Funções Essenciais à Justiça e Estados de Exceção. Prof. ª Bruna Vieira

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1 Funções Essenciais à Justiça e Estados de Exceção Prof. ª Bruna Vieira

2 As funções essenciais à justiça vêm previstas a partir do artigo 127 da Constituição Federal. Os órgãos que têm por atribuição exercer tais funções não são chamados de poderes, não fazem parte dos três poderes, atuam ao lado do Executivo, Legislativo e Judiciário, mas não os compõem. Segundo o Capítulo IV da Constituição Federal, são funções essenciais à justiça: 1) Ministério Público; 2) Advocacia Pública; 3) Advocacia Privada; 4) Defensorias Públicas.

3 1. Ministério Público: instituição de caráter permanente, que tem por função a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e indisponíveis. O MP é fiscal da lei Princípios que regem a instituição do Ministério Público são: unidade, indivisibilidade e independência funcional. a) Unidade: os membros do Ministério Público integram um só órgão, sob uma mesma chefia do Procurador-Geral da República (área federal) e do Procurador-Geral de Justiça (área estadual).

4 b) Indivisibilidade: os membros do Ministério Público atuam somente e sempre em nome da toda a instituição. c) Independência funcional: os membros do Ministério Público devem atuar em consonância com a lei e convicção, não estando sujeitos às imposições dos órgãos da administração superior da instituição. O Ministério Público detém autonomia funcional e administrativa. Havendo dotação orçamentária e autorização legislativa, cabe a ele propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, os quais serão providos por concurso público.

5 -É de atribuição da instituição a elaboração de proposta orçamentária, sempre respeitados os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias Composição (art. 128, CF): Ministério Público da União (MP Federa, MP do Trabalho, MP Militar, MP do Distrito Federal e MP dos Territórios) e * Ministérios Públicos Estaduais. Chefe do Ministério Público da União é o Procurador- Geral da República. O Presidente da República é quem o nomeia, após aprovação pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal. Para tanto, deve o Procurador-Geral da República possuir mais de 35 anos e ser integrante da carreira do Ministério Público.

6 - Após ser nomeado, cumprirá um mandato de dois anos, admitida uma recondução. Durante o mandato, poderá ser destituído por iniciativa do Presidente da República, desde que haja autorização da maioria absoluta do Senado Federal. - O Chefe dos Ministérios Públicos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios é o Procurador- Geral de Justiça. É atribuição dos membros dos citados Ministérios Públicos elaborarem lista tríplice, indicando os nomes, dentre integrantes da carreira, que possivelmente ocuparão o cargo de Procurador- Geral de Justiça.

7 -A lista deve ser encaminhada ao chefe do Executivo do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Território, pois a ele caberá a escolha e nomeação do novo Procurador. Do mesmo modo que ocorre no âmbito da União, o mandato do Procurador é de dois anos, admitida uma recondução. -A destituição do Procurador-Geral dos Estados, do DF e dos Territórios será realizada na forma da lei complementar regulamentadora após a deliberação da maioria absoluta dos membros do Poder Legislativo respectivo.

8 1.3. Forma de ingresso na carreira: aprovação em concurso público de provas e títulos, além da a comprovação de três anos de atividade jurídica. É a denominada quarentena de entrada Funções institucionais: o artigo 129 da CF traz as atribuições do Ministério Público, das quais destacam-se as seguintes: promover, privativamente, a ação penal pública; promover o inquérito civil e a ação civil pública para a tutela dos interesses difusos e coletivos; promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.

9 1.5. Garantias: os membros do Ministério Público gozam das mesmas garantias atribuídas aos membros do Poder Judiciário. São as seguintes: -Vitaliciedade -Inamovibilidade -Irredutibilidade de subsídios a) Vitaliciedade: garante aos membros do Ministério Público a sujeição à perda do cargo somente por sentença judicial transitada em julgado. Esta garantia só é adquirida após dois anos do estágio probatório (art. 128, 5º, I, a ).

