Conselho Federal de Contabilidade
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- Anderson Faro Marinho
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1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO INT/VPCI Nº 16/2017 Assunto: Orientação para a elaboração do Plano de Trabalho e Orçamento Exercício de 2018, para o Sistema CFC/CRCs 1. Apresentação Esta instrução tem por objetivo orientar os Conselhos de Contabilidade sobre os procedimentos básicos para a elaboração do Plano de Trabalho e Orçamento para o Exercício de 2018, visando promover a compreensão dos aspectos que influenciam na previsão de receitas e na fixação das despesas de acordo com programas a serem realizados. 2. Critérios para a elaboração do Plano de Trabalho e do Orçamento i. Definição dos objetivos, das metas e das prioridades pelo Gestor, para a aplicação dos recursos em termos de programas a serem executados no exercício subsequente; ii. Detalhamento dos Programas em projetos e atividades; iii. Previsão de receitas; iv. Fixação das despesas conforme os projetos e atividades predefinidos. 3. Orientações quanto ao Plano de Trabalho: O Planejamento inicia-se com a definição de objetivos com o intuito de serem traçadas estratégias e planos detalhados a fim de atingi-los. O Programa é o instrumento de organização das ações do Conselho visando à realização dos objetivos pretendidos. O Plano de Trabalho deverá ser organizado em consonância com o Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs. O Plano de Trabalho é constituído dos programas e este por projetos, atividades, ações e metas a serem alcançados pela administração, observando as orientações expedidas pela Coordenadoria de Desenvolvimento Operacional do CFC, por meio da Cartilha do Plano de Trabalho e Orçamento. Brasília/DF, agosto de 2017 Página 1
2 4. Na elaboração dos Projetos e Atividades deverá ser observado: a) As ações a desenvolver deverão ser compatíveis com o objetivo do projeto/atividade, além de claras e objetivas. Recomenda-se não realizar detalhamento de procedimentos que não agreguem valor a informação, bem como evitar ações repetitivas; b) As metas deverão ser quantificadas; c) As ações deverão informar a data prevista de início e término no exercício; d) Deverá haver o cadastro dos responsáveis pelo desenvolvimento da Ação; e) A fixação dos custos deverá observar o item 6 desta Instrução de Trabalho. Além disso, orienta-se incluir memória de cálculo em cada projeto/atividade, no campo Observação (Plano de Trabalho/Projeto ou atividade/observação), ou inserir o documento no próprio Sistema (Plano de Trabalho/Projeto ou atividade/documentos); f) Não inserir contas contábeis sem fixação de valores ou com valores inexequíveis; g) O relatório de controle de projetos e atividades - completo deverá ser emitido pelo Sistema de Plano de Trabalho, conforme anexo I, pelo seguinte caminho no Sistema de Plano de Trabalho: Relatórios / Completo / Modelo 1/ Seleção / Situação: Ativo / OK / Impressão; h) Os projetos e/ou atividades selecionados para atender às prioridades da Administração no exercício de 2018 devem estar na situação Ativo. Aqueles que não fazem parte dos objetivos definidos para o próximo exercício devem seguir a classificação de Suspenso e/ou Não Aplicável, conforme abaixo: Suspenso projetos/atividades em que o Conselho não utilizará no exercício. Não aplicável projetos/atividades que não fazem parte da competência do Conselho para realizá-los, como por exemplo, o projeto de Exame de Qualificação Técnica. Obs1: Os projetos Suspenso e/ou Não aplicável não deverão ser encaminhados no processo físico ou eletrônico. i) O modelo do relatório de controle de projetos sintético está demonstrado no anexo II e poderá ser emitido pelo seguinte caminho no Sistema de Plano de Trabalho: Relatórios / Controle de Execução / Impressão; j) Nos projetos 3012 a 3014, que tratam dos cursos e eventos de educação continuada, solicita-se observar a Resolução n.º 1.479/2015, a qual determina que os projetos e/ou atividades deverão ser encaminhados com memória de Brasília/DF, agosto de 2017 Página 2
