Contabilidade de Custos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Contabilidade de Custos"

Transcrição

1 Contabilidade de Custos

2

3 Material Teórico Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Walter Franco Lopes da Silva Revisão Técnica: Prof. a Me. Wellington Rodrigues Silva Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites

4

5 Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Atribuição dos Custos e Despesas O Custeio por Departamento e as Razões da Departamentalização Nesta Unidade, trataremos da composição e atribuição dos custos e seu comportamento durante todas as fases do processo de produção industrial em uma firma. Em seguida, apresentaremos o conceito e a composição do material direto e os problemas a ele relacionados, como a questão de sua avaliação, controle e programação no processo produtivo como um todo. Nesta Unidade é importante que você procure compreender a maneira como a Contabilidade trata a composição e a atribuição dos custos no dia a dia das atividades da firma bem como, como as variações e o comportamento destes custos nas mais diversas fases do processo de produção industrial. Sabemos que o correto entendimento a respeito dos conceitos relacionados a material direto, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação permite ao profissional ou estudante de contabilidade e finanças melhor compreender não apenas a importância implícita em cada um destes itens do custeio da firma, mas, principalmente, reconhecê-los e tratá-los adequadamente nas suas análises a respeito do desempenho econômico-financeiro da companhia. Assim sendo, procuraremos nesta Unidade a partir de exercícios práticos fixar, não apenas os conceitos, mas oferecer também a você formas de aplicação dos conhecimentos adquiridos relativos Às metodologias disponíveis atualmente para a atribuição de custos. A partir deste estudo, e com os diversos exemplos matemáticos sobre o mecanismo da departamentalização presentes nesta Unidade, você certamente compreenderá as razões e as formas como ocorrem os processos de departamentalização dos diversos custos e suas aplicações práticas no dia a dia da firma. Isto se torna importante no momento em que a correta definição dos critérios de alocação dos custos por departamentos fornece não apenas uma visão realista e crítica a respeito do desempenho de cada departamento dentro da empresa, mas, também, uma análise do desempenho corporativo indispensável para a correta gestão financeira do negócio. 5

6 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Contextualização Um dos principais desafios dos profissionais que atuam nas áreas de contabilidade e finanças nas empresas atualmente é conseguir exercer suas funções e desempenhar suas atividades atendendo à enorme pressão dos gestores para a maximização dos resultados corporativos. Quando estudamos o tema da composição, atribuição e comportamento dos custos durante todas as fases do processo de produção industrial em uma firma, percebemos que esse se encontra no centro desse objetivo. Isso porque, a correta identificação, análise e alocação de custos pelos departamentos da empresa é tarefa essencial, pois permite constante diagnóstico de desempenho do negócio em vários níveis possíveis de detalhes. Essa identificação ou diagnóstico é assim, portanto, crucial para a correção e para a efetivação de eventuais ajustes que, juntos, levarão a empresa a atingir os seus resultados operacionais e finais esperados. Da mesma forma, outro ponto central de controle por parte das empresas vem sendo o controle dos chamados gastos com material direto, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação, somados aos problemas a eles relacionados como a questão da avaliação, do controle e da programação dentro do processo produtivo como um todo. E isso não apenas em razão de seus enormes custos para os resultados das empresas brasileiras, mas também em decorrência da constante busca por cortes e melhorias que normalmente envolvem esses tipos de gastos. Assim sendo, tanto o estudante de finanças quanto o profissional atuante na área de contabilidade de custos deve saber não apenas reconhecer e classificar adequadamente os gastos incorridos pela empresa, mas analisá-los e expor seu posicionamento no sentido de sua racionalização e maximização, atendendo assim à enorme busca por eficiência e produtividade que sustenta os atuais modelos de gestão corporativa. Conforme estudaremos nesta unidade, tão importante quanto os materiais e a mão de obra direta, é também a conceituação e análise dos Custos Indiretos de Fabricação, cujas diferentes denominações e a importância nos resultados corporativos serão objetos de nossa análise. Vemos que uma das principais demandas das empresas vem sendo a criação e o desenvolvimento de controles internos que permitam, exatamente, o acompanhamento dos custos mencionados durante todas as fases do processo de produção industrial. Assim sendo, devemos sempre ter em mente a importância da alocação dos custos diretos e indiretos aos departamentos de uma empresa, garantindo ao gestor o controle total dos custos em cada um dos produtos elaborados ou serviços prestados. A gestão por produto permite: a dinamização das atividades produtivas, atender à demanda do mercado e o interesse dos acionistas controladores preocupados com a lucratividade do negócio. 6

