COLETA de LIXO. Recolher e transportar resíduos acondicionados e encaminhá-lo:
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- Giovanna Monsanto Angelim
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1 COLETA de LIXO Conceituação: Recolher e transportar resíduos acondicionados e encaminhá-lo: 1. A uma estação de transbordo ou 2. À usina de triagem ou 3. Sítio de destinação final. 1
2 Coleta Deve ser efetuada SEMPRE nos mesmos dias da semana em horários regulares. Tempo MAX. GERAÇÃO / DESTINO FINAL: 2 ou 3 dias: Frequência mínima de coleta: 3 X por semana.
3 OBJETIVOS: Evitar problemas de saúde pública e enchentes Estética e qualidade de vida. 3
4 Cobertura (%) de Coleta SNIS
5 Cobertura (%) de Coleta SNIS
6 Percentuais de coleta por região SNIS
7 Percentuais de coleta por região SNIS
8 Total Coletado 8
9 Total coletado: participação por regiões
10 Massa coletada diária percapita média SNIS
11 Massa coletada diária percapita média SNIS
12 Indicadores: Número de garis por 1000 habitantes: 0,2 e 0,4 Média coletada por agente: 2 a 5 t/jornada 12
13 Metas a alcançar Universalidade e regularidade dos serviços; Participação da comunidade. 13
14 Eficiência da coleta depende: Bom planejamento técnico; Equipamentos específicos; Participação comunitária e Parceria entre e população e o órgão responsável pelo serviço Terceirização: torna a coleta eficiente Prefeitura: órgão fiscalizador.
15 Tipos de Coleta Coleta domiciliar ou regular; Coleta de feiras livres, praias, calçadas e estabelecimentos públicos; Coleta especial: resíduos não recolhidos pela coleta regular, (podas de árvores, bocas de lobo, animais mortos, RSS, pequenos volumes de entulhos,...); Coleta seletiva Recolhe resíduos segregados na fonte (Lei PNRS); Coleta dos estabelecimentos industriais, deve ser diferenciada da regular e especial.
16 Coleta RSS Segregação na origem, acondicionamento correto, transporte interno de resíduos, armazenamento adequado (PGRSS) redução do índice de infecções hospitalares Município pode coletar RSS Classe D e A4 (não necessitam de tratamento e podem ser dispostos em AS) 16
17 Geração: função do número de leitos Local Geração média (kg/leito/dia) Chile 0,97 1,21 Venezuela 3,1 Argentina 1,85 3,65 Peru 2,93 Paraguai 3,8 BRASIL 2,63 RIO DE JANEIRO 3,98 17
18 Viaturas para coleta / transporte de RSS Sem compactação; Dispositivos de captação de chorume; Dispositivos para basculamento de contêineres. Freqüência de coleta (RSS): DIÁRIA 18
19 Coleta Seletiva SNIS MÉDIA de Reciclagem no país: 2,4% Informações SNIS devem ser analisadas com cautela : : : há inconsistências devidas às informações dos municípios. 19
20 Coleta Seletiva SNIS
21 Freqüência de Coleta: Resíduos Domiciliares. Coleta diária: áreas comerciais e centrais Dias alternados: áreas residenciais 21
22 Horário de Coleta Noturna Função do porte do município; Maior produtividade; Maior velocidade média de transporte; Menor interferência nas áreas de circulação intensa; Ruído; Riscos de acidentes. Diurna: Preferencialmente em bairros residenciais. 22
23 Coleta Rotas de coleta Dados levantados: planejamento dos roteiros de coleta, os itinerários por onde os veículos coletores deverão passar para efetuar a coleta?????? O itinerário é implantado de forma que o veículo coletor esgote sua capacidade de carga, percorra todas as ruas e, finalmente dirija-se ao sítio de destinação final.
24 Coleta Rotas de coleta Percurso improdutivo Trechos percorridos em que o veículo não realiza coleta, servindo apenas para deslocamento de um ponto a outro. Regras práticas: Início da coleta: próximo à garagem; Término da coleta: próximo à área de descarga; Coleta sentido descendente quando feita em vias íngremes; Percurso contínuo: coleta nos dois lados da rua.
25 Coleta Rotas de coleta Deve-se elaborar para cada itinerário de coleta: Roteiro gráfico de área, em mapa ou croqui (início/término); Todos os percursos; Pontos de coleta manual (sem acesso a veículos: lixo conduzido pelos coletores); Trechos com percurso morto e manobras especiais, marcha ré, retorno.
26 Rotas de coleta
27 Rotas de coleta
28 Planejamento/Projeto: Resumo Etapa 1: Levantamento de dados: Mapas (Esc. 1:5000 OU 1:10000) Planialtimétricos; Tipo de pavimento e sentido de tráfego; Regiões produtoras: características; Localização: Unidades de: Ensino, Saúde, Indústrias, Shopping Centers e feiras livres; Destino final... 28
29 Etapa 1 (cont...): Total de veículos disponíveis e suas capacidades; VOLUME DE LIXO COLETADO; Distâncias do sítio de destinação final; Possibilidade de aquisição de veículos. 29
30 Etapa 3: Dimensionamento da frota e guarnição. Frota: Função de V coleta, V transporte, Distância da garagem aos setores, ao sítio de disposição final, da jornada de trabalho, geração total, capacidade dos caminhões. Guarnição: um motorista e 2 a 4 servidores. 30
31 Seleção do Veículo Coletor São considerados: A natureza e a quantidade do lixo; Característica viária facilidade de acesso; Tipo de pavimentação e topografia; Facilidade em adquirir peças de reposição; Os custos de operação e manutenção; Disponibilidade financeira do município; Capacitação técnica de manutenção.
