Piscinões na Região Metropolitana de São Paulo: Análise Crítica da Situação Atual

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1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537 Águas em Ambientes Urbanos Piscinões na Região Metropolitana de São Paulo: Análise Crítica da Situação Atual NOME Carol Oksman Fabrício Landim de Souza Júlia Carvalho Ferreira Barbosa Lima Luiz Fernando Ferreira Pinto Mariana Baleiron Sitta Disciplina PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Prof. Dr. Kamel Zahed Filho São Paulo, 19 de novembro de 2009

2 2 Índice Introdução... 3 Plano Diretor de Macrodrenagem... 5 Piscinões em Obras Piscinões em Operação Conclusão Bibliografia

3 3 1. Introdução A partir da década de 60, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que reúne 39 municípios do estado de São Paulo em intenso processo de conurbação, como ilustrado na Figura 1, iniciou um intenso processo de urbanização, feito de forma desordenada e sem qualquer planejamento urbano, de modo que trouxe como conseqüências uma intensa impermeabilização do solo, a ocupação das áreas de várzea dos cursos d água áreas originalmente destinadas ao armazenamento natural das águas durante períodos de cheia, canalizações dos rios e córregos, que alteraram escoamento superficial dos rios, aumento da produção de sedimentos devido à desproteção das superfícies e à produção de resíduos sólidos, dentre outras. Este cenário, acrescido ao fato que a RMSP está situada sobre um planalto com baixos declives, agravou seriamente as ocorrências de inundações na região, exigindo cada vez mais medidas para disciplinar e conter as águas e causando grandes prejuízos para a população em geral. Figura 1: Região Metropolitana de São Paulo. 3

4 4 Segundo um estudo feito pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), os prejuízos causados atualmente pelas enchentes afetaram, numa recorrência de dois anos, 1247 residências e casas comerciais; em recorrência de 10 anos, o total sobe para 7311 unidades; e, num horizonte de 30 anos, o prejuízo atinge a unidades. Isso significa perdas de estoques de matérias primas, de produtos acabados e de infraestrutura, prejuízos na produção e venda destes produtos, uma vez que, nas enchentes maiores, os imóveis inundados têm um incrível total de m 2. Isto sem levar em conta o prejuízo do tráfego: 30 mil veículos por hora usando as Marginais e 34 mil nas vias arteriais que cruzam o Tietê, tráfego esse que pára por várias horas e, em casos excepcionais, por mais de um dia, quando ocorrem as grandes enchentes. Este fato leva à necessidade ações para o controle de cheias, medidas estas que podem ser classificadas como estruturais ou não. As medidas estruturais são a canalização e retificação dos rios, a construção de barragens e de reservatórios de retenção e detenção. Já as medidas de caráter não estruturais envolvem ações de educação ambiental, conscientização sobre a utilização adequada do solo e destinação correta dos resíduos, zoneamento de áreas de inundação, sistema de alerta ligado à defesa civil e seguros, dentre outros, que, geralmente, são ações complementares às estruturais, para tornar estas mais eficazes. O objetivo deste estudo é fazer uma análise sobre os reservatórios de detenção ou piscinões, como são usualmente conhecidos, da RMSP, fazendo um levantamento dos planos diretores existentes em tal área e da situação atual. Os piscinões são soluções de curto prazo para o amortecimento do pico de cheias, ou seja, que armazena a água excedente dos rios e de drenagem urbana no período de chuvas, liberando a aos poucos, após o final da chuva, de forma controlada para evitar inundações a jusante. O piscinão não é nada mais que a criação de uma nova várzea, uma área que possa acumular água. É importante ressaltar que a implantação de piscinões como medida de combate a enchentes e inundações são de extrema importância e utilidade, mas não se deve considerar como solução única e suficiente. A sua utilização em conjunto com outras medidas estruturais ou não, bem como uma adequada manutenção dos mesmos, são necessárias para o aumento de sua eficiência. 4

5 5 2. Plano Diretor de Macrodrenagem Em 1998, foi criado o Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia hidrográfica do Alto Tietê com o objetivo principal de combater as enchentes da RMSP. Além disso, ele visa: Correto diagnóstico hidráulico e hidrológico dos problemas existentes ou previstos no horizonte de projeto, do ponto de vista técnico, econômico e ambiental; Visão abrangente e integrada da bacia e de suas sub bacias, que estão ilustradas na Figura 2; Retenção das águas nas cabeceiras; Aumento de capacidade de escoamento dos cursos d água; Monitoramento com telemetria e pluviometria; Contenção do desmatamento; Preservação das áreas de várzea; Proposição de um conjunto de soluções modulares, que permitam sua execução em sub etapas. 5

