AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS

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3 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS Relatório Final Grupo de Trabalho: Jorge Manuel Virtudes dos Santos Penedo (Coordenador) António Augusto Batista Ribeiro Helena do Amparo Romão de Castro Lopes Jorge Manuel Pericão Costa Pimentel José Afonso Gonçalves Pereira da Silva Pedrosa Rui Alberto Marques de Vasconcelos e Sá Rui Paulo Jinó Moreno iii

4 iv

5 ÍNDICE Abreviaturas, Acrónimos e Siglas... 8 Sinais convencionais... 9 Índice de Figuras Índice de Quadros Agradecimentos Introdução Objetivos Metodologia Enquadramento Legislativo e normativo Conceitos e Definições Enquadramento hospitalar Caraterização das Unidades Hospitalares e das Unidades de Cuidados Intensivos Caracterização nacional Caracterização por Região de Saúde ARS Alentejo ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos ARS Alentejo ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (Adultos) ARS Alentejo ARS Algarve

6 ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Unidades de Cuidados Intensivos Monovalentes/Especializadas UCI Coronários UCI Cardiotorácicos Unidades de Queimados Avaliação da Capacidade Instalada Caracterização Demográfica Portuguesa ARS Alentejo ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Idoneidade e Capacidade Formativa Medicina Intensiva Pediátrica Medicina Intensiva Indicadores UCI Pediátricos UCI Polivalentes UCI Coronários UCI Cardiotorácicos Unidades de Queimados Articulação com os vários níveis organizativos do Serviço Nacional de Saúde Análise de evolução e dentificação de necessidades de camas de UCI até Recomendações Bibliografia Anexos ANEXO I Inquérito aos Serviços/Unidades de Cuidados Intensivos

7 ANEXO II UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS ARS Algarve UCI Coronários ARS Centro UCI Coronários UCI Cardiotorácicos Unidades de Queimados ARS Lisboa e Vale do Tejo UCI Coronários UCI Cardiotorácicos Unidades de Queimados ARS Norte UCI Coronários UCI Cardiotorácicos Unidades de Queimados

8 ABREVIATURAS, ACRÓNIMOS E SIGLAS ACES ACSS ADSE ARS BIS CA CNE CNMI DGS ECG ECMO ECMO VA ECMO VV EEG EEMI EPE ERS ESICM ETC ETCO2 FC FR GDH GNR INEM MARS MCDT MoU Agrupamento de Centros de Saúde Administração Central do Sistema de Saúde Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas Administração Regional de Saúde Índice Bi - Espectral Conselho de Administração Conselho Nacional Executivo Conselho Nacional do Médico Interno Direção-Geral de Saúde Eletrocardiograma Terapia de Oxigenação por Membrana Extracorporal Oxigenação por membrana extracorporal veno-arterial Oxigenação por membrana extracorporal veno-venosa Eletroencefalograma Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar Entidades Públicas Empresariais Entidade Reguladora da Saúde Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos Equivalente Tempo Completo End Tidal de Dióxido de Carbono Frequência Cardíaca Frequência Respiratória Grupos de Diagnósticos Homogéneos Guarda Nacional Republicana Instituto Nacional de Emergência Médica Molecular Adsorbent Recirculating System Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português e Banco Central Europeu, União Europeia e Fundo Monetário Internacional 8

9 NIRS Near Infrared Spectroscopy NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos OM Ordem dos Médicos PIC Pressão intracraniana PPP Parceria Público-Privada PSP Polícia de Segurança Pública SAD Serviços de Assistência na Doença SEE Setor Empresarial do Estado SICA Sistema de Informação para Contratualização e Acompanhamento SIGIC Sistema de Informação de Gestão de Inscritos para Cirurgia SMI Serviço de Medicina Intensiva SUMC Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica SUP Serviço de Urgência Polivalente SNS Serviço Nacional de Saúde SPA Setor Público Administrativo SpO2 Saturação Periférica de Oxigénio TIP Transporte Inter-Hospitalar Pediátrico UCI Unidade de Cuidados Intensivos UCIP Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes ULS Unidade Local de Saúde USF Unidade de Saúde Familiar VAFO Ventilação de Alta Frequência Oscilatória * VOAF Ventilação Oscilatória de Alta Frequência * *São usadas as duas siglas SINAIS CONVENCIONAIS N.D. Valor não Disponível N.A. Não Aplicável RC Valor Retificado % Percentagem 9

10 / Eur Valor em Euro m Eur Valor em milhares de Euro M Eur Valor em Milhões de Euro NR Não respondido 10

11 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Mapa com a localização dos Hospitais pertencentes ao SNS por Região de Saúde Figura 2. Número de Unidades de Cuidados Intensivos por ARS Figura 3. Número de Camas de Nível II e III por ARS Figura 4. População Residente por ARS Figura 5. População Residente Adulta por ARS Figura 6. Camas de UCI Pediátricos de Nível III e Polivalentes de Nível II e III, por Habitantes e por ARS Figura 7. Percentagem de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III) por Camas de Agudos de Adultos Figura 8. Percentagem de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Pediátricas Figura 9. Mapa de distribuição por Região de Saúde das UCI Pediátricos Figura 10 Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS do Algarve Figura 11. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro Figura 12. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 13. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte Figura 14. Mapa de distribuição por ARS das UCI Polivalentes de adultos Figura 15 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Figura 16 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Figura 17 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro Figura 18 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 19 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte Figura 20. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Coronários Figura 21. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Figura 22. Distribuição das Unidades e Camas das Unidades de Queimados Figura 23. População de Portugal Continental para o ano Fonte: Dados do INE (Censos 2011)

12 Figura 24. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Figura 25. Estimativas de População Residente em Portugal no período entre1991 a Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) Figura 26. População residente em Portugal em Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Figura 27. Mapa da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II - Fonte: Geosaúde - DGS Figura 28. Mapa da ARS do Alentejo - Fonte: Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P Figura 29. Pirâmide Etária da ARS do Alentejo para o ano de Figura 30. População da ARS do Alentejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Figura 31. Mapa da ARS do Algarve - Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P Figura 32. Pirâmide Etária da ARS do Algarve para o ano de Figura 33. População da ARS do Algarve em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Figura 34. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Figura 35. População de Portugal Continental em 2011 com mais de 65 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Figura 36. Mapa da ARS Centro (Fonte: Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.) Figura 37. Pirâmide Etária da ARS Centro para o ano de Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) Figura 38. População da ARS Centro em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Figura 39. Mapa da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 40. Pirâmide Etária da ARS de Lisboa e Vale do Tejo para o ano de Figura 41. População da ARS de Lisboa e Vale do Tejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Figura 42. Mapa da ARS Norte Figura 43. Pirâmide Etária da ARS Norte para o ano de

13 Figura 44. População da ARS Norte em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Figura 45. Existências de UCI Figura 46. Percentagem de Camas das Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário Face ao Total de Camas de Agudos de Portugal Continental Figura 47. Percentagem da População Servida em 1ª Linha pelas Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário Face ao Total da População de Portugal Continental Figura 48. Camas de UCI Pediátricos Figura 49. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) Figura 50. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) Figura 51. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) Figura 52. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama UCI Pediátricos Figura 53. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região do Algarve (inclui custos da UCI Neonatal) Figura 54. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região Centro Figura 55. Custo por Doente Saído UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) Figura 56. Custo por Cama UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) Figura 57. Custo por Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) Figura 58. Custo por Doente Saído UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto)

14 Figura 59. Custo por Cama UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto) Figura 60. Custo por Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto) Figura 61. Camas de cuidados intensivos Pediátricos por crianças (sem camas de intermédios) Figura 62. Camas de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios) Figura 63. Camas de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios) Figura 64. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Polivalentes Figura 65. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes Figura 66. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios exceto 7 camas do CH Tâmega e Sousa e 10 do Hospital de Cascais) Figura 67. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios) Figura 68. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios) Figura 69. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades 274 Figura 70. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por Região de Saúde (incluindo unidades Figura 71. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades de cuidados intermédios) Figura 72. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Alentejo Figura 73. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Alentejo Figura 74. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Alentejo Figura 75. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Algarve Figura 76. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Algarve Figura 77. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Algarve Figura 78. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Centro Figura 79. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Centro Figura 80. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Centro Figura 81. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 82. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo

15 Figura 83. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 84. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Norte Figura 85. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Norte Figura 86. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Norte Figura 87. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por Hab.de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Figura 88. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por Hab.de 18 e mais anos (exclui camas de cuidados intermédios) Figura 89. Camas de UCI Coronários Figura 90. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Coronários Figura 91. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários Figura 92. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários Figura 93. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região Norte Figura 94. Custo por Cama UCI Coronários da Região Norte Figura 95. Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região Norte Figura 96. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região Centro Figura 97 Custo por Cama UCI Coronários da Região Centro Figura 98 Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região Centro Figura 99. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 100. Custo por Cama UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 101. Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 102. Custo por Doente Saído e por Dia de Internamento - UCI Coronários do Hospital de Faro Figura 103. Custo por Cama - UCI Coronários do Hospital de Faro Figura 104. Camas de Cuidados Intensivos Coronários por Hab.por Região de Saúde Figura 105. Camas de UCI Cardiotorácicos Figura 106. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro) Figura 107. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e Norte)

16 Figura 108. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e Norte) Figura 109. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Figura 110. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Figura 111. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Figura 112. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Figura 113. Custo por Doente Saído UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 114. Custo por Cama UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 115. Custo por Dia de Internamento UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo Figura 116. Custo por Doente Saído UCI Cardiotorácicos da Região Norte Figura 117. Custo por Cama UCI Cardiotorácicos da Região Norte Figura 118. Custo por Dia de Internamento UCI Cardiotorácicos da Região Norte Figura 119. Camas de UCI Cardiotorácicos por Habitantes Figura 120. Camas das Unidades de Queimados Figura 121. Doentes Saídos por Cama das Unidades de Queimados Figura 122. Demora Média das Unidades de Queimados Figura 123. Taxa de Ocupação das Unidades de Queimados Figura 124. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de Unidade de Queimados por Região de Saúde Figura 125. Quartos de isolamento com pressão positiva por unidade de Queimados por Região de Saúde Figura 126. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar da ARS Norte Figura 127. Custos por Doente Saído - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Figura 128. Custos por Cama - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

17 Figura 129. Custos por Dia de Internamento - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Figura 130. Camas de Queimados por Hab Figura 131. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por habitantes de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Figura 132. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes de Adultos, incluindo as camas de unidades monovalentes Figura 133. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes Pediátricas por habitantes com menos de 18 anos (inclui camas de intermédios Figura 134. Variação global de camas UCI na Europa por habitantes ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Número de Instituições por ARS Quadro 2. Instituições por Estatuto Quadro 3. Número de Instituições por Estatuto Quadro 4. Camas de UCI Pediátricos e Polivalentes de Nível III, por Habitantes e por ARS.. 70 Quadro 5. Número de Camas por Tipo de Unidade Monovalente e por ARS Quadro 6. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos de Adultos Quadro 7. Número de Quartos de Isolamento das UCI Polivalentes por ARS Quadro 8. Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos Pediátricas Quadro 9. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos Quadro 10. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes Quadro 11. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Pediátricos, por ARS Quadro 12. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Polivalentes, por ARS Quadro 13. Principais indicadores das Entidades da ARS Alentejo Quadro 14. Carteira das Entidades da ARS Alentejo Quadro 15. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Alentejo Quadro 16. Organização e Apoio das Entidades da ARS Alentejo

18 Quadro 17. Principais indicadores das Entidades da ARS Algarve Quadro 18. Carteira das Entidades da ARS Algarve Quadro 19. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Algarve Quadro 20. Organização e Apoio das Entidades da ARS Algarve Quadro 21. Principais indicadores das Entidades da ARS Centro Quadro 22. Carteira das Entidades da ARS Centro Quadro 23. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Centro Quadro 24. Organização e Apoio das Entidades da ARS Centro Quadro 25. Principais indicadores das Entidades da ARS LVT Quadro 26. Carteira das Entidades da ARS LVT Quadro 27. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS LVT Quadro 28. Organização e Apoio das Entidades da ARS LVT Quadro 29. Principais indicadores das Entidades da ARS Norte Quadro 30. Carteira de Serviços das Entidades da ARS Norte Quadro 31. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Norte Quadro 32. Organização e Apoio das Entidades da ARS Norte Quadro 33. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 34. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 35. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 36. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 37. Custos das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 38. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 39. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCIS Pediátricas da ARS Algarve Quadro 40. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Algarve Quadro 41. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 42. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 43. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 44. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 45. Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 46. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 47. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro

19 Quadro 48. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Centro Quadro 49. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 50. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 51. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 52. Recursos das UCIS Pediátricas da ARS LVT Quadro 53. Custos das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 54. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 55. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 56. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS LVT Quadro 57. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 58. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 59. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 60. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 61. Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 62. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 63. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 64. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Norte Quadro 65. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 66. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 67. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 68. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 69. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 70. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 71. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 72. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Quadro 73. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 74. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 75. Técnicas Terapêuticas das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 76. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 77. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve

20 Quadro 78. Pessoal Médico das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 79. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 80. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Quadro 81. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 82. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 83. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Centro. 134 Quadro 84. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 85. Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 86. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 87. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 88. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Centro Quadro 89. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 90. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 91. Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Quadro 92. Recursos das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 93. Custos das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 94. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 95. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 96. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS LVT Quadro 97. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 98. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 99. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 100. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 101. Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 102. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 103. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 104. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Norte Quadro 105. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 106. Camas de UCI Coronários face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo camas de cuidados intermédios)

21 Quadro 107. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 108. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde Quadro 109. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde Quadro 110. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde Quadro 111. UCI Coronários com Quartos de isolamento sem tratamento especial de ar por Região de Saúde Quadro 112. Unidades de cuidados intensivos Coronários com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde Quadro 113. Percentagem de UCI Coronários por tipologia de monitorização nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Quadro 114. Percentagem de UCI Coronários por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Quadro 115. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 116. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 117. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Coronários por Região de Saúde Quadro 118. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 119. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana., por Região de Saúde Quadro 120. Número de enfermeiros por nível de UCI Coronários por Região de Saúde Quadro 121. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 122. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por Região de Saúde Quadro 123. Custos das UCI Coronários por Entidade Hospitalar e por ARS Quadro 124. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Coronários por Região de Saúde

22 Quadro 125. Camas de UCI Coronários e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde Quadro 126. Número de camas de UCI Cardiotorácicos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 127. Camas de UCI Cardiotorácicos face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação Quadro 128. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 129. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 130. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde Quadro 131. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde Quadro 132. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde Quadro 133. Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde Quadro 134. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 135. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 136. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 137. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 138. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 139. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 140. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde Quadro 141. Número de enfermeiros por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde

23 Quadro 142. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 143. Custos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por ARS Quadro 144. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 145. Camas de UCI Cardiotorácicos e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde Quadro 146. Número de camas de unidade de Queimados encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 147. Camas de Unidades de Queimados face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo camas de cuidados intermédios) Quadro 148. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 149. Quartos de isolamento por cama de unidade de Queimados por Região de Saúde Quadro 150. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde Quadro 151. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde Quadro 152. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde Quadro 153. Unidades de Queimados com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde Quadro 154. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 155. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 156. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 157. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 158. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde

24 Quadro 159. Rácio de enfermeiros por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 160. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 161. Número de enfermeiros por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde Quadro 162. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 163. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por Região de Saúde Quadro 164. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar por ARS Quadro 165. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das Unidades de Queimados por Região de Saúde Quadro 166. Camas de Unidades de Queimados e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde Quadro 167. Demografia das Regiões de Saúde de Portugal Continental Quadro 168. Quadro médico, idoneidades e capacidade formativa UCI Pediátricos para o ano de Quadro 169. Idoneidades e Capacidade Formativa para a Subespecialidade de Medicina Intensiva - Hospitais públicos - Ano de Quadro 170. Número de camas de agudos de adultos e pediátricas por Região de Saúde Quadro 171. Lotação e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde Quadro 172. População residente e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde Quadro 173. Camas de UCI Pediátricos face à População com menos de 18 anos Quadro 174. Camas de UCI Pediátricos face às Camas de Agudos Pediátricas Quadro 175. Número de camas de UCI Pediátricos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 176. Número de camas (Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios) das UCI Pediátricos 243 Quadro 177. Relação entre o nível das UCI Pediátricos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 178. Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos que garantem transporte inter-hospitalar de doentes Pediátricos por Região de Saúde

25 Quadro 179. Tipologia de monitorização das UCI Pediátricos nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte 248 Quadro 180. Número de UCI Pediátricos por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Quadro 181. Âmbito das atividades assistenciais nas UCI Pediátricos por Região de Saúde Quadro 182. Médicos por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 183. Médicos por turno, semana e fim de semana em UCI Pediátricos, por Região de Saúde Quadro 184. por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 185. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde Quadro 186. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Pediátricos por Região de Saúde Quadro 187. Custos das UCI Pediátricos por Região de Saúde Quadro 188. Número de UCI Pediátricos por km 2 e por crianças Quadro 189. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (incluindo camas de cuidados intermédios) Quadro 190. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (excluindo unidades e camas de cuidados intermédios) Quadro 191. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (incluindo camas de cuidados intermédios) Quadro 192. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (excluindo unidades e camas de cuidados intermédios) Quadro 193. Número de camas de UCI Polivalentes encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 194. Relação entre o nível das UCI Polivalentes existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 195. Demora média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes Quadro 196. Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com Transporte Inter-Hospitalar por Região de Saúde

26 Quadro 197. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 198. Percentagem de UCI Polivalentes por técnica terapêutica nas ARS Alentejo, Algarve, Centro, LVT e Norte Quadro 199. Atividades Extra nas UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 200. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 201. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 202. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 203. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de Saúde Quadro 204. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde Quadro 205. Número de enfermeiros por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 206. Número de UCI Polivalentes para cada Nível Formativo por Região de Saúde Quadro 207. Capacidade Formativa Relativa aos Recursos Humanos Médicos das UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 208. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Alentejo Quadro 209. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Algarve Quadro 210. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Centro Quadro 211. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Lisboa e Vale do Tejo Quadro 212. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Norte Quadro 213. Custos das UCI Polivalentes por Região de Saúde Quadro 214. Número de UCI Polivalentes por km 2 e Camas de UCI Polivalentes por Habitantes de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Quadro 215. Número de UCI Polivalentes por km 2 e Camas de UCI Polivalentes por Habitantes de 18 e mais anos (exclui camas de cuidados intermédios) Quadro 216. Camas de UCI Coronários face à População Residente Quadro 217. Camas de UCI Coronários Face às Camas de Agudos Quadro 218. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Quadro 219. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

27 Quadro 220. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários 312 Quadro 221. Tipologia de Monitorização das UCI Coronários nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte 313 Quadro 222. Percentagem de UCI Coronários por Técnica Terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Quadro 223. Número de por Turno, Semana e Fim de semana, por Região de Saúde Quadro 224. Número de por Nível de UCI Coronários por Região de Saúde Quadro 225. Custos das UCI Coronários por Região de Saúde Quadro 226. Número de UCI Coronários por Km2 e Camas de UCI Coronários por habitantes por Região de Saúde Quadro 227. Camas de UCI Cardiotorácicos Face à População Residente Quadro 228. Camas de UCI Cardiotorácicos Face às Camas de Agudos Quadro 229. Número de Camas de UCI Cardiotorácicos Encerradas por Região de Saúde e Causa de Encerramento Quadro 230. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares Quadro 231. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Quadro 232. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 233. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 234. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 235. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 236. Tipologia de Monitorização das UCI Cardiotorácicos nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 237. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por Técnica Terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 238. Custos das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 239. Camas das Unidades de Queimados Face à População Residente Quadro 240. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares

28 Quadro 241. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 242. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Quadro 243. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Quadro 244. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde Quadro 245. Custos das Unidades de Queimados por Região de Saúde Quadro 246. Número de Unidades de Queimados por Km2 e Camas de Queimados por Hab. por Região de Saúde Quadro 247. Unidades de Cuidados Intensivos Quadro 248. Camas de Cuidados Intensivos Quadro 249. Número de camas de agudos, cuidados intensivos e cuidados intermédios por habitantes na Europa Quadro 250. Número de Camas de UCI Adultos/ habitantes Quadro 251. Case Mix por Região de Saúde (2012) Quadro 252. Pediatric intensive care: result of a European survey. Nipshagen MD, Polderman KH, DeVictor D, Gemke RJBJ. Intensive Care Med. (2002) 28: Quadro 253. Necessidades de cuidados Intensivos Pediátricos Quadro 254. Unidades Hospitalares com Urgência Polivalente e Nível de Idoneidade Formativa das UCI Polivalentes de Adultos Quadro 255. Unidades Hospitalares com Urgência Médico-Cirúrgica e Nível de Idoneidade Formativa das UCI Polivalentes de Adultos Quadro 256. Objetivos a nível formativo pediátrico até

29 AGRADECIMENTOS Para a realização deste estudo foi fundamental a participação de muitos especialistas e entidades que, com a maior disponibilidade, se prontificaram a ceder a sua colaboração. Aos Senhores Presidentes dos Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde, Centros Hospitalares e Hospitais, bem como a todos os profissionais envolvidos na resposta aos inquéritos enviados prestamos os nossos agradecimentos pela colaboração e apoio dados, bem como, pela disponibilidade dos serviços a que presidem. Formulamos, de igual modo, um agradecimento a todos os elementos de contacto das Unidades Locais de Saúde, Centros Hospitalares e Hospitais que contribuíram para o desenvolvimento do presente trabalho. Agradecemos igualmente ao conjunto de peritos externos que aceitaram dar o seu contributo crítico com vista à finalização deste relatório. Gostaríamos, ainda, de agradecer à Dra. Bárbara Carvalho, à Dra. Dina Santos, à Engª. Sofia Nunes e ao Dr. Ricardo Costa, da ACSS, pela colaboração prestada. 29

30 Sumário Executivo O Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, criado pelo Despacho nº 10601/2011, de 16 de agosto, apresentou, em novembro de 2011, um Relatório Final intitulado Os Cidadãos no Centro do Sistema, Os profissionais no Centro da Mudança onde definiu oito iniciativas estratégicas, corporizadas, cada uma, por um conjunto de medidas, dando, através da sua implementação e monitorização, cumprimento a um programa de mudança, com a extensão, profundidade e densidade que é exigida numa verdadeira reforma estrutural do setor hospitalar português. Neste sentido, pelo Despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 15 de março de 2013, publicado no Diário da República, II Série, nº 59, de 25 de março, foi criado um Grupo de Trabalho para proceder à avaliação da capacidade instalada e necessidades nacionais de camas de UCI em Portugal Continental, bem como dos diferentes patamares de articulação com os demais níveis organizativos do SNS. O presente trabalho foi desenvolvido em cumprimento do referido Despacho. As recomendações que o Grupo de Trabalho apresenta têm como objetivo a melhoria do nível de eficiência e o aumento da produtividade e custo-eficácia dos recursos empregues em Medicina Intensiva, área representativa de um leque de atividades bastante onerosas e complexas devido, quer aos elevados custos de tecnologia associada, quer ao grande consumo de recursos humanos altamente diferenciados, bem como pela complexidade das intervenções e da gravidade do estado de saúde do doente. Procuraram-se ainda encontrar as melhores soluções em termos de justiça distributiva e de equidade do acesso entre as várias regiões do país. A Medicina Intensiva é uma área multidisciplinar e diferenciada das Ciências Médicas que aborda especificamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de situações de doença aguda grave potencialmente reversível, em doentes que apresentam falência de uma ou mais funções vitais, eminente(s) ou estabelecida(s). Representa uma percentagem cada vez mais importante das camas de cuidados agudos e um dos pilares fundamentais da estrutura de avaliação e tratamento do doente agudo grave, quer dentro dos seus espaços físicos quer através da colaboração em outro tipo de atividades tais como vias de acesso preferencial (e.g. vias verdes) em especial de Sépsis apoio às salas de emergência dos Serviços de Urgência, etc. Tem ainda, por indicação da DGS, um papel cada vez mais importante nas Equipas de Emergência Intra-Hospitalares. 30

