ORIENTAÇÃO OPERACIONAL Parcerias de acordo com MROSC - DO PLANO DE TRABALHO -
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- Daniela Franco
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1 A FASC, no uso de suas atribuições legais, através da CGCONV Coordenação de Gestão de Convênios, no intuito de auxiliar na operacionalização das determinações legais trazidas pela Lei Federal nº 13019/2014, alterada pela Lei Federal nº , de 14 de dezembro de 2015 e Decretos Municipais nº /2017 alterado pelo Decreto Municipal nº /2017, vem por meio deste, emitir orientações operacionais na execução da parceria, especialmente quanto ao PLANO DE TRABALHO das organizações da sociedade civil nas parcerias firmadas com a FASC, nos seguintes termos: I BASE LEGAL O plano de trabalho deverá atender aos requisitos previstos na Lei Federal nº , de 2014, alterada pela Lei Federal nº /2015 e Decretos Municipais nº , de 27 de junho de 2017, , de 28 de dezembro de II - DO CONCEITO E REQUISITOS MÍNIMOS 1) Plano de Trabalho é conjunto sistemático de atividades com o intuito de realizar uma ação. De acordo com o art. 22, da Lei Federal nº 13019/2014, deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas. 1 2) As metas e parâmetros previstos no Plano de Trabalho devem sempre que possível ser dimensionados por critérios objetivos, em conformidade com o parágrafo único, do art. 20 do Decreto Municipal nº /2017. III DA COMPOSIÇÃO DO PLANO DE TRABALHO 1) Formato Padrão - Planilhas obrigatórias a) O plano de trabalho das parcerias firmadas com a FASC, é composto de 4 planilhas obrigatórias, no formato excel, assim denominadas: 1. Dados cadastrais 2. Planejamento _ Execução Objeto PEO 3. Equipe de Trabalho 4. Planejamento _ Execução Financeira - PEF b) As planilhas deverão ser preenchidas, tendo por base o período total ajustado para a parceria. c) A cada alteração ou de valores, ou de metas, devidamente aprovada em conformidade com os critérios estabelecidos no item IV da presente orientação, deverá ser preenchida nova planilha correspondente e alteração, desde que não altere o valor total da parceria; d) No ano de 2018, considerando o reajuste de valores e apostilamento havido no mês de abril/2018 com aplicação dos novos valores a contar de maio/2018, deverá ser preenchida planilha financeira (3 meses_ PEF TRIM 1) correspondente ao primeiro trimestre (anterior ao reajuste) e outra planilha financeira (9 meses - PEF TRIM 2-3-4) correspondente ao restante do ano e posterior ao reajuste.
2 e) As organizações da sociedade civil, se assim entenderem, poderão entregar SEPARADAMENTE os Planos de Trabalho, da seguinte forma: 01 Plano de Trabalho para o 1º trimestre de 2018 abas 1,2,3 e 4 01 Plano de Trabalho para o 2º trimestre de abas 2,3 e 5; 01 Plano de Trabalho para o 3º e 4º trimestre de 2018 abas 2,3,5 f) As organizações que executarem o objeto da parceria em mais de uma unidade executora, deverão informar à FASC para ciência e devidos registros, para fins de monitoramento e avaliação da parceria. IV - DAS ALTERAÇÕES do PLANO DE TRABALHO: 1) É possível proceder alterações no plano de trabalho, desde que avaliado e autorizado pela FASC, em conformidade com o art. 57, do mesmo diploma legal:. Art. 57. O plano de trabalho da parceria poderá ser revisto para alteração de valores ou de metas, mediante termo aditivo ou por apostila ao plano de trabalho original. (Redação dada pela Lei nº , de 2015). 2) Em conformidade com o art. 38 do Decreto Municipal nº /2017, durante a vigência do termo de colaboração ou do termo de fomento, será permitido o remanejamento de recursos constantes do plano de trabalho, de acordo com os critérios e prazos a serem definidos por cada órgão ou entidade, desde que não altere o valor total da parceria. 3) A organização da sociedade civil poderá solicitar a inclusão de novos itens orçamentários desde que não altere o orçamento total aprovado ) Com base nas disposições do art. 38 do Decreto Municipal nº /2017, a FASC, através da presente orientação operacional, passa a definir os critérios e prazos para que se procedam as alterações de plano de trabalho. 