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1 <<DIREITO PROCESSUAL PENAL>> - <<Polícia Rodoviária Federal>> Professor Wisley Página 1 de 7

2 PRISÕES 1. INTRODUÇÃO Prisão é a privação da liberdade de locomoção em virtude do recolhimento da pessoa ao cárcere por força de flagrante delito, ordem judicial ou transgressão militar/crime propriamente militar. Art. 5º, LXI, CF - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; Estamos falando de prisão penal; e não de PRISÃO CIVIL, como no caso do devedor de alimentos. Não se admite mais a prisão civil do depositário infiel 2. PRISÃO PENA E PRISÃO PROCESSUAL PRISÃO PENA: é aquela que resulta de uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado. É a própria pena. PRISÃO PROCESSUAL: Também chamada de Prisão Cautelar ou Prisão Provisória É a prisão decretada antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, motivo pelo qual tem natureza excepcional. criminal. Seu objetivo é assegurar a eficácia das investigações ou do processo - Deverá ser PROPORCIONAL, isto é, não pode trazer para o acusado conseqüências mais graves que o provimento final buscado na ação penal (Ex. Prisão Processual no caso de Delito Culposo) - O tempo da prisão cautelar será descontado da prisão penal (detração penal) Página 2 de 7

3 Art As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal. Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes. 3. PRESSUPOSTOS DA PRISÃO CAUTELAR a) Fumus Comissi Delicti: fumaça da prática do crime - Prova da Materialidade (Existência do crime) - Indícios de Autoria b) Periculum Libertatis: é o perigo que a permanência do acusado em liberdade representa para as investigações ou para o processo penal. 4. ESPÉCIES Prisão TEMPORÁRIA Prisão em FLAGRANTE Prisão PREVENTIVA Hoje a Prisão Decorrente da Pronúncia e a Prisão decorrente de Sentença Condenatória recorrível foram extintas. Art Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. 1 o As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade. 2 o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. 5. MANDADO DE PRISÃO Prisão em Flagrante Delito: dispensa o mandado de prisão Prisão Temporária ou Preventiva: É necessário o Mandado de Prisão [Decisão do juiz] Página 3 de 7

4 MANDADO DE PRISÃO: É o título que permite a realização da prisão. REQUISITOS DO MANDADO DE PRISÃO: Art A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado. Parágrafo único. O mandado de prisão: a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade; b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos; c) mencionará a infração penal que motivar a prisão; d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração; e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução. O mandado será passado em duas vias, sendo uma entregue ao preso (informando o dia, hora e o local da prisão), ficando a outra com a autoridade. Art O mandado será passado em duplicata, e o executor entregará ao preso, logo depois da prisão, um dos exemplares com declaração do dia, hora e lugar da diligência. Da entrega deverá o preso passar recibo no outro exemplar; se recusar, não souber ou não puder escrever, o fato será mencionado em declaração, assinada por duas testemunhas. Considera-se realizado a prisão por mandado quando o executor, identificando-se, apresenta o mandado e intima a pessoa a acompanhá-lo. Art A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhecer do réu, Ihe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo. 6. MOMENTO DA PRISÃO A prisão pode ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitas as restrições a inviolabilidade do domicílio. Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; Casa Inviolável: - Entrada somente com o Consentimento do Morador Entrar sem o consentimento: Página 4 de 7

5 - Flagrante Delito - As demais prisões devem ser realizadas por determinação judicial e durante o dia. Dia: período compreendido entre às 06 e 18 horas Aurora (nascer do sol) e o crepúsculo (por do sol) Art Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão. Parágrafo único. O morador que se recusar a entregar o réu oculto em sua casa será levado à presença da autoridade, para que se proceda contra ele como for de direito. 7. EMPREGO DE FORÇA - O uso da força somente em caso de RESISTÊNCIA, TENTATIVA DE FUGA do preso ou PERIGO A INTEGRIDADE FÍSICA própria ou alheia. Art Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso. STF Súmula Vinculante nº 11 Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 8. DEVERES CONSTITUCIONAIS O preso tem direito a ser informado de seus direitos constitucionais, dentre os quais o de permanecer calado; A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão imediatamente comunicados ao Juiz, MP e a família do preso ou a pessoa por ele indicada; caso não indique advogado, comunica-se também a Defensoria; O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão Página 5 de 7

6 Art.5º, CF LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; Página 6 de 7

7 COMO ESSE ASSUNTO VEM SENDO COBRADO PELOS CONCURSOS 1. DELEGADO DE POLÍCIA - PR/UEL/2013. A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e qualquer hora, impondo-se prioritariamente sobre qualquer restrição relativa a inviolabilidade do domicílio. 2. DELEGADO DE POLÍCIA - PR/UEL/2013. Será admissível a prisão mediante ordem escrita da autoridade competente, com devida fundamentação, sem exceção. 3. DELEGADO DE POLÍCIA - PR/UEL/2013. A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor fazendo-a conhecer do réu lhe apresente o mandado e o intime a acompanha-lo Delegado de Polícia-RJ/FUNCAB/2012. Um dos efeitos da Súmula Vinculante nº. 11 do STJ é a nulidade da prisão. No entanto, esta consequência deve ser vista com cautela. Não gera ilegalidade da prisão em flagrante o fato de o condutor aplicar abusivamente a algema, restando ao caso as responsabilidades civil, penal e administrativa. Não obstante, a nulidade da prisão pode advir, por exemplo, do emprego abusivo de algema pelo Delegado de Polícia, durante o reconhecimento. 1-Errado 2- Errado 3-Certo 4-Errado Página 7 de 7

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