CÓDIGO ELEITORAL. Anotado e Manualizado

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1 CÓDIGO ELEITORAL Anotado e Manualizado

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3 Gustavo Becker Octavio M. Telles CÓDIGO ELEITORAL Anotado e Manualizado Com a Lei 9.507/97 (Lei das Eleições) A legislação correlata e complementar ao Código, bem como um grande compêndio de normas eleitorais,além das Súmulas do TSE, podem ser consultados em PROJECTO EDITORIAL

4 2002 Gustavo Becker Todos os direitos desta edição reservados PROJECTO EDITORIAL EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E CAPA GERAÇÃO BECKER, Gustavo, Código Eleitoral: anotado e manualizado. 2. a ed. Gustavo Becker e Octavio Mendonça Telles. São Paulo: Geração, p. ISBN Eleições 2. Legislação Brasil I. Título CDD

5 LEI N.º 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 Institui o Código Eleitoral. O Presidente da República. Faço saber que sanciono a seguinte Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 4.º, caput, do Ato Institucional de 9 de abril de 1964: PARTE PRIMEIRA INTRODUÇÃO Art. 1.º Este código contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos, precipuamente os de votar e ser votado. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel execução. Art. 2.º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas. * A CF/88 declara, em seu art. 1.º, parágrafo único, que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. Essa declaração amplia-se no art. 14 da Magna Carta, onde se lê que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos. Os modos do exercício direto dessa soberania são o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 5

6 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES * Em seu art. 81, 1.º, a Constituição prevê a eleição indireta para Presidente e Vice-Presidente da República quando esses cargos ficarem vagos nos dois últimos anos do período presidencial. A nova eleição será feita pelo Congresso Nacional, na forma da lei, trinta dias após a última vaga. De acordo com o 2.º do mesmo artigo, os eleitos devem apenas completar o período de seus antecessores. Art. 3.º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e incompatibilidade. * A CF/88, em seu art. 14, 3.º, declara que as condições de elegibilidade, na forma da lei, são: a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na circunscrição, a filiação partidária e a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e para Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal: c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz; e d) dezoito anos para Vereador. O 4.º do mesmo artigo diz que são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. * Também é condição de elegibilidade que, para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito (CF/ 88, art. 14, 6.º). * A Emenda Constitucional n.º 16/97, publicada no DOU de 5 de junho de 1997, deu nova redação ao 5.º do art. 14 da CF/88, que tornava inelegíveis, para os mesmos cargos, no período subseqüente, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houvesse sucedido ou substituído nos seis meses anteriores ao pleito. O artigo passou a vigorar com o seguinte texto: O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. * A Constituição declara ainda que são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou 6

7 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição (CF/88, art. 14, 7.º). * O militar alistável é elegível, desde que atenda às seguintes condições: I) se contar menos de dez anos de serviço, deve afastar-se da atividade; II) se contar mais de dez anos, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente à inatividade, no ato da diplomação (CF/88, art. 14, 8.º). * A Lei Complementar n.º 64/90 estabeleceu outros casos de inelegibilidade e seus prazos de cessação, tendo como fim proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. Art. 4.º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei. * Em seu art. 14, 1.º, II, c, a CF/88 torna facultativos o alistamento e o voto para os maiores de 16 e menores de 18 anos. * O art. 6.º deste Código desobriga: 1) do alistamento: os inválidos, os maiores de 70 anos e os que se encontram fora do País; e 2) do voto: os enfermos e os que se encontram fora do seu domicílio. Art. 5.º Não podem alistar-se eleitores: * O 2.º do art. 14 da CF/88 declara que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos (recrutados). I os analfabetos; * Esta proibição encontra-se revogada pelo inciso II, a, do 1.º do art. 14 da CF/88, que permite aos analfabetos, facultativamente, 7

