Cultivar de feijão tipo de grão comercial preto (Phaseolus vulgaris L.) - "BRS Esplendor"

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Cultivar de feijão tipo de grão comercial preto (Phaseolus vulgaris L.) - "BRS Esplendor" Ano de avaliação da tecnologia: 2014 Unidade: Embrapa Arroz e Feijão Equipe de Avaliação: Osmira Fátima da Silva Alcido Elenor Wander Carlos Magri Ferreira Leonardo Cunha Melo Santo Antônio de Goiás, março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1 IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1 Nome/Título Cultivar de feijão tipo de grão comercial preto (Phaseolus vulgaris L.) - "BRS Esplendor" 1.2 Objetivo Estratégico PDE/PDU Objetivo Estratégico PDE/PDU X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio X Inclusão da Agricultura Familiar X Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3 Descrição Sucinta A BRS Esplendor é uma cultivar de feijoeiro comum com tipo de grão comercial preto, lançada para os Estados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Tocantins e Rondônia, com destaque para seu porte ereto, alto potencial produtivo, além da resistência a nove patótipos do fungo causador da antracnose, ao mosaico-comum e da tolerância à murcha de fusário e crestamento bacteriano comum. A cultivar BRS Esplendor originou-se do cruzamento CB / AN , realizado em 1992, na Embrapa Arroz e Feijão, localizada em Santo Antônio de Goiás, GO. Da geração F 2 até F 5 foi realizada a seleção massal negativa para suscetibilidade à antracnose, com inoculação a campo, alternando os patótipos 89, 89AS, 95 e 453 de Colletotrichum lindemuthianum. Na geração F 5, as plantas resistentes remanescentes foram colhidas individualmente, dando origem às famílias na geração F 6 (linhagens). A linhagem LM foi avaliada, em condições de campo, para arquitetura, acamamento, produtividade e para tipo de grão, sendo selecionada para os ensaios preliminares de avaliação (EPL). No ano de 1999, essa linhagem foi avaliada, juntamente com mais 127 linhagens e quatro testemunhas, no Ensaio Preliminar Preto, conduzido em quatro locais (Pelotas, RS, Passo Fundo, RS, Santo Antônio de Goiás, GO e Ponta Grossa, PR). Em 2001, essa linhagem foi avaliada, juntamente com mais 42 linhagens e três testemunhas, no Ensaio Intermediário conduzido em sete ambientes: Santo Antônio de Goiás, GO; Ponta Grossa, PR; Lavras, MG; Sete Lagoas, MG; Planaltina, DF; Simão Dias, SE; e Seropédica, RJ. A análise conjunta dos dados de produtividade de grãos e de outras características agronômicas permitiu que a linhagem LM , com a denominação pré-comercial CNFP 8000, fosse promovida para o Ensaio de Valor de Cultivo e Uso (VCU), sendo avaliada com mais onze linhagens e quatro testemunhas nos anos de 2003 e 2004, no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições e parcelas de quatro fileiras de 4 m, utilizando as tecnologias recomendadas para os diferentes sistemas de cultivo. Posteriormente, nos anos de 2006, 2007, 2008 e 2009, foi realizada avaliação em novos 2

3 ensaios de VCU. Considerando todos os anos de avaliação, essa linhagem foi testada em 147 ambientes, nos estados de GO/DF, MT, MS, RS, PR, SC, SE, PE e RO. A cultivar BRS Esplendor é indicada para cultivo em São Paulo, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul na safra das águas; em Tocantins na safra de inverno; em Mato Grosso do Sul e Rondônia na safra da seca; em Mato Grosso nas safras do inverno e da seca; em Santa Catarina e no Paraná na safra das águas e da seca; e em Goiás nas safras das águas, seca e inverno. 1.4 Ano de Lançamento: Ano de Início de adoção: Abrangência Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC DF X ES PR X BA AM GO X MG RS X CE AP MS X RJ SC X MA PA MT X SP X PB RO X PE X RR PI TO X RN SE X 1.7 Beneficiários São beneficiários todos os agentes da cadeia produtiva. 2 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA O feijão é um componente protéico básico da alimentação diária do brasileiro. Segundo estimativas da Embrapa Arroz e Feijão, o consumo per capita de feijão em 2010 foi de 16,2 kg/hab/ano. Considerando os últimos 21 anos (1990 a 2011), percebe-se uma tendência de aumento no consumo aparente per capita, superando 17 kg/hab/ano (SILVA & WANDER, 2013). As preferências dos brasileiros quanto a cor, tipo de grão e qualidade culinária variam de uma região para outra. Atualmente o consumo nacional está assim composto: 20% de tipo de grão preto, 60% de grão tipo cores (destaque para o tipo carioca) e 18% de macaçar (caupi). O feijoeiro é cultivado em três épocas de plantio (primeira safra: águas ; segunda safra: seca e terceira safra: inverno ou irrigada ), nos mais variados tipos de solos, clima, sistemas de cultivo solteiro, consorciado e intercalado. A cadeia produtiva do feijão no Brasil apresenta baixo nível organizacional e algumas peculiaridades: a) vasta dispersão geográfica e temporal da produção, uma vez que ela ocorre praticamente o ano todo, tornando-se quase impossível caracterizar um período de entressafra; b) pouca importância dos estoques reguladores, pois o produto não é armazenado por períodos longos; c) mudança na estrutura de comercialização varejista de alimentos; d) mudanças no hábito alimentar da população, ocasionando decréscimo no consumo desse produto; e e) baixa diversificação na indústria de alimentos. 3