32 Coleta Escolha do veículo coletor Caminhões compactadores são recomendados para áreas de média a alta densidades, em vias que apresentem condições favoráveis de tráfego. Nas cidades pequenas os equipamentos sem compactação são os mais indicados. Cidades médias e grandes: áreas com diferentes características justificam o uso de diversos tipos de equipamentos.
33 Características de Equipamentos Capacidade: 0,3 a 0,8 m 3 (120 a 200kg) Capacidade: 1,5 a 2,0m 3 (0,5 tonelada )
34 Características de Equipamentos Capacidade: 3,0 a 5,0m 3 (1 tonelada)
35 Dimensionamento da frota de cada setor de coleta: Ns Número de caminhões necessários para atender a um determinado setor; J (horas) duração útil da jornada de trabalho L (km) N s 1 J { ( L V c ) 2 ( Q ) ( ) } C extensão total das vias (ruas e avenidas) do setor de coleta; Vc (km/h) velocidade média de coleta. Varia entre 4,0 e 6,5 km/h; Dg (km) Distância entre a garagem e o setor de coleta; Vt (km/h) Velocidade média de transporte (da garagem até o setor e do setor até a descarga e viceversa). Varia entre 15 e 30 km/h. D V g t ) 2 ( D v d t
36 Dimensionamento da frota de cada setor de coleta: N s 1 J { ( L V c ) 2 ( D V g t ) 2 ( D v d t ) Q ( C ) } Dd (km) Distância entre o setor de coleta (centro geométrico) e o ponto de descarga; Q (t ou m 3 ) quantidade total de lixo a ser coletada no setor; C (t ou m 3 ) Capacidade dos veículos de coleta. Considera-se 70% da capacidade nominal (variabilidade da quantidade de lixo gerada). Obs: Adota-se 10% adicionais para cobrir manutenções e 5% para emergências
37 Dimensionamento da frota: Exemplo Dados: Bairro: 3 setores de coleta
38 População atendida: Setor habitantes; Setor habitantes; Setor habitantes; Extensão das vias de coleta: Setor 1-7,0 km; Setor 2-6,9 km; Setor 3-4,0 km; Produção percapita: 0,50 kg/hab.dia; Distância da garagem ao setor de coleta: Setor 1-2,5 km; Setor 2-3,0 km; Setor 3-1,8 km; Distância do setor à estação de transbordo: Setor 1-3,5 km; Setor 2-3,4 km; Setor 3-1,0 km; Velocidade média de coleta e transporte: Vc = 4,0 km/h; Vt = 30,0 km/h.; J = 7 horas Capacidade do caminhão compactador C = 10 m 3. USE 70% DO TOTAL DE Capacidade. Peso específico lixo compactado = 800 kg/m 3.
39 Etapa 4: Implantação. Funcionário do planejamento acompanha motorista e faz o percurso. Avaliação de resultados e Ajustes. Indicadores de produtividade, de eficiência operacional, de utilização de mão-de-obra, manutenção, de qualidade e de segurança. 39
40 Etapa 5: Avaliação de desempenho Indicadores de Produtividade (IP) IP1 = Toneladas coletadas/turno/n o veículo Entre 8 e 16 t/turno/caminhão. Em média 2 viagens por turno por caminhão Capacidade média do caminhão compactador: 10 a 15 m 3. IP2 = km de coleta/turno/veículo Indica total km percorrido por veículo por turno 40
41 Etapa 5: Avaliação de desempenho Baixos valores de IP1 e IP2 Baixa eficiência de coleta. Alta quilometragem e baixa tonelagem Baixa densidade do lixo. Baixa quilometragem e alta tonelagem Elevada densidade do lixo. 41
42 Etapa 5: Avaliação de desempenho Utilização do veículo a) Velocidade Média de Coleta Valor médio entre 4,0 km/h e 6,5 km/h b) km de Coleta/(km de Coleta E Transporte) c) km de Coleta/(km Total) d) Tonelagem de Coleta/Capacidade total 42
43 Etapa 5: Avaliação de desempenho Indicadores de uso da Mão de obra: Número de coletores/1000 hab. entre 0,2 e 0,4 Tonelada coletada/turno/coletor entre 2 e 5 na América Latina. (turno de 8 h) 43
44 Etapa 5: Avaliação de desempenho Custos Unitários Envolvidos a) Custo quilométrico1: Custo mensal de coleta/km total mensal percorrido b) Custo quilométrico2: Custo mensal de coleta/peso total mensal transportado c) Custo quilométrico3: Custo Total da coleta/população atendida 44
45 Custos médios por habitante (ABRELPE 2010) Custo médio total anual de coleta no país: Custo por tonelada coletado: CTC CTC = (R$ /ano)/( t/ano) (Dados ABRELPE) CTC ~ R$132,2 / (t coletada)
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