filamentos medem 3 a 6 µm, são cinza pálidos na coloração pelo método de HE e estão arranjados no citoplasma dos macrófagos como acúmulos paralelos densos, conhecidos como glóbulos, que deslocam o núcleo excentricamente (10). Alguns pesquisadores sugerem que os macrófagos repletos de Mycobacterium spp constituam-se em cemitérios bacterianos (22). Os bacilos também podem ser identificados nos focos necróticos (1,9). Em secções histológicas e esfregaços corados pelos métodos de Ziehl-Neelsen ou Fite-Faraco, os microorganismos por serem álcool-ácido resistentes, retém o corante fucsina e coram-se em vermelho-magenta (13). A técnica de Brown & Brenn pode evidenciar padrão de coloração Gram positivo, Gram negativo ou Gram variável (9,23). Os corantes, hematoxilina e eosina (H&E) nem sempre permitem a visibilização dos bacilos micobacterianos (1). Entretanto, a mera identificação de BAAR em esfregaços ou secções histológicas não é suficiente para o diagnóstico etiológico, uma vez que a lepra felina deve ser diferenciada das infecções micobacterianas atípicas, nocardiose e tuberculose felina, sendo que esta última possui implicação zoonótica (19). Diagnóstico diferencial A lepra deve ser diferenciada das outras duas dermatopatias causadas por micobactérias nos gatos: a tuberculose cutânea felina e a micobacteriose cutânea atípica felina, já que ambas as condições podem mimetizar os achados histopatológicos encontrados na lepra felina (1). Para tanto, os homogeneizados de tecido devem ser cultivados na superfície de meio de Ogawa com gema de ovo a 1% (3) e também inoculados em cobaias (5). A forma tuberculóide da lepra felina também deve ser diferenciada dos piogranulomas estéreis, que podem apresentar extensos focos necróticos, porém sem a detecção de BAAR por histoquímica ou PCR. Infecções fúngicas oportunístas devem ser excluídas mediante a utilização de técnicas histoquímicas apropriadas (15). O diagnóstico diferencial para a forma lepromatosa inclui os xantomas cutâneos, infecções oportunísticas por M. avium, histiocitose de células dendríticas e infecções fúngicas oportunistas (15). Do ponto de vista clínico o diagnóstico diferencial inclui a criptococose e outras doenças fúngicas sistêmicas, esporotricose, além das neoplasias como os mastocitomas, carcinomas e tumores linforreticulares (11,15). Tratamento O tratamento da lepra felina é muitas vezes difícil e prolongado, mas há relatos com sucesso terapêutico. A terapia mais promissora parece ser com claritromicina combinada com rifampina, clofazimine e enrofloxacina para reduzir a possibilidade de resistência aos antimicrobianos (5,6). Em combinação com o tratamento medicamentoso, a excisão cirúrgica do tecido de granulação é o tratamento de escolha quando há lesões solitárias ou circunscritas (5,11). Prognóstico Geralmente os gatos com lepra estão em bom estado de saúde e o prognóstico é determinado pela disseminação das lesões e possibilidade de excisão cirúrgica (5).Os proprietários dos animais devem ser alertados que pode haver recorrência das lesões após a cirurgia ou o tratamento clínico aparentemente bem sucedido,no entanto, a resolução espontânea também foi observada em alguns casos (19). Considerações Finais Muitas vezes, o esquema de classificação das dermatopatias dos felinos, em especial das dermatites micobacterianas, é desconhecida pelos veterinários, visto que estas afecções apresentam aspectos comuns com outras dermatoses. Porém, se for considerado que a virulência das diferentes micobactérias é diferente e que muitas vezes estas respondem de forma única à ação terapêutica, o conhecimento de qual dermatose específica está acometendo o animal é de suma importância. Além disso, considerando que a lepra felina pode ser acometida por mais de um agente e que estes podem causar lesões específicas, reconhecer essas lesões pode, mesmo que indiretamente, auxiliar no diagnóstico etiológico e diferencial da referida afecção, inclusive para diferenciá-la de outras dermatopatias 307