4 Os principais elos que compõem a cadeia do feijão são: (a) fornecedores dos diferentes tipos de insumos (antes da porteira), (b) produtores (dentro da porteira) e (c) empacotadores, atacadistas, varejistas e consumidores (fora da porteira). Com relação à produção no Brasil, no ano agrícola 2013, foram produzidas cerca de 2,6 milhões de toneladas de feijão (Phaseolus vulgaris L.) em 1,9 milhões de hectares, nas três safras, com produtividade média de kg ha -1 (Embrapa Arroz e Feijão, 2014). Em 2013, na média das safras das águas e seca, nos Estados recomendados para adoção da cultivar BRS Esplendor, ou seja, na área de abrangência compreendida pelas regiões Centro-Oeste e Sul e pelos Estados de São Paulo, Rondônia, Sergipe e Pernambuco, foram produzidas toneladas de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), em um total de hectares, com produtividade média de kg ha -1 (Embrapa Arroz e Feijão, 2014). A produção de feijão, no Brasil, tem sido suficiente para abastecer o mercado interno nos últimos anos, com exceção do feijão preto que apresentou uma importação média de 100 mil toneladas/ano e os feijões branco e de cores com 50 mil toneladas/ano, sendo o primeiro responsável por cerca de 90% do total de feijão importado, seguido pelo feijão branco (7,8%) e outros (2,2%) (CONAB, 2008). Devido as características de produção, podem ocorrer bruscas e momentâneas alterações de preços no mercado, conseqüentemente, oscilações na quantidade produzida. As operações na agroindústria do feijão, basicamente se restringem à limpeza, classificação e ao empacotamento. O processamento diversificado e a geração de produtos industrializados, à base de feijão estão sendo viabilizados. No entanto o futuro depende da superação dos principais fatores que têm limitado o uso do produto manufaturado é o preço e a escassez de estudos a respeito das características que devem ter a matéria-prima para que as indústrias elaborem seus produtos com mais economia e qualidade. Para o setor de comercialização, observa-se que os supermercados continuam aumentando sua participação, enquanto as feiras mantêm a importância da comercialização, principalmente de produtos gerados na agricultura familiar. Com relação ao consumidor brasileiro, este tem uma ávida preferência pelo feijão que cozinha rápido e com caldo grosso, características normalmente encontradas em produto recém colhido. Além disso, outros fatores como sabor, preferência, coloração do grão influenciam a escolha na hora da compra. Na cadeia, a BRS Esplendor interfere diretamente no segmento da produção, com o aumento da produtividade A cultivar BRS Esplendor possui uniformidade de coloração e de tamanho de grão, massa média de 100 grãos de 21,0 gramas e tempo médio de cozimento de 31 minutos (Embrapa Arroz e Feijão, 2009). 3 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS O presente relatório contempla a análise econômica da Cultivar BRS Esplendor, lançada em 2009, mas com início de adoção em 2010, comparando-a com a tecnologia anterior, cultivar BRS Valente, indicada em 2001, para as Regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe. Essa análise tem como objetivo principal avaliar o impacto econômico dessa cultivar, segundo Ávila (2007), para o agronegócio do feijão, nas regiões em que ela é recomendada, 4

5 na safra das águas e seca, em plantio direto, nas Regiões Centro-Oeste e Sul e nos Estados de SP, SE, PE e RO, nas safras de 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014. Na safra das águas e seca, segundo informações de pesquisa da Embrapa Arroz e Feijão, em dias de campo e feiras realizadas no Sul do Brasil (COOPAVEL, 2011), estima-se uma área de adoção equivalente a hectares cultivados na área de abrangência da BRS Esplendor. Foi realizada, especificamente, no Estado do Paraná, em out/2012, uma análise de impacto socioeconômico, para a região dos Campos Gerais, envolvendo os municípios de Araucária, Carambeí, Castro, Irati e Fernandes Pinheiro, dado a importância da produção nacional do cultivo do feijão preto, nas safras das águas e seca, evidenciando-se a Cultivar IPR Uirapuru, como a cultivar antecessora à BRS Esplendor, naquela região. Para o levantamento dos custos de produção da cultivar BRS Esplendor foram empregados os coeficientes técnicos médios balizados nas recomendações técnicas para o cultivo do feijoeiro comparando com a tecnologia anterior, ou seja, a cultivar BRS Valente, nos sistemas das águas e seca. Os coeficientes técnicos são cruzados com os preços unitários dos fatores de produção, dentro da matriz eletrônica de cálculos utilizada na Embrapa Arroz e Feijão para o estabelecimento do custo total da produção em um hectare. 3.1 Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Nas avaliações econômicas, em 2011 e 2012, a Cultivar BRS Esplendor, na média das safras das águas e seca, propiciou aos produtores de feijão um ganho financeiro superior com relação a Cultivar BRS Valente ao incrementar 6 sc.60 kg ha -1 no sistema produtivo, ou seja um aumento de 26% em relação à produtividade da BRS Valente. Em 2011, o incremento de produtividade da cultivar BRS Esplendor, também foi obtido com uma maior racionalização dos fatores de produção, implicando em redução de R$ 17,08 ha -1 no custo de produção, com relação a cultivar BRS Valente, aos preços atualizados de 01/04/2014. Em 2012, ocorre um aumento no custo de produção da BRS Esplendor, ou seja, de R$ 41,89 ha -1, na média das Regiões Centro-Oeste e Sul e dos Estados de SP, SE, PE e RO, aos preços atualizados de 01/04/2014. Dado a expansão de área de adoção ( ha), a cultivar BRS Esplendor foi responsável pela geração do benefício econômico de R$ ,00 para o agronegócio do arroz (Tab. Ba1). A variação de custo se deveu a aumento momentâneo de preços dos insumos, portanto, sem relação com a tecnologia abordada. Em 2013, apesar do aumento do custo de produção, ou seja, um adicional de R$ 80,99 para produzir os mesmos 33 sc 60kg ha -1 da cultivar, os produtores foram beneficiados pelo preço recebido pelo produto, com relação ao ano anterior. Já em 2014, o aumento do custo de produção foi de R$ 80,99 para produzir 32 sc 60kg ha -1 da cultivar e, apesar do sistema de produção ter sido economicamente viável, as receitas marginais não foram tão satisfatórias, pois o preço do produto sofreu redução, passando de R$ 194,37 sc 60 Kg -1 em 2013, para R$ 120,00 sc 60 Kg -1, em 2014 (Tab. Aa1). Especialmente, em 2012, na região dos Campos Gerais, no Estado do Paraná, na média das safras das águas e seca, o aumento do custo de produção da Cultivar BRS Esplendor é de R$ 192,37 ha -1, para um incremento na produção de 50 kg ha -1, 5

