ANAIS XII REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO PRAGAS AGROINDUSTRIAIS PROMOÇÃO: INSTITUTO BIOLÓGICO APTA REGIONAL CENTRO LESTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS XII REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO PRAGAS AGROINDUSTRIAIS PROMOÇÃO: INSTITUTO BIOLÓGICO APTA REGIONAL CENTRO LESTE"

Transcrição

1 ANAIS XII REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO PRAGAS AGROINDUSTRIAIS PROMOÇÃO: INSTITUTO BIOLÓGICO APTA REGIONAL CENTRO LESTE ASSOCIAÇÃO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE RIBEIRÃO PRETO AEAARP SINDICATO RURAL DE RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO - SP DE SETEMBRO DE 2005 i

2 REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO, 12. Ribeirão Preto, SP, Anais da XII Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico Pragas Agroindustriais. Coordenada por Ana Eugênia de C. de Campos-Farinha, Leila A. G. Barci, Marcos R. Potenza, Amaury da S. dos Santos, José Roberto Scarpellini e Ana Maria de Faria. Ribeirão Preto, SP. Instituto Biológico, p. ii

3 XII REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO PRAGAS AGROINDUTRIAIS A XII Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico (RIFIB) acontece na cidade de Ribeirão Preto, SP, e tem como promotores o Instituto Biológico, a APTA Regional Centro Leste, ambos órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP) e o Sindicato Rural de Ribeirão Preto. Nesta oportunidade estão sendo enfocadas as pragas agroindustriais, com diversos especialistas oriundos do Instituto Biológico, Universidade Federal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Jundiaí, SP e UNICAMP, abordando temas sobre os insetos pragas e sua resistência a inseticidas na matéria-prima e em produtos armazenados, o monitoramento, manejo e controle de cupins, baratas, pombos, formigas, moscas e roedores do ambiente agroindustrial. Grande parte das informações apresentadas nesta RIFIB é proveniente das pesquisas desenvolvidas com o apoio de recursos da FAPESP, CNPq e parcerias com empresas privadas. Esperamos que esse conhecimento possa atender algumas demandas dessa importante e estratégica cadeia do agronegócio para o Estado de São Paulo e que o evento seja instrumento de aproximação entre o setor e a pesquisa científica, favorecendo a troca de experiências. Antonio Batista Filho Diretor Técnico de Departamento Instituto Biológico iii

4 Comissão Organizadora Coordenadores Ana Eugênia de C. de Campos-Farinha IB/APTA São Paulo, SP Leila A. G. Barci IB/APTA São Paulo, SP Marcos R. Potenza IB/APTA São Paulo, SP Amaury da Silva dos Santos IB/APTA Campinas, SP José Roberto Scarpellini DDD/APTA Ribeirão Preto, SP Ana Maria de Faria DDD/APTA Ribeirão Preto, SP iv

5 AGRADECIMENTOS A Comissão Organizadora externa seus agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para o êxito desta reunião. Aos palestrantes pelo pronto atendimento aos nossos convites e a todos os participantes, agricultores, técnicos de empresas e entidades oficiais, sem os quais este encontro não faria sentido. Finalizando, agradecemos o apoio a todos os colaboradores e patrocinadores do evento, sem o qual esta reunião não se realizaria. APOIO INSTITUCIONAL FUNDAG PRAGAS ON LINE AEAARP PRAVERP SBVP IRAC-BR CREA-SP APRAG ADESP PATROCINADORES NOVARTIS VITEX SINDICATO RURAL DE RIBEIRÃO PRETO SYNGENTA GUARANY SENAR v

6 A redação e ortografia dos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores. vi

7 SUMÁRIO As Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico...2 Pragas dos Grãos Armazenados...7 Resistência a Inseticidas em Pragas de Produtos Armazenados...20 Bioecologia e Controle de Cupins...34 Aspectos Bioecológicos das Baratas Sinantrópicas...50 Pombos Urbanos - Columbia Livia O Desafio de Controle em Áreas Urbanas62 Monitoramento e Controle de Formigas...73 Monitoramento e Controle de Moscas de Importância para a Saúde Pública em Municípios do Interior do Estado de São Paulo...78 Aspectos Bioecológicos dos Ratos no Campo e na Cidade

8 As Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico Antonio Batista Filho Pesquisador Científico Diretor Geral do Instituto Biológico Av. Cons. Rodrigues Alves, CEP , São Paulo, SP Brasil. batistaf@biologico.sp.gov.br Concebida como um instrumento de aproximação entre a pesquisa e os diferentes elos da cadeia produtiva, em especial agricultores e profissionais da extensão rural, as Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico, conhecidas como RIFIB, tiveram como embrião o Simpósio sobre Controle de Pragas da Região do Paranapanema, realizado em Assis no ano de 1994 e que discutia, de forma mais específica, os problemas afetos ao controle de insetos, ácaros e nematóides das culturas estabelecidas naquela região. As Reuniões Itinerantes de Fitossanidade do Instituto Biológico fazem parte de um projeto cujo objetivo é fortalecer o relacionamento entre o Instituto Biológico (IB) e seus parceiros e usuários, em especial os produtores rurais. Para isso, a RIFIB tem caráter itinerante, ou seja, ela vai ao encontro do produtor e discute os temas levantados por eles diretamente ou por seus representantes através de Sindicatos Rurais e Cooperativas. Nesse processo também participam instituições oficiais e empresas ligadas a cadeia produtiva. Conhecer a demanda e a extensão dos problemas fitossanitários que afetam as culturas de importância econômica para o Estado de São Paulo sempre foi a missão do IB e que tem agora pela frente o cenário de novos desafios marcados pela abertura do mercado internacional com a globalização e a criação de blocos econômicos, onde as barreiras fitossanitárias serão utilizadas na proteção de mercados. Doenças e pragas, sejam exóticas ou nativas, são componentes importantes quando se considera custos de produção e, muitas vezes, limitam a produção de alimentos. Exemplo recente desta problemática foi observado, na safra 97/98, em Miguelópolis, quando altas populações da mosca branca atingiram as culturas de algodão e soja com severos danos econômicos. Naquela oportunidade, o IB chegou a desenvolver alguns trabalhos na região e a participar de discussões técnicas junto ao Sindicato Rural de Miguelópolis. Foi a partir dessa 2

9 época que se iniciaram os contatos para ampliar as discussões com vistas a outros problemas fitossanitários que fossem do interesse dos produtores da região. Nascia assim a RIFIB, tendo como primeiro parceiro o Sindicato Rural de Miguelópolis e um programa composto por 19 temas, envolvendo as culturas da soja, milho, feijão e algodão, abordados por 17 Pesquisadores do IB, provenientes dos diferentes Centros de Pesquisa da Instituição. Cerca de 120 participantes prestigiaram o evento. A II RIFIB foi realizada em Marília, no período de 08 a 11 de julho de 1999, e contou como parceiro na organização com a Cooperativa dos Cafeicultores da região de Marília. Um público de 400 pessoas, em sua grande maioria formada de produtores rurais, teve oportunidade de assistir 21 palestras abordando diferentes temas entre os quais nematóides, doenças, insetos e controle químico das plantas daninhas nas culturas de café, melancia e amendoim. Nessa oportunidade foram também apresentadas algumas palestras que escapavam ao tema sanidade, mas atendia às necessidades de esclarecimentos levantados pela Coopemar. Com a colaboração de colegas de outras instituições da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, ESALQ/USP e UNESP, Campus de Jaboticabal, foi possível atender a programação. A III RIFIB teve lugar na cidade de Mogi das Cruzes entre 17 a 19 de outubro de 2000 com a participação de 200 pessoas. Através da parceria com o Sindicato Rural daquela cidade foi elaborado um programa técnico com base no perfil regional e nas sugestões levantadas junto aos produtores da região do Alto Tietê, importante polo na produção e abastecimento de hortaliças e frutas para a Grande São Paulo, bem como na exportação de flores. Além da abordagem dos problemas fitossanitários enfrentados pelos produtores de hortaliças, frutas, flores e cogumelos da região um novo componente foi adicionado com a reivindicação dos criadores de codorna para que o programa atendesse aos problemas sanitários do setor. Ficava assim marcada a entrada da área de sanidade animal do IB nas reuniões itinerantes. A IV RIFIB aconteceu em junho de 2001, na cidade de Ribeirão Preto, simultaneamente ao V Encontro sobre doenças e pragas do cafeeiro, e tendo como organizadores, além do IB, o Sindicato Rural e a Associação Brasileira do Agronegócio da região de Ribeirão Preto. No Encontro, cerca de 40 palestrantes 3