7 Atribuição dos Custos e Despesas Cabe ao contador ou profissional de finanças a apuração e o cálculo dos custos totais de produção por produto. Para que tal apuração seja correta, exige-se uma definição da melhor base de rateio para uma apropriação adequada dos custos indiretos aos produtos. Mas o que seria exatamente uma base de rateio? Entende-se como base de rateio o item que será tomado como fundamental para a divisão total dos gastos indiretos entre cada item dos custos. Dessa forma, pode-se ter uma única base de rateio para todos os custos indiretos de uma firma ou mesmo uma base de rateio diferente para cada item de custos indiretos que se pretende ratear. Vejamos como devemos proceder para a atribuição dos custos de materiais e da mão de obra direta ao produto: Quanto ao material direto, basta multiplicar a quantidade de material utilizado pelo seu custo unitário, chegando assim, ao custo de material por produto. É necessário também agregar ao cálculo a quantidade de perda normal de materiais no processo produtivo. Como exemplo de perda, pode-se ter como premissa a nossa Fábrica de Biscoitos, que requer 20 quilos de farinha de trigo (matéria-prima) para a produção de pacotes de biscoitos, que consumirão apenas 19 Kg, os quais serão efetivamente agregados ao produto final. Nesse exemplo específico, para calcular os custos, deve-se considerar os 20 Kg de farinha necessários no processo, ou seja, considera-se somente os 19 Kg de farinha caso exista outra utilização para o 1 kg restante; do contrário, nada deve ser considerado no cálculo. Quando, por outro lado, atribui-se os custos de mão de obra direta envolvida no processo (pessoal de fábrica diretamente ligado à produção), devemos apurar o tempo gasto em cada operação produtiva e multiplicar esse tempo pelo custo unitário dessa mesma mão de obra. Vejamos então um exemplo numérico: caso este profissional necessite de 4,0 horas para produzir uma caixa de biscoitos, e o custo total mensal desse trabalhador (incluído os encargos sociais e demais benefícios) for de R$ 880,00, sabendo ainda que esse custo refere-se a uma jornada de trabalho de 220 horas mensais, basta dividirmos o custo total de R$ 880,00 pela jornada de trabalho mensal de 220 horas, encontrando o custo da hora trabalhada. Assim, multiplicando esse custo pela quantidade de horas utilizadas na produção da caixa de biscoitos (4,0 horas), chegaremos ao custo total de mão de obra direta desse produto. Assim, vejamos os cálculos na Tabela 2.1 a seguir: 7

8 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Tabela 2.1 Neste exemplo não consideramos eventual ociosidade do trabalhador sabemos que normalmente o trabalhador não consegue produzir em toda sua jornada de trabalho, causando perda de produção por período sem produtividade, contudo, para não haver subvaloração dos custos, muitas empresas aplicam estudos de tempo e movimento para melhor conhecer e mensurar a quantidade média real de trabalho, facilitando assim o rateio do custo indireto de fabricação. Vejamos a seguir, na Tabela 2.2, uma análise dos gastos da nossa Fábrica de Biscoitos, incluindo a totalidade dos gastos incorridos como custos e despesas. Enquanto que na Tabela 2.3 a fábrica separa os custos das despesas para melhor avaliar seu desempenho e poder analisar os custos com maior precisão: Perceba que os valores que compõem o total de despesas de R$ ,00 serão contabilizados diretamente no resultado do período, sem serem alocados aos produtos, enquanto que os custos deverão ser destinados aos biscoitos produzidos. 8

9 Conceito de Material Direto - MD Podemos conceituar material direto (MD) como: itens formados pela matéria-prima, as embalagens, os componentes adquiridos já prontos de terceiros e os demais materiais utilizados nos processos produtivos que são diretamente associados aos produtos. Deve-se notar que a gestão de materiais diretos envolve a atenção a três atividades, a saber: Avaliação dos Materiais: saber precisamente qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, por exemplo: farinha de trigo comprada de diferentes fornecedores; Controle das Atividades: saber como distribuir as atividades ligadas a compras, pedidos, recepção e uso dos materiais, organizar os mecanismos de controle e inspecionar seu consumo; Programação: saber definir o tamanho dos lotes lotes econômicos que mais atendem às demandas da firma e suas necessidades de estoques mínimos de segurança. Uma vez atento aos pontos destacados acima, torna-se necessária a análise dos custos diretos para, em seguida, proceder com a sua apropriação aos produtos. Para tanto, vejamos um exemplo da nossa Fábrica de Biscoitos, dentro da hipótese de que trabalharíamos com dois sabores diferentes: biscoitos doces e biscoitos salgados. Através de controles internos, a fábrica consegue separar, além da matéria-prima, parte da mão de obra e da energia elétrica utilizada diretamente nos produtos (custos diretos). Logo, deve ser efetuado pelo administrador via ordem de produção ou processos de identificação uma série de controles internos no almoxarifado de forma a saber quanto da matéria-prima foi efetivamente utilizada em cada um dos dois produtos fabricados. Vejamos a seguir na Tabela 2.4 um exemplo de controle: 9

