Fact Sheet. Procedimento de apuramento das contas. Apuramento das contas

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1 Comissão Europeia Direcção-Geral da Agricultura Procedimento de apuramento das contas Fact Sheet O Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA) 1 é parte integrante do orçamento geral das Comunidades Europeias. Através da secção Garantia, financia despesas decorrentes das organizações comuns de mercado nos vários sectores de produtos, nomeadamente os pagamentos directos, os custos resultantes das compras de intervenção e as restituições à exportação. Essa secção co-financia também todas as medidas de desenvolvimento rural aplicadas fora das regiões do objectivo nº 1 2, bem como as medidas de acompanhamento em toda a União Europeia (designadamente as medidas agro-ambientais, a ajuda à reforma antecipada e as medidas relativas à florestação e às zonas desfavorecidas). Por último, assegura a contribuição financeira da Comunidade para medidas específicas nos domínios veterinário e fitossanitário, campanhas de informação e certas medidas de avaliação respeitantes à política agrícola comum (PAC). Através da secção Orientação, co-financia determinadas medidas de desenvolvimento rural 3 nas regiões do objectivo nº 1, bem como a iniciativa comunitária (Leader+) a favor do desenvolvimento rural. O FEOGA absorve cerca de pouco menos de metade do orçamento comunitário, pelo que é essencial que sejam aplicados regimes adequados que garantam que os recursos financeiros são correctamente gastos. Anualmente, os Estados-Membros e a Comissão Europeia levam a cabo actividades de auditoria e de inspecção. Estas auditorias são realizadas de modos diferentes para as duas secções do FEOGA. No que respeita às despesas a título da secção Garantia, a Comissão aplica o procedimento de apuramento das contas, que se baseia no regulamento relativo ao financiamento da política agrícola comum 4. Dado que as despesas a título da secção Garantia se enquadram no âmbito dos Fundos estruturais, o controlo financeiro é regido pelo regulamento relativo a esses Fundos 3 e realizado no contexto de programas plurianuais. A presente ficha tem por objectivo apresentar uma visão global do modo como os Estados-Membros gerem as despesas a título da secção Garantia do FEOGA e da maneira como a Comissão aplica o procedimento de apuramento das contas. 1 Criado pelo Regulamento (CEE) nº 25 do Conselho de 1962 [JO L 30 de , p. 991, alterado pelo Regulamento (CEE) nº 729/70 [JO L 94 de , p. 13] e, pela última vez, pelo Regulamento (CE) 1258/1999 do Conselho relativo ao financiamento da política agrícola comum [JO L 160 de , p. 103]. O Regulamento (CE) nº 1258/1999 é aplicável às despesas a partir de ver caixa IV [JO L 160 de , p. 103]. 2 Objectivo N. : Desenvolvimento e ajustamento estructural das regiões menos desenvolvidas. 3 Não financiadas pela secção Garantia do FEOGA. 4 Regulamento (CE) nº 1260/1999 do Conselho que estabelece disposições gerais sobre os Fundos estruturais [JO L 161 de , p. 1]. Apuramento das contas Como são geridos os pagamentos aos beneficiários? A Comissão é responsável pela gestão do FEOGA, tendo sido estabelecidas regras específicas para as despesas cobertas pela secção Garantia. No entanto, os pagamentos aos beneficiários não são efectuados pela Comissão. Tal incumbe aos Estados-Membros, que, pelo seu lado, actuam através de 90 organismos pagadores aprovados, nacionais e/ou regionais (ver caixa I). Para poderem ser aprovados pelos Estados- Membros, os organismos pagadores têm de respeitar exigências pormenorizadas quanto à sua organização administrativa e aos procedimentos de controlo que aplicam. O que são os organismos pagadores? Os organismos pagadores são as autoridades e órgãos dos Estados-Membros cujo papel consiste em fornecer garantias suficientes de que: a admissibilidade dos pedidos