31 A diversidade (em tipologia dos doentes admitidos e em características organizacionais e funcionais) e o número de unidades de cuidados intensivos que prestam cuidados aos cidadãos, dificultou no passado, uma avaliação das características da quantidade e qualidade dos cuidados prestados, um planeamento adequado das necessidades presentes e futuras bem como a divulgação e comparação dos resultados e dos custos obtidos a nível nacional e internacional. Por outro lado, persistem problemas por resolver no capítulo da informação: cada unidade procede a uma recolha individualizada dos dados referentes à sua atividade não utilizando por rotina metodologias testadas e validadas e que permitam comparações. Um mesmo parâmetro toma valores diferentes consoante a fonte utilizada e o processo de recolha de dados é pouco sistematizado. Tais factos inviabilizam uma análise comparativa de rotina que possa servir como base orientadora quer de avaliação de resultados, quer de modelo para o lançamento de políticas nacionais na área dos cuidados intensivos. Junta-se a este facto a utilização de diferentes metodologias e fontes por outras entidades envolvidas potencialmente no processo o que leva a uma enorme dificuldade na obtenção de conclusões coerentes. Assim, a implementação de um trabalho de avaliação da capacidade instalada e das necessidades nacionais de camas de cuidados intensivos, bem como dos diversos patamares de articulação com os demais níveis organizativos do SNS, constitui-se como um elemento estruturante de avaliação contínua da qualidade assistencial dos cuidados intensivos prestados. Só conhecendo o presente será possível prever e equacionar o futuro, desenhando um adequado balanço entre a oferta e a procura da especialidade, dentro das limitações (nomeadamente financeiras) em que o país se encontra, que tornam alguns aspetos do seu funcionamento e articulação por exemplo o custo-eficácia de cada solução e de cada tipologia aspetos cruciais do sistema. O trabalho inicia-se com uma pequena introdução, seguida da definição dos objetivos e que constituem os capítulos 1 e 2. No capítulo 3 é descrita a metodologia aplicada na análise de dados, os pressupostos relativos ao nível e tipo de unidades em estudo, bem como a caraterização do questionário enviado às entidades hospitalares. Importa realçar que foi assumido a utilização dos dados fornecidos pelos diferentes conselhos de administração e não proceder, neste relatório, a qualquer tido de auditoria aos dados recebidos. 31

32 No capítulo 4 é apresentado um breve enquadramento normativo do tema e no capítulo 5 são apresentados de forma sistematizada um conjunto de definições de forma a garantir uma análise rigorosa e fidedigna que permita obter projeções coerentes, com vista a uma cobertura efetiva de Portugal Continental em cuidados intensivos. No capítulo 6 faz-se uma breve caraterização das unidades hospitalares do SNS. No capítulo 7 procede-se em primeiro lugar a uma caracterização nacional e regional das 36 unidades hospitalares que responderam ao inquérito e que detêm UCI. De seguida procede-se a uma descrição mais detalhada a nível de cada uma das regiões (por ARS) dividida por unidades polivalentes (pediátricas e de adultos) e monovalentes (coronários, cardiotorácicos e queimados). Para cada unidade analisaram-se um conjunto de indicadores e que são os seguintes: - população - níveis de UCI - número de camas divididas por nível - camas encerradas - número de doentes saídos - dias de internamento - demora média - taxa de ocupação - tipologia de monitorização - técnicas terapêuticas - recursos disponíveis - custos - recursos humanos (médicos e de enfermagem) - capacidades formativas e idoneidades. Tal como já referido os dados apresentados são da total responsabilidade dos Conselhos de Administração que os forneceram. O capítulo 8 é dedicado à avaliação da capacidade instalada. Inicia-se com a caraterização demográfica do território continental, por região de saúde, seguindo-se a análise da idoneidade e capacidade formativa das unidades de cuidados intensivos pediátricos e polivalentes e o cálculo dos 32

33 indicadores considerados mais relevantes para avaliação da atividade assistencial, da produção, dos meios técnicos e estruturas, da tipologia de monitorização existente, das técnicas terapêuticas disponíveis, dos recursos humanos e dos custos de funcionamento das unidades de cuidados intensivos pediátricos, polivalentes, coronários, cardiotorácicos e queimados. Procede-se no capítulo 9 à avaliação dos diferentes patamares de articulação com os níveis organizativos do SNS. No capítulo 10 são identificadas as necessidades de camas de cuidados intensivos até 2020 e descreve-se o planeamento com vista a cumprir e a materializar as necessidades definidas. É assumido pelo estudo que a evolução da prestação de cuidados de saúde implicará um crescimento da necessidade deste tipo de cuidados ao longo dos próximos anos. Como principais pontos a reter e considerando metodologias utilizadas nacional e internacionalmente propõe-se: - criar, em Portugal continental, cerca de 80 camas de cuidados intensivos de adultos. Do ponto de vista pediátrico, no contexto atual, não é defensável aumentar o número de camas, sendo inclusive de ponderar a sua redução e redistribuição, nomeadamente pela abertura de 4 camas na região norte.. A sua distribuição geográfica dependerá de uma análise mais detalhada e dependente do fecho do processo de reformulação de redes de referenciação hospitalar. A distribuição e a forma de crescimento das atuais unidades dependem igualmente dos mesmos fatores. O crescimento do número de camas propostas inclui o somatório do diferencial entre o número de camas que dispomos e o que devíamos dispor e o número de camas que decorrerão nos próximos anos por aumento de indicações. O crescimento do número de camas nos próximos anos estará igualmente dependente de uma melhor utilização dos recursos disponíveis visto da análise realizada ressaltar que ainda existe uma margem de ganhos em eficiência. Ressalva-se ainda a relevância de uma política de recursos humanos de formação de médicos e enfermeiros em cuidados intensivos que garanta a evolução proposta e que constitui uma meta 33

34 fundamental. A decisão de abrir camas deverá ser antecipada, pelo menos em dois anos da criação de capacidade em recursos humanos. São ainda estabelecidas um importante conjunto de metas mais específicas e de detalhe no que se refere ao planeamento regional e local divididas pelos períodos e A saber: Até 2016: - Garantir a existência de UCI polivalente de adultos de nível C em todos os hospitais com urgências polivalentes; - Criação de uma TACK force entre a ACSS e a OM com vista a garantir um planeamento micro até 2020, adequado ao nível de formação de recursos humanos, abertura de novas camas e adequação de meios disponíveis de acordo com a carteira de serviços dos diferentes hospitais; - Garantir a existência de uma coordenação nos hospitais que disponham de mais do que uma unidade; - Garantir com caracter de urgência a disponibilidade de recursos para o biéniuo Entre 2017 e 2020: - Garantir a existência de UCI polivalente de adultos de nível B em todos os hospitais com urgências médico-cirurgicas; - Garantir um ratio de camas de nível II/III/ camas de nível I de 2:1; - Garantir que até 2018 se atinja 50% das metas referentes a novas previstas para abrir até Passagem a nível formativo tipo C para uma unidade na ARS do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo; - Garantir a dimensão mínima de 8 camas para as unidades de cuidados intensivos pediátricos; - Garantir um ratio de 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada cama de nível II/ III; - Abolir o internamento de crianças em unidades de adultos excepto em situações limites. No capítulo 11 são elencadas 30 recomendações que o grupo considera importante pôr em prática até A saber: - Garantir um conhecimento exato do nível de procura de cuidados intensivos no território nacional e a sua evolução nos próximos anos: - Rever a Rede de Referenciação hospitalar em Emergência e as Redes que incluam Unidades de Cuidados Intensivos Monovalentes. 34

35 - Avaliar, de forma sistemática, o perfil das situações de não internamento em cuidados intensivos por falta de vagas, incluindo a identificação de uma metodologia específica. - Definir o âmbito de atividades de médicos especialistas em cuidados intensivos nos diferentes patamares assistenciais a nível hospitalar. - Repensar o modelo organizativo hospitalar no que se refere à articulação, categorização e distribuição de camas hospitalares. - Mapear a capacidade instalada em camas de cuidados intermédios. - Aumentar a existência de camas de cuidados intermédios (nível I) acoplados a UCI de nível II/ III. - Desenvolver o modelo de prospective outreach nos hospitais portugueses enquanto modelo de garantir uma identificação precoce de doentes com indicação para internamento em cuidados intensivos. - Definir e implementar o número de mínimo de camas por UCI de forma a garantir uma relação efetiva de volume/ resultado. - Realizar um planeamento de abertura de UCI e de novas camas de cuidados intensivos de acordo com uma visão de equidade na cobertura do território e não somente pelas opções isoladas de cada unidade hospitalar. - Promover o desenvolvimento de normas de orientação clinica e protocolos nas principais áreas de intervenção em cuidados intensivos, - Promover a investigação clinica em cuidados intensivos e a integração de estudos multicêntricos a nível nacional e internacional. - Implementar modelos prognósticos de deteção precoce de necessidades em cuidados intensivos. - Definir e implementar critérios mínimos nacionais de segurança e qualidade em cuidados intensivos - Promover a informatização completa de toda a atividade de cuidados intensivos. - Elaborar uma tabela de análise com vista a poder comparar o desempenho em cuidados intensivos de forma coerente e uniforme e desenvolver um modelo de benchmarking nacional. - Promover a publicação periódica dos resultados de atividade das várias unidades. - Desenvolver um sistema de informação centralizado online ligando todas as unidades disponibilizando o perfil, competências e vagas disponíveis de forma a garantir uma melhor articulação entre INEM e hospitais. - Desenhar e executar medidas de controlo de qualidade e segurança. 35

36 - Implementar medidas de humanização hospitalar específicas a aplicar em unidades de cuidados intensivos. - Estimular a discussão ética em temas de medicina intensiva envolvendo instituições, profissionais de saúde, doentes e cidadãos. - Implementar auditorias internas e externas. - Garantir que, até ao final de 2015, todas as unidades de nível II e III tenham monitorização contínua do débito cardíaco e monitorização de ETCO2 disponíveis. - Garantir que, até ao final de 2016, todas as unidades de nível III disponham de material que permita o manuseamento por objetivos da temperatura. - Garantir que, até ao final de 2017, todas as unidades de neuro críticos ou com grande volume de doentes com traumatismos cranianos disponham de monitorização multimodal, incluindo vídeo EEG, EEG continuo, medição de PIC e de PtiO2. - Estabelecer um patamar racional de disponibilização das diferentes tipologias de monitorização e técnicas terapêuticas a disponibilizar nas diferentes unidades. - Deverá ser definido um plano específico de formação e capacitação de recursos humanos médicos e de enfermagem para as necessidades até 2020 no prazo de 90 dias. - Desenvolver um modelo próprio para a avaliação dos custos por unidade. - Profissionalizar o transporte inter-hospitalar de doentes, promovendo uma maior articulação entre os hospitais e o INEM. 36

37 1. INTRODUÇÃO De entre os desenvolvimentos mais importantes ocorridos na Medicina nas últimas décadas contam-se os registados na Medicina Intensiva e na sua capacidade para monitorizar, preservar e recuperar funções vitais alteradas ou em falência eminente ou estabelecida, afetadas por processos patológicos potencialmente reversíveis. Adquiriram-se novos conhecimentos nas áreas da fisiologia, da patologia e da terapêutica que, associados aos vários desenvolvimentos tecnológicos, modificaram completamente a capacidade de diagnóstico e os potenciais de prevenção, tratamento e cura de doenças até há pouco tempo fatais. Foi assim que a Medicina Intensiva se foi desenvolvendo ao longo das últimas décadas sendo atualmente reconhecidas pela Ordem dos Médicos como subespecialidades a Medicina Intensiva e os Cuidados Intensivos Pediátricos. A evolução científica e tecnológica teve claras repercussões no modelo de cuidados prestados e como tal foram acompanhadas por modificações nas estruturas organizacionais em que as mesmas se inserem, num movimento que ficou conhecido como A UCI sem paredes, pivôt multidisciplinar e ubíquo da abordagem intra-hospitalar do doente crítico e já não enquanto isolados dentro do hospital. Este desenvolvimento da Medicina aumentou a capacidade para salvar vidas em risco bem como incrementou de forma pronunciada a sobrevida e a qualidade de vida dos doentes portadores de doença grave. Ao mesmo tempo, o aumento dos recursos e a complexidade dos mesmos, levaram à diferenciação e hierarquização, com consequente aumento dos encargos associados. Deste modo, a gestão dos recursos existentes assume particular acuidade, no sentido de atingir o melhor balanço entre a equidade e a justiça distributiva. Alteraram-se mentalidades e comportamentos. Definiram-se competências técnicas e humanas e iniciou-se o processo de acreditação para fins formativos das UCI e de acreditação dos profissionais habilitados ao seu exercício. 37

38 A possibilidade de todos os portugueses terem acesso a uma Medicina Intensiva de qualidade, independentemente do local aonde residem, em centros com o equipamento e a experiência necessários à sua utilização, são direitos essenciais do cidadão na estruturação do nosso SNS. Qualidade e referenciação são duas questões indissociáveis, fruto da relação entre o volume dos atos praticados e das consequentes poupanças de escala e de ganhos em efetividade (o que pressupõe meios de transferência secundária e terciária com formação profissional específica em cuidados intensivos, adequados e funcionantes), em todo o território nacional. O reconhecimento de que as crianças são um grupo de doentes distintos, com particularidades físicas e emocionais muito próprias, levou, desde há décadas, a uma diferenciação e individualização da medicina intensiva pediátrica e consequentemente das unidades que as tratam. De facto, as características anatómicas, fisiológicas, psicológicas, de desenvolvimento e familiares associadas às crianças e adolescentes justificam uma abordagem diferenciada, quer de natureza terapêutica quer de investigação e monitorização. Esta realidade, já plasmada no terreno em Portugal desde os primórdios dos anos 80, justifica só por si uma individualização na análise pediátrica. A relevância e impacto dos cuidados prestados bem como o custo dos mesmos implicam uma análise cuidadosa da realidade atual e um planeamento rigoroso das necessidades para o futuro. É neste âmbito que se insere este relatório. Analisa o atual estado das unidades de cuidados intensivos em Portugal continental e apresenta o racional para a avaliação da adequação às necessidades atuais e daquelas que se perspetivam venham a ser as necessidades até 2020, tomando em linha de conta a realidade atual do país. Consideram-se que num cenário de seis anos, entendido como um cenário razoável para planificação a este nível, existem necessidades mais prementes e que incluem a evolução até Este período deverá servir para permitir, no atual quadro de dificuldades económicas que o país atravessa, 38

39 ultrapassar os principais estrangulamentos detetados de forma a corrigir algumas assimetrias mais problemáticas. O planeamento até 2020 decorre das necessidades crescentes decorrentes do envelhecimento da população e do aumento de complexidade da carga de doença na população, o que implicará no médio prazo uma inevitável necessidade crescente de cuidados em medicina intensiva, por muito que a promoção da saúde e a prevenção da doença tenham o efeito expectável na diminuição da morbilidade e mortalidade. 39

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41 2. OBJETIVOS O Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, criado pelo Despacho n.º 10601/2011, de 16 de agosto, apresentou, em novembro de 2011, um Relatório Final intitulado Os Cidadãos no Centro do Sistema, Os Profissionais no Centro da Mudança onde definiu oito Iniciativas Estratégicas corporizadas, cada uma, por um conjunto de medidas, dando, através da sua implementação e monitorização, cumprimento a um programa de mudança, com extensão, profundidade e densidade que é exigido numa verdadeira reforma estrutural do setor hospitalar português. O crescimento da rede hospitalar nem sempre tem tido por base opções que traduzam a realidade do País e as suas necessidades efetivas. Falta de informação rigorosa, estruturas com geometria variável ao longo dos anos, desenvolvimentos voluntariosos nas instituições à revelia de coordenações superiores e algumas iniciativas locais e regionais desenquadradas do todo nacional e não enquadramento na realidade demográfica e epidemiológica, muitos são os erros de planeamento que se acumularam ao longo de anos. Tal facto levou inexoravelmente ao desenvolvimento de uma rede pouco coerente e desajustada da sua missão de bem tratar os doentes sendo por outro lado geradora de um forte despesismo que em muito contribuiu para um período de grave insustentabilidade do sistema de saúde. A Medicina Intensiva é em Portugal uma área de subespecialização médica, de acordo com a Ordem dos Médicos, sendo representativa de um leque de atividades bastante complexas e onerosas (originárias dos elevados custos da tecnologia associada a uma Unidades de Cuidados Intensivos, dos recursos humanos altamente diferenciados afetos às UCI, da complexidade das intervenções e da gravidade do estado de saúde do doente) e onde o planeamento e a gestão dos recursos existentes assumem particular acuidade. As necessidades crescentes previsíveis para os próximos anos no que se refere aos cuidados de medicina intensiva associado ao tempo de formação de profissionais neste domínio (nunca inferior a 8-9 anos no sistema atual, contados a partir do final da licenciatura em medicina) levam a um cuidadoso planeamento deste sector para o curto e médio prazo. É pois neste sentido que se procedeu à decisão de avaliar da capacidade instalada em cuidados intensivos em Portugal continental e das necessidades 41

42 neste sector até Esta análise deve ser efetuada em separado entre cuidados intensivos de adultos e pediátricos considerando as diferenças entre estas realidades. Deverá no caso de adultos proceder-se a uma análise das unidades polivalentes e monovalentes (coronários, cardiotorácicos e de queimados) quando apropriado. Será pois possível planear com realismo e de acordo com as necessidades o ajuste do número e distribuição de camas de cuidados intensivos para adultos e para a idade pediátrica bem como das necessidades em recursos humanos médicos. 42

43 3. METODOLOGIA A avaliação da capacidade instalada de camas de cuidados intensivos a nível de Portugal Continental, como objetivo essencial do Grupo de Trabalho, foi realizada através da análise de informação existente nos serviços centrais do Ministério da Saúde e de dados solicitados a 51 entidades hospitalares (não foi inquirido o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul). O Grupo de Trabalho definiu o âmbito específico, territorial e institucional do trabalho, os critérios de análise e os dados a usar, bem como as ações a desenvolver. Excluíram-se as Unidades de Neonatologia, 40 em Portugal, já que são unidades que funcionam habitualmente em função e coordenação com as salas de parto, dependentes dos Serviços de Obstetrícia, justificando-se assim a sua análise no âmbito de um estudo alargado à área maternoinfantil. Excluíram-se também as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira pelo facto de terem sistemas de saúde próprios e autónomos, dependentes dos respetivos Serviços Regionais de Saúde. Foram excluídos ainda os hospitais e clínicas privadas e os hospitais militares pela não existência de dados sistematizados e uniformes com os agora explanados. Foi decidido utilizar os dados do SICA enquanto sistema de informação de central com o nível de informação pretendido. Foi considerado que a análise pretendida implicava o conhecimento de um conjunto de outros dados não passíveis de extrair do referido sistema pelo que foi entendido solicitar dados a cada uma das instituições. Nesse sentido foi elaborado um inquérito distribuído por via eletrónica a todas as entidades hospitalares. (Anexo I). Para efeito desta análise optou-se por a restringir a um ano, tendo-se escolhido o ano de Esta opção, e não por um período mais extenso, decorre essencialmente na dificuldade comparativa no que se refere a anos anteriores decorrente do facto de terem sido criados múltiplos centros hospitalares nos últimos anos o que dificultaria a análise de dados históricos anteriores. Por outro lado optou-se por não 43

44 usar dados posteriores a 31 de Dezembro de 2012 visto que à data de início do trabalho não existiam dados sólidos coletados para datas posteriores. Desta forma, deve salientar-se que, em 1 de Março de 2012, o Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, passou a integrar, por fusão, o Hospital Curry Cabral e a Maternidade Alfredo da Costa, conforme o exposto no Decreto-Lei n.º44/2012, de 23 de Fevereiro ou ainda a ocorrência da criação do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra resultante da fusão do Centro Hospitalar de Coimbra com os Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, ocorrida pouco tempo antes de 31 de Dezembro de 2012 e que impossibilitou uma análise correta e separada do atual CHUC. Uma vez que os inquéritos já foram respondidos em conjunto, seguiu-se do mesmo modo o seu tratamento. Simultaneamente, foram desenvolvidas ações de levantamento do enquadramento legislativo e normativo existente no âmbito do trabalho de forma a coletar neste relatório um conjunto de documentos dispersos por várias fontes. Considerou-se igualmente necessário o estabelecimento das definições e conceitos necessários à normalização do universo em estudo permitindo desta forma caminhar para uma leitura mais coerente e sistemática. Foram também pesquisados diferentes fontes nacionais e internacionais passíveis de se utilizar como fontes de benchmarking (ou avaliação comparativa do desempenho) que permitam estabelecer padrões comparativos e de avaliação da prestação em unidades de cuidados intensivos. Os dados foram comparados para avaliação da sua consistência e plausibilidade com estudos semelhantes publicados nos últimos anos, quer em Portugal quer nos Países Europeus mais próximos do ponto de vista organizativo e demográfico. Foram utilizados como referência um conjunto de indicadores preconizados pela Ordem dos Médicos, pela Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e pelo Grupo de Qualidade e Segurança da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos. 44

45 Foi projetado aquele que será o cenário expectável de necessidades em 2020 com base nos dados demográficos fornecidos pelo INE. Com base no considerado necessário até ao cenário de 2020 e no existente à data de 31 de Dezembro de 2012 foi possível avaliar aquelas que serão as necessidades nacionais até essa data. Tendo sido analisadas as necessidades a suprir e considerando as disponibilidades de recursos humanos e o seu eventual crescimento nos próximos anos foram definidos os cenários desejáveis de evolução para o período e Decorrente de um conjunto de tópicos e de problemas vários detetados e discutidos ao longo do trabalho entre os diferentes peritos e de múltiplas sugestões de vários responsáveis de unidades de cuidados intensivos foi possível elencar um conjunto de recomendações aos mais variados níveis que podem contribuir decisivamente para melhorar o funcionamento das UCI do ponto de vista da qualidade e equidade dos cuidados prestados. A designação Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) nos Hospitais Portugueses no corrente inquérito deve referir-se exclusivamente a Unidades de níveis II e III devendo ser especificado se se tratam de unidades polivalentes ou monovalentes. Há no entanto casos em que, dentro de uma UCI de nível III se encontram camas de nível I sob a mesma gestão e direção (de recursos humanos e materiais). As UCI de nível I isoladas (também chamadas em alguns países anglo-saxónicos de zonas quentes da enfermaria; têm geralmente mais meios de enfermagem e de monitorização do que as enfermarias gerais). Não apresentam geralmente quadro próprio, encontrando-se enquadradas nos Serviços em que se encontram colocadas (e.g. Medicina Interna ou Cirurgia Geral) e não foram abrangidas pelo presente inquérito. O questionário elaborado foi dividido em três partes, a primeira constituída por instruções e cada uma das outras compostas por quatro quadros, sendo que a segunda respeitava às Unidades Hospitalares e a terceira, especificamente, às Unidades de Cuidados Intensivos. Na primeira parte do questionário propunham-se a identificação de: Quadro 2.1 Unidades Hospitalares (identificação e movimento); 45

46 Quadro 2.2 Carteira de Serviços Disponível; Quadro 2.3 Técnicas de Diagnóstico possíveis; Quadro 2.4 Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades existentes. Na segunda parte caracterizavam-se: Quadro 3.1 A Unidade de Cuidados Intensivos (identificação, nível, dimensão e movimento); Quadro 3.2 A Tipologia da Monitorização existente; Quadro 3.3 As Técnicas Terapêuticas possíveis; Quadro 3.4 Os Recursos Humanos afetos. O inquérito foi enviado a 51 entidades hospitalares públicas ou público-privadas, sendo que duas, o Centro Hospitalar do Médio Ave e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (4%), não responderam, apesar das várias solicitações. Com as respostas obtidas destas 49 entidades elaborou-se um ficheiro informático. Comparou-se o tipo de urgência referido como existente nas respostas aos inquéritos com a classificação dos pontos de rede constantes do Despacho n.º 5414/2008. Não puderam ser consideradas as unidades que não apresentaram resposta (2). Inseriram-se campos relativos à Lotação Praticada, Doentes Saídos e Dias de Internamento referentes às unidades de cuidados intensivos e constantes do SICA. Fez-se a conferência de especialidades e apôs-se NR (Não Respondido) nos campos das especialidades que não foram respondidos. No quadro 2.4 Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades, foram normalizadas as respostas da seguinte forma: Colunas 4 a 16 Respostas S ou N. A falta de preenchimento foi marcada de NR; Colunas 17 e 18 Se a resposta à coluna 17 foi S, implicou que a coluna 18 ficasse registada como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR; 46