10 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Conceito de mão de obra direta - MDO Definimos a mão de obra direta (MDO) como: esforços produtivos das equipes alocadas à produção dos bens produzidos ou aos serviços prestados pela firma. Segundo Famá (2010, p. 73), a MDO refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem a necessidade de apropriação indireta de custos ou mesmo rateios. Importante saber que, normalmente, as empresas procuram desenvolver estudos de tempos e movimentos agregados a um sistema de apontamentos que permita identificar quanto do custo de MDO que pode ser alocado diretamente aos produtos fabricados. Vejamos a Tabela da Fábrica como exemplo: Pelos cálculos apresentados acima, a Fábrica de Biscoitos atribui diretamente aos seus dois tipos de produtos R$ ,00 (custo de salários da fábrica alocado aos biscoitos doces + custo de salários da fábrica alocado aos biscoitos salgados) e um custo indireto de R$ 5.600,00 (custo total dos salários da fábrica menos custo alocado aos dois tipos de biscoitos), para que seja efetuado um rateio no futuro. Por esse mesmo tipo de raciocínio, e através de apontamentos e estudos de consumo das máquinas, é possível identificar, por exemplo, os gastos com energia alocados aos produtos. Vejamos na Tabela 2.6: 10

11 Uma vez calculados esses custos e seus rateios, pode-se elaborar a planilha de custos conforme destacamos na Tabela 2.7, que apresenta a parcela significativa dos gastos que já se encontram alocados diretamente aos produtos. Restando, assim, apenas o total dos custos indiretos de R$ ,00 para serem apropriados observe que todas as informações abaixo são provenientes das tabelas anteriores: Conceito de Custos Indiretos de Fabricação - CIF Os custos indiretos de fabricação (CIF) são todos os gastos referentes à produção do bem ou da prestação do serviço e que não podem ser associados diretamente a um produto fabricado ou serviço prestado pela firma. Exemplo: algumas despesas de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção cuja alocação por produto ou serviço não pode ser efetuada seja por dificuldade de cálculo ou falta de informações precisas. Podemos denominar os CIF como sendo despesas indiretas, gastos gerais ou despesas gerais de fabricação, englobando uma série de custos não classificados como materiais diretos (MD) ou mão de obra (MDO) direta. Certamente que nos encontramos aqui frente a um importante desafio, ou seja, conseguir alocar (distribuir corretamente) esse emaranhado de diferentes tipos de custos indiretos de fabricação aos produtos da empresa através do processo de rateio. Para tanto, é necessário que o gestor defina primeiro um processo de rateio que pode ser horas-máquina, mão de obra direta ou materiais diretos, por exemplo que sirva como padrão de referência. Lembrese que todo critério utilizado para alocação dos custos indiretos é livremente definidos pela empresa em relação ao seu processo produtivo, sendo cada Gestor de Custos livre para definir a forma de apropriação dos custos indiretos de fabricação que achar apropriada. Exemplo: Por meio de exemplo numérico, vejamos em detalhes o que foi dito anteriormente, ou seja, vamos proceder com um critério de rateio para os custos indiretos da Fábrica de Biscoitos (que somam R$ ,00), tendo como base para seu rateio os Custos Diretos de Fabricação que somam R$ ,00. 11