5 felinas já descritas no Brasil. Ainda, o reconhecimento da existência de mais de uma agente etiológico e a constante descrição de novos agentes abre perspectivas para estudos retrospectivos mais pormenorizados e para uma revisão de casos de interesse. No entanto, deve-se destacar que técnicas diagnósticas moleculares tais como genotipagem podem ser necessárias na identificação de agentes causais das micobacterioses cutâneas felinas com vista à melhor compreensão desta síndrome e avaliação do risco zoonótico. Referências 1. Davies JL, Sibley JA, Myers S, Clark EG, Appleyard GD. Histological and genotypical characterization of feline cutaneous mycobacterioses: a restrospective study of formalin-fixed paraffin -embedded tissues. Europ Soc Vet Dermatol 2006; 3: Larsson CE, Delayte EH, Balda AC, Michalany NS, Pinheiro SR, Otsuka M et al. Dermatite micobacteriana atípica em gato: relato de caso. Arq Bras Med Vet Zootec 2006; 58(6): Greene CE. Infectious diseases of the dog and cat. 3th ed. Philadelphia: WB Saunders; Jorge MC. Síndromes micobacterianos felinos y su importância en la salud pública. REDVET Rev Eletrôn Vet 2010; 11(1). 9. Malik R, Hughes MS, James G, Martin P, Wigney DI, Canfield PJ et al. Feline leprosy: two different clinical syndromes. J Feline Med Surg 2002; 4(1): Pedersen NC. Feline infectious diseases. California: American Veterinary Publications; Scott DW, Miller WH, Griffin CE. Bacterial skin diseases. In: Kersey R, Diberadino C, editors. Muller and Kirk s small animal dermatology. 6th Ed. Philadelphia: W.B. Saunders; p Rea, TH& Modlin, RL. Leprosy. In: Fitzpatrick s Dermatology in General Medicine. 6th ed. McGraw-Hill, New York; p Hillier A, Mundell AC. Mycobacteriosis. In: Birchard SJ, Sherding RG, editors. Saunder s Manual of small animal practice. 3th ed. Philadelphia: WB Saunders; p Ogawa T, Motomura K. Studies on murine leprosy bacillus. 1. Attempt to cultivate in vitro the Hawaiianstrain of Mycobacterium lepraemurium. Kitasato Arch Exp Med 1970; 43: Gross TL, Ihrke PJ, Walder EJ, Affolter VK. Skin diseases of the dog and cat. Clinical and histopathologic diagnosis. 2th ed. Oxford: Blackwell Science; Pérez J, Bautista MJ, Rodríguez F, Sierra MA, Ogle D, Bernabé A. Lepra felina: descripción de dos casos. An Vet 1992; 8: Wilkinson G & Mason K. Clinicial aspects of mycobacterial infections of the skin. In. Consultations in Feline Internal Medicine. WB, Saunders: Philadelphia; p Mellema MS. Mycobacterial Infections. [periódico online] 2007; Disponível em URL: data/ htm [20 de maio de 2011]. 18. Lewis D & Kunkle G. Feline leprosy: In. Infectious diseases of the dog and cat. WB, Saunders, Philadelphia; p O Brien C. Mycobacterial diseases in cats. In: The 32nd Annual WSAVA Congress; 2007 August 19-23; Sydney, Australia. 19. Lemarie SL. Mycobacterial dermatitis. Vet Clin North Am Small Anim Pract 1999; 29: Brown LR, May CD, Williams SE. A non-tuberculous granuloma of cats. NZ Vet Journal 1962; 10: Lawrence WE, Wickham N. Cat leprosy: infection by a bacillus resembling Mycobacterium lepraemurium. Aust Vet J 1963; 39: Schiefer HB, Middleton DM. Experimental transmission of a feline mycobacterial skin disease (feline leprosy). Vet Pathol1983; 20: Paulsen DB, Kern MR, Weigand CM. Mycobacterial neuritis in a cat. J Am Vet Med Assoc 2000; 216: Abulafia J, Vignale RA. Leprosy: pathogenesis up dated. Int J Dermatol 1999; 38: Fyfe JA, Mccowan C, O Brien CR, Globan M, Birch C, Revill P et al. Molecular characterization of a novel fastidious mycobacterium causing lepromatous lesions of the skin, subcutis, cornea, and conjunctiva of cats living in Victoria, Australia. J Clin Microbiol 2008; 46(2):

Bezerra et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p jan mar (2018)

Bezerra et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p jan mar (2018) Relato Bezerra et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.12, n.1) p. 87 91 jan mar (2018) Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal Brazilian Journal of Hygiene and Animal Sanity

