CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M4 D2 HIGIENE DO TRABALHO IV

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO M4 D2 HIGIENE DO TRABALHO IV GUIA DE ESTUDO SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (NR 32) AULA 66 PROFESSOR AUTOR: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. OSMAR AVELINO CIPRIANO COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. PEDRO SÉRGIO ZUCHI 25 DE JULHO DE

2 Conteúdo Programático Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Introdução à NR 32. Objetivos da NR 32. Riscos biológicos. Medidas de controle dos riscos biológicos. Capacitação dos trabalhadores. Plano de prevenção de riscos de acidentes com materiais perfurocortantes. Riscos químicos segundo a NR 32. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Medidas de Proteção. Radiações Ionizantes. Resíduos de saúde em serviços de saúde. Limpeza e Conservação. Manutenção de Máquinas e Equipamentos. Glossário da NR 32. Referências bibliográficas 2

3 INDICE 01. Introdução à NR Objetivos da NR Riscos biológicos..., Medidas de controle dos riscos biológicos Capacitação dos trabalhadores Plano de prevenção de riscos de acidentes com materiais perfurocortantes Riscos químicos segundo a NR Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Medidas de Proteção Radiações Ionizantes Resíduos de saúde em serviços de saúde Limpeza e Conservação Manutenção de Máquinas e Equipamentos Glossário da NR Referências bibliográficas

4 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 1. INTRODUÇÃO À NR 32 A Norma Regulamentadora 32, com o título de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde, foi publicada pela Portaria MTE n.º 485, de 11 de novembro de Posteriormente, foi editada a Portaria GM nº 939, em 18 de novembro de 2008 que estabeleceu o cronograma para substituição de materiais perfurocortantes por outros com dispositivos de segurança, e acrescentou à NR 32 os subitens ; 16.1; e Em 30 de agosto de 2011, foi editada a Portaria GM n.º que incluiu o Anexo III (Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes) na NR 32. A Constituição Federal brasileira estabelece que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, não obstante estar o Brasil longe, muito longe, de oferecer saúde de qualidade a seus cidadãos, tanto do lado dos pacientes que enfrentam as dificuldades para serem tratados, como do lado dos profissionais da saúde que correm sérios riscos no exercício de suas funções. Dentre os principais riscos inerentes ás atividades dos profissionais da saúde estão as lesões com perfurocortantes, a exposição por agentes biológicos e a exposição aos agentes químicos. Para controlar tais riscos ou eliminá-los, a NR 32 estabeleceu uma série de requisitos de prevenção e os agrupou basicamente em três grandes eixos de atuação: a) capacitação dos trabalhadores na área da saúde ocupacional; b) medidas de proteção contra os riscos em Estabelecimentos de Saúde; c) programa de prevenção de riscos ambientais e de controle da saúde ocupacional. Segundo a Revista Cipa (edição 388, janeiro/2012), a NR 32 é considerada a primeira legislação específica no mundo, voltada à segurança e saúde dos trabalhadores da saúde, o que a coloca como exemplo mundial ao fixar mecanismos de prevenção e condutas quando da exposição aos agentes químicos, biológicos, resíduos, radiações ionizantes, entre outros, comuns ao setor de saúde, de forma universal. 4

5 O Committee on Quality of Health and Health Care in America (Comitê da Qualidade da Saúde e Assistência Social da América) apontou a área da saúde como a oitava no ranking dos setores de maior índice de acidentes de trabalho no mundo. 2. OBJETIVO DA NR 32 A Norma Regulamentadora NR 32 tem por objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Para fins de aplicação da NR 32, entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. 3. RISCOS BIOLÓGICOS SEGUNDO A NR 32 Para fins da NR 32, risco biológico é a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos, definidos como microrganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os príons. Comentário: segundo (MORAES, 2009), os agentes biológicos acima citados são aqueles capazes de provocar dano à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças auto-imunes e formação de neoplasias e malformações, sendo assim subdivididos: Microorganismos: formas de vida de dimensões microscópica, visíveis individualmente apenas ao microscópico, sendo que entre as que causam dano à saúde se incluem as bactérias, fungos, alguns parasitas (protozoários) e vírus. Microorganismos geneticamente modificados: são aqueles que tiveram seu material genético alterado por meio de técnicas de biologia molecular. Culturas de células de organismos multicelulares: são as derivadas do crescimento in vitro de células derivadas de tecidos ou órgãos de organismos multicelulares em meio nutriente e em condições de esterilidade, podendo causar danos à saúde humana, quando contiverem agentes biológicos patogênicos. Parasitas: são organismos que sobrevivem e se desenvolvem às expensas de um hospedeiro, unicelulares ou multicelulares, causando a parasitose por protozoários, helmintos (vermes) e artrópodes (piolhos e pulgas). 5