8 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES alistar-se e votar. Como não pode assinar seu nome, o alistando analfabeto, de acordo com o art. 5.º, 1.º, da Lei n.º 7.444/82, deve apor a impressão digital de seu polegar direito no formulário em que está requerendo o alistamento. O escrivão ou funcionário do Cartório atestará, de imediato, ter sido a impressão digital lançada em sua presença. * Dispõe o art. 89 da Lei n.º 9.504/97 que será permitido o uso de instrumentos que auxiliem o eleitor analfabeto a votar, não sendo a Justiça Eleitoral obrigada a fornecê-los. II os que não saibam exprimir-se na língua nacional; III os que estejam privados, temporária ou definitivamente, dos direitos políticos. * A CF/88, em seu art. 15, declara que a perda ou a suspensão dos direitos políticos cuja cassação é constitucionalmente vedada só ocorrerá nos casos de: I) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II) incapacidade civil absoluta; III) condenação criminal transitada em julgado, mas apenas enquanto durarem seus efeitos; IV) recusa ao cumprimento de obrigação a todos imposta ou ao cumprimento de prestação alternativa fixada em lei; e V) improbidade administrativa no exercício de função pública, nos termos do art. 37, 4.º, da Constituição. Parágrafo único. Os militares são alistáveis desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. * De acordo com o art. 14, 2.º, in fine, da CF/88, apenas os militares recrutados (conscritos), durante o período do serviço militar obrigatório, não podem inscrever-se na Justiça Eleitoral. * A Constituição diz ainda, no 8.º do seu art. 14, que o militar alistável é elegível, desde que atenda às seguintes condições: I) se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se das atividades; II) caso conte mais de dez anos, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 8

9 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO Art. 6.º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo: * O alistamento e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, como determina o inciso I do 1.º do art. 14 da CF/88. Para os analfabetos e os maiores de 70 anos, bem como para os maiores de 16 e menores de 18 anos, o alistamento e o voto são facultativos (CF/88, art. 14, 1.º, II). I quanto ao alistamento: a) os inválidos; b) os maiores de setenta anos; c) os que se encontrem fora do País; II quanto ao voto: a) os enfermos; b) os que se encontrem fora do seu domicílio; c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar. Art. 7.º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o Juiz Eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição incorrerá na multa de três a dez por cento sobre o salário mínimo da região, imposta pelo Juiz Eleitoral e cobrada na forma prevista no art * A redação deste caput foi dada pelo art. 2º da Lei n.º 4.961/66, e está desatualizada por dois motivos: porque o prazo para a justificação do não comparecimento foi ampliado para 60 dias pelos arts. 7.º da Lei n.º 6.091/74, e pelo fato de a Constituição atual, em seu art. 7º, IV, in fine, proibir a vinculação do salário mínimo para qualquer fim. * O Tribunal Superior Eleitoral, em resposta à Consulta n.º , determinou que as multas previstas no Código Eleitoral nos arts. 7º, 8º, 9.º 124, 146, 159, 164, 184, 198, 279 e 286 seriam cobradas considerando-se a equivalência entre os valores fixados em salário mínimo e a Unidade Fiscal de Referência (UFIR), criada pela Lei n.º 8.383/91 para servir como medi- 9

10 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES da de valor e parâmetro de atualização monetária. Essas multas, de acordo com a Instrução Normativa n.º 36/96, da Secretaria da Receita Federal, devem ser recolhidas nas agências bancárias da rede arrecadadora federal mediante preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). * As multas em UFIR apuram-se da seguinte maneira: I) convertese o salário mínimo em pecúnia na data de promulgação da CF/ 88; II) atualiza-se, até a edição da Lei n.º 8.383/91, o valor encontrado, pelo índice oficial; e finalmente: III) converte-se-o para a Unidade Fiscal de Referência. 1.º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor: I inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles; II receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subseqüente ao da eleição; III participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias; IV obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos; V obter passaporte ou carteira de identidade; VI renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; * Segundo o art. 1º da Lei n.º 6.236/75, a matrícula de maior de 18 anos alfabetizado em qualquer estabelecimento de ensino 10