10 apresentaram os temas selecionados após a manifestação de vários segmentos dos agronegócios e com a colaboração de instituições e empresas do setor. O público ouvinte foi de 262 pessoas. Como em todas as reuniões itinerantes já realizadas, o aperfeiçoamento das tecnologias de aplicação de defensivos e os cuidados especiais com a segurança na aplicação foram enfocados, da mesma forma que as empresas tiveram seu espaço para apresentação de novas tecnologias, principalmente na área de controle de pragas e doenças. Os debates enfocaram os principais problemas fitossanitários das culturas da região, além de temas atuais, destacando-se a importância do certificado fitossanitário de origem, pragas quarentenárias e barreiras fitossanitárias na comercialização no Mercosul. Os problemas na área de sanidade animal também foram objetos da reunião, tendo sido apresentado o manejo da resistência do carrapato do boi a acaricidas; as doenças da reprodução e os aspectos do programa nacional de melhoria da qualidade do leite entre outros. A V RIFIB foi organizada em novembro de 2001 na cidade de Sertãozinho numa parceria entre o Instituto Biológico e a empresa Biocontrol Sistema de Controle Biológico, sendo nessa ocasião enfocados, especialmente, os problemas fitossanitários da cultura da cana-de-açúcar e as tecnologias desenvolvidas na área de sanidade vegetal voltadas para o controle de pragas nessa importantíssima cultura para São Paulo e para o Brasil. Participaram do encontro cerca de 180 pessoas, a maioria das quais provenientes do segmento sucroalcooleiro. O tema central do encontro foi o problema da cigarrinha da raiz da cana-de-açúcar, que vem sendo objeto de estudo pela equipe do Laboratório de Controle Biológico do Centro Experimental do Instituto Biológico, localizado em Campinas. A VI RIFIB foi realizada em março de 2002 e teve como sede o município de São Bento do Sapucaí. Foi uma promoção conjunta do IB, CATI, SEBRAE e Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Vale do Paraíba. O evento focalizou a sanidade da cultura da banana, envolvendo palestras sobre doenças, nematóides e insetos em uma região caracterizada como um pólo produtor do cultivar Prata. Compareceram ao encontro 72 produtores, sendo que aproximadamente 25 eram provenientes do sul de Minas Gerais. 4

11 Entre os dias 28 e 29 de maio de 2002 foi realizada a VII RIFIB com sede na cidade de Indaiatuba e tendo como parceiro na organização o Sindicato Rural daquela cidade. O evento reuniu 86 pessoas e os temas tratados focalizaram a sanidade de fruteiras produzidas na região metropolitana de Campinas com destaque para a mosca do figo e pragas, doenças fúngicas e bacterianas da videira e do morango entre outros. A VIII RIFIB, realizada em Monte Alegre do Sul, nos dias 29 e 30 de setembro de 2003, contou com 48 participantes representados por produtores e técnicos da região. Esta RIFIB teve o objetivo de pontuar os problemas fitossanitários do tomate e da batata, principais culturas locais, atendendo uma demanda do Pólo Regional. O IB teve o apoio deste Pólo (PRDTA-Leste Paulista), sede da Reunião, do Sebrae, do Sindicato Rural de Amparo e da CATI, além da Cooperativa Agrominas e algumas empresas de agroquímicos e produtos biológicos. O controle de pragas, de doenças e de seus vetores, e de plantas daninhas foram temas amplamente discutidos, assim como assuntos afins como a tecnologia de aplicação de defensivos, o manejo da irrigação e a segurança no manuseio e uso dos produtos agrícolas. Participaram das abordagens pesquisadores do IB, IAC, CATI e ANDEF, e também representantes das indústrias, oferecendo tecnologia moderna e segura aos produtores destas olerícolas. A IX RIFIB ocorreu entre os dias 07 e 09 de outubro de 2003 e foi realizada na cidade de Catanduva, tendo como parceiros na organização a Usina Cerradinho e a Associação dos Produtores de Álcool, Aguardente e Açúcar da região de Catanduva (APAC). O evento contou com 218 participantes, sendo 208 provenientes do Estado de São Paulo, 3 de Goiás, 2 de Alagoas, 2 de Minas Gerais, 2 do Paraná e 1 da Bahia. Na oportunidade foram debatidos os principais problemas fitossanitários da cultura da cana-de-açúcar, fundamentos da tecnologia de aplicação de defensivos e situação da pesquisa científica na cultura, com palestras de especialistas do Instituto Biológico, IAC e UFSCar. As empresas do setor tiveram espaço para apresentarem as opções para o controle de pragas e doenças envolvendo soluções de natureza biológica e/ou química. A X Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico aconteceu na cidade de Mococa, SP, no dia 19 de outubro de 2004, e teve como promotores o 5

12 Instituto Biológico e o Departamento de Descentralização do Desenvolvimento através do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios - Nordeste Paulista, ambos órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Naquela oportunidade foi enfocada a cultura do café com diversos especialistas, oriundos do Instituto Agronômico, Instituto de Economia Agrícola, Instituto Biológico e Apta Regional, abordando temas sobre o melhoramento genético do cafeeiro com vistas a resistência a pragas e o manejo fitossanitário na cultura. Grande parte das informações apresentadas foi proveniente das pesquisas desenvolvidas com o apoio de recursos do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Um público de 103 participantes, formado em sua grande maioria por produtores, assistiu ao evento. O município de Aguaí foi sede da XI RIFIB, realizada nos dias 20 e 21 de julho de Naquela oportunidade simultaneamente ocorreu o I Encontro de Fitossanidade em Plantio Direto na Palha. Os eventos foram promovidos pelo Instituto Biológico e o Clube Amigos da Terra de Aguaí (CAT-AGUAÍ). O tema central foi focado nas culturas de milho e soja com ênfase ao plantio direto na palha (PDP). Especialistas do Instituto Agronômico do Paraná, Instituto de Economia Agrícola e Empresas do agronegócio juntaram-se aos Pesquisadores do Instituto Biológico para apresentarem, de forma objetiva, os principais aspectos fitossanitários atinentes a essa importante cadeia de grãos. Os eventos reuniram cerca de 104 participantes, provenientes de 19 cidades do Estado de São Paulo. 6

