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1 APOSTILA (FINS DIDÁTICOS) ANÁLISE DE RISCOS E PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS Técnico em Segurança no Trabalho JOSÉ LUIZ CIESLACK PROFESSOR ENGENHEIRO CIVIL ENGENHEIRO DE SEGURANÇA NO TRABALHO 2007

2 ANÁLISE DE RISCOS 1 - ANTECEDENTES HISTÓRICOS 1.1- INTRODUÇÃO: A MATÉRIA, VISÃO HISTÓRICA, SISTÊMICA E HOLÍSTICA DO ASSUNTO ) Resumo Histórico: -Origem, nascimento e oficialização da Segurança e a Higiene no Trabalho: Muito embora o trabalho organizado no mundo civilizado tenha surgido a milhares de anos, como podemos ver testemunhado em diversas obras históricas, tais como, as Pirâmides do Egito antigo, a Acrópole de Atenas, o Coliseu de Roma, a Muralha da China, além de muitas outras Construções Medievais de grande porte, tais como as Catedrais, Castelos, Monumentos e Túmulos, verificamos contudo que, ao longo da história, parece não ter havido uma organização e preocupação maior das Nações e Povos daquelas épocas, com os aspectos referentes a Segurança de todos estes trabalhadores anônimos e desconhecidos que empenharam-se em promover toda a construção do nosso Mundo Civilizado. Cumpre lembrar ainda que grande parte destas obras monumentais utilizou Mão de Obra escrava. Na história do mundo, seguindo a linha do tempo a partir das épocas remotas, verificamos que nos séculos XVIII e XIX, ocorreram importantes eventos e descobrimentos científicos que culminaram com o surgimento da consagrada Revolução Industrial, a qual, apoiou-se na evolução técnica decorrente do advento das Novas Tecnologias. Exemplo disto foram a descoberta e o desenvolvimento das Máquinas a Vapor, dos Motores de Combustão Interna, dos Motores Elétricos, dos Barcos a Vapor, dos Trens e Ferrovias, além de diversas outras máquinas para produção em larga escala, como as máquinas de Tecelagem e diversos outros inventos. Em conseqüência de todos estes acontecimentos históricos ocorridos neste nosso Admirável Mundo Novo tivemos o desenvolvimento acelerado da tecnologia e da economia, modernizando e modificando radicalmente toda uma antiga Civilização. Todo este desenvolvimento tecnológico entretanto infelizmente não se fez acompanhar do correspondente desenvolvimento e equilíbrio social, ocasionando assim muitos e graves problemas sociais. O agravamento da situação social deu-se principalmente pelo deslocamento em massa dos trabalhadores e da população envolvida que passaram do trabalho na agricultura e no campo para o trabalho nas diversas Indústrias que surgiram, tais como, as Indústrias de Tecelagem, Confecções, de Bebidas e Alimentícias, de Veículos de transporte terrestre, naval e aéreo Indústrias Químicas e Metalúrgicas, Siderúrgicas, da Construção Civil e outras tantas existentes. Além disto, a maioria dos trabalhadores daquela época não possuia formação, conhecimento, preparo, treinamento e experiências adequadas e suficientes para as transformações tão intensas que ocorreram. Naquelas épocas passadas as condições de trabalho conseqüentemente eram bastante precárias e inseguras. 2/75

3 Documentários antigos mostrando as condições de trabalho existentes nos EUA, Inglaterra e demais países da Europa, no final do século XIX e início do século XX, como os que são apresentados no GNT, Discovery, National Geographic e outros canais de TV a Cabo, além de diversos artigos publicados em livros e enciclopédias, impressionam pelos fatos e cenas apresentadas.respeitáveis obras literárias (Victor Hugo, A. J. Cronin, Steinbeck e outros ) também atestaram as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos os trabalhadores, como por exemplo, os das Minas de Carvão na Inglaterra, das Fábricas e Usinas, dos Portos e Estaleiros e os da Construção Civil em todo o mundo. Recentemente, a TV Globo, na novela Esperança, líder em audiência, também abordou estas questões sociais ocorridas no Brasil. Não faltam exemplos das condições de trabalho deploráveis que existiram nas épocas passadas, as quais infelizmente ocorrem ainda na época atual, pois apesar de avanços tecnológicos e sociais ocorridos no mundo, ainda hoje em dia encontramos casos de displicência, abusos e situações ilegais relativas ao Trabalho, como provam as notícias divulgadas e as estatísticas de Acidentes do Trabalho publicadas. Tendo em vista então ao grande número de acidentes desastrosos ocorridos naquelas épocas passadas, bem como, pela divulgação feita através dos diversos meios de comunicação, além da decorrente pressão da opinião pública, medidas organizadas de proteção ao trabalhador finalmente começaram a ser tomadas no mundo. Mesmo assim com toda da evolução tecnológica dos tempos atuais, por incrível que pareça, encontramos ainda hoje em dia casos de Trabalho Infantil e Trabalho Escravo! Em continuidade a este breve histórico, cronológica e resumidamente indicamos alguns fatos e acontecimentos de maior relevância relacionados com a Segurança do Trabalho: Ano de 1911: Começa-se a implementar com maior amplitude o tratamento médico industrial; Anos de 1919 até 1921: Fundação da Organização Internacional do Trabalho OIT, em 1919, em Genebra, na Suíça; O Tratado de Versalhes que selou o fim da Primeira Grande Guerra Mundial incluiu em seu bojo ações para melhorias das condições de trabalho no mundo. Surgimento oficial de Ações Coordenadas e abrangentes ligadas a Segurança e Higiene do Trabalho, ocorridas no ano de 1.921, quando a OIT organizou um Comitê para o Estudo de Assuntos referentes a Segurança e a Higiene no Trabalho. Nesta época o Comitê da OIT estabelecido em Genebra na Suíça, estudando as condições de trabalho e vida dos trabalhadores no mundo, tomou uma decisão histórica recomendando e tornando obrigatória a constituição de Comissões,compostas de representantes do empregador e dos empregados, com o objetivo de zelar pela prevenção dos acidentes do trabalho, quando as empresas tivessem 25 ou mais empregados. No Brasil simultaneamente surge a primeira Lei sobre Acidentes do Trabalho, a de n o de 15 de janeiro de /75