Leia mais

GRANULOMA EOSINOFÍLICO EQUÍNO - RELATO DE CASO EQUINE EOSINOPHILIC GRANULOMA - CASE REPORT

GRANULOMA EOSINOFÍLICO EQUÍNO - RELATO DE CASO EQUINE EOSINOPHILIC GRANULOMA - CASE REPORT 39 GRANULOMA EOSINOFÍLICO EQUÍNO - RELATO DE CASO EQUINE EOSINOPHILIC GRANULOMA - CASE REPORT Leandro Bertoni Cavalcanti Teixeira 1 ; Renée Laufer Amorim 2 RESUMO Granulomas Eosinofílicos são as lesões

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 HEMANGIOSSARCOMA CUTÂNEO CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO RENATA MADUREIRA 1, ANA PAULA FREDERICO LOUREIRO BRACARENSE 2, SELWYN ARLINGTON HEADLEY 2, GIOVANA WINGETER DI SANTIS 2, JULIANA SPEROTTO BRUM 1

Leia mais

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7.

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7. Resultados 4. RESULTADOS As características clínicas referentes aos pacientes dimorfo reacionais não tratados e dimorfos em tratamento em reação reversa encontram-se nos quadros 1 e 2. Os resultados das

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.1663

Anais do 38º CBA, p.1663 INFECÇÃO POR Mycobacterium tuberculosis EM CÃO RELATO DE CASO Mycobacterium tuberculosis INFECTION IN DOG - CASE REPORT Jaese Farias CHAVES²; Daniele Lira dos SANTOS¹; Julyanne de Sousa SIQUEIRA¹; Américo

Leia mais

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity)

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity) REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV (Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity) REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA

Leia mais

Ano VI Número 10 Janeiro de 2008 Periódicos Semestral ESPOTRICOSE FELINA. DABUS, Daniela Marques Maciel LÉO, Vivian Fazolaro

Ano VI Número 10 Janeiro de 2008 Periódicos Semestral ESPOTRICOSE FELINA. DABUS, Daniela Marques Maciel LÉO, Vivian Fazolaro ESPOTRICOSE FELINA DABUS, Daniela Marques Maciel LÉO, Vivian Fazolaro Graduandas da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED vifleo@yahoo.com.br LOT, Rômulo Francis Estangari PICCININ, Adriana

Leia mais

MASTOCITOMA ATIPICO EM FELINO: RELATO DE CASO

MASTOCITOMA ATIPICO EM FELINO: RELATO DE CASO MASTOCITOMA ATIPICO EM FELINO: RELATO DE CASO Jéssica Ribeiro MAGALHÃES¹, Jéssica Bueno GUIMARÃES², Jacqueline de Brito PAIVA², Leiny Paula de OLIVEIRA³, Marina Pacheco MIGUEL 4 1 Residente em Clínica,

Leia mais

Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1

Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1 Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 1 MICROSCOPIO DE LUZ: 1000 a 1500 x Até 5000 x Microscopia e Métodos de Coloração Bacteriana 2 MICROSCOPIO DE LUZ : Partes do Microscópio de Luz: Microscopia

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO Vanessa de Sousa Cruz PIMENTA¹, Eugênio Gonçalves de ARAÚJO ², Yandra Lobato do PRADO³, Ana Carolina Brigolin PARIZE 4 1 Mestranda em Ciência

Leia mais

MÉTODOS DE COLORAÇÃO BACTERIANA. Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz

MÉTODOS DE COLORAÇÃO BACTERIANA. Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz 1 Os Métodos de Coloração Facilitam a Visualização dos Microrganismos ao Microscópio de Luz Preparação a fresco Preparação corada 2 MÉTODOS DE COLORAÇÃO DIFERENCIAIS: Método de Coloração Diferencial Morfologia

Leia mais

CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS

CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS CITOLOGIA, CULTURA E ANTIBIOGRAMA Marcio A. B. Moreira SANIMVET COLETA DE MATERIAL Material Otite externa grandesamigospetshopsalvador.wordpress.com/.../ Ronaldo

Leia mais

DISCIPLINA CLÍNICA MÉDICA I DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA

DISCIPLINA CLÍNICA MÉDICA I DEPARTAMENTO DE MEDICINA E CIRURGIA VETERINÁRIA CÓDIGO: IV 303 CRÉDITOS: 06 (4T-2P) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA

Leia mais

TUBERCULOSE HEPÁTICA EM CÃO HEPATIC TUBERCULOSIS IN DOG

TUBERCULOSE HEPÁTICA EM CÃO HEPATIC TUBERCULOSIS IN DOG 1 TUBERCULOSE HEPÁTICA EM CÃO HEPATIC TUBERCULOSIS IN DOG Amanda Batista da CUNHA¹; Nayara da Paixão MONTEIRO ¹; Ana Celi Santos COSTA ² ; Gabriela Melo Alves dos SANTOS¹; Mário José Costa CARNEIRO¹; Maria

Leia mais

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INFLAMAÇÃO CRÔNICA PARTE 4 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2013 INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação

Leia mais

Apresentação epidemiológica, clínica e microscópica do nevo melanocítico intradérmico em canino

Apresentação epidemiológica, clínica e microscópica do nevo melanocítico intradérmico em canino Apresentação epidemiológica, clínica e microscópica do nevo melanocítico intradérmico em canino Epidemiological, clinical and microscopic presentation of intradermal melanocytic nevi in canine FILGUEIRA,

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT

ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT 1 ESPOROTRICOSE FELINA - RELATO DE CASO SPOROTRICHOSIS IN CAT - CASE REPORT PRISCILA PEREIRA¹, GIOVANE FRANCHESCO DE CARVALHO ², GIOVANE BARON QUINAGLIA², MÁRCIO HAMAMURA³, MÔNICA KANASHIRO OYAFUSO 4.

Leia mais

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti

Retrovírus Felinos. Fernando Finoketti Retrovírus Felinos Fernando Finoketti Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Maio de 2014 Retrovírus - Características Capsídeo icosaédrico. Possuem envelope. Genoma composto de duas moléculas idênticas

Leia mais

O diagnóstico. cutâneas. Neoplasias Cutâneas 30/06/2010. Neoplasias Epiteliais. Neoplasias Mesenquimais. Neoplasias de Origem Neural

O diagnóstico. cutâneas. Neoplasias Cutâneas 30/06/2010. Neoplasias Epiteliais. Neoplasias Mesenquimais. Neoplasias de Origem Neural UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Patologia do Sistema Tegumentar 3ª parte Prof. Ass. Dr. Raimundo Alberto Tostes Neoplasias

Leia mais

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108

Módulo I: Processos Patológicos Gerais (108 Semana Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE Turn Unidades Curiculares Seg Ter Qua Qui Sex o 3 4 5 6 7 Módulo I: Processos Patológicos Gerais ( horas) Profª.

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE DOENÇAS BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE DOENÇAS BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE DOENÇAS BACTERIANAS CAMPOS, Daniele Ferrari DABUS, Daniela Marques Maciel LIMA, Gabriela Silva TRENTIN, Thays de Campos LÉO, Vivian Fazolaro Acadêmicos da Faculdade de Medicina

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1

Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1 Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 1 MICROSCOPIO DE LUZ: 1000 a 1500 x Até 5000 x Microscopia e Método de Coloração Bacteriana 2 MICROSCOPIO DE LUZ : Partes do Microscópio de Luz: Microscopia

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN LIVESTOCK (2003

Leia mais

ESPOROTRICOSE EM FELINOS DOMÉSTICOS

ESPOROTRICOSE EM FELINOS DOMÉSTICOS ESPOROTRICOSE EM FELINOS DOMÉSTICOS MONTEIRO, Héllen Renata Borges TANENO, Joyce Costa Discentes da Faculdade de Zootecnia e Medicina Veterinária de Garça SP, FAMED/FAEF, UNITERRA hellen_monteiro@zipmail.com.br

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN DOGS (2003 TO 2013) MÁRCIO

Leia mais

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose 1 2 3 Tuberculose Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose ETIOLOGIA Família: Mycobacteriaceae Ordem: Actinomycetalis

Leia mais

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS

INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS INTRODUÇÃO AO LINFOMA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Linfoma em gatos (sinônimos) Linfoma Século XXI

Leia mais

CENTRO INFANTIL BOLDRINI DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA APARECIDO PAULO DE MORAES

CENTRO INFANTIL BOLDRINI DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA APARECIDO PAULO DE MORAES CENTRO INFANTIL BOLDRINI DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA APARECIDO PAULO DE MORAES FIXAÇÃO A Fixação é a maneira de preservar as células e manter partes de suas estruturas que tinham no organismo vivo