6 6 Figura 2: bacia hidrográfica do Alto Tietê e suas sub bacias. Para a viabilização dos reservatórios é necessário o comprometimento dos governos municipais, às gestões municipais, que passam a cuidar da vigilância, manutenção a operação, cabendo ao Estado o monitoramento desses serviços, que devem ser permanentes. Atualmente, contempla soluções para as seguintes sub bacias, de acordo com o quadro exposto estadual e federal. No acordo entre as três esferas do governo, as Prefeituras entram com a cessão das áreas, o Estado com os projetos e execução das obras e, em alguns casos, a Federação com o financiamento parcial das obras. Quando concluídas, essas são devolvidas no site do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE SP) e segundo um estudo de 10 anos do Plano Diretor de Macrodrenagem da bacia hidrográfica do Alto Tietê, realizado em dezembro de 2008, pelo DAEE e pelo Governo do Estado de São Paulo: 6

7 7 Bacia do Rio Tamanduateí, incluídas as sub bacias dos Ribeirões dos Meninos e Couros e do Córrego do Oratório Figura 3: sub bacia do Rio Tamanduateí. o Número de reservatórios previstos: 37 Volume de retenção necessário: m 3 o Número de reservatórios implantados: 18 Volume de retenção atual: m 3 o Número de reservatórios em obras: 2 Acréscimo no volume de retenção: m 3 7

8 8 Bacia do Córrego Pirajuçara Figura 4: sub bacia do Córrego Pirajuçara. o Número de reservatórios previstos: 17 Volume de retenção necessário: m 3 o Número de reservatórios implantados: 5 Volume de retenção atual: m 3 o Número de reservatórios em obras: 1 Acréscimo no volume de retenção: m 3 8

9 9 Bacia do Ribeirão Vermelho Figura 5: sub bacia do Ribeirão Vermelho. o Número de reservatórios previstos: 10 o Número de reservatórios implantados: 2 Volume de retenção atual: m 3 o Número de reservatórios em obras: 1 Acréscimo no volume de retenção: m 3 Bacia do Médio Juqueri o Número de reservatórios previstos: 31 Volume necessário: 3,5 milhões de m 3 Bacia do Rio Baquirivu o Número de reservatórios previstos: 36 o Volume necessário: 3,6 milhões de m 3 Bacia do Rio Aricanduva. 9

10 10 3. Pisciniões em Operação Figura 6: Piscinões prontos e em obras na Grande São Paulo. Atualmente, há 42 piscinões prontos na Grande São Paulo, sendo que 24 foram feitos pelo estado e 18 pelas prefeituras de São Paulo, do ABC e de Mogi das Cruzes. Os piscinões em operação armazenam 8 milhões m³, o equivalente aos 40 km do rio Tietê com 4 metros de lâmina. A seguir, fotos de alguns piscinões em operação da Região Metropolitana de São Paulo e seus respectivos volumes: 10

11 11 Figura 7: TPI 7 Eliseu de Almeida (Pirajuçara) m³. Figura 8: TPI 2 Jardim Nova República (Pirajuçara) m³. Figura 9: TPI 4 Parque Pinheiros (Joaquim Cachoeira) m³. 11

12 12 Figura 10: TPO 2 Portuguesinha (Poá) m³. Figura 11: TPI 2a Jardim Maria Sampaio (Pirajuçara) m³. Figura 12: AM 3 Faculdade de Medicina (Ribeirão dos Meninos) m³. 12

13 13 Figura 13: TC 3 Mercedez Benz (Ribeirão dos Couros) m³. Figura 14: TC 6 Ecovias / Imigrantes (Ribeirão Capela) m³. Figura 15: RC 2a Mercedes Paulicéia (Ribeirão dos Couros) m³. 13

14 14 Figura 16: TM 2 / TM 3 Volks Demarchi (São Bernardo do Campo) m³. Figura 17: TM 4 Crysler (Córrego Crysler) m³. Figura 18: TM 6 Praça dos Bombeiros (Córrego Rotary) m³. 14