6 Toxinas: são substâncias secretadas (exotoxinas) ou liberadas (endotoxinas) por alguns microorganismos e que causam danos á saúde humana, podendo até provocar a morte. O exemplo da exotoxina é a secretada pelo Clostridium tetani, responsável pelo tétano e, de endotoxinas, as liberadas por Meningococcus ou Salmonella. Príons: são estruturas proteicas alteradas, relacionadas como agentes etiológicos das diversas formas de encefalite espongiforme. Exemplo: a forma bovina, vulgarmente conhecida como mal da vaca louca. A classificação dos agentes biológicos são os constantes no Anexo I da NR 32, abaixo transcritos: Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano. Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. A tabela contendo os agentes biológicos (mais de 600), relacionados nas classes de riscos do Anexo 1 constam do Anexo II da NR MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO BIOLÓGICO As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da avaliação, previstas no PPRA, sendo que, em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. 6

7 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual. Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas devem conter lavatório em seu interior. O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho. Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. 5. Capacitação dos trabalhadores A capacitação dos empregados deve ser realizada pelo Empregador e adaptada à evolução do conhecimento e à identificação de novos riscos biológicos, e deve incluir: a) os dados disponíveis sobre riscos potenciais para a saúde; b) medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes; c) normas e procedimentos de higiene; d) utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho; e) medidas para a prevenção de acidentes e incidentes; f) medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes e acidentes. Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho. Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte. 6. Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes O empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no Anexo III da NR 32 (Portaria GM n.º 1.748, de 30 de setembro de 2011). 7

8 O Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com materiais perfurocortantes possui os seguintes tópicos: 1. Objetivo e Campo de Aplicação. 2. Comissão Gestora multidisciplinar. 3. Análise de Acidentes de Trabalho. 4. Estabelecimento de prioridades. 5. Medidas de Controle para prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes. 6. Seleção de materiais perfuro-cortantes com dispositivo de segurança. 7. Capacitação dos trabalhadores. 8. Cronograma de implementação. 9. Monitoramento do plano. 10. Avaliação da eficácia do plano. 7. Riscos químicos segundo a NR 32 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. 8. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) A norma do Ministério do Trabalho que dispõe sobre o PPRA é a NR 9. Com relação aos riscos à saúde em Estabelecimentos de Saúde, a NR 32 manda incluir (item ), na fase de Reconhecimento do PPRA, os seguintes requisitos: I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, considerando: a) fontes de exposição e reservatórios; b) vias de transmissão e de entrada; c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente; d) persistência do agente biológico no ambiente; e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos; f) outras informações científicas. II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando: a) a finalidade e descrição do local de trabalho; b) a organização e procedimentos de trabalho; c) a possibilidade de exposição; 8

