MEDICINA VETERINÁRIA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO EM EQUINOS: REVISÃO EMBRYO TRANSFERENCE IN EQUINE: REVIEW GUILHERME NOBRE MARTINS DIOGO RAMOS LEAL

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1 MEDICINA VETERINÁRIA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO EM EQUINOS: REVISÃO EMBRYO TRANSFERENCE IN EQUINE: REVIEW GUILHERME NOBRE MARTINS DIOGO RAMOS LEAL Resumo A transferência de embriões (TE) é uma biotecnia da reprodução, que apresenta várias facilidades na sua aplicação, desde que, com certos cuidados e limitações. É uma biotecnologia que disseminou rapidamente no meio equino nos últimos anos. Para se ter um bom sucesso na técnica, depende da recuperação embrionária á partir das éguas doadoras, entretanto as melhores candidatas nesse programa são as éguas idosas com histórico reprodutivo de má qualidade, que não levaram a gestação a termo, éguas que atletas e não pode gestar, ou éguas com endometrite. O objetivo dessa técnica é a obtenção de uma quantidade maior de potros por égua/ano, melhoramento genético, aprimoramento das raças, o aproveitamento de éguas que possuem alto valor zootécnico. Fatores que serão abordados: cuidado com éguas doadoras e receptoras, qualidade e tipo de sêmen a ser utilizado, o manejo como a técnica é realizada e as características do embrião serão decisivas, no sucesso da taxa de recuperação embrionária. Palavras-Chave: biotecnologia, éguas, doadora, receptora. Abstract Embryo transfer (ET) is a biotechnology of reproduction, which presents various facilities in its application, provided, with certain care and limitations. It is a biotechnology that has spread rapidly in the equine environment in recent years. In order to have a good success in the technique, it depends on the embryonic recovery from the donor mares, however the best candidates in this program are the elderly mares with poor reproductive history, that did not lead to term gestation, mares that athletes and can not gestate, or mares with endometritis. The objective of this technique is to obtain a larger number of foals per mare / year, genetic improvement, breed improvement, and the use of mares that have high zootechnical value. Factors that will be addressed: care with donor and recipient mares, quality and type of semen to be used, management as the technique is performed and embryo characteristics will be decisive in the success of the embryo recovery rate. Keywords: biotechnology, mares, donor, recipient. INTRODUÇÃO O Brasil possui o maior rebanho de equinos da América Latina com de animais e ocupa a terceira posição mundial, atrás da China e do México. A maior concentração encontra-se no Nordeste com , seguida da região Sudeste com , Centro-Oeste com , Sul e Norte com O efetivo do estado de Goiás é de animais e o Distrito Federal tem equinos (IBGE, 2016). O agronegócio de cavalos envolve mais de 30 segmentos, que está dividido entre insumos, criação e destinação final e gera 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos. A exportação de cavalos vivos teve um grande aumento de 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina, os principais importadores são: Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França que também é consumida pelos Estados Unidos (MAPA, 2015). A égua é classificada como poliestrica estacional, apresenta ciclos reprodutivos que se repetem de 19 a 22 dias durante a primavera e verão, quando se inicia a estação de monta (OLIVEIRA & SOUZA, 2003; VITA, 2006; LOPES, 2008). A espécie equina é bastante afetada pelo foto-período, que é o numero de horas de luz solar no decorrer de 24 horas. A dessemelhança do foto-período de inverno e de verão, que são os dias curtos e os dias longos, é tanto maior quanto mais estivermos afastados do Equador. O dia mais curto do ano, no hemisfério sul, é 21 de junho, após esse dia os dias voltam a fica mais longos até 21 de dezembro. O principal efeito do fotoperíodo em relação ao cavalo se dá no aparelho reprodutor, entre meados do inverno por volta de abril a agosto, as éguas deixam de ciclar (entrar no cio) e o interesse sexual dos garanhões diminui (LOPES, 2008). De acordo com PASQUINI (2010), o ciclo da égua é o período de um intervalo entre uma ovulação e outra subsequente. O ciclo estral normal na égua