Módulo 1 : Direito Constitucional III 2017/B. Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (Apostila 01)

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1 Módulo 1 : Direito Constitucional III 2017/B Defesa do Estado e das Instituições Democráticas (Apostila 01) o Noções Introdutórias Sistema Constitucional das Crises o Estado de Defesa o Estado de Sítio o Forças Armadas o Segurança Pública o Polícias (Estado, Municípios e Distrito Federal) o Questões Ordem Social (Apostila 02) o Aspectos Gerais o Seguridade Social o Educação o Cultura o Desporto o Ciência, tecnologia e inovação o Comunicação Social o Meio Ambiente o Família, criança, adolescente, jovem e idoso o Índios o Questões Ordem Econômica e Financeira (Apostila 03) o Princípios Gerais o Monopólio dos Correios o Sistema Financeiro Nacional o Questões 1 O fichamento para este módulo de direito constitucional II foi feito através da leitura ao livro de Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado, 19 ed, rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, A apostila confeccionada não tem fins lucrativos, tem apenas o intuito didático para atuação e dinamismo em aula. Recomenda-se ao acadêmico que compre a versão atual do livro para um melhor estudo.

2 1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SISTEMA CONSTITUCIONAL DAS CRISES 1 Defesa do Estado e das Instituições Democráticas G1 - Instrumentos G2 - Defesa do País ou Sociedade São as medidas excepcionais para manter ou restabelecer a ordem nos momentos de anormalidades constitucionais. 1) Estado de Defesa 2) Estado de Sítio (Legalidade extraordinária) Defesa do Estado 1) Forças Armadas 2) Segurança Pública Defesa das Instituições Democráticas Pode ser entendida como: a) Defesa do território nacional contra eventuais invasões estrangeiras. (Art. 34, II, e 137, II) b) Defesa da Soberania Nacional. (Art. 91) c) Defesa da Pátria. (Art. 142) Caracteriza-se como o equilíbrio da ordem constitucional, não havendo preponderância de um grupo sobre outro, mas, em realidade, o equilíbrio entre os grupos de poder. Os mecanismos devem respeitar os princípios da necessidade e temporariedade. Defesa do Estado Defesa do Território Nacional contra eventuais invasões estrangeiras Defesa da Soberania Nacional Defesa da Pátria Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: II repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: II declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I Vice-Presidente da República; II o PR da CD; III o PR do Senado Federal; IV o Min. da Justiça; V o Min. Estado da Defesa; VI o Min. Relações Exteriores; VII o Min. Planejamento; VIII os Comandantes MEA; Art As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 1 Sistema Constitucional de Crises foi definido por Aricê Amaral Santos como o conjunto ordenado de normas constitucionais que, informadas pelos princípios da necessidade e da temporariedade, têm por objeto as situações de crises e por finalidade a mantença ou o restabelecimento da normalidade constitucional. Já José Afonsa da Silva assevera que o sistema constitucional de crises fixa normas que visam à estabilização e à defesa da Constituição contra processos violentos de mudança ou perturbação da ordem constitucional, mas também à defesa do Estado quando a situação critica derive de guerra externa. Então, a legalidade normal é substituída por uma legalidade extraordinária, que define e rege o estado de exceção.

3 1.1 ESTADO DE DEFESA Art O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 3º Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

4 Titularidade: o Presidente da República (art. 84, IX, c/c o art. 136), mediante decreto, pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa. Conselho da República e Defesa Nacional: o Suas opiniões não possuem caráter vinculativo. O decreto que instituir o estado de defesa deverá determinar: o O tempo de duração; o A área a ser abrangida (locais restritos e determinados); o As medidas coercitivas que devem vigorar durante sua vigência. Tempo de duração: o Máximo de 30 dias prorrogados por mais 30 dias, uma única vez. Medidas coercitivas: o Restrições (não supressão) aos direitos de: Reunião; Sigilo de correspondência; Sigilo de Comunicação telegráfica e telefônica; e Ocupação e uso temporária de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. Garantia prevista no art. 5, LXI: o o Regra: Prisão somente em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente; Exceção: Prisão por crime contra o Estado como exceção ao artigo 5, LXI, a prisão poderá ser determinada pelo executor da medida (não pela autoridade judicial competente). O juiz competente, imediatamente comunicada, poderá relaxá-la. Tal comunicação deverá vir acompanhada do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação. Referida ordem de prisão não poderá ser superior a 10 dias, facultando-se ao preso requerer o exame de corpo de delito à autoridade policial. Incomunicabilidade do preso: é vedada Controle exercido sobre a decretação do estado de defesa ou sua prorrogação: Controle Político Imediato: nos termos do artigo 136, 4-7, será realizado pelo Congresso Nacional. Decretando o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de 24 horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá pela maioria absoluta de seus membros. Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado pelo Presidente do Senado Federal (art. 57, 6, I, da CF/88), extraordinariamente, no prazo de 5 dias, e deverá apreciar o decreto dentro de 10 dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. Se o Congresso rejeitar o decreto, o estado de defesa cessará imediatamente.