10 b) Inamovibilidade: atribui a garantia aos membros do Ministério Público de não serem removidos, a não ser por motivo de interesse público, por voto da maioria absoluta do órgão colegiado competente, assegurando-se a ampla defesa (art. 128, 5º, I, b ). c) Irredutibilidade de subsídios: esta garantia impede a redução dos subsídios (ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I), conforme o disposto na alínea c do inciso I do 5º do art. 128 da CF.

11 -Vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal não reconhece o postulado do promotor natural como inerente ao direito brasileiro. Posição dos Ministros Celso de Mello, Sepúlveda Pertence, Marco Aurélio e Carlos Velloso (HC , Pleno, DJ de ) Vedações: o inciso II do artigo 128 da Constituição Federal traz as vedações aplicáveis aos membros do Ministério Público, quais sejam: a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia;

12 c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária; f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP): é o órgão de fiscalização do Ministério Público que atua no controle da atuação administrativa e financeira da instituição e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, com as atribuições definidas no 2º do art. 130-A do Texto Maior.

13 - Composição: o CNMP é integrado por 14 membros nomeados pelo Presidente da República, após votação pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, oriundos do próprio Ministério Público, da Magistratura, da Advocacia e da sociedade (2 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal).

14 2. Advocacia Pública As instituições representadas por advogados públicos integram o que chamamos de advocacia pública. Tais órgãos visam defender os interesses do Estado em juízo e extrajudicialmente, bem como prestar consultoria e assessoramento jurídico Advocacia-Geral da União Segundo o artigo 131 da Constituição Federal, a União é representada judicial e extrajudicialmente pela Advocacia-Geral da União, cabendo-lhe também as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

15 Ingresso na carreira: depende da aprovação em concurso público de provas e títulos, conforme o parágrafo 2º do artigo 131 do Texto Maior, salvo o cargo de chefia. Chefe: o Advogado-Geral da União. É de livre nomeação pelo Presidente da República, dentre cidadãos maiores de 35 anos de notável saber jurídico e reputação ilibada. Salienta-se que o cargo em comento não precisa ser ocupado por integrantes da carreira, já que a nomeação se dá livremente pelo Chefe do Executivo.

16 2.2 Procuradoria-Geral do Estado Os Procuradores do Estado e do Distrito Federal, além de representarem judicialmente as respectivas unidades federadas, prestam consultoria jurídica e assessoramento. - Chefia: seguindo o modelo federal, o cargo de chefia é ocupado por pessoa de livre nomeação pelo Governador do Estado. - Ingresso na carreira: exceto o do cargo de chefia, conforme mencionado, depende de aprovação em concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases.

17 -É assegurada a estabilidade aos procuradores, depois de três anos de efetivo exercício, mediante aprovação em avaliação de desempenho perante os órgãos próprios. Isso, após relatório circunstanciado das corregedorias (art. 132, parágrafo único, da CF). 2.3 Defensoria Pública Os Defensores Públicos têm por função institucional a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV, da Constituição.

18 -De acordo EC nº 80/14, a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. -Além de dar nova redação ao art. 134 da CF e alterar outros dispositivos, a EC 80/14 acrescentou o 4º ao art. 134, o qual indicou os princípios institucionais

19 da Defensoria Pública, quais sejam: -a unidade; -a indivisibilidade e -a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. Vale lembrar que a organização da Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios se dá por lei complementar a qual prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, conforme dispõe o 1º do art. 134 da CF.

20 A EC nº 69/12 alterou a redação dos artigos 21, 22 e 48 da Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal. Com base na regra antiga, competia à União a organização e manutenção a Defensoria Pública do Distrito Federal. Além disso, também era atribuição da União a competência para legislar sobre essa instituição. Desse modo, o Distrito Federal não possuía autonomia quanto à Defensoria Pública Além disso, a EC nº 74/13, acrescentou o 3º ao artigo 134, o qual estendeu as mesmas prerrogativas

21 das Defensorias Públicas Estaduais à Defensoria Pública da União (DPU) e à do Distrito Federal. O 2º do artigo 134 da CF, assegura às Defensorias Públicas Estaduais (DPEs) autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O mesmo dispositivo não concedia tal autonomia e nem tal iniciativa à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal. Com a alteração, portanto, ficam asseguradas às Defensorias Públicas da União, dos Estados e do Distrito Federal a autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

22 Por fim, a EC nº 80/14 acrescentou o art. 98 ao ADTC determinando que o número de defensores públicos na unidade jurisdicional seja proporcional à efetiva demanda pelo serviço da Defensoria Pública e à respectiva população. O 1º do mencionado dispositivo determina que no prazo de 8 (oito) anos, a União, os Estados e o Distrito Federal contem com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais, observado o disposto no caput deste artigo. E acrescenta, em seu 2º, que durante o decurso do prazo previsto no 1º deste artigo, a lotação dos defensores públicos ocorrerá, prioritariamente, atendendo as regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional.