47 Colunas 19 e 20 Se a resposta à coluna 19 foi S, implicou que a coluna 20 ficasse registada como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR; Coluna 22 A falta de preenchimento foi marcada de NR; Coluna 24 A falta de preenchimento foi marcada de NR. No quadro 3.1 Caracterização de cada UCI, foram normalizadas as respostas da seguinte forma: Colunas 2 a 6 e 17 e 23 A falta de preenchimento foi marcada de NR; Foi inserida uma coluna relativa à idoneidade formativa reconhecida pela Ordem dos Médicos; Colunas 19 e 20 Se a resposta à coluna 19 foi S, implicou que a coluna 20 ficasse registada como NA (Não Aplicável). A falta de preenchimento foi marcada de NR; Colunas 21 a 23 A falta de preenchimento foi marcada de NR. No quadro Caracterização de cada UCI - Tipologia da Monitorização, normalizaram-se as respostas estudando caso a caso. Para facilidade de análise dos resultados optou-se por dividir a mesma em UCI pediátricos e de adultos e em cada um desses grupos procedeu-se à análise por ARS. Considerou-se Equivalente Tempo Completo: horários semanais de tempo completo, que resulta da conversão do número total de horas semanais do conjunto de profissionais de saúde da mesma área, em horários de tempo completo. Assume-se neste estudo como horário de tempo completo 35h semanais. Contudo, nem sempre foi possível separar a atividade de cuidados intensivos e intermédios pois cada vez mais Hospitais utilizam meios técnicos e humanos comuns no tratamento de doentes de nível diferente, situados frequentemente no mesmo espaço físico e em que o nível dos cuidados prestados é ajustado a nível local, por vezes diariamente. No que se refere ao levantamento das tipologias de monitorização foi assumido que eram inquiridas as tipologias disponíveis na unidade e não no hospital. Consideram-se camas encerradas as camas inativas à data do inquérito, independentemente do motivo 47

48 (geralmente carência de meios humanos ou menos frequentemente carência de meios materiais). Atualmente, a grande maioria dos hospitais portugueses pertencentes ao SNS segue a metodologia de apuramento de custos prevista no Plano Oficial de Contabilidade Analítica do Ministério da Saúde, onde o propósito final passa por conseguir imputar todos os custos da instituição hospitalar às suas diversas secções principais. A metodologia usada baseou-se em contabilizar os custos diretos nas principais rubricas da contabilidade analítica. Optou-se por não recolher os custos indiretos uma vez que o seu valor é residual e o seu cálculo, sendo indireto, poderia trazer uma grande imprecisão. 48

49 4. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E NORMATIVO Aprovação de ciclo de estudos especiais em Medicina Intensiva Despacho 276/89, DR II série, nº 172 de 28/07/1989. Despacho que aprovou a realização de ciclo de estudos especiais em Medicina Intensiva sendo considerado o primeiro passo no reconhecimento da necessidade de diferenciação na área dos cuidados intensivos Cuidados Intensivos Recomendações para o seu desenvolvimento, Direção Geral de Saúde, 2003 Estas recomendações, foram elaboradas pela Direção-Geral de Saúde, face ao desenvolvimento de uma das áreas mais marcantes no domínio da medicina, fruto de um excecional desenvolvimento multidisciplinar não só na área da fisiopatologia e terapêutica, mas também das tecnologias utilizadas a Medicina Intensiva, constituindo-se esta, como uma área diferenciada e multidisciplinar das ciências médicas, que aborda especificamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doentes em condições fisiopatológicas que ameaçam ou apresentam falência de uma ou mais funções vitais, mas que são potencialmente reversíveis. A Medicina Intensiva é por natureza multiprofissional e multidisciplinar e tem por objetivo primordial prevenir a deterioração, suportar e recuperar funções vitais, de molde a criar condições para tratar a doença subjacente e, por essa via, proporcionar oportunidades para uma vida futura com qualidade. Para tal, é necessário concentrar competências, conhecimentos e tecnologias em áreas dotadas de modelos organizacionais e metodologias que as tornem capazes de cumprir aqueles objetivos. É neste conceito que, após o levantamento de recursos, é definida uma arquitetura de rede. Critérios de admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19 nª 34 - Março/Abril 2003 O CNE da Ordem dos Médicos deliberou a criação de novas Subespecialidades pediátricas, entre as quais a de Cuidados Intensivos Pediátricos e definiu os respetivos critérios de admissão por consenso. 49

50 Documento Orientador de formação em Medicina Intensiva, Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19, Nº 35, Maio de 2003 Elaborado pelo Colégio de Subespecialidade de Medicina da Intensiva da Ordem dos Médicos, aprovado pelo Conselho Nacional Executivo /CNE) da OM e publicado em Março de Regula a formação e acreditação em Medicina Intensiva (de adultos). Tem sido sujeito a várias alterações, encontrando-se neste momento em fase de revisão e incorporação das alterações entretanto aprovadas pelo CNE. Transporte de Doentes Críticos Recomendações, Ordem dos Médicos (Comissão de Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, 2008 Em 2005, a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos avançou com um projeto de atualização do Guia de Transporte de Doentes Críticos. Reconhecendo o trabalho já realizado nesta matéria pela Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e o interesse da colaboração da Ordem dos Médicos com as Sociedades Científicas, foi aceite a elaboração de um documento conjunto, para apreciação. A Comissão da Competência em Emergência Médica, necessariamente interessada neste assunto, propôs ao Conselho Nacional Executivo que o documento fosse reconhecido pela Ordem dos Médicos que tendo elaborado um documento desta natureza, ia ao encontro das preocupações de todos os Médicos que, no seu quotidiano, se veem confrontados com a decisão de transferir doentes graves ou críticos. Licenciamento de unidades privadas de saúde, Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro de 2009 O Decreto-Lei n.º 13/93, de 15 de Janeiro, que regulava a criação e fiscalização das unidades privadas de saúde, regulamentado pelo Decreto Regulamentar n.º 63/94, de 2 de Novembro, que estabelecia os requisitos relativos a instalações, organização e funcionamento das unidades privadas de saúde, teve como objetivo garantir que a prestação de cuidados de saúde pelo sector privado se realizava com respeito pelos parâmetros mínimos de qualidade, quer no plano das instalações, quer no que diz respeito aos recursos técnicos e humanos utilizados. Aquele objetivo, veio a verificar-se ser de difícil implementação por força das regras estabelecidas no seu articulado. Por tudo isto, tornou-se inevitável construir um novo modelo de licenciamento de unidades privadas de serviços de saúde, que permitisse 50

51 garantir que se verificam os requisitos mínimos necessários para que seja assegurada a qualidade dos serviços prestados no sector privado, com ou sem fins lucrativos. O procedimento previsto neste decreto-lei foi simplificado, assumindo os agentes a responsabilidade pelo cumprimento dos requisitos técnicos exigidos para cada tipologia. A existência de um procedimento simplificado não significa que tenha havido uma facilitação no cumprimento dos requisitos técnicos, ou que a Administração tenha adotado uma postura menos rigorosa na exigência de qualidade. Tratou-se, apenas, de reconhecer a existência de menor complexidade tecnológica relativamente a algumas tipologias de unidades privadas de serviços de saúde, que, por isso, implicam um procedimento administrativo mais leve. Normas de Boa Prática em Trauma Grupo de Trabalho de Trauma e Competência em Emergência Médica Ordem dos Médicos (ISBN ) Elaborado por um conjunto de peritos do Grupo de Trabalho de Trauma da Competência em Emergência Médica da Ordem dos Médicos, contou com a colaboração adicional de outros peritos convidados. Revê e propõe um conjunto de boas práticas a seguir no doente traumatizado, desde a estrutura organizacional, à avaliação e transporte do doente politraumatizado. Incluí proposta de folha de registo para todo o doente crítico transportado. Criação e Implementação da Via Verde de Sépsis (VVS), Circular Normativa Nº: 01/DQS/DQCO de 06/01/2010, Direção-Geral de Saúde, 2010 A implementação de um protocolo terapêutico de Sépsis permite não só diminuir a mortalidade, mas, também, uma redução substancial dos custos para as instituições. Uma implementação alargada destes protocolos terapêuticos representa um meio potencial para a melhoria da utilização dos recursos existentes, com contenção simultânea dos custos. Foram estas, as principais razões que levaram à criação e implementação da Via Verde de Sépsis. Criação e implementação de uma Equipa de Emergência Intra-Hospitalar (EEMI), Circular normativa Nº 15/DQS/IDQCO de 22/6/2010, Lisboa, Direção-Geral de Saúde Determina a criação e os modelos possíveis de funcionamento das EEMI, no sentido de dotar os Hospitais de meios para a avaliação, tratamento e se necessário transferência de doentes internados, que desenvolvem situações de paragem cardíaca eminente ou estabelecida bem como de deterioração 51

52 dos parâmetros vitais. Baseada sempre que possível nos Intensivistas dos hospitais em colaboração com os enfermeiros respetivos, embora possa integrar profissionais de outras especialidades. Recomendações técnicas para Instalações de Unidades de Saúde, Portaria n.º 290/2012, de 24 de Setembro Estabelece os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da atividade das unidades privadas que tenham por objeto a prestação de serviços de saúde e que disponham de internamento Critérios de admissão à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, ano 29, nº 146, Dezembro de 2013 Após admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos realizada em 2003 as sucessivas Direções do Colégio da subespecialidade de cuidados intensivos pediátricos da ordem dos Médicos deveriam ter apresentado modelo de acesso à subespecialidade, o que só agora se veio a verificar. Neste documento foram aprovados e publicitados os critérios de admissão à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, a aplicar a partir desta data e de uma forma continuada. Regulamento do funcionamento/ Gestão do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico, Despacho nº 1393/2013 DR 2ª série, nº 16 de 23 de Janeiro de 2013 A atividade de Emergência Médica tem um largo espectro de abrangência, desde o pré-hospitalar aos cuidados intensivos, passando pela prestação de cuidados em Serviços de Urgência e pelo transporte inter-hospitalar de doentes críticos. A sua articulação, integração e continuidade, aliadas a um significativo conjunto de conhecimentos e competências comuns, são fundamentais para o sucesso de toda a cadeia de cuidados de emergência médica. Tendo em consideração a formação específica agregada à experiência na abordagem de crianças criticamente doentes, a necessária manutenção de competências técnicas de elevado grau de complexidade e especificidade, a margem potencial de ganhos de eficiência de gestão, tanto nas unidades de cuidados intensivos neonatais/pediátricas como na atividade de transporte inter-hospitalar, entendeu-se com este regulamento que a integração dos meios de TIP do INEM, pode constituir um importante contributo na constituição e consolidação das equipas das unidades de cuidados intensivos, 52

53 garantindo uma capacidade de resposta acrescida e mais adequada às necessidades dos utentes criticamente doentes em idade pediátrica. Com este regulamento, uniformizou-se e integrou-se a nível nacional uma gestão altamente diferenciada do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico nas unidades de cuidados intensivos neonatais e/ou pediátricos de referência. Âmbito de ação da ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico, Despacho nº 4651/2013 DR 2ª série, nº 65 de 3 de Abril de 2013 A atividade de Emergência Médica abrange a área de cuidados, desde os pré-hospitalares aos cuidados intensivos, passando pela prestação de cuidados em Serviços de Urgência e pelo transporte inter-hospitalar de doentes críticos. Considerando a possibilidade de eventuais alterações nos serviços onde funciona o modelo TIP, importou clarificar, no sentido de considerar abrangidos no conceito de unidades de cuidados intensivos neonatais e/ou pediátricos, os serviços de urgência pediátricos. Sistema Integrado de Emergência Médica ao nível da responsabilidade hospitalar e sua interface. Despacho n.º 10319/2014 DR 2ª série, nº 153 de 11 de Agosto de 2014 São definidas a estrutura física, logística e de recursos humanos dos SU, de forma a responder ao doente urgente e emergente, e é definida a formação dos profissionais da Rede de Serviços de Urgência. Procura -se, ainda, a integração crescente dos sistemas Pré Hospitalar e Hospitalar de Urgência, num Sistema de Urgência único e integrado - o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) -, privilegiando o aproveitamento das infraestruturas existentes e dos centros de qualidade já constituídos. 53

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55 5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Torna-se necessário definir critérios claros e concisos de forma a garantir uma análise rigorosa e fidedigna de forma a permitir projeções realistas e poder vir a garantir a melhor cobertura em cuidados intensivos a todos os portugueses. Assim, entende-se por: Âmbito de atividade assistencial de medicina intensiva A medicina intensiva é uma designação cujo âmbito de aplicação é fundamentalmente nas UCI, embora por vezes se estenda a outras áreas hospitalares (urgências, salas de reanimação, reanimação (intra-hospitalar) ou extra-hospitalares (emergência extra-hospitalar e transporte inter-hospitalar)). Camas encerradas Designam-se camas encerradas por sobredimensionamento quando a capacidade instalada excede a necessária atualmente e são assim classificadas de acordo com a avaliação do respetivo Conselho de Administração e pela capacidade legal que lhes é atribuída 1. As razões podem ser múltiplas, como por exemplo o real excesso de capacidade instalada decorrente de alteração das necessidades locais por transferência de doentes decorrentes de alteração de referenciação com consequente diminuição das necessidades. Constitui um problema relevante por traduzir uma utilização subótima de recursos e que resulta de uma má programação de afetação de recursos compaginados com as necessidades. Dias de internamento/tempo de internamento num período Total de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço de observação de serviço de urgência. 1 Lei nº 27/2002, de 8 de novembro, Capítulo II, Secção I, art.º 12º nº 1 Compete ao MS com faculdade de delegação na ARS: g) Criar, extinguir ou modificar departamentos, serviços e unidades hospitalares. DL nº 188/2003, de 20 de agosto, Capítulo II Secção II, Subsecção I, art.º 6º c) compete ao CA definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do hospital nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção ou modificação e alteração da sua lotação. :DL nº 233/2005, de 29 de dezembro, alterado e republicado pelo DL nº 244/2012, de 9 de novembro, capítulo II, secção I, art.º 7º, c) compete ao CA definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do hospital E.P.E., nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção ou modificação 55

56 Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Fonte: Direção-Geral de Saúde Doentes saídos de um estabelecimento de saúde num período Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período. O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas e não de indivíduos per si. Fontes: Direção-Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, I.P. Idoneidade para formação em Medicina Intensiva Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características à UCI por Comissão nomeada para o efeito, classifica-as em três níveis: A. Sem idoneidade para a formação, sendo apenas reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos; B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos em formação específica em conformidade com os requisitos delineados; as idoneidades podem ser, provisórias (atribuídas por menos de 5 anos e pendentes de alterações em curso) e completas (possuindo todas as valências formativas requeridas) ou definitivas (atribuídas por 5 anos) e completas ou parciais (atribuídas apenas a algumas valências formativas requeridas). C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Internos em formação específica e de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados no documento orientador de formação em Medicina Intensiva. As idoneidades podem ser, provisórias (atribuídas por menos de 5 anos e pendentes de alterações em curso) ou definitivas e completas (possuindo todas as valências formativas requeridas) ou parciais (atribuídas apenas a algumas valências formativas). A lista de Idoneidades formativas bem como o nº máximo de Internos e Especialistas em formação específica de Medicina Intensiva é definido anualmente pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos sob proposta do colégio de Medicina Intensiva e comunicado anualmente ao CNMI e à ACSS. 56

57 As idoneidades podem ser dadas a grupos cooperativos de UCI, habitualmente pertencentes ao mesmo grupo hospitalar ou departamento, embora existam exceções, em que hospitais diferentes se agregam de modo protocolado, com programas formativos comuns ou complementares que cumpram o estipulado pela OM, de modo a poder cumprir os requisitos formativos da OM. As idoneidades podem ser completas ou parciais; são atribuídas habitualmente pelo prazo de 5 anos embora possam ser provisórias. Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) Intensivista (Subespecialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos) Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a subespecialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras em vigor (24 meses de Medicina Intensiva em Unidade nível C ou 5 Anos em Unidade nível B complementado por período de treino não inferior a 3 meses em Unidade nível C e capacidade de se propor a exame tal como atestado pelo respetivo diretor) após obtenção da especialidade primária e aprovação em exame final nacional. Este título pode dado por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos legais para o efeito de acordo com as Diretivas Comunitárias em vigor. Lotação Praticada Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde. Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Fontes: Direção-Geral de Saúde e Instituto Nacional de Estatística, I.P. Medicina Intensiva Área multidisciplinar e diferenciada das Ciências Médicas que aborda especificamente a prevenção, diagnóstico e tratamento de situações de doença aguda potencialmente reversíveis, em doentes que apresentam falência de uma ou mais funções vitais, eminente(s) ou estabelecida(s). Fonte: Documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 03/

58 Níveis das Unidades de Cuidados Intensivos Tendo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis de UCI (que podem e devem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis. Unidade de Nível I Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva ou minimamente invasiva de doentes em risco de desenvolver disfunção/falência de órgão. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outras Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios. Unidade de Nível II Tem capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica. Tendem, nos últimos anos, a serem fundidas funcionalmente ou trabalharem integradas em UCI de nível III. Unidade de Nível III Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, em presença física nas 24 horas; pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica, necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; Deve constituir o Serviço ou Unidade exigida aos hospitais com Urgência Polivalente. Nas Unidade de Cuidados Intensivos a relação médico especialista número de camas de cuidados intensivos, deverá ter em linha de conta o nível de intervenção em cada Unidade. A UCI assume a responsabilidade por todas as decisões referentes aos doentes que lhe são confiados, 58

59 designadamente critérios de admissão e alta, planificação e hierarquização de tratamentos assim como a definição dos limites de intervenção terapêutica. Esta responsabilidade deve ser assumida, sem prejuízo da necessária articulação com o médico assistente e informação da família (ou do próprio doente quando competente) e profissionais com responsabilidade no tratamento dos doentes e em funções na UCI. Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007. Quarto de isolamento Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos. Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para informação sobre o tipo de isolamento necessário para o doente. Deve possibilitar pressão positiva ou negativa. Fonte: ACSS Referenciação primária, secundária e terciária Primária Corresponde a referenciação do doente do local do exterior ou de uma unidade de saúde para uma unidade de saúde com capacidade de garantir os cuidados necessários. Secundária Ocorre de uma unidade de saúde para outra por falta de meios necessários e de acordo com uma rede pré-estabelecida. Terciária Corresponde a uma referenciação para um centro de elevada diferenciação e de grande volume. 59

60 Total Serviços Internamento de Agudos Não são considerados os seguintes serviços: Berçário, Quartos Particulares, Lar de Doentes, Cuidados Paliativos na Rede, Psiquiatria - Curta Duração, Psiquiatria - Residentes, Psiquiatria - Reabilitação Psicossocial e Psiquiatria - Forenses. O Total Serviços Internamento de Agudos inclui o valor das UCI. Fonte: ACSS Transporte urgente primário, secundário e terciário: Primário Transporte da vitima entre o domicilio ou local de incidente e uma unidade de saúde com os cuidados diferenciados necessários, sendo normalmente da responsabilidade do INEM. Secundário ou inter-hospitalar O transporte ocorre entre hospitais no sentido do menos diferenciado para o mais diferenciado. O transporte é da responsabilidade da unidade que envia o doente. Terciário Ocorre entre hospitais e em especial entre unidades de cuidados intensivos para unidades com cuidados altamente diferenciadas. Um exemplo é o que se passa no transporte de doentes para unidades com disponibilidade de ECMO. A responsabilidade do transporte é normalmente da unidade que recebe o doente. Unidade de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Unidades destinadas ao suporte peri operatório de doentes submetidos a intervenções do âmbito da cirurgia cardiotorácica. Geralmente integradas nos respetivos serviços e salvo raríssimas exceções não dispondo da colaboração ou do treino proporcionado pela medicina intensiva, ao contrário da generalidade dos países europeus. Unidade de Cuidados Intensivos Coronários Unidade dedicada à prestação de cuidados intensivos no domínio cardiológico, incluindo enfarte agudo de miocárdio, insuficiência cardíaca avançada e apoio a intervenção hemodinâmica. 60

61 Unidade de Cuidados Intensivos e Serviços de Medicina Intensiva Espaço em que se concentram os meios humanos e técnicos necessários à monitorização e tratamento dos doentes com falência de órgão eminente ou estabelecida, potencialmente reversível. Consideraram-se ambas as designações, pois existe uma diversidade organizacional marcada no que diz respeito à Medicina Intensiva em Portugal, com unidades funcionando de modo independente, sem ou com estatuto de serviço próprio e independente (e.g. Centro Hospitalar do Funchal), incluídas ou não num determinado departamento (e.g. com o Serviço de urgência (e.g. CHLC, CH São João e CHUC) ou mais raramente com o Serviço de Anestesiologia e Urgência Geral (e.g. Centro Hospitalar do Porto) ou de Medicina Interna (e.g. Hospital da Luz). As UCI reconhecem-se pela sua identidade, missão e liderança. Devem possuir um corpo clínico próprio (quadro dedicado) a tempo inteiro quer no seu horário normal de funcionamento quer progressiva e desejavelmente nos períodos de urgência, a fim de se atingir uma cobertura autónoma 7 dias por semana, 24 horas por dia (logo que possível). Devem possuir médico(s) e enfermeiro(s) em regime de permanência 24 horas/dia, preferencialmente acreditados para a prática da Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos (Ordem dos Médicos, documento orientador de formação em Medicina Intensiva, 3/2007). Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e Serviços de Medicina Intensiva Pediátrica Serviço para internamento de doentes com idades compreendidas entre 1 mês e os 18 anos de idade, com doenças graves e potencialmente reversíveis, que podem beneficiar de uma observação mais detalhada daquela que habitualmente está disponível em enfermarias gerais (NHS executivo, 1997). Unidade de Queimados Unidades especializadas, geralmente integradas em Serviços de Cirurgia plástica e com características muito próprias, geralmente fora do âmbito de conhecimentos e práticas do Intensivista não subespecializado. Dependem na sua maioria de unidades polivalentes para tratamento de disfunções/falências de órgão adicionais, pelo que não têm geralmente equipamento (ou habilitações para o seu uso) na maioria dos casos. 61

62 Unidades monovalentes e polivalentes Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma única especialidade médica ou cirúrgica devem ser designadas de monovalentes; devem todavia cumprir todos os outros critérios para serem classificadas como UCI de nível III, nomeadamente no que respeita aos profissionais existentes, à relação enfermeiro/doente e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais mesmo que de forma temporária. As restantes devem ser designadas polivalentes. Assim, embora vocacionadas para um determinado grupo nosológico, muitas unidades ditas monovalentes podem ser consideradas de polivalentes desde que possua a distribuição de case-mix e o conhecimento e recursos, técnicos e humanos, necessários ao tratamento do doente agudo grave, independentemente da sua tipologia. 62

63 6. ENQUADRAMENTO HOSPITALAR O universo hospitalar continental do SNS contava, no final de 2012, com cinquenta e duas entidades hospitalares, repartidas geograficamente, da seguinte forma por ARS: Quadro 1. Número de Instituições por ARS ARS Instituições ARS Alentejo 4 ARS Algarve 3 ARS Centro 13 ARS LVT 16 ARS Norte 16 Total 52 Relativamente ao estatuto das instituições existentes, verifica-se que a grande maioria (77%) são, entidades públicas empresariais (E.P.E.), dotadas de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e regendo-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais. No conjunto das E.P.E., contam-se 8 Unidades Locais de Saúde (ULS). São instituições hospitalares especializadas, pertencentes à rede do SNS, os três Institutos de Oncologia, localizados nas zonas norte, centro e sul do país, duas instituições psiquiátricas (Hospital de Magalhães Lemos, EPE e Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa), e dois Centros de Medicina Física e de Reabilitação (Centro Medicina Física e de Reabilitação Rovisco Pais e Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul, PPP). No sector público administrativo, permanecem sete instituições, pertencentes às ARS Centro e LVT. São cinco as instituições em regime de parceria público privada (PPP), pertencendo uma à ARS Norte (Hospital de Braga PPP), três à ARS LVT (Hospital de Cascais PPP, Hospital de Vila Franca de Xira 63

64 Lisboa e Vale do Tejo Centro Algarve Alentejo AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI PPP e Hospital Beatriz Ângelo) e uma à ARS Algarve (Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul). A estrutura hospitalar do SNS é a apresentada nas tabelas seguintes: Quadro 2. Instituições por Estatuto ARS Estatuto Instituições Instituições Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E. EPE Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. 4 Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. ULS Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E. EPE Hospital de Faro, E.P.E. Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E. 2 PPP Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul 1 Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede) SPA Hospital Dr. Francisco Zagalo (Ovar) Hospital José Luciano de Castro (Anadia) 4 Centro Medicina de Reabilitação Rovisco Pais Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E. Instituto Português de Oncologia de Coimbra, E.P.E. EPE Hospital Distrital Figueira da Foz, E.P.E. 9 Centro Hospitalar Leiria-Pombal, E.P.E. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. ULS Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. Centro Hospitalar do Oeste (CHON + CHTV) SPA Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto 3 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Centro Hospitalar Lisboa Central EPE (c/ HCC+MAC) Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. EPE Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. 10 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. 64

65 Norte AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI ARS Estatuto Instituições Instituições Centro Hospitalar Lisboa Norte E.P.E. Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, E.P.E. Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, E.P.E. PPP Hospital de Cascais PPP Hospital de Vila Franca de Xira PPP Hospital Beatriz Ângelo, PPP 3 Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E. Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E. Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. EPE Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. 15 Centro Hospitalar de São João, E.P.E. Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E. Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. ULS Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. Unidade Local do Nordeste, E.P.E. PPP Hospital de Braga, PPP 1 65