4 Ano de 1934: Tempos depois, em 10 de julho de 1934 foi promulgada a segunda Lei de Acidentes do Trabalho através do Decreto n o Ano de 1943: Criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT conforme o Decreto Lei n de o Ano de 1944: Oficialmente instituída a criação da CIPA - Comissão Interna Para Prevenção de Acidentes, no Brasil: Getúlio Vargas, um dos políticos de maior expressão em nossa História, conhecido como o Pai dos Trabalhadores, 21 anos após a recomendação feita pela OIT, promulgou em , o Decreto Lei n o 7.036, fixando a obrigatoriedade da criação de Comitês de Segurança em Empresas que tivessem 100 ou mais empregados. Este decreto ficou conhecido como Nova Lei de Prevenção de Acidentes. Ano de 1953: Em a Portaria 155 oficializava a sigla CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 1.2 ETAPAS INTERMEDIÁRIAS OCORRIDAS NO BRASIL: Ano de 1967: Em , no Governo do Presidente Costa e Silva, o Decreto-Lei n o 229 modificou o texto do Capítulo V, título II, da CLT, o qual dispunha de assuntos de Segurança e de Higiene no Trabalho. Com esta modificação, o artigo 164 da CLT que tratava de assuntos referentes a CIPA foi alterado e ficou conforme o seguinte texto: Art. 164 As empresas que, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Higiene no Trabalho, estiverem enquadradas em condições estabelecidas nas normas expedidas pelo Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, deverão manter obrigatoriamente, o Serviço Especializado em Segurança e em Higiene do Trabalho e constituir Comissões Internas de Prevenção de Acidentes CIPAs O Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho definirá as características do pessoal especializado em Segurança e Higiene do Trabalho, quanto as atribuições, à qualificação e a proporção relacionada ao número de empregados das empresas compreendidas no presente artigo As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) serão compostas de representantes de empregadores e empregados e funcionarão segundo normas fixadas pelo Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho. Ano de 1968: Portaria 3.456: - Em 29 de novembro de 1968, a Portaria reduziu o número de 100 para 50 empregados como o limite em que torna-se 4/75

5 obrigatório a criação das CIPA s em cada Empresa. Anos 2000: Ainda hoje, apesar de toda a legislação criada e existente, o desenvolvimento tecnológico continua defasado do desenvolvimento econômico e social, causando em conseqüência o desemprego em massa, a má distribuição da mão de obra e da renda, fatos estes que combinados com os programas educacionais, da saúde e habitacionais ainda deficientes, atingem e prejudicam principalmente as trabalhadores e as classes sociais menos favorecidas. Assim sendo, o grande desafio a ser vencido em nossa Sociedade continua sendo o de progredirmos em harmonia e equilíbrio, buscando o desenvolvimento tecnológico acompanhado do desenvolvimento econômico, social e da cidadania de modo a melhorarmos as condições de vida, da educação, da saúde, da habitação e do trabalho no Brasil e no mundo. Como descreve Alvin Tofler em seu livro A terceira onda, no Brasil temos presentes simultaneamente as 3 ondas básicas de desenvolvimento que ocorreram nas principais nações do mundo: O desenvolvimento Agrícola; O desenvolvimento Industrial; E o desenvolvimento da Tecnologia da Informação. Temos assim grandes contrastes, existindo empresas com um alto grau de desenvolvimento técnico e social, cujos resultados em termos da Segurança no Trabalho são excelentes, ao lado de empresas tecnicamente e socialmente não adequadamente estruturadas, sem a mínima responsabilidade social, cujos trabalhadores sofrem as conseqüências, pagando com a sua saúde e a com a sua vida. Em vista disto ocorrem os resultados tão ruins relativamente aos principais índices de Segurança do Trabalho, a ponto do Brasil situar-se atualmente entre as 15 piores nações em termos de Segurança do Trabalho no mundo. Esta situação todavia não deve nos desestimular, mas sim motivar na busca de um desenvolvimento mais equilibrado, com ações modificadoras que revertam este quadro desfavorável para uma situação mais compatível comparativamente as nações econômica e socialmente mais desenvolvidas. Isto requer de todos nós atitudes reconhecidas como as chaves de sucesso no alcance de objetivos maiores e marcas de excelência em termos de Segurança e Qualidade de Vida, tais como: Ideais maiores; Ciência, Ética e Humanismo; Constância de propósitos; Organização; Planejamento permanente; Comunicação; Treinamento constante; Coordenação; Decisão; Execução; 5/75

6 1.3 SITUAÇÃO ATUAL EM TERMOS DAS LEIS, NORMAS, PORTARIAS E REGULAMENTAÇÕES - A regulamentação referente a Segurança e Medicina do Trabalho atualmente é regida pelas seguintes Leis, Normas e Portarias abaixo colocadas, entre outras diversas tantas existentes: Constituição Federal de 1988; Consolidação das Leis do Trabalho CLT, Capítulo V - Segurança e Medicina do Trabalho, (Decreto Lei n o de , atualizada pela Lei n , de 22 de janeiro de 1977) Lei n , de 22 de janeiro de 1977 (D.O.U ); Normas Regulamentadoras (NR s), aprovadas pela Portaria n , de 08 de junho de 1978; Normas Regulamentadoras Rurais (NRR s), aprovadas pela Portaria n , de 12 de abril de Decreto n o de 15 de janeiro de 2002 o qual promulgou a Convenção n o 174 da OIT, bem como, a Recomendação n o 181 sobre a Prevenção de Acidentes Industriais Maiores. Demais Portarias, Decretos e Leis vigentes constantes da Legislação Complementar. Responsabilidades Civil e Criminal por Acidente do Trabalho: Sob o aspecto das Responsabilidades Civil e Criminal por Acidente do Trabalho temos, ( vide em anexo): Responsabilidade Civil; Art. 30, da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro; Art. 157 da CLT; Arts. 159, 1521, 1522, 1524 do Código Civil; Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal; Decreto n /97, art. 160 Responsabilidade Criminal; Arts. 15, 121, 129, 132, do Código Penal; Decreto n /97, art. 157, 1 2 TEORIA DE SISTEMAS E SUBSISTEMAS 2.1- INTRODUÇÃO Uma das muitas definições de risco é: Risco é o efeito acumulado das chances de ocorrências incertas que vão afetar negativamente os objetivos do projeto. O risco está relacionado com o grau de exposição a eventos negativos e suas prováveis conseqüências, sempre se tratando de uma ocorrência futura. Outra das muitas definições de risco é: Risco é o dano ou perda esperados no tempo. 6/75