11 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO público ou privado só será concedida ou renovada mediante a apresentação do título de eleitor do interessado. De acordo com o 1º do mesmo artigo, cabe ao diretor, professor ou responsável por curso de alfabetização de adolescentes e adultos encaminhar os alunos já alfabetizados de sua instituição ao juiz Eleitoral competente, para a obtenção do título de eleitor. Caso não o faça, ficará sujeito, segundo dispõe o 2º do art. 1º da cit. lei, à multa prevista no art. 9.º do CE, ou poderá receber suspensão disciplinar de até 30 dias. VII praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. 2.º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os excetuados nos arts. 5.º e 6.º, n.º I, sem prova de estarem alistados, não poderão praticar os atos relacionados no parágrafo anterior. * A CF/88, em seu art. 12, I, declara que são brasileiros natos: a) os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. O inciso II do mesmo artigo diz que são brasileiros naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 3.º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido. * Este parágrafo foi acrescido pelo art. 1º da Lei n.º 7.663/88, publicada no DOU de 31 de maio de

12 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES Art. 8.º O brasileiro nato que não se alistar até os dezenove anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá na multa de três a dez por cento sobre o valor do salário mínimo da região, imposta pelo Juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento. * A redação deste artigo foi dada pela Lei n.º 4.961/66 (DOU de ), em seu art. 3.º, e está desatualizada porque a CF/88 proíbe, em seu art. 7º, IV, a vinculação do salário mínimo a qualquer fim e pelo fato de o imposto do selo ter sido abolido pela Lei n.º 5.143/66 (Imposto sobre Operações Financeiras), em seu art. 15. * As multas previstas no Código Eleitoral e em leis conexas são atualmente cobradas em UFIR, de acordo com os procedimentos determinados pelo TSE na resposta à Consulta , e recolhidas ao Tesouro Nacional via DARF. (V. notas ao art. 7º, caput, CE). Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não-alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subseqüente à data em que completar dezenove anos. * Este parágrafo foi acrescido pela Lei n.º 9.041/95, publicada no DOU de * Dispõe o caput do art. 91 da Lei n.º 9.504/97 que nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição. Art. 9.º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7.º e 8.º incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários mínimos vigentes na Zona Eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias. Art. 10. O Juiz Eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não-alistados nos termos dos arts. 5.º e 6.º, n.º I, documento que os isente das sanções legais. 12

13 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se encontrar fora de sua Zona e necessitar de documento de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da Zona em que estiver. 1.º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o Juiz da Zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao Juízo da inscrição. 2.º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento através de selos federais, inutilizados no próprio requerimento, o Juiz que recolheu a multa comunicará o fato ao da Zona de inscrição e fornecerá ao requerente comprovante do pagamento. * O imposto do selo foi abolido pela Lei n.º 5.143/66, em seu art. 15. O pagamento da multa eleitoral é efetuado atualmente por meio de guia DARF, de acordo com a IN-SRF n.º 36/96. PARTE SEGUNDA DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: * A CF/88 diz que são órgãos da Justiça Eleitoral o TSE, os TREs, os juízes e as juntas eleitorais. I o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País; II um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Território; * A CF/88, em seu art. 33, 3º, dispõe que, nos Territórios Federais com mais de 100 mil habitantes, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias, aí incluídos os órgãos da justiça 13

14 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES Eleitoral. No art. 120, caput, da CF/88 está contemplado que haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada Estado e no Distrito Federal. III Juntas Eleitorais; IV Juízes Eleitorais. * Dos sete (no mínimo) Juízes chamados a compor os Tribunais Regionais Eleitorais, quatro são eleitos por voto secreto (dois dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça e dois dentre Juizes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça); um é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, Juiz Federal (escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo); e dois são nomeados pelo Presidente da República dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça (CF/88, art. 120, 1º). O TRE elegerá seu Presidente e Vice-Presidente dentre os Desembargadores (CF/88, art. 120, 2º). Art. 13. O número de Juízes dos Tribunais Regionais não será reduzido, mas poderá ser elevado até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. * Pode-se conferir, do 1.º e incisos do art. 120 da CF/88, que o número de Magistrados que compõem os TREs está fixado em sete, mas pode ser aumentado para nove, como se depreende do presente artigo. A Constituição (art. 96, II, a) declara que compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo a alteração do número de membros dos Tribunais inferiores. Mas devem ser respeitadas as condições: I) de prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, e II) de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (CF/88, art. 169, parágrafo único, I e II). Art. 14. Os Juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos. 14

