Para já, câmbios pouco direccionados na segunda parte do ano

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1 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Mercado Cambial Para já, câmbios pouco direccionados na segunda parte do ano Tal como nos últimos meses, a situação/evolução das políticas monetárias nos principais blocos económicos continua a ser o factor de mercado dada, por vezes, a indefinição que é transmitida, com os mercados a evoluir entre as expectativas geradas e a actuação efectiva das autoridades monetárias. Desde o início do ano que existe atenção focada na Reserva Federal norte-americana, visto haver expectativas elevadas relativamente à continuação do processo de normalização das taxas de juro. Contudo, nada se alterou desde Dezembro de 215 (início do novo ciclo com a subida das taxas dos fed funds) e, existem dúvidas quando e se surgirá uma nova decisão de subida dos juros. Falta mesmo unanimidade dentro do próprio comité monetário da Reserva Federal acerca de uma atitude mais pró-activa até final do ano. Também as eleições presidenciais de Novembro estão a ser encaradas pelo banco central como um factor de incerteza, o que pode limitar uma acção para breve. Do lado do BCE poderá surgir uma possível afinação nas medidas ultra expansionistas em vigor, enquanto a autoridade monetária nipónica (BoJ) afirma que poderão ser necessárias novas medidas de estímulo para contrariar a situação de deflação existente no Japão. Já o banco central da Suíça mantém igualmente a política monetária expansionista, que contempla taxas de juro de referência negativas e intervenções directas no mercado cambial com o objectivo de tornar o franco suíço pouco atractivo. Entretanto, o Brexit, que chegou a ser encarado como um importante factor de mercado não só em relação à libra e aos activos expressos em GBPs, como perante a globalidade dos mercados financeiros, perdeu importância. De facto, a questão mostra-se aparentemente diluída pois os próprios agentes políticos não mostram saber como agir, assim como não têm pressa a iniciar o processo de saída (não se espera que seja accionado o artigo 5 do Tratado de Lisboa antes de 217). Assim, o prognóstico de recessão no Reino Unido é agora menos previsível e o Banco de Inglaterra mostra-se atento. O que resulta deste contexto? EUR/USD está aparentemente empatado entre 1.11 e 1.14, sem a definição de uma tendência de médio prazo, embora exista volatilidade elevada (uma característica inerente ao mercado); o JPY mantém grande firmeza em relação a USD e EUR, embora não seja do agrado das autoridades, que regularmente ameaçam com intervenções nos câmbios; o EUR/GBP, que registou o valor máximo.8724 em meados de Agosto, mostra menos pressão e corrigiu; o EUR/CHF, por seu turno, mantém-se a evoluir dentro do intervalo largo compreendido entre 1.6 e 1.12, segurado pelo banco central. No futuro, com a aproximação do final do ano e a percepção mais firme de que as taxas de juro vão subir, o dólar terá razões para verificar uma apreciação em relação às moedas rivais: o EUR/USD poderá voltar a valores próximos de 1.8; o USD/JPY deverá aliviar da pressão de queda e situar-se acima dos 15 ienes por dólar; o GBP/USD terá força para se aproximar de 1.3. EUR/USD continua volátil e sem tendência; USD/JPY acentua queda e testa BoJ (x dólares por EUR; x ienes por USD) USD/JPY (RHS) EUR/USD (LHS) 1.5 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago Fonte: Reuters, BPI EUR/GBP corrige após máximos; EUR/CHF permanece controlado pelo banco central helvético (x libras por EUR; x francos suíços por EUR) EUR/CHF (RHS) EUR/GBP (LHS).68 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago Fonte: Reuters, BPI Voltou a aumentar a volatilidade Moedas Agosto Últimos 6 meses 31.Ago.16 Último ano EUR/USD USD/JPY EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF Fonte: BPI. Cotações a Prazo 9.Set.16 Moedas 3 Meses 6 Meses 1 Ano EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF Fonte: BPI. Agostinho Leal Alves 27

