Manter o equilíbrio constitucional FINALIDADE. Defender o Estado de Direito. Aumentar o poder de repressão do Estado

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2 Manter o equilíbrio constitucional FINALIDADE Defender o Estado de Direito Aumentar o poder de repressão do Estado

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4 Evitar Golpe de Estado (arbítrio) Restabelecer a ordem constitucional

5 MECANISMO LEGALIDADE EXCEPCIONAL RESTRIÇÃO / SUSPENSÃO DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Caráter Absoluto

6 Finalidade: Impedir a Ditadura

7 Nulidade do ato Responsabilização Política (Adm.) Penal Civil

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10 Art O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Instabilidade Institucional GRAVE IMINENTE Ameaça / Violação ORDEM PÚBLICA PAZ SOCIAL Calamidades de grandes proporções na natureza.

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12 Titularidade: Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Art O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Especificação das áreas abrangidas

13 Conselho da República e de Defesa Nacional Opiniões de caráter vinculativo Tempo de Duração PRORROGÁVEL POR MAIS 30 DIAS UMA ÚNICA VEZ Respeitado o Princípio da Temporariedade

14 Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução. Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - o Ministro da Justiça; V - o Ministro de Estado da Defesa; VI - o Ministro das Relações Exteriores; VII - o Ministro do Planejamento.VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

15 2 CESPE/UNB TODOS OS CARGOS DETRAN DF ) Caso a ordem pública e a paz social estejam ameaçadas por grave instabilidade social em certa localidade da região Sudeste brasileira, em razão de calamidade pública, será lícito à União decretar estado de defesa por um período máximo de seis meses.

16 Medidas Coercitivas (Art º CF) Restrições ao direito de: a) Reunião, ainda que exercida no seio das associações;

17 Medidas Coercitivas (Art º CF) Restrições ao direito de: b) Sigilo de correspondência;

18 Medidas Coercitivas (Art º CF) Restrições ao direito de: c) Sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

19 2 ESAF TÉCNICO DA RECEITA ÁREA TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA ) No texto constitucional brasileiro, o direito de reunião pacífica, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, não sofre qualquer tipo de restrição.

20 1 CESPE/UNB Agente de Polícia DPF 2009 Com fundamento nas regras estabelecidas na CF quanto à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os itens que se seguem. 3) O decreto que instituir o estado de defesa pode estabelecer restrições ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações.

21 Medidas Coercitivas (Art º CF) CALAMIDADE PÚBLICA USO/ OCUPAÇÃO BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS Obs: A União responderá pelos danos e custos decorrentes

22 PROF. LUIS ALBERTO 4) Quanto às limitações materiais e formais a que o Presidente deve atentar ao decretar o Estado de Defesa, assinale a alternativa incorreta. a) Pode ser decretado Estado de Defesa em caso de instabilidade institucional grave ou iminente. b) Por simetria, em caso de calamidade de grandes proporções ocorrida na natureza, o Governador do Estado onde a mesma tenha ocorrido poderá decretar o Estado de Defesa. c) A restrição ao sigilo das comunicações telefônicas é uma medida coercitiva que pode estar no decreto do Estado de Defesa. d) Para decretar o Estado de Defesa o Presidente da República deve ouvir os Conselhos da República e da Defesa Nacional. e) O decreto de Estado de Defesa poderá restringir o direito ao sigilo das correspondências. 2

23 Art. 60 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. EMENDA À CONSTITUIÇÃO Obs: Os projetos de emendas poderão ser discutidos, mas não poderão ser aprovados.

24 MPT PROCURADOR DO TRABALHO /2007 5) No estado de defesa para preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza, é possível a restrição temporária aos direitos de reunião, sigilo de correspondência e de comunicação telegráfica e telefônica. CESPE/UNB DEFENSOR PÚBLICO DPE AL ) A obrigação de permanência em determinada localidade e a intervenção nas empresas de serviços públicos são medidas coercitivas admitidas no estado de defesa. CESPE/UNB OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN ) Uma vez decretado o estado de sítio ou de defesa, alguns direitos fundamentais podem ser restringidos e ficar excluídos do controle judicial, como, por exemplo, o direito de locomoção, o sigilo de comunicação telegráfica e telefônica e o direito de reunião