é de um ou dois dias maiores do que da vaca (22/23 dias). O período de estro é o fator mais variável e é responsável pelas alterações na duração do ciclo estral. O estro é um período de receptividade sexual característico, mas em algumas éguas esses sinais passam despercebidos, e é detectado somente através de acompanhamento folicular, conhecido como cio ou estro silencioso. Normalmente essa manifestação é comum no cio do potro que acontece entre o 5º e o 15º dias pós-parto. A espécie equina apresenta diversos aspectos da endocrinologia reprodutiva e da gestação que são únicos. Quando as outras espécies de animais, suínos, bovinos e ovinos, foram imensamente selecionadas em função da eficiência reprodutiva, como as outras características produtivas, a habilidades de se locomover e correr foi uma das únicas seleções que os equinos passaram (HAFEZ & HAFEZ, 2005). Há muito tempo os equinos foram considerados como a espécie de mais baixa fertilidade dentre as espécies domésticas, a evolução de novas técnicas reprodutivas facilitou o melhor aproveitamento dos animais, tornando possível o melhoramento genético das raças e de Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

2 seus cruzamentos, dessa forma a transferência de embriões (TE) é uma técnica promissora, cada vez mais utilizada no mundo equino para obtenção de potros (LIRA, 2009). O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre a reprodução equina, visando a e inseminação artificial e, principalmente, a técnica de transferência de embrião, buscando abordar os conceitos relacionados à essas biotecnologias reprodutivas. A Inseminação Artificial e tecnologia de sêmen na espécie equina Segundo CASSINO et al., (2008) as biotécnicas da reprodução põem a serviço da equinocultura mundial ferramentas diretas para o melhoramento genético. Os benefícios proporcionados pela IA fazem dessa a biotécnica a que proporciona maiores impactos na produção equina, por que um garanhão pode deixar vários descendentes no decorrer de sua vida reprodutiva, quando a técnica é utilizada eficientemente. A utilização da inseminação artificial (IA) no mercado de equinos está grandemente difundida entre diversas raças, e também em vários países. O sêmen utilizado pode ser fresco, refrigerado ou congelado. As taxas de fertilidade/ciclos estrais variam de 65 a 70% com o sêmen fresco, de 50 a 60% com sêmen refrigerado, e de 40 a 50% com o sêmen congelado. O uso da inseminação artificial normalmente é complementar à monta natural, talvez por decisões gerenciais, econômicas e do manuseio das éguas no sistema de reprodução, abrangendo os donos e veterinários (VITA, 2012; ALMEIDA & SILVIA, 2010). O objetivo da IA é obter produtos de reprodutores que se encontram em outros países ou ate mesmo que já morreram evitar transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, facilitar a realização de testes de progênie além de proporcionar que machos subférteis produzam filhos. Para que se tenha um bom sucesso na inseminação artificial em equinos são importantes alguns cuidados, como o uso de machos de boas qualidades, um bom controle sanitário, além de mão de obra especializada (MIES FILHO, 1987). Entre as biotécnicas utilizadas, a criopreservação de sêmen é a que mais se destaca por ter inúmeras vantagens, especialmente no meio de animais de reprodução, com baixo custo de aquisições de sêmen de animais com a genética superior, armazenamento por tempo indeterminado. Com o aprimoramento e inovações desta técnica de congelamento, os índices de fertilidade apresentaram um aumento nas ultimas décadas. A grande conquista da liberação do uso desta técnica pelas associações de criadores incentivou o aperfeiçoamento desta técnica (VITA, 2006). Transferência de embriões em equinos A transferência de embriões (TE) em equinos constitui-se na coleta de um embrião de uma fêmea doadora, geneticamente superior, e a transferência para uma receptora, responsável por manter a gestação. Essa técnica é bastante utilizada na indústria equina com aproximadamente 40 anos de estudos, a primeira descrição de TE em éguas foi em 1972 (MCKINNON; SQUIRES, 2007). Segundo FLEURY et al. (2007) e TAVEIRÓS (2011), essa técnica ainda possibilita um menor desgaste de garanhões e o controle de doenças sexualmente transmissíveis. Além do