2 E.E.F. Financeiros Setembro 216 China - O discurso oficial e a realidade Mercado Cambial (moedas emergentes) A China recebeu recentemente a reunião do G-2, em Hangzhou, numa posição economicamente forte a nível mundial e regional, quando está mais consolidada a mudança do modelo económico direccionado ao consumo interno e ao sector dos serviços. O Presidente Xi prometeu a continuação das reformas económicas em curso a favor de um crescimento a taxas médias-altas, que passará pela redução da sobre-capacidade produtiva e da dívida. As promessas passam pela implementação de um mix de políticas fiscal e monetária, para além de reformas estruturais que visam o suporte ao crescimento. No contexto do processo de internacionalização do yuan, também será estimulado o acesso de investimento estrangeiro através de novas medidas amigas do capital externo. Contudo, em Agosto acelerou a saída de capitais. De facto, as reservas cambiais da China sofreram uma redução de $16 mil milhões para menos de $3.2 biliões, o nível mais baixo desde Dezembro de 211. Só a apreciação do dólar em relação a outras moedas das reservas implicou a perda de valor de cerca de $4 mil milhões. Por outro lado, o Banco Popular da China usou/vendeu perto de $12 mil milhões em operações financeiras (evitar apreciações do yuan, que efectivamente mostrou essa tendência ao longo do mês de Agosto). Em termos líquidos, a saída de capitais chegou mesmo a alcançar os $41 mil milhões em Agosto, com o acumulado do último ano a alcançar os $32 mil milhões (fonte: IIF). Entretanto, o sector industrial chinês continua a reflectir o fraco crescimento mundial, enquanto que o sector dos serviços está a evoluir de forma bastante positiva, liderando o crescimento económico, da mesma forma que o sector imobiliário está a crescer a um ritmo mais elevado. Enquanto as autoridades mantêm um intervalo para o crescimento em 216 entre 6.5% e 7%, mais provável ele vir a situar-se entre 5% e 6%. Para as autoridades, um dos objectivos é duplicar o PIB per capita até 22, assim como retirar 57 milhões de pessoas da pobreza. Mas surgiram sinais de abrandamento da inflação: os preços aumentaram apenas.1% em Agosto, que compara com.2% registados em Julho e com.3% previstos pelos analistas de mercado; em termos homólogos, o IPC aumentou 1.3% em Agosto, bem abaixo de 1.8% de Julho e de 1.7% apontado pelo mercado. O yuan mostrou tendência de apreciação contra o dólar em Agosto. O USD/CNY chegou a , encontrando-se presentemente à volta de A autoridade monetária continua a limitar movimentos de apreciação, considerando que na actual fase é importante manter a moeda estável, longe dos valores máximos de apreciação registados em 214 (6.4 yuans por dólar). Variação da Prod. Industrial em torno dos 6% Reservas estabilizaram após tendência de queda (y/y %) ($ mil milhões) IPC mensal homólogo volta a aproximar-se de mínimos (y/y %) Jan.16 Fev.16 Mar.16 Abr.16 Mai.16 Jun.16 Jul.16 Jan.14 Jul.14 Jan.15 Jul.15 Jan.16 Jul.16 O yuan tem vindo a perder gradualmente valor para o dólar (x yuans por dólares) Jan.14 Jul.14 Jan.15 Jul.15 Jan.16 Jul jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 jan-16 jul-16 Fonte: Reuters Agostinho Leal Alves

3 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Mercado Monetário BCE mantem política inalterada O BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em.%,.25% e -.4%, respectivamente; e continua a prever que estas permaneçam nos níveis actuais ou em níveis inferiores durante um período alargado e muito para além do horizonte das compras líquidas de activos. No que respeita às medidas de política monetária não convencionais, o BCE confirma que se pretende que as aquisições mensais de activos no montante de 8 mil milhões decorram até ao final de Março de 217, ou até mais tarde, se necessário, e, em qualquer caso, até que se considere que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o objectivo para a inflação definido. A decisão em manter inalterado o programa de compra de activos e/ou as suas regras gorou as expectativas dos investidores que antecipavam alterações de forma a eliminar alguns factores que actualmente estão a limitar a capacidade de compra de activos pelo banco central. Destes destaca-se o facto de as yields de alguns dos títulos de dívida pública europeus elegíveis para o programa estarem abaixo da taxa marginal de depósitos, excluindo-os do programa (por exemplo, na Alemanha mais de 6% da dívida elegível encontra-se nesta situação, na Holanda cerca de 5% e em França cerca de 4%). Outras alterações que podem se adoptadas de forma a flexibilizar a implementação do programa, nomeadamente no que se refere à compra de dívida