RESUMO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DE PRISÃO, RELAXAMENTO DE PRISÃO E CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA (ART. 282 A 350 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DE PRISÃO, RELAXAMENTO DE PRISÃO E CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA (ART. 282 A 350 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)"

Transcrição

1 Universidade de Brasília Faculdade de Direito Graduação em Direito Teoria Geral do Processo II Daniela Martins Lopes 13/ Joyce Teru Nóia Sato 13/ Maria Clara Ruas Coelho 13/ Thais Rabelo Souto 13/ RESUMO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DE PRISÃO, RELAXAMENTO DE PRISÃO E CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA (ART. 282 A 350 CÓDIGO DE PROCESSO PENAL) Brasília DF 2015

2 DISPOSIÇÕES GERAIS Primeiramente, em toda a prisão, o preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do artigo 5º da Constituição Federal, como o direito a permanecer em silencio, de comunicação de sua prisão aos familiares, de constituir advogado imediatamente, etc. A prisão poderá ser feita em qualquer dia e qualquer hora, respeitadas as restrições pertinente à regra da inviolabilidade do domicílio (Código de Processo Penal, art. 283, 2º), reproduzindo determinação constitucional prevista no artigo 5º, XI, da Constituição Federal. Garante-se ser inviolável o domicílio, podendo adentrá-lo somente por ordem escrita da autoridade judiciária competente, de dia, ou em caso de flagrante delito ou com o consentimento do morador, à noite. Não haverá o emprego da força, seja em flagrante, seja por mandado judicial, salvo se indispensável para vencer eventual resistência ou eventual tentativa de fuga (art. 284), ainda que a resistência seja produzida por terceiros, quando, então será lavrado o respectivo auto de resistência, na presença de duas testemunhas (art. 292). O uso das algemas deve ser excepcional e justificados por razões de cuidado, quando houver risco à integridade física dos envolvidos no ato prisional. O mau uso das algemas pode e deve gerar consequências administrativas, civis e até mesmo penais, ao violarem o direito material, seja a integridade física, dignidade humana etc. DA PRISÃO EM FLAGRANTE A doutrina, em virtude da palavra latina flagrare (queimar), costuma definir o flagrante delito como o crime que está sendo cometido, ou seja, que ainda queima. Entretanto, de acordo com o inciso II do art.302 do CPP, também é possível verificar o flagrante quando alguém acaba de cometer uma infração penal, embora não haja, nesse caso, a situação de ardência da prática do fato delituoso descrita no inciso I do mesmo artigo. Dessa forma, quando o agente é surpreendido praticando uma infração criminosa ou quando acabou de cometê-la diz- se que houve flagrante ou, de forma mais específica, flagrante próprio. Existe também o chamado flagrante impróprio (ou quase flagrância ), previsto no inciso III do art. 302 do CPP. Nesta modalidade de flagrante, a perseguição pode ser realizada por qualquer cidadão do povo ou autoridade. Todavia, ao cidadão do povo atribui-se a faculdade de efetuar a prisão enquanto que, para Autoridade Policial e seus agentes, a lei impõe um dever jurídico de prender quem esteja em flagrante delito (art.301, CPP). Além disso, aquele que efetuou a perseguição deve saber qual pessoa está sendo perseguida, ou seja, deve conhecer quem fora o autor do delito. Há ainda uma última modalidade de flagrante, prevista no art.302, inciso IV, CPP: o flagrante presumido. No flagrante presumido ocorreria um encontro com o acusado logo depois de uma situação da qual se pudesse inferir a autoria do delito. Embora a doutrina faça distinção entre os diferentes tipos de flagrante, convém ressaltar que as consequências jurídicas para o autor do delito serão sempre as mesmas (art. 306 do CPP). Quanto ao procedimento de formalização da prisão em flagrante, deve ser observado o art. 304 do CPP. O preso deverá ser encaminhado à autoridade competente pelo condutor. Em seguida, a autoridade deve recolher o depoimento do condutor e solicitar a sua assinatura no termo das declarações, cuja cópia será entregue ao mesmo juntamente com um recibo da entrega do preso. Depois será realizada a oitiva das testemunhas. É necessária a presença de testemunhas que presenciaram a infração. Porém, a ausência destas não inviabiliza o auto da prisão, sendo suficiente a presença de, no mínimo, duas testemunhas que tenham presenciado a apresentação do preso à autoridade. Por último, a autoridade deve ouvir o acusado, devendo também informá-lo a respeito dos seus direitos. Após a lavratura do ato pelo escrivão (ou, na falta deste, por uma outra pessoa designada pela autoridade), realiza-se o