e a conformidade com as regras comunitárias são controladas antes do pagamento ser autorizado; os pagamentos efectuados estão correcta e integralmente registados nas contas; a documentação pertinente é apresentada nos prazos estabelecidos e do modo definido nas regras comunitárias. Cada Estado-Membro deve enviar à Comissão: Informações completas sobre as autoridades e órgãos que aprovou para a realização de pagamentos; Sempre que seja aprovado mais que um organismo, informações sobre a autoridade ou órgão responsável pela recolha de informações a fornecer à Comissão e pela promoção da aplicação harmonizada das regras comunitárias (normalmente designados por "organismos de coordenação"); Denominações, estatutos e actos de aprovação dos organismos pagadores; Informações sobre as condições administrativas, contabilísticas e de auditoria interna no que respeita aos pagamentos realizados no quadro da PAC, a fim de garantir a aplicação das regras comunitárias. Procedimento de apuramento das contas 1

2 Mensalmente, os Estados-Membros enviam declarações de despesas dos organismos pagadores à Comissão, que as reembolsa dois meses mais tarde. Estes reembolsos são considerados adiantamentos, uma vez que, na altura, o procedimento de apuramento das contas ainda não foi realizado. Aos Estados-Membros cabe a responsabilidade fundamental de controlar as despesas a título da secção Garantia. As regras, que variam de um sector de mercado para outro, são muito precisas no que se refere às auditorias e inspecções que os Estados-Membros têm de realizar. Para efectuar essas auditorias, os Estados-Membros utilizam instrumentos técnicos sofisticados, designadamente a teledetecção por fotografia aérea ou satélite, e bases informáticas de dados que permitem a realização de controlos cruzados aprofundados em relação aos pedidos de pagamento das ajudas. Os Estados-Membros devem também realizar exames expost dos registos comerciais dos beneficiários que recebem montantes significativos. No final de cada exercício financeiro 5, cada Estado-Membro envia as suas contas anuais à Comissão, depois de ter sido efectuada uma auditoria por um organismo de certificação 6. O objectivo desta auditoria consiste em examinar a qualidade das estruturas administrativas dos organismos de pagamento, a fim de garantir que o cumprimento das regras comunitárias foi controlado antes da realização dos pagamentos aos beneficiários. Após esse exame, o organismo de certificação elabora um relatório de certificação e, se for caso disso, emite um certificado de auditoria relativo às suas conclusões, no qual indica se obteve uma garantia suficiente de que as contas a enviar à Comissão são exactas, completas e precisas e de que os procedimentos de controlo interno funcionaram de uma forma satisfatória. O certificado de auditoria e o relatório de certificação, em conjunto com a declaração anual de despesas, são enviados à Comissão Europeia, a quem passa então a incumbir a responsabilidade pelo apuramento das contas. O que são os organismos de certificação? Os organismos de certificação são os serviços ou órgãos que realizam auditorias em conformidade com as normas de auditoria internacionalmente aceites. Realizam exames das contas dos organismos pagadores, durante e após cada exercício financeiro, e elaboram um relatório de certificação e um certificado de auditoria relativo às suas conclusões. I. No relatório, os organismos de certificação devem indicar se: os procedimentos dos organismos pagadores, em especial os critérios de aprovação, podem dar uma garantia suficiente de que as operações imputadas ao FEOGA respeitam as regras comunitárias; as contas anuais das despesas dos Estados-Membros estão em conformidade com os registos dos organismos pagadores; as declarações de despesa e as operações de intervenção constituem um registo exacto, completo e preciso