7 Sem uma definição do que seja dano e perda fica difícil compreender a frase acima. Então vamos iniciar o estudo da Gerência de Riscos com a conceituação de diversos termos básicos, o que facilitará a posterior compreensão do estudo DANO Dano é a alteração indesejável do estado do objeto que resulta da ação de um agente qualquer. Como exemplos de objetos de estudo em segurança podemos citar: organizações, sistemas específicos (mecânicos, elétricos) e atividades (soldagem, dirigir automóveis); pois objeto de estudo de segurança é tudo aquilo que pode ser escolhido para análise quanto a eventos indesejáveis que causem agressão a pessoas, meio ambiente e patrimônio, provocando danos físicos, psicológicos e morais, degradação ambiental, danos ao patrimônio e os diversos tipos de perda. A alteração indesejável que o dano provoca pode ser anatômica (aspectos relativos à estrutura e forma) ou fisiológica (aspectos relativos a funções, processos e atividades). O dano pode ser produzido de forma lenta, gradual e muitas vezes imperceptível ou abrupta, em fração de segundo. O dano pode ser reversível ou irreversível. É reversível se a normalidade puder ser restabelecida. Caso contrário, é irreversível. A reversibilidade total não existe na prática, pois há sempre um dano residual. Quando a alteração não é suficiente para afetar a normalidade, o dano é desprezível. Por exemplo: o estado da pele é uma das variáveis necessárias à caracterização do estado normal de uma pessoa, a marca deixada pela vacina anti-varíola é um dado, mas ninguém considera alterado seu estado de normalidade por causa dessa cicatriz. Em geral, os defeitos de fabricação, nascença, projeto, construção, montagem e concepção não são danos. Também não são danos os desgastes e degradações decorrentes da fisiologia sob condições normais. Quando falamos em defeito ou estado falho, estamos preocupados com o estado em si. Quando falamos em dano, está implícita a idéia de que o estado anormal foi produzido por algum agente. Os danos podem ser pessoais, patrimoniais e ambientais. Quando o meio ambiente sofre danos, dizemos que há degradação ambiental. Os danos pessoais podem ser anatômicos ou fisiológicos. Lesão é o dano anatômico em homens, animais e vegetais. 7/75

8 Os danos psicológicos e moral são mais difíceis de constatar que os físicos. O dano moral é abstrato, mas tem sido considerado em sentenças judiciais. A alteração fisiológica ou funcional pode ser temporária ou permanente e é revelada por sinais e/ou sintomas. Sinal é evidência objetiva, como temperatura e pressão, enquanto sintoma é alteração relatada pelo paciente e não pode ser constatada de forma objetiva, como dor de cabeça e cansaço. É importante ressaltar que sinais e sintomas são alterações do estado normal, mas não decorrem necessariamente de danos (podem resultar de reações ao agente que tende a provocá-los) PERDA Perda é o rompimento da relação possuído-objeto. É importante ressaltar a diferença entre dano e perda. Dano é alteração no objeto e perda é alteração na relação possuidorobjeto. Tanto o dano quanto a perda podem resultar da perda de controle sobre um risco. Quando o corpo sofre dano, a pessoa sofre perda. Se um carro é furtado, o proprietário tem perda mesmo que o carro não sofra danos. Quando energia elétrica é transformada em calor e dispersada no meio ambiente, a empresa tem perdas. A perda é reparável quando o bem é restaurável, substituível ou indenizável com total satisfação (é o caso do automóvel). A perda é irreparável quando o bem não pode ser restaurado ou é insubstituível (é o caso de partes do corpo, vidas, bens de estima e moral); nesses casos, qualquer indenização tem apenas o caráter de compensação AGREGADO Agregado é um conjunto no qual as propriedades do todo são deduzidas das propriedades das partes. O agregado é definido como a soma de suas partes. Não há interligação adequada entre os componentes, não importa como as partes estão organizadas e as propriedades do todo são a soma das propriedades dos componentes. A essência do agregado não muda se acrescentarmos ou retirarmos algumas peças. Exemplos: conjunto de livros, monte de areia SISTEMA Sistema é uma entidade composta de elementos inter-relacionados e interdependentes que interagem entre si e com o meio ambiente, desenvolvendo transformações a partir de estímulos recebidos do exterior e com uma finalidade bem definida. 8/75

9 No sistema, as relações são mais importantes que as partes. As interações dos diversos componentes fazem surgir características novas para o todo, inexistentes nos componentes isolados ou agrupados. Os sistemas podem ser mecânicos (controle de temperatura por termostato), humano-mecânicos (homem-automóvel), biológicos (controle da temperatura do corpo), ecológicos (sistema predador-caça) e sociais (empresa-cliente). Os sistemas mecânicos são construídos e os sistemas vivos se desenvolvem. Os sistemas vivos de maior importância nos estudos de segurança são as organizações. Um sistema apresenta os seguintes elementos característicos: - insumos, - processo, produtos, - padrões, - feedback, - sensores e - função reguladora. A representação gráfica do funcionamento de um sistema pode ser vista na figura 1. Figura 1 Representação gráfica do funcionamento de um sistema. Insumos são entradas recebidas do ambiente. Podem ser ativos ou passivos. Os insumos passivos (matéria-prima) recebem a ação do processo para cumprir a finalidade do sistema. Os insumos ativos (energia, informações) são necessários ao exercício de funções. Processo é um conjunto de funções organizadas, ou seja, uma estrutura formada por funções com relações bem definidas. 9/75