13 PRAGAS DOS GRÃOS ARMAZENADOS Tercio Barbosa de Campos Eng Agr - Pesquisador Científico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal. Instituto Biológico. Para compensar o grande investimento que se faz na condução técnica da lavoura, procurando aumentar a produção e a produtividade, é necessário armazenar bem as colheitas, como fase final da produção agrícola. O armazenamento constitui um fator importante para a economia do país, podendo contribuir substancialmente no controle da produção, circulação e disponibilidade de alimentos à população. Os grãos cereais e leguminosos são a base da alimentação humana e precisam ser bem guardados de acordo com uma programação no manejo e utilização de sistemas e medidas de proteção e preservação adequados de cada caso, visando a conservação da qualidade e quantidade do produto armazenado, até serem consumidos ou industrializados. Grande parte das safras agrícolas de grãos se perde anualmente, devido a falhas de colheita, no transporte e armazenamento, poucos se apercebem do montante dessas perdas e elas são bastante apreciáveis, agravando-se com ausência ou uso inadequado de medidas de controle de pragas que ocasionam as maiores perdas. Estima-se que no Brasil 20% da produção anual de grãos que está em torno de 120 milhões de toneladas, se perde entre a colheita e o armazenamento e que metade dessas perdas, é devido ao ataque de pragas durante o armazenamento e com maior índice ao nível de fazenda, onde as instalações são mais rústicas. Ensaios realizados no paiol do Instituto Biológico em Campinas acusaram perdas de 12% em peso, devido ao ataque de gorgulhos e traças em milho em espiga com palha não tratada (safra 1973/74). Ensaios com café beneficiado ensacado em condições de temperatura e umidade elevadas, sofreram danos superiores a 20% pelo ataque do caruncho das tulhas após 9 meses. 7

14 Se tomarmos por base a estimativa de 10%, no Brasil há anualmente perdas ao redor de 12 milhões de toneladas de grãos. Daí a importância do controle de pragas no armazenamento. Estabelecida uma política e uma infra-estrutura de armazenagem é necessário a capacitação técnica daqueles que direta ou indiretamente serão responsáveis pela execução dessa importante operação, principalmente com relação ao controle de pragas e outros organismos nocivos. Os prejuízos causados pelas principais pragas e seu controle devem ser bem estudados. 8

15 Reconhecimento dos Prejuízos Causados pelas Pragas Os danos provocados pelo ataque de insetos aos grãos armazenados são de ordem quantitativa e qualitativa, assim sendo temos: 1. Perda de peso e desvalorização comercial; 2. Perda do valor nutritivo dos grãos alimentícios; 3. Perda do poder germinativo das sementes; 4. Contaminação dos alimentos pela penetração de outros organismos (ácaros e fungos) através de aberturas deixadas pelos insetos; 5. Deterioração dos grãos pela atividade dos insetos, provocando emboloramento pela condensação da umidade; 6. Alteração das qualidades intrínsecas das farinhas para a panificação e culinárias de outros produtos, principalmente dos feijões. A avaliação desses prejuízos se faz pela amostragem representativa do lote armazenado, seguida de pesagem, determinação de grãos atacados e análise qualitativa e quantitativa do produto. Insetos que Atacam e Danificam os Grãos Armazenados Pertencem a ordem Coleoptera (carunchos e gorgulhos) e ordem Lepidóptera (mariposas e traças); são pequenos besouros ou mariposas que possuem alta capacidade de reprodução, podendo permanecer em repouso no estágio intermediário quando as condições forem adversas. As larvas desses insetos consomem grande quantidade de alimento e danificam os grãos. Os carunchos ou gorgulhos conseguem penetrar na massa de grãos, ao passo que as mariposas, mais frágeis, não o conseguem, ficando nas camadas superficiais. Relativamente ao modo de se alimentarem, esses insetos são considerados: a) Pragas primárias Aquelas que tem maior importância econômica, porque conseguem atacar grãos inteiros e sadios. Ex.: gorgulhos do milho, carunchos do feijão, carunchos do café, traça dos cereais, etc. 9

16 b) Pragas secundárias Aquelas que não conseguindo atacar grãos inteiros, necessitam de uma abertura deixada pelas pragas primárias ou por avarias ocasionadas na colheita e manuseio. Ex.: Tribolium castaneum Herbst, Laemophloeus minutus (Olivier). 10

17 Principais Pragas que Atacam os Grãos Armazenados Embora sejam muitas as espécies de insetos encontradas nos produtos armazenados, apenas um pequeno número delas são causadoras de danos apreciáveis. Ocorrem com maior ou menor freqüência em todas as partes do mundo de acordo com as condições ambientais, sistema de armazenagem e disponibilidade de grãos. Embora muitas espécies sejam polífagas, podemos estudar as principais pragas, que ocorrem no Estado de São Paulo, de acordo com a preferência alimentar. 1. Cereais (arroz, trigo, milho e sorgo) a. Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 Gorgulho do milho b. Sitophilus oryzae (Linnaeus, 1763) Gorgulho do arroz. São duas espécies bastante semelhantes morfologicamente, cuja diferenciação pode ser feita pela genitália interna. A espécie S. zeamais é mais importante e tem preferência por grãos de milho. Os adultos são besourinhos de cor castanho escura, com quatro manchas avermelhadas nos élitros; medem de 3 a 5mm de comprimento, tem a cabeça prolongada em rostro recurvado. As larvas são de coloração amarelo claro com a cabeça mais escura. A fêmea pode colocar em média 200 ovos, diretamente nos grãos. Tanto as larvas como os adultos danificam os grãos. É uma praga de profundidade, polifaga e de infestação cruzada, daí a sua importância. Infestação cruzada significa que se dá tanto em armazéns como no campo c. Rhyzopertha dominica ( Fabr., 1792 ) - Besourinho dos cereais Besourinho de coloração castanho escuro medindo de 2 a 2,5mm de comprimento, corpo cilíndrico, com cabeça escondida pelo pronoto. As larvas são esbranquiçadas com cabeça de cor castanha. As fêmeas colocam os ovos, aproximadamente 300, isolados ou agrupados na superfície dos grãos. d. Sitotroga cerealella ( Olivier, 1819) São pequenas mariposas com 5 a 6mm de comprimento e 11 a 15mm de envergadura. As asas são sedosas e brilhantes, sendo as anteriores estreitas, longas e afiladas nas extremidades, de cor palha com franjas e as posteriores são 11

18 mais claras e se estreitam acentuadamente em direção à extremidade. As fêmeas ovipositam nos grãos ou próximos deles, podendo colocar em média 200 ovos cada uma. Depois da eclosão, as lagartas penetram nos grãos, onde se alimentam e completam o seu ciclo. São em geral de cor clara amarelada e atingem 6mm de comprimento. É uma praga de superfície e como os carunchos, tem a capacidade de infestação cruzada. 12

19 e. Plodia interpunctella (Huebner, 1813) Traça dos cereais e farinhas. O adulto é uma pequena mariposa com 16 a 18mm de envergadura. As asas anteriores são de cor acinzentadas no terço basal e marrom avermelhada na parte posterior. As lagartas são de coloração branca e tecem um casulo de seda branca para empupar. A fêmea coloca em média 250 ovos sobre os grãos. f. Cadra cautella (Walker, 1864) (= Ephestia cautella) Traça Os adultos são mariposas de cor pardo acinzentada, com 20mm de envergadura, asas posteriores são esbranquiçadas com a margem cinza. A lagarta tem cor rosada a branco com pequenas manchas escuras no dorso com aparência listrada. As fêmeas colocam os ovos de forma esférica, cor branca, ativamente durante 4 a 6 dias de vida. g. Tribolium castaneum Hesbt, 1797 Besouro h. Tribolium confusum Du Val, 1868 Besouro São duas espécies bastante semelhantes, medindo de 3 a 4mm de comprimento, de cor castanha avermelhada e uniforme, tem corpo achatado, comumente encontrados atacando grãos quebrados, farinhas, frutas secas, macarrão, etc. i. Oryzaephilus surinamensis ( Linnaeus, 1758) Besouro Este besouro como os triboliuns é uma praga secundária, atacando os mesmos produtos. O adulto é fino e achatado, de cor marrom, medindo 3mm de comprimento. 2. Café a. Araecerus fasciculatus (De Geer, 1775) Caruncho das tulhas São pequenos besouros de corpo globoso, com aproximadamente 3mm de comprimento, de coloração castanha variando para cinza escura, com manchas amareladas no dorso. Esta praga é bastante disseminada em regiões tropicais em muitos produtos armazenados, sendo seu alimento preferido o café, onde causa sérios danos principalmente no litoral, onde as condições ecológicas de 13