5 Controle Político Concomitante: nos termos do artigo 140, a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de 5 de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa. Controle Político Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do artigo 141, parágrafo único, logo que cesse o estado de defesa, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. Controle Jurisdicional Concomitante: durante a decretação do estado de defesa, conforme o artigo 136, 3, haverá controle pelo Judiciário da prisão efetivada pelo executor da medida. A prisão ou detenção de qualquer pessoa, também, não poderá ser superior a 10 dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário. Qualquer lesão ou ameaça a direito, nos termos do art. 5, XXXV, não poderá deixar de ser apreciada pelo Poder Judiciário, claro, observados os limites constitucionais das permitidas restrições a direitos (art. 136, 1 ). O Judiciário poderá reprimir abusos e ilegalidades cometidos durante o estado de crise constitucional por meio, por exemplo, do mandado de segurança, do habeas corpus ou de qualquer outra medida jurisdicional cabível. No entanto, como anota Alexandre de Moraes, lembrando Manoel Gonçalves Ferreira Filho, em relação... à análise do mérito discricionário do Poder Executivo (no caso do Estado de Defesa) e desse juntamente com o Poder Legislativo (no caso do Estado de Sítio), a doutrina dominante entende IMPOSSÌVEL, por parte do Poder Judiciário, a análise da conveniência e oportunidade política para a decretação. 2 Controle Jurisdicional sucessivo (ou a posteriori): consoante o art. 141, caput, cessado o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. 2 Alexandre de Moraes, Direito constitucional, 20. ed., p. 740.

6 1.2 ESTADO DE SÍTIO Art O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. Art O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato. 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas. Art Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - obrigação de permanência em localidade determinada; II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; IV - suspensão da liberdade de reunião; V - busca e apreensão em domicílio; VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; VII - requisição de bens. Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

7 Quem decreta o estado de sítio? o Presidente da República Precisa de prévia oitiva? A oitiva vincula? o Sim precisa de prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional. o Não vincula. Pareceres não vinculativos. Para a decretação ou prorrogação do estado de sítio o que é necessário? o Relatar os motivos determinantes do pedido; o Prévia solicitação pelo Presidente da República de autorização do Congresso Nacional, que se manifestará pela maioria absoluta de seus membros. O controle político prévio, se negativo, será vinculante? o Sim, se o Congresso Nacional rejeitar a solicitação para o estado de sítio o Presidente não poderá decretar pelo motivo determinante exposto no pedido, caso faça a decretação poderá incorrer em crime de responsabilidade. Caso o Congresso Nacional autorize, qual a consequência? o O Presidente da República poderá ou não decretar o estado de sítio. Se decretar, deverá indicar a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas (art. 138, caput). IMPORTANTE! A designação das áreas abrangidas dar-se-á depois de publicado o decreto do estado de sítio, não necessariamente tendo de abranger, portanto, toda a área geográfica do território nacional, apesar de se tratar de comoção grave de repercussão nacional. IMPORTANTE! A duração do estado de sítio, no caso de comoção grave de repercussão nacional ou da ineficácia das medidas tomadas durante o estado de defesa (art. 137, I), não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogada sucessivamente (não há limites), enquanto perdurar a situação de anormalidade, sendo que cada prorrogação também não poderá ser superior a 30 dias. IMPORTANTE! No caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (art. 137, II), enquanto perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Quais as medidas coercitivas que poderão ser adotadas contras as pessoas nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia das medidas tomadas durante o estado de defesa (art. 137, I): o o Obrigação de permanência em localidade determinada; Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; o Restrições (não supressões) relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na