pública, passam pela alteração do limite máximo de compra de cada emissão, actualmente em 33% e/ou o abandono do limite de compra de dívida de cada estado-membro à percentagem de capital desse estado no BCE (capital key). Estas são possibilidades que se mantêm em aberto e que poderão ser implementadas até ao final do ano. Também até ao final do ano é expectável que o prazo de vigência do programa seja alargado, pois não se espera que até Março de 217 a inflação se aproxime do objectivo do BCE. O BCE reviu em -.1 p.p. a estimativa para a inflação, colocando-a em 1.2% e manteve as estimativas para este ano e para 218 em.2% e 1.6% respectivamente. As revisões para o cenário de crescimento foram também reduzidas: 1.7% em 216, mais.1 p.p. do que o esperado em Junho; 1.6% em 217 e 218, menos.1 p.p. do que o esperado anteriormente. O próximo Comité de política monetária da Reserva Federal ocorre a 21 de Setembro, atribuindo-se uma probabilidade reduzida a que o nível da taxa dos fed-funds seja alterado. A favor de tal alteração está o facto de os indicadores económicos continuarem a mostrar que a economia se encontra em modo de retoma sustentado; adicionalmente, o facto do indicador de condições financeiras se encontrar em níveis claramente expansionistas, suporta também um movimento de normalização das taxas de juro. Todavia, permanecem factores de incerteza que poderão levar a Reserva Federal a não alterar a sua política monetária, nomeadamente a proximidade da data das eleições presidenciais. Activos dos bancos centrais, % do PIB Operações de financiamento do BCE (activos do banco central, % do PIB país/região) 35% 3% 25% 2% 15% 1% 5% % ago-8 abr-9 dez-9 ago-1 Índice de condições financeiras em níveis acomodatícios (Desvio padrão do índice) abr-11 dez-11 ago-12 abr-13 12% 1% 8% 6% 4% 2% % Fed BCE BoE BoJ (ELD) BNS (ELD) Fonte: Bancos centrais, FMI dez-13 ago-14 abr-15 dez-15 ago-16 (mil milhões de euros) Probabilidade de subida das taxas pela Fed nas próximas reuniões (%) 2, 1,5 1, 5 nov-11 nov-12 nov-13 nov-14 nov-15 CB MRO LTRO 3d LTRO 9d LTRO 3 ANOS TLTRO 4 ANOS SMP ABS PSPP Fonte: BCE, Bloomberg, calc. BPI jun-84 jun-86 jun-88 jun-9 jun-92 jun-94 jun-96 jun-98 jun- jun-2 jun-4 jun-6 jun-8 jun-1 jun-12 jun-14 jun-16 Fonte: Fed de Chicago Nota: Índice < cond.financ. expansionistas; > cond.financ. restritivas Teresa Gil Pinheiro 29 9.% 76.7% 8.% 6.7% 62.4% 6.6% 7.% 58.5% 57.9% 6.% 59.9% 5.% 36.% 4.% 35.7% 25.7% 28.% 3.% 18.% 2.% 1.%.% 31-mai 31-jul 31-ago 8-set 21-set 14-dez 2-jan

4 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Mais do mesmo Mercado de Dívida Pública Depois do resultado do referendo britânico, as yields dos principais benchmark atingiram mínimos nos primeiros dias de Julho, registando posteriormente um movimento de correcção, sem no entanto voltarem aos níveis pré-brexit. Ou seja, embora se tenha afastado o receio imediato de registo de uma situação de colapso semelhante à observada na crise financeira de 28, mantém-se a perspectiva de que o crescimento global será frágil e que os riscos são negativos. Paralelamente, as expectativas inflacionistas são reduzidas e as políticas monetárias dos principais bancos centrais continuam focadas na concessão de estímulos monetários. Adicionalmente, estes títulos são objecto de elevada procura por questões regulatórias ou porque são necessários para ser utilizados como colateral pressionando em alta os preços. Assim, as perspectivas são de que, pelo menos até ao final do ano, os preços dos principais títulos de taxa fixa se mantenham elevados. desenvolvidos: Em Agosto as yields do UST e do Bund a 1 anos transaccionaram em intervalos bastante estreitos reflectindo menor actividade no período de férias. Nos EUA, a yield do UST a 1 anos transaccionou num intervalo entre 1.48%-1.6% e o Bund com o mesmo prazo entre -.11% e -.3%. periféricos: Os prémios de risco mantiveram-se relativamente estáveis ao longo do mês, continuando suportados pelo programa de compra de dívida do banco central. A aproximação de datas de revisão de classificação de risco pelas agências de rating, de apresentação de orçamentos para 217 e de realização de eleições em importantes economias poderão reflectir-se em maior aversão ao risco e, consequentemente, alargamento dos spreads destes países face ao euro. Contudo estes movimentos deverão ser contidos