das operações imputadas ao FEOGA; os interesses financeiros da Comunidade estão correctamente protegidos no que se refere aos adiantamentos, garantias obtidas, existências de intervenção e montantes a cobrar; as recomendações de melhoria dos sistemas transmitidas aos organismos pagadores foram seguidas. II. No certificado de auditoria, os organismos de certificação declaram se as estruturas administrativas dos organismos pagadores são de molde a garantir que os pagamentos estão em conformidade com as regras comunitárias e se essa conformidade foi controlada antes de os pagamentos serem efectuados. 5 Cada exercício financeiro tem início em 16 de Outubro e termina em 15 de Outubro do ano seguinte. 6 Serviço ou órgão do Estado-Membro, operacionalmente independente dos organismos pagadores e aprovado pela Comissão (ver caixa II). Procedimento de apuramento das contas 2

3 Como é aplicado o procedimento de apuramento das contas? O procedimento de apuramento das contas foi estabelecido pela primeira vez em O Regulamento (CEE) nº 729/70 do Conselho estabelece que as despesas da Comunidade devem ser objecto de controlos aprofundados efectuados pelos Estados-Membros e de verificações por agentes da Comissão. Esse regulamento prevê que deverão ser tomadas medidas para evitar proceder judicialmente em relação a todas as irregularidades e para recuperar as importâncias perdidas após tais irregularidades ou negligência. Às despesas realizadas a partir de 1 de Janeiro de 2000 é aplicável o Regulamento (CE) nº 1258/1999 do Conselho, que substituiu o Regulamento (CEE) nº 729/70 do Conselho. O procedimento de apuramento das contas foi substancialmente alterado pela primeira vez para o exercício financeiro do FEOGA de Essa revisão foi adoptada a fim de aumentar a responsabilidade dos Estados-Membros quanto à correcta aplicação da regulamentação comunitária, minimizar o risco de realização de pagamentos incorrectos e maximizar a prevenção das irregularidades. O procedimento de apuramento das contas divide-se em duas fases: o apuramento contabilístico e a verificação de conformidade. Apuramento contabilístico: Calendário indicativo Final do exercício do FEOGA 15 de Outubro Prazo para a recepção das contas certificadas e dos relatórios de auditoria (enviados pelos organismos pagadores) Análise dos relatórios, missões ao local Comunicação das conclusões aos Estados-Membros Preparação da decisão e seguimento dos casos problemáticos Decisão da Comissão 10 de Fevereiro 10 de Fevereiro-25 de Março 31 de Março Abril Até 30 de Abril 1. Apuramento contabilístico O apuramento contabilístico refere-se à aprovação e certificação das contas e diz respeito: à exactidão das contas anuais dos organismos pagadores; à aptidão dos respectivos procedimentos para garantir que só são pagos pedidos de pagamento elegíveis; à garantia de que todos os montantes a recuperar serão posteriormente recuperados; à garantia de que a decisão anual de apuramento das contas (ver infra) seja baseada nas contas certificadas dos organismos pagadores aprovados; ao fornecimento, à Comissão, de uma garantia suficiente de que as contas a transmitir são exactas, completas e precisas. A Comissão tem de adoptar uma decisão anual de apuramento das contas, através da qual aceita as contas anuais dos Estados-Membros com base nos certificados e relatórios dos organismos de certificação, mas sem prejuízo de decisões posteriores de recuperação de quaisquer despesas relativamente às quais se verifique que não foram cumpridas as regras comunitárias. A Comissão tem de apurar as contas e adoptar a decisão de apuramento contabilístico antes de 30 de Abril do ano seguinte ao exercício financeiro em causa. Em 30 de Abril de 1999, a Comissão adoptou a decisão respeitante às despesas dos Estados-Membros no exercício financeiro de Verificação de conformidade A verificação de conformidade