15 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO * A Constituição de 88, em seu art. 121, 2.º, determina que os Juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. 1.º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do 3.º. 2.º Os Juízes afastados por motivo de licença, férias e licença especial de suas funções na Justiça comum ficarão, automaticamente, afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente, exceto quando, com períodos de férias coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento. 3.º Da homologação da respectiva Convenção partidária até a apuração final da eleição, não poderão servir como Juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como Juiz Eleitoral, o cônjuge, parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o segundo grau de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. 4.º No caso de recondução para o segundo biênio, observar-se-ão as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura. * Os 1.º a 4.º receberam sua redação do art. 4.º da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais serão escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. * A CF/88, em seu art. 121, 2.º, determina que os Juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, 15

16 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. TÍTULO I DO TRIBUNAL SUPERIOR Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: I mediante eleição, pelo voto secreto: a) de três Juízes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e b) de dois Juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; II por nomeação do Presidente da República, de dois dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 1.º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. 2.º A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública, ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. * A redação deste artigo, seus incisos e parágrafos, foi dada pelo art. 1.º da Lei n.º 7.191/84, publicada no DOU de Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu Presidente um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 16

17 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO cabendo ao outro a Vice-Presidência, e para Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral um dos seus membros. * O parágrafo único do art. 119 da CF/88 diz que o Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 1.º As atribuições do Corregedor-Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. 2.º No desempenho de suas atribuições, o Corregedor- Geral se locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: I por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; II a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; III a requerimento de partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral; IV sempre que entender necessário. 3.º Os provimentos emanados da Corregedoria-Geral vinculam os Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento. Art. 18. Exercerá as funções de Procurador-Geral junto ao Tribunal Superior Eleitoral o Procurador-Geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto legal. Parágrafo único. O Procurador-Geral poderá designar outros membros do Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter assento. Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral em face da 17

18 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum Juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente. Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá argüir a suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador-Geral ou de funcionários de sua Secretaria, nos casos previstos na lei processual civil ou penal e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em regimento. Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido. Art. 21. Os Tribunais e Juízes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral. Art. 22. Compete ao Tribunal Superior: I processar e julgar originariamente: a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus Diretórios Nacionais e de candidatos a Presidência e Vice-Presidência da República; * De acordo com o art. 28 da Lei n.º 9.096/95 (dos Partidos Políticos), o Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determinará o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado: I) ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira; II) estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros; III) não ter prestado as devidas contas à justiça Eleitoral); IV) que mantém organização paramilitar. A decisão de cancelar o registro e o estatuto do partido deve ser precedida de processo regular que assegure a ampla defesa. * O processo de cancelamento tem início pelo TSE à vista de denúncia de qualquer eleitor, de representante de partido, ou de 18

19 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO representação do Procurador-Geral Eleitoral (Lei n.º 9.096/95, art. 28, 1º e 2º). * O art. 37, caput, in fine, da cit. lei diz que a falta de prestação de contas ou sua desaprovação total ou parcial implica a suspensão de novas quotas do Fundo Partidário e sujeita os responsáveis às penas da lei, cabíveis na espécie, podendo levar inclusive ao cancelamento do registro civil e do estatuto do partido. b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador-Geral e aos funcionários da sua Secretaria; d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais; e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; * A competência para processar e julgar mandado de segurança contra ato do Presidente da República é originariamente do Supremo Tribunal Federal (CF/88, art. 102, I, d). O STF já havia declarado a inconstitucionalidade da atribuição de competência ao TSE para processar e julgar mandado de segurança contra ato do Presidente da República, o que levou o Senado Federal a suspender sua eficácia na Res. n.º 132/84. Quanto aos mandados de segurança contra atos de Ministros de Estado, a competência originária para processá-los e julgá-los é do Superior Tribunal de Justiça (CF/88,105, I, b). * O TSE detém a competência originária para processar e julgar o habeas corpus, em matéria eleitoral, relativo a atos do Presidente da República e dos Ministros de Estado, conforme dispõe a CF/88 em seu art. 105, I, c, in fine. * A alínea h, in fine, do inciso I do art. 105 da CF/88 reserva competência ao TSE para processar e julgar mandado de injunção. 19