3 encarceramento do preso. Em até 24 h após a prisão, o auto da prisão em flagrante deve ser encaminhado ao juiz competente e sua cópia integral para a Defensoria Pública, caso o autuado não informe o nome do seu advogado. No mesmo prazo, também deverá ser entregue a nota de culpa ao preso, que deve conter o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas (art. 306, CPP). Percebe-se, portanto que o art.304 do CPP estabelece uma ordem que deve ser necessariamente cumprida, sob pena de nulidade do auto como peça coercitiva. Importante destacar que, quando houver intervenção de terceiros na situação de flagrante antes da prática do crime, poderemos estar diante de um flagrante preparado (ou provocado) ou de um flagrante esperado. A diferença entre ambos é que este é considerado válido, aquele não (Súmula 145 do STF). No flagrante esperado não há induzimento da prática do crime, de tal maneira que as autoridades policias ou terceiros, somente se dirigem para o local da infração para esperar a ocorrência do flagrante. DA PRISÃO PREVENTIVA A prisão preventiva pode ser conceituada como última ratio em termos de medidas cautelares, e se caracteriza pela privação da liberdade do indivíduo a fim de assegurar o processo de conhecimento, ou a execução da pena. Precisa ser fundamentada pelo magistrado, e entende-se que, pelo princípio da proporcionalidade, não deve ser mais gravosa que a própria pena. É regida especialmente pelos artigos 311 a 316, capítulo III do Código de Processo Penal (CPP). Tem como atributo o caráter instrumental, servindo como medida para a efetivação do cumprimento de medidas definitivas. Ainda pode-se mencionar seu caráter acessório, pois depende de um processo principal, e seu caráter provisório, uma vez que devem ter duração limitada. Pode-se verificar a observância a esse requisito na decisão do HC 85068, em que o STF afirma que o prazo excessivo prejudica o fundamento cautelar da medida. Os pressupostos para a adoção da prisão preventiva são o periculum libertatis e o fumus comissi delicti. O primeiro, associado ao risco de o indivíduo permanecer em liberdade, pode ser observado no que se dispõe no CPP a respeito da garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou endossamento da aplicação da lei penal. Aqui vale observar o entendimento firmado, no HC 84548, de que a comoção do público ou a gravidade abstrata do delito não servem como fundamento para a prisão preventiva. O segundo, associado à verificação de fortes indícios de que aquele indivíduo tenha cometido o delito, pode ser observado na exigência de elementos de índice de autoria e a prova de materialidade delitiva. Fracos indícios ou apenas a mera suspeita não autoriza a prisão preventiva. Esta pode ser declarada em qualquer fase da investigação policial, ou do processo penal, conforme disposto no artigo 312 do CPP. Faz-se ainda a observação de que a prisão em flagrante pode ser convertida em preventiva, se presentes os requisitos do artigo 312. Nesses termos, a prisão preventiva é admitida nas hipóteses de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos; se o indivíduo tiver sido condenado por outro crime doloso em sentença transitado em julgado, ressalvando-se a disposição do inciso I do caput do artigo 64 do Código Penal; e se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. De fato, ainda a respeito de violência doméstica contra a mulher, a lei nº menciona a prisão preventiva do agressor, ainda acrescentando a obrigação de que a ofendida seja notificada dos atos processuais relativos ao agressor, de maneira especial aqueles sobre o ingresso e saída da prisão. Cabe, ainda, observar o que dispõe o artigo 314 do CPP, de que a prisão preventiva não será decretada se o juiz constatar que o agente praticou o fato nas condições de

4 estado de necessidade, legítima defesa ou estrito cumprimento do dever legal/exercício regular do direito, previstas no Código Penal. A lei nº de 2011 fez algumas alterações na redação do capitulo, sobre as quais seriam oportunas diversas observações, mas, face à natureza sintética e abreviada deste trabalho, apenas far-se-á observação acerca do parágrafo único do artigo 312, e do parágrafo único acrescido ao artigo 313, dois únicos casos de inclusão feita pela referida lei. No caso, acrescentou-se que a prisão preventiva também poderá ser decretada caso haja descumprimento de obrigação imposta por outras medidas cautelares, e a admissão da prisão preventiva em caso de dúvida acerca da identidade civil de uma pessoa, ou quando esta não fornecer elementos suficientes para elucidá-la. Entretanto, neste último caso, o indivíduo deverá ser posto em liberdade imediatamente após sua identificação, a menos que incorra em outra hipótese que recomende a manutenção da medida. RELAXAMENTO DE PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA A liberdade provisória é uma medida adotada em benefício do indiciado ou réu que tenha sido preso em decorrência de prisão em flagrante, ou seja ela substitui a prisão nos casos dispostos nos artigos 301 a 310 do Código de Processo Penal. Esta medida visa garantir o desenvolvimento regular do processo sem que haja a custódia do acusado antes do trânsito em julgado de sentença condenatória. Ela será concedida quando estiverem ausentes os requisitos para determinação da prisão preventiva, presentes no CPP nos artigos 312 e 313. O juiz pode ainda, dependendo do caso, impor medidas cautelares presentes no artigo 319 do CPP. A liberdade provisória pode ser adotada com ou sem fiança. A fiança é um direito do réu que por meio da entrega de dinheiro ou valores ao Estado e cumprimento de determinadas obrigações assegura sua liberdade durante o desenvolvimento do processo. Nos casos de infração em que a pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos a autoridade policial poderá conceder a fiança. Nas demais situações a fiança deve ser requerida e concedida pelo juiz que decidirá em até quarenta e oito horas (art. 322, CPP). Existem crimes que são inafiançáveis, estes estão relatados no CPP nos artigos 323 e 324 e são, por exemplo, o crime de racismo, tortura, terrorismo e crimes hediondos. Também não será concedida fiança a quem já a tenha anteriormente quebrado descumprindo as obrigações dos artigos 327 e 328 (comparecer perante a autoridade quando for intimado, não mudar de residência sem prévia autorização ou se ausentar de sua residência por mais de oito dias sem autorização). Existem leis especiais que também determinam alguns crimes inafiançáveis como os crimes contra o sistema financeiro, desde que punidos com reclusão, presentes na lei 7.492/86. A liberdade provisória não deve ser confundida com o relaxamento de prisão. Esta incide sobre prisão ilegal, enquanto aquela decorre de prisão legal, porém, não absolutamente necessária se atendidos os requisitos já expostos. O relaxamento de prisão tem como base o artigo 5º, LXV da C.F./1988 e consiste na decretação de nulidade de prisão ilegal. Com a concessão de relaxamento de prisão o preso deverá ser solto imediatamente. Outra distinção entre relaxamento de prisão e liberdade provisória diz respeito a autoridade competente para conceder cada uma. Enquanto a liberdade provisória pode ser determinada, em alguns casos, pela autoridade policial o relaxamento de prisão só pode ser autorizado pelo juiz. No caso da prisão em flagrante a ilegalidade pode decorrer de vícios no auto de flagrante, formais ou materiais, por exemplo, se não foram atendidos os requisitos processuais na ordenação do auto de prisão em flagrante delito ou por não ser o acusado o autor do crime.