8 o o o o forma da lei (desde que liberada pela respectiva Mesa, não se inclui a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuadas em suas Casas Legislativas); Suspensão da liberdade de reunião; Busca e apreensão em domicílio; Intervenção nas empresas de serviços públicos; Requisição de bens. IMPORTANTE! Em relação à hipótese do art. 137, II, qual seja, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que: a) Tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira); b) Tenha havido prévia autorização por parte do Congresso Nacional; c) Nos termos do art. 138, caput, tenham sido indicadas no decreto do estado de sítio a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas Controle exercido sobre a decretação do estado de sítio: Controle político prévio: tendo em vista a maior gravidade do estado de sítio, o controle realizado pelo Congresso Nacional será prévio, ou seja, o Presidente da República, para a sua decretação ou prorrogação, depende de prévia e expressa autorização do Congresso Nacional. Se o Congresso rejeitar o pedido, o Presidente da República, agora vinculado, não poderá decretar o estado de sítio. Se o fizer, sem dúvida, cometerá crime de responsabilidade. Estando o Congresso Nacional em recesso, haverá convocação extraordinária, pelo Presidente do Senado Federal (art. 57, 6, I, da CF/88). Decretado o estado de sítio, nos termos do art. 138, 3, o Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas. Controle político concomitante: a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de 5 de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de sítio (art. 140). Controle político sucessivo (ou a posteriori): logo que cesse o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas (art. 141, parágrafo único). Controle jurisdicional concomitante: qualquer lesão ou ameaça a direito, abuso ou excesso de poder durante a sua execução não poderão deixar de ser apreciados pelo Poder Judiciário, observados, é claro, os limites constitucionais da legalidade extraordinária, seja por via do mandado de segurança, seja por meio de habeas corpus ou de qualquer outro remédio.

9 Controle jurisdicional sucessivo (ou a posteriori): cessado o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes (art. 141, caput). DISPOSIÇÕES COMUNS AOS ESTADOS DE DEFESA E DE SÍTIO 1) Medidas excepcionais: somente poderão ser adotadas dentro dos limites constitucionais, nas hipóteses expressamente previstas, enfim, somente durante a chamada crise constitucional; 2) Decretado o estado de defesa ou estado de sítio, haverá o controle político concomitante (art. 140 da CF/88); 3) Cessado o estado de defesa ou estado de sítio, cessarão também os seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes; 4) Dada a gravidade das medidas (por restringirem direitos constitucionais), logo que cesse o estado de defesa ou estado de sítio, o Presidente da República terá de prestar constas, respondendo por abusos e arbítrios.

10 1.3 FORÇAS ARMADAS A Marinha, o Exército e a Aeronáutica constituem as Forças Armadas, sendo consideradas instituições nacionais permanentes e regulares, destinadas à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. As Forças Armadas organizam-se com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade e comando supremos do Presidente da República, que tem por atribuições nomear os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiaisgenerais e nomeá-los para os cargos de lhe são privativos (art. 84, XIII, na redação determinada pela EC n 23, de ). De acordo com o art. 5, caput, e 1 da LC n 97/99, os cargos de Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são privativos de oficiais-generais do último posto da respectiva Força, sendo assegurada aos referidos Comandantes precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças Armadas. Assim, os superiores hierárquicos e o Presidente da República, como chefe maior, com base na hierarquia e na disciplina, poderão aplicar sanções disciplinares de natureza administrativa. Os membros das Forças Armadas, conforme estabelece o art. 142, 3, são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das regras que vierem previstas em lei, as seguintes disposições (incisos I a X, com alguns destaques apresentados nos itens seguintes): As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos ou títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, XVI, c, ficará agregado aos respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de

11 serviço apenas para aquela promoção e transferência para reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei (EC n 77/2014); Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão do tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; O oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitado em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; Aplica-se aos militares o disposto no art. 7, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, XVI, c (EC n 77/2014); A lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra O Habeas corpus e punições disciplinares militares Exceção expressa ao art. 5, LXVIII, com base no princípio da hierarquia, não caberá habeas corpus em relação e eventuais punições disciplinares militares (art. 142, 2 ), vedação essa permitida, visto que introduzida pelo poder constituinte originário, que, como já referimos, do ponto de vista jurídico, é incondicionado, ilimitado e soberano na tomada de decisões, podendo, inclusive, trazer exceções às regras gerais. IMPORTANTE! o O STF já entendeu a possibilidade de habeas corpus para a análise, pelo Judiciário, dos pressupostos da legalidade (hierarquia, poder disciplinar, ato ligado à função e pena suscetível de ser aplicada disciplinarmente HC , Moreira Alves), excluídas as questões do mérito da sanção administrativa.