20 temperatura e umidade são favoráveis. Além do café, atacam também milho, cacau, amêndoas, amendoim, feijão, frutas, etc. b. Corcyra cephalonica ( Stainton, 1865) Traça do amendoim Estas e outras traças podem atacar o café causando enormes prejuízos, principalmente na qualidade do produto pela presença de lagartas, casulos e excrementos que deixam na sacaria. 3. Feijão a. Acanthoscelides obtectus (Say, 1831 ) Caruncho O adulto que mede de 2 a 4mm de comprimento tem a forma oval, cor parda escura. As fêmeas são maiores que os machos e colocam os seus ovos em grupos de até 10 de cor branca, sobre os grãos, podendo colocar em média 60 ovos. As larvas de 3 a 4mm de comprimento são de cor branca. b. Zabrotes subfasciatus (Bohemann, 1833 ) Caruncho Este caruncho é um pouco menor que a anterior, medindo de 1,8 a 2mm de comprimento, possuem cor castanho escura. As fêmeas são maiores que os machos e tem quatro manchas brancas no pronoto. Quando paradas, os élitros deixam a vista o pigídio. Colocam seus ovos sobre os grãos. Tanto A. obtectus como Z. subfasciatus, perfuram os grãos de feijão, diminuindo o peso e depreciando qualitativamente o produto que fica com sabor desagradável quando cozidos. Os grãos destinados ao plantio têm o embrião destruído, perdendo o seu poder germinativo. Medidas de Controle Atualmente, o manejo integrado de pragas dos grãos armazenados tem sido adotado para solucionar o problema de perdas ocasionadas no armazenamento. Consiste na integração de diferentes métodos de controle, dentro de uma relação custo-benefício adequada e de uma prática ambientalmente segura. Esta técnica compreende várias operações que serão expostas a seguir: 14

21 capacitação técnica das pessoas que direta ou indiretamente serão responsáveis pela execução de todo processo de armazenamento, com conhecimento abrangente sobre a unidade armazenadora; limpeza, higiene e preparo da unidade armazenadora, procurando eliminar possíveis focos de infestação; secagem, pré-limpeza dos grãos e uso correto da aeração; conhecimento do potencial de destruição de cada praga e de sua resistência aos inseticidas químicos; monitoramento de pragas, etapa de fundamental importância que, tem como objetivo acompanhar o início e a evolução da infestação de pragas que ocorrem da massa de grãos. O Monitoramento deve ser realizado periodicamente, baseado num sistema de coleta de amostras, na medição da temperatura e umidade dos grãos e no uso de armadilhas de feromônio sexual já existente para algumas pragas. Esta prática permite recomendar de forma técnica um novo tratamento químico ou até mesmo o remanejamento da massa de grãos. Tratamento químico: dentre os métodos de controle de pragas dos grãos armazenados, destaca-se o controle químico por ser o mais viável economicamente dentro de nossas condições de armazenamento. A alta capacidade reprodutora, aliada ao poder de infestação cruzada e a grande capacidade de destruição dos insetos que atacam os grãos, justificam o uso de produtos químicos que determinam a mortalidade total das pragas, inclusive das formas jovens e o controle preventivo mesmo quando aparentemente não haja infestações no produto armazenado. O tratamento curativo consiste no expurgo ou fumigação que é uma medida de controle em que se procura exterminar as pragas dos grãos e produtos armazenados em todas suas fases, através de inseticidas voláteis, procurando atingir 100% de eficiência, não conferindo imunidade aos grãos. Recomenda-se para o expurgo a utilização de fosfeto de alumínio ou fosfeto de magnésio que são inseticidas sólidos que em contato com o ar, liberam a fosfina que é um gás inodoro, incolor e extremamente tóxico, porém seguro 15

22 quando observadas as recomendações dos fabricantes. A dose de utilização é de 2g de fosfina (ingrediente ativo) por m³ de câmara, sendo que o produto comercial é apresentado em comprimidos de 0,6g ou de 3,0g, em sachê ou tabletes que libera um terço do seu próprio peso em fosfina. O tempo de exposição em que a câmara permanece fechada deverá ser de no mínimo 96 horas. O tratamento complementar ou preventivo é executado após a fumigação. No caso de grãos destinados à alimentação só podem ser empregados inseticidas liberados por nossa legislação fitossanitária, observando-se os limites máximos de tolerância permitidos para resíduos. No tratamento de grãos armazenados, com base na legislação em vigor, são permitidos, entre outros, os seguintes inseticidas: Inseticida Uso permitido (grãos e derivados) Deltametrina Milho e trigo a granel Milho em espiga com palha Milho, arroz, trigo e café ensacados Fenitrotion Grãos armazenados Cacau (sementes) Café (grãos) Farelo de trigo Pirimifós - metil Milho e trigo Arroz, cevada c/ casca Farinha de trigo Tolerânci a residual 1 ppm 1 ppm 1 ppm 10 ppm 0,1 ppm 0,1 ppm 20 ppm 10 ppm 10 ppm 5 ppm Intervalo de segurança 30 dias 7 dias 7 dias 14 dias 28 dias 14 dias 28 dias 30 dias 30 dias 30 dias As recomendações de tratamentos de grãos armazenados com inseticidas variam de acordo com o tipo e finalidade de armazenamento, contendo as seguintes considerações: mistura direta dos inseticidas aos grãos; embora já tenha havido maior freqüência de aplicação dos defensivos sob a forma de pó, a tendência atual de uso é a via líquida; Considerando-se os períodos de proteção de 6 a 12 meses, a recomendação abrange os inseticidas fenitrotion 5-10ppm, pirimifós metil 5-10ppm, e deltametrina 0,5 1,0ppm, sendo o piretróide aplicado em mistura ao 16

23 butóxido de piperonila a razão de 1:10. Em relação aos produtos comerciais aplicados por via liquida, essa recomendação seria a seguinte: Sumigran CE ( 500g/l) 10 a 20 m l/ ton. grão Actellic CE ( 500g/l ) 10 a 20 ml/ ton. grão K Obiol ( 25g/l) - 20 a 40 ml / ton. grão Os piretróides fenvalerato, permetrina, e cipermetrina, também apresentam excelentes perspectivas nessa modalidade de tratamento de grãos armazenados. Atualmente, no tratamento de grandes lotes de cereais em armazéns de graneleiros e silos, vem sendo efetuado o tratamento em pulverização direta dos inseticidas sobre os grãos. Os defensivos são aplicados em pulverização atomizada em esteira de carregamento, através de aparelhos apropriados. Tratamento de grãos ensacados e armazéns Normalmente efetuado em complementação ao expurgo para prevenir reinfestações. Pulverização (atomização) Os inseticidas são aplicados puros ou levemente diluídos sobre a superfície da sacaria, paredes e ou de piso no armazém. Tem sido indicado os defensivos deltametrina, pirimifós metil e finitrotion. Para os produtos comerciais temos a seguinte recomendação: Actellic CE ( 500 g / l ) 0,50 ml / m² Sumigran CE ( 500 g / l ) 0,50 ml / m² K Obiol CE ( 25 g / l ) 0,80 1,20 ml / m² Esse tratamento deve ser repetido mensalmente para o caso dos organofosforados, em relação ao piretróide o tratamento oferece um intervalo de proteção mais alongado, podendo ser repetido a cada 2 meses. Nebulização Através desse tratamento o defensivo pode atingir as partes menos acessíveis do armazém. A neblina é produzida por aparelhos nebulizadores sendo o defensivo diluído em óleo mineral ou diesel. As portas e janelas do armazém 17