66 Quadro 3. Número de Instituições por Estatuto ARS Número de Instituições Total EPE 40 das quais ULS 8 Total SPA 7 Total PPP 5 Total 52 Fonte: GeoSaúde Figura 1. Mapa com a localização dos Hospitais pertencentes ao SNS por Região de Saúde 66

67 7. CARATERIZAÇÃO DAS UNIDADES HOSPITALARES E DAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS 7.1. CARACTERIZAÇÃO NACIONAL De um universo de 51 unidades inquiridas e das 49 que responderam ao inquérito existem UCI em 36. Relativamente às 36 unidades hospitalares que responderam ao questionário e que possuem UCI, o respetivo perfil, por ARS, é o seguinte: Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental UCI Pediátricos (Nível I, II e III) UCI Polivalentes (Nível I, II e III) UCI Monovalentes (Coronários, Cardiotorácicos e Queimados - Nível I, II e III) Figura 2. Número de Unidades de Cuidados Intensivos por ARS Nota: UCI Pediátricos inclui uma unidade de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI na ARS LVT e outra na ARS Norte. Na prática este número deve ser lido como correspondente a 8 unidades; UCI Polivalentes - inclui uma unidade de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI na ARS do Algarve, duas na ARS LVT e três na ARS Norte No que se refere ao número de camas de nível II e III por ARS a sua distribuição é a seguinte: 67

68 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III) Camas de UCI Monovalentes (Coronários, Cardiotorácicos e Queimados - Nível II e III) Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Figura 3. Número de Camas de Nível II e III por ARS Norte Portugal Continental Se considerarmos a população servida por estas unidades há que considerar dois grandes grupos populacionais: a população com mais de 28 dias e menos de 18 anos (NOTA A população aqui considerada refere-se à população com menos de 18 anos, não exclui a população até aos 28 dias) e que é servida pelas unidades pediátricas e a população com mais de 18 anos e que é servida pela pelas unidades de adultos População Residente com Menos de 18 anos População Residente com 18 e mais anos Total da População Residente Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 4. População Residente por ARS 68

69 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI População Residente com 18 a 64 anos População Residente com 65 e mais anos População Residente com 18 e mais anos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 5. População Residente Adulta por ARS Importa igualmente relevar na população adulta qual a componente desse total que tem mais de 65 anos considerando-a como uma população que é tida como alvo preferencial das unidades polivalentes. Podemos pois analisar a relação entre a população abrangida por estas unidades e qual a relação nacional e regional com o número de camas disponíveis, considerando a totalidade de camas de nível II e III. Nesta análise opta-se por não incorporar as camas de unidades monovalentes pelas especificidades que elas têm, não podendo deixar, no entanto de referir, que estas camas são conceptualmente camas de cuidados intensivos. 69

70 ARS Quadro 4. Camas de UCI Pediátricos e Polivalentes de Nível III, por Habitantes e por ARS População Residente com Menos de 18 anos População Residente com 18 e mais anos Total da População Residente Camas de UCI Pediátricos (Nível III) Camas de UCI Polivalentes (Nível II + III) Camas de UCI Pediátricos (Nível III) por Habitantes com menos de 18 anos Camas de UCI Polivalentes (Nível II + III) por Habitantes com 18 e mais anos Alentejo ,0 4,66 Algarve ,0 7,55 Centro ,2 4,48 Lisboa e Vale do ,5 5,88 Tejo Norte ,8 4,95 Portugal Continental ,3 5,30 8,0 7,6 7,0 6,0 5,2 5,0 4,0 4,2 4,0 4,0 3,0 2,0 2,0 2,5 1,8 2,3 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Camas de UCI Pediátricos (Nível III) por Habitantes com menos de 18 anos Camas de UCI Polivalentes (Nível III) por Habitantes com 18 e mais anos Figura 6. Camas de UCI Pediátricos de Nível III e Polivalentes de Nível II e III, por Habitantes e por ARS No que se refere às camas de unidades monovalentes a sua distribuição é a seguinte: 70

71 Quadro 5. Número de Camas por Tipo de Unidade Monovalente e por ARS ARS Nível das UCI Coronários I II III Camas de Cuidados Intensivos Coronários Nível I Nível II Nível III Unidade s de UCI Cardioto rácicos (Nível III) Camas de UCI Cardioto rácicos (Nível III) Nível das Unidades de Queimados Total III NR Camas Cuidados Intensivos de Queimados Nível III NR Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Importa também perceber de forma global qual a relação entre camas de agudos e camas de cuidados intensivos polivalentes. Quadro 6. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos de Adultos ARS Camas de Agudos Camas de UCI Polivalentes % de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e Nível II Nível III Total III) por Camas de Agudos de Adultos Alentejo ,2% Algarve ,3% Centro ,4% Lisboa e Vale do Tejo ,3% Norte ,3% Portugal Continental ,1% 71

72 4,0% 3,5% 3,3% 3,0% 2,5% 2,2% 2,3% 2,3% 2,1% 2,0% 1,5% 1,4% 1,0% 0,5% 0,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 7. Percentagem de Camas de UCI Polivalentes (Nível II e III) por Camas de Agudos de Adultos Quadro 7. Número de Quartos de Isolamento das UCI Polivalentes por ARS ARS Quartos de Isolamento Alentejo 2 Algarve 4 Centro 11 Lisboa e Vale do Tejo 25 Norte 30 Portugal Continental 72 Quadro 8. Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos (Nível II e III) por ARS e Relação com Camas de Agudos Pediátricas ARS Camas de Agudos Pediátricas Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) Nível II Nível III Total % de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Alentejo ,0% Algarve ,4% Centro ,5% 72

73 ARS Camas de Agudos Pediátricas Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) Nível II Nível III Total % de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Lisboa e Vale do Tejo ,7% Norte ,2% Portugal Continental ,6% 6,0% 5,5% 5,7% 5,0% 4,4% 4,6% 4,0% 3,0% 3,2% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 8. Percentagem de Camas de UCI Pediátricos (Nível II e III) por Camas de Agudos Pediátricas No que se refere à taxa de ocupação das diferentes unidades os seus valores mínimos e máximos por ARS são os seguintes: 73

74 Quadro 9. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos ARS Taxa de Ocupação Valor Valor Mínimo Máximo Alentejo 0 0 Algarve 58,6% 58,6% Centro 70,9% 70,9% Lisboa e Vale do Tejo 58,6% 100,2% Norte 67,2% 71,9% A média da Taxa de Ocupação das UCI Pediátricos de Portugal Continental é de 68,9%. Quadro 10. Valor Mínimo e Máximo da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes ARS Taxa de Ocupação Valor Mínimo Valor Máximo Alentejo 57,2% 60,5% Algarve 67,9% 101,4% Centro 61,5% 81,3% Lisboa e Vale do Tejo 27,1% 99,6% Norte 39,9% 130,0% A média da Taxa de Ocupação das UCI Polivalentes de Portugal Continental é de 75,6% Complementarmente ao indicador acima referido releva-se o conhecimento da taxa de ocupação das diferentes ARS, bem como o número de doentes saídos por cama. 74

75 Quadro 11. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Pediátricos, por ARS ARS Doentes Saídos por Cama de UCI Pediátricos Taxa de Ocupação Alentejo 0 0 Algarve 15,6 58,6% Centro 37,1 70,9% Lisboa e Vale do Tejo 51,3 69,8% Norte 41,6 69,0% Portugal Continental 36,6 66,6% Quadro 12. Taxa de Ocupação e Doentes Saídos por Cama das UCI Polivalentes, por ARS ARS Doentes Saídos por Cama de UCI Polivalentes Taxa de Ocupação Alentejo 28,3 58,6% Algarve 48,1 79,1% Centro 26,1 74,3% Lisboa e Vale do Tejo 45,4 78,0% Norte 40,8 74,2% Portugal Continental 40,7 75,6% 7.2. CARACTERIZAÇÃO POR REGIÃO DE SAÚDE ARS ALENTEJO Das entidades que responderam ao questionário, a ARS do Alentejo incorpora 3 com UCI para um total de residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais têm menos de 18 anos (15,8%). Estas entidades agregam 682 camas de agudos que permitiram tratar em regime de 75

76 internamento doentes, o que garante um ratio de 1,3 camas por habitantes. Apresenta uma demora média da região de 7,3 dias com um mínimo de 7,1 dias (H Espírito Santo e ULS Baixo Alentejo) e um máximo de 8,2 dias (ULS Litoral Alentejano). A taxa de ocupação média da região é de 74% com um mínimo de 69,1% (H Espírito Santo) e um máximo de 88,4% (ULS Litoral Alentejano). Quadro 13. Principais indicadores das Entidades da ARS Alentejo População da ARS Entidades Censos 2011 Lotação Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de 65 e mais Praticada Saídos Internamento Média Ocupação T otal 18 anos anos Hospital do Espírito Santo ,1 69,1% ULS Baixo Alentejo ,1 73,5% ULS Litoral Alentejano ,2 88,4% ARS do Alentejo ,3 74,0% Fonte: SICA /07/12 Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as unidades, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Imunohemoterapia, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades, apenas em Cardiologia, Nefrologia e Gastrenterologia existe pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica, radiologia convencional e TC. Constata-se que nenhuma das unidades tem apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo uma urgência polivalente nesta ARS. 76

77 Quadro 14. Carteira das Entidades da ARS Alentejo ARS do Alentejo - Despacho nº 727/ Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo Especialidades ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Hospital do Espírito Santo SUMC SUP Anestesiologia 24h 24h 24h Angiologia e Cirurgia Vascular N N N Cardiologia <24h <24h 24h Cirurgia Cardiotorácica N N N Cirurgia Geral 24h 24h 24h Cirurgia Maxilo-Facial N N N Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética N N <24h Gastrenterologia <24h <24h 24h Imunohemoterapia 24h 24h 24h Medicina Interna 24h 24h 24h Nefrologia N N 24h Neurocirurgia N N N Neurologia <24h N <24h Oftalmologia <24h <24h <24h Ortopedia 24h 24h 24h Otorrinolaringologia <24h <24h <24h Pneumologia <24h <24h <24h Urologia <24h <24h <24h Angiografia N N <24h Broncofibroscopia <24h <24h <24h Ecografia 24h <24h 24h Endoscopia Digestiva <24h <24h 24h Patologia Clínica 24h 24h 24h Radiologia 24h 24h 24h RMN N <24h <24h Rx Convencional 24h 24h 24h Tomografia Computorizada 24h 24h 24h Sala Operatória Dedicada à Urgência 24 H/Dia S S S UCI Polivalente S S S 77

78 Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 15) podemos constatar que nenhuma das unidades dispõe de todas as especialidades com especificidade pediátrica 24 h/dia. Das três unidades existe sala de emergência pediátrica em duas e bloco operatório dedicado à urgência pediátrica apenas numa. Quadro 15. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Alentejo ARS do Alentejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica Especialidades com Especificidade Pediátrica Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Entidades Hospitalares Gastrenterologia Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Pediátrica Urologia Assistência Assistência à Dedicada Dedicada Equipa à Sala de Sala de à Sala de à Cirúrgica Emergência Emergência Urgência Emergência Urgência Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Presença Primeira Segunda Diurno 24 H/Dia Física Linha Linha Horário Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano N N <24h <24h <24h <24h S S S N N Outra N N N <24h <24h 24h <24h S N S S NA N N N N N <24h 24h <24h N N N N N N N Nota: Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela assistência primária a todos os doentes admitidos na SE. Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha os profissionais das UCI colaboram na assistência quando solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência. No Quadro 16 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS do Alentejo no que se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI. Todas as unidades têm vias verdes e nenhuma tem Intensivista na Sala de Trauma. Nenhuma das unidades tem Equipa de Emergência Interna Intrahospitalar. 78

79 Quadro 16. Organização e Apoio das Entidades da ARS Alentejo ARS do Alentejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Apoio a Vias Intensivista Intensivista de Acesso Assistência Assistência à Dedicada na Sala de Dedicada na Sala de Preferencial à Sala de Sala de à Equipa Sala de Emergência à Equipa T rauma em (Sépsis, AVC, Emergência Emergência Urgência Cirúrgica Emergência de Adultos Urgência Cirúrgica Presença Coronários, de Adultos de Adultos de Adultos Presença de Adultos em de Adultos Prevenção Física T rauma, Primeira Segunda Diurno Física Presença 24 H/Dia etc.) Linha Linha Horário Física EEMI Outras 24H/Dia Atividades S N S S S NA 24h/dia S N S N NR S N N S S NA 24h/dia N N S N NR S N N N S NA 24h/dia N N S N NR ARS ALGARVE A ARS do Algarve incorpora 2 unidades hospitalares com UCI para um total de residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais têm menos de 18 anos (17,8%). Estas unidades agregam 906 camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento doentes, o que garante um ratio de 2 camas por habitantes. Apresenta uma demora média da região de 8,9 dias com um mínimo de 8,7dias (CH Barlavento Algarvio) um máximo de 9,1 dias (H Faro). A taxa de ocupação média da região é de 84,2% com um mínimo de 81,5% (H Faro) e um máximo de 89,1% (CH Barlavento Algarvio). 79

80 Quadro 17. Principais indicadores das Entidades da ARS Algarve Entidades População da ARS Censos 2011 Lotação Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de 65 e mais Praticada Saídos Internamento Média Ocupação T otal 18 anos anos CH Barlavento Algarvio ,7 89,1% Hospital de Faro ,1 81,5% ARS do Algarve ,9 84,2% Fonte: SICA /07/12 Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as unidades, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades, apenas em Cardiologia, Gastrenterologia, Imunohemoterapia, Nefrologia, Neurocirurgia Urologia e Pneumologia existe pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica, radiologia convencional e TC. Constata-se que apenas uma tem apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Pelo menos uma das unidades dispõe de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo uma urgência polivalente nesta ARS. A recente fusão destes dois hospitais é natural que traga a curto prazo alterações nos modelos de funcionamento. 80

81 Quadro 18. Carteira das Entidades da ARS Algarve ARS do Algarve - Despacho nº 727/ Valências Médicas Obrigatórias e Especialidades Equipamento Mínimo CH Hospital de Barlavento Faro Algarvio SUMC SUP Anestesiologia 24h 24h Angiologia e Cirurgia Vascular N N Cardiologia <24h 24h Cirurgia Cardiotorácica N N Cirurgia Geral 24h 24h Cirurgia Maxilo-Facial N N Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética N <24h Gastrenterologia <24h 24h Imunohemoterapia <24h 24h Medicina Interna 24h 24h Nefrologia N 24h Neurocirurgia N 24h Neurologia <24h <24h Oftalmologia <24h <24h Ortopedia 24h 24h Otorrinolaringologia <24h <24h Pneumologia <24h 24h Urologia <24h 24h Angiografia N <24h Broncofibroscopia <24h 24h Ecografia <24h <24h Endoscopia Digestiva <24h 24h Patologia Clínica 24h 24h Radiologia 24h <24h RMN <24h 24h Rx Convencional 24h 24h Tomografia Computorizada 24h 24h Sala Operatória Dedicada à Urgência 24 H/Dia NR S UCI Polivalente S S 81

82 Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 19) podemos constatar que nenhuma das unidades apresenta disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica. Apenas uma unidade tem sala de emergência pediátrica, não existindo bloco operatório dedicado à urgência pediátrica. Quadro 19. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Algarve ARS do Algarve - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro Especialidades com Especificidade Pediátrica Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Assistência Assistência à Dedicada Dedicada Equipa à Sala de Sala de à Equipa Sala de à Cirúrgica Gastrenterologia Emergência Emergência Urgência Cirúrgica Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Emergência Urgência Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Presença Primeira Segunda Diurno Prevenção 24 H/Dia Física Linha Linha Horário N N N N N N NR NR NR NR NR NR NR N N N N N N S S S N N N N Nota: Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela assistência primária a todos os doentes admitidos na SE. Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha os profissionais das UCI colaboram na assistência quando solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência. No Quadro 20 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS do Algarve no que se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI. Uma das unidades tem via verde e nenhuma tem Intensivista na Sala de Trauma. Uma das unidades tem Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar. 82

83 Quadro 20. Organização e Apoio das Entidades da ARS Algarve ARS do Algarve - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Apoio a Vias Intensivista Entidades Assistência Assistência à Dedicada na Sala de Dedicada Hospitalares à Sala de Sala de à Equipa Sala de Emergência à Emergência Emergência Urgência Cirúrgica Emergência de Adultos Urgência de Adultos de Adultos de Adultos Presença de Adultos em de Adultos Primeira Segunda Diurno Física Presença 24 H/Dia Linha Linha Horário Física CH Intensivista de Acesso na Sala de Preferencial Equipa T rauma em (Sépsis, AVC, Cirúrgica Prevenção Presença Física Coronários, T rauma, etc.) EEMI Outras 24H/Dia Atividades Barlavento S N NR NR NR NR S NR N N S NR Algarvio Hospital de Faro S N S S S NA 24h/dia S* N S N NR * 1 elemento à noite (21h - 09h) Nota: Em alguns casos, os serviços especificados são assegurados de modo parcial ou integrado através de telemedicina (e.g. neurorradiologia). Segundo informações da ARS Algarve a telemedicina nesta região iniciou-se na área da radiologia havendo atualmente equipamentos de radiologia digital que comunicam entre os hospitais e os centros de saúde do Algarve da seguinte forma: a imagem radiológica digital é produzida nos Centros de Saúde e é arquivada num PACS da ARS, podendo as mesmas ser visualizadas tanto pelos médicos no centro de saúde como nas unidades hospitalares. Atualmente isto é possível nos centros de saúde de Castro Marim, Vila Real de Sto. António, Olhão, Faro, Loulé e Albufeira com a unidade hospitalar de Faro do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) ARS CENTRO A ARS do Centro incorpora 7 entidades com UCI para um total de residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais têm menos de 18 anos (16,4%). Estas entidades agregam camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento doentes, o que garante um ratio de 2,6 camas por habitantes. Apresenta uma demora média da região de 7,9 dias com um mínimo de 6,2 dias (CH Leiria - Pombal) e um máximo de 8,8 dias (ULS Guarda). A taxa de ocupação média da região é de 78,9% com um mínimo de 69,3% (ULS Guarda) e um máximo de 89,5% (CH Baixo Vouga). 83

84 Quadro 21. Principais indicadores das Entidades da ARS Centro População da ARS Entidades Censos 2011 Lotação Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de 65 e mais Praticada Saídos Internamento Média Ocupação T otal 18 anos anos CH Baixo Vouga ,6 89,5% CH Cova da Beira ,7 83,2% CH Leiria - Pombal ,2 76,2% CH Tondela - Viseu ,1 78,0% CH Universitário de ,5 79,6% Coimbra ULS Castelo Branco ,6 72,6% ULS Guarda ,8 69,3% ARS Centro ,9 78,9% Fonte: SICA /07/12 Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as unidades durante as 24h do dia, 7 dias por semana, são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades há pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica e radiologia convencional e na esmagadora maioria dos casos de TC; Constata-se que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo duas urgências polivalentes nesta ARS. 84

85 Quadro 22. Carteira das Entidades da ARS Centro ARS Centro - Despacho nº 727/ Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo CH Especialidades CH Baixo CH Cova da CH Leiria - ULS Castelo ULS CH T ondela Universitário Vouga Beira Pombal Branco Guarda - Viseu de Coimbra SUMC SUP Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Angiologia e Cirurgia Vascular N N <24h N N 24h 24h Cardiologia 24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h Cirurgia Cardiotorácica N <24h N N N 24h N Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Cirurgia Maxilo-Facial N N N N N 24h 24h Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética N <24h N N N 24h <24h Gastrenterologia <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h Imunohemoterapia 24h 24h <24h <24h N 24h <24h Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Nefrologia <24h <24h N 24h N 24h 24h Neurocirurgia N N <24h N N 24h <24h Neurologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h Oftalmologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Otorrinolaringologia <24h N <24h 24h <24h 24h <24h Pneumologia <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h Urologia <24h 24h <24h 24h <24h 24h <24h Angiografia N N <24h 24h N 24h 24h Broncofibroscopia <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h Ecografia <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h Endoscopia Digestiva <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h Patologia Clínica 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Radiologia 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h RMN <24h N <24h N N 24h 24h Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Tomografia Computorizada <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h Sala Operatória Dedicada à Urgência 24 H/Dia S S S S S S S UCI Polivalente S S S S S S S 85

86 Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 23) podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se concentra numa unidade (Universitário de Coimbra) e numa menor escala noutras duas (CH Leiria Pombal e CH Tondela - Viseu). Existe sala de emergência pediátrica em todas as unidades e bloco operatório dedicado à urgência pediátrica em quatro. Quadro 23. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Centro ARS Centro - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica Especialidades com Especificidade Pediátrica Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Entidades Assistência Assistência à Dedicada Dedicada Equipa Hospitalares à Sala de Sala de à Equipa Sala de à Cirúrgica Gastrenterologia Emergência Emergência Urgência Cirúrgica Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Emergência Urgência Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Pediátrica Presença Primeira Segunda Diurno Prevenção 24 H/Dia Física Linha Linha Horário CH Baixo Vouga N N N N N N S N S S NA N N CH Cova da Beira N N <24h N 24h 24h S N N S NA N N CH Leiria - Pombal <24h N <24h <24h 24h <24h S S S S NA 24h/dia S CH T ondela - Viseu 24h <24h N <24h 24h <24h S N S N S N S CH Universitário <24h 24h 24h 24h 24h N S S S S NA 24h/dia S de Coimbra ULS Castelo Branco N N N N N N S S S N N N N ULS Guarda N N N N N N S S S N N N N Nota: Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela assistência primária a todos os doentes admitidos na SE. Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha os profissionais das UCI colaboram na assistência quando solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência. No Quadro 24 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS Centro no que se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI. Todas as unidades têm vias verdes e apenas uma tem 86

87 Intensivista na Sala de Trauma. Apenas três unidades têm Equipa de Emergência Interna Intrahospitalar. Quadro 24. Organização e Apoio das Entidades da ARS Centro ARS Centro - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Apoio a Vias Intensivista Intensivista de Acesso Entidades Assistência Assistência à Dedicada na Sala de Dedicada na Sala de Preferencial à Sala de Sala de à Equipa EEMI Outras Hospitalares Sala de Emergência à Equipa T rauma em (Sépsis, AVC, Emergência Emergência Urgência Cirúrgica 24H/Dia Atividades Emergência de Adultos Urgência Cirúrgica Presença Coronários, de Adultos de Adultos de Adultos Presença de Adultos em de Adultos Prevenção Física T rauma, Primeira Segunda Diurno Física Presença 24 H/Dia etc.) Linha Linha Horário Física CH Baixo Vouga S N N S S NA 24h/dia N N S N S CH Cova da Beira S N N S S NA 24h/dia S N S S S CH Leiria - Pombal S N S S S NA 24h/dia S N S N NR CH T ondela - Viseu S N N S S NA 24h/dia N N S S S CH Universitário S 24h/dia S S S NA 24h/dia S 24h/dia S N S de Coimbra ULS Castelo Branco S N S S S NA 24h/dia S N S S NR ULS Guarda S N S S S NA 24h/dia S N S N NR ARS LISBOA E VALE DO TEJO A ARS de Lisboa e Vale do Tejo incorpora 12 unidades hospitalares com UCI para um total de residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais têm menos de 18 anos (18,3%). Estas unidades agregam camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento doentes, o que garante um ratio de cerca de 2 camas por habitantes. 87

88 Apresenta uma demora média da região de 8,2 dias com um mínimo de 6,2 dias (IPO Lisboa) e um máximo de 9,3 dias (CH Lisboa Ocidental). A taxa de ocupação média da região é de 85,1% com um mínimo de 70,6% (H Beatriz Ângelo) e um máximo de 92,2% (H Santarém). Quadro 25. Principais indicadores das Entidades da ARS LVT População da ARS Entidades Censos 2011 Lotação Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de 65 e mais Praticada Saídos Internamento Média Ocupação T otal 18 anos anos CH Barreiro Montijo ,3 79,2% CH Lisboa Central ,2 86,7% CH Lisboa Norte ,2 90,0% CH Lisboa Ocidental ,3 84,1% CH Médio Tejo ,7 83,9% CH Setúbal ,8 79,6% Hospital Beatriz Ângelo ,6 70,6% Hospital de Cascais ,9 80,4% Hospital Fernando da ,9 89,8% Fonseca Hospital Garcia de Orta ,0 84,8% Hospital Santarém ,9 92,2% IPO de Lisboa ,2 81,3% ARS de Lisboa e Vale do Tejo ,2 85,1% Fonte: SICA /07/12 Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as unidades, com exceção do IPO Lisboa, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Cirurgia Geral, Medicina Interna e Ortopedia. A especialidade de Anestesiologia encontra-se igualmente de serviço 24h/7 dias. Nas restantes especialidades há pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica (exceto H Beatriz Ângelo), radiologia convencional e de TC (exceto IPO Lisboa). Constata-se que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação 88