6 de forma que não houve ganho unitário da Cultivar BRS Esplendor, e sim um prejuízo de R$ 83,87 ha -1, em relação à antecessora. Na avaliação de mercado, na opinião dos produtores e compradores de feijão para revenda local, esta variedade ainda tem que melhorar, principalmente, no que relaciona ao tamanho do grão (não dá peneira, muito pequeno!) e, isso constitui um problema, com tendência a não cultivá-la (Tabelas Aa2). Tabela Aa1 - Ganhos Líquidos Unitários da cultivar de feijão BRS Esplendor, na safra das águas e seca, nas Regiões Centro-Oeste e Sul e nos Estados de SP, SE, PE e RO, de 2011 a Ano Unidade de Medida UM Rendimento Anterior/UM (A) (*) Rendimento Atual/UM (B)(**) Preço Unitário 1) R$/UM (C) Custo Adicional 1) R$/UM (D) Ganho Unitário 1) R$/UM E=[(B-A)xC]-D 2011 ha ,59 (17,08) 685, ha ,52 41,89 914, ha ,24 80, , ha ,00 81,07 718,93 (*) Cultivar BRS Valente (**) Cultivar BRS Esplendor 1) Valores de 2011, 2012 e 2013, atualizados pelo IGP-M da FGV (abril/2014=100). Fonte: Dados de pesquisa Projeto Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Sede/SGE e Embrapa Arroz e Feijão (Elaborados por Osmira Fátima da Silva e Alcido Elenor Wander). Tabela Ba1 - Benefícios Econômicos da cultivar de feijão BRS Esplendor, na safra das águas e seca, nas Regiões Centro-Oeste e Sul e nos Estados de SP, SE, PE e RO, de 2011 a Ano Participação da Embrapa % (F) Área de Adoção: Quant x UM (H) Ganho Líquido 1) Embrapa R$/UM G=(E x F) Área de Adoção: Unidade de Medida-UM Benefício Econômico 1) I=(G x H) ,83 ha , ,00 ha , ,14 ha , ,25 ha ,48 1) Valores de 2011, 2012 e 2013, atualizados pelo IGP-M da FGV (abril/2014=100). Fonte: Dados de pesquisa Projeto Avaliação de Impactos de Tecnologias da Embrapa Sede/SGE e Embrapa Arroz e Feijão (Elaborados por Osmira Fátima da Silva e Alcido Elenor Wander) Região dos Campos Gerais do Estado do Paraná (considerando os Municípios de Araucária, Carambeí, Castro, Irati e Fernandes Pinheiro) Na região dos Campos Gerais do Estado do Paraná somente foi realizado levantamento de campo em Não houve levantamentos nessa região em 2013 e Por esta razão, não foram atualizadas as análises referentes ao ano de 2012 e Tabela Aa2 - Ganhos Líquidos Unitários na safra das águas e seca Ano Unidade de Medida UM Rendimento Anterior/UM (A) (*) Rendimento Atual/UM (B)(**) Preço Unitário R$/UM (C) Custo Adicional R$/UM (D) Ganho Unitário R$/UM E=[(B-A)xC]-D 2012 ha ,17 192,37-83,87 (*) Cultivar IPR Uirapuru (**) Cultivar BRS Esplendor 6

7 Tabela Ba2 - Benefícios Econômicos na safra das águas e seca. Ano Participação da Embrapa % (F) Ganho Líquido Embrapa R$/UM G=(E x F) Área de Adoção: Unidade de Medida-UM Área de Adoção: Quant x UM (H) Benefício Econômico I=(G x H) ,71 ha , Análise dos impactos econômicos Em 2011, com base no levantamento de dados para o estudo e com os dados publicados pelo IBGE, sobre produção, área e rendimento, adaptados e modificados na Embrapa Arroz e Feijão (2011), estima-se que a cultivar BRS Esplendor, disponibilizada aos produtores foi plantada em cerca de ha, na região referenciada para adoção, na safra das águas e seca. A adoção dessa tecnologia proporcionou rentabilidade aos produtores, com um ganho líquido de R$ 479,83 ha -1 e um benefício econômico ao agronegócio do feijão na ordem de R$ ,57, aos preços atualizados de 01/04/2014. Considera-se que a cultivar foi desenvolvida com a participação de 70% da pesquisa da Embrapa (Tab. Ba1). Em 2012, ocorreu um aumento no custo de produção da BRS Esplendor, ou seja, de R$ 41,89 ha -1, na média das Regiões Centro-Oeste e Sul e dos Estados de SP, SE, PE e RO, aos preços atualizados de 01/04/2014. Dado a expansão de área de adoção ( ha), a cultivar BRS Esplendor foi responsável pela geração do benefício econômico de R$ ,00, para o agronegócio do arroz (Tab. Ba1). Em 2013, devido ao aumento de área de adoção da tecnologia e à valoração do feijão o benefício econômico gerado pelas Regiões Centro-Oeste e Sul e dos Estados de SP, SE, PE e RO foi de R$ ,68 para o agronegócio brasileiro. Já em 2014, devido às restrições na produção e no mercado, quanto ao tamanho do grão (menor em relação aos demais no comércio), principalmente, no Estado do Paraná, conforme já registrado anteriormente, a estimativa de adoção de área foi reduzida para 5% sobre o total da área de abrangência, ou seja, passou de hectares cultivados em 2013, para hectares em 2014, sofrendo uma redução de, praticamente, 20% das áreas cultivadas anteriormente. A queda dos preços do feijão, também reduziu o benefício econômico da tecnologia, que passou para R$ ,48 (Tabela Ba1) Custo de produção Para análise do custo de produção, em geral, foram considerados os custos variáveis com insumos, operações com máquinas e implementos (com base na hora alugada) e serviços (mão-de-obra) contratados com base nos preços médios de fatores e preço recebido pelo produto em vigor no mercado de Goiânia (GO), no mês de abril dos anos de 2011 e Foram também consideradas despesas com póscolheita, como frete pago para transporte do produto da propriedade ao armazém (equivalente a 1,8% do valor bruto da produção), despesas com armazenamento (recepção, limpeza e conservação do produto por 30 dias). No levantamento do custo total da produção, também foram considerados os custos financeiros adicionais que constituíram o seguro Proagro, a assistência técnica, os juros agrícolas e o INSS para a análise econômica. Ressalva-se que em 2012, para a região dos Campos Gerais, no Estado do Paraná são considerados, também foi considerado o valor médio de arrendamento da terra. 7