24 devem ser mantidas fechadas durante o tratamento, recomendando-se desligar os circuitos elétricos. São utilizados os defensivos, deltametrina ou pirimifós metil. Tratamento de Paióis Como se teve oportunidade de assinalar, é bastante viável e recomendável a fumigação prévia do milho não beneficiado antes do armazenamento no paiol. Anteriormente ao recolhimento do material é aconselhável a limpeza e pulverização das paredes, forros e piso do paiol com inseticidas, tais como deltametrina, pirimifós metil, fenitrotion. O cereal por ocasião do armazenamento no paiol deve receber o tratamento em camadas, sendo os defensivos empregados à razão de 1ppm (deltametrina) ou 10ppm (pirimifós metil ou fenitrotion). Assim para cada tonelada de milho em espiga com palha, empregam-se 40 ml de K-Obiol (CE a 2,5%) ou 20ml de Actellic ou Sumigran (CE a 50%). Mensalmente, até a retirada do cereal armazenado, é conveniente proceder-se a um leve tratamento de superfície com um dos inseticidas citados. Bibliografia Consultada BORROR, D.J. DELONG, D.M. Introdução ao estudo dos insetos. São Paulo. Ed. Edgard Blücher Ltda p. GALLO, D.O. (coord.) Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo, Ed. Agron. Ceres, 1988, 649p. LORINI, I.; MIKE, L.H.; SAUSSEL,V.M. Armazenagem de grãos. Campinas. SP, IBG, p. PACHECO, I.A. & PAULA, D.C. Insetos de grãos armazenados. Identificação e biologia. Campinas, Fundação Cargill, p. PUZZI, D. Abastecimento e armazenagem de grãos. Campinas, Instituto Campineirro de Ensino Agrícola, p. SILVA, A.G.A. (Coord.) Quarto Catálogo dos insetos que vivem nas plantas do Brasil: seus parasitos e predadores: insetos hospedeiros e 18

25 inimigos naturais. Rio de Janeiro, Min. Agricultura, Serv. Defesa Sanit. Veg. v.1, p. 19

26 RESISTÊNCIA A INSETICIDAS EM PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS Raul Narciso C. Guedes, Camila T. Santos & Alberto S. Corrêa Setor de Entomologia, Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. CEP Bases gerais O uso de inseticidas é o principal método de controle de insetos-praga de produtos armazenados em regiões tropicais, mas a utilidade deste tem sido limitada pela evolução de resistência a estes compostos em várias espécies de insetos-praga no Brasil, dentre os quais destacam-se as pragas de produtos armazenados (Guedes 1991; Guedes & Ribeiro, 2000; Ribeiro et al. 2003). Esse fenômeno é definido, pelo Comitê de Peritos em Inseticidas da Organização Mundial de Saúde, como o desenvolvimento da capacidade, por uma população de insetos de dada espécie, de suportar doses de inseticidas que seriam letais para uma população normal de organismos da mesma espécie (World Health Organization..., 1957). O termo resistência é distinto de tolerância, pois o segundo se refere a populações que nunca mostraram susceptibilidade aos níveis de inseticidas empregados. O primeiro relato de resistência a inseticidas ocorreu no estado de Washington (Estados Unidos) já em 1908, quando A.L. Melander relatou a ocorrência de uma população de piolhos-de-são José, Quadraspidiotus perniciosus, resistente ao enxofre (Melander, 1914). Tais estudos somente se intensificaram após a introdução e disseminação do uso de inseticidas organossintéticos a partir de meados da década de Em um dos últimos relatos que se tem respeito, ainda do início da década de 1990, foram estimados em 504 o número de espécies de insetos e ácaros resistentes a pelo menos uma classe de praguicida (Georghiou & Lagunes-Tegeda, 1991). Algumas pragas, a exemplo do besouro-da-batata-do-colorado, Leptinotarsa decemlineata, têm mostrado resistência a, virtualmente, todos os compostos usados no seu controle, comprometendo inclusive o uso de novos inseticidas no combate a esta espéciepraga (Mullin & Scott, 1992). As conseqüências primárias do surgimento de populações de insetos resistentes a inseticidas são: 1) aumento da freqüência das aplicações de 20

27 inseticidas; 2) aumento da dose do produto aplicado e; 3) sua eventual substituição por outro composto. Em termos econômicos, as perdas estimadas em decorrência da resistência a inseticidas são assustadoras. Pimentel et al. (1980), por exemplo, estimaram que as perdas advindas do fenômeno, ao nível de fazenda, remontavam a US$ 118 milhões anualmente nos Estados Unidos. Contudo, tais perdas transcendem o nível da fazenda e podem comprometer os investimentos que variam de US$20 a 40 milhões para o isolamento, teste, desenvolvido e comercialização de novos inseticidas organossintéticos (Knight & Norton, 1989). Vale ressaltar que as vendas de inseticidas no Brasil movimentam cerca de US$ ,00 anualmente (Conceição, 2000), logo as perdas advindas do fenômeno da resistência são também apreciáveis no nosso país, apesar de inferiores aos patamares norte-americanos. Resistência a inseticidas se desenvolve em insetos mediante seleção de indivíduos raros na população que conseguem sobreviver à ação destes compostos nas doses utilizadas. Portanto, o fenômeno da resistência é préadaptativo e não de efeito mutacional (Brattsten et al., 1986; Mullin & Scott, 1992; Guedes, 1990 e 1999). A maioria dos inseticidas comerciais é desenvolvida como fracos agentes mutagênicos por motivos de segurança e o uso deles resulta em intensa seleção química (alta dose e alta mortalidade), que não conduz a alterações genéticas, mas favorecem a sobrevivência de indivíduos préadaptados, i.e. resistentes (Mullin & Scott, 1992). Indivíduos predispostos à resistência a inseticidas originam-se de complexas interações entre a ocorrência normal de erros genéticos, bem como a ocorrência natural ou não de genotoxinas (por ex., mutagênicos ambientais ou existentes na dieta do organismo) (Brasttsten et al., 1986; Mullin & Scott, 1992). Assim, a evolução da resistência é determinada pela pressão de seleção exercida pelo inseticida sob a população de pragas e esta depende principalmente de três grupos de fatores: 1) relativos à bioecologia da praga, incluindo sua taxa reprodutiva, migração, espectro de hospedeiros etc.; 2) relativos à genética da praga; e 3) relativos ao inseticida e seu uso (Georghiou & Taylor, 1977 ab). Os mecanismos por meio dos quais populações de insetos têm desenvolvido resistência a inseticidas são comumente divididos em três grupos básicos: mecanismos comportamentais, fisiológicos e bioquímicos (Mallet, 1993; Guedes, 21