5 DA PRISÃO TEMPORÁRIA A prisão temporária é aquela cuja finalidade é a de acautelamento das investigações do inquérito policial, em que cumpre a função de instrumentalidade, isto é, de cautela. Além disso, ainda será provisória, porque tem a sua duração expressamente fixada em lei. A prisão temporária dirige-se exclusivamente à tutela das investigações policiais, daí por que não se pode pensar na sua aplicação quando já instaurada a ação penal. Não há a possibilidade de decretação exofficioda prisão temporária, pelo fato de destinar-se à proteção das investigações policiais, cujo destinatário é o Ministério Público, somente permitindo-a com a apresentação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, como previsto no artigo 2º do Código de Processo Penal Brasileiro. A prisão temporária tem prazo certo, sendo que o prazo máximo previsto em lei é de cinco dias, prorrogáveis uma única vez, se demonstrada a sua extrema necessidade. Tratando-se, porém, de crime considerado hediondo, o prazo será de 30 dias, prorrogáveis por mais de 30, se demonstrada a sua absoluta necessidade. Os requisitos necessários para a decretação da prisão temporária inserem-se em três incisos do artigo 1º da Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de O inciso I afirma que admite-se a prisão temporária quando imprescindível para as investigações do inquérito policial. No inciso II, quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. Por fim, o inciso III assegura a prisão temporária quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em determinados crimes. Os crimes que admitem a prisão temporária são o homicídio doloso, sequestro ou cárcere privado, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro, atentado violento ao pudor, rapto violento, epidemia com resultado de morte, envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte, quadrilha ou bando. Todos estes crimes estão abordados no Código Penal, sendo que a referida lei prevê também o genocídio, em qualquer de suas formas típicas, o tráfico de drogas e os crimes contra o sistema financeiro. Além destes, os crimes hediondos, dentre os quais, extorsão mediante sequestro na forma qualificada estupro qualificado por lesão grave e morte, atentado violento ao pudor qualificado por lesão grave e morte etc. Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais presos (Lei nº 7.960/89, artigo 3º). Além disso, o artigo 5º prevê em todas as comarcas e seções judiciárias um plantão de vinte e quatro horas do Poder Judiciário e do Ministério Público para apreciação dos pedidos de prisão temporária. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECCARIA, Césare. Dos delitos e das penas. Editora Martin Claret, 10ª reimpressão, BRASIL. Lei nº , de 4 de maio de Publicada no DOU de BRASIL. Código de Processo Penal, de 3 de outubro de BRASIL. Decreto lei No 2.848, de sete de dezembro de BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 84548, de São Paulo, em 18 de março de Relator ministro Marco Aurélio. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 85068, do Rio de Janeiro, em 19 de abril de Relator ministro Sepúlveda Pertence. CARMO, Fernando Luiz Lelis do. Prisão preventiva e o confronto aos princípios constitucionais. FILHO, Fernando da Costa Tourinho. Processo Penal. 33 ed.são Paulo: Saraiva, 2011, vol.3.