8 3.2.2 Análise comparativa de custos de produção das cultivares BRS Esplendor e BRS Valente, Nas Regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e nos Estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Rondônia. Na formação dos custos variáveis de produção de 33 sc. de 60 kg ha -1 da Cultivar BRS Esplendor, no sistema de cultivo das águas e seca, nas 04 safras analisadas, foram considerados os seguintes fatores de produção: insumos, operações com máquinas/implementos; serviços (mão-de-obra) e pós colheita (transporte/armazenagem). Dentre esses fatores, na média dos 04 anos analisados, os insumos foram os que mais oneraram o custo final da produção, representando, aproximadamente, 56% do custo total da produção. Em, 2013/2014, o custo de produção de 25 sc 60 kg ha -1 da cultivar BRS Valente foi de R$ 2.392,86 ha -1, com os produtores obtendo uma receita bruta de R$ 3.000,00 ha -1 e uma relação de benefício/custo de 1,25. Apesar do aumento do custo de produção, o produtor obteve, ainda, o retorno de 25% sobre o investimento realizado. Já, o custo de produção da cultivar BRS Esplendor foi de R$ 2.473,93 ha -1 para uma produção de 32 sacas de 60 quilogramas de feijão. Com essa produtividade, os produtores obtiveram uma relação benefício/custo de 1,55, ou seja, um retorno de 55% sobre o investimento realizado Análise dos coeficientes técnicos e viabilidade econômica Os coeficientes técnicos são cruzados com os preços médios, em vigor no mercado de Goiânia, fixados no mês de abril, através de uma planilha eletrônica, formatada em Excel e em uso na Embrapa Arroz e Feijão. Para a análise da viabilidade econômica das Cultivares BRS Valente e BRS Esplendor, em sistema de plantio direto, na safra das águas e seca, foram considerados, além do preço recebido pelos produtores de feijão pela saca de 60 quilogramas, os fatores de produção, que compõem o custo variável e operacional da lavoura e, os custos adicionais financeiros, com as suas unidades de aferição conforme suas especificações. Em, 2012, especialmente, acrescenta-se a análise econômica da região dos Campos Gerais do Estado do Paraná, com a informação do valor médio pago pelo arrendamento da terra para a produção da cultivar BRS Esplendor e de sua antecessora, a cultivara IPR Uirapuru Análise Econômica da Tecnologia Anterior Cultivar BRS Valente Nas Regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Estados da Bahia, Alagoas e Sergipe, no sistema de produção das águas e seca. A cultivar BRS Valente, na média dos dois anos analisados (2011, 2012, 2013 e 2014), no sistema de produção das águas e seca, produzindo 26 sc.60 kg ha -1, ao custo médio de produção de R$ 2.274,54 ha -1, propiciou aos produtores, na média, uma receita bruta de R$ 3.333,75 ha -1, uma receita líquida de R$ 1.059,20 ha -1, e uma relação de benefício/custo de 1,47. 8

9 No sistema das águas e seca, a pré-limpeza da área para o plantio foi realizada com a dessecação das plantas daninhas, geralmente, usando-se o glifosato na dosagem de 4L ha -1, com pulverização mecanizada tratorizada. Para o tratamento de 60 kg ha -1 de sementes da cultivar BRS Valente, foi usado o fungicida Carboxin + Thiram (0,06kg ha -1 ). Na adubação de base, por ocasião da semeadura, foram aplicados 200 kg ha -1 do formulado A adubação nitrogenada foi feita em cobertura, em duas aplicações, totalizando 200 kg ha -1 de uréia, empregando-se distribuidor tracionado por trator. Para controlar as plantas daninhas foi utilizado o herbicida pós-emergente Fluazil-P- Butílico (0,60L ha -1 ). E, nos tratamentos fitossanitários, foi empregado o inseticida Clorpirifós (1,00L ha -1 ) e o fungicida Trifenil Hidróxido Estanho (0,50L ha -1 ). Também, foi usado o espalhante adesivo Agral, na dosagem de 0,50L ha -1. A colheita foi semi-mecanizada, sendo realizada com arranquio manual e o recolhimento, a trilha e ensacamento realizados com a recolhedora e trilhadora MIAC. No trabalho de pós-colheita, foram considerados os custos com o transporte do produto ao armazém (1,8% sobre o valor da produção), com o recebimento, secagem, limpeza e armazenamento. Outros custos adicionais financeiros, também, foram considerados para o estabelecimento do custo total da produção, como o seguro PROAGRO (para o período de implantação da lavoura), e assistência técnica privada (2%) sobre o custeio operacional da lavoura, juros (6,75%a.a) sobre o capital financiado, e INSS (2,2%) sobre o valor de venda da produção. Na média das quatro safras analisadas, dos componentes do custo de produção da cultivar BRS Valente, os insumos são os que mais oneram o custo final, com uma participação de 53,97%, seguidos pelas operações com máquinas, 21,02%, serviços, 13,58%, custos adicionais financeiros, 6,34%, e pós-colheita, 5,05%. Dentre os insumos básicos que mais oneram o custo da produção dessa cultivar, os fertilizantes e corretivos respondem por 23,70%, seguidos pelas sementes, 17,57%, defensivos, 9,46%, e sacarias, 3,24%. Cultivar IPR Uirapuru - Na região dos Campos Gerais do Estado do Paraná (considerando os Municípios de Araucária, Carambeí, Castro, Irati e Fernandes Pinheiro,), no sistema de produção das águas e seca Em 2012, a Cultivar IPR Uirapuru no sistema de produção das águas e seca, com o custo médio de produção de R$ 2.783,95 ha -1, produzindo 37 sc.60 kg ha -1, propiciou aos produtores uma receita bruta de R$ 4.810,00 ha -1, uma receita líquida de R$ 2.026,05 ha -1, e uma relação de benefício/custo de 1,73. No sistema das águas e seca, a pré-limpeza da área para o plantio foi realizada com a dessecação das plantas daninhas, geralmente, usando-se o glifosato na dosagem de 4L ha -1, com pulverização mecanizada tratorizada. Para o tratamento de 60kg ha -1 de sementes da Cultivar IPR Uirapuru, foi usado o fungicida Carboxin + Thiram (0,06 kg ha -1 ). Na adubação de base, por ocasião da semeadura, foram aplicados 300 kg ha -1 do formulado A adubação nitrogenada foi feita em cobertura, em única aplicação, de 100 kg ha -1 de uréia, empregando-se distribuidor tracionado por trator. 9