9 d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho; e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento. Comentário: a NR 32, em seu item , enfatiza a necessidade de acrescentar ao PPRA, as alíneas retrocitadas de identificação de riscos biológicos. Abaixo, seguem as considerações sobre alguns termos que a NR 32 não define: Localização geográfica: é importante para o reconhecimento dos riscos biológicos pelo fato de certos agentes serem restritos a determinadas regiões. Características do serviço de saúde: envolvem as atividades desenvolvidas no serviço e o perfil da população atendida. Em relação à atividade do serviço, os agentes biológicos presentes na pediatria, por exemplo, podem ser bem diferentes daqueles que ocorrem em um serviço de atendimento de adultos. Fontes de exposição: incluem pessoas, objetos ou substâncias que abrigam agentes biológicos, a partir dos quais torna-se possível a transmissão a um hospedeiro ou a um reservatório. Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual um agente biológico pode persistir, manter sua viabilidade, crescer ou multiplicar-se, de modo a poder ser transmitido a um hospedeiro. Vias de transmissão: é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até ao hospedeiro, sendo que a transmissão pode ser ocorrer por duas formas: - Direta: transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com as mucosa dos olhos. - Indireta: transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Exemplo: transmissão por meio de mãos, perfurocortantes, roupas, luvas, instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies. Entrada: a entrada pode ser por via cutânea (por contato direto com a pele), parenteral (por inoculação intravenosa, intramuscular, subcutânea) por contato direto com as mucosas; por via digestiva (inalação) e por via oral (ingestão). Transmissibilidade: é a capacidade de transmissão de um agente a um hospedeiro. O período de transmissibilidade corresponde ao intervalo de tempo durante o qual um organismo pode transmitir um agente biológico. 9

10 Patogenicidade dos agentes biológicos: é a sua capacidade de causar doença a um hospedeiro susceptível. Virulência do agente: é o grau de agressividade de um agente biológico, ou seja, uma alta virulência de um agente pode levar a uma forma grave ou fatal ou uma doença. A virulência relaciona-se à capacidade do agente invadir, manter-se e proliferar, superar as defesas, e, em alguns casos, produzir toxinas. Descrição física do local de trabalho: pé direito, tipo de paredes e do piso (laváveis ou não), os tipos e sistema de ventilação, existência de janelas, tipo de iluminação, mobiliário existente, pia (para higienização das mãos). Organização do trabalho: observar os turnos, as escalas, as pausas para o descanso e as refeições, o relacionamento entre os membros da equipe e a chefia, distâncias a serem percorridas para a realização dos procedimentos, entre outros. Procedimentos: verificar se existem procedimentos escritos e determinados para a realização das atividades, e, em caso positivo, se os mesmos são adotados (ou seja, verificar se os documentos da teoria funcionam na prática). Possibilidade de exposição: decorre devido à situação do trabalho, processo operacional, características dos riscos dos agentes biológicos mais prováveis. Acrescenta ainda a NR 32 (item ) que o PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano, nas seguintes situações: a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos; b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar. A NR 32, sem seu artigo , determina que no PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos, com indicação daqueles que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador. Com relação aos produtos químicos acima citados, a NR 32 dispõe que que: Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações: 10

11 a) as características e as formas de utilização do produto; b) os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de utilização; c) as medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores; d) condições e local de estocagem; e) procedimentos em situações de emergência. Uma cópia da ficha do produto nos locais onde o produto é utilizado. 9. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Considerando que o PCMSO deve caminhar junto com o PPRA, a NR 32 incluiu os seguintes itens suplementares para serem agregados ao PCMSO que deve ser elaborado de acordo com a NR 7. O PCMSO, além do previsto na NR 07, deve contemplar: a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos; b) a localização das áreas de risco c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos; d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos; e) o programa de vacinação. Sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para outro posto de trabalho, que implique mudança de risco, esta deve ser comunicada de imediato ao médico coordenador ou responsável pelo PCMSO. Exposição acidental a material biológico: procedimentos para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão das doenças; medidas de descontaminação do local de trabalho; tratamento médico de emergência para os trabalhadores; identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes. 11

12 Exposição acidental a material biológico: a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores; as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores; a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais. O PCMSO deve estar à disposição dos trabalhadores, bem como da inspeção do trabalho. Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho CAT. Na elaboração e implementação do PCMSO devem ser consideradas as informações contidas nas fichas descritivas dos produtos químicos. 10. MEDIDAS DE PROTEÇÃO As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da avaliação, previstas no PPRA, lembrando que a avaliação é uma das etapas do PPRA. Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondentes aos respectivos microrganismos. Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos, provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual. Comentários: as exigências acima dizem respeito à necessidade de higienização das mãos como medida de precaução padrão. 12