Brasil, a Argentina e os Estados Unidos são os que mais utilizam a TE em equinos no mundo, segundo a publicação do Comitê Estatístico da Sociedade Internacional de Transferência de Embrião (IETS), em 2010 o Brasil foi responsável por 43% das TE em equinos do mundo, Argentina, por 29% e os EUA, por 18%. ALMEIDA & SILVA, 2010 relatam que a transferência de embriões se encontra desenvolvida e aplicada no agronegócio de cavalos. As aceitações das associações de criadores não são globais, assim como o uso de inseminação artificial. Inicialmente, a técnica só foi liberada para éguas idosas com problemas reprodutivos e, posteriormente, houve adoção para uma grande parte das éguas, com um grande número de registro de potros nascidos por transferência de embriões. No Brasil, a técnica foi utilizada a primeira vez em 1986, e hoje é considerado o maior produtor de embriões equinos do mundo, com aproximadamente 40 centros de TE, em sua maioria concentrados nos estados de Minas Gerais e São Paulo (ALVARENGA, 2010). Já LOSINNO (2006) cita que o Brasil tem aproximadamente 30 centros de TE em equinos, a maior parte deles fornecem serviços para outros, e o restante para o uso exclusivo em animais de um único proprietário. Existe uma grande diversidade de raças que adotam essa técnica, sendo as mais atuantes: Mangalarga Marchador, Campolina, Quarto de Milha e Mangalarga Paulista. Na espécie equina a TE conseguiu alcançar bons resultados de fertilidade e pode realizar o progresso genético em um período consideravelmente menor do que o necessário quando utilizado a monta natural (BORTOTAND ZAPPA, 2013; TAVERÓS, 2011). Breve Histórico da Transferência de embrião em equinos O primeiro estudo que envolve a transferência de embrião na espécie equina foi realizado em 1970 por pesquisadores Japoneses. Os mesmos pesquisadores informaram mais tarde, em 1972, com taxa de 45% de sucesso, a retiradas de embriões, entretanto nenhuma concepção foi confirmada (OGURI & TSUTSUMI, 1972). Dois anos mais tarde os mesmos pesquisadores continuaram com mesmo propósito Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

3 de estudos e coletaram 18 embriões em 20 éguas, sendo 15 transferidos pelo método não cirúrgico (transcervical) para receptoras em sincronismo -5 a +7 dias, com relação as doadoras, obtendo um percentual de concepção de 40% dos embriões que foram transferidos (OGURI & TSUTSUMI, 1974). No Japão, em 1973 aconteceu o primeiro nascimento de um potro de transferência através da técnica cirúrgica via laparotomia, pelo flanco ou linha media entre burros e cavalos, nos quais os embriões eram coletados e transferidos (ANDRADE, 1986; ALLEN, 2005). OGURI & TSUTSUMI (1974), apresentaram os resultados utilizando uma técnica não-cirúrgica, via transcervical. A transferência de embrião nos equinos foi inicialmente realizada pelo método cirúrgico, a técnica permitiu resultados de taxa de prenhez com menor amplitude de variação, em torno de 65 a 80% (IMEL, 1981; IMEL et al., 1981; IULIANO et al., 1985; CARNEY et al., 1991; SQUIRES et al., 1999). A técnica utilizada atualmente é a técnica não-cirúrgica (transcervical), por meio dessas técnicas os resultados podem variar bastante, com percentual de prenhez oscilando em 26 a 83% (MULLER & CUNAT, 1993; FLEURY, 1998; SQUIRES et al.,2003). O primeiro relato dessa biotecnica na espécie equina no Brasil, ocorreu em 1987 pelos médicos veterinários João Junqueira Fleury, Cezinande Meira e Marc Henry, pelo método cirúrgico e não-cirúrgico (FLEURY et al., 1987; MEIRA e HENRY, 1991; LIRA et al., 2009). Dados da Sociedade Internacional de Transferência de Embrião em equinos (IETS; 2013) mostram que o Brasil transferiu embriões em 2013, com um aumento de 17% em relação aos de embriões que foram produzidos em E junto com a Argentina, o Brasil lidera a produção de embriões equinos no mundo. Segundo LOSINNO & UROSEVIC (2015), o Brasil lidera a produção mundial de embriões equinos, com cerca de 50% dos embriões equinos transferidos no mundo, o que representa cerca de transferências. Seleção de Doadora Um dos momentos mais importantes da TE em equinos é a seleção da doadora. É importante avaliar o seu histórico reprodutivo, a sua fertilidade, genitor, características da raça, a quantidade de gestações desejadas, o valor potencial do potro