10 Para controlar as plantas daninhas foi utilizado o herbicida pós-emergente Fluazifopp-Butil + Fomesafen (0,50L ha -1 ). E, nos tratamentos fitossanitários, foi empregado o inseticida Clorpirifós (1,00L ha -1 ) e o fungicida Trifenil Hidróxido Estanho (1,50L ha -1 ). Também, foi usado o espalhante adesivo Agral, na dosagem de 0,50L ha -1. A colheita foi semi-mecanizada, sendo realizada com arranquio manual e o recolhimento, a trilha e ensacamento realizados com a recolhedora e trilhadora MIAC. No trabalho de pós-colheita, foram considerados os custos com o transporte do produto ao armazém (1,8% sobre o valor da produção), com o recebimento, secagem, limpeza e armazenamento. Outros custos adicionais financeiros, também, foram considerados para o estabelecimento do custo total da produção, como o seguro PROAGRO (para o período de implantação da lavoura), e assistência técnica privada (2%) sobre o custeio operacional da lavoura, juros (6,75%a.a) sobre o capital financiado, e INSS (2,2%) sobre o valor de venda da produção e o valor médio de arrendamento da terra. Dos componentes do custo de produção, os insumos são os que mais oneram o custo final, com uma participação de 41,58%, seguidos pelos custos adicionais financeiros, 27,50%, operações com máquinas, 15,88%, serviços, 9,44%, e póscolheita, 5,60%. Dentre os insumos básicos que mais oneram o custo da produção da Cultivar IPR Uirapuru, os fertilizantes e corretivos respondem por 16,45%, seguidos pelos defensivos, 11,85%, sementes, 9,70%, e sacarias, 3,59% Análise Econômica da Tecnologia Atual Cultivar BRS Esplendor, no sistema de produção das águas e seca Nas Regiões Centro-Oeste e Sul e pelos Estados de São Paulo, Rondônia, Sergipe e Pernambuco Em 2011, a Cultivar BRS Esplendor, no sistema de produção das águas e seca, ao custo médio de produção de R$ 2.031,43 ha -1, produzindo 33 sc.60 kg ha -1, propiciou aos produtores uma receita bruta de R$ 2.850,77 ha -1 e uma receita líquida de R$ 819,34 ha -1, favorecendo uma relação de benefício/custo de 1,40, ou seja, um retorno financeiro de 40% sobre o investimento realizado, aos preços atualizados pelo IGP-M de 01/04/2014. Em 2012, o custo médio da Cultivar BRS Esplendor, nessa região de abrangência da adoção é de R$ 2.299,90 ha -1, para uma produtividade que não variou, com relação ao ano anterior, mas que favoreceu aos produtores na obtenção de expressiva relação de benefício/custo de 2,01, com uma receita bruta de R$ 4.632,50 ha -1 e uma receita líquida de R$ 2.332,60 ha -1. Em 2013, mesmo não havendo incremento em produtividade, mas com a valoração do feijão, foi possível aos produtores que adotaram a BRS Esplendor, saldar o custo de produção de R$ 2.583,88, referente à produção de 33 sc.60 kg ha -1, ao obterem uma receita bruta de R$ 6.414,23 ha -1, com a venda do produto a R$ 194,37 sc.60 kg -1. Desta forma o sistema de produção foi economicamente viável, com os produtores obtendo um expressivo retorno financeiro de 148% sobre o investimento realizado, com os preços sendo atualizados pelo IGP-M, de 01/04/

11 Nesse sistema, a pré-limpeza da área para o plantio foi realizada com a dessecação das plantas daninhas, geralmente, usando-se o Glifosato na dosagem de 4L ha -1, com pulverização mecanizada. Para o tratamento de 60 kg ha -1 de sementes da Cultivar BRS Esplendor, foi usado o fungicida Carboxin + Thiram (0,06kg ha -1 ). Na adubação de base, por ocasião da semeadura, foram aplicados 200 kg ha -1 do formulado A adubação nitrogenada foi feita em cobertura, em duas aplicações, totalizando 200 kg ha -1 de uréia, empregando-se distribuidor tracionado por trator. Para controlar as plantas daninhas foi utilizado o herbicida pós-emergente Fluazifopp-Butil + Fomesafen (0,60L ha -1 ). E, nos tratamentos fitossanitários, foi empregado o inseticida Clorpirifós (1,00L ha -1 ) e o fungicida Trifenil Hidróxido Estanho (0,50L ha -1 ). Também, foi usado o espalhante adesivo Agral, na dosagem de 0,50L ha -1. A colheita foi semi-mecanizada, sendo realizada com arranquio manual e o recolhimento, a trilha e ensacamento realizados com a recolhedora e trilhadora MIAC. No trabalho de pós-colheita, foram considerados os custos com o transporte do produto ao armazém (1,8% sobre o valor da produção), com o recebimento, secagem, limpeza e armazenamento. Outros custos adicionais financeiros, também, foram considerados para o estabelecimento do custo total da produção, como o seguro PROAGRO (para o período de implantação da lavoura), e assistência técnica privada (2%) sobre o custeio operacional da lavoura, juros (6,75%a.a) sobre o capital financiado, e INSS (2,2%) sobre o valor de venda da produção. Na média das quatro safras analisadas, ou seja, 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, dos componentes do custo de produção, os insumos são os que mais oneram o custo final, com uma participação de 56,18%, seguidos pelas operações com máquinas, 19,92%, serviços, 9,39%, custos adicionais financeiros, 7,15%, e pós-colheita, 6,34%. Dentre os insumos básicos que mais oneram o custo da produção da cultivar BRS Esplendor, os fertilizantes e corretivos respondem por 23,1%, seguidos pelas sementes, 17,99%, defensivos, 11,07%, e sacarias, 4,02%. Na região dos Campos Gerais do Estado do Paraná (considerando os Municípios de Araucária, Carambeí, Castro, Iratí e Fernandes Pinheiro) Em 2012, no sistema das águas e seca, o custo médio da Cultivar BRS Esplendor, nesses Municípios diagnosticados pelo levantamento socioeconômico é de R$ 2.976,32 ha -1, para uma produtividade de kg ha -1. O sistema de produção é economicamente viável, na relação de benefício/custo de 1,66, com os produtores obtendo uma receita bruta de R$ 4.940,00 ha -1 e uma receita líquida de R$ 1.963,68 ha -1. Antecipadamente ao plantio da BRS Esplendor é realizada uma pré-limpeza da área, geralmente dessecando as plantas daninhas, com a utilização do Glifosato, na dosagem de 4L ha -1, com pulverização mecanizada. Para o tratamento de 60 kg ha -1 de sementes da Cultivar BRS Esplendor, foi usado o fungicida Carboxin + Thiram (0,06kg ha -1 ). Na adubação de base, por ocasião da semeadura, foram aplicados 250 kg ha -1 do formulado A adubação nitrogenada foi feita em cobertura, em duas aplicações, totalizando 200 kg ha -1 de uréia, empregando-se distribuidor tracionado por trator. Para controlar as plantas daninhas é utilizado o herbicida pós-emergente Fluazifopp-Butil + Fomesafen (1,00L ha -1 ). E, nos tratamentos fitossanitários, é empregado o 11