3 cálculo à parte, contendo: previsão das receitas com taxas de inscrição, patrocínios, locação de espaço e demais receitas; detalhamento das despesas com a indicação da destinação específica da aplicação dos recursos financeiros obtidos; e, informações sobre objetivos, metas a serem alcançadas e indicadores, utilizando-se o modelo do anexo III; Obs2: O Conselho também deverá observar, no planejamento, os projetos inerentes à atividade fim. Cita-se, por exemplo, a ausência de ações, em atendimento às metas de fiscalização, ou, metas subestimadas, comprometendo, inclusive, as informações a serem remetidas por ocasião da Prestação de Contas Anual. Obs3: Caso o CRC deseje incluir um projeto/atividade que não conste do Sistema, deverá encaminhá-lo para análise da Coordenadoria de Desenvolvimento Operacional do CFC. 5. Orientações para a estimativa de receita: Os Conselhos Regionais devem estimar suas receitas planejando as ações que permitirão atingir os níveis previstos de entrada e saída de recursos, sendo que, faz-se necessário destacar o valor da anuidade, o número de profissionais ativos, os mecanismos de cobrança adotados e etc. As receitas deverão ser estimadas, observado os seguintes pontos: 5.1 Receitas Correntes As receitas de anuidade, multas, juros e dívida ativa serão estimadas de acordo com a realização até o mês de agosto do exercício em curso, projetando-se os meses de setembro a dezembro com base na média dos meses de maio a agosto, considerando ainda a expectativa de inscrição e baixa de registros. Ressalta-se que os Conselhos deverão atentar para as orientações constantes na Resolução CFC n.º 1.514, de 21 de outubro de 2016, que dispõe sobre os valores das anuidades, taxas e multas devidas aos Conselhos Regionais de Contabilidade para o exercício de 2017, para a elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2018, na versão preliminar e definitiva. As demais receitas serão de acordo com a real perspectiva de arrecadação devendo constar os devidos esclarecimentos no documento de planejamento da proposta orçamentária. Obs4: Caso o Conselho utilize outra forma de estimativa, deverá haver a identificação clara do método utilizado no documento de Planejamento da Proposta Orçamentária. Para a estimativa das receitas correntes deverão ser observados ainda os seguintes aspectos: Brasília/DF, agosto de 2017 Página 3
4 a) Não deverá haver previsão de receitas de escritórios individuais, tendo em vista a determinação mencionada na Resolução CFC n.º 1.507/2016; b) As receitas com inscrições deverão ser estimadas com base na expectativa de recebimento de inscrições em cursos e eventos e compatíveis com as memórias de cálculo referendadas na letra j do item 4 desta Instrução; c) As receitas com patrocínio deverão ser estimadas conforme a real expectativa de recebimento para custeio de despesas com eventos, de acordo com o demonstrado nas memórias de cálculos anexadas aos projetos de educação continuada; d) A previsão das receitas decorrentes de remuneração de depósitos bancários deverá ser feita com base no volume de recursos aplicados e no lastro da taxa de juros para os investimentos. Obs5: O Conselho deverá observar o planejamento das ações de cobrança, que permitirá atingir os níveis de evolução da receita. Obs6: Com relação à previsão de recebimento de repasse do CFC, proveniente do exame de suficiência, ressalta-se que ainda não há uma definição quanto ao valor, desta forma o Regional deverá aguardar posterior posicionamento. 5.2 Receitas de Capital As Receitas de Capital deverão ser projetadas observando os seguintes casos: a) Estimativa com base na perspectiva de alienação de bens do imobilizado, de acordo com a aprovação pelo plenário; b) A previsão de receita decorrente de alienação de imóvel, somente poderá compor a proposta orçamentária, se tiver sido previamente aprovado pelo CFC; c) Previsão de recebimento de auxílio e empréstimos, desde que aprovados pelo CFC, no caso dos CRCs; e d) Pelo retorno dos empréstimos, no CFC. Obs7: Ressalta-se que os recursos provenientes de receitas de capital deverão ser alocados somente em despesa de capital. 6. Orientações quanto à fixação das despesas: As despesas devem ser fixadas de acordo com a sua relevância e grau de prioridade, sendo dividida: Brasília/DF, agosto de 2017 Página 4