diz respeito à legalidade e à regularidade das operações em causa. A Comissão deve tomar duas decisões distintas conhecidas por decisões de conformidade ad hoc destinadas a excluir do financiamento comunitário as despesas para as quais os Estados- Membros sejam incapazes de fornecer à Comissão uma garantia suficiente quanto à eficácia dos procedimentos de gestão e controlo utilizados para controlar a legalidade e a regularidade dos regimes de ajudas. As duas partes do procedimento de apuramento atrás descritas são separadas. Enquanto o apuramento contabilístico é um exercício anual, a verificação de conformidade não está ligada a esse ciclo anual e pode abranger as despesas realizadas em mais que um exercício orçamental do FEOGA. No entanto, as decisões relativas à verificação de conformidade só podem abranger o período de 24 meses anterior à notificação oficial das conclusões da Comissão aos Estados-Membros. Procedimento de apuramento das contas 3

4 Para estabelecer uma decisão relativa à verificação de conformidade, são seguidas as seguintes fases: Fase1: A Direcção-Geral da Agricultura da Comissão Europeia realiza uma análise de riscos para identificar os regimes/zonas específicas e os Estados-Membros onde devem ser efectuados inquéritos. Com base nessa análise, é enviada uma carta aos Estados-Membros em causa a anunciar a realização de um inquérito, o número de visitas de auditoria e quando serão iniciadas. Fase 2: Na sequência da auditoria, a Comissão prepara um relatório de auditoria e é enviada uma carta ao Estado-Membro, no prazo de aproximadamente dois meses após cada visita realizada no contexto da auditoria em questão. Essa carta constitui uma comunicação oficial 7 e contém as conclusões da visita de auditoria, bem como as eventuais medidas correctivas que é necessário aplicar. A carta em questão indica se estão previstas consequências financeiras relativamente às despesas realizadas, no máximo, nos 24 meses anteriores à data da recepção oficial da carta. Os Estados-Membros têm de enviar uma resposta escrita à Comissão no prazo de dois meses. Fase 3: Após examinar a resposta, a Comissão organiza, nos dois meses seguintes, uma reunião com o Estado-Membro para se discutir e clarificar as questões que se coloquem, avaliar o grau de importância dos problemas existentes e acordar nas medidas necessárias para remediar a situação. Na carta com o convite para a realização dessa reunião, a Comissão pode incluir uma estimativa do montante previsto da correcção financeira (ver secção 3), bem como um pedido de informações adicionais. Fase 4: Após examinar todas as informações fornecidas, a Comissão comunica ao Estado-Membro as suas conclusões sobre a correcção financeira a propor. A notificação formal dá ao Estado-Membro a possibilidade de apresentar um pedido fundamentado de conciliação nos 30 dias úteis seguintes à data da recepção oficial das conclusões. Se o pedido de conciliação for aceite, o órgão de conciliação (ver caixa III) deve elaborar o seu relatório nos quatro meses seguintes. Fase 5: Após recepção do relatório do órgão de conciliação, a Comissão confirma, por carta, as conclusões finais sobre as consequências financeiras. Fase 6: A Comissão adopta 8 após consultar o Comité do FEOGA a sua decisão relativa à verificação de conformidade 9. 