Pseudomonas syringae pv actinidiae Nova bacteriose da Actinidea

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1 Pseudomonas syringae pv actinidiae Nova bacteriose da Actinidea Chicau, G. DRAPN Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário Laboratório de Protecção das Culturas Estrada Exterior da Circunvalação, ( ) Senhora da Hora gisela.chicau@drapn.min-agricultura.pt Pseudomonas syringae. pv. actinidiae é o agente causal da doença designada cancro bacteriano do kiwi. Este organismo foi incluído na lista de alerta da EPPO (European and Mediterranean Plant Protection Organization) em Novembro de A doença foi assinalada pela primeira vez no Japão (Takikawa, et al. 1989). Posteriormente foi referida na Coreia (Koh et al. 1994) e no Irão (Mazarei e Mostofipour 1994). Na Europa, surge em 1994, em Itália, na região de Latium, onde a bactéria é isolada em plantas de Actinidia deliciosa (Scortichini, 1994). Na Primavera de 2008, na mesma região, a bactéria infectou 3-5% de plantas num pomar de A. chinensis cv. Hort 16A, sendo a primeira vez que é identificada numa variedade de kiwi de polpa amarela (Ferrante e Scortichini 2009). Balestra et al. (2009) fizeram uma avaliação da incidência da doença em pomares do centro (províncias de Latina e Roma) e norte (província de Treviso ) de Itália, nos anos de 2007/2008, tendo observado níveis de infecção de 50% a 80%. As incidências mais elevadas estavam associadas às variedades de polpa amarela, nomeadamente Hort 16A (sempre superior a 70%). O autor refere que por vezes houve necessidade de proceder ao arranque do pomar. No ano de 2010 a bactéria é detectada pela primeira vez em Portugal, em Março (EPPO, 2011/054), em Julho, em França (EPPO, 2010/188), em Novembro, na Nova Zelândia (EPPO, Abril 2011) e em Dezembro, no Chile (EPPO, 2011/055). SINTOMAS Folhas com pequenas necroses castanhas, circundadas por halo amarelo (sintoma não específico desta doença).

2 Cancros nos ramos e tronco, com escorrimento de goma avermelhada. Flores necrosadas (os sintomas na floração são difíceis de observar, uma vez que não são específicos desta doença). Morte de plantas.

3 BIOLOGIA Neste momento os dados disponíveis no que se refere à biologia de P. syringae pv. actinidiae são escassos. A bactéria penetra na planta através de feridas naturais ou dos cortes da poda, tendo capacidade de se movimentar através do sistema vascular. Na Primavera, em condições de elevada humidade relativa, há produção de exsudado bacteriano, o que permite a dispersão da doença através de operações culturais inadequadas, da chuva e do vento. Invernos frios e húmidos, seguidos de Primaveras húmidas, parecem ser favoráveis à doença. A utilização de plantas infectadas na plantação de pomares novos é responsável pela transmissão da bactéria a grandes distâncias. MEIOS DE CONTROLO Não existem meios de luta curativos, pelo que se deve evitar a introdução do agente causal no pomar. O pomar deverá ser inspeccionado com regularidade, nomeadamente no início da Primavera e no Outono, quando os sintomas são mais visíveis. Caso a doença se instale, as plantas mortas devem ser arrancadas e queimadas. O material infectado não deve ser deixado no pomar, não devendo ser destroçado e incorporado ao solo. Nas plantas que apresentem sintomas poderão fazer-se atarraques (50 cm abaixo de lenho são), numa tentativa de regeneração a partir de nova rebentação. Os rebentos deverão ser observados e, caso apresentem sintomas da doença, as plantas deverão ser arrancadas e queimadas. Os tratamentos com produtos à base de cobre são recomendados na Primavera, antes da rebentação, no Outono, após a queda das folhas, e sempre que as plantas apresentem feridas devido ao granizo ou ventos fortes. As adubações deverão ter por base análises de solo e foliares, evitando o vigor excessivo das plantas. Deve-se manter o controlo do coberto vegetal no pomar. Na poda, as plantas com sintomas deverão ser podadas em último lugar, tendo-se o cuidado de desinfectar as tesouras e os serrotes com uma solução de hipoclorito de sódio a 10% ou álcool a 70%. Deve-se podar com tempo seco. Uma vez que não se pode excluir a hipótese de infecção através da aplicação de pólen contaminado, caso seja necessário utilizar pólen, garantir que este esteja isento da bactéria (EPPO, 2011/056).

4 Situação actual na região de Entre Douro e Minho Em 2010 P. syringae. pv. actinidiae foi oficialmente identificada em dois pomares da região, um no concelho de Santa Maria da Feira, outro no concelho de Valença. As análises foram efectuadas no Laboratório de Bacteriologia do Instituto Nacional de Recursos Biológicos, pela Sra. Dra. Leonor Cruz. Na Primavera de 2011, novas colheitas conduziram à identificação da bactéria em três outros pomares, localizados em Vila do Conde, Marco de Canaveses e Felgueiras. A DRAPN, em colaboração com os técnicos das Organizações de Produtores, realizou duas Acções de Divulgação, uma no Marco de Canaveses, outra na Maia, onde se procurou fazer um resumo dos conhecimentos disponíveis neste momento sobre a etiologia da doença e meios de controlo. Bibliografia: Balestra GM, Mazzaglia A, Quattrucci A, Renzi M, Rossetti A (2009) Current status of bacterial canker spread on kiwifruit in Italy. Australasian Plant Disease Notes 4, Bulletin KiwiTech nº F68 (Abril 2009) Chancre bactérien du kiwi, Pseudomonas syringae pv. actinidia ( Bulletin KiwiTech nº N70 (Abril 2009) Guidelines for control of Kiwifruit Bacterial Canker Pseudomonas syringae pv. Actinidiae ( EPPO Reporting Service (Outubro 2010) First record of Pseudomonas syringae pv. actinidiae in France (2010/188). EPPO Reporting Service (Março 2011) First record of Pseudomonas syringae pv. actinidiae in Portugal (2011/054). EPPO Reporting Service (Março 2011) First record of Pseudomonas syringae pv. actinidiae in Chile (2011/055). EPPO Reporting Service (Março 2011) Possible transmission of Pseudomonas syringae pv. Actinidiae by pollen (2011/056). EPPO (Abril, 2011) Pseudomonas syringae pv. actinidiae bacterial canker of kiwifruit ( ( ) Ferrante P, Scortichini M (2009) Identification of Pseudomonas syringae pv. actinidiae as Causal Agent of Bacterial canker of Yellow Kiwifruit (Actinidia chinensis Planchon) in Central Italy. Journal of Phytopathology 157, Hennion B, Brun S (2009) Pseudomonas syringae pv. actinidiae (Psa): une nouvelle menace pour le kiwi. Infos Kiwi Nº 12 (

5 Koh JK, Cha BJ, Chung HJ, Lee DH (1994) Outbreak and spread of bacterial canker in kiwifruit. Korean Journal of Plant Pathology 10, (cit. Balestra et al.2009). Mazarei M, Mostofipour P (1994) First report of bacterial canker of kiwifruit in Iran. Plant Pathology 43, Scortichini M (1994) Occurrence of Pseudomonas syringae pv. actinidiae in Italy. Plant Pathology 43, (cit. Ferrante e Scortichini, 2009). Takikawa Y, Serizawa S, Ichikawa T, Tsuyumu S, Goto M (1989) Pseudomonas s. pv. actinidiae pv. nov.: The Causal Bacterium of Canker of Kiwifruit in Japan. Annals of the Phytopathological Society of Japan 55,

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