III A INFLUÊNCIA DA IDADE E DA COLETA SELETIVA NA EVOLUÇÃO DO PESO ESPECÍFICO DO RESÍDUO NO ATERRO SANITÁRIO DE SANTO ANDRÉ

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1 III A INFLUÊNCIA DA IDADE E DA COLETA SELETIVA NA EVOLUÇÃO DO PESO ESPECÍFICO DO RESÍDUO NO ATERRO SANITÁRIO DE SANTO ANDRÉ Amaury Rezende Carvalho (1) Engenheiro Civil. Doutorando em Geotecnia Ambiental pela COPPE/UFRJ Cláudio Fernando Mahler Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. D.Sc COPPE/UFRJ. Professor de Engenharia Geotécnica e Coordenador do Grupo de Estudos de Tecnologia de Resíduos (GETRES) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.cfmahler@acd.ufrj.br & cfmahler@usp.br Endereço (1) : Rua Atibaia, 647 apto. 113 Bloco B - Bairro Valparaiso - Santo André SP - CEP: Brasil Tel: +55 (xx) (11) msamaury@directnet.com.br. RESUMO Para o desenvolvimento de um bom projeto de aterro sanitário é importante o conhecimento de alguns parâmetros geotécnicos, tais como o peso específico, a permeabilidade, a capacidade de campo, o teor de umidade, coesão, ângulo de atrito etc. Contudo, sabe-se que, em se tratando de resíduos sólidos das cidades brasileiras, tais parâmetros ainda são escassos e de representatividade ainda questionável. Para os resíduos dispostos em aterros, o fator tempo é extremamente relevante, bem como as características iniciais dos resíduos dispostos, tendo em vista a degradação da matéria orgânica e dos outros materiais presentes no maciço, o que implica na variação ao longo do tempo das suas propriedades mecânicas. Visando estudar inicialmente o efeito da coleta seletiva e da idade de disposição no peso especifico estudaram-se amostras coletadas no Aterro Sanitário de Santo André, em São Paulo, onde também se fizeram ensaios de cava in situ. Neste cidade é praticada a coleta seletiva de resíduos. Acredita-se que esta prática influencia diversos aspectos geomecanicos na disposição final dos resíduos em particular, o peso específico, já que os materiais recicláveis selecionados e segregados antes da deposição no aterro, tais como garrafas plásticas, vidros, metais, dificultam a compactação e exigem um longo tempo para a sua degradação. Utilizou-se no presente trabalho um equipamento similar a um permeâmetro, denominado percâmetro, com características especiais que permitem a coleta de amostras indeformadas dos resíduos no campo e, posteriormente, determinar os seus pesos específicos. Com a finalidade de aumentar a confiabilidade dos resultados, foram feitos ensaios com a abertura de valas que permitiram a determinação de valores de pesos específicos em algumas das bermas do aterro, onde também foram realizados ensaios com o percâmetro. Aproveitando-se das características do aterro em questão, foi possível se determinar as idades das bermas e, conseqüentemente, do lixo depositado. Por fim, foram tabulados os valores dos pesos específicos encontrados, confrontados com o tempo de disposição dos resíduos e com a implantação da coleta seletiva, com a finalidade de se verificar a relação existente entre eles. PALAVRAS-CHAVE: Resíduo Sólido, Peso Específico, Aterro Sanitário, Idade, Coleta Seletiva. INTRODUÇÃO O peso específico é uma propriedade bastante difícil de se determinar devido não só à natureza dos materiais que compõem os resíduos, mas também por sua heterogeneidade e dimensões. Os principais fatores que influenciam o peso específico são a sua composição, a compactação durante a execução do aterro, a decomposição dos resíduos com o tempo, a dissipação das poro-pressões dos líquidos e dos gases, e a consolidação dos resíduos devido à sobreposição de novas camadas. Segundo Kaimoto; Cepollina (1996), em aterros com teores de matéria orgânica elevados, os pesos específicos normalmente são baixos, da ordem de 5 a 7 kn/m 3, no caso de resíduos pouco compactados, e é da ordem de 9 a 13 kn/m 3, quando se utiliza compactação controlada. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 Landva; Clark (1990) encontraram pesos específicos in situ entre 7 e 14 kn/m 3 em vários aterros de resíduos sólidos do Canadá, apresentando um elevado conteúdo orgânico, superior a 50%. O grau de decomposição dos resíduos, fatores ambientais e a profundidade da amostra influenciam o valor do peso específico. Assim, em aterros mais antigos, esta propriedade, geralmente, aumenta com a profundidade como resultado do processo de compressão e consolidação do RSU (Konig; Jessberger, 1997). Na literatura encontram-se valores de peso específico de resíduos tão baixos quanto 1,2 kn/m 3, em aterros mal compactados e com muito plástico, até valores de 17 kn/m 3 em aterros muito compactados (Verbrugge, 2000; Alciturri, 2000; Carvalho, 1999; Santos, 1997). Na tabela 1 são apresentadas diferentes faixas de valores de peso específico, segundo diversas condições e segundo vários autores. Tabela 1: Valores de pesos específicos encontrados na literatura AUTOR/ANO PESO OBSERVAÇÕES ESPECÍFICO kn/m 3 Sowers (1968) 8-12 compactados Sowers (1973) 1,2-3 antes da compactação 6 após compactação Rao (1974) 1,5-2 sem compactação 3,5-6 fraca compactação Bratley et al. (1976) 1,16 sem compactação 7,0-13,1 Compactados Cartier e Baldit (1983) 11,0-14,5 Compactados 10,0 após compactação Oliden (1987) 7,5-8,5 pré-carregado 5,5-7,1 antes da decomposição Oweiss e Khera (1990) 6,3 origem industrial e doméstica 4,6-17,3 Misturado Oweiss e Khera (1990) 2,8-3,1 municipal sem compactação 4,7-6,3 municipal moderadamente compactado Arroyo et al. (1990) 10,0 Compactado Landva e Clark (1990) 7-14 Compactado Van Impe (l 993-l 994) 10 resíduos sólidos municipais densificados 9,3 máxima densidade seca (w=31%) Gabr e Valero(1995) 8 saturação completa (w=70%) 12 com volume de ar nulo (w=31%) Fonte: adaptado de Olalla, C. (1993). A partir das informações obtidas desses diversos autores, tem-se valores de peso específico em várias situações, porém em nenhuma delas se esclarece como ocorre a variação do mesmo em função do tempo e muito menos com relação à coleta seletiva. Levantaram-se assim diversas informações que permitiram apresentar uma relação entre tais variáveis. Assim, o Aterro Sanitário de Santo André foi escolhido para a investigação por apresentar as características apropriadas para a amostragem, com um histórico relacionando, minimamente, a deposição dos resíduos com a idade. A partir de 06 de outubro de 1999 a coleta seletiva porta a porta passou a atender 60% da população de Santo André, possibilitando o respectivo aproveitamento de parte dos recicláveis gerados e diminuindo a quantidade de resíduos a serem dispostos no Aterro Sanitário do Município. Estes recicláveis são, na sua maioria, de baixo peso específico, de grande volume e de difícil compactação (papéis, garrafas plásticas, recipientes metálicos e não metálicos etc.). A redução na disposição destes materiais na massa do aterro, além do benefício, relativamente pequeno, oriundo diretamente da não disposição do mesmo (cerca de 3% em peso dos resíduos domiciliares), influi de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 maneira positiva na operação de compactação dos resíduos dispostos, donde se acredita que implica, diretamente, na variação do peso específico do Aterro. No período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, paralelamente à ampliação da coleta seletiva em Santo André (outubro de 1999 a janeiro de 2000), foram feitas avaliações geotécnicas, com base em ensaios nas bermas das camadas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 13, 14 e 16 do Aterro Sanitário da cidade a partir do aparelho denominado percâmetro (Carvalho, 2002), visando estabelecer as influências do tempo, da coleta seletiva etc., no peso específico e de outros parâmetros do Aterro. Mais tarde foram feitos novos ensaios em março de 2003, com o percâmetro e com o método da vala. Percebe-se que, além da variável tempo, algumas variáveis mecânicas