Leia mais

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis

DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS. Sífilis DIAGNÓSTICOS SOROLÓGICO NAS INFECÇÕES BACTERIANAS Sífilis Sífilis Agente Etiológico Doença crônica sistêmica Família Spirochaetaceae Espiroqueta: Treponema pallidum, sub espécie pallidum Motilidade Característica:

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 361 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 Márcia Suelen Bento 2, Marcelo Oliveira Chamelete 3,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL ALERTA 001/2014 Divisão de Núcleo de Vigilância Hospitalar

Leia mais

PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO

PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XVI - Número 32 JANEIRO de 2019 Periódico Semestral PIODERMITE EM UMA CADELA: UM BREVE RELATO DE CASO Priscila de Alencar ALVES 1 Hanna Beatriz

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE NA CIDADE DE SOBRAL 2010

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE NA CIDADE DE SOBRAL 2010 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE NA CIDADE DE SOBRAL 2010 CIRLIANE DE ARAÚJO MORAIS 1 PATRÍCIA SILVA DE SOUSA 2 FRANCISCA MARIA ALEUDINELIA MONTE CUNHA 3 INTRODUÇÃO Segundo Hansen e Dintzis (2007),

Leia mais

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM;

Médico Veterinário, PhD, Professor Titular, Departamento de Patologia UFSM; Rafael Almeida FIGHERA 1 Tatiana Mello de SOUZA 2 Cesar Augusto SCHMIDT 3 Claudio Severo Lombardo de BARROS 4 FIGHERA, R.A.; SOUZA, T.M. de; SCHMIDT, C.A.; BARROS, C.S.L. de. Leishmaniose mucocutânea em

Leia mais

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas.

Campus Universitário s/n Caixa Postal 354 CEP Universidade Federal de Pelotas. ESTUDO RETROSPECTIVO DAS NEOPLASIAS PULMONARES DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE RADIODIAGNÓSTICO DO HCV-UFPel NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2003 A AGOSTO DE 2006. XAVIER 1 *, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa

Leia mais

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico Processos Inflamatórios Agudo e Crônico PhD Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula Inflamação Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Resposta inflamatória inespecífica Resposta

Leia mais

SARCÓIDE EQUINO RELATO DE CASO

SARCÓIDE EQUINO RELATO DE CASO REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária

Programa Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

Centro Universitário Cesmac São Paulo. Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop. Author for correspondence:

Centro Universitário Cesmac São Paulo. Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop. Author for correspondence: Scientific Electronic Archives Issue ID: Sci. Elec. Arch. 9:4 (2016) September 2016 Article link: http://www.seasinop.com.br/revista/index.php?journal=sea&page=article&op=view&path %5B%5D=265&path%5B%5D=pdf

Leia mais

GRANULOMATOSES PULMONARES

GRANULOMATOSES PULMONARES GRANULOMATOSES PULMONARES Rimarcs G. Ferreira Departamento de Patologia (UNIFESP-EPM) Departamento de Patologia Pulmonar (SBPT) rimarcs.ferreira@unifesp.br agregados circunscritos nodulares de células

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

CENTRO DE NEGÓCIOS TRANSFRONTEIRICO ELVAS, 25, 26 E 27 DE OUTUBRO DE 2013 PAPERS IN CONFERENCE PROCEEDINGS

CENTRO DE NEGÓCIOS TRANSFRONTEIRICO ELVAS, 25, 26 E 27 DE OUTUBRO DE 2013 PAPERS IN CONFERENCE PROCEEDINGS CENTRO DE NEGÓCIOS TRANSFRONTEIRICO ELVAS, 25, 26 E 27 DE OUTUBRO DE 2013 PAPERS IN CONFERENCE PROCEEDINGS 019. CANINE MASTOCYTOSIS MASTOCITOSE CANINA Paiva D 1, Mendonça A 2, Helena Vala 1,3 1 Escola

Leia mais

Sistemas e testes que não podem faltar em seu laboratório

Sistemas e testes que não podem faltar em seu laboratório Tuberculosis Diagnóstico rápido da...... Tuberculose e suas resistências Sistemas e testes que não podem faltar em seu laboratório Nossos testes moleculares permitem a triagem eficiente da Tuberculose