resultante, condições uterinas e a conformação vulvar (SQUIRES et al., 1999). De acordo com CARNAVELE & GINTHER (1992), um dos fatores de maior importância na seleção de doadoras para o programa de transferência de embrião em equinos é a idade da doadora, normalmente éguas mais velhas tem uma fertilidade mais baixa que éguas mais jovens, normalmente os índices de recuperação embrionária também são baixos. Éguas mais velhas apresentam menor tônus e contrações uterinas e também apresentam maior incidência de inflamação uterina e morte embrionária. O procedimento de transferência de embrião exige um grande investimento, por esse motivo sua utilização é restrita a éguas de qualidade superior, que contenha características altamente herdáveis (RIEIRA, 2009) e desejáveis. BALL (2012) investigou a relação do ambiente uterino com a sobrevivência do embrião em éguas jovens e com idade avançada, por meia da avaliação histológica do endométrio. Os resultados obtidos foram que éguas idosas apresentaram uma maior ocorrência de doenças degenerativas e alterações inflamatórias no endométrio. Embriões que são produzidos por éguas idosas tem uma maior porcentagem de perda embrionária entre 2 e 5 dias depois da fertilização e apresentam um desenvolvimento embrionário mais lento na tuba uterina. É normal casos em que os embriões conseguiram chegar a fase de mórula é migram para o útero em até 8 dias após a ovulação Seleção de Receptora Para reduzir os custos e os trabalhos, as receptoras devem passar por um processo rígido de seleção e serem mantidas sob um bom manejo sanitário para maximizar o seu uso (LOPES, 2015). Provavelmente um dos fatores mais importantes para um programa de TE é a seleção e o manejo. As receptoras devem ser selecionadas antes da temporada reprodutiva e não é recomendada a utilização de novas receptoras após o começo dos trabalhos, devido ao risco de doenças contagiosas. Todas as éguas devem ser identificadas, para que não haja erros no registro dos dados referentes à transferência (VANDERWALL, 2000; WOODS, 2007; MCKINNON; SQUIRES, 2007). As receptoras devem ser reprodutivamente saudáveis, sem quaisquer alterações músculo esqueléticas, boa saúde dentaria, boa visão, qualidade de úbere, bom comportamento e temperamento (HARTMAN, 2011). A idade é outro fator muito importante, considerando que éguas mais velhas têm uma maior taxa de perda de gestação (BARBACINI et al., 1999). Éguas que são mais idosas de modo geral apresentam modificações histológicas no útero mais significativas que éguas jovens e tendem a desenvolver cistos e outras modificações endometriais (CARNEVALE, 1992). LEY (2006) sugere que a idade ideal para que uma fêmea seja receptora é entre 3 a 10 anos de idade. Já MOREL (2003) cita que a faixa etária ideal é de 5 a 10 anos de idade e que tenha gerado um produto, provando assim sua habilidade materna. A justificativa de se utilizar éguas novas como receptoras se dá pelo histórico de não ter patologias uterinas e ovarianas, vulva em posição vertical e glândula mamária funcional. Também deve se levar em conta o tamanho da fêmea, que de preferência deverá ser maior que a doadora. CARNEVEALE et al. (2000) montaram Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

4 dois grupos de éguas receptoras, um grupo com éguas entre 2 e 9 anos de idade, e o segundo grupo com éguas entre 10 e 18 anos de idade. Não foi constatada diferença na taxa de prenhez entre os grupos, contudo verificou-se 20,5% de perda embrionária no grupo de éguas mais velhas quando comparados com 13,3% das éguas mais novas, os autores afirmaram dessa forma a influencia da idade nos resultados de programas de transferência de embrião. A mortalidade embrionária precoce é um entrave na técnica de transferência de embriões podendo ser explicada por fatores uterinos e externos. Acrescenta-se ainda à idade da receptora, condição corporal e nutricional, falhas no reconhecimento materno da gestação, fatores imunes e problemas hormonais. Além disso, deve ser analisado o tônus uterino ao escolher a receptora (CARNEVALE & GINTHER, 1992). Segundo SQUIRES (1993), as melhores candidatas a serem inovuladas são aquelas receptoras que ovularam após a doadora. Este fato é devido à necessidade de um maior tempo para o reconhecimento da gestação. RIERA (1999) declara que