13 A luva protege de uma contaminação grosseira de matéria orgânica, porém a microporosidade da luva, a sua fragilidade que ocasiona furos e a possível contaminação, na sua retirada, indica que ocorreu contato cutâneo com microorganismos. As mãos devem ser lavadas na seguintes situações: a) após tocar fluidos, secreções e qualquer coisa contaminada; b) após a retirada das luvas; c) antes de procedimentos no paciente; d) entre contatos com pacientes; e) entre procedimentos com um mesmo paciente; f) antes e depois de atos fisiológicos; g) antes do preparo de soros e medicações. Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte (item ). Comentário: estudos mostram que 41% dos acidentes ocorrem após o uso e antes do descarte de objetos perfurocortantes; 39% durante o uso dos materiais e 16% após o descarte, segundo MORAES, Em resumo, 80% dos acidentes ocorrem com o empregado antes do descarte. O objetivo, portanto, é no sentido de que os responsáveis pelos procedimentos devem ser os responsáveis por seu descarte, na busca da redução da taxa, lembrando que o descarte deve ser feito em recipiente apropriado, situado o mais próximo possível do local do procedimento. 13

14 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas (item ) Comentários: o objetivo é reduzir a ocorrência de acidentes com agulhas. Estudos nacionais e internacionais relatam que práticas de risco são responsáveis por parte significativa de acidentes do trabalho com materiais perfurocortantes. Nesses estudos, a prática de reencapar agulhas foi responsável por 15% a 35% dos acidentes. Estudo em hospital universitário da cidade de São Paulo evidenciou que o reencape manual de agulhas foi responsável por 13,7% dos acidentes com agulhas. Todos os Estabelecimentos que realizam, ou que pretendem realizar esterilização, reesterilização ou reprocessamento por gás óxido de etileno, deverão atender o disposto na Portaria Interministerial nº 482/MS/MTE de 16/04/1999. Comentários: a esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica desses materiais. É diferente de limpeza e assepsia. Exemplificando: uma tesoura cirúrgica lavada está limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos. As autoclaves são os equipamentos mais utilizados para esterilização de materiais, sendo que a maioria das autoclaves possuem duas câmaras. 11. RADIAÇÕES IONIZANTES O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, do Ministério da Saúde (item da NR 32). Comentários: a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é o órgão normalizador para as atividades envolvendo radiações ionizantes no Brasil. É oportuno informar a existência da Lei nº 7.394/85, regulamentada pelo Decreto nº /86 que oficializou a profissão de Técnico em Radiologia, estabelecendo aspectos legais específicos para o exercício profissional. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN, e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária (item da NR 32).. O Plano de Proteção Radiológica deve: a) estar dentro do prazo de vigência; b) identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho do serviço; c) fazer parte do PPRA do estabelecimento; d) ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO; 14

15 e) ser apresentado na CIPA, quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão. Comentários: os serviços de radiologia médica deverão estar sob a responsabilidade técnica de médico legalmente habilitado, com termo de responsabilidade assinado junto à autoridade sanitária competente. Nos serviços de pequeno porte, o responsável técnico poderá ser um médico generalista, desde que aprovado em curso de radioproteção, ministrado por entidades da especialidade ou por instituições universitárias. Nos serviços de médio e grande porte, o responsável deverá ser médico-radiologista com o título de especialista em radiologia pelo Conselho Brasileiro de Radiologia. Os serviços de radiologia médica deverão ter seus equipamentos de Raios X operados exclusivamente por profissional legalmente habilitado e durante a permanência do responsável pela radioproteção O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve: a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento; b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho; c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica; d) usar os EPI adequados para a minimização dos riscos; e) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional Toda instalação radiativa deve dispor de monitoração individual e de áreas. Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de monitoração individual acreditados pela CNEN. A monitoração individual externa, de corpo inteiro ou de extremidades, deve ser feita através de dosimetria com periodicidade mensal e levando-se em conta a natureza e a intensidade das exposições normais e potenciais previstas. Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas. Após ocorrência ou suspeita de exposição acidental a fontes seladas, devem ser adotados procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação clínica e a realização de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a critério médico. Após ocorrência ou suspeita de acidentes com fontes não seladas, sujeitas a exposição externa ou com contaminação interna, devem ser adotados procedimentos adicionais de monitoração individual, avaliação clínica e a realização de exames complementares, incluindo a dosimetria citogenética, a análise in vivo e in vitro, a critério médico. 15

