SUMÁRIO INTRODUÇÃO º Delimitação do tema º Desenvolvimento da obra º Nomenclatura adotada: motivação x fundamentação...

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1 INTRODUÇÃO º Delimitação do tema º Desenvolvimento da obra º Nomenclatura adotada: motivação x fundamentação Capítulo I ESTADO DE DIREITO, SEGURANÇA JURÍDICA E PROCESSO Estado de Direito e o controle do poder estatal As origens do Estado de Direito moderno: proteção da liberdade, jusnaturalismo e segurança jurídica A ascensão do positivismo radical e o esvaziamento do conceito do Estado de Direito O desenvolvimento do rule of law na Inglaterra do século XIX A retomada do conteúdo substancial do Estado de Direito após a Segunda Guerra Mundial e o declínio da expressão Estado de Direito formal e Estado de Direito substancial As críticas ao Estado de Direito Expressão inútil e pleonástica Pluralidade de significados: expressão meramente retórica O conteúdo mínimo do Estado de Direito: proteção da liberdade e da segurança jurídica A segurança jurídica: atributo e finalidade do Estado de Direito A trilogia dos objetivos do Direito: segurança jurídica, justiça e progresso social Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 17 24/05/ :48:16

2 18 O DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Rodrigo Ramina de Lucca 2.2. Segurança jurídica pelo Direito e segurança jurídica do Direito Ainda sobre as relações entre segurança jurídica e justiça O conceito de segurança jurídica A jurisdição e o processo no Estado de Direito: o devido processo legal O processo como instrumento de racionalização do poder Processo justo e devido processo legal Capítulo II O DEVER DE MOTIVAR AS DECISÕES JUDICIAIS COMO GARANTIA INERENTE A UM ESTADO DE DIREITO O dever de motivar as decisões judiciais Conceito A natureza normativa do dever de motivação A obrigatória motivação das decisões judiciais é uma regra jurídica A importância de se conceber o dever de motivação como regra, e não como princípio A imponderabilidade do dever de motivação A consolidação do dever de motivação como garantia fundamental após a Revolução Francesa e panorama contemporâneo Controvérsia sobre a motivação das decisões judiciais no Direito Romano e seu suposto papel de controle da atividade judicial em relação à aplicação das leis imperiais A inexistência de motivação das decisões germânicas A formação de uma jurisprudência dos tribunais europeus medievais A recomendação de que o juiz, por prudência, não deveria motivar suas decisões O declínio da motivação das decisões judiciais no início do absolutismo e seu renascimento no Século XVI A contribuição da Revolução Francesa para o dever de motivar as decisões judiciais Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 18 24/05/ :48:16

3 O período francês pré-revolucionário O legado da Revolução Francesa A influência imediata dos ideais revolucionários na motivação das decisões judiciais no Século XIX Panorama atual Motivação das decisões judiciais e Estado de Direito A legitimação da atividade jurisdicional O controle da atividade jurisdicional Controle em relação aos fatos: ( livre ) convencimento racional e motivado à luz dos autos Controle em relação ao Direito O controle das decisões judiciais pelas partes e pelos tribunais O controle das decisões judiciais pela sociedade CAPÍTULO III AINDA SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS E ESTADO DE DIREITO: NATUREZA, ESTRUTURA E CONCEITO A natureza declaratória da motivação das decisões judiciais A motivação das decisões judiciais possui natureza declaratória e retrospectiva Sobre as teorias de que o juiz cria o Direito Teoria interpretativa: críticas Teoria mista: críticas Teoria da eficácia vinculante dos precedentes: críticas A estrutura da motivação das decisões judiciais: o silogismo judicial e a argumentação jurídica O modelo lógico-dedutivo As críticas ao modelo lógico-dedutivo e o desenvolvimento de modelos antiformalistas O modelo indutivo Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 19 24/05/ :48:16