89 do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h (exceto o IPO Lisboa, que não tem urgência),existindo quatro urgências polivalentes nesta ARS. Especialidades CH Barreiro Montijo CH Médio T ejo Quadro 26. Carteira das Entidades da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Despacho nº 727/ Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo CH Setúbal Hospital Beatriz Ângelo Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca Hospital Santarém CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Lisboa Ocidental Hospital Garcia de Orta SUMC SUP ND Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h N NR 24h 24h 24h 24h 24h Angiologia e Cirurgia Vascular N N <24h <24h N N <24h 24h 24h <24h <24h N Cardiologia 24h 24h 24h <24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Cirurgia Cardiotorácica N N N N N N N 24h 24h 24h** N*** N Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Cirurgia Maxilo-Facial N N N N N <24h N 24h N 24h <24h 24h Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética <24h <24h <24h <24h N <24h <24h 24h 24h 24h <24h <24h Gastrenterologia <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h Imunohemoterapia 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Nefrologia N 24h <24h <24h N 24h <24h 24h 24h <24h* 24h N Neurocirurgia N N N N N N N 24h 24h 24h 24h N Neurologia <24h <24h 24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h Oftalmologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h <24h <24h Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h N Otorrinolaringologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h <24h 24h Pneumologia 24h 24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h <24h <24h Urologia 24h 24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h Angiografia N N N N N 24h N 24h 24h 24h 24h N Broncofibroscopia <24h 24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h <24h <24h Ecografia <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Endoscopia Digestiva <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h* <24h <24h Patologia Clínica 24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Radiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h RMN N <24h N 24h N <24h N 24h 24h <24h 24h <24h Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Tomografia Computorizada 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Sala Operatória Dedicada à Urgência 24 H/Dia S S S S S S S S S S S N UCI Polivalente S S S S S S S S S S S S *24h prevenção **Cirurgia cardíaca **O Hospital tem apoio de cirurgia torácica quando necessário IPO de Lisboa Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 27) podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se concentra em três unidades (CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte e H. Garcia de Horta) e numa menor 89

90 escala no CH Lisboa Ocidental. Das doze unidades existe sala de emergência pediátrica em onze e bloco operatório dedicado à urgência pediátrica em cinco. Quadro 27. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS LVT Entidades Hospitalares Gastrenterologia Pediátrica ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Sala de Emergência Pediátrica Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Segunda Linha Dedicada à Urgência Pediátrica 24 H/Dia Dedicada à Urgência Pediátrica Diurno Horário Equipa Cirúrgica Pediátrica Presença Física CH Barreiro Montijo N N <24h N N N S S S N N N N CH Lisboa Central <24h 24h 24h <24h 24h 24h S S S S NA 24h/dia S CH Lisboa Norte 24h 24h 24h 24h 24h 24h S S S S NA S S CH Lisboa Ocidental N 24h <24h <24h 24h N S S N N N N N CH Médio T ejo N N N N N N S N S S NA N N CH Setúbal N N <24h <24h 24h N S S N S NA N N Hospital Beatriz N N <24h <24h <24h N S N N N N Outra N Ângelo Hospital de Cascais N N S <24h S N S S N N N N N Hospital Fernando da N N <24h <24h <24h N S N S N NR 12h/dia S Fonseca Hospital Garcia de <24h 24h <24h <24h 24h <24h S S NR N NR Outra* S** Orta Hospital Santarém N N N N N N S N S S NA N N IPO de Lisboa N N N N N N N N N N N N N *Presença fisica das 8h às 22h **Das 22h às 8h Especialidades com Especificidade Pediátrica Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Nota: Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela assistência primária a todos os doentes admitidos na SE. 90

91 Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha os profissionais das UCI colaboram na assistência quando solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência. No Quadro 28 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS de Lisboa e Vale do Tejo no que se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI. Dez das unidades têm vias verdes e apenas uma tem Intensivista na Sala de Trauma. Nove unidades têm Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar. Quadro 28. Organização e Apoio das Entidades da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Apoio a Vias Intensivista Intensivista de Acesso Entidades Assistência Assistência à Dedicada na Sala de Dedicada na Sala de Preferencial Hospitalares à Sala de Sala de à Equipa EEMI Outras Sala de Emergência à Equipa T rauma em (Sépsis, AVC, Emergência Emergência Urgência Cirúrgica 24H/Dia Atividades Emergência de Adultos Urgência Cirúrgica Presença Coronários, de Adultos de Adultos de Adultos Presença de Adultos em de Adultos Prevenção Física T rauma, Primeira Segunda Diurno Física Presença 24 H/Dia etc.) Linha Linha Horário Física CH Barreiro Montijo S N S S S NA 24h/dia N N S N NR CH Lisboa Central* S NR S S S NA 24h/dia NR NR S S NR CH Lisboa Norte S 24h/dia S S S NA 24h/dia S N S S NR CH Lisboa Ocidental S S S S S S 24h/dia N S S S NR CH Médio T ejo S N N S S NA 24h/dia N N S S NR CH Setúbal S N S N S NA N S N S S NR Hospital Beatriz S N N S S NA 24h/dia N N S S NR Ângelo Hospital de Cascais S N S N S NA 24h/dia N N N N NR Hospital Fernando da S N N S S NA 24h/dia N N S S NR Fonseca Hospital Garcia de S N S S S** NA 24h/dia N N S S NR Orta Hospital Santarém S N N S S NA 24h/dia N N S N NR IPO de Lisboa N N N N N N N S N N S S *Em 2013 a UGP do CHLC, E.P.E passa a ter intensivistas nas salas de emergência em presença física, das 8-20h **Existe uma sala dedicada à urgência de adultos e pediatrica, não separada 91

92 ARS NORTE Das entidades que responderam ao questionário, a ARS do Norte incorpora 12 com UCI para um total de residentes de acordo com o Censos de 2011, dos quais têm menos de 18 anos (18,5%). Estas entidades agregam 6300 camas de agudos que permitiram tratar em regime de internamento doentes o que garante um ratio de 1,7 camas por habitantes. Apresenta uma demora média da região de 7,4 dias com um mínimo de 5,3 dias (CH Entre Douro e Vouga) e um máximo de 8,6 dias (IPO Porto). A taxa de ocupação média da região é de 85% com um mínimo de 73,1% (ULS Nordeste) e um máximo de 89,9% (CH Vila Nova de Gaia/ Espinho). Quadro 29. Principais indicadores das Entidades da ARS Norte População da ARS Entidades Censos 2011 Hospitalares Menos de 65 e mais T otal 18 anos anos Lotação Praticada Doentes Dias de Saídos Internamento Demora T axa de Média Ocupação CH Alto Ave ,2 88,9% CH Entre o Douro e Vouga ,3 80,5% CH Porto ,2 87,8% CH S. João ,0 83,1% CH Tâmega e Sousa ,7 86,0% CH T rás-os-montes e Alto Douro ,1 85,6% CH Vila Nova de Gaia/Espinho ,9 89,9% Hospital de Braga ,4 84,1% IPO do Porto ,6 86,4% ULS Alto Minho ,9 85,5% ULS Matosinhos ,0 87,4% ULS Nordeste ,1 73,1% ARS Norte ,4 85,0% Fonte: SICA /07/12 Ao analisar as carteiras de serviços verifica-se que as únicas especialidades que existem em todas as entidades, com exceção do IPO, durante as 24h do dia 7 dias por semana são as de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Imunohemoterapia, Medicina Interna e Ortopedia. Nas restantes especialidades há pelo menos uma unidade que tem presença nas 24h. No que se refere aos MCDT referidos todas as 92

93 unidades têm apoio permanente da especialidade de patologia clinica e radiologia convencional e na esmagadora maioria dos casos de TC; Constata-se que nem todas têm apoio de broncoscopia 24/24, 7/7, o que limita a autonomia das Unidades na realização desta técnica em situações de urgência (autonomia aliás prevista na formação do Médico Intensivista). Todas as unidades dispõem de sala operatória dedicada à urgência nas 24h existindo cinco urgências polivalentes nesta ARS. CH Entre o Especialidades CH Alto Ave Douro e Vouga Quadro 30. Carteira de Serviços das Entidades da ARS Norte ARS Norte - Despacho nº 727/ Valências Médicas Obrigatórias e Equipamento Mínimo CH Vila CH ULS CH Trás-os- ULS Alto Nova de Hospital IPO do T âmega e Matosinho ULS Nordeste CH Porto CH S. João Montes e Alto Minho Gaia/Espinh de Braga Porto Sousa s Douro o SUMC SUP ND Anestesiologia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Angiologia e Cirurgia Vascular <24h N <24h N N N 24h 24h <24h 24h 24h N Cardiologia 24h <24h 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Cirurgia Cardiotorácica N N N N N N N 24h N 24h N <24h Cirurgia Geral 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Cirurgia Maxilo-Facial N N N N <24h N 24h N <24h 24h 24h N Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética <24h N <24h <24h <24h N <24h 24h N 24h 24h <24h Gastrenterologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h <24h <24h Imunohemoterapia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Medicina Interna 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Nefrologia N N N N 24h <24h 24h 24h 24h 24h <24h <24h Neurocirurgia N N N N N N 24h 24h N 24h 24h 24h Neurologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h Oftalmologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h Ortopedia 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Otorrinolaringologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h Pneumologia <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h <24h 24h <24h <24h Urologia <24h <24h <24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h <24h Angiografia <24h N <24h <24h <24h N 24h 24h <24h 24h 24h <24h Broncofibroscopia <24h 24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h Ecografia <24h <24h <24h <24h <24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h <24h Endoscopia Digestiva <24h <24h <24h <24h <24h <24h 24h <24h <24h 24h 24h <24h Patologia Clínica 24h 24h 24h 24h NR 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Radiologia 24h 24h <24h 24h NR 24h <24h 24h <24h 24h 24h 24h RMN <24h N N <24h <24h N 24h <24h <24h <24h 24h 24h Rx Convencional 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Tomografia Computorizada 24h 24h 24h 24h <24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h 24h Sala Operatória Dedicada à Urgência 24 H/Dia S S S S S S S S S S S S UCI Polivalente S S S S S S S S S S S S Ao analisarmos a organização e distribuição das diferentes carteiras de serviços pediátricos (Quadro 31) podemos constatar que a disponibilidade de especialidades com especificidade pediátrica se concentram em três unidades (CH Porto, CH S. João e H. Braga) e numa menor escala noutras duas (ULS do Alto 93

94 Minho e a ULS de Matosinhos). Das doze unidades existe sala de emergência pediátrica em sete e bloco operatório dedicado à urgência pediátrica em seis. Quadro 31. Organização e Apoio à Área Pediátrica das Entidades da ARS Norte Entidades Hospitalares Gastrenterologia Pediátrica Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia ARS Norte - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades - Área Pediátrica Urologia Sala de Emergência Pediátrica Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Segunda Linha Dedicada à Urgência Pediátrica 24 H/Dia Dedicada à Urgência Pediátrica Diurno Horário Equipa Cirúrgica Pediátrica Presença Física CH Alto Ave N N N <24h 24h <24h S N S S NA N N CH Entre o Douro e N N N <24h 24h <24h N NR NR S NA N N Vouga CH Porto <24h 24h <24h 24h 24h 24h N N N N S 12h/dia S CH S. João 24h 24h <24h 24h 24h 24h S S S S NA 24h/dia S CH T âmega e Sousa N N N <24h 24h N S N S N N N N CH Trás-os- Montes e Alto Douro N N N N N N S S N N NR NR NR CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga Especialidades com Especificidade Pediátrica <24h <24h <24h 24h 24h <24h S S S N* N N* N 24h N 24h 24h 24h 24h S S S S NA Outra S IPO do Porto N N N N N N N N N S NA N N ULS Alto Minho N N <24h <24h <24h N S S NR S NR 24h/dia NR ULS Matosinhos N N <24h 24h 24h 24h N N N N NR NR NR ULS Nordeste N N N N N N N N N N NA N N *A atividade operatória insere-se numa gestão de partilha de salas cirúrgicas devidamente apetrechadas para os atos. O CH está inserido num serviço de urgência centralizado na região metropolitana na área da cirurgia pediátrica Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Nota: Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em primeira linha neste tipo de assistência as UCI são responsáveis pela assistência primária a todos os doentes admitidos na SE. Assistência à Sala de Emergência Pediátrica em segunda linha os profissionais das UCI colaboram na assistência quando solicitados, sendo a responsabilidade da SE dos profissionais do serviço de urgência. 94

95 No Quadro 32 apresenta-se com maior detalhe a organização da ARS Norte no que se refere a carteira de serviços relacionados com as UCI. Onze das unidades têm vias verdes e seis têm Intensivista na Sala de Trauma. Com exceção do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e a ULS do Nordeste todos têm Equipa de Emergência Interna Intra-hospitalar. Quadro 32. Organização e Apoio das Entidades da ARS Norte ARS Norte - Organização/Apoio Logístico/Outras Atividades Serviço de Urgência Bloco Operatório Sala de Emergência Sala Equipa Apoio a Vias Intensivista Intensivista de Acesso Entidades Assistência Assistência à Dedicada na Sala de Dedicada na Sala de Preferencial à Sala de Sala de à Equipa EEMI Outras Hospitalares Sala de Emergência à Equipa T rauma em (Sépsis, AVC, Emergência Emergência Urgência Cirúrgica 24H/Dia Atividades Emergência de Adultos Urgência Cirúrgica Presença Coronários, de Adultos de Adultos de Adultos Presença de Adultos em de Adultos Prevenção Física T rauma, Primeira Segunda Diurno Física Presença 24 H/Dia etc.) Linha Linha Horário Física CH Entre o Douro e S 24h/dia S S S NA 24h/dia N N S S NR Vouga CH Alto Ave S 24h/dia N S S NA 24h/dia N 24h/dia S S NR CH Porto S 24h/dia S S S NA 24h/dia S 24h/dia S S NR CH S. João S 24h/dia S N S NA 24h/dia N 24h/dia S S S CH T âmega e Sousa S N N S S NA 24h/dia N N S N NR CH Trás-os- Montes e Alto S N S N S NA Outra NR N S S S Douro CH Vila Nova de S N* S S S NA 24h/dia N 24h/dia S S S Gaia/Espinho Hospital de Braga S 24h/dia S S S NA 24h/dia S N S S NR IPO do Porto N N N N S NA 24h/dia N N N S N ULS Alto Minho S 24h/dia S NR S NA 24h/dia NR 24h/dia S S NR ULS Matosinhos S 24h/dia S N S NA 24h/dia NR NR S S NR ULS Nordeste S 24h/dia S N S NA 24h/dia N 24h/dia S N NR *Dispõe do apoio do intensivista 24h da UCI 95

96 7.3. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS Portugal continental dispunha, à data de 31 de Dezembro de 2012, de cinco unidades de nível III (1 no Centro, 2 na região de saúde de LVT e 2 no Norte), três unidades de nível II (1 no Algarve e 2 na região de saúde de LVT) e duas unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCIP (1 na região de saúde de LVT e 1 no Norte), num total de 10 unidades com 54 camas de cuidados intensivos pediátricos e 9 camas de cuidados intermédios, distribuídas da forma indicada na Figura 9. Destas unidades duas estão incorporadas em UCI Neonatais (1 na região de LVT e 1 no Algarve). A ARS do Alentejo não dispõe de qualquer unidade. Este número de camas corresponde a um ratio de 3 camas de cuidados intensivos pediátricos por habitantes com menos de 18 anos. 2 UCI Pediátricos 1 UC Intermédios TOTAL: 12 camas de UCIP e 4 camas de Cuidados Intermédios 1UCI Pediátricos TOTAL: 12 camas 3 UCI Pediátricos 1 UCI neonatal com 4 camas pediátricas 1 UC Intermédios TOTAL: 27 camas de UCIP e 5 camas de Cuidados Intermédios 0 UCI Pediátricos 1 UCI Neonatal TOTAL: 22 (inclui 3 camas de CI pediátricos) Figura 9. Mapa de distribuição por Região de Saúde das UCI Pediátricos 96

97 ARS ALENTEJO Na região do Alentejo não existem camas de cuidados intensivos pediátricos. A população da região inclui habitantes com menos de 18 anos. Os doentes desta região são encaminhados normalmente para as Unidades da ARSLVT e só na ausência de vagas é que a referenciação ocorre para outras regiões ARS ALGARVE A ARS do Algarve não tem nenhuma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Existe uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais localizada no Hospital de Faro com 22 camas, das quais 3 estão classificadas como pediátricas. Considerando que os dados fornecidos dizem respeito às 22 camas não é possível fazer uma análise independente dos diferentes parâmetros avaliados pelo que os valores indicados são meramente indicativos. A demora média desta unidade é de 13,7 dias e a taxa de ocupação de 58,6%. Quadro 33. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Algarve Entidades Hospitalares Total Menos de Da análise contata-se uma boa cobertura global das diferentes tipologias de monitorização nesta unidade (Quadro 34). População da ARS Nível das UCIP Camas 18 anos I II III Cuidados Intensivos Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Demora H. Faro ,7 58,6% ARS do Algarve ,7 58,6% Saídos Dias de Internamento Média T axa de Ocupação 97

98 Quadro 34. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Algarve Entidades Pressão Pressão Monitorização Monitorização Hospitalares ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS do Algarve - Tipologia da Monitorização das UCI Pediátricos Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG de Gases de Ventilação Contínuo de Fármacos e Mecânica Sangue T óxicos (Caraterísti cas Iguais UCI) H. Faro S S S S S S N N N N S S S S No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 35) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, Hemodiálise, Diálise Peritoneal, ECMO, MARS e Hipotermia nesta unidade. Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Quadro 35. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Algarve ARS do Algarve - T écnicas T erapêuticas das UCI Pediátricos Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise ECMO MARS Hipotermia Reanimação Peritoneal H. Faro S S S N S S S S S S N N N N N Esta unidade não dispõe de recursos relacionados com transporte inter-hospitalar e emergência intrahospitalar (Quadro 36), apenas dispondo de um quarto de isolamento sem tratamento especial de ar. 98

99 Quadro 36. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Pediátricos Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicame Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia nte T IP UCI Negativa Negativa Positiva H. Faro N N N N N N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 37 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: ARS Algarve Consumos 13,3% Subcontratos 1,1% Pessoal 79,1% Fornecimento e Serviços Externos 2,8% Outros Custos 3,8% Figura 10 Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS do Algarve Constata-se o enorme peso dos custos (79,1 %) com recursos humanos na despesa geral. Quadro 37. Custos das UCI Pediátricos da ARS Algarve 99

100 Entidades Hospitalares ARS do Algarve - Custos das UCI Pediátricos Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos Total H. Faro , , , , , ,37 ARS Algarve , , , , , ,37 No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 38) pode-se constatar que esta unidade dispõe de quatro intensivistas (3 acreditados em Neonatalogia e 1 Intensivista) e cinco não Intensivistas. O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Quadro 38. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Algarve Entidades Hospitalares Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana H. Faro* 4 4 4,5 5 4,9 3 ou ARS Algarve *3 acreditados em Neonatologia e 1 intensivista 4 4 4,5 5 4,9 3 ou Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 39) constata-se que a unidade dá atualmente formação a um interno de formação específica e tem capacidade formativa para 1 elemento, a qual está a ser usada na sua plenitude. 100

101 Quadro 39. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCIS Pediátricas da ARS Algarve ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos Capacidade Especialistas em Entidades do Internato Formativa - Nº Capacidade Medicina Intensiva Pediátrica Hospitalares Complementar a Máximo de Formativa - do S/UCI com Aproveitamento e Realizar Estágio de Formandos (por Formandos Respetiva T itulação pela Medicina Intensiva período de Existentes Ordem dos Médicos (por trimestre) estágio) H. Faro ARS Algarve No que se refere à análise do pessoal de enfermagem ( Quadro 40) pode-se constatar que a unidade dispõe de 40 enfermeiros, correspondentes a 39,7 ETC, sendo 18 especialistas. Entidades Hospitalares Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Quadro 40. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Algarve Especialistas Nº ETC Especialistas ARS do Algarve - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia de Semana no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia H. Faro 40 39, ou 7 6 ou ARS Algarve 40 39, ou 7 6 ou no Turno da Noite, Fim ou Feriado 101

102 ARS CENTRO A ARS Centro tem uma única Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos com capacidade para 18 camas, encontrando-se 12 camas ativas e 6 encerradas, por sobredimensionamento da unidade. A demora média da região é de 7,0 dias e a taxa de ocupação de 70,9% (Quadro 41) Quadro 41. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Centro CH Entidades Hospitalares Universitário de Coimbra População da ARS Nível das UCIP Camas T otal Menos de 18 anos I II III Cuidados Intensivos Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Saídos * ,0 70,9% ARS Centro ,0 70,9% Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura total na unidade (Quadro 42). Quadro 42. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Centro ARS Centro - Tipologia da Monitorização das UCI Pediátricos Maca de T ransporte Débito Máquina Doseamento com Entidades Pressão Pressão Monitorização Monitorização Pressão Pressão Intra- Cardíaco EEG de Gases de Ventilação Hospitalares ET CO2 Intra- Venosa BIS NIRS Hemodinâmica Ventilatória Intracraniana Abdominal (PICCO ou Contínuo de Fármacos e Mecânica Arterial Central Outro) Sangue T óxicos (Caraterísti cas Iguais UCI) CH Universitário S S S S S S S S S S S S S S de Coimbra 102

103 No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 43) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, Hemodiálise e ECMO, na unidade avaliada. Quadro 43. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Centro ARS Centro - T écnicas T erapêuticas das UCI Pediátricos Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Universitário de Coimbra S S S N S S S S S S N S N S S Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 44) verifica-se que existem quatro quartos de isolamento na unidade, todos sem qualquer tratamento especial de ar. Existe transporte inter-hospitalar e intrahospitalar sediado na UCI durante 24 h., gerido pela direção da UCI e médicos da UCI que participam no primeiro transporte. Quadro 44. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Pediátricos Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Quartos Quartos de Quartos Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar Negativa Negativa Positiva Sediado na UCI Sediado na UCI Gerido pela Há médicos da UCI que Apenas Parte Periodicame Direcção da UCI Participam no do Dia nte T IP S NA NA S S S Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 45 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: 103

104 ARS Centro Subcontratos 0,3% Pessoal 82,5% Consumos 17,0% Outros Custos 0,2% Fornecimento e Serviços Externos 0,0% Figura 11. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro Constata-se o enorme peso dos custos (82,5 %) com recursos humanos na despesa geral. Pode ainda analisar-se, ainda que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos pediátricos por ano (47.955,77 ) na ARS Centro. Quadro 45. Custos das UCI Pediátricos da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra ARS Centro - Custos das UCI Pediátricos Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos Total , , ,35 58,30 976, ,24 ARS Centro , , ,35 58,30 976, ,24 Pela análise do pessoal médico (Quadro 46) pode-se constatar que nesta unidade existem cinco intensivistas, dois com todo o horário dedicado aos CI e o número de ETC de não intensivistas é de 5,8. O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, 104

105 nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Quadro 46. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico Médicos Entidades Intensivistas Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no no T urno da Médicos no (todo o Nº ET C de Não Nº ET C de Não Hospitalares T urno da T urno da T urno da T urno da T arde, Fim de T urno da Intensivistas horário Intensivistas Intensivistas Intensivistas Manhã, Fim Noite, Fim Manhã, Dia T arde, Dia Semana ou Noite, Dia de dedicado Feriado Semana aos CI) ou Feriado ou Feriado CH Universitário 5 2 3,4 8 5, de Coimbra ARS Centro 5 2 3,4 8 5, No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 47) constata-se que o CH não dá atualmente formação a internos de formação específica. O CH tem uma capacidade formativa para 4 elementos, a qual está a ser usada na sua plenitude Quadro 47. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Centro ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Formandos Existentes Especialistas em Medicina Intensiva Pediátrica do S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos ARS Centro

106 No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 48) pode-se constatar que a unidade dispõe de 34 enfermeiros, correspondentes a 34 ETC, 16 especialistas e 2 especialistas em Reabilitação. Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Quadro 48. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Centro Especialistas Nº ETC Especialistas ARS Centro - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia de Semana no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia , ARS Centro , no Turno da Noite, Fim ou Feriado ARS LISBOA E VALE DO TEJO A ARS de Lisboa e Vale do Tejo tem um total de 27 camas distribuídas por 3 unidades de cuidados intensivos pediátricos e 1 unidade de neonatologia, a qual incorpora 4 camas de cuidados intensivos pediátricos. Existem ainda mais 5 camas de cuidados intermédios e 2 camas encerradas por limitação de profissionais no CH Lisboa Norte. A demora média da Região é de 5,0 dias e a taxa de ocupação é de 69,8%. (Quadro 49) 106