23 - Ingresso na carreira: depende de aprovação em concurso público de provas e títulos. - Garantias e vedações: é assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. STF entendeu que não ser obrigatório convênio entre OAB-SP e Defensoria Pública paulista. Essa foi a decisão majoritária do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise de mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4163, ajuizada pela Procuradoria-Geral da República.

24 2.4 Advocacia Privada Prescreve a Constituição da República em seu artigo 133 que o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. - O advogado é o bacharel em direito e inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (art. 8º, Lei 8.906/94 EOAB). - De acordo com o art. 6º do diploma legal citado, não há hierarquia entre os advogados, magistrados e membros do MP, devendo haver consideração e respeito entre eles.

25 -Ao advogado é assegurada a inviolabilidade e imunidade, tendo em vista que no exercício da atividade profissional não pode ser punido por seus atos ou manifestações, ainda que constituam injúria ou difamação, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos eventuais excessos que cometer (art. 7º, 2º, EOAB). - Súmula Vinculante 14: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

26 - A OAB, mesmo prestando serviço público federal, não consubstancia uma entidade da administração indireta. Não está, assim, sujeita ao controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. Essa não vinculação é formal e materialmente necessária.

27 -Estados de exceção: configuram situações de anormalidade institucional, momentos de crise em que o próprio texto constitucional autoriza que o Estado adote medidas de repressão, limitando algumas garantias fundamentais. - Equilíbrio afetado: crise constitucional, situação de anormalidade = estados de exceção. - Nesses momentos o poder de repressão do Estado aumenta, portanto é necessária a existência de uma comissão (composta por 5 (cinco) membros) que tem por função o acompanhamento e a fiscalização das medidas tomadas durante esse período de anormalidade. Tal comissão é designada pela Mesa do Congresso, após a oitiva dos líderes partidários.

28 1. Estado de defesa - O estado de defesa é decretado para: preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Esse é o objeto ou requisito material do estado de defesa. Importante: o estado de defesa ocorre de maneira mais branda que o estado de sítio e, sendo assim, NÃO EXIGE autorização do Congresso Nacional para a sua decretação. Apenas posteriormente é que o Congresso apreciará a medida.

29 - O Presidente da República, após ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa, é quem decreta o estado de defesa. Vale lembrar que esse decreto, obrigatoriamente, deve conter: a) o tempo de duração da medida, que não será superior a 30 dias, prorrogável uma vez por igual período; b) as áreas abrangidas; e c) as medidas coercitivas que vigorarão neste período, dentre as seguintes: restrições aos direitos de reunião (ainda que em associações); sigilo de correspondência, de comunicação telegráfica e telefônica; ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (caso de calamidade).

30 Apreciação do Congresso Nacional: o decreto deve ser encaminhado em 24 horas para o Congresso Nacional com as respectivas justificativas que, no prazo de 10 (dez) dias, deverá aprová-lo ou rejeitá-lo, por maioria absoluta. Rejeitado o decreto, cessa de imediato o estado de defesa. Caso o congresso esteja em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de 5 (cinco) dias. - Durante a vigência do estado de defesa, qualquer crime cometido contra o Estado deverá ser comunicado imediatamente ao juiz competente pelo executor da medida; o juiz poderá relaxar a prisão caso esta seja ilegal, sendo facultado ao preso requerer à autoridade policial exame de corpo de delito.