12 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Vejamos a Tabela 2.8, a seguir: É possível perceber então que os custos totais por produto variam de acordo com a base de rateio escolhida. Portanto, escolher a melhor base de rateio para apropriação dos custos indiretos nos produtos é tão importante quanto conhecer os custos diretos. Portanto, lembre-se: uma base de rateio não adequada pode significar sérios desvios no custo total de determinado produto e, como esse custo será a base da formação de preço desse produto, causar distorções. O Custeio por Departamento e as Razões da Departamentalização A departamentalização é importante, por conta dos sistemas de custos buscarem sempre identificar claramente o valor total dos custos que se encontram presentes em cada produto elaborado ou serviço prestado. Entretanto, essa tarefa de identificação dos custos presentes em cada produto fabricado se torna, a cada dia, mais difícil e complexa. Em primeiro lugar, isso pode se dar em razão da dinâmica que hoje envolve o desenvolvimento e a fabricação de um produto por parte das indústrias, ou seja: diferentes e sofisticadas tecnologias, mudanças constantes nos modos de produção, quantidade e variedade de fornecedores, dentre outros fatores. Segundo, pela natural dificuldade e pelos problemas relacionados com o rateio dos custos indiretos aos produtos que, diferente dos custos diretos, não apresentam fácil associação com o que é produzido. Desta forma, como toda empresa encontra certo grau de dificuldade no momento de determinar o seu resultado (lucro ou prejuízo), termina por alocar os custos indiretos de fabricação aos seus centros de custos ou departamentos, facilitando e melhorando assim o processo de controle dos seus gastos e de suas operações. 12 Definindo Departamentalização Sabemos que toda fábrica apresenta subdivisões em sua estrutura interna de operações. Essas subdivisões são os chamados departamentos, que podem ser de produção, armazenamento, despacho de mercadorias, controle financeiro, dentre outros. Assim, a departamentalização é a divisão das diversas atividades da firma em segmentos, ou seja, departamentos, aos quais são alocados todos os custos de produção. Logo, ao lançar mão do processo de departamentalização no controle de seus gastos de fabricação, a empresa está, na verdade, reorganizando as suas

13 atividades de forma a melhor controlar todos os seus custos fabris dentro do processo. Esse melhor controle busca a otimização dos gastos com insumos, materiais, matéria-prima e mão de obra, por exemplo, atendendo dessa forma o objetivo de maximização de seus lucros na operação. Segundo Famá (2010), um departamento corresponde a uma unidade operacional representada por um conjunto de homens e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma mesma área. O departamento seria uma unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, porque sempre há, ou deveria haver, um responsável para cada departamento. A existência de um responsável pelo departamento e pelas decisões tomadas permite a aplicação da contabilidade de custos por responsabilidades (FAMÁ, 2010, p. 96). Nesse sentido, podemos compreender esse processo de departamentalização como um instrumento de divisão de responsabilidades. Divisão essa, aliás, que em muito auxilia a medição de desempenhos e a divisão de responsabilidades que, em última instância, contribuem para a medição de eficiência e produtividade de cada uma dessas células operacionais da empresa. Ainda segundo o autor, os departamentos podem ser também divididos em dois grupos distintos: departamentos de serviços e departamentos de produção. O Departamento de Serviços que assessora os departamentos ou unidades produtivas da firma não participa do processo fabril ou da prestação do serviço. Enquanto que o Departamento de Produção é parte integrante do processo transformador da firma, modificando fisicamente as unidades em processamento, sendo que o custo total de produção incorporará necessariamente os custos incorridos nos departamentos de produção e de serviços. As empresas normalmente operacionalizam esses mecanismos destacados pelo estabelecimento do chamado centro de custo para cada departamento da empresa. Por essa metodologia de controle e alocação de gastos, cada centro de custo de departamento recebe cada um dos gastos efetuados no processo, acumulando-os para posterior transferência aos produtos produzidos ou para outros centros de custos. Exemplo: é perfeitamente aceitável que um departamento produtivo de uma fábrica tenha mais de um maquinário máquina de soldagem e máquina de pintura, cada um com seu centro de custo próprio. Exemplo de Apropriação dos CIF Podemos perceber a princípio que essa metodologia de departamentalização é uma efetiva forma de aprimorar o modo como os gestores podem acomodar os custos de produção da empresa. Vejamos a seguir formas de procedermos com a apropriação dos gastos indiretos dos diversos departamentos de serviços da firma que devem também ser adequados aos seus diversos departamentos: 13