12 inseticida Clorpirifós (1,00L ha -1 ) e o fungicida Trifenil Hidróxido Estanho (0,50L ha -1 ). Também, é usado o espalhante adesivo Agral, na dosagem de 0,50L ha -1. A colheita é realizada de forma direta, com o sistema Axial Flow, utilizando a colhedora CASE IH. No trabalho de pós-colheita, foram considerados os custos com o transporte do produto ao armazém (1,8% sobre o valor da produção), com o recebimento, secagem, limpeza e armazenamento. Outros custos adicionais financeiros, também, foram considerados para o estabelecimento do custo total da produção, como o seguro PROAGRO (para o período de implantação da lavoura), e assistência técnica privada (2%) sobre o custeio operacional da lavoura, juros (6,75%a.a) sobre o capital financiado, o INSS (2,2%) sobre o valor de venda da produção e o valor médio de arrendamento da terra. Em 2012, dos componentes do custo de produção, os insumos são os que mais oneram o custo final, com uma participação de 42,61%, seguidos pelos custos adicionais financeiros, 25,85%, pelas operações com máquinas, 24,12%, póscolheita, 5,38%, e serviços, 2,04%. Dentre os insumos básicos que mais oneram o custo da produção da cultivar BRS Esplendor, os fertilizantes e corretivos respondem por 17,97%, seguidos pelas sementes, 11,09%, defensivos, 10,10%, e sacarias, 3,45%. 3.3 Fonte de dados A análise fundamenta-se em dados conjunturais do feijão, obtidos junto ao IBGE através do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, modificados e adaptados pela Embrapa Arroz e Feijão (2014), de informações técnicas levantadas junto a equipe de avaliação de impactos da Unidade no âmbito do projeto Sistemas e Custos de Produção... e nos levantamentos de campo realizado nas regiões de abrangência da tecnologia. Os coeficientes técnicos foram obtidos juntos aos agricultores e equipe técnica da Unidade, sendo compatibilizados em uma planilha de custos, previamente elaborada no EXCEL, com os preços unitários vigentes no mercado no mês de abril de cada ano analisado. Os dados estimados de área de adoção do cultivar BRS Esplendor foram obtidos a partir de dados conjunturais que compõem uma série histórica da produção do feijão e, também, excepcionalmente, de dados disponibilizados pela Kleffmann Group, nas Regiões e Estados de abrangência da tecnologia. 4 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS 4.1 Avaliação dos Impactos A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social ( x ) sim ( ) não Tabela - Impactos sociais aspecto emprego Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral 12

13 Capacitação Não Oportunidade de emprego local Sim qualificado Oferta de emprego e condição do Sim trabalhador Qualidade do emprego Não * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial). a) Capacitação: Não se aplica. b) Oportunidade de emprego local qualificado: Nas propriedades familiares houve um pequeno aumento nas oportunidades de trabalho para familiares ou pessoas da própria comunidade. Estes trabalhadores, em geral, já tem um nível de qualificação intermediário, já que as operações com máquinas são mais expressivas que na cultivar BRS Valente. Nas propriedades patronais não se observou um aumento de trabalhadores da própria família. No entanto houve um pequeno aumento no número de trabalhadores vindos do próprio município. Estes também são de qualificação intermediária, tendo em vista a necessidade de operar máquinas, que estão mais presentes nas lavouras cultivadas com a BRS Esplendor. c) Oferta de emprego e condição do trabalhador: Nas propriedades familiares, houve um pequeno aumento de trabalhadores vindos das próprias famílias ou alguns temporários. No caso das propriedades patronais, esse aumento se deu apenas com trabalhadores temporários. d) Qualidade do emprego: Não se aplica Tabela - Impactos sociais aspecto renda Indicadores Se aplica (Sim/Não Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral ) Geração de renda do estabelecimento Sim Diversidade de fonte de renda Sim Valor da propriedade Sim * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) a) Geração de renda do estabelecimento: Percebeu-se uma pequena melhoria na estabilidade da renda, considerando que a cultivar BRS Esplendor apresenta bom nível de resistência às principais doenças do feijoeiro. Isso implicou em menor utilização de agroquímicos, reduzindo os custos de produção. Como também houve um aumento de produtividade, consequentemente, a renda do produtor sofreu um incremento. A geração de renda no estabelecimento foi similar para produtores familiares e patronais. b) Diversidade de fontes de renda: Não é afetada. c) Valor da propriedade: Não é alterado Tabela - Impactos sociais aspecto saúde Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim Segurança e saúde ocupacional Sim Segurança alimentar Sim