25 INSPETOR DA POLICIA CIVIL PCRJ 2008 FGV 8) Não se constitui pressuposto formal do estado de defesa: (A) a especificação das áreas abrangidas pelo decreto do Presidente da República. (B) a prévia manifestação do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional. (C) a determinação, no decreto do Presidente da República, do tempo de sua duração, que não poderá ser superior a 30 (trinta) dias. (D) a existência de grave e iminente instabilidade institucional que ameace a ordem pública. (E) a indicação de medidas coercitivas, dentre as discriminadas na Constituição Federal. Art º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 4

26 Realizado pelo Congresso Nacional em três momentos: CONGRESSO NACIONAL Senado Federal Câmara dos Deputados

27 OUVE CONSELHO DECRETA REPÚBLICA DEFESA NACIONAL MAIORIA ABSOLUTA Aprovação Aprovação Cessa Imediatamente Ratificação do Ato Presidencial

28 2 AGENTE DE POLICIA PCDF 2009 FUNIVERSA Quanto à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o item a seguir. 9) Para a decretação do estado de defesa, faz-se necessário que o presidente da República realize prévia solicitação ao Congresso Nacional, que se manifestará por maioria absoluta de seus membros.

29 OUVE REPÚBLICA CONSELHO DEFESA NACIONAL DECRETA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA 5 dias MAIORIA ABSOLUTA 10 dias Aprovação Aprovação Cessa Imediatamente Ratificação do Ato Presidencial

30 RECESSO Sessão Ordinária Sessão Ordinária 1ª Período Legislativo RECESSO 2ª Período Legislativo RECESSO Art. 57 6º 02 Aprovação Lei de Art. 57 6º Aprovação Lei Art FEV Diretrizes JUL AGO Orçamentária DEZ Orçamentárias Anual Sessão Extraordinária Sessão Extraordinária SESSÃO LEGISLATIVA Sessão Extraordinária

31 Art 57 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006) I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice- Presidente- Presidente da República; II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

32 Art 57 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional farse-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006) I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República; II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

33 A) Motivo/ Convocação: Urgência ou interesse público relevante Presidente da República Presidente da Câmara dos Deputados Presidente do Senado Federal A requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente. Presidente do Senado Federal B) Quorum aprovação: Maioria Absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional C) Finalidade determinada: Somente pode deliberar matéria para a qual foi convocada D) Medida Provisória: Tem prioridade na deliberação em sessão extraordinária E) Parcela Indenizatória: É vedado o pagamento de parcela indenizatória

34 CONGRESSO NACIONAL MESA Ouvidos os Líderes Partidários COMISSÃO Acompanha Fiscaliza EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

35 DECRETAÇÃO Medidas Aplicadas JUSTIFICADAS/ RELATADAS ENCERRAMENTO Concordância CONGRESSO NACIONAL Concordância Crime de Responsabilidade (art. 86)

36 PROF. LUIS ALBERTO Quanto ao controle exercido pelo Congresso Nacional no Estado de Defesa, julgue os itens a seguir 10) O controle político concomitante compreende acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa. 11) O controle político concomitante será exercido por uma comissão composta de 5 membros designada pela Mesa do Senado Federal, após ouvidos os líderes partidários. 12) O controle político sucessivo será feito pelo Presidente da República, que relatará à Câmara dos Deputados todas as medidas aplicadas durante o estado de anormalidade, assim que seja decretado o seu encerramento

37 Realizado pelo Poder Judiciário em dois momentos:

38 Situação 1: Prisão efetivada pelo executor da medida Art º - Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. OBS: Em decorrência de Estado de Sítio ou de Estado de Defesa (Art. 136 e 139 CF) a Constituição Federal admite a prisão administrativa.

39 PRISÃO E LOCAL COMUNICAÇÃO IMEDIATA JUIZ ou MP COMPETENTE Se ilegal RELAXA Se legal LIB. PROVISÓRIA - LEI FAMÍLIA OU PESSOA INDICADA EXCEÇÃO DO ART. 5º INCISO LXI a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LC Nº 75/93 Art. 10. A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do Distrito Federal e Territórios, deverá ser comunicada imediatamente ao Ministério Público competente, com indicação do lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão.