14 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Na Tabela 2.9, a seguir, destacamos os custos indiretos da Fábrica de Biscoitos que necessitam ser apropriados aos seus diversos departamentos antes da departamentalização: A Fábrica de Biscoitos pretende fabricar e vender mensalmente 300 caixas de biscoitos (doces e salgados), assim divididos: 180 doces e 120 salgados; Biscoitos Doces a R$ 27,50 a caixa (Preço de Venda); Biscoitos Salgados a R$ 29,50 a caixa (Preço de Venda); Metodologia de Rateio O procedimento de rateio dos custos indiretos de fabricação será o número de caixas de biscoitos fabricados no mês: Das 300 caixas previstas para fabricação, 60% (180 caixas) serão de biscoitos doces; Das 300 caixas previstas para fabricação, 40% (120 caixas) serão de biscoitos salgados; Na Tabela 2.10, abaixo, observe o resultado do rateio dos Custos Indiretos de Fabricação CIF com base nesse critério: 14

15 Cálculo dos Custos Unitários Os custos unitários dos bens produzidos podem ser calculados a partir da divisão do total dos gastos para cada categoria de biscoitos pela quantidade de caixas: R$ 13,33 (R$ 2.400,00/180) = Custo para as caixas de biscoitos doces; R$ 15,00 (R$ 1.800,00/120) = Custo para as caixas de biscoitos salgados. O Resultado da Operação Biscoitos Doces a R$ 27,50 a caixa (Preço de Venda): Resultado Operacional: (180 caixas x R$ 27,50) (180 caixas x R$ 13,33) = R$ 2.550,60 Biscoitos Salgados a R$ 29,50 a caixa (Preço de Venda): Resultado Operacional: (120 caixas x R$ 29,50) (120 caixas x R$ 15,0) = R$ 1.740,00 Rateio dos custos indiretos Voltando ao exemplo da Fábrica de Biscoitos apresentado anteriormente, uma análise mais detalhada dos números fornecidos pela empresa a respeito de seus custos indiretos de fabricação revelou que o processo de fabricação dos dois itens exige três etapas em diferentes departamentos de produção, a saber: Departamento de mistura dos ingredientes; Departamento de preparação e forno; Departamento de embalagem. 15

16 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Considere que os departamentos de mistura de ingredientes, preparação/forno e embalagem consumiram os seguintes percentuais de cada recurso: Considerando-se estes percentuais de consumo dos recursos por cada departamento, bem como os percentuais de direcionamentos de esforços de cada departamento para a fabricação dos diferentes produtos, temos no Quadro 12 o seguinte rateio dos custos indiretos de fabricação aos departamentos e, na sequência, aos produtos: 16

17 Note que os custos indiretos de fabricação permanecem os mesmos, ou seja, R$ 2.000,00, mas podem ser rateados entre os três processos mistura, forno e embalagem executados também em três departamentos diferentes. Os custos unitários calculados representativos por item fabricado permitem-nos recalcular os custos unitários da seguinte forma: Podemos analisar pelos resultados obtidos que os novos cálculos indicaram um custo unitário de produção da caixa de biscoito doce em R$ 14,32 (contra R$ 13,33 originalmente) e de R$ 13,52 para as caixas de biscoito salgado (contra R$ 15,00 originalmente). Com isso, podemos observar que a departamentalização permitiu melhor alocação dos custos indiretos, no caso do biscoito doce, amenizando a distorção inicialmente causada pelos rateios dos custos indiretos. 17

18 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Material Complementar Sugerimos a leitura, no capítulo 5 do livro Gestão de Custos de R. Beulke (2011, pp ), dos itens: 5.1 Os Componentes Monetários do Custo; 5.2 Organização das Informações Monetárias do Custo e 5.3 Organização dos Materiais. Esses itens apresentam alguns conceitos importantes de reflexão e revisão de alguns dos temas tratados nesta unidade. Aconselhamos também a leitura do capítulo 6 desse mesmo livro, intitulado Os Componentes Físicos do Custo, especificamente o subitem: 6.3 Sistema de Controle de Insumos, páginas Esse subitem apresenta de forma bem resumida exemplos de controles de produção por lote de produto elaborado que pode complementar os nossos estudos desta unidade. Sugerimos também uma visita ao site da Folha de São Paulo, onde você poderá ler uma interessante notícia sobre a importância da redução de custos para as empresas intitulada Petrobras economizou US$ 1 bi com programa de corte de custos de poços, de 15/01/2015. Segue o link: bi-com-programa-de-corte-de-custos-de-pocos.shtml Por fim, indicamos a leitura do breve artigo Fator Humano, na Revista GVexecutivo (2014, p. 55), disponível no site da Fundação Getúlio Vargas FGV, que trata da questão da terceirização de mão de obra e, certamente, seus impactos na redução de custos das empresas: 18