e operacionais, inerentes à própria dinâmica do processo de degradação e de disposição do lixo, também contribuem para a alteração da compactação obtida e, conseqüentemente, devem influir na evolução do peso específico, como a perda de orgânicos na produção de chorume e dos gases queimados que promovem a diminuição do volume das plataformas do aterro constatada visualmente in loco. Com a ampliação da coleta seletiva em Santo André para 100% da cidade, atingida em 26 de abril de 2000 e a continuidade do monitoramento e avaliação do peso específico obtido na massa dos resíduos dispostos no aterro sanitário, pelos dois métodos citados anteriormente, pode-se avaliar de forma quantitativa a influência do tempo e da coleta seletiva no processo. OBJETIVO A Coleta Seletiva é operada em apenas 192 municípios brasileiros, segundo o CEMPRE / CICLOSOFT, Normalmente, ela tem sido objeto de agregação de valor social e de Educação Ambiental, sendo implantada em alguns aterros municipais e em escolas públicas e privadas visando à inclusão social de catadores e à conscientização de crianças e adolescentes sobre a questão ambiental de uma maneira geral e sobre os problemas sanitários específicos do lixo, tentando promover uma mudança de hábito na população. No caso de Santo André, a partir dos levantamentos disponíveis das composições gravimétricas dos resíduos, constatam-se valores entre 30% e 40%, em peso, de materiais recicláveis. Sabe-se que os pesos específicos de alguns resíduos recicláveis como as garrafas plásticas, são bem menores que o da fração orgânica dos resíduos, porém, o volume ocupado por alguns deles na massa do aterro é bem maior, ou seja, ao segregá-los dos resíduos dispostos no aterro, até pela dificuldade que eles ocasionam na operação de compactação, de forma quantitativa e qualitativa estaríamos potencializando uma maior compactação média na massa aterrada, pela diminuição de recicláveis na massa de lixo e pelo aumento da facilidade operacional. Por meio de ensaios geotécnicos pretende-se quantificar a influência da segregação dos materiais recicláveis, com a ampliação da coleta seletiva, na variação do peso específico do Aterro Sanitário. Assim, através de ensaios geotécnicos, nos resíduos sólidos dispostos no Aterro Sanitário de Santo André, fizeram-se determinações dos pesos específicos em camadas anteriores e posteriores a implantação da coleta seletiva. Além disso, a partir da determinação das idades das bermas e dos ensaios realizados, se avaliará a relação entre o peso específico e a idade dos resíduos. Neste trabalho são apresentados resultados de ensaios realizados, avaliando a influência do tempo e da coleta seletiva na evolução do peso específico dos resíduos do Aterro Sanitário de Santo André. HISTÓRICO DO ATERRO SANITÁRIO DE SANTO ANDRÉ O município de Santo André em uma população de habitantes (IBGE, 2000). Localizada na área metropolitana de São Paulo, tem 96 km², dos seus 174 km² de superfície, em área de proteção de mananciais (Valle; Pacheco, 1999). Pertence, ainda, a uma sub-região do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Os serviços de coleta atendem toda a zona urbana estimada em 68 km². A taxa de geração de resíduos por habitante-dia é, aproximadamente, 1,00 kg/hab.dia o que implica, atualmente, o valor aproximado de 650 toneladas de resíduos dispostos diariamente no aterro. O Aterro Sanitário de Santo André (Figura 1) iniciou sua operação, oficialmente, em 1987 por meio do Processo Nº 5.648/87 do Departamento de Licitações e Administração de Materiais da Prefeitura Municipal de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Santo André e pela Comissão Permanente de Licitações COPEL. Atualmente, foi finalizada a camada 18 do projeto original, e iniciada uma nova etapa. Figura 1: Vista frontal do Aterro Sanitário de Santo André (2002) A altura de cada plataforma varia em torno de 5,0m, sendo finalizada por uma camada compactada de espessura