5) Para efeitos desta orientação, entende-se por alteração do Plano de Trabalho, aquelas que representem: a) modificações significativas nos objetivos e metas da parceria; b) alteração na equipe de trabalho redução ou ampliação; c) alteração na previsão financeira de um grupo de despesa para outro ou de mesmo grupo de despesas, em percentual igual ou superior a 20% por ano, em cada grupo, desde que não represente alteração no valor total da parceria, o que vedado pela legislação. 6) Nas modificações do planejamento financeiro que ocorrerem NO MESMO GRUPO DE DESPESAS, NÃO será necessário encaminhamento à FASC para avaliação e aprovação, EXCETO nas situações abaixo elencadas: a) Quando afetem a execução do objeto da parceria e b) Quando ultrapassem o limite de 20% por ano, estabelecido no item anterior. 7) Nos casos elencados no item 6, alíneas a e b, as organizações parcerias deverão encaminhar pedido formal à FASC para análise e aprovação. 8) As situações emergenciais deverão ser encaminhadas para análise e aprovação, tão logo ocorra o fato que justifique a alteração sem a prévia autorização, para análise e posterior ratificação pela FASC. 1 Decreto Municipal nº /2017, art. 38, parágrafo único.
3 9) As alterações do plano de trabalho deverão ser encaminhadas à CGCONV/ACOR pelo que procederá os encaminhamentos junto a(o) gestor(a) da parceria, para fins de análise e aprovação do pedido, com antecedência mínima de 30(trinta) dias, salvo situação emergencial devidamente justificada. 10) Para qualquer pedido de alteração deverá ser utilizado o formulário padrão emitido pela FASC sob a denominação F012 - Requerimento de alteração do Plano de Trabalho, que será avaliado pelo gestor(a), de acordo com o objeto da parceria e Termo de Colaboração firmado entre as partes. 11) O pedido será avaliado pelo(a) gestor(a) da parceria e será assim considerado: a) APROVADO, com expressa validação da alteração, do que a OSC deverá, no prazo de 10(dez) dias, apresentar nova planilha financeira do plano de trabalho, que represente a alteração encaminhada e aprovada pela FASC; b) APROVADO COM RESSSALVA, em que poderá ser apontado sugestões/ajustes pelo(a) gestor(a), sendo considerado a efetiva adequação do proposta de alteração ao objeto da parceria. c) REPROVADO, quando a alteração proposta estiver em contrariedade com o objeto e representar inadequação e prejuízo a execução da parceria. 12) As alterações de plano de trabalho APROVADAS, terão validade: a) Em regra, a partir do primeiro dia do mês subsequente à ciência da decisão pela organização da sociedade civil; b) Em situações emergenciais, devidamente justificadas e aprovadas pelo(a) gestor(a) da parceria, imediatamente à data do fato que justifique a alteração nestes termos. 3 13) Após APROVADA a alteração, se for o caso, a organização deverá entregar, na coordenação de cada proteção vinculada a parceria (PSB e PSE), em meio físico, no prazo de 10(dez) dias: a) a última versão do instrumento aprovado (F012) via original e b) o novo plano de trabalho (F011) via original, a partir da alteração, assinado pelo represente legal ou seu procurador. 14) Após aprovação pelo(a) gestor(a), será remetido à CGCONV para os fluxos de arquivo e registro. V DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO DA PARCERIA 1) O planejamento financeiro da parceria, deverá ser formalizado no plano de trabalho, por meio de planilha financeira integrante deste, sob a denominação Planejamento Execução Financeira PEF tendo por base os grupos de despesas previstas no Termo de Colaboração firmado entre as partes e Portaria STN nº 448/2002, quais sejam: a) Pagamento de pessoal; b) Serviços de Terceiros; c) Material de consumo; d) Material Permanente 2) De acordo com o art. 35 do Decreto Municipal nº /2017:
4 a) poderá ser paga com recursos da parceria a remuneração da equipe dimensionada no plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, observados os requisitos do art. 46 da Lei Federal nº , de b) considera-se equipe de trabalho o pessoal necessário à execução do objeto da parceria, que poderá incluir pessoas pertencentes ao quadro da organização da sociedade civil ou que vierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes, desde que exerçam ação prevista no plano de trabalho aprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista. c) as despesas com a remuneração da equipe de trabalho durante a vigência da parceria poderá contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo-terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas, desde que tais valores: I - estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao tempo efetivamente dedicado à parceria; II - sejam compatíveis com o valor de mercado e observem os acordos e as convenções coletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual, o teto da remuneração do Poder Executivo Municipal. d) nos casos em que a remuneração for paga proporcionalmente com recursos da parceria, a organização da sociedade civil deverá informar a memória de cálculo do rateio da despesa para fins de prestação de contas, com a indicação do valor integral da despesa e o detalhamento da divisão de custos, especificando a fonte de custeio de cada fração, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela da despesa. 4 3) Todos os custos indiretos necessários à execução do objeto deverão ser previstos no plano de trabalho, em conformidade com o art. 36 do Decreto Municipal nº / ) DESPESAS VEDADAS: Abaixo elencamos rol exemplificativo das despesas e procedimentos vedados para o uso dos recursos da parceria, quais sejam: a) despesas com finalidades alheias ao objeto da parceria; b) despesa não prevista no plano de trabalho, salvo situações emergenciais, devidamente justificadas e aprovadas pela (o) gestor da parceria e nos casos das variações autorizadas nos limites estabelecidos no item IV, alínea 6 da presente orientação; c) pagamento de despesas decorrentes de reclamatória trabalhistas; d) pagamento de parcelamentos; e) pagamento de gratificação/bonificação extraordinária, sem justificativa; f) pagamento de adicional de insalubridade aos funcionários, sem a devida comprovação da necessidade por laudo técnico; g) pagamentos de despesas retroativas; h) pagamento de despesas sem comprovação; i) pagamento de despesas relativas a conselhos profissionais; j) pagamentos a maior; k) saldo a maior; l) comprovantes de pagamento rasurados; m) pagamento de servidor ou empregado público; n) pagamento de taxas/tarifas bancárias; o) pagamento de juros, multas, encargos, salvo se houver atrasos no repasse dos recursos da parceria, pela FASC, devidamente comprovado;
5 4.1) Não será aceito como justificativa para autorizar pagamento de multas, juros, parcelamentos com recursos da parceria firmada com a FASC, oriundas do Fundo Municipal de Assistência Social _ FMAS, o atraso de repasse do Fundo Nacional de Assistência Social FNAS. VI DOS ENCAMINHAMENTOS 1) DO FLUXO Para fins de atendimento aos requisitos de lei quanto ao plano de trabalho às organizações da sociedade civil deverão: a) preencher as planilhas eletrônicas enviadas pela FASC de acordo com as orientações operacionais ora emitidas; b) considerar, como suporte para fins de preenchimento, as abas 6 e 7, que acompanham o mesmo documento; c) imprimir as planilhas devidamente preenchidas, de acordo com as especificações emitidas no item III, 1 e da presente orientação. d) o representante legal da OSC (dirigente ou seu procurador) deverá assinar as planilhas impressas; e) as planilhas deverão ser entregues, em meio físico via original. 2) Da entrega Os planos de trabalho e/ou pedidos de alteração deste plano, deverão ser remetidos à FASC, por meio físico, atendendo os seguintes fluxos: 5 deverá ser entregue a via original na coordenação de cada proteção vinculada a parceria (PSB e PSE), para fins de análise, encaminhamentos e aprovação, se for o caso. Após aprovação, será remetido à CGCONV para os fluxos de arquivo e registro. 3) DOS PRAZOS a) Planos de trabalho atualizados (F011): todos os planos de trabalho deverão ser entregues à FASC até b) Requerimentos para alteração de Planos de Trabalho (F012): deverão ser entregues, com no mínimo 30(trinta) dias de antecedência, salvo situações emergenciais, devidamente avaliadas e autorizadas, pelo(a) gestor(a) da parceria. A presente orientação operacional entra em vigor nesta data. Todos os procedimentos, orientações e formulários constam na página da Prefeitura Municipal de Porto Alegre - na aba [Parcerias/ Atos Legais]. Porto Alegre, 09 de outubro de SANDRA SCHIMITT Coordenadora CGCONV/FASC/PMPA
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