19 Referências BEULKE, R. Gestão de Custos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com Aplicação na Calculadora HP12C e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas,

20 Unidade: Conceituando Material Direto, Mão de Obra Direta e Custos Indiretos Anotações 20

21

22

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Material Teórico Sistemas de Custeio, Elementos de Custos e Métodos de Custeio Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Lopes da Silva Revisão Textual: Profa. Ms. Selma

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos A Formação de Preços - II Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Lopes da Silva Revisão Textual: Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin A Formação de

Leia mais

Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Custos Diretos Indiretos 1 2 Produto A Produto B Produto C Estoqu

Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Custos Diretos Indiretos 1 2 Produto A Produto B Produto C Estoqu 10/06/2016 Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Todo material ou insumo identificado com uma unidade do produto, saindo da fábrica incorporado a esse produto

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Lista 03/2019 Contabilidade de Custos Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane Reis www.momentodeestudar.com.br

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em:

Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em: 3. GASTOS Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja, desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em: Custos: Todo desembolso ligado a produção (Ex.: Compra de ). Despesa:

Leia mais

Esquema Básico de Custos (Absorção)

Esquema Básico de Custos (Absorção) Esquema Básico de Custos (Absorção) Vamos exemplificar o esquema básico da Contabilidade de Custos, lembrando que é parte relativa a utilização de Custos para Avaliação de Estoques para fins fiscais e

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Custos Industriais Departamentalização e Critérios de Rateio Luizete Aparecida

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF)... 1 1.1 O problema das variações Sazonais de CIF... 1 1.2 A solução proposta... 1 1.2.1 Determinação de uma taxa prevista de aplicação de CIF... 2 1.2.2

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO Os critérios de rateio apesar de buscarem alguma lógica em sua escolha, são, no fundo, formas arbitrárias de alocação de custos, que acabam por gerar distorções na

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Material Teórico Introdução ao Princípio da Formação de Preços Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Lopes da Silva Revisão Textual: Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Técnico em Gestão de Pequenas Empresas Gestão de Custos II - Prof. Josué Alexandre Sander

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Técnico em Gestão de Pequenas Empresas Gestão de Custos II - Prof. Josué Alexandre Sander Exercícios retirados do livro Gestão de Custos e Formação de Preços 1 Exercício 4 Como os elementos seguintes podem ser classificados em despesas fixas (DF), custos fixos (CF), despesas variáveis (DV),

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II Unidade II 4 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES ABC 1 20 Na disciplina Contabilidade de Custos nós estudamos que toda empresa do segmento industrial (e a ela equiparada) precisa classificar os seus

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Estoques Parte 2 Prof. Cláudio Alves À luz do Pronunciamento CPC 16 (R1), temos as seguintes definições: Estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso normal

Leia mais

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos Custos Industriais Classificação dos Gastos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução Separação dos gastos em custos e despesas fundamental para a apuração do custo da produção e do resultado do período;

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 16 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

1 Rateio de custos Departamentalização Simples

1 Rateio de custos Departamentalização Simples 1 Rateio de custos Departamentalização Simples... 1 1.1 Introdução... 1 1.2 Conceito administrativo de departamentalização e sua utilização pela Contabilidade de Custos... 1 1.3 Comparação do rateio de

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Custo por absorção com departamentalização

Custo por absorção com departamentalização Custo por absorção com departamentalização ANÁLISE DOS CRITÉRIOS DE RATEIO Todos os Custos Indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição, de forma indireta aos produtos, isto é, mediante

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional e Plano Financeiro Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional 1.Layout Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores

Leia mais

Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Essencialmente classificam-se os custos e despesas

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção 2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção Custeio por Absorção No sistema de custeio por absorção, apropriam-se à produção todos os custos, fixos e variáveis, tanto os diretos quanto os indiretos. Assim,

Leia mais

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 -

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 - 1. A empresa J. Oriental Ltda. fabrica três produtos, A, B e C, em um único departamento. No mês de abril/x0 a produção foi de 300 unidades de A, 250 unidades de B e 400 unidades de C. Os custos desse

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse:

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse: INTRODUÇÃO AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO

DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO DESENVOLVIMENTO DE ORÇAMENTO Orçamento empresarial Orçamento empresarial é representado pelo orçamento geral que, por sua vez, é composto pelos orçamentos específicos. O orçamento geral retrata a estratégia

Leia mais

1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços

1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços 1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços... 1 1.1 Departamentos de produção, departamentos de serviços... 1 1.2 Concepção do procedimento: considerando apenas um departamento de serviço