5 a) Despesas obrigatórias: definidas pelo caráter continuado que fixem obrigação legal de sua execução, tais como: despesas de pessoal e encargos; atividades de registro, de fiscalização e educação continuada; contratuais e sentenças judiciais transitadas em julgado; b) Despesas discricionárias: não constituem obrigações legais e o gestor possui uma maior margem de discricionariedade, tais como as despesas com investimentos. 6.1 Despesas Correntes Para a fixação das despesas correntes devem-se observar a projeção da folha de pagamento com os possíveis reajustes, os valores decorrentes das parcelas dos contratos, a quantidade de reuniões e eventos a serem realizados para estimativa de diárias e passagens, cota parte com base na previsão da receita, e outras com base na execução até o mês de agosto do exercício em curso, projetando-se os meses de setembro a dezembro. Além disso, o Conselho deverá observar: a) As despesas deverão ser compatíveis com o objetivo e as ações do projeto/atividade; b) Conforme mencionado no item 4, todas as receitas e despesas dos Cursos, Eventos e Convênios devem ser previstas no orçamento; c) As despesas com Benefícios a Pessoal (ex. Programa Alimentação, Vale- Transporte, Plano de Saúde e Plano Odontológico) deverão ser fixadas apenas os desembolsos referente à parte patronal. 6.2 Despesas de Capital As despesas de capital são fixadas de acordo com a disponibilidade de recursos destinada pelo plano de aplicação para investimentos e/ou com base na amortização das parcelas dos contratos de empréstimos celebrados. Obs8: Os valores de amortização de empréstimos e os respectivos encargos deverão ser verificados junto à Coordenadoria de Desenvolvimento Operacional do CFC. Brasília/DF, agosto de 2017 Página 5
6 7. Crescimento orçamentário Tendo em vista o atual cenário econômico, como medida de prudência, o Conselho poderá utilizar o percentual de aumento total das receitas correntes de até 2% nas versões preliminar e definitiva. Caso se constate que não há fundamentação que suporte o aumento, recomendase que o Conselho não eleve o montante do orçamento em nível superior ao atual. 8. Informações mínimas a constar no documento de Planejamento da Proposta Orçamentária Como forma de evidenciar o planejamento, diretrizes e custos dos programas definidos pelo Conselho, solicita-se observar o modelo disposto no Modelo I com as modificações que a entidade julgar necessário. 9. Composição do Processo de Orçamento e Plano de Trabalho 9.1 Versão Preliminar i. Planejamento da Proposta Orçamentária (Modelo I), contendo: ii. a. Planejamento estratégico, principais diretrizes, reflexos da arrecadação e as justificativas para os cálculos do orçamento; b. Orçamento analítico receita (Sistema de Contabilidade SPW); c. Orçamento analítico despesa (Sistema de Contabilidade SPW); d. Relatório de Controle de Projetos/Atividades completo e sintético Anexos I e II (emitido pelo Sistema de Plano de Trabalho), emitidos pelo seguinte caminho no Sistema de Plano de Trabalho: Completo: Relatórios / Completo / Modelo 1/ Seleção / Situação: Ativo / OK / Impressão. Sintético: Relatórios / Controle de Execução / Impressão; e. Planilha de previsão de cursos, eventos e convênios Anexo III. Planilha de previsão da receita (Modelo Excel); iii. Planilha de fixação da despesa (Modelo Excel); Obs9: A versão preliminar deverá ser encaminhada somente para o cci@cfc.org.br. Brasília/DF, agosto de 2017 Página 6
7 9.2 Versão Definitiva. i. Ofício de encaminhamento; ii. Planejamento da Proposta Orçamentária (Modelo I), contendo: a. Planejamento estratégico, principais diretrizes, reflexos da arrecadação e as justificativas para os cálculos do orçamento; b. Orçamento analítico receita (Sistema de Contabilidade SPW); c. Orçamento analítico despesa (Sistema de Contabilidade SPW); d. Relatório de Controle de Projetos/Atividades completo e sintético Anexos I e II (emitido pelo Sistema de Plano de Trabalho), emitidos pelo seguinte caminho no Sistema de Plano de Trabalho: Completo: Relatórios / Completo / Modelo 1/ Seleção / Situação: Ativo / OK / Impressão. Sintético: Relatórios / Controle de Execução / Impressão; e. Planilha de previsão de cursos, eventos e convênios Anexo III. iii. Planilha de previsão da receita (Modelo Excel); iv. Planilha de fixação da despesa (Modelo Excel); v. Parecer da ; vi. Resolução que aprovou o orçamento e o plano de trabalho; vii. Extrato da ata da reunião plenária; Obs10: Na Resolução deverá constar o percentual autorizado para modificar o orçamento, para atender apenas as dotações, exclusivamente, de anulação parcial ou total das contas, limitado ao percentual máximo de 30%. Obs11: A Resolução deverá seguir o modelo contido na pg. 311 do Manual de Contabilidade do Sistema CFC/CRCs. Obs12: A versão definitiva deverá ser encaminhada por meio de processo físico e por . Brasília/DF, agosto de 2017 Página 7