12 1.3.2 Serviço militar obrigatório A prestação do serviço militar é obrigatória, ficando as mulheres e os eclesiásticos isentos de tal compulsoriedade em tempos de paz, sujeitandose, porém, a outros encargos que a lei lhe atribuir. Apesar de obrigatória, alegando-se imperativo de consciência, decorrente de crença religiosa, convicção filosófica ou política (direito de escusa de consciência), às Forças Armadas competirá, na forma da lei, atribuir serviço alternativo em tempo de paz (art. 5, VIII, c/c o artigo 143, 1 e 2 ). Havendo recusa da prestação alternativa nos termos da Lei n 8.239/91, terse-á por sanção a declaração da perda dos direitos políticos (art. 15, IV, da CF/88) Leis de Iniciativa reservada ao Presidente da República (art. 61, 1, I e II, f ). As leis que fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas, bem como as que disponham sobre os seus militares, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva, serão de INICIATIVA PRIVATIVA (EXCLUSIVA) do Presidente da República As praças prestadores de serviço militar inicial podem receber abaixo do salário mínimo? Nos termos do artigo 142, 3, VIII, aplica-se aos militares o disposto no art. 7, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, XVI, c (EC. N 77/2014). Não houve a previsão explícita da garantia do salário mínimo, constante do art. 7, IV e VII. Diante dessa situação, o STF teve de enfrentar a constitucionalidade ou não do art. 18, 2 da MP n , de (com vigência determinada pelo art. 2 EC n 32/2001), que exclui da garantia do salário mínimo as praças prestadoras de serviço militar inicial e as praças especiais, exceto o Guarda-Marinha e os Aspirante-a-Oficial. Em diversos julgados, o STF apontou as particularidades do regime dos militares: Constitucional. Serviço militar obrigatório. Soldo. Valor inferior ao salário mínimo. Violação aos art. 1, III, 5, caput, e7, IV da CF. Inocorrência. RE desprovido. A Constituição Federal não estendeu aos militares a garantia de remuneração não inferior ao salário mínimo, como o fez para outras categorias de trabalhadores. O regime a que se submetem os militares não se confunde com aquele aplicável aos servidores civis, visto que têm direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos próprios. Os cidadãos que prestam serviço militar obrigatórios exercem um múnus público relacionado com a defesa da soberania da pátria. A obrigação do Estado quanto aos conscritos limita-se a fornecer-lhes as condições materiais para a adequada prestação do serviço militar obrigatório nas Forças Armadas (RE , Rel. Min. Ricardo Lewandowski, j; , DJE de

13 Também: RE , RE , RE , RE , RE , RE , RE , RE , RE , RE , RE ). Nesse sentido, o STF editou a Súmula Vinculante 6/2008, com o seguinte teor: não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial Editais de concurso podem estabelecer limite de idade para o ingresso nas Forças Armadas? A partir de , a fixação de limite de idade deverá ser, necessariamente, por lei em sentido formal, não se admitindo nenhuma restrição por meio dos editais de concursos (legalidade específica).

14 1.4. SEGURANÇA PÚBLICA O poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro) O objetivo fundamental da segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio e se implementa por meio dos seguintes órgãos (art. 144, I a V, CF/88): o o o o o Polícia federal; Polícia rodoviária federal; Polícia ferroviária federal; Polícias civis; Polícias militares e corpos de bombeiros militares. Trata-se de rol taxativo e deverá ser observado no âmbito dos demais entes federativos, que não poderão criar novos órgãos distintos daqueles designados pela Constituição Federal. A atividade policial divide-se, então, em duas grandes áreas: administrativa (no sentido estrito indicado) e judiciária. A polícia administrativa (polícia preventiva, ou ostensiva) atua preventivamente, evitando que o crime aconteça. Já a polícia judiciária (polícia de investigação) atua repressivamente, depois de ocorrido o ilícito penal, exercendo atividades de apuração das infrações penais cometidas, bem como a indicação da autoria. Não lhe cabe a promoção da ação penal, atribuição essa privativa do Ministério Público nas ações penais públicas, na forma da lei (art. 129, I, CF/88).