20 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; * O art. 35, caput, da Lei n.º 9.096/95 declara que o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais, à vista de denúncia fundamentada de filiado ou Delegado de partido, de representação do Procurador-Geral ou Regional, ou de iniciativa do Corregedor, determinarão o exame da escrituração do partido e a apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, aquele ou seus filiados estejam sujeitos, podendo, inclusive, determinar a quebra de sigilo bancário das contas dos partidos para o esclarecimento ou apuração de fatos vinculados à denúncia. * De acordo com o parágrafo único do mesmo artigo, o partido pode examinar na Justiça Eleitoral as prestações de contas mensais ou anuais dos demais partidos, quinze dias após a publicação dos balanços financeiros, aberto o prazo de cinco dias para impugná-las, podendo, ainda, relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apurar qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam submetidos. g) as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta dias da conclusão ao Relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada; * Esta alínea tem sua redação dada pelo art. 6º da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de * O art. 1.º da Lei n.º 4.410/64 diz que os feitos eleitorais terão prioridade na participação do Ministério Público e na dos Juízes de todas as justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança. Também o art. 94, caput, da Lei n.º 9.504/97 dispõe que: Os feitos eleitorais, no 20

21 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO período entre o registro das candidaturas até cinco dias após a realização do segundo turno das eleições, terão prioridade para a participação do Ministério Publico e dos Juízes de todas as justiças e instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança. * São consideradas feitos eleitorais, segundo o 1.º do cit. art., as questões levadas à Justiça que tenham por objeto o provimento ou o exercício de cargos eletivos. i) as reclamações contra os seus próprios Juízes que, no prazo de trinta dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos; * Esta alínea foi acrescida pelo art. 6.º da Lei n.º 4.961/66. * Diz o 1.º do art. 94 da Lei n.º 9.504/97 que o não-cumprimento da prioridade aos feitos eleitorais, no período entre o registro das candidaturas até cinco dias após o segundo turno das eleições, é proibido aos membros do Ministério Público e aos Juízes de todas as justiças e instâncias. O descumprimento dessa disposição constitui crime de responsabilidade e será objeto de anotação funcional para efeito de promoção na carreira ( 2.º, art. cit.). j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro do prazo de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado; * Esta alínea foi acrescida pela LC n.º 86/96, publicada no DOU de , a fim de permitir a ação rescisória em casos de inelegibilidade. * O trecho grifado teve sua vigência suspensa liminarmente por meio da ADIn n.º /DF. II julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do art. 276, inclusive os que versarem matéria administrativa. 21

22 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES * No Acórdão n.º /96, o TSE decidiu que não cabia a ele apreciar recurso especial contra decisões de natureza estritamente administrativa dos Tribunais Regionais. Sobre este assunto podem ser consultados também os Acórdãos-TSE n.º /96 e /96. * Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: I) forem proferidas contra disposição expressa da Constituição ou de lei; II) ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais Tribunais Eleitorais; III) versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diploma nas eleições federais ou estaduais; IV) anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V) denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção (art. 121, 4º, CF/88). Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorríveis, salvo nos casos do art * O art. 281 do CE diz que são irrecorríveis as decisões do TSE, salvo aquelas que declararem a invalidade de lei ou ato contrário à Constituição Federal e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança, das quais caberá recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, interposto no prazo de três dias. * O assunto é tratado também no art. 121, 3.º, da CF/88: São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. * O art. 12 da Lei n.º 6.055/74 declara que o prazo para a interposição de recurso extraordinário contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral para o Supremo Tribunal Federal será de três dias. Em seu parágrafo único, dispõe que o recurso será processado na forma prevista nos arts. 278 e 279 do CE. Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior: I elaborar o seu Regimento Interno; II organizar a sua Secretaria e a Corregedoria-Geral, propondo ao Congresso Nacional a criação ou extinção dos cargos administrativos e a fixação dos respectivos vencimentos, provendo-os na forma da lei; 22