Leia mais

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Conceito: Doença granulomatosa sistêmica não infecciosa de etiologia desconhecida. Histologia: Granuloma epitelióide não caseoso e pode acometer vários

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos

Programa Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Archives of Veterinary Science ISSN X PODODERMATITE PLASMOCITÁRIA FELINA

Archives of Veterinary Science ISSN X PODODERMATITE PLASMOCITÁRIA FELINA Archives of Veterinary Science ISSN 1517-784X v.17, n.1, p.32-36, 2012 www.ser.ufpr.br/veterinary PODODERMATITE PLASMOCITÁRIA FELINA Leonardo Gruchouskei¹, Aline de Marco Viott¹, Rodrigo Santana², Fernando

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - risco indica a probabilidade de que um dano, um ferimento ou uma doença ocorra. - Avaliação de risco: é o processo

Leia mais

17º Imagem da Semana: Fotografia

17º Imagem da Semana: Fotografia 17º Imagem da Semana: Fotografia Enunciado Paciente de 61 anos, sexo masculino, natural e residente em Belo Horizonte, aposentado, apresentou, há cerca de 20 dias, lesões em membro superior esquerdo, com

Leia mais

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS

GABARITO PROVA TEÓRICA QUESTÕES DISSERTATIVAS CONCURSO PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PATOLOGIA Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo SÃO PAULO/SP Departamento de Patologia, 1º andar, sala 1154 20 e 21 de MAIO DE 2016 GABARITO PROVA TEÓRICA

Leia mais

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Pneumonias - Seminário. Caso 1 Pneumonias - Seminário Caso 1 Doente do género masculino, de 68 anos, com quadro de infecção das vias aéreas superiores. Posteriormente desenvolve tosse e expectoração purulenta, febre alta, resistente

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1. Juliana Costa Almeida2, Maria Andreia Inkelmann3, Daniela Andressa Zambom4,

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1. Juliana Costa Almeida2, Maria Andreia Inkelmann3, Daniela Andressa Zambom4, ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1 Juliana Costa Almeida 2, Daniela Andressa Zambom 3, Maria Andreia Inkelmann 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 Projeto Institucional desenvolvido no Departamento de

Leia mais

Tuberculose. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS

Tuberculose. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS Tuberculose Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura FCM - UNIFENAS I N D I C A D O R E S E P I D E M I O L Ó G I C O S AGENTE ETIOLÓGICO p Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch ou baar)

Leia mais

CRIPTOCOCOSE EM FELINO - RELATO DE CASO CRIPTOCOCOSIS IN FELINE - CASE REPORT

CRIPTOCOCOSE EM FELINO - RELATO DE CASO CRIPTOCOCOSIS IN FELINE - CASE REPORT 1 CRIPTOCOCOSE EM FELINO - RELATO DE CASO CRIPTOCOCOSIS IN FELINE - CASE REPORT Ednaldo José da SILVA 1 ; André Luiz de Souza e SILVA 2 ; Ismael Lira BORGES 3 ; Rodrigo Antônio Torres MATOS 4 ; Antônio

Leia mais

Granuloma leproide canino: estudo de 27 casos 1

Granuloma leproide canino: estudo de 27 casos 1 Granuloma leproide canino: estudo de 27 casos 1 Fabiana Wurster², Daniele M. Bassuino², Gustavo S. Silva³, José P. Oliveira-Filho 4, Alexandre S. Borges 4, Saulo P. Pavarini², David Driemeier² e Luciana

Leia mais

Resultados 33. IV. Resultados

Resultados 33. IV. Resultados Resultados 33 IV. Resultados Resultados 34 1. AMOSTRAS E PACIENTES No período de Março de 2000 a Julho de 2001, 58 amostras de 45 pacientes com suspeita de tuberculose pleural foram encaminhadas ao Laboratório

Leia mais

Biossegurança 14/02/2019

Biossegurança 14/02/2019 Biossegurança 1 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN Ano XIV - Número 29 Julho de 2017 Periódico Semestral

REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN Ano XIV - Número 29 Julho de 2017 Periódico Semestral REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 Ano XIV - Número 29 Julho de 2017 Periódico Semestral HABRONEMOSE CUTÂNEA EQUINA RELATO DE CASO Thayná Oliveira SILVA ¹ Fernanda ZULIANI ¹ Renas