4 20 O DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Rodrigo Ramina de Lucca A inaptidão do modelo indutivo como modelo de raciocínio judicial O modelo argumentativo A teoria standard da argumentação judicial A teoria de Jerzy Wróblewski justificação interna e a justificação externa da motivação A teoria de Neil MacCormick necessária conciliação entre o Estado de Direito e a argumentação jurídica A teoria de Robert Alexy as regras do discurso prático e do discurso jurídico A teoria de Aulis Aarnio racionalidade e aceitabilidade da motivação A conjugação entre lógica e argumentação: as teorias de Ricardo Luis Lorenzetti e Pierluigi Chiassoni A teoria de Ricardo Luis Lorenzetti diferentes modelos para a decisão de casos fáceis e casos difíceis A teoria de Pierluigi Chiassoni a reconstrução silogística da argumentação judicial Lógica e argumentação: a estrutura da motivação das decisões judiciais O raciocínio fático A motivação das decisões judiciais: exposição e justificação o referencial do Estado de Direito A motivação é uma exposição de razões A motivação é uma justificação formal do exercício da atividade jurisdicional Sobre a dissociação entre a motivação e as razões de decidir A motivação não é a justificação de uma decisão intuititva Críticas à teoria de que a motivação é uma fonte de indícios a racionalidade e a aceitabilidade da motivação Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 20 24/05/ :48:16

5 A motivação e as razões de decidir a regra da sinceridade CAPÍTULO IV DELINEAMENTOS PROCESSUAIS DO DEVER DE MOTIVAÇÃO O dever de motivação como instrumento de realização de garantias processuais Motivação das decisões judiciais, contraditório e ampla defesa Inércia jurisdicional e princípio dispositivo Poder de ação e pluralidade de demandas Coisa julgada Duplo grau de jurisdição Imparcialidade do órgão julgador Requisitos mínimos do dever de motivação Clareza Coerência Completude Completude fática Completude jurídica Ainda sobre o entendimento de que o juiz não precisa se manifestar a respeito de todas as alegações das partes: críticas e a disciplina do NCPC A completude da motivação e as decisões sujeitas a recursos A motivação implícita Concretude A motivação per relationem e a motivação aliunde Universalidade das razões jurídicas O art. 489, 1º e 2º, do NCPC Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 21 24/05/ :48:16

6 22 O DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Rodrigo Ramina de Lucca Indicação, reprodução ou paráfrase de ato normativo sem explicar a sua relação com a causa ou com a questão decidida art. 489, 1º, I, do NCPC Emprego de conceitos jurídicos indeterminados sem explicar o motivo concreto de sua incidência ao caso art. 489, 1º, II, do NCPC Apresentação de motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão art. 489, 1º, III, do NCPC Ausência de enfrentamento de todos os argumentos capazes de, em tese, infirmar a conclusão obtida art. 489, 1º, IV, do NCPC Invocação de precedente ou enunciado de súmula sem identificar sua ratio decidendi nem demonstrar que o caso em julgamento se ajusta aos mesmos fundamentos art. 489, 1º, V, do NCPC Inobservância de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento jurisprudencial art. 489, 1º, VI, do NCPC Ponderação entre normas art. 489, 2º, do NCPC Decisões imotivadas, decisões mal motivadas e suas consequências As decisões judiciais e os planos da existência, validade e eficácia: considerações iniciais Plano da existência Plano da validade Plano da eficácia Decisões judiciais inexistentes, nulas e ineficazes Decisões inexistentes por falta de motivação ou motivação incongruente Inexistência por falta de motivação Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 22 24/05/ :48:16

7 Inexistência por incongruência entre a motivação e a causa de pedir Decisões nulas por falta de motivação ou motivação inadequada Meios de ataque à decisão imotivada ou mal motivada CAPÍTULO V MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS E SEGURANÇA JURÍDICA: A FORMAÇÃO DOS PRECEDENTES E A RATIO DECIDENDI Motivação das decisões judiciais e segurança jurídica: o precedente judicial A segurança jurídica como fundamento básico do respeito aos precedentes A estabilidade do Direito A previsibilidade do Direito: sistematicidade e coerência Segue: homogeneidade Segue: acessibilidade O conceito de precedente judicial Precedentes são razões Precedentes não são razões fáticas Precedentes são razões jurídicas de uma decisão: o atributo da universalidade Precedentes são razões jurídicas determinantes ao dispositivo da decisão: a ratio decidendi A relevância das razões jurídicas da decisão e o conceito de precedente Os precedentes e o caso concreto Os precedentes e a motivação implícita A eficácia dos precedentes Precedentes obrigatórios: a regra do stare decisis Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 23 24/05/ :48:17