7 A título do artigo 8º do Regulamento (CE) nº 1663/95 da Comissão que estabelece as regras de execução do Regulamento (CEE) nº 729/70 [JO L 158 de , p. 6] no que respeita ao processo de apuramento das contas do FEOGA, secção Garantia [JO L 158 de , p. 6]. Que é o órgão de conciliação? O órgão de conciliação é composto por cinco membros (presidente e quatro membros), os quais são peritos independentes dos diferentes Estados-Membros e estão investidos de um mandato renovável de três anos. A Comissão aprova a sua designação após consulta do Comité do FEOGA. A sua função consiste em servir de árbitro entre a Comissão e os Estados-Membros em caso de desacordo sobre uma decisão de apuramento. O órgão de conciliação tem quatro meses para realizar a sua tarefa. No final dos seus trabalhos, deve preparar um relatório sobre os resultados do procedimento de conciliação, acompanhado de quaisquer observações que julgue úteis. Verificação de conformidade: calendário indicativo Análise de riscos Início após recepção da declaração anual de despesas dos Planeamento da auditoria Após a análise de riscos Missões no local Data X A Relatório com as conclusões das missões A+60 B Carta aos Estados-Membros com as conclusões B+30 C Resposta dos Estados-Membros C+60 D Tradução e exame da resposta D+90 E Reunião bilateral sobre os pontos de desacordo E+45 F Carta final e reunião bilateral F+15 G Resposta, exame e tradução G+105 H Projecto de conclusão final H+45 I Prazo para o pedido de conciliação I+30 J Prazo para a conciliação J+120 K Projecto de posição final K+45 L Número total de dias desde o início da investigação Proposta de decisão relativa à conformidade 645 dias Duas a três vezes por ano 8 Desde a reforma do procedimento de apuramento das contas, foram adoptadas 5 decisões ad hoc. 9 Após a Comissão ter adoptado a decisão de apuramento, os Estados- Membros podem interpor um recurso no Tribunal de Justiça. Procedimento de apuramento das contas 4

5 A Comissão envia uma equipa de cerca de 50 auditores da unidade "Apuramento das Contas" da Direcção-Geral da Agricultura. Em média, são realizadas anualmente 140 auditorias nos Estados-Membros. O papel dos auditores no apuramento das contas dos organismos pagadores dos Estados- Membros consiste essencialmente em realizar a auditoria das respectivas contas e despesas. Com base nessas auditorias, a Comissão avalia que despesas podem ser reconhecidas como imputáveis ao FEOGA e as que não o podem ser pelo que devem ser recusadas. Esta é a principal diferença entre as auditorias realizadas pela Comissão Europeia e as realizadas por outros organismos de auditoria, como o Tribunal de Contas das Comunidades Europeias e o Organismo Europeu de Prevenção da Fraude (OLAF) 10, que não têm o poder de impor correcções financeiras. 3. Como são aplicadas as correcções financeiras? Quando um Estado-Membro não realiza os controlos essenciais para assegurar a regularidade das despesas a título da secção Garantia, são aplicadas correcções financeiras. Antes de tomar uma decisão quanto ao montante de uma correcção financeira, a Comissão 11 avalia o grau de incumprimento em causa, a natureza e a gravidade da infracção e o prejuízo financeiro sofrido pelo orçamento da União Europeia. O cálculo da correcção financeira pode ser realizado com base quer em erros em casos individuais, quer nos riscos de prejuízo financeiro. Avaliação baseada em erros em casos individuais a) Sempre que a Comissão considera que um determinado pagamento não foi realizado em conformidade com as regras comunitárias, recusa o seu financiamento a título do orçamento comunitário. b) Se um exame dos procedimentos aplicados pelos Estados- Membros para controlo dos pedidos antes do respectivo pagamento revelar que não são suficientes e se esta conclusão for obtida através de uma amostra estatisticamente válida, a Comissão pode calcular o montante total dos pedidos não elegíveis extrapolando os resultados dos seus controlos. Avaliação baseada nos riscos de prejuízo financeiro No entanto, em numerosos casos, a Comissão não pode determinar o montante efectivamente relacionado com todos os pedidos não elegíveis pagos por um Estado-Membro. Devido à própria natureza da auditoria ex-post, é raramente possível determinar, aquando dessa auditoria, se um pedido era válido ou não. Por exemplo, o número de oliveiras pode ser verificado posteriormente, mas o número de ovinos ou a qualidade