16 Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atualizado, o qual deve ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação, contendo as seguintes informações: a) identificação (Nome, DN, Registro, CPF), endereço e nível de instrução; b) datas de admissão e de saída do emprego; c) nome e endereço do responsável pela proteção radiológica de cada período trabalhado; d) funções associadas às fontes de radiação com as respectivas áreas de trabalho, os riscos radiológicos a que está ou esteve exposto, data de início e término da atividade com radiação, horários e períodos de ocupação; e) tipos de dosímetros individuais utilizados; f) registro de doses mensais e anuais (doze meses consecutivos) recebidas e relatórios de investigação de doses; g) capacitações realizadas; h) estimativas de incorporações; i) relatórios sobre exposições de emergência e de acidente; j) exposições ocupacionais anteriores a fonte de radiação. As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a legislação oem vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos: a) utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados; b) as fontes presentes nessas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou blindagens identificadas em relação ao tipo de elemento radioativo, atividade e tipo de emissão; c) valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às fontes de radiação, nos locais de permanência e de trânsito dos trabalhadores, em conformidade com o disposto no PPR; d) identificação de vias de circulação, entrada e saída para condições normais de trabalho e para situações de emergência; e) localização dos equipamentos de segurança; f) procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência; g) sistemas de alarme. 12. RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE De acordo com a NR 32, cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes assuntos: 16

17 a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos; b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos; c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; d) formas de reduzir a geração de resíduos; e) conhecimento das responsabilidades e tarefas; f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos; g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual EPIs. Comentários: a Resolução RDC 33, de 25/02/2003 dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS). O gerenciamento constitui-se de um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, prevendo-se ainda recursos físicos, materiais e a capacitação de recursos humanos. A sala de armazenamento temporário dos recipientes de transporte deve atender, no mínimo, às seguintes características. I. Ser dotada de: a) pisos e paredes laváveis; b) ralo sifonado; c) ponto de água; d) ponto de luz; e) ventilação adequada; f) abertura dimensionada de forma a permitir a entrada dos recipientes de transporte. II. Ser mantida limpa e com controle de vetores. III. Conter somente os recipientes de coleta, armazenamento ou transporte. IV. Ser utilizada apenas para os fins a que se destina. V. Estar devidamente sinalizada e identificada. Comentários: o armazenamento temporário consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando a agilizar a coleta dentro do Estabelecimento e a otimizar o traslado entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso. Caso o volume dos resíduos gerados e a distância entre o ponto de geração e o armazenamento final justifiquem, o armazenamento temporário poderá ser dispensado (MORAES, 2009). 17

18 13. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situações de emergência (item da NR 32) Comentários: a grande preocupação sempre foi a capacitação dos empregados que deve ser realizada antes do início das atividades e de forma periódica. Essa é uma ação do Empregador que deve também escolher os produtos menos agressivos aos trabalhadores. Há, basicamente, dois tipos de limpeza nos serviços de saúde: a) Limpeza concorrente ou diária: é o processo do dia a dia, com a finalidade de remover a sujidade e repor o material de higiene. b) Limpeza terminal: é o processo de limpeza e/ou desinfecção de toda a área hospitalar, incluindo todas as superfícies, mobiliários e equipamentos, com a finalidade de remover a sujidade e diminuir a contaminação ambiental. A comprovação da capacitação deve ser mantida no local de trabalho, à disposição da inspeção do trabalho. Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo: a) providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos materiais e produtos indispensáveis à realização das atividades; b) providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade física do trabalhador; c) proibir a varrição seca nas áreas internas; d) proibir o uso de adornos. Comentários: os produtos mais utilizados nos processos de limpeza são: a) Germicidas agentes químicos que inibem ou destroem os microorganismos, podendo ou não destruir esporos, sendo classificados em: esterilizantes, desinfetantes e antissépticos, devendo ser observado, na seleção para o uso, a formulação química e seus efeitos ao homem, além da proteção a ser aplicada aos trabalhadores. b) Desinfetantes agentes químicos capazes de destruir microorganismos na forma vegetativa, podendo destruir parcialmente os esporos. c) Detergentes são substâncias tensoativas, solúveis em água e dotadas de capacidade de emulsificar gorduras e manter resíduos em suspensão, sendo utilizados para limpeza de materiais e superfícies e para lavagem das mãos. 18