23 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO III conceder aos seus membros licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos; IV aprovar o afastamento do exercício dos cargos efetivos dos Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais; V propor a criação de Tribunal Regional na sede de qualquer dos Territórios; * A CF/88, em seu art. 33, 3.º, determina que nos Territórios Federais com mais de 100 mil habitantes haja, entre outros, órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias. Em seu art. 12, 11, in fine, o CE elenca entre os órgãos da Justiça Eleitoral um Tribunal Regional na capital de Território, criado mediante proposta do TSE. VI propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos Juízes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a forma desse aumento; * O art. 96, II, a, da CF/88 atribuiu ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo a alteração do número de membros dos Tribunais inferiores, observados os limites legais e a dotação orçamentária suficiente. VII fixar as datas para as eleições de Presidente e Vice- Presidente da República, Senadores e Deputados Federais, quando não o tiverem sido por lei; * A Emenda Constitucional n.º 16/97 (da Reeleição) deu nova redação ao art. 77 da CF/88, declarando, quanto às datas para eleição do Presidente e Vice-Presidente da República, que estas realizar-se-ão, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. V. ainda o 3.º do mesmo artigo. VIII aprovar a divisão dos Estados em Zonas Eleitorais ou a criação de novas Zonas; 23

24 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES IX expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código; X fixar a diária do Corregedor-Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em diligência fora da sede; XI enviar ao Presidente da República a lista tríplice organizada pelos Tribunais de Justiça, nos termos do art. 25; XII responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político; XIII autorizar a contagem dos votos pelas Mesas Receptoras nos Estados em que essa providência for solicitada pelo Tribunal Regional respectivo; XIV requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração; * Este inciso tem redação dada pelo art. 7º da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de * O Departamento de Polícia Federal ficará à disposição da Justiça Eleitoral sempre que eleições gerais ou parciais forem realizadas em qualquer parte do País, de acordo com o art. 2.º do Dec.-Lei n.º 1.064/69, publicado no DOU de * O art. 8.º, 1.º, da LC n.º 69/91 diz que a competência para decidir sobre o emprego das Forças Armadas é do Presidente da República, por sua própria iniciativa ou atendendo a pedido manifestado por qualquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados, no âmbito de suas respectivas áreas. * Quanto à solicitação da força federal necessária ao cumprimento da lei e das decisões dos Tribunais Eleitorais, com a finalidade de garantir a votação e a apuração nos pleitos nacionais, a Res.-TSE n.º , publicada no DJ de , diz que o Tribunal Superior Eleitoral mantém a competência prevista neste inciso e não necessita da intermediação do Presidente do Supremo Tribunal Federal para requisitar força armada. 24

25 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO XV organizar e divulgar a súmula de sua jurisprudência; XVI requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço de sua Secretaria; * O afastamento de servidores públicos da União e do Distrito Federal para prestar serviços à Justiça Eleitoral dá-se na forma estabelecida pela Lei n.º 6.999/82. * O art. 30, 3.º, da Lei n.º 9.504/97 declara que a justiça Eleitoral poderá requisitar técnicos do Tribunal de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para efetuar o exame das contas dos candidatos às eleições. XVII publicar um boletim eleitoral; * O TSE edita atualmente, em substituição ao Boletim Eleitoral, a revista Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral. (Res.-TSE n.º /90, publicada no DJ de ) XVIII tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral. Art. 24. Compete ao Procurador-Geral, como chefe do Ministério Público Eleitoral: I assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas discussões; II exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os feitos de competência originária do Tribunal; III oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal; * O Acórdão-TSE n.º /97 diz da desnecessidade de pronunciamento da Procuradoria-Geral nos embargos de declaração. IV manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos submetidos à deliberação do Tribunal, quando solicitada sua audiência por qualquer dos Juízes, ou por iniciativa sua, se entender necessário; 25