não inferior a 0,30m e não superior a 0,60m, dispostas em bermas com taludes cuja inclinação máxima é 1V:2H. Em cada camada, os Resíduos Sólidos são descarregados no pé do talude, empurrados de baixo para cima e compactados, primeiro, com três a cinco passadas de trator de esteiras tipos AT D6 ou AT D8 pesando, aproximadamente, 15t e 30t, respectivamente, e após, com três a cinco passadas de Rolo Compactador Pé de Carneiro pesando 20t (somente no platô). O recobrimento dos resíduos é feito diariamente com solo predominantemente silto-argiloso, sendo compactado com espessura variável entre 0,10m a 0,40m, através dos procedimentos e equipamentos descritos acima. Tal camada possui a mesma função essencial de promover um selo sanitário sobre a massa de resíduos na frente de operação, impedindo a proliferação de vetores, tais como: moscas, ratos, presença de urubus, etc. Esta camada possui ainda, um caráter provisório, pois será recoberta na sua maior parte com nova plataforma de resíduos sólidos. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DISPOSTOS NO PERÍODO Os resíduos dispostos no Aterro Sanitário de Santo André são apropriados com a seguinte tipificação: Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD) incluem os resíduos de varrição, da coleta domiciliar regular e da limpeza de feiras. Resíduos da Municipalidade (RM) incluem resíduos de capina de vias e logradouros, limpeza de bueiros e bocas de lobo, dragagem de córregos, entulho, inservíveis, animais mortos, etc. Resíduos de Grandes Geradores (RGG) são resíduos classe II (refeitórios, administração, etc.) dispostos por grandes geradores autorizados pela CETESB. Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) oriundo da coleta especial em unidades de saúde e tratados em unidade especial com aparelho de microondas. Rejeitos da Usina de Triagem (RUT) rejeito do processo de triagem dos recicláveis. Em relação aos resíduos dispostos no aterro, a tabela 2 apresenta valores médios mensais dos diversos tipos de resíduos recebidos no exercício de Os valores apresentados resultam numa média diária de, aproximadamente, 690 t. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela 2:Tipos de resíduos dispostos no Aterro Sanitário de Santo André TIPO DE RESÍDUO PESO (TONELADAS) % DO TOTAL Domiciliar ,33 Rejeito da Usina de Triagem 500 2,42 Varrição de Vias 800 3,87 Limpeza de Feiras 400 1,93 Limpeza de Córregos, Bueiros, etc ,35 Resíduos Inertes ,67 Resíduos de Saúde 90 0,43 Fonte: SEMASA (2000) Tabela 3: Propriedades dos resíduos obtidas através de ensaios de laboratório ou campo realizados nos anos de 1999 e PARÂMETROS ANO VALORES Peso específico (γ médio ) ,87 kn/m 3 ph ,6 Teor de umidade (w) (%) P.esp.da coleta seletiva (γ médio ) ,77kN/m³ Fonte: GRIPP; OLIVEIRA (2000) Tabela 4: Apresenta as composições Gravimétricas dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Município de Santo André obtido junto a Filsan Engenharia e Serviços Ltda (1992) e a Prefeitura Municipal de Santo André (1999). TIPO DE MATERIAL SANTO ANDRÉ Papel e Papelão 7,6 17,4 Plástico 12,2 13,1 Vidro 2,3 1,9 Metal e Alumínio 3,8 3,6 Matéria Orgânica 71,0 56,8 Outros 3,1 7,2 HISTÓRICO DA COLETA SELETIVA A Coleta Seletiva em Santo André foi implementada A partir de 06 de Outubro de 1999, a coleta seletiva porta a porta passou a atender 60% da população de Santo André, e a partir do momento em que foi atingido o percentual de 100% (26/04/2000), ela se tornou um instrumento efetivo no gerenciamento dos resíduos na cidade, possibilitando o aproveitamento de parte dos recicláveis gerados e diminuindo a quantidade de resíduos a serem dispostos no Aterro Sanitário do Município. O sistema de coleta seletiva porta a porta é disponibilizado com caminhão compactador, que coleta os resíduos secos ou recicláveis, duas vezes por semana, em dias e horários específicos, em todos os bairros da cidade. Esses recicláveis são descarregados em fossos de recepção