10 O processo pode ser unitário, constituído por uma única função, ou multifuncional, constituído por duas ou mais funções. As funções são exercidas por componentes. Cada componente tem uma função básica ou principal e funções complementares. Para caracterizar completamente o processo não bastam funções e relações. São necessárias também as variáveis de processo, grandezas que determinam as condições nas quais as funções são exercidas. Exemplos de variáveis de processo: temperatura, pressão, vazão de fluidos e propriedades químicas. Produto é o resultado da transformação dos insumos. Pode ser equipamento, material, energia, instalação ou risco. Funções intermediárias geram produtos intermediários. O processo completo gera o produto final. Os produtos devem ser observados quanto à quantidade e propriedades. Podem ser desejados ou indesejados. Os indesejados podem ser inócuos ou nocivos. Entre os nocivos estão alguns tipos de resíduos e os poluentes em geral. Serviço é a transformação que resulta da ação do homem sem assumir a forma de bem material. Padrão é o parâmetro de referência para avaliar o desempenho do sistema. Há padrões de produtividade, qualidade de produtos, segurança e preservação ambiental. Sensor é o dispositivo que mede atributos do sistema. Os desvios são informados ao controlador. Feedback ou retroalimentação é a informação sobre a saída que alimenta a entrada. Resulta na modificação de insumos, processo, produtos e dos próprios padrões. No ciclo de feedback negativo há reação contra mudanças e as ações são no sentido de anulá-las. No ciclo de feedback positivo há amplificação de qualquer distúrbio do sistema. Os ciclos de feedback têm tempos de reação variáveis com o tipo de sistema. Podem ser curtíssimos (reflexo da dor), mais demorados (sistema de controle de temperatura com termostato) ou muito longos (sistemas sociais) RISCO Risco é o dano ou perda esperados no tempo. É uma variável aleatória associada a eventos, sistemas, instalações, processos e atividades. A distribuição de probabilidades do risco é caracterizada pelo valor esperado e pela variância. 10/75

11 Quando abordamos um objeto de estudo estamos interessados no risco total, num tipo particular de risco ou no risco associado à determinada área ou setor. O risco global resulta da soma dos riscos associados a todos os eventos danosos possíveis. Risco real é o que está associado ao objeto de estudo. Risco percebido é o que o observador acredita estar associado. Em muitos casos há diferenças consideráveis entre o real e o percebido. Em geral, o público utiliza métodos subjetivos para avaliar riscos. Exemplo: o risco percebido da viagem de avião é maior que o dá viagem de automóvel, mas os ricos gerais guardam relação inversa, principalmente no caso de algumas estradas. Risco bruto é o que está associado a um objeto na ausência de ações de controle. Risco líquido é o que está associado após a implantação de sistemas de controle. Risco individual é o risco associado a um indivíduo. Risco social é o associado a uma comunidade Geralmente, o risco é expresso em potências negativas de dez e tem por unidades mortes/pessoa-ano para as pessoas que residem ao lado de uma industria química. Para termos uma idéia do significado desse número, devemos imaginar o seguinte: se fosse possível eliminar todas as outras causas de morte, as pessoas que residem ao lado da indústria viveriam dez milhões de anos em média. O risco associado ao evento perigoso resulta de 2 fatores: freqüência e conseqüência do evento. O risco pode ser expresso matematicamente pela expressão: RISCO = FREQUÊNCIA x CONSEQUÊNCIA A freqüência é expressa é expressa em ocorrência/ano ou ocorrência/hora. A conseqüência é expressa em dano/evento ou perda/evento. O produto é expresso em dano/ano ou perda/ano e pode ter por unidades dólar/ano, morte/ano ou morte/pessoa-ano. O risco associado ao evento perigoso não depende apenas do evento, mas também do cenário, que inclui local, agentes promotores de exposição e sistemas de controle de emergência. Portanto, um evento perigoso de conseqüências grave pode ter baixo risco associado se a freqüência de ocorrência for muito baixa. Por outro lado, um evento de conseqüências menos grave pode ter elevado risco associado se a freqüência for muito elevada. Por isso, a comparação entre riscos associados a eventos requer o conhecimento dos dois fatores do risco. Para exemplificar, consideremos dois eventos cujos riscos se quer comparar: picada de coral e picada de jararaca. A conseqüência da picada da coral é mais grave que a da picada da jararaca. 11/75

12 Entretanto, a picada de jararaca tem freqüência maior e o resultado é um risco associado também maior. Também chamamos de fator de risco a qualquer elemento que possa contribuir para produzi-lo, como comportamento, falha, estado físico de instalação, agressividade de agente agressivo etc. A freqüência e a conseqüência podem ser decompostas em fatores. São fatores de freqüência: falhas de contenção, de recomposição, de antiexposição e de proteção; agressividade dos agentes e ação de agente promotor ou redutor. São fatores de conseqüência: potência da fonte, capacidade agressiva e nocividade do agente, vulnerabilidade e susceptibilidade do alvo, eficácia dos sistemas de combate e defesa e eficácia do sistema de recuperação SEGURANÇA Segurança é uma variável inversamente proporcional ao risco. Quanto maior o risco menor a segurança e vice-versa, e aumentar a segurança significa reduzir riscos. A palavra segurança é utilizada para designar a variável inversa do risco, a função segurança e a organização, ou seja que exerce assessoria de segurança ou faz controle de emergências. Ao utilizá-la, convém deixar claro o sentido que se quer atribuir-lhe. Ë interessante analisar as relações entre desempenho da missão, confiabilidade e segurança. O carro de corrida precisa ter elevado desempenho, mesmo que isso implique redução de confiabilidade e de segurança. O carro que não quebra, mas não ganha corridas não sobrevive. O mesmo ocorre com o carro que não sofre acidentes, mas também não ganha corridas. Um avião militar projetado e construído com elevada confiabilidade, ou seja, que dificilmente caia por falhas, pode ter o desempenho prejudicado e vir a ser facilmente abatido pelo inimigo. Portanto, sua segurança não depende apenas da confiabilidade, mas também do desempenho. Num avião de passageiros a confiabilidade é mais importante que o desempenho, mas não a ponto de tirar a empresa do mercado por baixa produtividade. Segurança também pode ser definida como o conjunto de ações exercidas com o intuito de reduzir danos e perdas provocados por agentes agressivos. O objetivo da segurança é neutralizar agentes agressivos, mas a neutralização total é impossível. As ações não são 100% eficazes ou têm custo tão elevado que inviabilizariam empreendimentos e atividades. Permanece sempre um risco residual, que é tolerado e incorporado aos custos de foram pontual 12/75