26 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES V defender a jurisdição do Tribunal; VI representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis eleitorais, especialmente quanto à sua aplicação uniforme em todo o País; VII requisitar diligências, certidões e esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições; VIII expedir instruções aos órgãos do Ministério Público junto aos Tribunais Regionais; IX acompanhar, quando solicitado, o Corregedor-Geral, pessoalmente ou por intermédio de Procurador que designe, nas diligências a serem realizadas. * Incumbe ao Procurador-Geral Eleitoral designar o Procurador Regional Eleitoral em cada Estado e no Distrito Federal, acompanhar os procedimentos do Corregedor-Geral Eleitoral, dirimir conflitos de atribuições e requisitar servidores da União e de suas autarquias, quando o exigir a necessidade do serviço, sem prejuízo dos direitos e vantagens inerentes ao exercício de seus cargos ou empregos. (LC n.º 75/93, art. 75, I a IV.) TÍTULO II DOS TRIBUNAIS REGIONAIS Art. 25. Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: I mediante eleição, pelo voto secreto: a) de dois Juízes, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiça; e b) de dois Juízes de Direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; II do Juiz Federal e, havendo mais de um, do que for escolhido pelo Tribunal Federal de Recursos; e * A CF/88, em seu art. 120, 1.º, II, dispõe que, além dos Magistrados de que tratam os incisos I e III deste artigo, o Tribunal será composto de um Juiz do Tribunal Regional Federal com sede 26

27 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO na capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de Juiz Federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo III por nomeação do Presidente da República, de dois dentre seis cidadãos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. * A redação dos incisos I a III é dada pela Lei n.º 7.191/84, publicada no DOU de * A CF/88, em seu art. 120, 1.º, III, declara que a nomeação de que trata este inciso dar-se-á, pelo Presidente da República, de dois Juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 1.º A lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral. 2.º A lista não poderá conter nome de Magistrado aposentado ou de membro do Ministério Público. * Este artigo recebe sua redação do art. 8º da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de º Recebidas as indicações, o Tribunal Superior divulgará a lista através de edital, podendo os partidos, no prazo de cinco dias, impugná-la com fundamento em incompatibilidade. 4.º Se a impugnação for julgada procedente quanto a qualquer dos indicados, a lista será devolvida ao Tribunal de origem para complementação. 5.º Não havendo impugnação, ou desprezada esta, o Tribunal Superior encaminhará a lista ao Poder Executivo para a nomeação. 6.º Não podem fazer parte do Tribunal Regional pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até 27

28 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES o 2.º grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último. 7.º A nomeação de que trata o n.º II deste artigo não poderá recair em cidadão que tenha qualquer das incompatibilidades mencionadas no art. 16, 2.º. * Diz o art. 16, 2º, do CE que a nomeação não poderá recair em cidadão: a) que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; b) que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; c) que exerça mandato político, federal, estadual ou municipal. Art. 26. O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Regional serão eleitos por este dentre os três Desembargadores do Tribunal de Justiça; o terceiro Desembargador será o Corregedor Regional da Justiça Eleitoral. * Da combinação dos 1.º, I, a, e 2.º do art. 120 da CF/88, depreende-se que a eleição de que trata este artigo dar-se-á dentre os dois desembargadores do Tribunal de Justiça que compõem o TRE. Como não há um terceiro Magistrado do TJ integrando os TREs (v. ainda art. 25, I, a, CE), aquele que ocupa a Vice-Presidência da Casa deverá desempenhar, cumulativamente, a função de Corregedor Regional. 1.º As atribuições do Corregedor Regional serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral e, em caráter supletivo ou complementar, pelo Tribunal Regional Eleitoral perante o qual servir. * V. nota ao 1.º do art. 17 deste Código. 2.º No desempenho de suas atribuições, o Corregedor Regional se locomoverá para as Zonas Eleitorais nos seguintes casos: I por determinação do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral; 28

29 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO II a pedido dos Juízes Eleitorais; III a requerimento de partido, deferido pelo Tribunal Regional; IV sempre que entender necessário. Art. 27. Servirá como Procurador Regional junto a cada Tribunal Regional Eleitoral o Procurador da República no respectivo Estado, e, onde houver mais de um, aquele que for designado pelo Procurador-Geral da República. * O art. 76, caput, da LC n.º 75/93 que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União declara que o Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu substituto, será designado pelo Procurador-Geral Eleitoral dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da República vitalícios, para um mandato de dois anos. Sua recondução ao cargo pode dar-se uma única vez ( 1.º do art. 76, cit.). Ele poderá ser destituído antes do término do mandado por iniciativa do Procurador-Geral Eleitoral, com a anuência da maioria absoluta do Conselho Superior do Ministério Público Federal ( 2.º do art. 76, cit.). * Compete ao Procurador Regional Eleitoral, segundo o art. 77, caput, da LC n.º 75/93, exercer as funções do Ministério Público nas causas de competência do Tribunal Regional Eleitoral respectivo, além de dirigir, no Estado, as atividades do setor. 1.º No Distrito Federal, serão as funções de Procurador Regional Eleitoral exercidas pelo Procurador-Geral da Justiça do Distrito Federal. 2.º Substituirá o Procurador Regional em suas faltas ou impedimentos o seu substituto legal. 3.º Compete aos Procuradores Regionais exercer, perante os Tribunais junto aos quais servirem, as atribuições do Procurador-Geral. 4.º Mediante prévia autorização do Procurador-Geral, poderão os Procuradores Regionais requisitar, para auxiliá-los nas suas funções, membros do Ministério Público local, não tendo estes, porém, assento nas sessões do Tribunal. 29