Leia mais

Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização

Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização Aluno (a): Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização 1. A Cia. Chuva Fina fabrica os produtos A, B e C utilizando um único departamento. Ao analisar a produção ocorrida no mês de

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2015/2 DESEMBOLSOS Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, ou seja, entrega a terceiros de parte dos numerários

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos Custos Industriais Esquema básico da contabilidade de custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Esquema básico da contabilidade de custos O esquema básico da contabilidade de custos prevê os seguintes passos:

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo. Análise de Custos

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo. Análise de Custos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo Análise de Custos Capítulo 5: Esquema Básico da Contabilidade de Custos Profa. Luciana C. Siqueira

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Material Teórico O Custeio Baseado em Atividade (ABC): Fundamentos Teóricos e Metodologias Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Valter Luiz Lara Revisão Textual: Prof. Ms. Claudio

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos A Gestão dos Custos Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Lopes da Silva. Revisão Textual: Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos A Gestão dos Custos

Leia mais

Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços a

Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços a 04/08/2016 CUSTOS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS Técnico em Administração 1 Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços

Leia mais

1 Classificações dos custos

1 Classificações dos custos 1 Classificações dos custos... 1 1.1 Relativamente à apropriação aos produtos fabricados... 2 1.1.1 Custos diretos... 2 1.1.2 Custos indiretos... 2 1.2 Relativamente aos níveis de produção... 3 1.2.1 Custos

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS Elementos e Classificação de Custos: Com Relação aos Produtos, Com Relação ao Volume de Produção e Com Relação Progresso do Processo de Produção ELEMENTOS Custo Industrial (Custo

Leia mais

Preço. Como precificar meus produtos e serviços?

Preço. Como precificar meus produtos e serviços? Preço Como precificar meus produtos e serviços? Precificação deve ser coerente com o a estratégia de marketing adotada e o custo associado. Ninguém precifica esperando prejuízo! Ao colocar um preço em

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA Flávio Adalberto Debastiani Mariângela de Fátima Alves Tassi Sartoretto Ytamar Siqueira Ventura Junior PRODUÇÃO CONJUNTA O que é: processo de produção

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

Contabilidade de Custos 2016/1

Contabilidade de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia, 2010) Mestre em Ciências

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Resumo: A eficiente gestão de custos tem seu objetivo fundamental na maximização dos lucros, para que uma empresa alcance certa liderança e permaneça

Leia mais

Pergunta 1. Contabilidade de custos. Fazer teste: AS_I. Pergunta 2

Pergunta 1. Contabilidade de custos. Fazer teste: AS_I. Pergunta 2 Contabilidade de custos. Fazer teste: AS_I Pergunta 1 Podemos dizer que o preço de um produto ou serviço oferecido por uma empresa deve atender tanto às necessidades financeiras do negócio, quanto o consumidor

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 12. Erivaldo Coutinho

Contabilidade de Custos Aula 12. Erivaldo Coutinho Contabilidade de Custos Aula 12 Erivaldo Coutinho Método de Custeio O modo que a contabilidade de custos utiliza para mensurar os custos do produtos. Modelo de: Informação; Decisão; Mensuração. Métodos

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Fixar uma base de comparação entre o que ocorreu com o custo e o que deveria ter ocorrido. Mostrar e justificar que se o custo-padrão for fixado considerando-se metas

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS Professora Ludmila Melo Conteúdo Programático INTRODUÇÃO Agenda Aula 1: Conceitos, objetivos e finalidades da Contabilidade de Custos Aula 2: Classificação e Nomenclatura

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com ORÇAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO Orçamento do Custo de Produção

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROVAS 2 ANTERIORES DE CUSTOS INDUSTRIAIS ENG 3040 1) A empresa Fios de Ouro produz fios elétricos em três tamanhos:

Leia mais

Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS. Profa. Ma. Divane A. Silva

Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS. Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS Profa. Ma. Divane A. Silva Objetivo gerais: Capacitar os estudantes a elaborar, analisar e interpretar os sistemas de custeio, utilizando-se, inclusive, de conceitos da disciplina

Leia mais

Contabilidade de Custos. Profa. Dra. Natália Diniz Maganini

Contabilidade de Custos. Profa. Dra. Natália Diniz Maganini Contabilidade de Custos Profa. Dra. Natália Diniz Maganini Agenda Aula 5 Custeio por Absorção Definição Exercício prático 2 Custeio por absorção 3 Custeio por Absorção - Definição De acordo com Martins