6 MIRABETE, Julio Fabbrini.Manual de Processo Penal. São Paulo: Editora Atlas, MOREIRA, Rômulo de Andrade. A nova lei da prisão preventiva e o novo requisito para a sua decretação. NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Curso Completo de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. Editora Forense, OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de Processo Penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO PROVISÓRIA A prisão provisória, também chamada de prisão processual ou prisão cautelar se destaca no processo penal brasileiro por ser uma forma de isolar o agente

Leia mais

Professor Wisley Aula 16

Professor Wisley Aula 16 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 PRISÕES 1. PRISÃO TEMPORÁRIA: Lei 7.960/89 A prisão temporária caracteriza-se por

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO E LIBERDADE (continuação) Prisão em flagrante (continuação) Flagrante Atenção: Diferenças entre Flagrante Preparado Flagrante Forjado Flagrante Esperado Flagrante

Leia mais

CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA

CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA Uma vez recebido o auto de prisão em flagrante, não sendo o caso de relaxamento da prisão ilegal, deverá o juiz conceder, de ofício, por meio de decisão fundamentada,

Leia mais

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito,

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

Direito. Processual Penal. Prisão

Direito. Processual Penal. Prisão Direito Processual Penal Prisão Prisão Conceito: É a privação da liberdade de locomoção de alguém, em razão de ordem judicial ou prisão em flagrante Prisão Art. 5, LXI, CF. Ninguém será preso senão em

Leia mais

Conceitos. Fundamentos.

Conceitos. Fundamentos. Conceitos. Fundamentos. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA INTRODUÇÃO A PRISÃO TEMPORÁRIA é uma das modalidades de prisões cautelares. Prisão cautelar

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Medidas cautelares pessoais: normas fundamentais, pressupostos e fundamentos Parte 6 Prof. Thiago Almeida Pressupostos e fundamentos. Lembrar:

Leia mais

Direito Processual Penal Professor Leonardo Galardo

Direito Processual Penal Professor Leonardo Galardo 01) Considerando que João tenha sido indiciado, em inquérito policial, por, supostamente, ter cometido dolosamente homicídio simples, e que Pedro tenha sido indiciado, em inquérito policial, por, supostamente,

Leia mais

PRISÕES PRISÃO PREVENTIVA. Vídeo: Prisão Parte 2 do início até 17:28

PRISÕES PRISÃO PREVENTIVA. Vídeo: Prisão Parte 2 do início até 17:28 AULA AO VIVO PRISÕES PRISÃO PREVENTIVA Vídeo: Prisão Parte 2 do início até 17:28 Vimos o esquema da prisão em flagrante: - lavratura do flagrante; - em 24 horas, audiência de custódia: I - relaxar a prisão

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Prisão Preventiva Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PRISÃO PREVENTIVA CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO IX CAPÍTULO III Da Prisão

Leia mais

Professor Wisley Aula 18

Professor Wisley Aula 18 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 6 PRISÃO PREVENTIVA 1. PRISÃO PREVENTIVA A prisão preventiva caracteriza-se por ser

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO E LIBERDADE PRISÃO PROVISÓRIA (continuação) Prisão em flagrante é a única que não é decretada pela Autoridade Judiciária. De acordo com o artigo 301 do CPP sempre

Leia mais

Professor Wisley Aula 15

Professor Wisley Aula 15 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 PRISÕES 1. INTRODUÇÃO Prisão é a privação da liberdade de locomoção em virtude do

Leia mais

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS ATUALIZAÇÕES E ENTENDIMENTOS SOBRE A. LEI 12.403/11 FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS Cley Celestino Batista Delegado de Polícia Cuiabá, 2011 I VACATIO LEGIS: Conforme preceitua a Lei 12.403/2011, suas normas

Leia mais

Vistos e examinados os autos.

Vistos e examinados os autos. CONCLUSÃO Em 08 de fevereiro de 2013, faço estes autos conclusos à MMª. Juíza Federal Titular da 3ª Vara Federal de Sorocaba, Drª SYLVIA MARLENE DE CASTRO FIGUEIREDO. Técnico Judiciário RF 5448 PROCESSO

Leia mais

Introdução. Principais alterações:

Introdução. Principais alterações: LEI 12.403/11 Lei 12.403/11 A Lei 12.403 de 04 de maio de 2011 altera dispositivos do Código de Processo Penal no que diz respeito a: - Prisões Provisórias - Liberdade Provisória - Relaxamento da Prisão

Leia mais

Conceito. Requisitos.

Conceito. Requisitos. Conceito. Requisitos. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA Prisão preventiva CONCEITO DA PRISÃO PREVENTIVA A prisão preventiva é uma dentre as modalidades

Leia mais

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Atualização Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Segundo parágrafo e continuação na pág. 26: Texto no livro: O caput do art. 306 do Código de Processo Penal possui a mesma redação do referido inciso LXII,

Leia mais

Da prisão e da Liberdade Provisória

Da prisão e da Liberdade Provisória Da prisão e da Liberdade Provisória Parte II Prof. Gisela Esposel - Da fiança. Continuação - Alguns crimes são considerados inafiançáveis - Artigo 323 do CPP - Não será concedida a fiança: - I nos crimes

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Liberdade provisória e fiança Parte 1 Prof. Thiago Almeida . Espécie de medida cautelar (CPP, art. 319, VIII) Liberdade provisória e fiança.

Leia mais

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova:

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova: 1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista Técnico - Administrativo João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes.