15 1.4.1 Cooperação entre a União e os Estados-Membros e o DF e a Força Nacional de Segurança Pública Com o objetivo de minimizar os efeitos danosos à população causados, por exemplo, pelas greves (visto que inadmitidas) em setores essenciais, como o da polícia militar, o Presidente da República adotou a MP n 2.205, de , convertida na Lei n , de , e que, posteriormente, foi revogada, passando a matéria a ser disciplinada pela Lei n , de De acordo com o novo dispositivo legal, a União poderá firmar convênio com os Estados-Membros e o Distrito Federal para executar atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Referida cooperação federativa compreende operações conjuntas, transferências de recursos e desenvolvimento de atividades de capacitação e qualificação de profissionais, no âmbito da Força Nacional de Segurança Pública, sendo que as atividades terão caráter consensual e serão desenvolvidas sob a coordenação conjunta da União e do ente federativo que firmar o convênio. Princípio da Solidariedade Federativa (arts. 144 e 241 da CF/88). A Força Nacional de Segurança Pública poderá ser empregada em qualquer parte do território nacional, mediante solicitação expressa do respectiva Governador de Estado, do Distrito Federal ou de Ministro de Estado (Decreto n 7.957/2013) e atuará somente em atividades de policiamento ostensivo (preventivo) destinadas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. O contingente mobilizável da Força Nacional de Segurança Pública será composto por servidores que tenham recebido do Ministério da Justiça treinamento especial para atuação conjunta, integrantes das polícias federais e dos órgãos de segurança pública dos Estados que tenham aderido ao programa de cooperação federativa. Inspiradas nas forças de paz da ONU, a Força Nacional de Segurança Pública foi criada pelo governo federal para apoiar os estados em momentos de crise BEPE Batalhão Especial de Pronto Emprego Iniciou em setembro de 2008; Localizado em Luziânia (GO), região do entorno do DF. O Batalhão Especial de Pronto Emprego (BEPE) é um novo setor especializado da Força Nacional de Segurança Pública para treinamento de policiais, que poderão atuar de forma imediata em situações de grave crise. Pela proposta, cada estado deve ceder os policiais por um ano, que retornarão aos locais de origem com todo o equipamento utilizado durante a capacitação, inclusive viaturas, armas letais e não letais, coletes e capacetes balísticos de última geração. A iniciativa visa disseminar tecnologia de ponta e conhecimento com foco principal na preservação da vida e no respeito aos Direitos Humanos.

16 A diferença entre o BEPE e as ações regulares da Força Nacional é, principalmente, o tempo de resposta às demandas dos estados e a permanência. Quando há o pedido de auxílio à Força Nacional, o Ministério da Justiça tem que convocar homens já treinados que retornaram aos estados de origem. Da requisição dos policiais até a chegada no local de crise, são necessários alguns dias. Com o BEPE, os homens já estarão aquartelados e poderão se deslocar rapidamente. (Notícias MJ , 18h30) UPPs Unidades de Polícia Pacificadora (RJ) Implantadas no final de 2008 (não são um novo órgão); É uma política de segurança estabelecida pelo Estado do Rio de Janeiro: o Busca a retomada de territórios antes controlados por criminosos e, assim, sob o controle estatal, o restabelecimento da paz e da tranquilidade públicas ameaçadas Policias da União Os órgãos que compõem a polícia no âmbito federal são: polícia federal, polícia rodoviária federal e polícia ferroviária federal. Policia Federal (PF) Fundada na hierarquia e na disciplina é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça; Instituída por lei como órgão: o Permanente o Organizado o Mantido pela União Estrutura de carreira destina-se a: o Apurar infrações penais contra a ordem pública e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; o Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; o Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; o Exercer com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. A Carreira Policial Federal é composta pelos seguintes cargos: o Delegado de Polícia Federal; o Perito Criminal Federal (áreas 1 a 18); o Escrivão de Polícia Federal; o Papiloscopista Policia Federal; o Agente da Polícia Federal. Todos os cargos são de nível superior e o ingresso ocorrerá sempre na terceira classe, mediante concurso público, de provas ou de provas e títulos, exigido o curso superior completo, em nível de graduação, observados os requisitos fixados na legislação pertinente. (art. 2, da Lei n /96).