Leia mais

Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Custeio Baseado em Atividades - ABC 2 Quadro 2 Quadro 1 Apuração dos Custos das Atividades Uma empresa de confecções produz três tipos de produtos,

Leia mais

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala. 1 Aula 7 - Conceito de Economias de Escala Ao longo prazo, o que acontece com a produção quando variamos igualmente todos os insumos? (Portanto, não alteramos a escassez ou abundância relativa de nenhum

Leia mais

Custos para Controle: Custo Padrão

Custos para Controle: Custo Padrão Custos para Controle: Custo Padrão Aspectos Gerais da Disciplina O que é Gestão de Custos? Diferença entre Gestão e Contabilidade Contabilidade: tem origem no francês comptabilité: obrigação de dar contas,

Leia mais

O que são custos de transformação?

O que são custos de transformação? O que são custos de transformação? A forma encontrada pelo método UEP para analisar os custos da empresa é através da simplificação do modelo de cálculo da produção do período determinando uma unidade

Leia mais

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Resumo Fernando Henrique Lermen fernando-lermen@hotmail.com Dieter Randolf Ludewig dludewig@fecilcam.br Sabrina Chavarem Cardoso sabrina_chavarem@hotmail.com

Leia mais

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos:

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custeio; modalidade

Leia mais

Conclusões 62. Em primeiro lugar, deve-se atentar às três premissas do modelo, que são destacadas abaixo:

Conclusões 62. Em primeiro lugar, deve-se atentar às três premissas do modelo, que são destacadas abaixo: Conclusões 62 5 Conclusões Para concluir o trabalho, serão respondidas as cinco perguntas colocadas no capítulo 1, como objetivo do estudo, as quais são relembradas abaixo: 1. As premissas do modelo matemático

Leia mais

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

3 MÉTODOS DE CUSTEIO 3 MÉTOOS E USTEIO 3.1 usteio por Absorção O método de custeio denominado de custeio por absorção é aquele que distribui todos os custos de produção de um período, sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos,

Leia mais

Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.

Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Exercício de apropriação de custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Suponhamos que estes sejam os gastos de determinado período da empresa CIA. ABC Ltda. Comissões de Vendedores 80.000,00 Salários

Leia mais

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DE CUSTEIO ABC EM FÁBRICA DE CIMENTO

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DE CUSTEIO ABC EM FÁBRICA DE CIMENTO - São Paulo/SP APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DE CUSTEIO ABC EM FÁBRICA DE CIMENTO George Fernando Holanda Bezerra Eng. Especialista pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco Itautinga Agroindustrial

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676c Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 23 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo deacesso: World Wide

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Recapitulando: qual a diferença entre gastos, custos

Recapitulando: qual a diferença entre gastos, custos Se você questionar um empresário e perguntá-lo se ele sabe exatamente quanto custa produzir o seu produto, poucos terão na ponta da língua a resposta. Isso é bem preocupante, já que ter essa informação

Leia mais

4) A importância de conhecer os custos da qualidade

4) A importância de conhecer os custos da qualidade Módulo 3 4) A importância de conhecer os custos da 4.1) Como medir os custos da 5) Os objetivos de um sistema de custos da 6) Sistema de custos da 6.1) Como elaborar um sistema de custos da 6.2) Como calcular

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1 Administração Prof.: Marcelo dos Santos Contabilidade Gerencial 1 Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio das empresas.

Leia mais

O Esquema Básico da Contabilidade de Custos. Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

O Esquema Básico da Contabilidade de Custos. Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. O Esquema Básico da Contabilidade de Custos 1º PASSO 2º PASSO 3º PASSO Esquema Básico da Contabilidade de Custos SEPARAÇÃO DE CUSTOS E DESPESAS APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS AOS PRODUTOS E SERVIÇOS RATEIO

Leia mais

A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís.

A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís. Olá, pessoal. Tudo bem? A seguir a correção da Prova de Custos de Auditor do ISS de São Luís. Uma prova bem feita, focando bastante na parte de custos para decisão (margem de contribuição e ponto de equilíbrio).

Leia mais

Mecânica de acumulação Grau de absorção

Mecânica de acumulação Grau de absorção ADM - 033 ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - II Prof. Luiz Guilherme Azevedo Mauad, Dr. mauad@unifei.edu.br 2010 Classificação dos sistemas de custeio Característica Mecânica de acumulação Grau de absorção Momento

Leia mais