13 ou distribuído ao longo do tempo por meio de seguro. E quanto menor o risco tolerado, maior o custo para atingi-lo. O risco pode ser baixo por dois motivos: - Os perigos são de pequena magnitude. - Os perigos estão neutralizados. Nesse caso, o descuido com a função segurança eleva abruptamente os riscos. A segurança desdobra-se nas funções auxiliares controlar riscos e controlar emergências. A primeira visa controlar fatores latentes, e a segunda, as manifestações dos riscos em fatos reais. Portanto, há duas formas complementares de ação: a preventiva e a corretiva. 3- APLICAÇÃO DAS TEORIAS SEGURANÇA DO TRABALHO DE SISTEMAS NA 3.1- SEGURANÇA DE SISTEMAS Uma empresa pode ser entendida não como um elemento isolado, mas sim como um sistema e na engenharia de segurança de sistemas esse é o enfoque adotado. Uma das formas de se analisar o comportamento de um sistema é através da simulação. Pela simulação, através de modelos adequados, é possível prever certas características do sistema representado e a sua possível evolução dentro de condições específicas. Dessa forma, pode-se predizer como irá o sistema reagir em situações críticas e quais serão os efeitos resultantes, antes que tais condições se apresentem na realidade. Em segurança de sistemas, a representação através de modelos é utilizada para o conhecimento mais amplo e completo do sistema real. O modelo é utilizado com o principal intuito de se analisar cada variável em sua possibilidade de produzir danos humanos, materiais ou econômicos. Todas as variáveis envolvidas num particular processo, operação ou situação, deverão ser enumeradas e analisadas de forma a se conseguir a organização lógica de seu comportamento e inter-relacionamento. Sendo o modelo um sistema representativo do sistema real, a sua manipulação será sempre mais funcional, segura e econômica do que neste (fato óbvio) e esta é a própria razão de ser da simulação e do uso de modelos. Assim, o modelo irá conter variáveis que irão obedecer às mesmas regras de comportamento do sistema. Em análise de riscos, as conseqüências de contingências resultantes das mais variadas causas podem ser adequadamente avaliadas, e previstos procedimentos de contra-ataque ou a adoção de medidas de contenção ou correções a priori. Os resultados advindos de mudanças em variáveis críticas podem ser estabelecidos antes que as mesmas ocorram, e avaliados os diferentes níveis de criticidade dos fatores intervenientes; decisões alternativas 13/75

14 podem ser exploradas sem risco de perdas em equipamentos, materiais ou mesmo de recursos humanos. A existência de riscos específicos, detectada num modelo, pode ser muito mais facilmente contra-atacada ou corrigida, a custos menores e maior probabilidade de eliminação ou redução do risco, particularmente se o sistema em questão está em fase experimental ou de projeto PROGRAMAS DE SEGURANÇA A necessidade de um programa de segurança eficiente, constante e integrado, nasce primordialmente do fato de que um esforço de segurança deve ter um resultado final compatível como custo e exigências dessa missão, pois de outra forma sua própria existência não teria sentido. Esse programa é uma responsabilidade da alta direção da empresa, mas cada indivíduo tem uma responsabilidade pessoal na prevenção e no esforço da segurança. Como tarefas técnicas do programa de segurança podemos citar, entre outras: Desenvolvimento de um plano global para a indicação das tarefas de segurança exigidas, e por quem, quando e como serão cumpridas; Estabelecimento de critérios e práticas recomendadas, a serem observados pelos técnicos no desenvolvimento de produtos, procedimentos e tarefas específicas; Séries de análises, envolvendo condições ambientais, estudos dos sistemas e subsistemas, suas funções e fatores que possam afetar sua segurança e efetividade; Outras análises para identificação de técnicas de produção cuja segurança seja crítica, e um controle geral que deve ser exercido de modo que não seja feita nenhuma mudança sem que se avalie o impacto na segurança; Testes em subsistemas ou componentes críticos, para a determinação de seus principais modos de falha e respectivas taxas de ocorrência; Definição de testes e procedimentos de verificação das características desejadas de dispositivos e equipamentos de segurança, não se limitando simplesmente à escolha. 4- TÉCNICAS DE ANÁLISES As técnicas de análises são: 4.a- Série de Riscos 4.b- Análise de Riscos 4.c- Análise de Modos e Falhas 4.d- Análise de Operações - Análises dos Acidentes e Incidentes 14/75

15 4.a- SÉRIE DE RISCOS Esta é uma técnica básica da Análise de Riscos que permite a determinação da seqüência de riscos associados ao evento catastrófico, que é considerado o risco principal. A partir dos riscos iniciais ou básicos, são seqüenciados todos os riscos subseqüentes capazes de contribuir na série, resultando no risco principal. A determinação exata de qual foi o risco diretamente responsável por um acidente não é tão simples quanto parece. Seguindo a metodologia empregada por De Cicco & Fantazzini, as séries de risco e seus principais componentes serão introduzidos através de um exemplo proposto por Hammer e que ilustra perfeitamente estes conceitos que serão paralelamente apresentados. Consideremos um tanque pneumático de alta pressão, feito de aço carbono comum sem nenhuma espécie de proteção. A umidade pode provocar corrosão, reduzindo a resistência do metal, que, debilitado, irá romper-se e fragmentar-se sob o efeito da pressão. Os fragmentos irão atingir e lesionar o pessoal e danificar equipamentos vizinhos. Qual dos riscos a umidade, a corrosão, a debilitação do material, ou a pressão causou a falha? Nesta série de eventos, a umidade desencadeou o processo de degradação, que finalmente resultou na ruptura do tanque. Se o tanque fosse de aço inoxidável, não teria havido corrosão; a umidade não teria sido um problema e não haveria nenhum dano. A ruptura do tanque, causadora de lesões e outros danos, pode ser considerada como o risco PRINCIPAL ou fundamental. A umidade iniciou a série e pode ser chamada de risco INICIAL; a corrosão, a perda de resistência, e a pressão interna são chamadas de riscos CONTRIBUINTES. O risco principal é muitas vezes denominado catástrofe, evento catastrófico, evento crítico, risco crítico, ou falha singular. Pode ser visto então que o risco principal é aquele que pode direta e imediatamente causar: morte ou lesão; danos a equipamentos, veículos, estruturas; degradação de capacidades funcionais (serviços e utilidades); perda de material (por exemplo, derramamentos de óleo, combustíveis). Na elaboração de séries de riscos, são apresentados passo a passo, a partir do risco ou riscos iniciais (pode haver mais de um), todos os riscos capazes de contribuir na série, que irá resultar finalmente no risco principal e nos possíveis danos. 15/75