e até corrigidos, antecipando-se que no final do ano os diferenciais face à dívida alemã se situem em torno dos níveis actuais. Em Portugal as necessidades brutas de financiamento mantiveram-se estáveis, aproximadamente 38 mil milhões de euros (mme), mas as necessidades líquidas do Estado foram revistas em cerca de mais 3 mme por revisão da rúbrica Outras aquisições de activos financeiros de.1 mme para 2.8 mme. Esta revisão reflecte a perspectiva de capitalização da CGD, de participação de Portugal no Mecanismo Único de Resolução e, possivelmente, de que a venda do Novo Banco não ocorrerá este ano. Paralelamente, o plano de amortização antecipada dos empréstimos ao FMI foi revisto para 4 mme, menos 2.6 mme do que o planeado anteriormente, compensando o aumento da rúbrica relativa à aquisição de activos financeiros. Até ao final do ano, o Estado tem praticamente asseguradas 92% das suas necessidades de financiamento admitindo o rollover dos BTs e a emissão de dívida no retalho - pelo que terá folga para não realizar, na totalidade o montante previsto de leilões de dívida de médio e longo prazo, caso se verifique um agravamento das condições de financiamento. Portugal - Necessidades de Financiamento mil milhões de euros Necessidades Líquidas de Financiamento (*) Reembolsos Bilhetes do Tesouro (**) - rollover Obrigações do Tesouro FMI, reembolsos realizados FMI, reembolsos a executar p.m. PAEF, reembolsos de acordo maturidade original Necessidades de Financiamento Brutas (1+2) Em % do PIB 24.5% 2.6% 15.4% 15.5% 14.6% 14.% Disponibilidade de depósitos no final do ano Fonte: IGCP, Bloomberg, BPI. Notas (*) - Inclui outras aquisições de activos financeiros onde se considera o financiamento de outras entidades públicas no ambito da Ad. Pública (EP's e regiões), participação no MEE, empréstimo ao Fundo de Resolução em , resgate de CoCos em 214, capitalização do Banif e linha de crédito ao Mecanismo Único de Resolução em 216. (**) e seguintes: Saldo vivo de BT's no final de Junho, segundo informação do IGCP 3

5 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Mercado de Dívida Pública Mais do mesmo (cont.) Mercado de Dívida Pública: Taxas nominais continuam em mínimos (%) Curvas de rendimento pouco inclinadas (%) j-15 m-15 UST 1Y m-15 j-15 s-15 Bund 1Y n-15 j-16 m-16 m-16 j-16 s-16 Fonte: Reuters jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 UST 1-2 anos Bund 1-3 anos jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 UEM: Spreads mercados periféricos reflectem percepção do risco país (Spread face ao Bund alemão 1 anos (p.b.)) j-15 m-15 m-15 j-15 s-15 n-15 Portugal Espanha Itália Irlanda Fonte: Reuters, calc. BPI j-16 m-16 m-16 j-16 s-16 Prémio de risco da dívida portuguesa face ao Bund (yield, pontos base) jan-16 jan-16 fev-16 fev-16 fev-16 mar-16 mar-16 abr-16 abr-16 mai-16 mai-16 jun-16 jun-16 jul-16 jul-16 ago-16 ago-16 ago Spread (ELD) OT1Y Bund1y Fonte: Reuters, calc. BPI Teresa Gil Pinheiro 31

6 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Programa do BCE responsável por queda nos spreads Mercado de Dívida Diversa Passados cerca de 3 meses do início do programa de compra de dívida empresarial (CSPP), por parte do BCE, é notório o impacto no encolhimento dos spreads de dívida corporate europeia. Ao abrigo do programa, iniciado a 8 de Junho, o BCE tem feito compras semanais na casa dos EUR 1-2 mil milhões, sendo que, a 31 de Agosto, eram detidos pelo BCE EUR mil milhões, 1.29 mil milhões obtidos no mercado primário (6.52% do total) e mil milhões comprados no mercado secundário (93.48% do total). Segundo o próprio BCE, o programa está a ter impacto no prémio de risco pago pelas empresas europeias na dívida. Numa análise que se refere ao período de 2 semanas exactamente posterior ao anúncio da compra de dívida empresarial, é possível concluir que, dos 16 pontos base (p.b.) de descida dos spreads da dívida com grau de investimento, 11 p.b. foram devidos ao CSPP. Mais notável ainda é o impacto em dívida não-elegível para o programa, cujos spreads desceram 35 p.b., em que 25 p.b. se deveram ao anúncio do programa pelo BCE. Além disso, o mesmo estudo nota ainda, que mesmo o sector financeiro (em que apenas as seguradoras são elegíveis) viu um impacto de 5 p.b. Finalmente, é também de notar o impacto, embora moderado, nos spreads da dívida americana. O mercado