éguas receptoras devem estar em um balanço energético de alta qualidade durante toda a temporada de transferência. As éguas que receberão o embrião devem ser colocadas em piquetes com uma melhor disponibilidade e qualidade de pastagem. Os valores de prenhez são inferiores em éguas que estão em um balanço energético de baixa qualidade, mesmo elas estando em boas condições corporais. Muares como Receptoras A mula é um animal híbrido resultado de cruzamento entre égua e jumento. São mínimos os casos de fertilidades observados nesses animais, devido ao numero de cromossomos de uma fêmea ser incompatível com o numero de cromossomos das espécies genitoras, por isso não são considerados animais férteis (SILVA, 2017; CAMARGO, 2016). Na década de 80 o pesquisador Dr.W. R. Allen, na Inglaterra publicou um experimento onde registrava a possibilidade de utilização de mulas como receptoras. O aparelho reprodutor dos muares é completo e elas apresentam ciclos estrais normais, sendo habilitadas a desenvolverem gestação, desde que recebam um embrião (ARAÚJO et al., 2015). Uma das grandes vantagens de se utilizar mulas como receptoras é a sua rusticidade e a necessidade de uma dieta com menor valor para manter sua condição corporal, além da resistência e menor custo de manutenção (HORSE, 2016). Sincronização de Doadora e Receptora Dentre os métodos mais comuns para sincronização de doadora com a receptora, citamos a ovulação espontânea e a indução da ovulação pelo uso de terapias hormonais. O uso de éguas naturalmente sincronizadas (ovulação espontânea) exige maior número de receptoras por doadora (ZERLOTTI, 2012). ZAVY et al. (1979) relataram que o princípio dos protocolos hormonais nas receptoras é baseado na administração de estrógenos, para reproduzir a condição hormonal do estro e estimular a expressão de receptores uterinos para progesterona, idêntico ao que acontece no ciclo estral de éguas cíclicas anteriormente ovuladas. Estrógeno e progesterona são utilizados para simular um cio natural em éguas que se encontram em tempo de transição ou anestro (ALONSO, 2007). A progesterona é importante para estimular as modificações uterinas necessárias à sobrevivência do embrião, quando o útero não está em sincronia com o embrião essas condições não serão oferecidas (ALONSO, 2007; ALLEN, 2005). LOPES (2004) obteve 63% de prenhez por transferência não cirúrgica em receptoras que ovularam 48 horas após a doadora e 0% em receptoras que ovularam 48 horas antes. É recomendada a transferência para receptoras que ovularam um dia antes até receptoras que ovularam dois dias depois da doadora. Alternativa que também são utilidades por profissionais da área nos dias de hoje, é a utilização de receptoras com ciclo artificial. É indicado o uso de receptoras no programa de TE quando estiverem entre o D4 (dia 4) e o D8 (dia 8) no dia seguinte da ovulação. Resultados de vários trabalhos recentes mostram que quando utilizado progesterona nas receptoras, elas podem ser usadas em um momento mais precoce do estro (ALVARENGA et al., 2015). CAIADO et al, (2005) notaram que um tratamento diário de P4 iniciado no dia da ovulação, repetido no segundo dia do ciclo D2 após a ovulação alcançou uma taxa de prenhez de aproximadamente 70% quando a transferência de embrião foi realizada dois dias após a ovulação da receptora para receptora utilizando P4 contra 30% das éguas que não foram tratadas. A indução da ovulação, tanto na doadora quanto na receptora é feita de 5 a 7 dias após á ultima aplicação de prostaglandina F2 alfa (PGF- 2α). Os dois hormônios mais utilizados para induzir a ovulação em éguas é o hcg (Gonadotrofina Coriónica Humana) e deslorelina (análogo GnRH). Tempo estimado para ovulação após aplicação de hcg é de 36 horas e de deslorelina é de 44 horas. Feitas as aplicações, as éguas devem ser observadas diariamente para a confirmação da ovulação. A administração de progesterona ou PGF-2α requer menos palpações retais, mais exige injeções diárias de hormônios (CARD, 2009). Coleta e Transferência do Embrião Embriões equinos normalmente são transportados da tuba uterina para o útero entre os dias 5 e 6 após a ovulação da doadora, encontram-se na fase de mórula para seu Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