19 d) Hipoclorito de sódio atua como desinfetante devido ao cloro ativo. Para desinfecção de equipamentos e superfícies contaminados com material biológico, é usado em soluções de hipoclorito de sódio de 1% de cloro ativo. O uso de hipoclorito de sódio não é recomendado em metais e mármores, devido à sua ação corrosiva. e) Cloro orgânico cujo princípio ativo é o dicloroisocianureto de sódio age da mesma forma que o hipoclorito de sódio, na forma de pó e pode ser associado a tensoativos. Para desinfecção de superfícies é utilizado na concentração de 3%. f) Álcoois o mais utilizado é o álcool etílico, por possuir maior atividade germicida, menor custo e baixa toxicidade, em relação aos demais produtos. Para a desinfecção de superfícies, recomenda-se a concentração de 77% volume/volume, que corresponde a 70% em peso/volume. É contra indicado para uso em acrílico, borrachas e tubos plásticos. 14. MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Os trabalhadores que realizam a manutenção, além do treinamento específico para sua atividade, devem também ser submetidos a capacitação inicial e de forma continuada, com o objetivo de mantê-los familiarizados com os princípios de: a) higiene pessoal; b) riscos biológico (precauções universais), físico e químico; c) sinalização; d) rotulagem preventiva; e) tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto. As empresas que prestam assistência técnica e manutenção nos serviços de saúde devem aplicar o mesmo treinamento a seus empregados. Todo equipamento deve ser submetido à prévia descontaminação para realização de manutenção. Na manutenção dos equipamentos, quando a descontinuidade de uso acarrete risco à vida do paciente, devem ser adotados procedimentos de segurança visando à preservação da saúde do trabalhador. As máquinas, equipamentos e ferramentas, inclusive aqueles utilizados pelas equipes de manutenção, devem ser submetidos à inspeção prévia e às manutenções preventivas de acordo com as instruções dos fabricantes, com a norma técnica oficial e legislação vigentes. 19

20 A inspeção e a manutenção devem ser registradas e estar disponíveis aos trabalhadores envolvidos e à fiscalização do trabalho. O empregador deve estabelecer um cronograma de manutenção preventiva do sistema de abastecimento de gases e das capelas, devendo manter um registro individual da mesma, assinado pelo profissional que a realizou. Os equipamentos e meios mecânicos utilizados para transporte devem ser submetidos periodicamente à manutenção, de forma a conservar os sistemas de rodízio em perfeito estado de funcionamento. Os dispositivos de ajuste dos leitos devem ser submetidos à manutenção preventiva, assegurando a lubrificação permanente, de forma a garantir sua operação sem sobrecarga para os trabalhadores. Os sistemas de climatização devem ser submetidos a procedimentos de manutenção preventiva e corretiva para preservação da integridade e eficiência de todos os seus componentes. 15. GLOSSÁRIO DA NR 32 Consta da NR 32 um glossário contendo os principais termos utilizados na área de segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimento de Saúde. 20

21 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Revista CIPA, nº 388, jan/2012 Brasil SP. 2. MORAES, Giovanni de Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas. Vol. 2. Rio de Janeiro: Edição do Autor NR 32. Site do Ministério do Trabalho 4. Guia Técnico Riscos Biológicos do Ministério do Trabalho e Emprego ( ). 5. MTE. Portaria 939, 18/nov/ NR 15, Anexo 14 - Site do Ministério do Trabalho 21

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