16 O inter-relacionamento dos riscos na série é feito através de seqüência simples ou pelo uso das comportas lógicas (E / OU). Uma vez obtida a série, cada risco é analisado em termos das possíveis inibições que podem ser aplicadas a cada caso, desde o risco inicial at;e a inibição dos danos (efeitos). Assim, por exemplo, o uso de aço inoxidável é uma inibição ao processo de corrosão, e o superdimensionamento da chapa também é uma possível inibição à debilitação do material, uma vez que há corrosão. Recomenda-se a observação cuidadosa da série mostrada na Figura 1, que se refere ao exemplo, verificando-se o relacionamento entre os riscos e as respectivas inibições propostas. 4.b- ANÁLISE DE RISCOS 4.b.1 INTRODUÇÃO A possibilidade de eventos indesejados, previsíveis ou não, se concretizarem estará sempre presente ao dia-a-dia das empresas. Para evitar a ocorrência destes, o que seria ideal ou, ao menos poderia reduzir a probabilidade da sinistralidade ou, ainda, minimizar seus impactos danosos, quer sobre o homem, sobre os meios materiais, quer sobre o meio ambiente, haverá a necessidade de o gestor incorporar ao cotidiano da organização uma série de práticas. Para tanto, deverá investigar exaustivamente todas as possibilidades de incidentes, de acidentes e de perdas, para conhecer suas causas e efeitos e, em seguida, estabelecer os instrumentos eficazes de sua prevenção e controle. 16/75

17 Essas práticas estarão relacionadas ao papel de cada um dos trabalhadores na busca do objetivo coletivo de integridade saúde e segurança. Assim sendo, a formação de hábitos conscientização e participação em uma cultura organizacional voltada a esse objetivo é de fundamental importância para o propósito de gerenciamento dos riscos. Cuidados com a limpeza e a ordem dos ambientes, máquinas e ferramentas, bem como a estrita observância dos procedimentos para a execução das operações baseados em critérios que visam assegurar a integridade com a adequação e conservação dos meios de proteção, o estabelecimento de sistemáticas de atuação na ocorrência de sinistros, como incêndios, enchentes, explosões, planos de evacuação de edificações, etc., tomarão parte no sistema a ser gerenciamento. Tanto quanto melhor for estruturado o plano de gerenciamento de riscos e melhores preparadas estiverem as pessoas de uma organização, menores serão as chances de ocorrência de perdas de maior significância para esta. Por conseqüência, menores serão os custos de, por exemplo, proteções de patrimônio na forma de seguros. Para o desenvolvimento de hábitos desejáveis, a empresa deverá adotar uma série de medidas, independentemente da obrigação formal da existência de Cipas e/ou SESMTs. Por exemplo: pode instituir como obrigatória para cada um dos operadores a realização de inspeções programadas de segurança nas máquinas nas quais trabalham e o treinamento de todos os funcionários em técnicas de combate a princípios de incêndio e de ação de primeiros socorros. Todavia, mais importante do que orientar os funcionários sobre como agir em determinada situação com base em planos de intervenção, é a correta definição das probabilidades de ocorrência de cada sinistro aos quais poderá estar sujeita a organização e de suas dimensões sobre os mais variados aspectos, que determinará uma prioridade de atenções. Nessa fase de elaboração do plano, o gestor deverá executar a identificação dos riscos, analisá-los e avaliá-los, para propor meios de tratamento (prevenção ou proteção, em suas diversas formas). A Figura 1, adaptada por Barbosa Filho do original de Cortez Díaz, representa uma melhor visualização das fases do gerenciamento de riscos. 17/75

18 Figura 1 Fases do gerenciamento de riscos. Para pode executar o gerenciamento de riscos, o gestor poderá fazer uso de uma infinidade de ferramentas gerenciais aplicadas à temática, como por exemplo: análise de modos de falha e efeito (FMEA), análise da árvore de falhas (FTA), análise preliminar de riscos (APR), série de riscos, método Hazop, entre outras. Algumas dessas ferramentas serão vistas no decorrer do curso. 4.b.2 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) Os acidentes são manifestações dos riscos associados a atividades, intervenções, tarefas, procedimentos, projetos e instalações. Para reduzir a freqüência de acidentes é preciso controlar esses riscos. As medidas de controle são estabelecidas em função da identificação dos eventos perigosos possíveis e da avaliação dos riscos a eles associados, ou seja, da análise dos riscos. A Análise Preliminar de Riscos (APR), também chamada de Preliminary Hazard Analysis (PHA), normalmente é a primeira técnica aplicada durante a análise de riscos de sistemas em fase de concepção e/ou projeto, principalmente quando do uso de novas tecnologias que carecem de maiores informações sobre os seus riscos. Através dessa técnica, uma análise superficial dos riscos é realizada ainda na fase de projeto do processo, de modo que as mudanças necessárias, devido aos riscos identificados, não implicam em gastos expressivos, sendo mais fácil a sua execução. A APR, que também é muitas vezes chamada de APP (Análise Preliminar de Perigos), é, num grande número de casos, suficiente para estabelecer medidas de controle para a redução dos riscos a valores inferiores ao tolerado. 18/75