28 1999). Mecanismos comportamentais se referem àqueles através dos quais os insetos são capazes de evitar doses letais do inseticida (Lockwood et al., 1984; Hoy et al., 1998). Mecanismos fisiológicos incluem a menor penetração do inseticida através da cutícula dos insetos e a reclusão dele em estruturas insensíveis ou quimicamente inertes (Brattsten et al., 1986). Mecanismos bioquímicos são mais freqüentes e de evolução rápida, sendo normalmente mais relevantes na prática. Os mecanismos bioquímicos são subdivididos em dois tipos: aumento da destoxificação metabólica e alteração no sítio de ação de inseticidas (Soderlund & Bloomquist, 1990). As principais enzimas destoxificativas envolvidas na resistência a inseticidas são: 1) monooxigenases dependentes de citocromo P450; 2) esterases; 3) glutationa-s-transferases (Soderlund & Bloomquist, 1990). Insetos se adaptam com grande facilidade a diferentes agentes de controle, sendo importante definir como determinado inseticida deve ser utilizado para que a resistência a ele não se torne um problema, o que normalmente é referido como manejo de resistência a inseticidas (Croft, 1990; Denholm & Rowland, 1992). As estratégias de manejo são por moderação, por saturação, ou por ataque múltiplo (Omoto & Guedes, 1998). O manejo por moderação baseia-se na redução da pressão de seleção para preservação de insetos susceptíveis na área. Já o manejo por saturação tem por objetivo reduzir a persistência dos insetos resistentes na área e se baseia na utilização de altas doses de inseticidas aliada a condições de grande migração de indivíduos susceptíveis para a área sob manejo. O manejo por ataque múltiplo envolve a utilização de dois ou mais produtos em rotação ou misturas. Os produtos em mistura podem ser de dois inseticidas ou um inseticida ou um sinergista, sendo este último um composto que em doses subletais eleva eficiência do inseticida. A rotação, por sua vez, é sempre entre inseticidas e se baseia no uso alternado, de produtos os mais distintos possíveis, contra determinada praga, minimizando a seleção de cada um deles isoladamente. Resistência em Insetos de Produtos Armazenados no Brasil O problema da resistência a inseticidas é particularmente sério em insetos de produtos armazenados devido, em grande parte, a estreita dependência do 22

29 uso de inseticidas para seu controle em regiões tropicais, aliada ao risco de dispersão de insetos resistentes via comércio internacional (Guedes, 1990). A preocupação com o fenômeno tem sido crescente em termos mundiais desde a década de 1960, com os trabalhos pioneiros de Parkin (1965) e o levantamento global de Champ & Dyte (1978) sob os auspícios da FAO. Contudo, são poucas as informações disponíveis nos países da América do Sul e Sudeste Asiático, mas o esforço recentemente feito no Brasil torna-o uma exceção e uma referência na região, como atestam Subramanyam & Hagstrum (1996). No entanto, há ainda muito que ser feito no país com relação à resistência a inseticidas em insetos de produtos armazenados. Levantamentos e situação geral O primeiro relato de resistência a inseticidas no Brasil aconteceu ao final da década de 1960, graças ao esforço pioneiro da Dra. Esmeralda Mello, do Instituto Biológico (Mello, 1970). Nesse trabalho foram constatados níveis elevados de resistência ao DDT e ao lidane, e baixo nível de resistência ao malatiom, em população de caruncho-do-arroz (Sitophilus oryzae) coletada em Capinópolis, no Triângulo Mineiro (Mello, 1970). Posteriormente, Champ & Dyte (1978), na prospecção mundial da FAO sobre o fenômeno, fazem referência a algumas populações de insetos de produtos armazenados coletados no Brasil que exibiam resistência a alguns inseticidas. Takematsu (1983), em investigação posterior realizada na ESALQ, observou variação de susceptibilidade entre oito populações, também de caruncho-domilho (S. zeamais), coletadas no Estado de São Paulo, frente aos inseticidas então recomendados contra esta espécie. Estudos subseqüentes foram conduzidos no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), em Campinas, reportando resistência a fosforados e fosfina em diferentes espécies de insetos de produtos armazenados (Pacheco et al., 1990, 1991 e 1993; Sartori et al., 1990 e 1991). Trabalhos conduzidos na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em colaboração com a EMBRAPA-Milho e Sorgo, revelaram resistência ao DDT e piretróides em populações de caruncho-do-milho provenientes de diferentes estados brasileiros (Guedes et al., 1994 e 1995). Investigações recentes 23

30 conduzidas com Rhyzopertha dominica pelo grupo da UFV e pelo grupo da EMBRAPA-Trigo, mostraram a existência de populações brasileiras desta espécie que exibiam resistência a fosforados (Guedes et al., 1996) e piretróides (Lorini & Galley, 1998 e 1999). Os estudos referidos acima foram baseados em ensaios diagnósticos ou estabelecimentos de curvas concentração-resposta. A importância deles reside no fato de possibilitar o monitoramento da resistência a inseticidas em insetos de produtos armazenados no Brasil. Assim, sabe-se hoje que a resistência ao malatiom está amplamente difundida em populações brasileiras de S. oryzae, R. dominica e Tribolium castaneum (Pacheco et al., 1991 e 1993; Sartori et al., 1990). Resistência a fosfina está também distribuída em populações de R dominica, Cryptoles spp., S. oryzae e T. castaneum, sendo pouco freqüente em S. zeamais (Pacheco et al., 1990; Sartori et al., 1991). Resistência a pirimifósmetílico e fenitrotiom foi observada em poucas instâncias somente em S. oryzae, R. dominica e T. castaneum (Pacheco et al., 1991 e 1993). Em contraste, resistência de R. dominica a pirimifós-metílico parece amplamente distribuída no Estado de Minas Gerais (Guedes et al., 1996) e populações de S. zeamais de quatro diferentes estados brasileiros, mostraram resistência a piretróides aparentemente associada a armazéns de sementes de milho (Guedes et al., 1995). Apesar da intensificação recente dos estudos sobre resistência a inseticidas em insetos de produtos armazenados, pouco se sabe sobre as bases genéticas e bioquímicas em populações brasileiras destes, comprometendo o desenvolvimento de estratégias adequadas de manejo de resistência, salvo algumas exceções. Uma delas é o trabalho conduzido por Sartori et al. (1990) sobre resistência ao malatiom em populações paulistas de T. castaneum, onde foi preliminarmente constatado nestas a prevalência de destoxicação por carboxilesterases (ou esterase tipo-b) como mecanismo de resistência a este composto. Estudos conduzidos sobre resistência a piretróides em S. zeamais e resistência a fosforados em R. dominica serão mais detalhadamente discutidos a seguir ara ilustrar as implicações destes estudos no estabelecimento de programas de manejo de populações de insetos de produtos armazenados resistentes a inseticidas. 24