Leia mais

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP:

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Cargo: S01 - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL Disciplina: Noções de Direito Processual Penal Questão Gabarito por extenso Justificativa A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Conclusão

Leia mais

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Conceito Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Sistema legal temperado? Habeas Corpus (HC) 118533 tráfico privilegiado; Crimes militares Art. 5º, XLIII - a lei considerará

Leia mais

Prisão preventiva Conceito: Pressupostos: I) Prova da existência do crime II) indício suficiente de autoria

Prisão preventiva Conceito: Pressupostos: I) Prova da existência do crime II) indício suficiente de autoria PRISÃO PREVENTIVA 1 Prisão preventiva Conceito: Pressupostos: I) Prova da existência do crime II) indício suficiente de autoria 2 HIPÓTESES: I) Garantia da ordem pública II) garantia da ordem econômica

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Competência SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA Súmula Vinculante 45 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da Liberdade Provisória Prisões cautelares: definições e espécies Parte II Prof. Gisela Esposel - Da prisão preventiva stricto sensu - Previsão legal: artigo 311 316

Leia mais

MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral. Davi André Costa Silva

MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral. Davi André Costa Silva MEDIDAS CAUTELARES PESSOAIS Medidas cautelares no processo penal - panorama geral Davi André Costa Silva Medidas cautelares diversas da prisão 1. Contextualização transição do sistema binário ao multicautelar

Leia mais

COMENTÁRIOS A LEI /2011 MEDIDAS CAUTELARES E-LEARNING

COMENTÁRIOS A LEI /2011 MEDIDAS CAUTELARES E-LEARNING O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise sucinta da nova lei de Prisão Preventiva aplicáveis como novas regras da prisão processual, fiança, liberdade provisória e medidas cautelares alternativas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale LEI 12.403/11 (continuação) Introdução Principais alterações: Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco. Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco.

Leia mais

Lei n /2011 e prisão provisória: questões polêmicas

Lei n /2011 e prisão provisória: questões polêmicas Fernando Capez é Procurador de Justiça licenciado e Deputado Estadual. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (2007-2010). Mestre em Direito pela

Leia mais

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Nível de importância Tema QTDE de Questões Porcentagem (%) 1 Inquérito Policial 8 32% 2 Prisões 7 28% 3 Provas 6 24% 4 Ação Penal 2 8% 5 Habeas Corpus 2 8% TOTAL 25 100% INQUÉRITO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA 26 de maio Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA

DIREITO PROCESSUAL PENAL III. AULA 26 de maio Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA DIREITO PROCESSUAL PENAL III AULA 26 de maio Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com PROCEDIMENTO PROBATÓRIO 2.3. Produção das Provas a) Proposição: momento ou instante em que se

Leia mais

CAPÍTULO 1 Das Premissas Fundamentais e Aspectos Introdutórios...1

CAPÍTULO 1 Das Premissas Fundamentais e Aspectos Introdutórios...1 S u m á r i o CAPÍTULO 1 Das Premissas Fundamentais e Aspectos Introdutórios...1 1.1. A tutela cautelar no processo penal...1 1.2. Lei n o 12.403/11 e o fim da bipolaridade das medidas cautelares de natureza

Leia mais

28/03/2019. Professor: Anderson Camargo 1

28/03/2019. Professor: Anderson Camargo 1 28/03/2019 Professor: Anderson Camargo 1 Espécies de Prisão Cautelar. a) Prisão em flagrante; b) Prisão preventiva; c) Prisão temporária. 28/03/2019 Professor: Anderson Camargo 2 PRISÃO EM FLAGRANTE. 1-

Leia mais

LIBERDADE PROVISÓRIA SEM A NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DE FIANÇA

LIBERDADE PROVISÓRIA SEM A NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DE FIANÇA LIBERDADE PROVISÓRIA Instituto processual que garante ao acusado o direito de aguardar em liberdade o transcorrer do processo até o trânsito em julgado, vinculado ou não a certas obrigações, podendo ser

Leia mais

NOVO MODELO DE PRISÃO PROVISÓRIA E MEDIDAS CAUTELARES

NOVO MODELO DE PRISÃO PROVISÓRIA E MEDIDAS CAUTELARES NOVO MODELO DE PRISÃO PROVISÓRIA E MEDIDAS CAUTELARES Fabiano Samartin Fernandes * Em 05 de maio de 2011 foi sancionada pela Presidenta da República Dilma Rousseff a Lei nº 12.403, que alterou, substancialmente,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.363 INSTRUÇÃO Nº 1160-71.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento penal Outros Procedimentos Especiais Prof. Gisela Esposel - Procedimento da lei 11.340/06 Lei Maria da Penha - A Lei 11.340/06 dispõe sobre a criação de Juizados de

Leia mais

Processo Penal Material de Apoio Professor Marcos Carrasco. Espécies de prisão. Prisão pena/penal. Prisão processual/sem pena/cautelar/provisória

Processo Penal Material de Apoio Professor Marcos Carrasco. Espécies de prisão. Prisão pena/penal. Prisão processual/sem pena/cautelar/provisória 1 Espécies de prisão Prisão pena/penal Prisão processual/sem pena/cautelar/provisória Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques CAPÍTULO I DA POLÍCIA JUDICIÁRIA ELEITORAL Art. 1º O Departamento de Polícia Federal ficará à disposição da Justiça Eleitoral sempre que houver eleições, gerais ou