para posterior encaminhamento para a triagem através de esteiras mecânicas. Algumas amostras dos recicláveis descarregados foram ensaiadas (GRIPP, OLIVEIRA, 2000) para obtenção de uma estimativa do peso específico aparente dos mesmos, antes da triagem. Observou-se uma variação elevada entre o peso específico das amostras, o que já era previsível, mas foi possível determinar a grandeza desse peso específico (em torno de 80 kgf/m 3 ou 0,78kN/m³). A DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO A operação da camada nº 13 iniciou-se em 15/07/1998, com fechamento em 15/02/1999. A partir de 16/02/1999 foi iniciada a operação da camada nº 14, que teve o seu fechamento ocorrido em 15/10/1999. A camada de nº 15, por conseguinte, teve seu início em 16/10/1999 e com fechamento em 08/06/2000. Já a camada de nº 16 teve seu início em 09/06/2000 e fechamento em 08/01/2001. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 No período de operação da camada 14, a coleta seletiva já era praticada em 04 bairros, na operação da camada 15 (20/01/2000), em 60% da cidade. Com relação às camadas 16, 17 e 18, a mesma já era praticada em 100% do município. A quantidade de materiais recicláveis que deixaram de ser dispostos nas camadas 14, 15, 16, 17 e 18 são os recicláveis coletados e segregados no período de operação de cada camada. Em março de 1999 (SEMASA), foi efetuada a determinação do peso específico da massa de resíduos da camada 13, através da abertura de uma cava de 1,00m x 1,00m x 0,50m, medindo-se o volume de água necessário para preencher a cava, vedada com lona plástica. O valor mínimo adotado de seis amostras obtidas de Peso Específico In situ forneceu o valor de 0,803t/m 3 (7,88kN/m³). Em 25 de janeiro de 2001 foi determinado o peso específico da massa de resíduos da camada 14 por meio da cravação do equipamento denominado Percâmetro, com as dimensões aproximadas de Ø 0,152m x 0,175m, na profundidade aproximada de 2,00m. A partir do qual se mediu o peso e o volume da amostra coletada, determinando-se a seguir a relação entre eles. Em 25 de fevereiro de 2001 efetuou-se o mesmo procedimento para a camada 13. Já em 26 de fevereiro de 2001 repetiu-se o processo para a camada 16. Nos dias 13, 14 e 19 de março de 2003 foram realizados ensaios para a determinação dos pesos específicos, respectivamente, nas bermas 01, 18 e 17 pelos aqui denominados Métodos do Percâmetro (Carvalho, 2002) e da Vala ou Cava (Silveira, 2004). Em meados de 1995, após o término da camada 09, iniciou-se um trabalho para aumentar a vida útil do Aterro denominado de retaludamento. Este processo consistiu no aumento do volume das plataformas, alterando-se a posição do pé do talude da berma 01 avançando-a para montante em, aproximadamente, 10m na direção do poço de recalque do percolado, e assim, sucessivamente, repetiu-se à operação para todas as plataformas seguintes, até a 09. Desse modo, obteve-se um ganho na vida útil do Aterro de, aproximadamente, um ano e meio, pois só se atingiu a camada 09 em dezembro do ano seguinte, RESULTADOS Na tabela 5são apresentados os resultados medidos com o permeâmetro e com os ensaio de cava. Tabela 5: Medidas de peso específico dos resíduos sólidos CAMADA IDADE γ(kn/m 3 ) γ(kn/m 3 ) COLETA SELETIVA (meses) DATA %/ANO /10/00 PERCÂMETRO CAVA , /03/03 11,64 11, /11/00 14, /11/00 11, /12/00 8, /01/01 10, /01/01 11, /01/01 10, /02/01 7, / , /01/01 8, INÍCIO/ /02/01 11, / /03/03 10,37 19,94* 100 / ,09 10, / /03/03 * Este valor causa dúvida, pois é muito alto para as condições locais dos resíduos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Comparando-se os valores das camadas 14 até a 01, vê-se nitidamente o aumento do peso específico com a idade dos resíduos de 8 para 16 kn/m³. Com relação às camadas 16, 17 e 18, onde a coleta seletiva é de 100%, nota-se uma certa regularidade nos valores dos pesos específicos em torno de um valor médio igual a 11,00 kn/m³. Pode-se observar que nas