40 LC Nº 75/93 Art. 10. A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do Distrito Federal e Territórios, deverá ser comunicada imediatamente ao Ministério Público competente, com indicação do lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão. MPE SC PROMOTOR ADAPTADA 13) A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade policial federal, deverá ser comunicada imediatamente ao membro do Ministério Público que tenha atribuição para apreciá-la, com indicação do lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão. 1

41 Situação 2: Limite temporal da prisão/ detenção NÃO Superior a 10 dias Autorização do Poder Judiciário

42 Situação 3: Princípio do Acesso à Justiça Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; LEI LESÃO AMEAÇA

43 Art 136 3º - Na vigência do estado de defesa: IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. Situação 4: Incomunicabilidade do Preso Em estado de normalidade Permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da Incomunicabilidade do preso investigação o exigir, não poderá exceder 3 dias e será decretada por despacho fundamentado do Juiz (art. 21 CPP) Em estados de legalidade extraordinária Incomunicabilidade do preso NÃO será permitida pois já lhes são restringidos outros direitos individuais.

44 Art 136 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

45 PROF. LUIS ALBERTO Quanto ao controle exercido pelo Poder Judiciário no Estado de Defesa, julgue os itens a seguir 14) O controle jurisdicional concomitante cuida para que o limite temporal para prisão em Estado de Defesa não exceda a 20 dias. 15) Uma medida observada pelo Poder Judiciário pelo controle jurisdicional concomitante é o de não permitir que alguma lei possa excluir de sua apreciação qualquer lesão ou ameaça a direito. 16) Durante o estado de defesa o Poder Judiciário deve observar para que a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, seja por este comunicada imediatamente ao juiz competente

46 DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO EFEITOS RESPONSABILIDADE PERMANECE Art Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

47 PROF. LUIS ALBERTO Quanto ao controle exercido pelo Poder Judiciário no Estado de Defesa, julgue os itens a seguir 17) O controle jurisdicional concomitante deverá observar as medidas coercitivas aplicadas durante o estado de defesa tais como a restrição à liberdade de reunião ainda que no seio das associações e ao sigilo da correspondência. 18) O controle jurisdicional sucessivo cuida para que, após a decretação de encerramento do estado de anormalidade, todos os seus efeitos sejam extintos assim como a responsabilidade das autoridades quanto aos atos praticados. 1 2

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49 Art O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: Comoção grave de repercussão nacional OBS: Se a repercussão for restrita e em local determinado caberá, primeiramente o Estado de Defesa. Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia da medida durante o Estado de Defesa Declaração do Estado de Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

50 Especificação das áreas abrangidas Titularidade: Presidente da República OUVE CONSELHO* SOLICITA AUTORIZAÇÃO MAIORIA ABSOLUTA REPÚBLICA DEFESA NACIONAL Autoriza Autoriza * Parecer não vinculativo (órgãos consultivos) Estado de Sítio Estado de Sítio

51 INVESTIGADOR POLICIAL PCRJ 2006 CESGRANRIO 19) A decretação de estado de sítio é competência da(o): (A) União (B) Estado ou Distrito Federal. (C) Município. (D) Poder Legislativo. (E) Poder Judiciário, apenas. 1

52 Art º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Tempo de Duração Comoção grave de repercussão nacional ou da ineficácia das medidas tomadas durante o Estado de Defesa (art. 137 I) ENQUANTO PERDURAREM AS ANORMALIDADES

53 Tempo de Duração Declaração de Estado de Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (Art. 137 II)

54 Art º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. PROF. LUIS ALBERTO 20) Quanto às limitações materiais e formais a que o Presidente deve atentar ao decretar o Estado de Sitío, assinale a alternativa incorreta. a) O tempo de duração do Estado de Sìtio em caso de comoção grave de repercussão nacional não pode ser superior a 30 dias nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior a 30 dias; b) O Presidente da República pode decretar Estado de Sítio em caso de comoção grave de repercussão nacional, independente do lugar onde ocorra e amplitude da mesma. c) Para decretação de Estado de Sítio em caso de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira não há prazo definido. d) A titularidade para decretação do Estado de Sítio é do Presidente da República. e) O decreto de Estado de Sítio deve trazer a especificação das áreas abrangidas pela medida.

55 Medidas Coercitivas (Art º CF) CALAMIDADE PÚBLICA USO/ OCUPAÇÃO BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS Obs: A União responderá pelos danos e custos decorrentes

56 Medidas Coercitivas Em caso de Guerra ou Resposta a Agressão Armada Estrangeira CONGRESSO NACIONAL AUTORIZA TOMAR MEDIDAS RESTRITIVAS OBS 1: Respeitar os Princípios da Necessidade e Temporariedade. OBS 2: O decreto de Estado de Sítio deverá especificar quais normas constitucionais serão suspensas. LIMITAÇÃO

57 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) a) Obrigação de permanência em localidade determinada; TOQUE DE RECOLHER

58 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) b) Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

59 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) c) Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; POLÍCIA JUDICIÁRIA

60 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) d) Suspensão da liberdade de reunião;

61 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) e) Busca e apreensão em domicílio; Art 5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; Qualquer compartimento restrito ao público que alguém ocupa para fins de moradia ou trabalho

62 Medidas Coercitivas Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF) f) Intervenção nas empresas de serviços públicos; g) Requisição de bens;

63 Art. 60 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. EMENDA À CONSTITUIÇÃO Obs: Os projetos de emendas poderão ser discutidos, mas não poderão ser aprovados.