19 4.b CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS ÀS APR Existem diferentes modelos de APR e, no entender de Cyro Eyer do Valle & Henrique Lage, a melhor a ser utilizada deve ter as seguintes características: Deve permitir uma visão ampla do negócio em avaliação; Deve permitir o trabalho em equipe; Como resultado dessa análise de risco, os seguintes resultados devem ser obtidos: - Uma relação de todos os perigos existentes na atividade; - O cenário em cada um desses perigos; - O impacto previsto caso o perigo se transforme em problema; - Relação de medidas já tomadas para evitar o acidente ou para reduzir o seu impacto; - Pontos ainda vulneráveis; - Medidas a serem tomadas para evitar o acidente; - Medidas a serem tomadas, caso o acidente ocorra (planos de contingência). 4.b ETAPAS BÁSICAS DE UMA APR Segundo Ce Cicco & Fantazzini, os seguintes passos podem ser seguidos no desenvolvimento de uma APR: 1. REVER PROBLEMAS CONHECIDOS Revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos, para a determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido. 2. REVISAR A MISSÃO Ou seja, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações. 3. DETERMINAR OS RISCOS PRINCIPAIS Quais serão os riscos principais, com potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material. 4. DETERMINAR OS RISCOS INICIAIS E CONTRIBUINTES Para cada risco principal detectado, elaborar as Séries e Riscos, determinando-se os riscos iniciais e os contribuintes. 5. REVISAR OS MEIOS DE ELIMINAÇÃO OU CONTROLE DOS RISCOS Elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema. 6. ANALISAR OS MÉTODOS DE RESTRIÇÃO DE DANOS Devem ser considerados os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos. 7. INDICAR QUEM LEVARÁ A CABO AS AÇÕES CORRETIVAS Indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver. 4.b.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS Estimativa da severidade das conseqüências: - Categoria I Desprezível Quando as conseqüências/danos estão restritas à área industrial da ocorrência do evento com controle imediato. - Categoria II Marginal Quando as conseqüências/danos atingem outra subunidades e/ou áreas não industriais com controle e sem contaminação do solo, ar ou recursos hídricos. 19/75

20 - Categoria III Crítica Quando as conseqüências/danos provocam contaminação temporária do solo, ar ou recursos hídricos, com possibilidade de ações de recuperação imediatas. - Categoria IV Catastrófica Quando as conseqüências/danos atingem áreas externas, comunidade circunvizinha e/ou meio ambiente. Estimativa da freqüência provável: - Categoria A Provável Quando se situa na faixa de freqüência (ocorrência/ano) igual a 1< f < 10 3 Esperado ocorrer várias vezes durante a vida da unidade. Ocorrências envolvendo falha humana. - Categoria B Pouco Provável Quando se situa na faixa de freqüência (ocorrência/ano) igual a 10 3 < f < 10 4 Esperado ser pouco provável ocorrer durante a vida da unidade. Ocorrências envolvendo a falha de equipamentos/operação sem automação e controle. - Categoria C Remota Quando se situa na faixa de freqüência (ocorrência/ano) igual a f < 10 4 Conceitualmente possível, mas improvável ocorrer durante a vida da unidade. Ocorrências envolvendo a falha de equipamentos/operação com automação e controle. Enquadramento a partir da Análise Preliminar de Risco - Basicamente são três os níveis de risco e mais dois extremados aos três: - Catastrófico - Crítico - Moderado - Não Crítico - Desprezível O enquadramento acima irá propor a necessidade ou não de um estudo de risco quantitativo ou qualitativo, acompanhado ou não de um Plano de Ação de Emergência e um Programa de Gerenciamento de Risco, sempre compatíveis com o grau de risco observado. 4.b.4 FORMULÁRIO A Figura 1 apresenta um exemplo de formulário de Análise Preliminar de Riscos. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Objeto da Análise: Fase: Executado por: Data: Número: Risco Caus a Consequênci a Categoria do risco Medidas preventivas ou corretivas Figura 1 Exemplo de formulário de APR. TÉCNICAS PRINCIPAIS DE ANÁLISE DE RISCO 20/75

21 Nome APP Análise Preliminar de Perigo; APR - Análise Preliminar de Risco; AST - Análise de Segurança da Tarefa, ATR Autorização para Trabalho em Risco, PTE Permissão para Trabalhos Especiais PTPR Permissão de Trabalho com Potencial de Risco HAZOP Hazard and Operability Studies (Estudo de Operabilidade de Risco) FMEA Failure Mode and Effects Analysis (AMFE Análise de Modo de Falha e Efeito) What if (E Se) Características Básicas Aplicações Principais Observações Revisão dos principais perigos/riscos através de um formato padrão considerado causas, efeitos, categorias de perigo/risco e medias preventivas e corretivas Técnica básica e de primeiro ataque a uma situação. Serve de revisão de segurança, desde a fase inicial de um novo projeto Simplicidade permite uso geral e ampla participação nos grupos de estudo. Documento de fácil compreensão Uso antes de tarefas não rotineiras, e que existe potencial de perigo/risco, Variante da APP/APR/AST, que deverá ser analisado considerado os passo de antes de seu início para um tarefa na análise liberação do trabalho e monitorado periodicamente Mesma característica da APP/APR pode ser mais simples usando-se apenas a descrição dos passos da atividade, o perigo/risco e medidas preventivas Análise dedicada à área de processamento químico, busca analisar como o processo pode se desviar das intenções do seu projeto. Através de questionamento estruturado sobre seus parâmetros (pressão, temperatura, vazão, etc.). Os desvios são aplicados com palavras guias (mais, menos, nenhum) gerando uma análise sobre causas, efeitos, respostas capazes de reequilibrar e medidas de controle em geral. São selecionados pontos-chaves para a observação dos parâmetros, denominados nós ou nodos. Técnica muito popular na engenharia de processos. Deve ser aplicada sistematicamente e de forma exaustiva, exigindo disciplina. Processamento químico e petroquímico, instalações com automação e controle. Pode ser aplicada em sistemas elétricos (fluxo por corrente elétrica, etc.) Os efeitos considerados incluem a possibilidade de lesões ao pessoal, dano ambiental e problemas de continuidade operacional. Técnica detalhada, vai ao nível dos componentes do sistema analisado. Procedimento de revisão Uso geral em projetos, Altamente eficiente dos perigos/riscos através procedimento, mudanças, quando bem aplicado, Análise que busca os principais modos de falhas de um dispositivo, equipamento ou sistema verificando ainda os efeitos, modos de detecção e ações de compensação a serem tomadas em cada caso. Dispositivos, mecanismos, equipamentos em geral, sistemas de controle de processos. Útil na definição de ações nas emergências operacionais oriundas de equipamentos. 21/75