de dívida empresarial americana parece também estar a beneficiar, embora muito deste impacto esteja a ser absorvido pelo maior volume de emissões, também nos Estados Unidos. Em termos globais, segundo o Financial Times, este ano já foi ultrapassado o EUR 1.1 bilião de dívida emitida, estando quase a ser ultrapassado o recorde absoluto estabelecido no ano passado. A percentagem de defaults continua a aumentar em termos globais, causada pela performance das empresas nos Estados Unidos, sendo que se espera um início de abrandamento a partir do final deste ano, segundo a Moody s. No outro lado do Atlântico, o rácio de incumprimento no segmento high-yield foi de 4.66% em Julho, em termos globais, mais.1 pontos percentuais (p.p.) que no mês anterior, com o rácio a subir de 5.25% para 5.47% nos Estados Unidos, de Junho para Julho, e a subir.6 p.p. na Europa no mesmo período, sendo que nas empresas europeias este rácio tem vindo a apresentar uma tendência de descida desde Dezembro de 215. Importa relevar que continua a dar-se o facto de a maioria dos incumprimentos se registarem nos ramo das commodities. Segundo a Moody s, 49 dos 12 defaults este ano registaram-se no sector petrolífero e do gás, e 13 no sector mineiro e dos metais. Spreads da dívida diversa face ao swap (Europa) (pontos base) set-13 mar-14 set-14 mar-15 set-15 mar-16 set-16 AAA AA A BBB /Credit Suisse Spreads da dívida diversa face ao swap (Europa) - sectores (pontos base) set-14 dez-14mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 Industria Sector Fin Spreads da dívida diversa face ao swap (US) Taxas de incumprimento - Rating Especulativo (pontos base) (percentagem) set-13 mar-14 set-14 mar-15 set-15 mar-16 set-16 AAA AA A BBB 6.% 5.% 4.% 3.% 2.% 1.%.% jul-13 jan-14 jul-14 jan-15 jul-15 jan-16 jul-16 Global EUA (HY) Europa (HY) Fonte: Moody's 32 José Miguel Cerdeira

7 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Accionistas Decisões de política monetária (ou a sua ausência) orientam os mercados accionistas Índices accionistas americanos continuam a cotar próximo de máximos históricos, num desempenho distinto dos índices europeus. Durante o mês de Agosto, os principais índices norte-americanos continuaram a atingir máximos históricos: o S&P 5 atingiu os 2,19 pontos em meados de Agosto e o Dow Jones atingiu os 18,636 na mesma altura; mais recentemente, o Nasdaq também voltou a tocar num novo máximo (5,284). Em causa estão as expectativas dos investidores de que a Reserva Federal não aumente taxas na próxima reunião do comité monetário (21 de Setembro). Apesar disso, caso a Fed decida aumentar taxas no próximo encontro, poderá assistir-se a uma correcção nos mercados accionistas, embora não se antecipe uma situação de sell-off. O aumento das taxas de juro poderá levar a uma valorização do dólar, colocando pressão negativa sobre as margens das empresas. Outro desafio para o mercado accionista norte-americano prende-se com a pressão sobre os resultados empresariais, decorrente do aperto das condições do mercado de trabalho, reflexo da gradual diminuição da oferta de trabalhadores e consequente pressão sobre os salários. A política monetária tem sido igualmente um dos principais factores de oscilação dos mercados accionistas mundiais, nomeadamente no mercado europeu. Esta é também uma das justificações para a boa performance das acções europeias ao longo deste ano, visto estar a decorrer uma política fortemente expansionista na Zona Euro, ainda que o principal índice de referência (Stoxx 6) permaneça longe dos valores máximos registados na primeira metade de 215. Os índices ibéricos também têm apresentado um comportamento distinto. Apesar de a incerteza política se manter em Espanha, após dois processos eleitorais consecutivos sem resultados na formação de Governo, o Ibex 35 tem seguido uma tendência ascendente, ainda que longe dos recentes máximos de 215. O PSI-2, por seu lado, segue sem uma tendência definida e também longe dos valores de 215. O mês de Setembro será pautado por um conjunto de eventos que podem ditar a performance das acções mundiais: reunião de política monetária da Reserva Federal e do Banco do Japão (ambas no dia 21 de Setembro), e a reunião da OPEP, cujas decisões sobre a produção de petróleo podem ter impacto nas acções do sector petrolífero, nomeadamente no mercado americano. Volatilidade