8 24 O DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Rodrigo Ramina de Lucca Precedentes persuasivos Precedentes verticais Precedentes horizontais A ratio decidendi e o obiter dictum na motivação das decisões judiciais A importância da distinção Teorias elaboradas para distinguir a ratio decidendi do obiter dictum O teste de Eugene Wambaugh A desconsideração da motivação jurídica e os fatos materiais de Arthur Goodhart A ratio decidendi prescritiva e a ratio decidendi descritiva de Julius Stone Ratio decidendi como razão jurídica necessária ou su iciente as propostas de Rupert Cross e de Neil MacCormick O conceito de Michael Abramowicz e Maxwell Stearns A adequação da ratio de decidendi à realidade brasileira por Luiz Guilherme Marinoni solução de questões e não de casos A proposta de Pierluigi Chiassoni a necessária reconstrução silogística da decisão judicial para a determinação das rationes decidendi Observações conclusivas O obiter dictum A não aplicação de um precedente: a distinção (distinguishing) A experiência brasileira As Súmulas Conceito As Súmulas e a doutrina de precedentes: os enunciados sumulares são rationes decidendi Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 24 24/05/ :48:17

9 A súmula vinculante Decisões monocráticas amparadas em entendimento jurisprudencial consolidado e a súmula impeditiva de recursos O efeito vinculante dos acórdãos prolatados em controle concentrado de constitucionalidade Eficácia vinculante de decisão proferida em ADPF A objetivação do controle de constitucionalidade difuso e a teoria da transcendência dos motivos determinantes Resolução liminar de demandas repetitivas: o art. 285-A do CPC/73 e o NCPC Os recursos repetitivos Embargos de divergência Incidente de assunção de competência CAPÍTULO VI A MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS E A PROTEÇÃO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA DO JURISDICIONADO O princípio da proteção da confiança legítima Conceito Origem Fundamentos Confiança legítima e segurança jurídica objetiva Boa-fé A eficácia normativa do princípio no Brasil o art. 927, 4º, do NCPC Pressupostos de aplicação do princípio da confiança O fundamento da confiança A confiança legítima O exercício da confiança A violação do princípio da confiança (a frustração da confiança) A jurisdição e a violação da confiança legítima do jurisdicionado..341 Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 25 24/05/ :48:17

10 26 O DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS Rodrigo Ramina de Lucca Os precedentes judiciais como fundamento da confiança Dois exemplos de violação da confiança do jurisdicionado pela jurisdição Sobre a natureza da atividade jurisdicional e a (ir) retroatividade da jurisprudência Mudança jurisprudencial, evolução do Direito e con iança legítima do jurisdicionado Requisitos para que os precedentes sirvam como fundamento da confiança A eficácia do precedente Segue: a aparência de legitimidade do precedente Segue: baixo grau de modificabilidade do precedente Segue: permanência no tempo do precedente Segue: indução do precedente A legitimidade da confiança do jurisdicionado Precedentes e jurisprudência Segue: a divergência jurisprudencial Ilegalidade manifesta: ponderações O parâmetro do advogado bem informado O exercício da confiança legítima do jurisdicionado A proteção da confiança legítima do jurisdicionado Limites às mudanças jurisprudenciais A incompatibilidade do civil law com uma jurisprudência instável e volátil Unidade e impessoalidade da jurisdição Sobre a suposta violação ao livre convencimento judicial O tratamento dado pelo NCPC A mudança jurisprudencial prospectiva Três regras básicas de utilização da técnica de revogação prospectiva de precedentes Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 26 24/05/ :48:17

11 Prevalência do interesse público primário em detrimento do interesse privado Prevalência dos interesses do particular sobre os interesses do Estado (ou interesse público secundário) Ponderação entre os interesses dos particulares envolvidos Críticas formuladas à revogação prospectiva de precedentes e suas respostas Aplicação de um precedente já superado descumprimento da função jurisdicional Necessária previsão legislativa Desestímulo à busca por decisões mais justas Majoração indevida dos poderes dos juízes A responsabilidade do Estado pela violação da confiança legítima do jurisdicionado CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lucca-O Dever de motivacao das decisoes-2ed.indd 27 24/05/ :48:17