107 Quadro 49. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS LVT Entidades Hospitalares População da ARS T otal Menos de 18 anos Nível das UCIP I II III Cuidados Intensivos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação CHLC H D ,7 60,3% Estefânia CHLN - H Santa Maria * ,5 63,2% H Fernando Fonseca ,3 100,2% (UCIEP)** H Fernando Fonseca NR NR NR NR (UCIC) H Garcia Orta*** ,0 58,6% ARS de Lisboa e ,0 69,8% Vale do Tejo *Limitação de profissionais **O movimento assistencial refere-se a doentes tratados ***Estas 4 camas estão incorporadas numa Unidade Neonatal com 15 camas Com exceção da unidade do H Fernando da Fonseca, constata-se uma cobertura praticamente total das diferentes tipologias de monitorização avaliadas nas restantes três unidades (Quadro 50). 107

108 Quadro 50. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS LVT Entidades Pressão Monitorização Monitorização Hospitalares ET CO2 Intra- Hemodinâmica Ventilatória Arterial CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Tipologia da Monitorização das UCI Pediátricos Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Cardíaco Abdominal Débito (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos S S S S S S S N S N S S S S S S S S S S S S N N S S S N S S S S S N N N N N S S S S S S S S S S N N NR N S S S N Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica (Caraterísti cas Iguais UCI) No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 51) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA no H Garcia de Horta, de Pacemaker no CH Lisboa Central, Plasmaferese no H Garcia de Horta, ECMO em três unidades, MARS em todas as unidades e Hipotermia em três das unidades avaliadas. 108

109 Quadro 51. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS LVT Entidades Hospitalares CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta Ventilação Mecânica Invasiva ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise ECMO MARS Hipotermia Reanimação Peritoneal S S S S S S S N S S S S N N N S S S S S S S S S S S S S N S S S S S S S S S S S S S N N N S S S N S S S S S N S S N N N Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 52) há várias diferenças a assinalar. Na região existem quatro quartos de isolamento em duas das cinco unidades, sendo um com pressão negativa no H Fernando Fonseca. De acordo com as respostas das unidades hospitalares existem diferenças entre as unidades no que se refere à participação dos recursos humanos das mesmas no transporte inter-hospitalar e na responsabilidade pela emergência intra-hospitalar. As equipas da UCI do CHLC e do H Garcia de Horta garantem o transporte inter-hospitalar e a emergência intra-hospitalar. Já no CHLN os médicos da UCI não participam no TIP, enquanto no H Fernando da Fonseca a Emergência Intra-hospitalar não está sediada na UCI. No CHLN, a emergência Intra-Hospitalar é efetuada pela equipa de urgência de Anestesiologia. 109

110 Quadro 52. Recursos das UCI s Pediátricas da ARS LVT Entidades Hospitalares CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Positiva Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Pediátricos Quartos de Isolamento sem T ratamento Especial de Ar Sediado na UCI 24 H/Dia Sediado na UCI Apenas Parte do Dia T ransporte Inter-Hospitalar Sediado na UCI Periodicame nte Gerido pela Direcção da UCI Há médicos da UCI que Participam no 3 NR NR NR NR NR NR S NR S S S* NA NA N N ** N N N N N N N S S *Efectuada pela Anestesiologia nos doentes cirúrgicos e pela Medicina nos doentes médicos ** Efectuada pela equipa de urgência de Anestesiologia T IP Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI N S N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 53 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: ARS LVT Subcontratos 0,2% Pessoal 76,9% Consumos 19,0% Fornecimento e Serviços Externos 2,1% Outros Custos 1,8% Figura 12. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Constata-se o enorme peso dos custos (76,9 %) com recursos humanos na despesa geral. 110

111 Pode também analisar-se, ainda que de uma forma grosseira o custo de cama de cuidados intensivos pediátricos por ano ( ,26 ) para a ARSLVT. Quadro 53. Custos das UCI Pediátricos da ARS LVT Entidades Hospitalares ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Pediátricos Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Serviços Externos T otal CHLC H D , , , , , ,01 Estefânia CHLN - H Santa Maria , ,78 NR NR NR ,53 H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta , , , , , , , , , , , ,38 ARS Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,92 No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 54) pode-se constatar que as Unidades têm números de intensivistas bastante diferentes que parecem ser reflexo do diferente tamanho e nível das mesmas. O número necessário de médicos nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. 111

112 Quadro 54. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT Entidades Hospitalares CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta* Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana , NR Médicos no T urno da Noite, Fim ,6 5 3, ARS LVT ,7 14 7, *Todos os médicos com actividade também na Neonatolologia (15 postos) e Maternidade (SP e Puerpério) ou Feriado No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 55) constata-se que apenas o CH.de Lisboa Central e o H. Fernando da Fonseca dão atualmente formação a internos de formação específica. O CH de Lisboa Central tem uma capacidade formativa para 6 elementos e o H. Fernando da Fonseca para 2, que estão a ser usadas na sua plenitude. 112

113 Quadro 55. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do T ejo - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos Capacidade Especialistas em Entidades do Internato Formativa - Nº Capacidade Medicina Intensiva Pediátrica Hospitalares Complementar a Máximo de Formativa - do S/UCI com Aproveitamento e Realizar Estágio de Formandos (por Formandos Respetiva T itulação pela Medicina Intensiva período de Existentes Ordem dos Médicos (por trimestre) estágio) CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta ARS LVT No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 56) pode-se constatar que a distribuição do número de enfermeiros existentes não parece ser equitativa. É de realçar que no H. Garcia da Orta as 4 camas pediátricas estão incorporadas numa Unidade de Neonatologia com 15 camas e que a atividade dos enfermeiros desta Unidade se distribuiu por um total de 19 camas. 113

114 Entidades Hospitalares CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta* Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Especialistas Quadro 56. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Nº ET C Especialistas Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana 24 24,4 6 6, , ,4 1 1, , ,4 1 1, ARS LVT , , , *Todos os enfermeiros com actividade também na Neonatologial (15 Postos). no T urno da Noite, Fim de Semana ou Feriado ARS NORTE A ARS do Norte tem duas unidades de cuidados intensivos pediátricos situadas nos Centros Hospitalares do Porto e do S. João com um total de 12 camas, existindo mais 4 camas de cuidados intermédios no CH do Porto. A demora média da Região é de 8,1 dias e a taxa de ocupação é de 69%. (Quadro 57) 114

115 Quadro 57. Principais indicadores das UCI Pediátricos da ARS Norte CH Porto - UCI CH Porto - C Int Entidades Hospitalares População da ARS Censos 2011 T otal Menos de 18 anos Nível das UCIP I II III Cuidados Intensivos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Doentes CH S João ,2 71,9% ARS Norte ,1 69,0% Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação ,6 67,2% Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas duas unidades (Quadro 58). Quadro 58. Tipologia de Monitorização das UCI Pediátricos da ARS Norte Entidades Pressão Pressão Monitorização Monitorização Hospitalares ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS Norte - Tipologia da Monitorização das UCI Pediátricos Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG de Gases de Ventilação Contínuo de Fármacos e Mecânica Sangue T óxicos (Caraterísti cas Iguais UCI) CH Porto - UCI S S S S S S S N S S S S S S CH Porto - C Int S S N S S N S N S N N S S S CH S João S S S S S S S S S S S S S S No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 59) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com NAVA, MARS e Hipotermia nas duas unidades avaliadas. No que se refere a hemodiálise ambas as unidades têm acesso à hemodiálise ainda que realizadas em Serviços de Nefrologia de Adultos. 115

116 Quadro 59. Técnicas Terapêuticas das UCI Pediátricos da ARS Norte ARS Norte - T écnicas T erapêuticas das UCI Pediátricos Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Porto - UCI S S S N S S S S S S S S N N N CH Porto - UCInt S S N N N S S S S S S S N N N CH S João S S S N S S S S S S N S S N N Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 60) há várias diferenças a assinalar. Na região existem quartos de isolamento nas duas UCI num total de 3 não existindo quartos com pressão negativa no CH Porto. De acordo com as respostas das duas unidades hospitalares existem diferenças entre as duas unidades no que se refere à participação dos recursos humanos das mesmas no transporte inter-hospitalar e na responsabilidade pela emergência intra-hospitalar. As equipas da UCI do CH Porto garantem o transporte inter-hospitalar e a emergência intra-hospitalar enquanto o mesmo não é garantido pelas equipas do CH S. João. No entanto, pela análise das respostas percebe-se que não houve uma resposta clara aos inquéritos já que é do domínio público que o transporte pediátrico inter-hospitalar dedicado, decorrente de uma parceria entre o INEM e as instituições se encontra atualmente sediado no CHSJ. Quadro 60. Recursos das UCI Pediátricos da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Pediátricos Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicame Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia nte T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Porto - UCI S NA NA S S S CH Porto - UCInt NR NR NR NR NR S NA NA S S N CH S João N N N N N N 116

117 No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 61 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: ARS Norte Subcontratos 0,4% Pessoal 68,9% Consumos 21,6% Fornecimento e Serviços Externos 3,7% Outros Custos 5,5% Figura 13. Distribuição dos Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte Constata-se o enorme peso dos custos (68,9 %) com recursos humanos na despesa geral. Pode também analisar-se, ainda que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos pediátricos por ano ( ,28 ) na ARS Norte. Quadro 61. Custos das UCI Pediátricos da ARS Norte Entidades ARS Norte - Custos das UCI Pediátricos Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos CH Porto - UCI Fornecimento e Outros Custos T otal Serviços Externos CH Porto - UCInt CH S João , , , , , , , , , , , ,00 ARS Norte , , , , , ,37 117

118 Quadro 62. Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte Entidades Hospitalares CH Porto - UCI* CH Porto - UCInt Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal Médico Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana 8 6 7, CH S João 7 7 7, ARS Norte , *Dois dos 8 intensivistas têm redução de horário, respetivamente 24 e 20 horas semanais Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 63) constata-se que apenas o CH. S. João dá atualmente formação a internos de formação específica. O CH Porto, embora tenha capacidade formativa para 2 internos, não tem idoneidade formativa. Quadro 63. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Pediátricos da ARS Norte ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos Capacidade Especialistas em do Internato Formativa - Nº Capacidade Entidades Medicina Intensiva Pediátrica Complementar a Máximo de Formativa - Hospitalares do S/UCI com Aproveitamento e Realizar Estágio de Formandos (por Formandos Respetiva T itulação pela Medicina Intensiva período de Existentes Ordem dos Médicos (por trimestre) estágio) CH Porto - UCI* CH Porto - UCInt CH S João ARS Norte *Aguarda idoneidade OM 118

119 No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 64) pode-se constatar que o número de enfermeiros existentes em ambas as unidades é muito similar, assim como a sua distribuição pelos diferentes turnos e diferentes dias da semana. Entidades Hospitalares CH Porto - UCI CH Porto - Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Quadro 64. Pessoal de Enfermagem das UCI Pediátricos da ARS Norte Especialistas Nº ETC Especialistas ARS Norte - Recursos da UCI Pediátricos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia de Semana no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia 23 23, UCInt CH S João 20 20, ARS Norte 43 44, no Turno da Noite, Fim ou Feriado 7.4. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS POLIVALENTES (ADULTOS) Portugal continental dispunha, à data de 31 de Dezembro de 2012, de 50 unidades de cuidados intensivos polivalentes de adultos (nível II e III) e 467 camas de cuidados intensivos polivalentes (Nível II e III) distribuídas da forma indicada na Figura 14. Este número de camas corresponde a um ratio de 5,66 camas (sem camas de cuidados intermédios) por habitantes de 18 e mais anos. Constata-se a existência de trinta e quatro unidades de nível III (2 no Algarve, 2 no Centro, 18 na região de saúde de LVT e 12 no Norte), dezasseis unidades de nível II (3 no Alentejo, 5 no Centro, 4 na região de saúde de LVT e 4 no Norte), cinco unidades de nível I (1 no Centro e 4 na região de 119

120 saúde de LVT) e seis unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCI (1 no Algarve, 2 na região de LVT e 3 no Norte). 16 UCI Polivalentes 3 UC Intermédios TOTAL: 149 camas de cuidados intensivos e 37 de cuidados intermédios 7 UCI Polivalentes 1 UC Intermédios TOTAL: 65 camas de cuidados intensivos e 8 camas de cuidados intermédios 22 UCI Polivalentes 6 UC Intermédios TOTAL: 205 camas de cuidados intensivos e 22 de cuidados intermédios 3 UCI Polivalentes TOTAL: 20 camas de cuidados intensivos 2 UCI Polivalentes 1 UC Intermédios TOTAL: 28 camas de cuidados intensivos e 10 de cuidados intermédios Figura 14. Mapa de distribuição por ARS das UCI Polivalentes de adultos 120

121 ARS ALENTEJO A ARS do Alentejo tem três unidades de cuidados intensivos polivalentes (todas de nível II) com um total de 20 camas, o que dá um total de 4,7 camas por habitantes de 18 e mais anos. Na região existe 1 cama encerrada por limitação de material. A demora média da Região é de 7,6 dias e a taxa de ocupação é de 58,6%. (Quadro 65). As oscilações são significativamente menores do que acontece nas outras regiões, facto este que se deve provavelmente à menor dimensão destas unidades. Os valores da demora média oscilam entre os 6,1 e os 9,6 dias e as taxas de ocupação entre os 57,2 e os 60,5 %. Quadro 65. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo População da ARS Censos 2011 Entidades 18 e Hospitalares T otal mais anos Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano ARS do Alentejo *Limitação de material Nível das UCI Polivalentes I II III Cuida dos Intensi vos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação ,6 57,2% ,1 57,7% 1 7 1* ,5 60,5% ,6 58,6% Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas unidades existentes, excetuando-se a Pressão Intracraniana (inexistente em qualquer das unidades), BIS (não tem a ULS Baixo Alentejo e ULS Litoral Alentejano); NIRS (não tem o H Espírito Santo e a ULS Baixo Alentejo). (Quadro 66) 121

122 Quadro 66. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS do Alentejo - Tipologia da Monitorização das UCI Polivalentes Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) EEG Contínuo Máquina Doseamento com de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S N S S N S S S N S S S S S S S S S N S S N N N N S S S S S S S N S S N S S S S S No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 67) constata-se uma boa cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF, de Ventilação com NAVA, de Óxido Nítrico, de ECMO e de MARS em todas as unidades da região Plasmaferese, Hemodiálise e Diálise Peritoneal não estão disponíveis na ULS Baixo Alentejo e ULS Litoral Alentejano. A Hipotermia apenas não está disponível na ULS do Litoral Alentejano. Estas faltas não são preocupantes se os serviços de referenciação funcionarem adequadamente. No que se refere às técnicas terapêuticas assume-se uma análise sobreponível à realizada para as Unidades da ARS Norte. Quadro 67. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Ventilação Mecânica Invasiva ARS do Alentejo - T écnicas T erapêuticas das UCI Polivalentes Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N N S S S S S S S N N S S S N N N S S S S N N N N N S S S N N N S S S S N N N N N N 122

123 Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 68) há algumas diferenças a assinalar. Na região, só não têm quartos de isolamento a ULS do Baixo Alentejo. Nenhuma das unidades possui o transporte Interhospitalar sediado na UCI e, apenas na ULS Baixo Alentejo existem médicos da UCI a participarem no TIP. Em nenhuma das unidades, o transporte Intra-hospitalar está sediado na UCI. Quadro 68. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Quartos Quartos de Quartos Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar Negativa Negativa Positiva Sediado na UCI Sediado na UCI Gerido pela Há médicos da UCI que Apenas Parte Periodicamente do Dia Direcção da UCI Participam no T IP Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI N N N N N N N N S N S N N N N N N N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 69 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: 123

124 ARS Alentejo Subcontratos 0,5% Pessoal 65,8% Consumos 24,4% Fornecimento e Serviços Externos 6,5% Outros Custos 2,7% Figura 15 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Constata-se o enorme peso dos custos (65,8 %) com recursos humanos na despesa geral, relacionado eventualmente com a reduzida dimensão das Unidades. Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos polivalentes por ano foi de ,09 e o custo médio por doente saído é de 8.091,38. Quadro 69. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ARS do Alentejo - Custos das UCI Polivalentes Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos T otal , , , , , ,22 ULS Baixo Alentejo* , , , , , ,39 ULS Litoral Alentejano , , , , , ,14 ARS do Alentejo , , , , , ,75 *Apenas custos diretos No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 70) pode-se constatar que as três unidades apresentam um total de onze intensivistas, correspondente a 7,79 ETC. A distribuição de intensivistas pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é cerca de metade do número de ETC de intensivistas. 124

125 O número de médicos necessário e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Quadro 70. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 6 2 2,00 2 2, ,69 0 0, * 1* 1,10 2* 2, ARS Alentejo ,79 4 4, *4 em trabalho excl periodo urgencia (médicos intensivistas e não intensivistas) Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 71) constata-se que na unidade com capacidade formativa, o número de formandos não atinge o limite máximo. Quadro 71. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano ARS Alentejo

126 No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 72) constata-se que dispõem de 58 enfermeiros, correspondentes a 61 ETC, sendo 6 especialistas correspondentes a 6,29 ETC. Quadro 72. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano ARS do Alentejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Nº ET C em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos 19 20,00 4 4,00 1 1,00 2 0, ,00 2 2,29 0 0,00 2 2, ,00 0 0,00 0 0,00 0 0, ARS Alentejo 58 61,00 6 6,29 1 1,00 4 2, ARS ALGARVE A ARS do Algarve tem duas unidades de cuidados intensivos polivalentes (nível III) com um total de 28 camas e uma unidade com 10 camas de cuidados intermédios, o que dá um total de 7,6 camas (sem camas de cuidados intermédios) por habitantes de 18 e mais anos. A demora média da Região é de 6,0 dias e a taxa de ocupação é de 79,1%. (Quadro 73). A assimetria de indicadores é pequena considerando a existência de somente duas unidades com valores de demora média entre 6,7 e 9,1 dias e de taxa de ocupação entre 67,9 e 75,6 %. 126

127 Quadro 73. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) ARS do Algarve População da ARS Censos e T otal mais anos Nível das UCI Polivalentes I II III Cuida dos Intensi vos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação ,7 75,6% ,1 67,9% ,1 101,4% ,0 79,1% Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas unidades existentes, excetuando-se ETCO2 (inexistente no CH Barlavento Algarvio), BIS (não tem o H Faro); NIRS e EEG (não existe em qualquer das unidades) e o Doseamento de Fármacos e Tóxicos que não existe no CH Barlavento Algarvio. (Quadro 74). Quadro 74. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (C. Int) Hospital de Faro (UCI) Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS do Algarve - Tipologia da Monitorização das UCI Polivalentes Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S N S S S S S S N N S N S S S N S S S S N N N N S S S S S S S S S S S N N N S S S 127

128 No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 75) constata-se uma boa cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF, ECMO e de MARS em todas as unidades da região, de Ventilação com NAVA, Óxido Nítrico, Hemodiálise e Diálise Peritoneal no CH Algarvio e Hipotermia que não está disponível no H Faro. Quadro 75. Técnicas Terapêuticas das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) Ventilação Mecânica Invasiva ARS do Algarve - T écnicas T erapêuticas das UCI Polivalentes Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N N S S S S S N N N N S S S N S S S S S S S S S N N N S S N N N S S S S S S S N N N Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 76) assinala-se que, na região, existem quatro quartos de isolamento, sendo que, no H Faro um deles tem pressão positiva e negativa e o outro é sem tratamento especial de ar. Nenhuma das unidades possui o transporte Inter-hospitalar sediado na UCI e, apenas no H Faro existem médicos da UCI a participarem no TIP. O transporte Intra-hospitalar está sediado na UCI apenas no CH Barlavento Algarvio 128

129 Quadro 76. Recursos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Barlavento Algarvio N N N N N S Hospital de Faro (C. Int) N N N S N N Hospital de Faro (UCI) N N S S S N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 77 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: ARS Algarve Consumos 27,5% Subcontratos 0,7% Pessoal 67,9% Fornecimento e Serviços Externos 1,7% Outros Custos 2,1% Figura 16 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Constata-se o enorme peso dos custos (67,9 %) com recursos humanos na despesa geral, o que reflete provavelmente a baixa relação médico/nº camas. Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos polivalentes por ano foi de ,89 e o custo médio por doente saído foi de 3.869,

130 Quadro 77. Custos das UCI Polivalentes da ARS do Algarve Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (C. Int) Hospital de Faro (UCI) ARS do Algarve - Custos das UCI Polivalentes Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos T otal , , , , , , , , , ,84 369, , , , , , , ,43 ARS do Algarve , , , , , ,66 No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 78) pode-se constatar que as duas unidades apresentam um total de seis intensivistas, correspondente a 6,20 ETC. A distribuição de intensivistas pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é cerca do dobro do número de ETC de intensivistas. O número de médicos necessário e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Quadro 78. Pessoal Médico das UCIS Polivalentes da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 3 3 3,00 5 2, ,20 8 4, ,00 5 6, ARS Algarve 6 6 6, ,

131 No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 79) constata-se que nas duas unidades com capacidade formativa, o número de formandos não atinge o limite máximo. Quadro 79. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI)* Hospital de Faro (C. Int) Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Especialistas em Formação Capacidade Específica da Ordem dos Médicos Formativa - Nº para Candidatura ao Exame para de Formandos Sub-Especialista em Medicina Existentes Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos ARS Algarve *Os 2 especialistas estão em formação em unidades externas ao Hospital de Faro No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 80) constata-se que dispõem de 98 enfermeiros, correspondentes a 96 ETC, sendo 13 especialistas correspondentes a 13,00 ETC. Quadro 80. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH Barlavento Algarvio 33 32,00 3 3,00 1 1,00 1 1, Hospital de Faro (UCI) 50 50,00 9 9,00 1 1,00 1 0, Hospital de Faro (C. Int) 15 14,00 1 1,00 0 0,00 1 0, ARS Algarve 98 96, ,00 2 2,00 3 1,

132 ARS CENTRO A ARS do Centro tem oito unidades de cuidados intensivos polivalentes (6 de nível II e 2 de nível III) com um total de 73 camas, o que dá um total de 5 camas por habitantes de 18 e mais anos. Na região estão encerradas 6 camas por limitação de profissionais. A demora média da Região é de 10,4 dias e a taxa de ocupação é de 74,3%. (Quadro 81). Constata-se que existem igualmente valores díspares entre as diferentes unidades da região Centro com valores que oscilam entre 5,4 e 54,8 dias no que se refere à demora média e valores de taxa de ocupação que oscilam entre os 61,5 e os 81,3 %. Quadro 81. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Centro Entidades Hospitalares População da ARS Censos e mais T otal anos Nível das UCI Polivalentes I II III Cuida dos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Doentes Saídos Dias de Demora Internamento Média T axa de Ocupação CH Baixo Vouga CH Cova da Beira CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) ULS Castelo Branco ,0 65,5% 1 6 3* ,4 79,9% * ,8 76,6% ,6 61,5% ,3 79,2% ,2 81,3% ,0 69,8% ULS Guarda ,3 65,5% ARS Centro ,4 74,3% *Limitação de Profissionais Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas unidades existentes, excetuando-se: a Pressão Intracraniana (não tem o CH Baixo Vouga, CH Cova da 132

133 Beira, ULS Castelo Branco e ULS da Guarda), BIS (não tem o CH Cova da Beira, CH Tondela Viseu, CH Universitário de Coimbra, ULS Castelo Branco e ULS da Guarda); nenhuma das unidades possui NIRS, EEG Contínuo (não tem o CH Leiria Pombal, CH Tondela Viseu, CH Universitário de Coimbra, ULS Castelo Branco e ULS da Guarda). (Quadro 82). No que se refere às tipologias de monitorização assume-se que elas só devem existir em unidades que recebam regularmente doentes neuro críticos. Salienta-se o facto desviante de existir um hospital sem maca de transporte com ventilador. Quadro 82. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Baixo Vouga CH Cova da Beira CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) ULS Castelo Branco Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ET CO2 Pressão Intra- Arterial ARS Centro - Tipologia da Monitorização das UCI Polivalentes Pressão Venosa Central Pressão Pressão Intra- Intracraniana Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos S S S S S N S S S N S S S S S S S S S N S S N N S S S N S S S S S N S S S N N S S* S S S S S S S S S N S N S S S S S S S S S S S S N N N N S S S S S S S S S N N S S N S S S S S S N S S N N N S S S ULS Guarda S S N S S N S S N N N S S S *Feito no laboratório Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 83) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF em todas as unidades da região exceto na ULS de Castelo Branco, de Ventilação com NAVA em todas as unidades, de Óxido Nítrico em todas as unidades da região exceto na ULS da Guarda, de Diálise Peritoneal em todas as unidades 133