14 * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) a) Saúde ambiental: Pelo fato de a cultivar BRS Esplendor apresentar maior grau de resistência às principais doenças do feijoeiro comum, a necessidade de utilização de fungicidas é diminuída, reduzindo os potenciais riscos de contaminação de recursos hídricos e do solo. b) Segurança e saúde ocupacional: A menor necessidade de utilização de fungicidas reduz a exposição dos trabalhadores a agentes químicos como fator de insalubridade. Assim, a adoção da cultivar BRS Esplendor melhora a segurança e saúde ocupacional. c) Segurança alimentar: Por ser mais produtiva e mais resistente às principais doenças, a cultivar BRS Esplendor proporciona uma melhoria da segurança alimentar Tabela - Impactos sociais aspecto gestão e administração Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 Tipo 2 (**) Geral (*) Dedicação e perfil do responsável Sim Condição de comercialização Sim Reciclagem de resíduos Não Relacionamento institucional Sim *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) a) Dedicação e perfil do responsável: Não muda nada. b) Condição de comercialização: Inalterado em relação à cultivar anterior. c) Reciclagem de resíduos: Não de aplica. d) Relacionamento institucional: Não muda nada. 4.2 Análise dos Resultados Índice de impacto gerado pelo AMBITEC Social. Tipo 1 Tipo 2 Geral A cultivar BRS Esplendor, em seu conjunto, representa uma melhoria social em relação à cultivar BRS Valente, tanto para produtores familiares, como para produtores patronais, considerando que o índice de impacto social foi positivo. Os aspectos que mais contribuem para esta melhoria do ponto de vista social estão ligados ao incremento da renda, proporcionado pela maior produtividade e menor custo de produção, já que é resistente às principais doenças. 4.3 Impactos sobre o Emprego Para cultivar um hectare com a cultivar de grão comercial tipo preto BRS Esplendor nas safras das águas e seca, em média, são necessários 4,34 dias/homem e, considerando que essa cultivar foi plantada em, aproximadamente, hectares, que corresponde a área total adotada pelos produtores com a Cultivar BRS Esplendor nas Regiões Centro-Oeste e Sul e nos Estados de São Paulo, Sergipe, 14

15 Pernambuco e Rondônia, pode-se inferir que, na safra 2013/2014, gerou-se, aproximadamente, 568 novos empregos, envolvendo trabalhadores rurais e operadores de máquinas. Considerando ainda que para beneficiar kg de feijão a agroindústria necessita de 0,25 dia/homem, são necessários mais dias de serviços na agroindústria para beneficiamento desta produção. Isto significa dizer que 46 trabalhadores foram empregados durante a safra 2013/2014, neste segmento. Para transportar o produto da lavoura para a agroindústria e dessa para os centros consumidores são gastas 1,5 horas por tonelada e, também considerando que os motoristas trabalham 10 horas por dia, o transporte foi responsável pela abertura de 29 postos de trabalho para motoristas. Em 2012, houve a geração de 732 empregos, mas descontando-se 14 vagas que tinham sido geradas em 2011, o total foi de 718 novos empregos gerados pela cadeia da BRS Esplendor. Em 2013, foram gerados 797 empregos, porém descontando as 718 vagas que já tinham sido ocupadas ao longo da cadeia produtiva do ano anterior, isso resulta na geração de 79 novos empregos na cadeia produtiva desta tecnologia. Já em 2014, foram geradas 643 novas vagas de emprego, mas descontando 79 vagas já ocupadas no ano anterior, resultam em 564 novos empregos na cadeia produtiva da cultivar BRS Esplendor. Número de empregos gerados ao longo da cadeia: Fonte de dados Estimativa realizada pela equipe de avaliação de impactos econômico, social e ambiental juntamente com a equipe responsável pelo desenvolvimento de novas cultivares de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), em reuniões realizadas na Unidade no terceiro quadrimestre de cada ano, em dados da Kleffmann Group para estimativa de área de adoção da BRS Esplendor e, em levantamento de campo e diagnóstico socioeconômico, realizado junto aos produtores, com a obtenção dos coeficientes técnicos, os quais evidenciam as horas operacionais trabalhadas com máquinas e implementos, necessários para o sistema de produção e, consequentemente, a geração de empregos pela tecnologia. 5 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 5.1 Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC ( X ) sim ( ) não Alcance da Tecnologia Na média das safras das águas e seca (2013/2014), nos Estados recomendados para adoção da cultivar BRS Esplendor, ou seja, na área de abrangência compreendida pelas regiões Centro-Oeste e Sul e pelos Estados de São Paulo, 15

16 Rondônia, Sergipe e Pernambuco, foram produzidas toneladas de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), em um total de hectares, com produtividade média de kg ha -1 (Embrapa Arroz e feijão, 2014) Eficiência Tecnológica Tabela Eficiência Tecnológica Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/insumos químicos e Sim , ou materiais Uso de energia Sim Uso de recursos naturais Sim Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) a) Uso de agroquímicos/insumos químicos e ou materiais: No cultivo da cultivar BRS Esplendor utiliza-se menor quantidade de defensivos agrícolas, devido a sua resistência/tolerância às principais doenças do feijoeiro comum, ou seja, antracnose, murcha de fusário e crestamento bacteriano comum. Em termos de utilização de calcário e NPK hidrossolúvel não há diferenciação, se confrontada com a cultivar BRS Valente. b) Uso de energia: Observa-se uma pequena redução no consumo de combustível fóssil, somente quando cultivada por produtor patronal. Essa redução ocorreu em virtude da menor necessidade do uso de máquinas para aplicação de defensivos. c) Uso de recursos naturais: Quando analisado o uso de recursos naturais, a adoção da Cultivar BRS Esplendor não promoveu mudanças em relação à tecnologia anterior (BRS Valente) Conservação Ambiental Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agro Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Não Capacidade produtiva do solo Sim Água Não Biodiversidade Sim *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) a) Atmosfera: Não é alterada pela adoção da tecnologia, em relação à anterior. b) Capacidade produtiva do solo: Até então, não foi observada nenhuma alteração da capacidade produtiva do solo após a adoção da tecnologia. c) Água: Não é alterada pela adoção da tecnologia, em relação à anterior. d) Biodiversidade: A adoção da tecnologia BRS Esplendor mantém essa propriedade da natureza semelhante quando se cultiva BRS Valente Recuperação Ambiental Tabela Recuperação Ambiental 16