31 Resistência de Rhyzorpertha dominica a fosforados Resistência de R. dominica aos inseticidas organofosforados, malatiom, pirimifós-metílico e clorpirifós-metílico foi observada em sete sítios de coleta em Minas Gerais e um em São Paulo (Guedes et al., 1996), parecendo ser bem difundida no país à semelhança do observado por (Pacheco et al., 1991 e 1993). Essas populações mostraram baixos níveis de resistência ao malatiom e pirimifósmetílico (<10x) e níveis de baixo a moderados de resistência ao clorpirifósmetílico (<170x), inseticida nunca usado no Brasil para o controle de pragas de produtos armazenados, o que sugere a existência de resistência cruzada a algum outro composto (Guedes et al., 1996). A investigação dos prováveis mecanismos bioquímicos envolvidos na resistência a fosforados nas populações estudadas foi feita mediante uso de sinergistas em ensaios in vivo e ensaios colorimétricos in vitro. Os resultados com sinergistas foram inconclusivos, mas os ensaios colorimétricos indicaram a provável ocorrência de dois mecanismos distintos de resistência (Guedes et al., 1997 a). O aumento da atividade de fosfotriesterases (i.e., esterases tipo-a ou paraoxonases) e alteração na acetilcolinesterase, sítio de ação foram os dois mecanismos observados nessas populações (Guedes et al., 1997 ab). A acetilcolinesterase foi purificada de populações susceptível e resistente de R. dominica (Guedes et al.,1997 c e 1998). Estudos bioquímicos conduzidos com estas enzimas purificadas por cromatografia de afinidade indicaram ser a acetilcolinesterase da população resistente menos sensível a inibição por derivados do malatiom e paratiom. Em contrapartida, esta enzima purificada da população resistente mostrou-se mais sensível a inibição por carbaril, clorpirifósmetílico e carbofuram que a acetilcolinesterase purificada da população susceptível a inseticidas (Guedes et al., 1997 c; Guedes & Zhu, 1998). Isto equivale a dizer que a população resistente aos fosforados sob estudo (i.e., malatiom, pirimifós-metílico e clorpirifós-metílico) tem sua acetilcolinesterase mais sensível a alguns fosforados e carbamatos do que a população susceptível, podendo estes ser usados em programas de manejo destas populações resistentes. A resistência pré-existente ao clorpirifós-metílico, provavelmente 25

32 devido a maior atividade destoxificativa de fosfotriesterases, impossibilita seu uso no manejo da resistência a fosforados em R. dominica. O uso de carbofuram em produtos armazenados é também inconcebível face a sua elevada toxicidade para mamíferos, mas carbaril é um inseticida utilizado em outros países para o controle de insetos de produtos armazenados (White & Leesch, 1996) e que poderia ser uma ferramenta muito importante no manejo das populações resistentes estudadas (Guedes e Zhu, 1998). Resistência de Sitophilus zeamais a inseticidas Até o final do milênio ainda não havia sido reportada resistência a fosforados em populações de caruncho-de-milho (S. zeamais), ao contrário do que se tem observado com relação aos piretróides. Esta situação vem sofrendo ligeiras alterações e níveis baixos a moderados de resistência a fosforados foram recentemente relatados em populações brasileiras de caruncho-do-milho (Fragoso et al., 2003; Ribeiro et al., 2003). Em investigação sobre resistência ao DDT, aos piretróides, deltametrina, cipermetrina e permetrina, e ao fosforados pirimifósmetílico, constatamos um preocupante padrão de resistência a DDT e a todos piretróides estudados em populações de seis localidades provenientes de armazéns de sementes em quatro estados (Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul). Além da resistência a DDT e piretróides, observamos ainda resistência ao DDT e a deltametrina em uma população capixaba de S. zeamais e resistência unicamente ao DDT foi observada em outras três populações, duas de Minas Gerais (Sete Lagoas e Viçosa) e uma do Paraná (Ponta Grossa). Resistência a pirimifós-metílico não foi observada em nenhuma das populações estudadas (Guedes et al., 1995). O padrão da resistência ao DDT e piretróides é curioso e preocupante, principalmente se considerarmos que permetrina e cipermetrina ainda não eram utilizadas em grãos armazenados àquela época, e o uso de deltametrina ainda era ainda recente. Esse fato aliado aos resultados preliminares de estudo de mecanismos de resistência mediante uso do sinergista butóxido de piperonila sugerem ser este um caso de resistência cruzada (Guedes et al., 1995). Resistência cruzada se refere a existência de um único mecanismo de resistência 26

33 conduzindo à resistência a dois ou mais compostos distintos (Guedes, 1990). No caso em questão, o uso intenso de DDT em armazéns de sementes de milho, parece ter selecionado populações de S. zeamais com o sitio alterado de ação a este inseticida, diminuindo drasticamente a eficiência dele e dos piretróides, pois este grupo de inseticida apresenta o mesmo sítio de ação do DDT (i.e., ligam-se aos canais de Na + da membrana do axônio interferindo com o fechamento deles) (Eto, 1990). O uso de piretróides, cuja resistência parece ser controlada por um único alelo recessivo ligado ao sexo (Guedes et al., 1994). Levantamentos mais recentes indicaram que a resistência de caruncho-domilho a piretróides ainda ocorre a campo, mas não se difundiu muito, mantendo padrão de ocorrência localizada (Fragoso et al. 2003). Curiosamente algumas instâncias de resistência a inseticidas organofosforados foram mais recentemente relatadas no Brasil (Fragoso et al., 2003; Ribeiro et al., 2003), o que não se observou em levantamentos anteriores. O acompanhamento desta situação é importante para evitar que atinja patamares tão preocupantes quanto aos verificados com piretróides (Guedes et al., 1994, 1995). Apesar da supostamente alta capacidade de dispersão de S. zeamais, favorecida ainda mais pelo comércio de grãos, a resistência a piretróides em populações brasileiras desta espécie persiste aparentemente restrita a algumas localidades (Fragoso et al. 2003). Uma provável razão para isto é a ocorrência de custo fisiológico associado à resistência a inseticidas de modo a desfavorecer as populações resistentes na ausência de pressão de seleção por estes compostos (Coustau et al., 2000). Tal fato foi confirmado em estudos de taxa de desenvolvimento de populações brasileiras de caruncho-do-milho resistentes a inseticidas (Fragoso et al., 2005). O estudo comentado acima evidenciou a existência de populações resistentes que apresentavam desvantagem adaptativa na ausência de piretróides, mostrando atraso na emergência dos adultos e menor emergência deles em relação a populações susceptível. Contudo, algumas populações resistentes não apresentavam esta desvantagem adaptativa, como o caso da população de Jacarezinho (PR). Esta população mostrou forte competidora face a populações suceptíveis (Fragoso et al., 2005), mesmo em experimentos de competição direta (Oliveira et al., 2005). Isto parece ser devido a seleção 27

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS Os produtos agrícolas podem sofrer ataque de pragas tanto no campo quanto nas unidades armazenadoras. Não adiantarão todos os cuidados e investimentos

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos DIFUSÃO DA TECNOLOGIA DE CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETOS - PRAGAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO MUNICÍPIO DE AREIA - PB ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Lucélia Costa Oliveira¹; Mário Luiz Viana Alvarenga² ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção e bolsista do

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

10 ANOS. Conte até 10 e saiba por quê.

10 ANOS. Conte até 10 e saiba por quê. 10 ANOS O Programa de Aquisição de Alimentos completou dez anos. Instituído pela Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, o PAA tem se consolidado como um instrumento de estímulo à organização produtiva e

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Marcelo C. Picanço Prof. de Entomologia Universidade Federal de Viçosa Telefone: (31)38994009 E-mail: picanco@ufv.br Situação do Controle de Pragas de Grandes

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Por: Maria Silvia C. Digiovani, engenheira agrônoma do DTE/FAEP,Tânia Moreira, economista do DTR/FAEP e Pedro Loyola, economista e Coordenador

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

WORKSHOP DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISAS SAFRA 2014/2015

WORKSHOP DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISAS SAFRA 2014/2015 DESAFIOS FITOSSANITÁRIOS NO MANEJO DE LAVOURAS WORKSHOP APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS - FBA Engº Agrº EZELINO CARVALHO INTRODUÇÃO O objetivo desta apresentação é dialogar sobre os problemas fitossanitários