64 Art. 53 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. DEPUTADO SENADOR PODERÃO TER IMUNIDADES SUSPENSAS PODERÃO TER IMUNIDADES SUSPENSAS 2/3 Câmara dos Deputados 2/3 Senado Federal

65 POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL FUNRIO ) Com relação à possibilidade da declaração pela União Federal de estado de calamidade pública no Sistema Único de Saúde, através de Decreto Presidencial, com a consequente requisição de bens municipais, sem a decretação do Estado de Defesa ou de Sítio, é correto afirmar que é A) admissível a requisição de bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, sem a decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. B) inadmissível a requisição de bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, sem a decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. C) inadmissível a requisição de bens municipais pela União como narrado uma vez que, apesar de se ter por meta a proteção da saúde da população, não houve o requerimento pelo Estado da Federação em questão, fato este que tornaria desnecessária a decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio. D) inadmissível a requisição de bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, sem que haja requerimento expresso do Poder Legislativo Distrital onde se localiza o Município em questão. E) admissível a requisição de bens municipais pela União em situação de normalidade institucional, desde que aprovada moção pela Câmara dos Vereadores do Município, e esta seja referendada por 3/5 dos membros do Congresso Nacional.

66 CESPE / UNB - ESCRIVÃO DE POLICIA- PCTO ) A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, salvo se houver prévia anuência dos líderes partidários e da mesa do Congresso Nacional. PROF. LUIS ALBERTO 23) Uma das medidas coercitivas que pode ser aplicada durante o Estado de Sítio é a requisição de bens, onde a Administração Pública utiliza a propriedade privada, garantido sempre ao proprietário o pagamento de indenização. 2 2

67 2 2 2 MPT PROCURADOR DO TRABALHO / ) Na vigência do estado de sítio, não se admitem restrições à liberdade de ir e vir nem à inviolabilidade de correspondência. PROF. LUIS ALBERTO 25) Durante o Estado de Sítio as imunidades dos Deputados Federais poderão ser suspensas mediante votação de 2/3 do Congresso Nacional. 26) Durante o Estado de Sítio a Constituição Federal não pode sofrer emenda tendente a abolir qualquer de suas cláusulas pétreas, mas poderá ser emendada no que se refere ao processo legislativo.

68 OAB 100º EXAME DA ORDEM 27) Na vigência do estado de sítio só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, exceto: A) Obrigação de permanência em localidade determinada e detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; B) Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, inclusive restrições a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas mesmo que liberada pela respectiva Mesa. C) Suspensão da liberdade de reunião e busca e apreensão em domicílio. D) Intervenção nas empresas de serviços públicos e requisição de bens. 2

69 CONGRESSO NACIONAL DECRETA RATIFICA OU NÃO O ATO PRESIDENCIAL CONGRESSO NACIONAL AUTORIZA O ESTADO DE SÍTIO DECRETA

70 Divide-se em três momentos: Estado de Sítio* SOLICITA CONGRESSO NACIONAL Autoriza Autorização Expressa Estado de Sítio

71 * Se o Presidente da República decretar Estado de Sítio sem autorização do Congresso Nacional, cometerá crime de responsabilidade.

72 No recesso, convoca-se sessão extraordinária. Se decretado o Estado de Sítio (Art º), o Congresso Nacional continuará funcionando até o término das medidas coercitivas. Art º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas

73 RECESSO Sessão Ordinária Sessão Ordinária 1ª Período Legislativo RECESSO 2ª Período Legislativo RECESSO Art. 57 6º 02 Aprovação Lei de Art. 57 6º Aprovação Lei Art FEV Diretrizes JUL AGO Orçamentária DEZ Orçamentárias Anual Sessão Extraordinária Sessão Extraordinária SESSÃO LEGISLATIVA Sessão Extraordinária

74 Art 57 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006) I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice- Presidente- Presidente da República; II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