17 Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação Ambiental Sim *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) A adoção da tecnologia BRS Esplendor comparada com a BRS Valente, não altera a recuperação do ambiente. Isto é, o restabelecimento de características originais, estabilidade e equilíbrio nos processos que interferem na degradação do ambiente se mantém são similares quando se utiliza essas cultivares Qualidade do Produto Tabela Qualidade do Produto Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (*) Geral Qualidade do produto Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Em relação a cultivar atual BRS Esplendor, especificando o tamanho dos grãos, verificou-se que na região dos Campos Gerais do Estado do Paraná, houve uma depreciação no preço do produto em cerca de 5%, devido a problemas técnicos de peneira, pois o tamanho de seus grãos apresentam-se menores que as demais variedades de feijão tipo preto, recomendados e comercializados naquela região. 5.2 Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 Tipo 2 Geral A cultivar BRS Esplendor, como qualquer outra cultivar, quando utilizada nos tradicionais sistemas de produção gera impactos ao meio ambiente, isto é, altera as propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente. Consequentemente, afeta direta ou indiretamente a saúde, o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. 5.3 Fonte de dados Estimativa realizada pela equipe de avaliação de impactos econômico, social e ambiental juntamente com a equipe responsável pelo desenvolvimento de novas cultivares de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), em reuniões realizadas na Unidade. 6 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL 17

18 6.1 Impactos sobre o Conhecimento Tabela Impacto sobre o Conhecimento Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Nível de geração de novos Sim conhecimentos Grau de inovação das novas Sim técnicas e métodos gerados Nível de intercâmbio de Sim conhecimento Diversidade dos Sim conhecimentos aprendidos Patentes protegidas Não Artigos técnico-científicos Sim publicados em periódicos indexados Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Sim Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. O processo de pesquisa e desenvolvimento adotado na geração da cultivar BRS Esplendor foi o mesmo que já vinha sendo utilizado em cultivares geradas anteriormente. 6.2 Impactos sobre Capacitação Tabela Impacto sobre Capacitação Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Capacidade de se relacionar Sim com o ambiente externo Capacidade de formar redes e Sim de estabelecer parcerias Capacidade de compartilhar Não equipamentos e instalações Capacidade de socializar o Sim conhecimento gerado Capacidade de trocar Não informações e dados codificados Capacitação da equipe técnica Sim Capacitação de pessoas externas Sim Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Em termos de capacitação, a cultivar BRS Esplendor não trouxe nenhuma alteração em relação à cultivar BRS Valente. A maioria das dificuldades e desafios enfrentados pelos pesquisadores na geração e transferência das tecnologias foi similar para essas duas cultivares. 18

19 6.3 Impacto Político-institucional Tabela Impacto Político-institucional Indicadores Se aplica (Sim/Não) Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Mudanças organizacionais e no Não marco institucional Mudanças na orientação de Não políticas públicas Relações de cooperação públicoprivada Sim Melhora da imagem da instituição Sim Capacidade de captar recursos Sim Multifuncionalidade e Sim interdisciplinaridade das equipes Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade Não Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. O lançamento da cultivar BRS Esplendor representou um passo importante em direção à consolidação da produção de feijão de grão comercial tipo preto, iniciado com a cultivar BRS Valente. Os adotantes veem a cultivar BRS Esplendor como a planta ideal (porte ereto, mais produtiva, resistente às principais doenças e com grãos interessantes para o mercado), facilitando a colheita mecanizada em uma única operação. Apenas, deixa a desejar quanto ao quesito tamanho do grão, pois possui grãos menores em relação às demais do tipo preto. 6.4 Análise Agregada dos Impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-institucionais Não houve alteração no processo de obtenção desta cultivar. O diferencial da cultivar BRS Esplendor em relação à cultivar BRS Valente está na arquitetura da planta que facilita a mecanização da colheita e sua resistência às principais doenças, que reduz a necessidade de aplicação de fungicidas, reduzindo os custos de produção e, ainda por cima, com produtividades mais elevadas. Com a BRS Esplendor não houve modificações nos processos de transferência de tecnologia. No entanto, suas qualidades facilitaram sua adoção pelos produtores. 6.5 Fonte de dados Participaram quatro membros da equipe técnica, sendo que três eram da equipe de avaliação de impactos e da área de transferência de tecnologias e um responsável técnico pela geração da tecnologia. 7 AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS 19

20 A cultivar BRS Esplendor é recomendada para as Regiões Centro-Oeste e Sul e nos Estados de São Paulo, Sergipe, Pernambuco e Rondônia, no sistema das águas e seca, em plantio direto. Em 2011, a produtividade média da cultivar BRS Esplendor foi superior a cultivar BRS Valente, em aproximadamente 26%, na média dos sistemas das águas e seca. Em 2012, com a expansão de 5% de adoção nessa área de abrangência estima-se hectares, para uma produção de toneladas e uma produtividade de kg ha -1. Já no Estado do Paraná, na região dos Campos Gerais, a estimativa de adoção é de 1,2% sobre a média da área cultivada com o feijão comum na safra das águas e seca (média de ha), ou seja, hectares, para uma produção de toneladas, com os produtores obtendo uma produtividade de kg ha -1. Nessa região, a produtividade da Cultivar BRS Esplendor, é superior em 2,3% em relação à antecessora IPR Uirapuru. Em conseqüência da adoção dessa tecnologia, houve geração de mais empregos e aumento da oferta de alimentos no mercado, principalmente proteína, que é o componente nutritivo mais importante do grão de feijão. Além dos benefícios socioeconômicos, no que tange ao maior potencial produtivo e rentabilidade aos produtores (comparando com as atuais médias estaduais de produção com o feijoeiro comum), que a cultivar BRS Esplendor não provoca efeitos adversos adicionais ao ambiente, comparativamente a cultivar BRS Valente e a Cultivar IPR Uirapuru. Em 2014, na média da safra das águas e seca, estima-se a área de hectares plantada com a cultivar BRS Esplendor, envolvendo os Estados supracitados. Essa área representa 5% da área de abrangência da tecnologia. Nessa área são colhidas toneladas da cultivar BRS Esplendor, com rendimento médio de kg ha CUSTOS DA TECNOLOGIA 8.1 Estimativa dos Custos Tabela Estimativa dos custos (em mil reais) Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,39 Total 20

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