de um queijo exportado não pode ser objecto de tal verificação. Em consequência, o prejuízo provável para o orçamento Comunitário deve ser avaliado através de um exame dos riscos a que o mesmo está exposto devido às deficiências dos controlos realizados pelos Estados-Membros. Em tais casos, a Comissão aplica correcções forfetárias proporcionais à importância das deficiências e aos riscos para o orçamento comunitário. Para garantir um tratamento equitativo em todos os casos deste tipo, a Comissão adoptou directrizes 12 relativas às taxas a aplicar. As directrizes distinguem dois tipos de controlo que os Estados-Membros devem realizar: Controlos-chave: trata-se dos controlos físicos e administrativos requeridos para verificar os elementos de fundo, designadamente a realidade do objecto do pedido, a quantidade e as condições qualitativas, incluindo o cumprimento dos prazos, as exigências de colheita, os períodos de retenção, etc. São efectuados no local através de verificações cruzadas com dados independentes, tais como registos cadastrais. Controlos ancilares: trata-se das operações administrativas requeridas para tratar correctamente os pedidos, como, por exemplo, a verificação do cumprimento dos prazos para a sua apresentação, a identificação de pedidos em duplicado com o mesmo objecto, a análise de risco, a aplicação de sanções e a supervisão adequada dos procedimentos. Sempre que um Estado-Membro não tenha tomado medidas para melhorar a aplicação dos controlos ancilares, justificase uma correcção de 2%. Quando todos os controlos-chave sejam realizados, mas não no número, frequência ou profundidade exigidos pelos regulamentos, justifica-se uma correcção de 5%, uma vez que se pode razoavelmente concluir que não proporcionam o nível esperado de garantia da regularidade dos pedidos e que o risco para o Fundo é significativo. 10 OLAF: Office Européen de Lutte Antifraude. 11 Em conformidade com o nº 2, alínea c9, do artigo 5º do Regulamento (CEE) nº 729/70 [JO L 94 de , p. 13]. 12 As directrizes foram adoptadas pela primeira vez em 1993 e revistas pela Comissão em Procedimento de apuramento das contas 5

6 Quando um ou vários controlos-chave não são efectuados ou são efectuados de um modo tão deficiente ou tão pouco frequente que se tornam ineficazes para a determinação da elegibilidade do pedido ou a prevenção da irregularidade, justifica-se uma correcção de 10%, dado ser legítimo concluir ter existido um risco elevado de amplas perdas para o Fundo. Quando a aplicação de um sistema de controlo por um Estado-Membro estiver completamente ausente ou for gravemente deficiente, houver provas de vastas irregularidades e se verificar negligência na luta contra as práticas irregulares ou fraudulentas, justifica-se uma correcção de 25%, visto ser legítimo presumir que a liberdade de apresentar impunemente pedidos irregulares originará perdas excepcionalmente elevadas para o Fundo. Sempre que as deficiências sejam tão importantes que constituam uma falha total de respeitar as regras comunitárias, a taxa de correcção pode ser fixada a um valor ainda mais elevado a fim de excluir todas as despesas. 4. Resultados Os dois quadros seguintes indicam todas as decisões ad-hoc relativas à conformidade adoptadas desde a reforma do procedimento de apuramento das contas havida em 1996, bem como as correcções financeiras por Estado-Membro e por sector. Quadro 1 (milhões de euros) Estado-Membro Ad hoc 1 1 Ad hoc 2 1 Ad hoc 3 1 Ad hoc 4 1 Ad hoc /03/ /04/ /08/ /03/ /07/ 2000 Bélgica 0,2 0,4 1,6 Dinamarca 0,6 0,1 30,1 Alemanha 1,7 9,4 21,9 19,2 Grécia 23,8 7,9 9,1 88,3 Espanha 34,4 15,6 1,1 17,2 França 9,0 0,4 102,9 128,7 Irlanda 1,9 6,4 13,4 Itália 6,1 27,3 45,7 22,2 Luxembur-go 1,3 Países Baixos 0,2 0,4 2,6 Austria 0,0 2 0,8 Portugal 10,9 21,9 7,2 Finlândia 4,3 Suécia 0,3 0,5 Reino Unido 14,6 32,5 8,9 21,0 19,5 TOTAL 89,6 32,5 83,6 237,0 350,8 1 As casas vazias indicam que não foi decidida qualquer correcção relativa ao Estado-Membro no âmbito da decisão ad-hoc em causa, quer porque o procedimento ainda está em curso, quer porque o Estado-Membro não foi objecto de controlo no período em questão. 2 O montante da correcção foi muito baixo. Procedimento de apuramento das contas 6