Leia mais

A PRISÃO PROCESSUAL COMO ULTIMA RATIO

A PRISÃO PROCESSUAL COMO ULTIMA RATIO Maraísa Beraldo Sanches 1 Rafael Henrique Mello Araújo 2 Walter Francisco Sampaio Filho 3 INTRODUÇÃO O ordenamento jurídico brasileiro rege-se sob a égide dos princípios constitucionais a fim de preservar

Leia mais

Provas Juiz não pode proferir uma sentença condenatória somente com base nas provas coletadas na fase investigatória (art.

Provas Juiz não pode proferir uma sentença condenatória somente com base nas provas coletadas na fase investigatória (art. INQUÉRITO POLICIAL - Escrito (art. 9º do CPP) - Feito por órgãos oficiais - Conteúdo informativo, tendo valor probatório relativo - Inquisitivo - Sigiloso (art. 20 do CPP) Súmula Vinculante 14 STF: É direito

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.396 INSTRUÇÃO Nº 958-26.2013.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimentos alternativos de investigação criminal Parte 3 Prof. Thiago Almeida . Hipóteses de abordagem em estado de flagrância: Art. 69, parágrafo único - Ao autor do fato que,

Leia mais

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes.

Direito Penal. Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes. Direito Penal Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos

Leia mais

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL.

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx6.00.0000 - CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Dias Toffoli. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral - Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Polícia Judiciária Eleitoral - Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL - Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida CAPÍTULO II DA NOTÍCIA-CRIME ELEITORAL Art. 3º. Qualquer pessoa que tiver conhecimento da existência de infração penal eleitoral deverá, verbalmente

Leia mais

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado 01/04/19 TEMA: Prisões Gabarito Comentado 1 - (CESPE JUIZ SUBSTITUTO 2019) A gravidade específica do ato infracional e o tempo transcorrido desde a sua prática não devem ser considerados pelo juiz para

Leia mais

Procedimento. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

Procedimento. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA Procedimento. O OBJETIVO DESSE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM SERÁ A APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA DECRETAÇÃO A PRISÃO TEMPORÁRIA poderá ser decretada, somente, pelo

Leia mais

Professor Wisley Aula 17

Professor Wisley Aula 17 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 8 PRISÃO EM FLAGRANTE 1. ESPÉCIES DE FLAGRANTE PRÓPRIO/Perfeito/Real: O agente é surpreendido

Leia mais

A ocorrência dos requisitos da prisão preventiva como fator determinante para as prisões provisórias

A ocorrência dos requisitos da prisão preventiva como fator determinante para as prisões provisórias A ocorrência dos requisitos da prisão preventiva como fator determinante para as prisões provisórias Jean Marcelo da Rosa Formado em Direito pela Universidade Luterana do Brasil e especializando em Direito.

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale LEI 12.403/11 (continuação) FIANÇA Fiança É um depósito em garantia; Fiança pode ser em dinheiro, título da dívida pública estadual, federal ou municipal, pedras ou metais

Leia mais

Prof. Marcelo Lebre. Crimes Hediondos. Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990

Prof. Marcelo Lebre. Crimes Hediondos. Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990 Prof. Marcelo Lebre Crimes Hediondos Noções Gerais sobre a Lei nº 8.071/1990 1. INTRODUÇÃO 1.1. Previsão Constitucional art. 5º, inciso XLIII CF/1988 - A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da Liberdade Provisória Medidas cautelares pessoais: normas fundamentais, pressupostos e - Parte I Prof. Gisela Esposel - O Código de processo penal contempla medidas

Leia mais

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO... 25 Capítulo 2 CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 2.1 Funções da prisão em flagrante delito... 28 2.2 Natureza jurídica

Leia mais

PONTOS INICIAS: -Privação da liberdade / tolhimento do direito de ir e vir. Marco de divisão das prisões: Sentença condenatória transitada em julgado

PONTOS INICIAS: -Privação da liberdade / tolhimento do direito de ir e vir. Marco de divisão das prisões: Sentença condenatória transitada em julgado Prof. Vinícius Abdala Me. em Ciências Criminais pela Universidade de Lisboa Juiz da Inter-American Human Rigthts Moot Court Competition, Washington, DC. Advogado Criminalista. PRISÕES PONTOS INICIAS: -Privação

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 15 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL... 19 1. INTRODUÇÃO E BREVE RECONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA FUNÇÃO E DA CARREIRA...19 2. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. CERT Regular 4ª Fase. Prisão temporária. Período:

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. CERT Regular 4ª Fase. Prisão temporária. Período: CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT Regular 4ª Fase Período: 2013-2016 1) CESPE - Escrivão de Polícia (PC BA)-2013 Em relação ao processo penal e à legislação pertinente, julgue o item que se segue.