8 10. Apresentação Gráfica do Planejamento da Proposta Orçamentária: A organização física e visual do relatório deve observar os seguintes requisitos: a. Nome do arquivo: Planejamento da Proposta Orçamentária_CRCXX; b. Fonte do texto: arial, estilo normal, tamanho 11; c. Fonte dos quadros, tabelas, gráficos e figuras: arial, estilo normal, tamanho 11; d. Formato do papel: A4 (210 x 297 mm); e. Medidas de formatação: Margem superior: 3 cm; Margem inferior: 2,5 cm Margem direita: 2,5 cm Margem esquerda: 3 cm Espaçamento entre linhas: simples. f. Todos os quadros, as tabelas, as figuras e as imagens devem ter a descrição da fonte disposta no canto inferior esquerdo; g. As páginas do Planejamento da Proposta Orçamentária devem ser numeradas sequencialmente, iniciando a contagem a partir da FOLHA DE ROSTO, devendo a numeração ser expressa graficamente somente a partir do SUMÁRIO. Obs13: É primordial que o Conselho se atenha a revisão final do documento, antes de encaminhar ao CFC, tendo atenção à COERÊNCIA e à COESÃO, bem como à CLAREZA e à CONCISÃO do texto, sem se esquecer da completude das informações a serem prestadas. Alerta-se que a área de Controle Interno do CFC irá revisar se o texto está coerente com as instruções, não se reportando a revisões ortográficas ou de somas de quadros e tabelas. Brasília/DF, agosto de 2017 Página 8
9 11. Prazos Para o encaminhamento da Proposta Orçamentária (Orçamento e Plano de Trabalho) para o CFC, o Conselho deverá observar o seguinte calendário: a) Versão Preliminar, até o dia 22 de setembro de Ressalta-se que o encaminhamento da versão preliminar deverá ser somente por . b) Versão Definitiva, até o dia 31 de outubro de Nessa versão o encaminhamento será por processo físico e por . Maiores esclarecimentos sobre as orientações constantes nesta Instrução de Trabalho poderão ser obtidos na Coordenadoria de Controle Interno. Brasília, 03 de agosto de Contadora Lucilene Florêncio Viana Vice-presidente de Controle Interno Brasília/DF, agosto de 2017 Página 9
10 Anexo I (Relatório de Controle de Projetos/Atividades Completo, emitido pelo Sistema Plano de Trabalho) Brasília/DF, agosto de 2017 Página 10
11 Anexo II (Relatório de Controle de Projetos/Atividades Sintético, emitido pelo Sistema Plano de Trabalho) Brasília/DF, agosto de 2017 Página 11
12 RECURSOS PREVISTOS NO ORÇAMENTO DESPESAS PREVISTAS NO ORÇAMENTO RECURSOS PRÓPRIOS PROVENIENTES DO EXAME DE SUFICIÊNCIA DESPESAS VINCULADAS AO EXAME DE SUFICIÊNCIA RECURSOS A SEREM ARRECADADOS DESPESAS VINCULADAS AOS VALORES ARRECADADOS Conselho Federal de Contabilidade Anexo III (Memória de cálculo dos eventos, cursos e convênios) PROJETO Nº: SUBPROJETO N.º: NOME DO EVENTO: INDICADORES (PREVISÃO): Participação dos profissionais da contabilidade em eventos de capacitação Educação Continuada Investimentos em desenvolvimento profissional per capita META ORÇAMENTO GLOBAL DOS EVENTOS RECEITAS DESPESAS CONTA CONTÁBIL DETALHAMENTO DA RECEITA R$ CONTA CONTÁBIL DETALHAMENTO DO SERVIÇO CONTRATADO OU PRODUTO ADQUIRIDO R$ SUB-TOTAL R$ 0,00 SUB-TOTAL R$ 0,00 SUB-TOTAL R$ 0,00 SUB-TOTAL R$ 0,00 SUB-TOTAL TOTAL RECEITAS R$ 0,00 SUB-TOTAL R$ 0,00 R$ 0,00 TOTAL DESPESAS R$ 0,00 OBSERVAÇÕES: NOME DO EVENTO: Informar a previsão individualizada dos eventos a serem realizados. INDICADORES: A informação para os indicadores será por projeto e não por evento. Deverá ser inserido a meta do indicador. ORÇAMENTO GLOBAL DOS EVENTOS: Poderá ser informado o somatório das receitas e despesas de todos os eventos previstos para o projeto, ou de forma individualizada. DETALHAMENTO DA RECEITA Será inserido qual o tipo de receita específica que está sendo prevista. Não é necessário informar o nome da conta contábil. DETALHAMENTO DO SERVIÇO CONTRATADO OU PRODUTO ADQUIRIDO Será inserido qual o tipo de despesa específica que está sendo fixada. Não é necessário informar o nome da conta contábil. RECURSOS PREVISTOS NO ORÇAMENTO Será informado somente o valor, visto que não é possível determinar, precisamente, a origem do recurso dentro das receitas ordinárias. Brasília/DF, agosto de 2017 Página 12
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