7 Quadro 2 (milhões de euros) Sector Ad hoc 1 1 Ad hoc 2 1 Ad hoc 3 1 Ad hoc 4 1 Ad hoc /03/ /04/ /08/ /03/ /07/ 2000 Medidas de acompanhamento 4,6 24,9 Culturas arvenses 3,4 1,5 18,2 174,4 Devedores 0,2 0 Restituições à exportação 160,7 49,8 Linho e cânhamo 0,2 14,4 Frutas e produtos hortícolas 6,1 2,3 8,1 17,9 Pagamentos tardios 75,5 14,7 8,7 Promoção 0,2 Prémios relativos aos animais14,7 32,5 1,9 26,1 55,6 Vinho 4,0 Armazenagem pública 10,1 2,1 Azeite 58,2-9,0 0,5 Tabaco 0,7 1,3 Leite 6,5 2,5 TOTAL 89,6 32,5 83,6 237,0 350,8 1 As casas vazias indicam que não foi decidida qualquer correcção para o sector no âmbito da decisão ah hoc em causa, quer porque o procedimento ainda está em curso, quer porque não foram detectadas irregularidades Base jurídica Regulamento (CE) nº 1258/1999 do Conselho relativo ao financiamento da política agrícola comum [JO L 160 de , p. 103, que substituiu o Regulamento (CE) nº 729/70 do Conselho, de 21 de Abril de 1970 [JO L 94 de , p.13. Decisões de apuramento das contas da Comissão Para 1996 Decisão 316/97/CE da Comissão, de 5 de Maio de 1997 [JO L 138 de , p. 24]. Decisão 609/97/CE da Comissão, de 1 de Agosto de 1997 [JO L 245 de , p. 25]. Para 1997 Decisão 324/98/CE da Comissão, de 29 de Abril de 1998 [JO L 141 de , p. 38]. Decisão 151/99/CE da Comissão, de 11 de Fevereiro de 1998 [JO L 49 de , p. 42]. Para 1998 Decisão 327/1999/CE da Comissão, de 30 de Abril de 1999 [JO L 124 de , p. 28]. Decisão 179/2000/CE da Comissão, de 14 de Fevereiro de 2000 [JO L 57 de , p. 31]. Para o ano de 1999 Decisão 314/2000/CE da Comissão, de 28 de Abril de 2000 [JO L 104 de , p. 82]. Decisões de conformidade da Comissão (decisões ad hoc) I. Decisão 186/1999/CE da Comissão, de 3 de Fevereiro de 1999 [JO L 61 de , p. 34]. II. Decisão 350/1999/CE da Comissão, de 4 de Maio de 1999 [JO L 133 de , p. 60]. III. Decisão 603/1999/CE da Comissão, de 28 de Julho de 1999 [JO L 234 de , p. 6]. IV. Decisão 216/2000/CE da Comissão, de 1 de Março de 2000 [JO L 67 de , p. 37]. V. Decisão da Comissão de 5 de Julho de Procedimento de apuramento das contas 7

8 Atribuição de recursos a título da secção Garantia, em (milhões de euros) Culturas arvenses: Carne de bovino: Produtos lácteos: Azeite: Medidas de acompanhamento: Açúcar: Frutas e produtos hortícolas: Carnes de ovino e caprino: Tabaco: Vinho: Outros produtos e medidas: Actualmente, de acordo com a Agenda 2000, o FEOGA, secção Garantia, co-financia também a maior parte das medidas de desenvolvimento rural Fonte : Comissão Europeia, Direcção-Geral da Agricultura Despesas do FEOGA, secções Garantia e Orientação, por Estado-Membro, em 1998 (milhões de euros) Despesas FEOGA Orientação 1 Despesas FEOGA Garantia B DK D EL E F IRL I L NL A P FIN S UK 1 Despesas com base em dotações para autorizações 2 Valores adaptados para ter em conta as despesas ligadas aos reportes e às consequências financeiras das decisões de apuramento das contas Fonte : Comissão Europeia, Direcção-Geral da Agricultura Comissão Europeia Direcção-Geral da Agricultura Editor responsável: Stella ZERVOUDAKI, CE Direcção-Geral da Agricultura. Os textos da presente publicação não reflectem necessariamente o parecer da Comissão. Para qualquer informação complementar: Rue de la Loi 200, B-1049 Bruxelles/Wetstraat 200, B-1049 Brussel - Belgium - Bureau: L/130-4/148A Telefone: linha dírecto (+32-2) , geral Fax: Telex: COMEU B Internet: < Impresso em papel reciclado. Texto concluído em 11/08/2000

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