recupera do pós-brexit e mantém-se em níveis reduzidos (índice) jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 VSTOXX VIX Emergentes continuam a superar os restantes índices accionistas mundiais (base 1=Jan.216) jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 MSCI Mundo MSCI Europa MSCI Emergentes MSCI América do Norte ; calc. BPI Ibex 35 tem registado uma evolução favorável, apesar da incerteza política (pontos; pontos) 11, 1,5 1, 9,5 9, 8,5 8, 7,5 7, 4, set-15 jan-16 mai-16 set-16 Ibex 35 Vânia Patrícia Duarte 6, 5,75 5,5 5,25 5, 4,75 4,5 4,25 PSI 2 (ELD) Nota: Dados disponíveis até 9 de Setembro 33 Nikkei acumula perdas desde o início do ano, reflectindo a apreciação do Yen... (base 1=Jan.216) jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 ; calc. BPI

8 E.E.F. Financeiros Setembro 216 Preço do crude com dificuldade em passar os $5 Commodities Pela análise gráfica conclui-se que, face às actuais condições de mercado, existe dificuldade em colocar o preço do petróleo acima dos $5, podendo ser considerado um importante nível psicológico. De facto, existe resistência nesta área de preço, que bloqueia a continuação da tendência de subida iniciada em Janeiro (em meados do mês foi registado o valor mínimo $27.1). Por várias vezes existiu a tentativa de passar os $5, mas o mercado mostrou-se hesitante. O valor médio em Agosto tanto do Brent como do WTI situaram-se abaixo dessa referência, $47.16 e $44.8, respectivamente. No mercado do crude generalizou-se a ideia (comprovada) de que existe excesso de oferta face a um consumo globalmente enfraquecido. De facto, segundo as previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), espera-se um abrandamento na produção total diária de 1.4 milhões de barris por dia (mb/d) em 216 e de 1.2 mb/d em 217. Perante o actual nível de preços baixos e expectativa de não existência de tensões no sentido da subida, ninguém equaciona antecipar consumos para armazenar matéria-prima. Entretanto, do lado da oferta, a AIE indicou um aumento de.8 mb/d em Julho, reflexo não só de aumento de produção dentro e fora do espaço da OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo). Na OPEP, a produção de crude cresceu 15 mil barris/dia (Kb/d) para um total de mb/d em Julho. A Arábia Saudita chegou a valores recorde de sempre e o Irão já está a produzir a um ritmo superior ao inicial, com o fim das sanções do Ocidente. Assim, a produção mais robusta no Médio Oriente levou a um aumento da oferta da OPEP de 68 kb/d comparativamente ao nível do ano passado, ajudando a que produção alcançasse em Julho o valor mais alto dos últimos oito anos. Entretanto, perante a notória falta de capacidade da OPEP em congelar a produção dos seus associados nos níveis definidos, surgiu a aproximação entre a Arábia Saudita e a Rússia com vista a uma maior cooperação para uma política de estabilidade (recorde-se que estes dois países fazem parte do grupo restrito de maiores produtores individuais de crude). Neste contexto, parece ser possível uma evolução dos preços mais estável, sendo os $5 a referência superior. No mercado dos metais preciosos, o preço do ouro permanece próximo dos valores máximos registados nos últimos meses. O ponto de referência/resistência é $1375 por onça/troy, alcançado em Julho. Desde então, o mercado tem tido alguma dificuldade em voltar a conquistar novos valores máximos. Na guerra da rentabilidade entre activos, o preço do ouro tem variado de acordo com as expectativas de normalização das taxas de juro nos EUA (com o adiamento o preço do ouro sobe; com a subida dos juros perde atracção). Preço do petróleo junto aos valores máximos de médio prazo, com dificuldade em ultrapassar (USD por barril) out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 O preço do cobre continua a mostrar-se volátil, não registando pressão de subida (cêntimos de dólar por libra) 25 Brent WTI, BPI Várias hesitações na tentativa de teste ao valor máximo $1375, de Março de 214 (USD por onça troy) set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16 Acentuou-se a queda do preço do milho, passando anteriores mínimos (cêntimos de dólar por bushel) 44, BPI set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16, BPI set-15 nov-15 jan-16 mar-16 mai-16 jul-16 set-16, BPI Agostinho Leal Alves

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