Medidas de controle do impacto a montante

Transcrição

1 Medidas de controle do impacto a montante SERGIO KOIDE (skoide@unb.br) Universidade de Brasilia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental PPG - Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos

2 TEMPO DE RECORRÊNCIA!! Efeito da Urbanização Sobre o Comportamento Hidrológico

3 Quais são os problemas com as águas pluviais? Quantidade Erosões (vias, calçadas, áreas inclinadas, calhas dos cursos d água) Alagamentos (baixadas, planos, zonas fechadas, zonas de afluência, áreas ribeirinhas- leito temporário) Águas Lindas Vicente Pires

4 Nascente do Rib. Santa Maria Melchior

5 Quais são os problemas com as águas pluviais? Quantidade Erosões (vias, calçadas, áreas inclinadas, calhas dos cursos d água) Alagamentos (baixadas, planos, zonas fechadas, zonas de afluência, áreas ribeirinhas- leito temporário) 109/ /210 N Santa Catarina, 2008

6 Quais são os problemas com as águas pluviais? Quantidade Erosões (vias, calçadas, áreas inclinadas, calhas dos cursos d água) Alagamentos (baixadas, planos, zonas fechadas, zonas de afluência, áreas ribeirinhas- leito temporário) UnB, 2011 Supermercado EXTRA Asa Norte, 2011

7 Quais são os problemas com as águas pluviais? Qualidade Sedimentos (vindos de obras, de erosões e de resíduos sólidos) Poluentes (óleos, nutrientes, matéria orgânica)

8 Noroeste Galeria de águas pluviais de Belo Horizonte Descarga da galeria do Iate Clube

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10 Quais são os problemas com as águas pluviais? Qualidade Poluentes (óleos, nutrientes, matéria orgânica) Análise das formas de Nitrogênio ao longo do tempo em cada evento na sub-bacia do C.O. Análise das formas de Fósforo ao longo do tempo em cada evento na sub-bacia do C.O.

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12 Estágios dos sistemas em países em desenvolvimento

13 Como o sistema retira as águas? Unitário ou combinado Separador parcial Separador absoluto.

14 ou separador parcial, casos de Brasília

15 Quais medidas tomar? 1. Medidas de controle do impacto a montante OBJETIVO MANTER O HIDROGRAMA O MAIS PRÓXIMO DO ORIGINAL 2. Medidas de controle do impacto a jusante CONTROLAR O LANÇAMENTO Quantidade - evitar prejuízos a jusante; - evitar danos ao leito do rio. Qualidade reduzir as cargas de sedimentos e nutrientes (RETENÇÃO) O QUE FAZER COM O MATERIAL RETIDO?

16 Medidas (estruturais) de controle do impacto a montante Reter ou armazenar retardar a propagação Infiltrar para reduzir o volume e recarregar o aquífero Reduzir o volume por evapotranspiração

17 Medidas (estruturais) de controle do impacto a montante Bacias de detenção a montante do exutório => distribuir a detenção ao longo da bacia Se existem diversos sistemas distribuídos => pouca necessidade de detenção a jusante Piscinões já conhecidos Tanques enterrados

18 Estruturas de armazenamento

19 Estruturas de armazenamento domiciliar Fonte:

20 Estruturas de armazenamento domiciliar Esquema adotado em Botswana, África (1993)

21 MAPLU Finep - CTHIDRO 16 UNIVERSIDADES/FACULDADES (UnB, USP/POLI, USP-FAU, EESC-USP, UFScar, UFRJ, UERJ, UFMG, UFAL, UFRN, UFCE, UFRGS, UFSM, UFG, UFPE, UFSC)

22 Captação de água para consumo UERJ 1. Precipitação Pura 6. Água Reservada 4. First-Flush 22

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24 Coletor Precipitação Atmosférica direta First flush Reservatório 9L 24

25 Retenção ou detenção? Retenção uso da água (motivação econômica) não pode ser considerado como estrutura para amortecimento de cheias pois pode estar cheio no momento em que é necessário Detenção Como estimular a adoção? Cobrança / isenção Como garantir que será mantida? COBRANÇA E LANÇAMENTOS COMO FISCALIZAR?

26 Aumento de áreas permeáveis Pavimentos permeáveis Trincheiras e planos de infiltração Poços de infiltração

27 Pavimentos e áreas permeáveis calçadas e estacionamentos

28 Pavimentos e áreas permeáveis calçadas e estacionamentos

29 Pavimentos Permeáveis (campus USP)

30 Avaliação/Recuperação da Eficiência do Pav. Permeável UFRGS / IPH Módulo experimental - Asfalto poroso e bloco vazado de concreto - Data de construção anos sem manutenção Testes de infiltração: Norma Americana ASTM C1701 Duplo anel Pavimento Asfalto Poroso Sensores de Nível Tempo (s) Coletor Qualitativ I o (mm/h) Blocos Vazados Asfalto Poroso I (m/s) Estação Meteor ológica Grande comprometimento Pouco comprometimento ,0 8, ,7 2, ,2 1, Bloco vazado ,7 2,79E ,0 1,81E ,6 4,74E-05

31 Avaliação/Recuperação da Eficiência do Pav. Permeável Avaliação de manutenção - Jato de ar - Jato de água - Resultados: - Heterogeneidade - Recuperação da taxa de infiltração - Recomendação de limpezas preventivas

32 UFSCar Trincheiras e planos de infiltração

33 UFSCar Trincheiras e planos de infiltração Detalhe Corte transversal da trincheira Manifold Vala de infiltração Filtro Gramado Trincheira de infiltração

34 Vala de infiltração Fonte: Certu (1998) Plano e valeta de infiltração

35 Fonte: Certu (1998) Trincheira de infiltração

36 Valetas de Infiltração (Parque Ibirapuera São Paulo) Fonte: Canholi (2007) Antes Depois

37 Trincheiras de Infiltração

38 Trincheira de infiltração

39 Trincheira de infiltração

40 Trincheiras de Infiltração Trincheira de infiltração Drenagem

41 Avaliação de colmatação: Modelo de Bower (2002) Detention trench Infiltration trench Av. Carlos Luz Parshall flume UFMG Junction box Av. Carlos Luz Inlet 41

42 Poços de percolação Riscos: - colmatação - pouca visibilidade, quando enterrados (está funcionando?)

43 Jardins de chuva UFPE CALHA TUBO DE QUEDA TUBO DE ENTRADA JARDIM DE CHUVA PILOTO

44 USP/POLI Jardins de chuva

45 USP/FAU Jardins de chuva

46 UFSM Jardins de chuva

47 Telhados verdes UFRGS - IPH

48 UFSM Telhados verdes

49 Instalação de telhado verde em 6 sistemas de bancada

50 E o que é melhor para o DF? Plano Piloto Ceilândia Vicente Pires: mesmas soluções?

51 Obrigado