17 Policia Rodoviária Federal (PRF) Órgão: o Permanente o Organizado o Mantido pela União Estruturado em carreira Patrulhamento ostensivo das rodovias federais Não exerce, portanto, funções de polícia judiciária, visto que é exclusividade da polícia federal (art. 144, 1, IV). Cargo de nível superior. Compete Realizar atividade de natureza policial envolvendo: o Fiscalização; o Patrulhamento; o Policiamento ostensivo; o Atendimento e Socorro às vitimas de acidentes rodoviários; o Demais atribuições relacionadas com a área operacional do DPRF: Art. 20 do CTB (Lei n 9.503/97); Decreto n 1.655/95; Regimento Interno aprovado pela Portaria Ministerial n. 3741/2004. Policia Ferroviária Federal (PFF) Órgão: o Permanente o Organizado o Mantido pela União Estruturado em carreira Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais Mesmo diante do explícito comando constitucional (art. 144, 3 ), inexiste o plano de carreira Policias do Estado A segurança pública em nível estadual foi atribuída às policias civis, às policiais militares e ao corpo de bombeiros, organizados e mantidos pelos Estados (ao contrário da regra fixada para o Distrito Federal, que são organizados e mantidos pela União art. 21, XIV). Os integrantes das policias civis devem ser reconhecidos como servidores estaduais civis (art. 39 a 41) enquanto, por outro lado, os das policias militares e os dos corpo de bombeiros militares, como servidores militares dos Estados (art. 42). Polícia civil estadual Dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbindo-lhes, ressalvada a competência da União (polícia federal), as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. As policias civis estaduais subordinam-se aos Governadores dos Estados (art. 144, 6 ).

18 Nos Municípios em que o Departamento de Polícia Civil não contar com servidor de carreira para o desempenho das funções de delegado de polícia de carreira, o atendimento nas delegacias de polícia poderá ser realizado por subtenente ou sargento da polícia militar? Resposta: O STF entendeu que a polícia de investigação só pode ser exercida pela polícia civil, e não pela PM, sob pena de se caracterizar desvio de função: Constitucional Administrativo. Decreto n 1.557/2003 do Estado do Paraná, que atribui a subtenentes ou sargentos combatentes o atendimento nas delegacias de polícia, nos municípios que não dispõem de servidor de carreira para o desempenho das funções de delegado de polícia. Desvio de função. Ofensa ao art. 144, caput, inc. IV e V e 4 e 5 da Constituição da República. Ação direta julgada procedente (ADI 3.614, Rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, j , DJ de ). Polícia ostensiva ou preventiva dos Estados PM ou Corpo de Bombeiros Militares Polícia ostensiva e a preservação da ordem pública o Polícia Administrativa Polícias Militares Forças auxiliares Reserva do Exército Aos corpos de bombeiros militares, também considerados forças auxiliares e reserva do Exército, além das atribuições definidas em lei (por exemplo, prevenção e extinção de incêndios, proteção, busca e salvamento de vidas humanas, prestação de socorro em casos de afogamento, inundações, desabamentos, acidentes em geral, catástrofes e calamidades públicas etc), incumbe a execução de atividades de defesa civil. Tanto as polícias civis como as militares e o corpo de bombeiros subordinamse aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (art. 144, 6 ). Polícia do Distrito Federal Sistema Híbrido o Subordinação Governador do Distrito Federal (art. 144, 6 ) o Organização e Manutenção União (art. 21, XIV) O art. 32, 4, declara inexistirem polícias civil, militar e corpo de bombeiros militar pertencentes ao Distrito Federal, devendo lei federal dispor sobre a sua utilização pelo Governador do Distrito Federal. Tais instituições, embora subordinas ao Governador do DF (art. 144, 6 ), são organizadas e mantidas diretamente pela União (regra essa reforçada pela redação conferida ao art. 21, XIV, pela EC n 19/98). Regime jurídico híbrido. Súmula Vinculante n 39/STF compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. (aprovada em , fruto da conversão da S. 647/STF).

19 Policiais civis e militares: direito de greve (?) e anistia (?) Direito de Greve? Art. 142, 3, IV, ao militar são proibidas as sindicalização e a greve. Assim, os membros das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), bem como os militares dos Estados, do DF e dos Territórios (membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares art. 42, 1, que determina a aplicação do art. 142, 3 ) estão proibidos de exercer o direito de greve, confirmando, então, que referido direito fundamental não é absoluto. E os integrantes da polícia civil, poderiam exercer o direito de greve? Em tese, por serem servidores públicos (e não militares), poderiam, aplicando-se o art. 37, VII, especialmente diante das decisões proferidas pelo STF nos MIs 670, 708, 712, o qual, adotando a posição concretista geral, assegurou o direito de greve a todos os servidores públicos, determinando a aplicação da lei do setor privado, qual seja, a Lei n 7.783/89, até que matéria seja regulamentada por lei. Contudo, em momento seguinte, e restringindo a decisão tomada nos referidos mandados de injunção, o STF entendeu que alguns serviços públicos, em razão de sua essencialidade para a sociedade, deverão ser prestados em sua totalidade, como é o caso do serviço de segurança pública, determinando, por analogia, a aplicação da vedação para os militares e, assim, proibindo, o seu exercício pelas polícias civis. Em 05 de abril de 2017, o STF os Ministros declararam inconstitucional a paralisação de todos os servidores de órgãos de segurança. Foram 7 votos a 3. A decisão do STF terá repercussão geral. Anistia aos eventuais crimes praticados e infrações disciplinares conexas decorrentes de participação em movimentos reivindicatórias É possível? A anistia caracteriza-se como uma espécie de clemência, de indulgência, de perdão do Estado, que, motivado por razões políticas, renuncia ao seu direito de punir em relação a delito cometido no passado. Deve-se deixar claro que a anistia não abole o crime (abolitio criminis), já que só será aplicada a fatos passados, estando, pois, fixada como uma das causas extintivas de punibilidade (art. 107, II, do CP). De acordo com o art. 5, XLIII, da CF/88, a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: Prática da tortura; Tráfico ilícito de entorpecentes e Drogas afins; Terrorismo; e Crimes Hediondos.