Leia mais

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL...5 Noções Gerais... 5 Presunção de Inocência vs Prisão Cautelar... 5 2. HIPÓTESES DE PRISÃO EM

Leia mais

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº F DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº F DE O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 4.208-F DE 2001 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 Código de Processo Penal, relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória,

Leia mais

Prisão temporária, prisão em flagrante e prisão domiciliar

Prisão temporária, prisão em flagrante e prisão domiciliar Prisão temporária, prisão em flagrante e prisão domiciliar Francisco Monteiro Rocha Jr. * Espécies de prisão no ordenamento jurídico brasileiro Para se analisar o instituto da prisão no processo penal

Leia mais

Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal. TEMA: Diversos

Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal. TEMA: Diversos Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal TEMA: Diversos 1. A prisão em flagrante deve: a) ser comunicada apenas à família do preso, sob pena de nulidade. b) ser comunicada ao juiz competente,

Leia mais

LEGISLAÇÃO ESPECIAL: DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

LEGISLAÇÃO ESPECIAL: DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL LEGISLAÇÃO ESPECIAL: DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL 143 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS FUNDAMENTADAS Edição junho 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material,

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL CAPÍTULO II - INQUÉRITO POLICIAL...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL CAPÍTULO II - INQUÉRITO POLICIAL... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 17 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL... 19 1. Introdução e breve reconstrução histórica da função e da carreira...19 2. Fundamento constitucional

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da liberdade provisória Medidas cautelares pessoais: normas fundamentais, pressupostos e fundamentos Parte 5 Prof. Thiago Almeida Art. 282 [...] I - necessidade para

Leia mais

PONTO 1: Prisão 1. PRISÃO. Quanto às espécies de prisão, podemos falar em:

PONTO 1: Prisão 1. PRISÃO. Quanto às espécies de prisão, podemos falar em: 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Prisão 1. PRISÃO Segundo o art. 5º, LXI, da CF/88, é possível a prisão mediante flagrante delito ou ordem escrita e fundamentada da autoridade competente, salvo transgressão

Leia mais

PROVISÓRIA É PRECISO QUE O CANDIDATO ANALISE SE A PRISÃO EM FLAGRANTE FOI OU

PROVISÓRIA É PRECISO QUE O CANDIDATO ANALISE SE A PRISÃO EM FLAGRANTE FOI OU 1 RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE E LIBERDADE PROVISÓRIA PARA SABER SE É CASO DE PLEITEAR O RELAXAMENTO DO FLAGRANTE OU LIBERDADE PROVISÓRIA É PRECISO QUE O CANDIDATO ANALISE SE A PRISÃO EM FLAGRANTE

Leia mais

PRISÕES PRISÃO EM FLAGRANTE. Vídeo: Prisão Parte I de 1:02:00 até final

PRISÕES PRISÃO EM FLAGRANTE. Vídeo: Prisão Parte I de 1:02:00 até final AULA AO VIVO PRISÕES PRISÃO EM FLAGRANTE Vídeo: Prisão Parte I de 1:02:00 até final Prisão em Flagrante: Importante: Um sujeito pode ser preso em flagrante, mas não pode permanecer preso em flagrante.

Leia mais

DEFINIÇÃO DE HEDIONDO E A CF/88

DEFINIÇÃO DE HEDIONDO E A CF/88 - LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - - Lei nº 8.072/90 - Crimes Hediondos - Professor: Marcos Girão - DEFINIÇÃO DE HEDIONDO E A CF/88 1 CRIMES HEDIONDOS - DEFINIÇÃO O crime HEDIONDO não é aquele que no caso concreto,

Leia mais

PONTO 1: Prisão em Flagrante PONTO 2: Prisão Preventiva

PONTO 1: Prisão em Flagrante PONTO 2: Prisão Preventiva 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Prisão em Flagrante PONTO 2: Prisão Preventiva 1. PRISÃO EM FLAGRANTE Art. 301 310 do CPP. 1.1 SUJEITOS DO FLAGRANTE: a) Presidente do Auto de Prisão em Flagrante; a.1) Autoridade

Leia mais

OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA

OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA LUMEN JURIS CONCEITO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, preparatório

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte I) Profª. Letícia Delgado 1)Previsão: Capítulo XI, título VII - (art. 240 a 250 do CPP). 2)Prova: todo e qualquer elemento capaz de influir no convencimento do

Leia mais

SUMÁRIO. Manuais das Carreiras-Brene-Lepore-Manual Delegado Policia Civil-4ed.indb 9 23/05/ :52:28

SUMÁRIO. Manuais das Carreiras-Brene-Lepore-Manual Delegado Policia Civil-4ed.indb 9 23/05/ :52:28 SUMÁRIO... 19 1. Introdução e breve reconstrução histórica da função e da carreira... 19 2. Fundamento constitucional da carreira... 20 2.1 abrangência da expressão autoridade policial... 20 3. Lei de

Leia mais

SUMÁRIO A ǧ.! A A ǧ

SUMÁRIO A ǧ.! A A ǧ SUMÁRIO... 19 1. Introdução e breve reconstrução histórica da função e da carreira... 19 2. Fundamento constitucional da carreira... 20 2.1 Abrangência da expressão Autoridade Policial... 20 3. Lei de