5 desenvolvimento de blastocisto inicial. Após a entrada do embrião no lúmen uterino, ele aumenta drasticamente e desenvolve-se para blastocisto expandido. Apesar de embriões poderem ser coletados nos dias 6 e 9, o período ideal para a sua coleta são nos dias 7 ou 8 pós ovulação. A indicação para recuperação de embriões no dia 6 é somente para a criopreservação. Embriões coletados no dia 9 apresentam baixas taxas de gestação quando comparados a embriões recuperados entre os dias 7 e 8 (OGURI, 1972); SQUIRES & SEIDEL, 1995). A coleta de embrião foi realizada por dois métodos, o cirúrgico e o não cirúrgico. O cirúrgico foi descrito por ALLEN & ROWSON (1975) e só é utilizado quando o objetivo for à coleta de um embrião em estado inicial de desenvolvimento, porque a sua realização é feita na tuba uterina. O procedimento não cirúrgico é o mais utilizado nos dias de hoje, é feito a coleta do embrião do lúmen uterino. O embrião é recolhido através de uma lavagem uterina com solução de Ringer com lactado na égua doadora. É utilizada a sonda de Foley, que passa pela cérvix até o corpo uterino, onde é fixada. Na outra extremidade da sonda é acoplado um equipo em Y, em uma das extremidades é conectado a solução de lavagem e na outra o filtro para o recolhimento do embrião. Durante o procedimento é realizada a palpação retal para massagear e elevar os corpos uterinos. O filtro deve ser protegido da exposição ao sol para evitar algum dano ao embrião. Após o termino do procedimento, já no laboratório transfere-se 20 a 30 ml de meio de lavagem que ficará residual no filtro para a placa de Petri. O embrião é rastreado na placa com o auxílio de um estereomicroscópio (lupa), depois de localizado, o embrião é removido por aspiração com o auxilio de uma palheta 0,5 ou 0,25 ml, acoplada a uma seringa de insulina e transferida para outra placa de menor, uma vez encontrado deve-se examinar a sua qualidade (MC KINNON, 1988). Para transferir o embrião para a receptora é utilizada uma palheta 0,5 ml com bainha descartável, uma pipeta de inseminação com ponteira Makro Tubo acoplada a uma seringa de insulina. A inovulação é feita no corpo do útero na região da bifurcação cornual (CARNEVALE, 2000). Conclusão O conhecimento e o manuseio da transferência de embrião são de extrema importância, uma vez que proporciona o aumento dos lucros por meio do melhoramento da eficiência reprodutiva de animais de alto valor genético, gerando benefícios para o profissional e para o proprietário. O avanço para a melhoria em programas de transferência de embrião vem se tornando mais importante, procurando solucionar as principais causas de infertilidade em éguas, assim como melhorar a utilização de éguas idosas e subférteis. A transferência de embrião é uma biotécnica de grande importância para o Brasil, devido a versatilidade desta espécie e é o principal fator responsável pelo crescimento equideocultura atualmente. Essas biotécnicas auxiliam o desenvolvimento da espécie através do ganho no desempenho reprodutivo e no incremento do melhoramento genético. Agradecimentos Quero agradecer a Deus por ter me dando saúde e inteligência para supera todas as dificuldades e conseguir concluir este trabalho, agradecer a ele por ter colocado pessoas em meu caminho para me ajudar e somar comigo nesta conquista. Aos meus pais Elisdeth O. Nobre e Alenir J. Martins. A minha namorada Milena Melo Martins Ao Professor Diogo Ramos Leal, pelos ensinos e pela contribuição com material e orientação para execução deste trabalho. Ao Prof. Dr. Francisco de Oliveira, pelo apoio, auxilio, paciência em passar o seu conhecimento e supervisão durante o estagio. Referências 1 - ALVARENGA M.A., Alvarenga F.C.L. & Meira C Some modifications in the thechnique used to recover equine embryo. Resumos 13rd Internaional Symposium on Equine Embryo Transfer, Buenos Aires, Argentina. p Cancer-Pain.org [site na Internet]. New York: Association of Cancer Online Resources, Inc.; c Access: 03 nov ALLEN W. R. The development and application of the midern reproductive techamologies to horse breeding. Reprodução in Domestic Animals, Berlin, V. 40, N 4, P , aug ALONSO, M. A. Efeito das características uterinas e dia do ciclo na taxa de prenhez e níveis séricos de progesterona em éguas candidatas á receptoras de embrião f. 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