134 da região exceto no CH Tondela Viseu e ULS de Castelo Branco, e de ECMO e MARS em todas as unidades. No que se refere às técnicas terapêuticas assume-se uma análise sobreponível à realizada para as Unidades da ARS Norte. Quadro 83. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Centro ARS Centro - T écnicas T erapêuticas das UCI Polivalentes Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Baixo Vouga S S N N N S S S S N N N N N S CH Cova da Beira S S N N N S S S S S S N N N S CH Leiria - Pombal S S N N N S S S S S S N N N S CH T ondela - Viseu S S N N N S S S S S S S N N N CH Universitário de Coimbra S S N N N S S S S N S N N N S (HG - UCI) CH Universitário de Coimbra S S N N N S S S S N S N N N S (HUC - UCI) ULS Castelo Branco S S S N N S S S S S S S N N S ULS Guarda S S N N S S S S S S N N N N S Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 84) há algumas diferenças a assinalar. Na região, não têm quartos de isolamento o CH Baixo Vouga, a ULS Castelo Branco e a ULS da Guarda. Não existindo na região quartos com Pressão Positiva, só o CH Leiria Pombal (3) e CH Universitário de Coimbra (3) têm quartos de isolamento com Pressão Negativa. Com Pressão Positiva e Negativa existe 1 quarto no CH Leiria Pombal e dois no CH Tondela Viseu. Os dois quadros do CH da Cova da Beira não têm tratamento especial de ar. 134

135 Nenhuma das unidades tem TIP sediado na UCI, embora os médicos de todas elas, exceto do CH Leiria Pombal, participem no transporte inter-hospitalar. No que se refere ao transporte Intra-hospitalar, apenas nos CH Baixo Vouga, CH Tondela Viseu e ULS Guarda o mesmo não está sediado na UCI. Quadro 84. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Cova da Beira 2 NR NR 0 2 N NR NR NR S S CH Baixo Vouga N N N N S N CH Leiria - Pombal N N N N N S CH T ondela - Viseu N N N N S N CH Universitário de Coimbra N N N N S S (HG - UCI) CH Universitário de Coimbra N N N N S S (HUC - UCI) ULS Castelo Branco N N S S S S ULS Guarda N NA NA N S N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 84 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: 135

136 ARS Centro Subcontratos 2,5% Pessoal 63,7% Consumos 25,7% Fornecimento e Serviços Externos 3,3% Outros Custos 4,8% Figura 17 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro Constata-se o enorme peso dos custos (63,7 %) com recursos humanos na despesa geral. Pode também analisar-se ainda, que de uma forma grosseira, o custo de cama de cuidados intensivos polivalentes por ano foi de ,55 e custo médio por doente saído de 9.538,58. Quadro 85. Custos das UCI Polivalentes da ARS Centro Entidades Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos ARS Centro - Custos das UCI Polivalentes Fornecimento e Outros Custos T otal Serviços Externos CH Baixo Vouga , , , , , ,15 CH Cova da Beira , , , , , ,00 CH Leiria - Pombal , , , , , ,18 CH Tondela - Viseu , ,00 680, , , ,00 CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) , , , , , ,08 CH Universitário de Coimbra (HUC , ,82 796, , , ,58 UCI) ULS Castelo Branco , , , , , ,52 ULS Guarda , , , , , ,47 ARS Centro , , , , , ,98 136

137 No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 86) pode-se constatar que as unidades apresentam um número idêntico de intensivistas, excetuando-se as unidades do CH Universitário de Coimbra. A distribuição de intensivistas pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é cerca de metade do número de ETC de intensivistas. O número de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Entidades Hospitalares CH Baixo Vouga* CH Cova da Beira CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) CH Universitário Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Quadro 86. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 2 1 1,54 7 3, ,29 2 0, ,43 4 3, ,74 3 3, ,94 0 0, ,45 0 0, Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado de Coimbra (HUC - UCI) ULS Castelo Branco 2 2 2,34 4 4, ULS Guarda 1 1 1,00 3 3, ARS Centro , , *Estão incluídas colaborações externas (4 elementos do quadro e 5 colaboradores) No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 87) constata-se que não existem diferenças significativas a assinalar, excetuando no que se refere ao CH Universitário de Coimbra. 137

138 Quadro 87. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Capacidade Especialistas em Especialistas em Formação Internos do Internato Formativa - Nº Capacidade Entidades Medicina Intensiva Específica da Ordem dos Médicos Complementar a Máximo de Formativa - Nº Hospitalares Formados pelo S/UCI com para Candidatura ao Exame para Realizar Estágio de Formandos de Formandos Aproveitamento e Respetiva Sub-Especialista em Medicina Medicina Intensiva (por período Existentes T itulação pela Ordem dos Intensiva pela Ordem dos Médicos (por trimestre) de estágio) Médicos CH Baixo Vouga CH Cova da Beira CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) ULS Castelo Branco ULS Guarda ARS Centro No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 88) constata-se que dispõem de 227 enfermeiros, correspondentes a 229,13 ETC, sendo 29 especialistas correspondentes a 29,00 ETC. 138

139 Quadro 88. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH Baixo Vouga 18 18,28 2 2,00 NR NR 1 1, CH Cova da Beira 19 19,00 6 6,00 NR NR 4 0, CH Leiria - Pombal 29 30,71 3 3,00 0 0,00 1 0, CH T ondela - Viseu 25 25,14 1 1,00 1 1,00 1 NR CH Universitário de Coimbra (HG ,00 1 1,00 0 0,00 1 1, UCI) CH Universitário de Coimbra (HUC ,00 4 4,00 0 0,00 3 3, UCI) ULS Castelo Branco 23 23,00 2 2,00 0 0,00 2 2, ULS Guarda 19 19, ,00 1 1,00 1 0, ARS Centro , ,00 2 2, , ARS LISBOA E VALE DO TEJO A ARS de Lisboa e Vale do Tejo tem vinte e seis unidades de cuidados intensivos polivalentes (4 de nível I, 3 delas incorporadas em UCIP de nível superior, 4 de nível II e 18 de nível III) com um total de 205 camas e, ainda, duas unidades de cuidados intermédios com vinte e duas camas de cuidados intermédios, o que dá um total de 6,9 camas (sem camas de cuidados intermédios) por habitantes de 18 e mais anos. Na região estão encerradas 8 camas, 7 por limitação de profissionais e 1 139

140 por limitação de material. A demora média da Região é de 6,3 dias e a taxa de ocupação é de 78%. (Quadro 89). Ao analisar os valores mínimos e máximos destes dois últimos indicadores podemos, a semelhança do que acontece noutras regiões perceber que existe margem de melhoria de eficiência e de melhor rentabilização das camas existentes. Desta forma podemos constatar valores de demora média que oscila entre 4,3 e 20 dias e valores de taxa de ocupação entre 43 e 99,6 %. 140

141 Quadro 89. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS LVT População da ARS Censos 2011 Entidades Hospitalares T otal 18 e mais anos CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo I II III Cuida dos Intensi vos Cuidados Intermédios Encerradas ,9 84,9% ,5 87,4% ,4 75,0% ,7 89,8% * ,3 77,6% ,2 94,3% ,4 94,6% ,4 89,7% ,5 84,8% ,9 84,2% ,5 63,1% CH Setúbal 1 6 1** ,6 80,6% Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital de ,6 73,3% ,6 69,3% Cascais *** ,3 77,5% Hospital Fernando da Fonseca ,0 43,0% (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca ,6 27,1% (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta 1 8 1* ,4 87,0% Hospital Santarém ,4 71,7% IPO de Lisboa 1 6 2* ,6 99,6% ARS de Lisboa e Vale do Tejo *Limitação de Profissionais **Limitação de material *** Doentes saídos inclui transferências internas Nível das UCI Polivalentes Camas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação ,3 78,0% 141

142 Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas unidades existentes, excetuando-se a Pressão Intracraniana (não tem o CH Barreiro Montijo, o CH Lisboa Central, o CH Médio Tejo, CH Setúbal, H Beatriz Ângelo, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H Santarém e IPO Lisboa), BIS (não tem o CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte, CH Setúbal, H Cascais, H Fernando da Fonseca e IPO Lisboa); NIRS (não tem CH Lisboa Central, CH Lisboa Norte, CH Médio Tejo, CH Setúbal, H Beatriz Ângelo, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H Garcia de Horta, H Santarém e IPO Lisboa), EEG Contínuo (não tem o CH Barreiro Montijo, 2 unidades do CH Lisboa Central, 1 unidade do CH Lisboa Norte, CH Médio Tejo, CH Setúbal e H Beatriz Ângelo). ( Quadro 90). Tal facto não é de estranhar pois trata-se de unidades que habitualmente não tratam doentes neuro críticos. 142

143 Quadro 90. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ET CO2 ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Tipologia da Monitorização das UCI Polivalentes Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos S S N S S N S S S S N S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S S S S S S N S S N S S N N N S S S S S S S S N S S S N N S S S S S S S S S S S N N S S S S S S S S S S S S S N S S S N S S S S S S S S N N N S S N S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S S S N N S S S CH Setúbal S S N S S N S S N N N S S N* Hospital Beatriz Ângelo S S S S S N S S S N N S S S (C. Int) Hospital Beatriz Ângelo S S S S S N S S S N N S S S (UCI) Hospital de Cascais S S S S S N S S N N S S S S Hospital Fernando da Fonseca S S S S S N S S N N S S S S (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca S S S S S N S S N N S S S S (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta S S S S S S S S S N S S S S Hospital Santarém S S S S S N S S S N S S S S IPO de Lisboa S S S S S N S S N N S S S S *Possui equipamento de ventilação mecânica e monitorização de transporte adaptáveis à cama ou maca usada para transporte Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) 143

144 No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 91) constata-se uma boa cobertura homogénea das mesmas salientando-se a ausência de Ventilação com VOAF em todas as unidades da região exceto no CH Lisboa Norte e CH Lisboa Ocidental (o que não causa grande preocupação dada a progressiva substituição desta técnica pela ECMO VV ou VA), de Ventilação com NAVA em todas as unidades exceto numa das unidades do CH Lisboa Central e noutra do CH Lisboa Norte, de Óxido Nítrico em todas as unidades da região exceto numa unidade do CH Lisboa Norte e no CH Lisboa Ocidental (hoje de utilização cada vez menos recomendada em adultos), de Diálise Peritoneal em todas as unidades da região exceto no CH Lisboa Norte e CH Lisboa Ocidental, de ECMO em todas as unidades da região exceto numa unidade do CH Lisboa Central, no CH Lisboa Norte, numa unidade do CH Lisboa Ocidental e no IPO Lisboa, MARS em todas as unidades da região exceto em três unidades do CH Lisboa Central, no CH Lisboa Ocidental e no IPO Lisboa e Hipotermia em todas as unidades exceto em duas unidades do CH Lisboa Central, uma unidade do CH Lisboa Ocidental, no CH Médio Tejo, H Beatriz Ângelo e H Cascais. Ressalva-se tal como já referido que todas as unidades devem ter acesso a macas de transporte com ventilação. 144

145 Quadro 91. Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Polivalentes Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N N S S S S N N N N N N S S N S N S S S S S N N N S S S S N N N S S S S S N N N N N S S N N N S S S S S S N S* N N S S N N N S S S S S S N N S N S S N N N S S S S S S N N S S S S S S S S S S S S S S S N S S S S N N S S S S S S S S N S S S S N S S S S S S S S N S S S S N N S S S S S S S S S S N S S N N N S S S S S S N N N S CH Setúbal S S N N N S S S S S S N N N N Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta S S N N N S S S S S S N N N S S S N N N S S S S S S N N N S S S N N N S S S S S S N N N S S S N N N S S S S S S N N N N S S N N N S S S S S S N N N N S S N N N S S S S S S N N N N** Hospital Santarém S S N N N S S S S N N N N N N IPO de Lisboa S S N N N S S N S S N N S S N *Com apoio da cardiotorácica **Em fase de introdução Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar (Quadro 92) há algumas diferenças a assinalar. Na região, não têm quartos de isolamento o CH Barreiro Montijo, o CH Lisboa Norte e o CH Setúbal. Existem na região nove 145

146 quartos com Pressão Positiva e cinco quartos de isolamento com Pressão Negativa. Com Pressão Positiva e Negativa existem 7 quartos e 10 que não têm tratamento especial de ar. Apenas possuem o transporte Inter-hospitalar sediado na UCI o CH Lisboa Central e o CH Setúbal. Em todas as unidades, à exceção do H Cascais e IPO Lisboa, há médicos da UCI a participarem no TIP. No que se refere ao transporte Intra-hospitalar, nos CH Barreiro - Montijo, uma das unidades do CH Lisboa Central, no CH Lisboa Norte, no CH Lisboa Ocidental, H Cascais, H Fernando da Fonseca, H Garcia de Horta, H Santarém e IPO Lisboa, o mesmo não está sediado na UCI. 146

147 Quadro 92. Recursos das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Positiva Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes Quartos de Isolamento sem T ratamento Especial de Ar Sediado na UCI 24 H/Dia Sediado na UCI Apenas Parte do Dia T ransporte Inter-Hospitalar Sediado na UCI Periodicamente Gerido pela Direcção da UCI Há médicos da UCI que Participam no T IP N N N N S N NR NR NR NR NR S NA NR S S S NR NR NR NR NR S NA NR S S S NR NR NR NR NR S NA NR S S S 4 NR NR 2 2 S NA NR S S N 1 1 NR NR NR S NA NR S S S N N N N S N N N N S Efectuada pela equipa de urgência de Anestesiologia Efectuada pela equipa de urgência de Anestesiologia N NA N N S N N NA N N S N N N N S S S CH Setúbal S NA N S S S Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta Hospital Santarém N N N N N S N N N N S S N NA NA N N N NR N N N S S N NR N N N N S N N N N N S N N N N N S N IPO de Lisboa N* NA NA N N N *A UCI só é responsável pelo transporte de doentes da UCI; o Serviço de Anestesiologia assegura os restantes TIP Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI 147

148 No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 93 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: ARS LVT Subcontratos 1,1% Pessoal 60,2% Consumos 28,8% Fornecimento e Serviços Externos 2,1% Outros Custos 7,7% Figura 18 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Constata-se o enorme peso dos custos (60,2 %) com recursos humanos na despesa geral. Pode também analisar-se ainda, que de uma forma parcial, o custo médio de cama de cuidados intensivos polivalentes por ano ,12 e o custo médio por cama de 4.317,

149 Quadro 93. Custos das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Polivalentes Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Serviços Externos T otal CH Barreiro Montijo , , , , , ,91 CH Lisboa Central (UCINC - UCI) , , , , , ,42 CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) , , , , , ,93 CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) , ,63 672, , , ,51 CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) , , , , , ,76 CH Lisboa Central (UUM - UCI) , , , , , ,68 CH Lisboa Norte (SM I - UCI) NR NR NR NR NR CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) NR NR NR NR NR CH Lisboa Ocidental (UCI , , , , , ,28 UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC , , , , , ,81 UCI) CH Médio Tejo , , , , , ,01 CH Setúbal , , , ,13 0, ,22 Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital Beatriz Ângelo (UCI) , , , , , , , , , , , ,79 Hospital de Cascais , , , , , ,06 Hospital Fernando da Fonseca , ,27 43, , , ,28 (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP , , , , , ,51 UCI) Hospital Garcia de Orta , , ,98 826, , ,55 Hospital Santarém , , , , , ,71 IPO de Lisboa , ,20 414, , , ,85 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,17 149

150 No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 94) pode-se constatar que as unidades apresentam um número homogéneo de intensivistas, A distribuição de intensivistas pelos diferentes turnos parece ser homogénea. O número de ETC de não intensivistas é semelhante ao número de ETC de intensivistas. 150

151 Quadro 94. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 1 1 1,20 3 3, ,90 7 4, , , ,20 6 2, ,80 2 2, ,40 2 2, NR 0 0, NR 0 0, ,40 3 3, , , ,32 4 0, CH Setúbal 2 1 2, , Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI)* Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI)* Hospital Garcia de Orta Hospital Santarém 5 5 4,95 3** 3 3,60 4 4, ,00 0 0, ,00 2 2, ,80 2 2, ,00 2 2, IPO de Lisboa 3 3 3,25 1 1, ARS LVT , , * Os Recursos humanos são comuns a ambas as unidades ** O corpo médico é comum à unidade de cuidados intermédios polivalente Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 7 9,

152 No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico (Quadro 95) constata-se que em todas as unidades desta região, o número de formandos existentes atinge o limite máximo da capacidade formativa exceto no H Fernando da Fonseca (a 31/12/2013). 152

153 Quadro 95. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos NR NR NR NR NR CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio T ejo CH Setúbal Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI)* Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI)* Hospital Garcia de Orta Hospital Santarém IPO de Lisboa** ARS LVT *As duas unidades integram o Serviço de medicina Intensiva que partilham o programa de formação pelo que a capacidade formativas pertence ao serviço e não às unidades individualmente **Arredondado o nº médio de internos a realizar estágio

154 No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 96) constata-se que dispõem de 713 enfermeiros, correspondentes a 734,45 ETC, sendo 109 especialistas correspondentes a 117,52 ETC. 154

155 Quadro 96. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Barreiro Montijo CH Lisboa Central (UCINC - UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Especialistas Especialistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Nº ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana 20 20,43 0 0,00 0 0,00 0 0, ,28 8 8,00 5 5,00 5 0, , ,14 4 4,00 5 0, ,11 3 3,28 1 1,00 3 0, ,57 8 8,14 5 5,00 4 0, ,14 6 6,00 4 4,00 4 0, ,65 5 5,40 0 0,00 2 0, ,05 3 3,40 1 1,20 3 0, ,00 6 6,00 0 0,00 5 0, , ,00 0 0,00 5 0, CH Médio Tejo 27 22,00 3 2,00 1 1,00 2 0, CH Setúbal 30 32,00 7 7,30 1 1,00 4 1, no T urno da Noite, Fim ou Feriado Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) 45 45, ,00 2 2,30 4 0, Hospital de Cascais Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta Hospital Santarém 13 14,82 4 4,56 0 0,00 3 0, ,00 0 0,00 1 1,00 1 0, ,00 0 0,00 1 1,00 4 0, ,40 9 9,20 2 2,20 2 2, ,86 2 2,00 1 1,14 1 1, IPO de Lisboa 28 30,20 1 1,10 1 1,20 0 0, ARS LVT , , , ,

156 ARS NORTE A ARS do Norte tem dezasseis unidades de cuidados intensivos polivalentes (4 de nível II e 12 de nível III), com um total de 149 camas, e, ainda, três unidades de cuidados intermédios com 37 camas de cuidados intermédios o que dá 5,0 camas (sem camas de cuidados intermédios) de cuidados intensivos por habitantes de 18 e mais anos. Na região estão encerradas 22 camas. A demora média da Região é de 6,6 dias e a taxa de ocupação é de 74,2%. Da análise do quadro seguinte, constata-se uma grande variação dos valores de demora média que oscilam entre os 3,9 e os 25,3 dias e da taxa de ocupação com valores entre 39,9% e os 130%. 156

157 Quadro 97. Principais indicadores das UCI Polivalentes da ARS Norte Entidades Hospitalares T otal 18 e mais anos Nível das UCI Polivalentes I II III Cuida dos Intensi vos Cuidados Intermédios Encerradas CH Alto Ave 1 6 1* ,8 72,9% CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI) População da ARS Censos 2011 Camas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação ** ,2 76,7% * ,2 130,0% CH Porto (SCI 2_UCI) * ,3 91,3% CH Porto (C. Int) CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa*** CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int) CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Das diferentes tipologias de monitorização avaliadas constata-se uma cobertura praticamente total nas unidades existentes, excetuando-se: 1 24 NR ,7 41,2% ,8 77,4% ,2 95,9% ,2 83,1% ,8 89,1% NR ,9 63,3% ,7 75,2% * ,8 70,8% ,9 80,0% Braga **** ** ,3 39,9% IPO do Porto ,4 75,2% ULS Alto Minho ***** 1 8 2* ,3 69,2% ULS Matosinhos **** ****** ,5 59,9% ULS Nordeste ,7 90,6% ARS Norte ,6 74,2% *Limitação de Profissionais **Sobredimensionamento da UCI *** 7 camas da UCIPSU e dados do movimento assistencial só das 6 camas de cuidados intensivos ****Foram considerados doentes tratados e dias de internamento de doentes tratados *****Doentes saídos e dias de internamento do SICA ******Não indica o motivo

158 - Pressão Intracraniana: não tem o CH Alto Ave, CH Entre Douro e Vouga, CH Tâmega e Sousa, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste, - NIRS : não tem o CH Alto Ave, CH Porto, CH Tâmega e Sousa, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, CH Vila Nova de Gaia/Espinho, H Braga, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste não respondeu), e - EEG Contínuo: não tem o CH Entre Douro e Vouga, CH Tâmega e Sousa, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, CH Vila Nova de Gaia/Espinho, H Braga, ULS Alto Minho e ULS Nordeste. No que se refere aos tipos de monitorização referidas ressalva-se que elas só devem existir em unidades que recebam com regularidade doentes neuro críticos. No que se refere a monitorização contínua do débito cardíaco e monitorização do ETCO2 constata-se a sua ausência em algumas unidades. 158

159 Quadro 98. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes da ARS Norte Entidades Hospitalares Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ET CO2 Pressão Intra- Arterial ARS Norte - Tipologia da Monitorização das UCI Polivalentes Pressão Venosa Central Pressão Pressão Intra- Intracraniana Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos CH Alto Ave S S S S S N S S S N S S S S CH Entre o Douro e Vouga S S S S S N S S S S N S S S CH Porto (C. Int) S S N S S S S N S N N S S S Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) CH S. João (Doenças CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S S S S S S S S S S S S S S S S N* S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S N S S S N N S S S S S S S S N S N S N N S S S S S S S S N S S S N N S S S S S S S S S S S S N N S S S S S S S S S S N S N N S S S IPO do Porto S S S S S S N S S S S S S S ULS Alto Minho ULS Matosinhos S S S S S N S S S N N S S S S S S S S N S S S N S S S S ULS Nordeste S S S S S N S S S NR N S S S *O doseamento faz-se no laboratório central No que se refere às técnicas terapêuticas avaliadas nesta região (Quadro 99) constata-se uma boa cobertura global salientando-se a ausência de Ventilação com VAFO (9 unidades e uma não respondeu), Ventilação com NAVA (14 unidades e uma não respondeu), Óxido Nítrico (10 unidades e uma não respondeu), Diálise Peritoneal (7 unidades e numa está disponível nas unidades providenciadas por outros serviços clínicos) ECMO (11 unidades ainda que correspondam a equipamento existente em 3 hospitais) MARS (17 unidades) e Hipotermia (6 unidades e numa está disponível nas unidades providenciadas por outros serviços clínicos). 159

160 Constata-se um elevado número de unidades com MARS e em oposição um baixo número de unidades com material para indução e manutenção de hipotermia. Quadro 99. Técnicas Terapêuticas habitualmente disponíveis das UCI Polivalentes da ARS Norte ARS Norte - T écnicas T erapêuticas das UCI Polivalentes Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Alto Ave S S N N N S S S S N N N N N S CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) CH Porto (C. Int) CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) S S N N S S S S S S S N N N S S S S S N S S S S S S S S** S S S S N S S S S S N S S S S** N S N* S N N N S S S N N N N N N N S S N N S S S S S N*** N*** N*** S N N*** S S S N S S S S S S S S S N S CH S. João (U.C.I.P. Geral) S S S N S S S S S S S S S N S CH S. João (U.C.I.P. S S S N S S S S S S S S S N S Urgência) CH T âmega e Sousa S S S N N S S S S N N N N N S CH Trás-os- Montes e Alto S S S N N S S S S S S S N N N Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto S S S N N S S S S S S S N N N Douro (C Int) CH Vila Nova de S S N N N S S S S S S N S**** N N Gaia/Espinho Hospital de Braga S S N N N S S S S S N N N N N IPO do Porto S S S S N S S S S S S S N N N ULS Alto Minho NR NR NR NR NR NR NR NR S N S N N N S ULS Matosinhos S S N N S S S S S S S S N N S ULS Nordeste S S N N N S S S S N S N N N S *Existe possibilidade de ventilação em 3 das 24 camas ** Em período temporal limitado ***Estão disponíveis nas Unidades providenciadas por outros serviços clínicos ****Partilhado Da análise dos recursos relacionados com quartos de isolamento, transporte inter-hospitalar e emergência intra-hospitalar há algumas diferenças a assinalar. Na região apenas a unidade do CH S. João - doenças infecciosas refere não ter quartos de isolamento. Por outro lado, apenas o IPO Porto tem um quarto de isolamento com Pressão Positiva e só o CH Porto tem quartos de isolamento com Pressão Negativa (2). Das restantes unidades sete têm quartos de isolamento com Pressão Positiva e Negativa e oito unidades (incluindo o CH Porto - 2) têm quartos de isolamento sem tratamento especial de ar. 160