Leia mais

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali Direito Processual Penal Aula demonstrativa Prof. Aurélio Casali 1 (SEJUS/PI 2017) Quanto a lei processual no tempo, marque a alternativa CORRETA. a) Um processo que tiver sido encerrado sob a vigência

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. CERT Regular 4ª Fase. Prisão preventiva. Período:

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. CERT Regular 4ª Fase. Prisão preventiva. Período: CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT Regular 4ª Fase Período: 2013-2016 1) CESPE - Analista Judiciário TJDFT-2013 Julgue o item seguinte, referente a prisão, medidas cautelares, liberdade provisória e

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Da prisão e da Liberdade Provisória Parte I Prof. Gisela Esposel - Da prisão em flagrante - Previsão legal: art.301 310 do CPP - A prisão em flagrante independe de ordem judicial,

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional 1. REGRAS DE COMPETÊNCIA O habeas corpus deve ser interposto à autoridade judicial

Leia mais

SUMÁRIO. CAPÍTULO I Funções do delegado de polícia... 25

SUMÁRIO. CAPÍTULO I Funções do delegado de polícia... 25 SUMÁRIO TÍTULO I Aspectos gerais CAPÍTULO I Funções do delegado de polícia... 25 1. Função de Polícia Judiciária e Investigação Criminal 25 1.1. Previsão legal... 25 1.1.1. Polícia Judiciária x Polícia

Leia mais

Da prisão e da Liberdade Provisória

Da prisão e da Liberdade Provisória Da prisão e da Liberdade Provisória Procedimento de aplicação e recorribilidade Prof. Gisela Esposel - Se o estudo sobre a prova é o centro nervoso do processo, durante o mesmo as pessoas podem perder

Leia mais

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA FUNDAMENTOS E ASPECTOS PRELIMINARES RESOLUÇÃO N.º 213, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015, DO CNJ Art. 1º - Determina que toda pessoa presa em flagrante delito, independente da motivação ou

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina TÍTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13. Ao processo, ao julgamento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000416747 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 2041427-21.2015.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é paciente AGNES ROCHA DE JESUS SILVA e Impetrante

Leia mais

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP).

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP). DETENÇÃO 1- Definição. Medida cautelar de privação da liberdade pessoal, não dependente de mandato judicial, de natureza precária e excepcional, que visa a prossecução de finalidades taxativamente 1 previstas

Leia mais

CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I. 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto;

CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I. 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto; CONTEUDO PROGRAMÁTICO DIREITO PROCESSUAL PENAL I 1. Introdução: 1.1 Conceito de Direito Processual; 1.2 Conteúdo; 1.3 Objeto; 2. Evolução História do Processo Penal 2.1 Processo penal no Brasil; 2.2 Sistemas

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Direito Processual Penal CFSd 2018 Revisão No que diz respeito à prisão em flagrante, assinale a alternativa correta: a) em qualquer etapa do processo criminal ou do inquérito

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM 1ª QUESTÃO José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal pena: 01 a 04 anos de reclusão

Leia mais

MARATONA EOAB XXVIII EXAME. PROCESSO

MARATONA EOAB XXVIII EXAME. PROCESSO MARATONA EOAB XXVIII EXAME PROCESSO PENAL @vilaca_neto CITAÇÕES CITAÇÃO: É o ATO PROCESSUAL utilizado para cientificar o acusado dos termos da denúncia ou queixa e chamá-lo ao processo para responder as

Leia mais

PÓS DIREITO PÚBLICO PROCESSO PENAL 4. Prof. Rodrigo Capobianco Legale

PÓS DIREITO PÚBLICO PROCESSO PENAL 4. Prof. Rodrigo Capobianco Legale PÓS DIREITO PÚBLICO PROCESSO PENAL 4 Prof. Rodrigo Capobianco Legale PROCEDIMENTOS JUDICIAIS Competência Constitucional: art. 5º, inc. XXXVIII da CF Segunda Fase SEGUNDA FASE JUÍZO DA CAUSA A segunda fase

Leia mais

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 S u m á r i o Capítulo 1 Introdução...1 Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 2.1. Início do IP... 17 2.2. Indiciamento... 24 2.3. Identificação Criminal a Nova Lei nº 12.037/2009... 27 2.4. Demais Providências...

Leia mais

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA Princípios Devido Processo Legal Juiz Natural PRINCÍPIOS IMPORTANTES Ampla Defesa Presunção de Inocência Aplicação da lei processual Art. 2º,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Coisa julgada: Novelino explica que a coisa julgada deve ser entendida

Leia mais

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. Parte I - PREMISSAS CONSTITUCIONAIS

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. Parte I - PREMISSAS CONSTITUCIONAIS SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1 Parte I - PREMISSAS CONSTITUCIONAIS 2 DELINEAMENTOS CONSTITUCIONAIS E HERMENÊUTICOS INDISSOCIÁVEIS PARA COMPREENSÃO DA PRISÃO PROVISÓRIA E SOLTURA 7 2.1 Hermenêutica

Leia mais