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Introdução

TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Introdução 301 TESTES ALÉRGICOS INTRADÉRMICOS COMO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA (DAC) Paula Gabriella Poerner Gonçalves 1, Sinésio Gross Ferreira Filho 1, Mariana Ferreira Franco 1, Patrícia

Leia mais

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL INTRANASAL EM UMA CADELA INTRANASAL TRANSMISSIBLE VENEREAL TUMOR IN A BITCH

TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL INTRANASAL EM UMA CADELA INTRANASAL TRANSMISSIBLE VENEREAL TUMOR IN A BITCH 1 TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL INTRANASAL EM UMA CADELA INTRANASAL TRANSMISSIBLE VENEREAL TUMOR IN A BITCH Amanda de Carvalho GURGEL¹; Yanca Goés dos Santos SOARES 1 ; Raquel Annes Fagundes SILVA 1 ; Millena

Leia mais

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri Tecido Conjun,vo I: células Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: Introdução ao tecido conjun,vo Funções Células (residentes e transitórias) Tecidos Tecidos Origem embriológica Mesoderma (folheto embrionário

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Relato de casos de Carcinoma Epidermóide em cães Pit Bulls, atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia Andressa Izabel

Leia mais

Sporotrichosis in Yorkshire Terrier dog in the city of São Paulo, SP Brazil: case report

Sporotrichosis in Yorkshire Terrier dog in the city of São Paulo, SP Brazil: case report Rev Inst Adolfo Lutz Relato de Caso/ Case Report Esporotricose em cão Yorkshire Terrier na cidade de São Paulo, SP Brasil: relato de caso Sporotrichosis in Yorkshire Terrier dog in the city of São Paulo,

Leia mais

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.

Leia mais

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

ESPOROTRICOSE EM GATOS NO RIO GRANDE DO SUL

ESPOROTRICOSE EM GATOS NO RIO GRANDE DO SUL ESPOROTRICOSE EM GATOS NO RIO GRANDE DO SUL Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal

Leia mais

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Para que isolar microrganismos? - Conhecer os diferentes tipos microbianos

Leia mais

PAPILOMATOSE BUCAL CANINA

PAPILOMATOSE BUCAL CANINA PAPILOMATOSE BUCAL CANINA SANTOS, Denise Almeida Nogueira dos SILVA, Danilo da BENEDETTE, Marcelo Francischinelli ROCHA, Fábio Peron Coelho da COSTA, Eduardo Augusto De`Alessandro Acadêmicos da Faculdade

Leia mais

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza HANSENÍASE Prof. Natale Souza O QUE É UM CASO DE HANSENÍASE? Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais, a qual necessita de tratamento com poliquimioterapia

Leia mais

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo Leishmaniose Leishmaniose é um espectro de doenças produzidas por Leishmania sp. cuja manifestação clínica varia de infecção assintomática tica à morte Gênero Leishmania Histórico século XIX a febre negra

Leia mais

4 Médica Veterinária Autônoma. Anais do 38º CBA, p.1720

4 Médica Veterinária Autônoma. Anais do 38º CBA, p.1720 PANICULITE NODULAR ESTÉRIL EM CÃO RELATO DE CASO STERILE NODULAR PANNICULITIS IN A DOG CASE REPORT Ana Amélia Domingues GOMES 1 ; Ângelo Sena SILVA 2 ; Vera Lúcia da SILVA 2 ; Cássia Regina Oliveira SANTOS

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO I - Doenças infecciosas muito comuns de cães na Região Central do RS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO I - Doenças infecciosas muito comuns de cães na Região Central do RS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA DE PEQUENOS ANIMAIS PTG 1010 Prof. Rafael Fighera CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO I - Doenças

Leia mais

Linfadenite granulomatosa em suínos: linfonodos afetados e diagnóstico patológico da infecção causada por agentes do

Linfadenite granulomatosa em suínos: linfonodos afetados e diagnóstico patológico da infecção causada por agentes do Linfadenite granulomatosa em suínos: linfonodos afetados e diagnóstico patológico da infecção causada por agentes do Complexo Mycobacterium avium 1 Nelson Morés 2*, Lauren Ventura 3, Valéria Dutra 4, Virgínia

Leia mais

Cadeia epidemiológica

Cadeia epidemiológica Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Cadeia epidemiológica Epidemiologia e ecologia Fábio Raphael Pascoti Bruhn MÁGICO-RELIGIOSAS Pré-história (até 3500 a.c) e idade média (500 a 1500