20 O art. 21, XVII, da CF/88, por sua vez, define que a competência para conceder anistia é da União, cabendo ao Congresso Nacional, por meio de lei e com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a matéria (art. 48, VIII), regra essa completada pelo art. 22, I, que estabelece ser competência da União legislar sobre direito penal. Por estarmos dentro do Estado Democrático de Direito, não podemos impedir que o Estado perdoe (por ato de clemência) os atos praticados. Cremos na possibilidade da anistia. Pedro Lenza ainda esquematiza na seguinte possiblidade: A anistia (perdão, clemência) em relação a crimes, deverá ser por lei federal; O ato político federal poderá dar um sentido mais amplo ao termo de anistia, englobando também as infrações disciplinares conexas. No caso de lei federal e adotando o sentido amplo do perdão, não haverá afronta á regra da iniciativa reservada do Governador; Por sua vez, concorrentemente, as leis estaduais poderão conceder a anistia administrativa aos servidores estaduais (não por crimes). Nesse caso, a iniciativa do projeto de lei terá que ser do Governador do Estado, pois disciplinará sobre o regime jurídico dos servidores estaduais. Polícias dos Municípios Os municípios poderão constituir guardas municipais destinados à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei (art. 144, 8 ). Discussão no STF ADI RE entre outros. Segurança Viária Carreira dos Agentes de Trânsito EC. n 82/2014. A SEGURANÇA VIÁRIA É QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA o Houve uma ampliação de competência Além dos municípios: Estados e DF, a inserção foi justificada por considerar a violência no trânsito questão de saúde pública. o ONU + OMS Res. 64/255 (Improving global road safety) definiu o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações para a Segurança no Trânsito. o Os agentes de trânsitos deverão ser estruturados por carreira, na forma da lei. TRIPÉ DA SEGURANÇA VIÁRIA (EDUCAÇÃO, ENGENHARIA E FISCALIZAÇÃO) o Art. 144, 10 CF/88 Prevenir e Punir Segurança viária: Preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas, compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito á mobilidade urbana eficiente. Participação Social Responsabilidade de todos.

21 QUESTÕES 1. (OAB/100.º) Na vigência do estado de sítio só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, exceto: a) obrigação de permanência em localidade determinada e detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; b) restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, inclusive restrições a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas mesmo que liberada pela respectiva Mesa; c) suspensão da liberdade de reunião e busca e apreensão em domicílio; d) intervenção nas empresas de serviços públicos e requisição de bens. 2. (TJ/PA/2002) Tanto o estado de defesa como o estado de sítio são situações de excepcionalidade política que não se devem perpetuar no tempo, sob pena de quebra da democracia, pois em sua vigência são admitidas restrições a direitos fundamentais. A respeito desse tema, julgue os itens abaixo: 1. na hipótese de vigência de estado de sítio motivado por grave instabilidade político-econômica interna, ameaçadora da paz social e do funcionamento das instituições públicas e privadas, poderá ser excluída da apreciação pelo Poder Judiciário lesão ou ameaça a direitos individuais ou coletivos. CERTO ( ) ERRADO ( ) 2. durante o estado de sítio ou o estado de defesa, a Constituição da República não pode ser alterada, e o Congresso Nacional não pode ser impedido de funcionar. CERTO ( ) ERRADO ( ) 3. fora do estado de flagrância, na vigência do estado de defesa ou de sítio, em nenhuma hipótese a prisão de qualquer pessoa pode ser determinada por outra autoridade que não a judicial. CERTO ( ) ERRADO ( ) 4. em caso de declaração de guerra em que o Brasil esteja envolvido, cabe a decretação do estado de defesa e não do estado de sítio. CERTO ( ) ERRADO ( ) 5. as imunidades parlamentares ficam automaticamente suspensas durante o estado de sítio. CERTO ( ) ERRADO ( ) 3. (OAB/113.º) O Município está constitucionalmente autorizado a criar guarda municipal com objetivo de: a) suplementar eventual omissão do Estado em matéria de segurança pública; b) colaborar com a polícia civil na função de polícia judiciária; c) proteger bens, serviços e instalações do Município; d) auxiliar na preservação da ordem pública no âmbito de seu território.