30 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES Art. 28. Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. 1.º No caso de impedimento e não existindo quorum, será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma categoria, designado na forma prevista na Constituição. 2.º Perante o Tribunal Regional, e com recurso voluntário para o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá argüir a suspeição dos seus membros, do Procurador Regional, ou de funcionários da sua Secretaria, assim como dos Juízes e Escrivães Eleitorais, nos casos previstos na lei processual civil e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em regimento. 3.º No caso previsto no parágrafo anterior, será observado o disposto no parágrafo único do art. 20. * Este parágrafo foi acrescido pelo art. 9º da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de * O parágrafo único do cit. art. 20 diz que será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do argüido. Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais: * O art. 121 da Constituição Federal diz que lei complementar irá dispor sobre a competência dos Tribunais. O próprio Código Eleitoral, no entanto, é recepcionado, quanto a isso, com força de lei complementar, conforme decisões do TSE no Acórdão n.º /96 (DJ de ) e nas Resoluções n.º /92 (DJ de ) e /94 (DJ de ). I processar e julgar originariamente: a) o registro e o cancelamento do registro dos Diretórios Estaduais e Municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governador e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas; 30

31 CÓDIGO ELEITORAL ANOTADO E MANUALIZADO b) os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo Estado; c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros, ao Procurador Regional e aos funcionários da sua Secretaria, assim como aos Juízes e Escrivães Eleitorais; d) os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais; e) o habeas corpus ou mandado de segurança em matéria eleitoral contra ato de autoridades que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos Juízes Eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; * O Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais, à vista de denúncia fundamentada de filiado ou Delegado de partido, de representação do Procurador-Geral ou Regional, ou de iniciativa do Corregedor, determinarão o exame da escrituração do partido e a apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, o partido ou seus filiados estejam sujeitos, podendo, inclusive, determinar a quebra de sigilo bancário de suas contas, para o esclarecimento ou apuração de fatos vinculados à denúncia (art. 35 da Lei n.º 9.096/95). * De acordo com o parágrafo único desse artigo, o partido pode examinar, na Justiça Eleitoral, as prestações de contas mensais ou anuais dos demais partidos, quinze dias após a publicação dos balanços financeiros, aberto o prazo de cinco dias para impugná-las, podendo, ainda, relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apurar qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos. g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos Juízes Eleitorais em trinta dias da sua conclusão para 31

32 GUSTAVO BECKER & OCTAVIO M. TELLES julgamento, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada, sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo; * Esta alínea tem sua redação dada pelo art. 10 da Lei n.º 4.961/66, publicada no DOU de * V. notas ao art. 22, I, i, deste Código. II julgar os recursos interpostos: a) dos atos e das decisões proferidas pelos Juízes e Juntas Eleitorais; b) das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. Parágrafo único. As decisões dos Tribunais Regionais são irrecorríveis, salvo nos casos do art Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais: * O art. 121 da CF/88 diz que lei complementar irá dispor sobre a competência dos Tribunais. O próprio Código Eleitoral, no entanto, é recepcionado, quanto a isso, com força de lei complementar, conforme decisões do TSE no Acórdão n.º /96 (DJ de ) e nas Resoluções /92 (DJ de ) e /94 (DJ de ). I elaborar o seu Regimento Interno; II organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior, a criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos; III conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral; 32

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