Leia mais

Dra Cristina Corsi Dib, médica veterinária, Pesquisadora Científica III do Instituto Biológico

Dra Cristina Corsi Dib, médica veterinária, Pesquisadora Científica III do Instituto Biológico TUBERCULOSE Dra Cristina Corsi Dib, médica veterinária, Pesquisadora Científica III do Instituto Biológico A tuberculose bovina é uma doença crônica dos animais, causada pela infecção pelo Mycobacterium

Leia mais

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA

CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA ONCOLOGIA CUTÂNEA Período de Seleção 31 de outubro a 04 de dezembro de 2016 Taxa de Inscrição R$ 250,00 Taxa de Matrícula R$ 450,00 Mensalidade R$ 950,00 Forma(s)

Leia mais

Anemia Infecciosa das Galinhas

Anemia Infecciosa das Galinhas Anemia Infecciosa das Galinhas Leonardo Bozzi Miglino Programa de Pós-graduação - UFPR Mestrado Ciências Veterinárias 2010 Histórico: Isolado e descrito no Japão (1979), chamado de agente da anemia das

Leia mais

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira 13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12 Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira Identificação: - Masculino, 56 anos, pardo, casado, natural

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

CONTROLE DA TUBERCULOSE BOVINA

CONTROLE DA TUBERCULOSE BOVINA CONTROLE DA TUBERCULOSE BOVINA RODRIGUES, Carolina Azzolini MEDEIROS, Elizandra MELLO,Gustavo Carvalho de FAVARO, Mariana de Rizzo Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça-FAMED ZAPPA,

Leia mais

CORNOS CUTÂNEOS EM COXINS PALMARES E PLANTARES DE UM GATO- RELATO DE DE CASO

CORNOS CUTÂNEOS EM COXINS PALMARES E PLANTARES DE UM GATO- RELATO DE DE CASO CORNOS CUTÂNEOS EM COXINS PALMARES E PLANTARES DE UM GATO- RELATO DE DE CASO BORDINI, CAROLINA GRECCO GRANO 1 ; SOLER, NATÁLIA BRICKS 2 ; DE PAIVA, FERNANDA HILST CARVALHES 3 ; HILST, CARMEN LÚCIA SCORTECCI

Leia mais

TRATAMENTO TERAPÊUTICO COM ITRACONAZOL EM UM FELINO COM ESPOROTRICOSE

TRATAMENTO TERAPÊUTICO COM ITRACONAZOL EM UM FELINO COM ESPOROTRICOSE TRATAMENTO TERAPÊUTICO COM ITRACONAZOL EM UM FELINO COM ESPOROTRICOSE LUZ, Mariela Valério da 1 ; BERGOLI, Rodrigo 1 ; GIACOMOLLI, Camila 1 ; GNOATTO, Fabíola 1 ; PESAMOSCA, Naiara 1 ; BASSUINO, Daniele

Leia mais

PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES / FUNDAÇÃO PELE SAUDÁVEL na Carolina Conde Almeida, Daniella de Nascimento

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin.

PALAVRAS-CHAVE Transtornos Linfoproliferativos; Linfoma; Linfoma de Hodgkin; Linfoma não Hodgkin. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Relações Ambiente Microorganismos

Relações Ambiente Microorganismos Faculdade Pitágoras Curso: Enfermagem Mycobacterium Relações Ambiente Microorganismos Mycobacterium Prof a. Adriana Silva 1 MICOBACTÉRIAS Mycobacterium tuberculosis 1. Morfologia e Identificação 1.1.Microorganismos

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

Terça-feira, 07 de novembro de Prof. Moisés.

Terça-feira, 07 de novembro de Prof. Moisés. Terça-feira, 07 de novembro de 2006. Prof. Moisés. Micobactérias. O problema da tuberculose O gênero Mycobacterium possui duas espécies de interesse clínico e epidemiológico: M. tuberculosis (MTB) e M.

Leia mais

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo

HISTOLOGIA. Tecido Conjuntivo HISTOLOGIA Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo Constituição: Células Matriz Extracelular: Fibras colágenas, elásticas e reticulares Substância Fundamental Amorfa glicosaminoglicanas e proteínas Líquido

Leia mais