22 4. (MP/SP 178.º 2006) De acordo com a Constituição Federal, a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, com o objetivo de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, cabendo, o seu exercício, através I. da polícia rodoviária federal; II. da polícia ferroviária federal; III. das polícias militares; IV. dos corpos de bombeiros militares. Está integralmente correto o contido em a) I, apenas. b) III, apenas. c) III e IV, apenas. d) I, II, III e IV. 5. (MP/TO/2006/CESPE/UnB) No referente à defesa do Estado e das instituições democráticas, assinale a opção correta: a) Os mecanismos de defesa da Constituição não estão sujeitos a controle de prazo, pois podem vigorar de acordo com apreciação discricionária do presidente da República. b) A Constituição de 1988 determina que a polícia federal é a polícia judiciária da União, razão pela qual apenas ela pode investigar fatos que constituam delitos contra o poder público federal, conforme entendimento já firmado pelos tribunais superiores. c) Com as últimas reformas da Constituição, os militares adquiriram o direito de sindicalizar-se, mas não podem participar de reuniões fora do serviço portando armas. d) A fixação dos pressupostos e requisitos de validade para a decretação dos chamados estados constitucionais de emergência somente pode ser feita pela própria Constituição, não por normas infraconstitucionais. 6. (MPT/2007) Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA: I. No estado de defesa para preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza, é possível a restrição temporária aos direitos de reunião, sigilo de correspondência e de comunicação telegráfica e telefônica. II. Na vigência do estado de sítio, não se admitem restrições à liberdade de ir e vir nem à inviolabilidade de correspondência. III. Aos militares asseguram-se, entre outros direitos, o gozo de férias anuais remuneradas, com acréscimo de 1/3, e licença-gestante de 120 dias. IV. As funções de polícia judiciária da União são exercidas, com exclusividade, pela polícia federal. a) apenas os itens I e II são corretos; b) apenas os itens II e IV são corretos; c) apenas os itens I, III e IV são corretos; d) apenas os itens III e IV são corretos; e) não respondida. 7. (TJ/DF/2007) Sobre Segurança Pública, nos termos da Constituição Federal, é correto afirmar: a) Compete à Polícia Federal prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; b) Os corpos de bombeiros militares são órgãos de segurança pública e não executam atividades de defesa civil; c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares; d) Os Municípios não poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus serviços.

23 8. (Delegado de Polícia/SC-ACAFE-2008) Quanto ao estado de defesa e estado de sítio, analise as afirmações a seguir. I. O Presidente da República pode solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar estado de sítio para preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por grandes calamidades. II. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, sendo, por exemplo, admitida restrição aos direitos de públicos e requisição de bens. IV. O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por sessenta dias, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. Estão corretas apenas: a) II e III; b) I e III; c) I e IV; d) I e II. 9. (TJ/AL/UnB/CESPE-2008) Acerca da defesa do Estado e das instituições democráticas, assinale a opção correta: a) As imunidades dos deputados federais e dos senadores previstas na CF subsistirão mesmo no estado de sítio, não havendo possibilidade de sua suspensão. b) O estado de defesa autoriza a convocação extraordinária do Congresso Nacional pelo presidente da República. c) A emenda à CF, mesmo na hipótese de estado de defesa ou de estado de sítio, necessita de maioria e carece, para sua aprovação, de votação em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. d) O estado de defesa autoriza a restrição ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações, ao sigilo de correspondência e ao sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. e) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive eleitorais e militares. 10. (Magistratura-TJ/SC 2009) De acordo com o texto constitucional, assinale a alternativa correta quanto a estado de defesa e estado de sítio: I. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. II. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. III. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente da Câmara dos Deputados, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato. a) Somente as proposições I e II estão corretas. b) Somente as proposições I e II estão incorretas. c) Todas as proposições estão corretas. d) Somente a proposição I está correta. e) Todas as proposições estão incorretas.

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