camadas com até 24 meses antes da coleta seletiva (13 e 14) e após a coleta seletiva (16, 17 e 18) teremos, respectivamente, os seguintes valores médios: 8 knm³ e 11 knm³. CONCLUSÃO Em função dos ensaios realizados e dos resultados obtidos, ficou evidente a evolução do peso específico com o tempo com uma variação no seu aumento de, aproximadamente, 8 para 16 kn/m³, uma variação de 100% num período de 60 meses, não deixando dúvidas quanto à influência da idade dos resíduos no aumento do peso específico. Com a ampliação da coleta seletiva em Santo André para 100% da cidade, conforme informado pela Prefeitura Municipal, iniciada no final de abril de 2000, concomitantemente com a execução da camada 16 e considerando-se os resultados obtidos, constata-se que houve um aumento real no valor do peso específico dos resíduos depositados a partir da implantação da coleta seletiva. Comparando-se os valores médios obtidos nos ensaios entre as camadas anteriores e posteriores à coleta seletiva tem-se um aumento percentual em torno de 35% no peso específico. A partir do observado constatou-se que tanto com relação à idade dos resíduos, quanto com relação à coleta seletiva, há uma clara influência de ambas na evolução do aumento do peso específico dos resíduos sólidos municipais. Estes dois aspectos devem ser investigados continuadamente tendo em vista que os mesmos têm importância fundamental na vida útil dos aterros e no fator de segurança quanto a possíveis escorregamentos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o constante apoio do CNPq. Agradecem ainda a Prefeitura Municipal de Santo André que forneceu informações relevantes sobre a coleta seletiva, permitiu e apoiou a realização dos ensaios cujos resultados são apresentados neste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALCITURRI, J.M.S. Comportamiento geotécnico de vertederos de resíduos urbanos. Seminário sobre aspectos geotécnicos do projeto e construção de aterros de resíduos. LNEC, Lisboa, Portugal, p. 1-22, CARVALHO, A. R. Percâmetro: um novo equipamento para medição de parâmetros geotécnicos em resíduos sólidos: desenvolvimento e aplicação no Aterro Sanitário de Santo André, Tese de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, CARVALHO, A. R.; AZEVEDO, R.F. Propriedades geotécnicas dos resíduos do aterro sanitário de Santo André. VIII Congresso Nacional de Geotecnia, Anais. Lisboa, Portugal, CEMPRE. Compromisso Empresarial para Reciclagem. Guia da Coleta Seletiva. São Paulo, GRIPP, W. G.; OLIVEIRA, H. D. Influência da coleta seletiva no aumento da vida útil do Aterro Sanitário de Santo André. XXX Assembléia Nacional da ASSEMAE, INSTITUTO BRASILEIRA DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Censo demográfico KAIMOTO, L.S.A.; CEPOLLINA, M. Considerações sobre alguns condicionantes e critérios geotécnicos de projeto executivo de aterros sanitários. Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, Anais. Porto Alegre, KONIG, D. ; JESSBERGER, H.L. Waste mechanics. In: ISSMFE. Technical Committee TC5 on Enviromental Geotechnics, p , LANDVA, A.O.; CLARK, J. I. Geotechnics of waste fill: theory and practice, ASTM STP 1070, p , OLALLA, C. Problemática geotécnica de basureros e vertedores. Curso de Geotecnia Ambiental. Tomo I, CEDEX, Madrid, SEMASA. Serviço Municipal de Saneamento Ambiental da Prefeitura Municipal de Santo André. São Paulo, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 12. SILVEIRA, A.M.M. Estudo sobre o peso específico de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro, Tese de Mestrado. COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, VALLE, M.A.; PACHECO, A. Resíduos sólidos de Santo André. Limpeza Pública ABLP, São Paulo, p , VERBRUGGE, J.C. La geomecanique dês dechets menagers. Faculte dês Sciences Appliquées, Université de Liège, Belgique, p. 1-79, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

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