15 15 Figura 19: AO 1 Sonia Maria Mauá (Córrego Oratório) m³. Figura 20: RM 4 São Caetano (Ribeirão dos Meninos) m³. Figura 21: TC 2 Piraporinha (Ribeirão dos Couros) m³. 15

16 16 Figura 22: AT 3a Corumbé (Córrego Corumbé) m³. Figura 23: AT 3 Petrobrás (Rio Tamanduateí) m³. 4. Piscinões em Obras Há 4 piscinões em obras. Dois no ABC, um no Ribeirão Vermelho e outro no Pirajuçara. No ABC, os piscinões em obras são o Ford Fábrica, com volume de m³ e o Taboão com m³. No Ribeirão Vermelho, está em obra o Anhanguera, com capacidade de m³. No Pirajuçara, o piscinão em construção é o Sharp, o maior dos quatro, com volume de m³. 16

17 17 5. Análise crítica A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresenta diversos fatores que acentuam os problemas apresentados com inundações. Além de estar situada sobre um planalto com baixos declives, ela vem apresentando um intenso processo de urbanização desordenada e sem planejamento, uma crescente impermeabilização do solo e ocupação de áreas de várzeas. Todos estes fatores agravam seriamente as ocorrências de inundações da região. Por isso, faz se necessária a intervenção através de projetos estruturais e não estruturais para minimizar os prejuízos à cidade e aos cidadãos. A solução estudada neste trabalho foi a construção e operação de reservatórios de detenção, os chamados piscinões. A proposta de intervir nos problemas de inundação através de piscinões se justifica se este for trabalhado em conjunto com outras medidas. As principais dificuldades para utilização desta solução são que, diferentemente das cidades de países desenvolvidos, a RMSP enfrenta o problema da enorme carga de poluição das águas superficiais e a grande carga de sedimentos originados da erosão nas zonas periféricas de expansão urbana, que vão parar diretamente nos piscinões dificultando o seu funcionamento principalmente nas épocas de maior necessidade. Além da alternativa dos piscinões, existe um elenco grande de outras alternativas, de concepção e execução mais simples, que se adotadas em conjunto, podem cumprir um papel hidráulico similar. Exemplos disso são: pequenos e médios reservatórios domésticos e empresariais de águas de chuva, pavimentos drenantes em áreas de estacionamentos, quintais e calçadas, poços de infiltração e também o aumento da área verde através de um intenso plantio de árvores. Como podemos perceber, os piscinões podem ser considerados como uma alternativa possível aos problemas de inundações urbanas, porém estes apresentam uma série de problemas associados. Os elevados custos referentes à obra, às desapropriações, à operação e à manutenção devem ser levados em consideração no momento do estudo de viabilidade financeira e econômica. A manutenção deve ser muito bem planejada e executada, para evitar perda de eficiência dos piscinões, causada pelo acúmulo de lixo e sedimentos. Além disso, este acúmulo de carga 17

18 18 poluidora poderá gerar mau cheiro, proliferação de insetos e ratos, conseqüentemente problemas para a população que vive ao redor da obra. Concluindo, os piscinões são sim alternativas às inundações urbanas, porém devem ser praticadas juntamente com outras ações (estruturais ou não estruturais) e devem apresentar planejamento, operação e manutenção feitos de forma consciente. 6. Bibliografia Departamento de Águas e Energia Elétrica Gerenciamento de Recursos Hídricos. Site: Acesso em: 27/10/2009 Portal do Governo do Estado de São Paulo. Site: Acesso em: 11/11/2009 Portal da Prefeitura do Estado de São Paulo. Site: Acesso em: 11/11/2009 Revista Brasil Engenharia. Site: Acesso em: 15/11/2009 Portal Ambiente Brasil. Site: Acesso em: 15/11/2009 Portal do Wikipedia. Site: Acesso em: 15/11/2009 Controle de Enchentes 10 Anos do Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Governo do Estado de São Paulo e DAEE. Site: Acesso em: 15/11/2009 Portal O Taboanense. Site: da regi%c3%a3oprecisam de limpeza e manuten%c3%a7%c3%a3o/ Acesso em: 15/11/2009 Portal EcoDebate. Site: mito dospiscinoes na cidade de sao paulo artigo de julio cerqueira cesar neto/ Acesso em: 15/11/

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