31 - A comunicação da prisão será acompanhada de declaração, pela autoridade competente, do estado físico e mental do detido no momento de sua prisão, esta não poderá ser superior a 10 (dez) dias, salvo quando autorizada pelo juízo competente. -É importante ressaltar que é vedada a incomunicabilidade do preso. 2. Estado de sítio: é decretado nas hipóteses de comoção grave de repercussão nacional, ineficácia do estado de defesa, declaração de estado de guerra ou resposta a agressão estrangeira armada.

32 É medida mais grave que o estado de defesa, portanto é necessária a prévia autorização do Congresso Nacional pelo voto da maioria absoluta. - Do mesmo modo que o Estado de Defesa, o de Sítio é decretado pelo Presidente da República, desde que sejam ouvidos os Conselhos da República e de Defesa Nacional. - Diferentemente do que ocorre no Estado de Defesa, conforme mencionado, no Estado de Sítio o Presidente deve primeiro solicitar a autorização do Congresso Nacional e, sendo esta deferida, então decretar a medida.

33 -Se o Congresso estiver em recesso e for solicitada essa autorização para decretar o estado de sítio, o Presidente do Senado Federal, de imediato, deve fazer a convocação extraordinária para que se reúnam dentro de 5 (cinco) dias e apreciem o ato, permanecendo em funcionamento até o término das medidas coercitivas. -O prazo de duração é de no máximo 30 (trinta) dias, prorrogáveis, por igual período, indefinidamente, mas sempre com a prévia autorização do Congresso Nacional. Além do prazo, o decreto presidencial deve conter as normas necessárias à sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas tais como: a obrigação de permanência em localidade determinada; a detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

34 - as restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; a suspensão da liberdade de reunião; a busca e apreensão em domicílio; a intervenção nas empresas de serviços públicos e a requisição de bens. 3. Disposições gerais - Ao término dos estados de defesa e sítio, os efeitos por eles produzidos cessarão, mas os ilícitos praticados pelos agentes e executores da medida poderão ser apurados para que sejam determinadas eventuais responsabilizações.

35 Formalidade: o Presidente da República, assim que cessarem os estados de exceção, deve relatar ao Congresso Nacional as medidas que foram tomadas durante o período de anormalidade especificando e justificando as providências tomadas, indicando-as.

36 (OAB/Exame Unificado ) O estado de defesa e o estado de sítio são tidos como legalidades extraordinárias, verdadeiras excepcionalidades que possibilitam inclusive a suspensão de determinas garantias constitucionais. As hipóteses de incidência e o procedimento são exaustivamente tratados pela CRFB/1988. Com base na previsão constitucional dos referidos institutos, assinale a opção correta. (A) O estado de defesa e o estado de sítio podem ser decretados pelo Presidente da República, bastando a oitiva prévia do Conselho da República, do Conselho de Defesa Nacional e do Procurador-Geral da República. (B) No estado de defesa, a oitiva do Congresso Nacional é posterior à sua decretação. Por sua vez, no estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação.

37 (C) Poderá o Presidente da República, à luz da CRFB/1988, decretar estado de defesa em resposta a agressão armada de país vizinho. (D) Em sendo hipótese de estado de sítio, o Congresso Nacional deverá ser fechado até o término das medidas coercitivas, para sua salvaguarda. Fundamentos - A: incorreta. O estado de defesa pode ser decretado pelo Presidente da República após terem sido ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, conforme dispõe o caput do art. 136 da CF. O estado de sítio, cabível em hipóteses mais graves que o estado de defesa, deve ser precedido de autorização do Congresso Nacional para ser decretado, conforme determina o art. 137, caput, da CF;

38 B: correta. A oitiva do Congresso Nacional no estado de defesa é posterior à sua decretação. De acordo com o art. 136, 6º, da CF, o Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. Em relação ao estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação, pois o Presidente da República terá de pedir autorização ao Congresso para decretar esse estado. O art. 137, parágrafo único, da CF determina que o Congresso decida sobre a decretação pelo voto da maioria absoluta de seus membros; C: incorreta. A resposta a agressão armada estrangeira, conforme o art. 137, II, da CF, é situação que admite a decretação do estado de sítio e não do de defesa;

39 D: incorreta. Ao contrário, no estado de sítio o Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas, conforme determina o art. 138, 3º, da CF. Gabarito B

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