75 A) Motivo/ Convocação: Urgência ou interesse público relevante Presidente da República Presidente da Câmara dos Deputados Presidente do Senado Federal A requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente. Presidente do Senado Federal B) Quorum aprovação: Maioria Absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional C) Finalidade determinada: Somente pode deliberar matéria para a qual foi convocada D) Medida Provisória: Tem prioridade na deliberação em sessão extraordinária E) Parcela Indenizatória: É vedado o pagamento de parcela indenizatória

76 CONGRESSO NACIONAL MESA Ouvidos os Líderes Partidários COMISSÃO Acompanha Fiscaliza EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

77 DECRETAÇÃO Medidas Aplicadas JUSTIFICADAS/ RELATADAS ENCERRAMENTO Concordância CONGRESSO NACIONAL Concordância Crime de Responsabilidade (art. 86)

78 Divide-se em dois momentos: Durante a execução do Estado de Sítio caberá: E demais remédios constitucionais... OBS: Deve-se observar os limites constitucionais da legalidade extraordinária (caráter relativo)

79 DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO EFEITOS RESPONSABILIDADE PERMANECE

80 DELEGADO DE POLICIA PCRJ 2009 CEPERJ 28) Com relação ao atual texto expresso da Constituição da República, analise as seguintes proposições: I- É permitida na disciplina excepcional do estado de sítio a decretação de restrições relativas à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei. II- É exclusivamente do Presidente da República o poder de decretar os estados de defesa e de sítio, sendo que somente nesta última hipótese (decretação do estado de sítio) é que precisará de autorização prévia do Congresso Nacional. III- Em nenhuma hipótese o estado de sítio poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior. IV- Durante a vigência do estado de defesa não se admite prisão determinada por outra autoridade que não seja a judicial. V- Somente no estado de sítio ocorre a vedação à incomunicabilidade do preso. 1

81 Assinale a alternativa que corresponde à relação completa de proposições corretas: A) I e II. B) II e IV. C) II, III e IV. D) IV e V. E) II, III e V. 1

82 QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES Tanto o Estado de Defesa como o Estado de Sítio são situações de excepcionalidade política que não se devem perpetuar no tempo, sob pena de quebra da democracia, pois em sua vigência são admitidas restrições a direitos fundamentais. A respeito desse tema, julgue os itens abaixo: 29) Na hipótese de vigência de estado de sítio motivado por grave instabilidade político-econômica interna, ameaçadora da paz social e do funcionamento das instituições públicas e privadas, poderá ser excluída da apreciação pelo Poder Judiciário lesão ou ameaça a direitos individuais ou coletivos. 30) Durante o estado de sítio ou o estado de defesa, a Constituição da República não pode ser alterada, e o Congresso Nacional não pode ser impedido de funcionar. 2 1

83 2 2 2 QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 31) Fora do estado de flagrância, na vigência do estado de defesa ou de sítio, em nenhuma hipótese a prisão de qualquer pessoa pode ser determinada por outra autoridade que não a judicial. 32) Em caso de declaração de guerra em que o Brasil esteja envolvido, cabe a decretação do estado de defesa e não do estado de sítio. 33) As imunidades parlamentares ficam automaticamente suspensas durante o estado de sítio.

84 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Hipóteses de Cabimento Ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional Ordem pública ou paz social atingidas por calamidades de grandes proporções Comoção grave de repercussão nacional Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira

85 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Decretação Exclusivamente pelo Presidente da República (art. 84 IX) Idem Idem Órgãos de consulta do Presidente da República Conselho da República (art. 09 I) Conselho de Defesa Nacional (art. 91 II) Os pareceres não são vinculativos A oitiva dos conselhos é prévia Idem Idem

86 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Conteúdo do decreto interventivo Tempo de sua duração Áreas a serem abrangidas (indicadas já no decreto) Medidas Coercitivas a vigorarem, nos termos e limites da lei. Tempo de sua duração Normas necessárias à sua execução Garantias constitucionais que ficarão suspensas, só podendo ser tomadas as medidas previstas taxativamente no art. 139 I, VII Depois de publicado o decreto, o Presidente da República designará o executor das medidas Tempo de sua duração Normas necessárias à sua execução Garantias constitucionais que ficarão suspensas, em tese, qualquer garantia, desde que sejam respeitados os princípios da necessidade e da temporariedade, bem como os limites constitucionais Depois de publicado o decreto, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas

87 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Tempo de duração Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novo período de no máximo 30 dias uma única vez Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novos períodos de até 30 dias, quantas vezes se mostrar necessário A cada nova prorrogação, todo o procedimento deverá ser observado, como se fosse um novo decreto O tempo necessário da guerra O tempo necessário para repelir agressão armada estrangeira

88 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Procedimento Diante da hipótese de cabimento, o Presidente da República ouve os Conselhos (parecer não vinculativo) e, com discricionariedade política, decreta ou não o estado de defesa para posterior controle político do Congresso Nacional Estando diante da hipótese de cabimento, o Presidente da República ouve os Conselhos (parecer não vinculativo) e solicita prévia autorização do CN Ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou a sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o CN decidir por maioria Idem ao procedimento do art 137 I (estado de sítio)

89 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Procedimento Autorizado, com discricionariedade política, o Presidente poderá decretar ou não o estado de sítio Persistindo as situações de anormalidade, todo o procedimento deverá ser repetido

90 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Medidas Coercitivas restrições a direitos e garantias Restrições (não supressão) aos direitos de reunião (art. 5º XVI), sigilo de correspondência (art. 5º XIII) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica (art. 5º XII) Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes Obrigação de permanência em localidade determinada (art. 5º XV) Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns (art. 5º LXI) Restrições relativas à inviolabilidade Da correspondência (art. 5º XII) Em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que: a) Tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira);

91 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Medidas Coercitivas restrições a direitos e garantias Restrição à garantia prevista no art 5º LXI, ou seja, prisão somente em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente, já que poderá haver prisão por crime contra o Estado determinada pelo executor da medida (art º I-IV) A incomunicabilidade do preso é vedada. Ao sigilo das comunicações (art 5º XII exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares Art 139 único. À prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei (Art. 220 exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares art 139 único) b) Tenha havido prévia autorização por parte do Congresso Nacional; c) Nos termos do art 138, caput, tenham sido indicadas, no decretodo estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas.

92 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Medidas Coercitivas restrições a direitos e garantias Suspensão da liberdade de reunião (Art 5º XVI) Busca e apreensão em domicílio (art 5º XI) Intervenção nas empresas de serviços públicos Requisição de bens (art 5º XXV)

93 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Controle Político Imediato: logo após a decretação do estado de defesa ou sua prorrogação ( art 136 4º a 7º) Concomitante: nos termos do art 140, por Comissão do Congresso Nacional durante a vigência do estado de anormalidade Prévio: o Presidente da República, para a decretação, depende de prévia e expressa autorização do Congresso Nacional Concomitante: nos termos do art 140, por Comissão do Congresso Nacional durante a vigência do estado de anormalidade Idem

94 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Controle Político Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, único, logo que cesse o estado de defesa, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, que apreciará sua legalidade e constitucionalidade, podendo, em caso de abuso, ocorrer a prática Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, único, logo que cesse o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, que apreciará sua legalidade e constitucionalidade, podendo, em caso de abuso, ocorrer a prática Idem

95 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Controle Jurídico Concomitante: durante a decretação do estado de defesa, nos termos do art º, haverá controle, pelo Judiciário, da prisão efetivada pelo executor da medida. Outrossim, qualquer lesão ou ameaça a direito não poderá de ser apreciada pelo Poder Judiciário, observados, é claro, os limites constitucionais (art 136 1º) Concomitante: qualquer lesão ou ameaça a direito, abuso ou excesso de poder durante a sua execução não poderão deixar de ser apreciados pelo Poder Judiciário, observados, é claro, os limites constitucionais da legalidade extraordinária, seja por via do mandado de segurança, do habeas corpus, ou de qualquer outro remédio. Idem

96 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Controle Jurídico Possibilidade de impetração de mandado de segurança, habeas corpus ou qualquer outra medida jurisdicional cabível Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, caput, cessado o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executories ou Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, caput, cessado o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executories ou agentes

97 ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II) Funcionamento do Congresso Nacional O Congresso Nacional deverá continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa (art º) O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas (art º) O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas (art º) Violação dos limites constitucionais Possibilidade de se configurar crime de responsabilidade (art. Idem Idem

98 GABARITO 1) E 2) E 3) C 4) B 5) C 6) E 7) E 8) D 9) E 10)C 11)E 12)E 13)C 14)E 15)C 16) C 17) C 18) E 19) A 20) B 21) B 22) E 23) E 24) E 25) E 26) E 27) B 28) A 29) E 30) C 31) E 32) E 33) E

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