22 de um questionamento livre porem estruturado, etc. produz medidas objetivas de prevenção e controle Técnica que permite analisar a ocorrência de um evento indesejado, partindo-se do fato catastrófico e AAF Análise questionando-se, de Árvores de retroativamente, os Falhas eventos que levariam ao mesmo. O processo evolui de forma muito detalhada até as causas básicas das diferentes ramificações geradas. Forma simplificada das Árvores de Falhas, serve muito bem para a descrição e a análise de acidentes (basicamente a posteriori) não inclui ADC - Árvores quantificação e o uso de das Causas comportas lógicas é limitado às principais. Os eventos da cadeia são analisados quanto à sua possível inibição, para fins de ações de controle. Técnica que desenha uma sistemática organizacional para o relato, pelo próprio trabalhador, dos incidentes que ocorrem em uma empresa, para sua posterior análise e gestão dos perigos por eles Técnica de representados. Os relatos Incidentes são voluntários, Críticos resguardando-se o anonimato e sem qualquer tipo de represália. Deve-se divulgar os avanços e dar retorno adequado às informações recolhidas, permitindo uma retroalimentação positiva do processo. Eventos altamente indesejados em sistemas complexos incluindo interações operacionais. Aplicações em confiabilidade de sistemas em geral. Obtenção da probabilidade de eventos de risco, como parte de estudos de risco social e individual em um entorno industrial, para fins de proteção ambiental pode ser exaustivo e única ferramenta de análise na grande parte dos casos Aplicabilidade limitada, pois sua profundidade e detalhamento demandam maiores esforços e uso de software especializado. Grandes benefícios podem ser obtidos mesmo na fase qualitativa. Estudos completos permitem gerenciar a alocação de verbas de controle, onde sua eficiência seja máxima na redução dos riscos (estudos de custobenefício). Análise e descrição de acidentes ocorridos. Podem eventualmente ser usados "a priori". Simplicidade permite seu uso generalizado, seja pela CIPA ou pelo SESMT, incluindo se trabalhadores no grupo de estudo. Todo tipo de empresa, em qualquer fase do seu ciclo de vida, para o reconhecimento constante de perigo e seu controle. Os incidentes ocorrem em quantidade muito superior aos acidentes, e representam os mesmo perigos, sem redundar em danos, daí seu enorme potencial preventivo. A técnica deve ser bem implantada, para que se consiga sua perenização como um valor de prevenção. 4.c- ANÁLISE DOS MODOS E EFEITOS DAS FALHAS 22/75

23 4.c.1 INTRODUÇÃO Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE) vem do termo em inglês Failure Modes and Effects Analysis (FMEA). A FMEA é um método de análise de projetos (de produtos ou processos, industriais e/ou administrativos) usado para identificar todos os possíveis modos potenciais de falha e determinar o efeito de cada uma sobre o desempenho do sistema (produto ou processo), mediante um raciocínio basicamente dedutivo. A FMEA envolve um estudo detalhado e sistemático das falhas de componentes e/ou sistemas mecânicos. Os modos de falhas de cada componente do sistema são identificados e os efeitos destas falhas nos sistema são avaliados, sendo propostas medidas de eliminação, mitigação ou controle das causas e conseqüências destas falhas. A FMEA identifica os modos de falha dos componentes de um sistema e os efeitos dessas falhas para o sistema, para o meio ambiente e para o próprio componente. O objeto da FMEA são os sistemas, o foco são os componentes e suas falhas. A FMEA se preocupa essencialmente com componentes mecânicos de um sistema, negligenciando problemas relacionados a processos químicos, os quais envolvem substâncias químicas reativas (estes últimos não devem ser analisados apenas por FMEA). A FMEA nos permitirá analisar como podem falhar os componentes de um equipamento ou sistema, estimar as taxas de falha, determinar os efeitos que poderão advir, e, conseqüentemente, estabelecer as mudanças que deverão ser feitas para aumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamento realmente funcione de maneira satisfatória. A FMEA á uma ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. Com a sua utilização, se está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, ou seja, estamos buscando aumentar sua confiabilidade. A FMEA foi extensivamente usada no projeto Apollo nos anos 60 e sua principal característica é ser um processo indutivo, de baixo para cima (bottom-up process), ou seja, procura-se determinar modos de falha dos componentes mais simples, as suas causas e de que 23/75

24 maneira eles afetam os níveis superiores do sistema. 4.c.2- FMEA E A SEGURANÇA Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novo produtos e processos, a metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser empregada também em aplicações específicas como análises de fontes de risco em engenharia de segurança. O modo de falha tem efeito sobre a segurança se a perda da função ou outro dano que possa ferir ou matar alguém ou se algum requisito ambiental não for atingido. Vale lembrar aqui alguns conceitos: RISCO - Tradução para o inglês: risk, hazard. O risco é uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Expressa a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento anormal ou falha e a severidade das conseqüências que o evento ou falha venha causar ao sistema, usuários ou ao meio. Ou seja, o risco é composto de duas partes: chance de ocorrer perdas ou danos (probabilidade de ocorrência); o perigo provável, iminente (severidade da conseqüência). Matematicamente o risco é expresso pela relação: risco = (prob. ocorrência) x (detecção) x (severidade conseqüências); onde detecção é uma avaliação da probabilidade de se encontrar uma falha antes que a mesma se manifeste. PERIGO - Tradução para o inglês: danger. Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização dos riscos. RELAÇÃO ENTRE PERIGO E RISCO: risco =. perigo. medidas de controle ANÁLISE DE RISCO - Também chamada de análise de criticidade. É o processo ou procedimento para identificar, caracterizar, quantificar e avaliar os riscos e seu significado. GERENCIAMENTO DE RISCOS - É qualquer técnica usada para minimizar a probabilidade de ocorrência de um evento ou falha ou reduzir a severidade de suas conseqüências. A FMEA é um processo largamente utilizado para a análise de risco e de criticidade de um sistema, bem como no gerenciamento dos riscos. Freqüentemente, haverá vários modos de falha para um único componente. Um ou mais modos de falha poderão gerar acidentes, enquanto que outros não. Portanto, cada falha deverá ser considerada 24/75

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