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o

Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o Strider nas fazendas A queda de braço entre custo e produtividade:

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro Potencial da Doru luteipes (Scudder, 1876) (Dermaptera: Forficulidae) no controle da Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Willian Sabino RODRIGUES¹; Gabriel de Castro JACQUES²;

Leia mais

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR Título do Projeto: Fruticultura: Tecnologias para a fruticultura regional. Unidade(s) de aprendizagem ou disciplina de referência: Fruticultura

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

INSTITUIÇÃO EXECUTORA: FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO 30 ANOS RELATÓRIO DO PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO ALGODÃO PARA AGRICULTORES FAMILIARES DE MATO GROSSO Relatório

Leia mais

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para

Leia mais

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado Edilson de Oliveira Santos 1 1 Mestre em Economia, Gestor Governamental da SEAGRI; e-mail: edilsonsantos@seagri.ba.gov.br

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR 1. INTRODUÇÃO O migdolus é um besouro da família Cerambycidae cuja fase larval causa danos ao sistema radicular da cana-de-açúcar, passando a exibir sintomas de seca em toda

Leia mais

PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS

PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL D E R A L PARANÁ CONTINUA SENDO O MAIOR PRODUTOR DE GRÃOS 20/03/06 O levantamento de campo realizado pelo DERAL, no

Leia mais

Rotação milho e soja para aumento do rendimento

Rotação milho e soja para aumento do rendimento Rotação milho e soja para aumento do rendimento Para mais informações contacte: O seu agente de extensão ou Departamento de Formação Documentação e Difusão do IIAM/CZC Contacto: +25123692 Chimoio, Moçambique.

Leia mais

Agronegócios: conceitos e dimensões. Prof. Paulo Medeiros

Agronegócios: conceitos e dimensões. Prof. Paulo Medeiros Agronegócios: conceitos e dimensões Prof. Paulo Medeiros Agricultura e Agronegócios Durante milhares de anos, as atividades agropecuárias sobreviveram de forma muito extrativista, retirando o que natureza

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AGROTOXICOS NO BRASIL 2003-2007

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AGROTOXICOS NO BRASIL 2003-2007 EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AGROTOXICOS NO BRASIL 2003-2007 Resumo com base em dados publicados pela Andef- Associação Nacional das Empresas de Defensivos Agrícolas (ORGANIZADOS pelo Diretor executivo da ANDEF

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica

Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica Recomendação Técnica da ABCVP Prazos de Assistência Técnica A ABCVP (Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas) é uma entidade que congrega como associados representantes de empresas privadas

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI)

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Samuel Martinelli Monsanto do Brasil Ltda 1 I WORKSHOP DE MILHO TRANSGÊNICO 07-09 DE MARÇO DE 2012 SETE LAGORAS,MG Conceito de resistência Interpretação

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Resultados incluem primeiro ano de cultivo de milho geneticamente modificado, além das já tradicionais

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita) Fornecer aos agentes envolvidos no agronegócio, notadamente as indústrias de insumos agropecuários e de alimentos, além dos produtores, Governo e academia, informações estratégicas sobre a dinâmica futura

Leia mais

Etapas para a Certificação do Café: Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) Norma Técnica Específica da Produção Integrada do Café

Etapas para a Certificação do Café: Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) Norma Técnica Específica da Produção Integrada do Café Etapas para a Certificação do Café: Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) Norma Técnica Específica da Produção Integrada do Café Marcus Vinícius Martins M.Sc. em Agronomia Fiscal Federal Agropecuária

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo. Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo

Leia mais

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder Universidade de Brasília Faculdade de Planaltina FUP Disciplina: PESQUISA E EXTENSÃO Curso: Agronegócio. Nível: graduação (02 créditos) Horário: SEXTA-FEIRA: 14H.-16H. Professor: Paulo Henrique da S. Santarém

Leia mais

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês 1 São Paulo, 04 de agosto de 2010. NOTA À IMPRENSA Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês Desde maio, na maioria das capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE SECAGEM E ARMAZENAGEM DE GRÃOS

DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE SECAGEM E ARMAZENAGEM DE GRÃOS ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE SECAGEM E ARMAZENAGEM DE GRÃOS Vinicius Calefi Dias 1 ; Jefferson

Leia mais

DE CRIADOR PARA CRIADOR

DE CRIADOR PARA CRIADOR DE CRIADOR PARA CRIADOR No clima para a máxima produção com qualidade. Altitude e temperatura perfeitas. O resultado são rebanhos com máxima produção de sêmen com qualidade, para você vender sempre mais.

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 CALENDÁRIO AGRÍCOLA - FEIJÃO Safra 1ª - Safra das Águas 2ª - Safra da Seca 3ª - Safra de Inverno Principais Regiões Sul, Sudeste,

Leia mais

ALIMENTARSE LOCALMENTE

ALIMENTARSE LOCALMENTE ALIMENTARSE LOCALMENTE ALIMENTAR-SE LOCALMENTE Que nos alimentamos localmente é relativamente óbvio. E, para a maior parte de nossos alimentos, isso é verdade também. Porém, há algumas tendências que levam

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 ANO III / Nº 73 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes O plantio de algodão

Leia mais

CLIPPING De 05 de maio de 2015

CLIPPING De 05 de maio de 2015 CLIPPING De 05 de maio de 2015 VEÍCULO EDITORIA DATA 2 3 VEÍCULO DATA 04/05/2015 Cultivares do IPA contam com proteção de direitos de propriedade intelectual A Tomate Ferraz IPA 8 será a primeira cultivar,

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho

Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho CAPACIDADE DOS PORTOS BRASILEIROS Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho 1 Novembro 2012 Esse estudo pretende chegar a um volume máximo de soja, milho e derivados, que pode ser exportado, por meio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Administração e Análise Financeira e Orçamentária 2 Prof. Isidro

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

ARMAZENAMENTO NA FAZENDA

ARMAZENAMENTO NA FAZENDA Adriano Mallet adrianomallet@agrocult.com.br ARMAZENAMENTO NA FAZENDA O Brasil reconhece que a armazenagem na cadeia do Agronegócio é um dos principais itens da logística de escoamento da safra e fator

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos.

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. No mercado competitivo de hoje, há uma consciência crescente dos severos danos causados aos produtos agrícolas por pragas e insetos. Como resultado,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro O agronegócio brasileiro Setor estratégico para a economia brasileira, grande motor do seu desempenho Representa 23% do PIB brasileiro Responde por 40%

Leia mais

Custo de Produção do Milho Safrinha 2012

Custo de Produção do Milho Safrinha 2012 09 Custo de Produção do Milho Safrinha 2012 1 Carlos DirceuPitol Luiz2 Broch1 Dirceu Luiz Broch Roney Simões Pedroso2 9.1. Introdução Os sistemas de produção da atividade agropecuária cada vez requerem

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013

Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 Programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da Soja Brasileira SÃO PAULO SP 22 / 05 / 2013 SOJA BRASILEIRA A soja é a principal cultura agrícola do Brasil - 28 milhões de ha (25% da área mundial plantada)

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

PHOSTOXIN Ficha Técnica

PHOSTOXIN Ficha Técnica PHOSTOXIN Ficha Técnica Nome comercial: PHOSTOXIN Ingrediente Ativo: Fosfeto de Alumínio Grupo Químico: Inorgânico precursor de fosfina Nome Químico: Aluminium phosphide Fórmula Bruta: AlP Fórmula Estrutural:

Leia mais