161 No que respeita à participação dos recursos humanos das unidades no transporte inter-hospitalar e na responsabilidade pela emergência intra-hospitalar é de salientar: Só as equipas da UCI do CH Porto, ULS Alto Minho, ULS Matosinhos e ULS Nordeste garantem o transporte inter-hospitalar. No CH Entre Douro e Vouga, CH Trás-os-Montes e Alto Douro, H. Braga, ULS Matosinhos e ULS Nordeste os médicos da UCI não participam no TIP. No CH Entre Douro e Vouga, CH Vila Nova de Gaia/Espinho e ULS Nordeste a Emergência Intra-hospitalar não está sediada na UCI. 161

162 Quadro 100. Recursos das UCI Polivalentes da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Alto Ave N S N N N S CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (C. Int) CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) N N N N S N NR NR NR NR NR S NA NA S N N S NA NA S N S S NA NA S N S N N N N N N N N N N N N CH S. João (U.C.I.P N N N N N N Geral) CH S. João (U.C.I.P N N N N N S Urgência) CH T âmega e Sousa N N N N N S CH Trás-os- Montes e Alto 1 NR NR 1 0 N NA NA N S S Douro (C Int) CH Trás-os- Montes e Alto 1 NR NR 1 0 N NA NA N S S Douro (UCI) CH Vila Nova de 2 NR NR 2 0 N NA NA N N N Gaia/Espinho Hospital de Braga N N N N S S IPO do Porto N N N N N S ULS Alto Minho S NA NR S NR S ULS Matosinhos 4 NR NR 2 2 S NA NA S S S ULS Nordeste 1 NR NR NR NR S NA NA S S N No que se refere à análise de custos apresentados no Quadro 101 pode-se constatar a seguinte distribuição de custos: 162

163 ARS Norte Consumos 33,2% Subcontratos 0,7% Fornecimento e Serviços Externos 5,8% Pessoal 56,1% Outros Custos 4,2% Figura 19 Distribuição dos Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte Constata-se o enorme peso dos custos ( 56,1 %) com recursos humanos na despesa geral, apesar de ser a ARS cuja fatia dos custos afetos a pessoal tem um valor mais baixo. 163

164 Quadro 101. Custos das UCI Polivalentes da ARS Norte Pessoal Consumos Subcontratos ARS Norte - Custos das UCI Polivalentes Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos CH Alto Ave , , , , , ,38 CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) , , , , , , , , , , , , , , , , , ,24 CH Porto (C. Int)* , ,56 108, , , ,81 CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa** Entidades Hospitalares CH T rás-os-montes e Alto Douro (UCI) CH T rás-os-montes e Alto Douro (C Int) CH Vila Nova de Gaia/Espinho , ,37 979, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,40 Hospital de Braga , , , , , ,16 IPO do Porto , ,29 9, , , ,72 ULS Alto Minho NR NR NR NR NR ULS Matosinhos , , , , , ,00 ULS Nordeste , , , , , ,00 ARS Norte , , , , , ,07 *Respeitam ao período de 9 de julho a 31 de dezembro, atendendo ao início de atividade desta unidade **De acordo com o registado no centro de custo UCI Polivalente, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIP não se prevêem alterações materialmente relevantes T otal 164

165 O valor máximo do custo por cama é de ,35, o mínimo é de ,28 e a média da região é de ,75. O valor máximo do custo por doente saído é de ,88, o valor mínimo é de 996,70 e a média da região é de 6.299,60. No que se refere à análise do pessoal médico (Quadro 102) pode-se constatar que as unidades têm sensivelmente o mesmo número de intensivistas. De igual modo a distribuição pelos diferentes turnos é semelhante. O número de ETC de não intensivistas é cerca de metade do número de ETC de intensivistas. O número de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. 165

166 Quadro 102. Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte Entidades Hospitalares Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal Médico Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana CH Alto Ave 2 2 2,40 2 2, CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI)*** CH Porto (SCI 2_UCI) CH Porto (C. Int) CH S. João (Doenças Infecciosas) 4 4 4,62 5* 4, ,66 6 6, ,89 2 2, ** ** ** ** ** ,74 2 0, Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH S. João (Neurocríticos) 6 6 7,09 1 1, CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int)*** CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga IPO do Porto**** ULS Alto Minho ULS Matosinhos 6 6 7,20 4 4, ,80 3 3, ,48 2 0, ,30 1 1, ,87 2 2, ,00 4 4, ,20 0 0, ,00 6 6, ,54 4 5, ULS Nordeste 1 1 1,14 4 4, ARS Norte , , * São 3 do quadro + 2 prestadores de serviços para efetuarem serviço de urgência ** incluídos na UCI polivalente *** Os intensivistas e não intensivistas colaboram com outros serviços no hospital (B.O Fisiopatologia respiratória, Broncologia, CE) pelo que cumprem menos do que 35h/semana no serviço (embora maioritarimanento o seu horário é no serviço) **** Nos dias de semana são 3 médicos até às 16h, 1 médico após as 16h No que se refere à análise da capacidade formativa do pessoal médico constata-se que não existem diferenças significativas a assinalar. 166

167 Quadro 103. Capacidade formativa de Pessoal Médico das UCI Polivalentes da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Alto Ave CH Entre o Douro e Vouga* CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) CH Porto (C. Int)** CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P Urgência) CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int)** CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga IPO do Porto ULS Alto Minho ULS Matosinhos ULS Nordeste ARS Norte

168 No que se refere à análise do pessoal de enfermagem (Quadro 104) pode-se constatar que dispõem de 511 enfermeiros, correspondentes a 547,36 ETC, sendo 99 especialistas correspondentes a 102,14 ETC. Quadro 104. Pessoal de Enfermagem das UCI Polivalentes da ARS Norte Entidades Hospitalares Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Nº ET C Especialistas Especialistas ARS Norte - Recursos das UCI Polivalentes - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana CH Alto Ave 17 17,86 0 0,00 0 0,00 0 0, CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI)* CH Porto (SCI 2_UCI) CH Porto (C. Int)* CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int)** CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga 26 26, ,00 1 1,00 3 1, ,00 3 3,00 0 0,00 1 1, ,00 4 4,00 0 0,00 2 2, ,00 4 4,00 0 0,00 2 2, ,42 7 7,00 1 1,00 2 2, , ,00 3 3,00 1 1, , ,29 3 3,00 1 1, , ,00 3 3,14 1 1, ,71 1 1,00 0 0,00 2 0, ,00 3 3,28 0 0,00 0 0, ,33 0 0,00 0 0,00 1 1, NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR IPO do Porto 27 26,14 11*** 10,57 0 0,00 2 0, ULS Alto Minho 27 27,00 6 6,00 1 1,00 1 1, ULS Matosinhos 27 28,40 9 9,00 2 0,00 1 1, ULS Nordeste 14 14,50 0 0, ,70 0 0, ARS Norte , , , , *A equipa de Enfermagem é conjunta com a da unidade Médico Cirúrgica. Todos os rodam entre Unidade Intermédia/Cuidados Intensivos. **Incluídos na UCIntensivos *** Título pela Ordem dos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 168

169 7.5. UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS As UCI monovalentes caracterizam-se por tratarem uma população monótona em termos de especialidade primária (mais de 90% dos doentes enquadram-se nas competência do serviço em que se encontram integradas). Podem dispor de vias de referenciação próprias, de meios terapêuticos muito especializados e não disponíveis na maioria das UCI polivalentes (vide balão de contra pulsação aórtica, MARS, PIC, EEG contínuo) e podem transferir os seus doentes para Unidades polivalentes quando se desenvolvem complicações não relacionadas com a especialidade de origem ou quando aparecem disfunções ou falências múltiplas de órgão. Devem estar dotadas de equipamento e pessoal treinado para o tratamento de doentes do respetivo nível de cuidados, muitas vezes subespecializado nos cuidados a prestar. Com exceção das associadas a vias de atendimento preferencial (via verde coronária, via verde do AVC, via verde do trauma) existe ainda uma certa falta de coordenação dos circuitos de referenciação e de drenagem, bem como de articulação com UCI polivalentes, que urge definir e harmonizar. Pelas suas características são geralmente apenas encontradas nos Hospitais de referência, com a possível exceção das Unidades Cerebrovasculares, já existentes em muitos hospitais mais periféricos (mas geralmente trabalhando a nível de cuidados intermédios), na maioria dos casos sob a gestão de neurologistas ou internistas. Seria desejável a sua coordenação como Unidades integradas em mapas de referenciação terciária por patologia, ainda não existentes para todo o país e dotadas eventualmente de equipas próprias de resgate de doentes. 169

170 UCI CORONÁRIOS Em Portugal continental existem 18 unidades de coronários, que incluem 134 camas com a distribuição abaixo descrita (inclui camas de nível I) Cuidados Intensivos Coronários Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Unidades Camas Figura 20. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Coronários O número de camas encerradas é muito reduzido e corresponde a 1,49% do total das camas Quadro 105. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Número de Camas Encerradas ARS Limitação de Profissionais Limitação de Material Sobredimensionamento da Unidade Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

171 Quadro 106. Camas de UCI Coronários face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo camas de cuidados intermédios) ARS Nível das UCI % de Camas de Camas Coronários UCI Coronários Camas de Cuidados por Camas de Agudos I II III Encerradas Intensivos Agudos Alentejo ,00% Algarve ,66% Centro ,73% Lisboa e Vale do Tejo ,59% Norte ,65% Portugal Continental ,62% Todas as UCI com Unidades de Cuidados Intermédios estão sob gestão comum dada a metodologia adotada neste estudo e apresentada previamente. Não foi contabilizada o nº de Unidades de Cuidados Intermédios não funcionando neste modelo, o que pode explicar algumas das variações observadas, pois a filosofia organizacional tem variado bastante de ARS para ARS. NOTA: Nesta tipologia não foi recebida qualquer referência a camas de cuidados intermédios, os valores de camas e % de camas do quadro anterior referem-se ao total de camas de cuidados intensivos de nível I, II e III Constata-se que só existem UCI Coronários de nível III em hospitais que dispõe de Serviços de Urgência Polivalente o que corresponde a uma coerência na definição de cuidados, embora nem todos os SUP tenham UCI Coronários de nível III. 171

172 Quadro 107. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Tipo de Nível das Organização Urgência da UCI Departamental Entidade Coronários da UCI Hospitalar Algarve Hospital de Faro III SUP Integrada CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma CH Leiria - Pombal II SUMC Integrada Centro CH Tondela - Viseu I SUP Integrada CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) I Integrada CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) III SUP Autónoma CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) III Autónoma CH Lisboa Central III SUP Autónoma CH Lisboa Norte III SUP Autónoma Lisboa e Vale do Tejo CH Médio Tejo I SUMC Integrada Hospital Fernando da Fonseca II SUMC Integrada Hospital Garcia de Orta III SUP Integrada CH Alto Ave II SUMC Autónoma CH Porto II SUP Integrada Norte CH S. João I SUP Autónoma CH Tâmega e Sousa II SUMC Autónoma CH Trás-os-Montes e Alto Douro III SUP Integrada CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada Constata-se que nenhuma das UCI coronários em Portugal continental tem quartos de isolamento com tratamento de ar. 172

173 Quadro 108. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Coronários UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Alentejo 0 0 % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Algarve 1 0 0,0% Centro 6 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0% Norte 6 0 0,0% Portugal Continental ,0% Quadro 109. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Coronários Alentejo 0 UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Algarve 1 0 0,0% Centro 6 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0% Norte 6 0 0,0% Portugal Continental ,0% Quadro 110. UCI Coronários com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Coronários UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa Alentejo 0 0 % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Algarve 1 0 0,0% Centro 6 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo 5 0 0,0% Norte 6 0 0,0% Portugal Continental ,0% 173

174 Quadro 111. UCI Coronários com Quartos de isolamento sem tratamento especial de ar por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Coronários UCI com Quartos de Isolamento sem Tratamento Especial de Ar % UCI com Quartos de Isolamento sem Tratamento Especial de Ar por UCI Alentejo 0 0 Algarve 1 0 0,0% Centro ,3% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte 6 0 0,0% Portugal Continental ,7% Quadro 112. Unidades de cuidados intensivos Coronários com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Coronários Sediado na UCI 24 H/Dia Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Gerido Sediado na Sediado na UCI pela UCI apenas Periodicamente Direção da Parte do Dia UCI Há médicos da UCI que Participam no TIP Unidades com Emergência Intra-Hospitalar Sediada na UCI Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Este quadro demonstra claramente o baixo envolvimento das UCI no transporte secundário e terciário, aliás que devia estar fora da sua dependência (no que diz respeito ao transporte secundário). O transporte terciário não é concebível sem envolvimento da unidade recetora em colaboração com a organização responsável pelo transporte. 174

175 No que se refere à tipologia de monitorização é urgente a necessidade de se atingir rapidamente a possibilidade da monitorização do débito cardíaco em 100% das Unidades nível III coronários. O mesmo é verdade no que respeita à monitorização ventilatória e ETCO2 nas camas com disponibilidade de ventilação; a gasometria e a monitorização do lactato sérico podem estar dentro do espaço físico da UCI (desejável) ou exterior à UCI (neste caso obrigatório avaliar e quantificar o tempo necessário à sua realização). Quadro 113. Percentagem de UCI Coronários por tipologia de monitorização nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Algarve Centro Lisboa e Vale Portugal Norte do Tejo Continental Tipologia da Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização Monitorização Ventilatória 100,0% 100,0% 100,0% 50,0% 83,3% ETCO2 0,0% 50,0% 20,0% 33,3% 33,3% Pressão Intracraniana 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% Pressão Intra- Abdominal 0,0% 0,0% 40,0% 0,0% 11,1% Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) 100,0% 100,0% 80,0% 66,7% 83,3% BIS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% NIRS 0,0% 33,3% 0,0% 16,7% 16,7% EEG Contínuo 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1% Máquina de Gases de Sangue 100,0% 50,0% 60,0% 16,7% 44,4% Doseamento de Fármacos e 100,0% 16,7% 60,0% 66,7% 50,0% Tóxicos 175

176 Tipologia da Monitorização Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) Algarve Centro Lisboa e Vale Portugal Norte do Tejo Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização 100,0% 66,7% 40,0% 66,7% 61,1% No que se refere à tipologia da técnica terapêutica depende muito do enquadramento destas unidades na estrutura hospitalar em que estão localizadas, dado que, na maioria dos casos, o desenvolvimento de falências de órgão adicionais requerer a transferência do doente para UCI polivalente, dada a inexistência na maioria das UCI coronários de meios humanos e técnicos para a sua monitorização e tratamento. Quadro 114. Percentagem de UCI Coronários por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Técnicas Terapêuticas Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Lisboa e Vale Portugal Algarve Centro Norte do Tejo Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades % de Unidades de Cuidados de Cuidados Intensivos Intensivos Coronários com Coronários com cada Técnica cada Técnica Terapêutica Terapêutica 100,0% 83,3% 80,0% 50,0% 72,2% 100,0% 83,3% 80,0% 100,0% 88,9% 176

177 Técnicas Terapêuticas Ventilação de Alta Frequência (VAFO) Ventilação com NAVA Lisboa e Vale Portugal Algarve Centro Norte do Tejo Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades % de Unidades de Cuidados de Cuidados Intensivos Intensivos Coronários com Coronários com cada Técnica cada Técnica Terapêutica Terapêutica 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Óxido Nítrico 0,0% 0,0% 20,0% 0,0% 5,6% Hemodiafiltração 0,0% 50,0% 80,0% 50,0% 55,6% Plasmaferese 0,0% 16,7% 20,0% 16,7% 16,7% Hemodiálise 0,0% 33,3% 60,0% 33,3% 38,9% Diálise Peritoneal 100,0% 16,7% 60,0% 33,3% 38,9% ECMO 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1% MARS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% Hipotermia 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1% No que se refere ao rácio de médicos intensivistas neste tipo de unidades refira-se que na sua maioria não apresentam intensivistas, sendo maioritariamente o seu quadro constituído por cardiologistas. 177

178 Quadro 115. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Entidades Hospitalares / ARS Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Nº ETC Total por Cama Nº ETC de Intensivistas por cama Hospital de Faro 1 6 0,0 2,0 2,0 0,3 0,0 Algarve ,0 2,0 2,0 0,3 0,0 CH Baixo Vouga 1 5 3,82 0,00 3,8 0,8 0,8 CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) 1 5 2,06 1,80 3,9 0,8 0, ,00 0,00 0,0 0,0 0, ,00 1,00 2,0 0,3 0, ,00 0,00 3,0 0,5 0, ,50 0,00 2,5 0,5 0,5 Centro ,38 2,80 15,2 0,4 0,3 CH Lisboa Central ,60 9,6 0,6 0,0 CH Lisboa Norte ,00 0,0 0,0 0,0 CH Médio Tejo ,80 4,8 0,8 0,0 Hospital Fernando Fonseca Hospital de Orta da Garcia ,00 0,0 0,0 0, ,80 4,8 0,8 0,0 178

179 Entidades Hospitalares / ARS Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Nº ETC Total por Cama Nº ETC de Intensivistas por cama Lisboa e Vale do Tejo ,00 19,20 19,2 0,4 0,0 CH Alto Ave ,00 4,95 5,0 0,5 0,0 CH Porto 1 8 0,00 10,71 10,7 1,3 0,0 CH S. João 1 8 0,00 7,54 7,5 0,9 0,0 CH Tâmega e Sousa 1 5 0,00 8,71 8,7 1,7 0,0 CH Trás-os- Montes e Alto 1 6 0,00 1,00 1,0 0,2 0,0 Douro CH Vila Nova de Gaia/Espinho 1 8 0,00 3,43 3,4 0,4 0,0 Norte ,00 36,35 36,3 0,8 0,0 Portugal Continental ,4 60,3 72,7 0,5 0,1 No que se refere à distribuição de recursos médicos nos diferentes turnos da semana e fim de semana importa referir um quadro razoavelmente homogéneo Quadro 116. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ARS Nível das UCI Coronários Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Camas Turno da Turno da Turno da Turno da Turno da Turno da Cuidados Manhã, Fim Tarde, Fim Noite, Fim I II III Manhã, Dia Tarde, Dia Noite, Dia Intensivos ou Feriado ou Feriado ou Feriado Alentejo Algarve Centro

180 ARS Nível das UCI Coronários Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Médicos no Camas Turno da Turno da Turno da Turno da Turno da Turno da Cuidados Manhã, Fim Tarde, Fim Noite, Fim I II III Manhã, Dia Tarde, Dia Noite, Dia Intensivos ou Feriado ou Feriado ou Feriado Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Quadro 117. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Coronários por Região de Saúde ARS Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Alentejo ,00 0,00 0,00 Algarve ,00 2,00 2,00 Centro ,38 2,80 15,18 Lisboa e Vale do Tejo ,00 19,20 19,20 Norte ,00 36,35 36,35 Portugal Continental ,38 60,35 72,72 No que se refere à distribuição de recursos humanos de enfermagem o panorama é o que se constata nos quadros seguintes e do que se destaca as enormes assimetrias entre as várias zonas do país. Devemos caminhar para uma situação em que apenas o nível de cuidados requeridos pelo doente determina o nº de enfermeiros alocados (geralmente 1 enfermeiro para 2 doentes em nível III e 1 para 3 ou 4 doentes em nível I). 180

181 Quadro 118. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Nível das ETC Nº ETC de UCI Nº ETC de Entidades Coronários Nº ETC Colocados na Nº ETC de Camas Reabilitação Nº ETC Hospitalares UCI e Fora de Cuidados Colocados (só fazem Total / ARS Especialistas Escala de por cama I II III Intensivos no S/UCI esta Cuidados atividade) Diretos Hospital de Faro ,0 5,0 0,0 0,0 31,0 5,2 Algarve ,2 CH Baixo Vouga ,6 0,5 0,0 1,1 22,2 4,4 CH Leiria - Pombal ,3 2,0 0,0 0,0 13,3 2,7 CH Tondela - Viseu ,3 0,0 1,0 0,0 16,3 2,0 CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) ,0 1,0 0,0 0,0 14,0 2,0 CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) ,0 3,0 0,0 0,0 24,0 4,0 CH Universitário de Coimbra (HUC - UTICA) 1 5 8,0 3,0 0,0 0,0 11,0 2,2 Centro ,2 9,5 1,0 1,14 100,8 2,8 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ,2 0,0 1,1 3,7 37,1 2, ,0 2,1 0,0 0,0 27,1 3,0 181

182 Entidades Hospitalares / ARS CH Médio Tejo Hospital Fernando da Fonseca Nível das UCI Nº ETC de Coronários Nº ETC Camas Cuidados Colocados Especialistas I II III Intensivos no S/UCI ETC Nº ETC de Colocados na Nº ETC de Reabilitação Nº ETC UCI e Fora de (só fazem Total Escala de por cama esta Cuidados atividade) Diretos ,5 1,0 0,0 0,0 13,5 2, ,0 0,0 0,0 0,0 25,0 2,5 Hospital Garcia Orta de 1 6 6,0 0,0 0,0 1,0 7,0 1,2 Lisboa Vale do Tejo e ,7 3,1 1,1 4,7 109,7 2,3 CH Alto Ave ,5 0,0 0,0 0,0 9,5 1,0 CH Porto ,0 1,0 0,0 1,0 17,0 2,1 CH S. João ,3 20,3 0,0 0,0 40,6 5,1 CH Tâmega e Sousa 1 5 7,9 0,0 0,0 0,0 7,9 1,6 CH Trás-os- Montes e Alto Douro ,0 4,0 1,0 0,0 25,0 4,2 CH Vila Nova de Gaia/Espinho ,3 9,4 0,0 1,4 37,1 4,6 Norte ,0 34,7 1,0 2,4 137,1 3,0 Portugal Continental ,0 314,9 52,3 3,1 8,2 378,6 2,8 182

183 Quadro 119. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana., por Região de Saúde ARS Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia de Semana no Turno da Noite, Fim ou Feriado Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Quadro 120. Número de enfermeiros por nível de UCI Coronários por Região de Saúde ARS Nível das UCI ETC Nº ETC de Coronários Nº ETC de Camas Nº ETC Colocados na Reabilitação Nº ETC Cuidados UCI e Fora de Colocados no (só fazem Total I II III Intensivos Especialistas Escala de S/UCI esta Cuidados atividade) Diretos Alentejo ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Algarve ,00 5,00 0,00 0,00 31,00 Centro ,18 9,50 1,00 1,14 100,82 Lisboa e Vale do Tejo ,73 3,10 1,14 4,70 109,67 Norte ,96 34,70 1,00 2,40 137,06 Portugal Continental ,87 52,30 3,14 8,24 378,55 183

184 Importa também analisar a capacidade formativa destas unidades pelo que se constatar que sendo independentes na sua esmagadora maioria da Medicina Intensiva devem ter Cardiologistas reconhecidos pelo respetivo colégio de especialidade como tendo as competências e conhecimentos requeridos; seria de todo em todo desejável a revisão do CV dos mesmos pela OM. Quadro 121. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por entidade hospitalar e por Região de Saúde Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Especialistas em Formação Nº Médio de Específica da Especialistas em Capacidade Internos do Ordem dos Medicina Intensiva Formativa - Capacidade Entidades Internato Médicos para Formados pelo Nº Máximo Formativa - Hospitalares Idoneidade Complementar a Candidatura ao S/UCI com de / ARS Formativa Realizar Estágio Exame para Aproveitamento e Formandos Formandos de Medicina Subespecialista Respetiva (por período Existentes Intensiva (por em Medicina Titulação pela de estágio) trimestre) Intensiva pela Ordem dos Ordem dos Médicos Médicos Hospital de Faro NR Algarve CH Baixo Vouga B CH Leiria - Pombal NR CH Tondela - Viseu B CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) C

185 Entidades Hospitalares / ARS CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Especialistas Nº Médio de Capacidade Internos do Formativa - Internato Nº Máximo Idoneidade Complementar a de Formativa Realizar Estágio Formandos de Medicina (por período Intensiva (por de estágio) trimestre) em Formação Específica da Especialistas em Ordem dos Medicina Intensiva Capacidade Médicos para Formados pelo Formativa - Candidatura ao S/UCI com Exame para Aproveitamento e Formandos Subespecialista Respetiva Existentes em Medicina Titulação pela Intensiva pela Ordem dos Ordem dos Médicos Médicos NR CH Universitário de Coimbra NR (HUC - UTICA) Centro CH Lisboa Central C CH Lisboa Norte NR CH Médio Tejo NR Hospital Fernando da NR Fonseca Hospital Garcia de Orta C

186 Entidades Hospitalares Idoneidade / ARS Formativa Lisboa e Vale do Tejo Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Especialistas Nº Médio de Capacidade Internos do Formativa - Internato Nº Máximo Complementar a de Realizar Estágio Formandos de Medicina (por período Intensiva (por de estágio) trimestre) em Formação Específica da Especialistas em Ordem dos Medicina Intensiva Capacidade Médicos para Formados pelo Formativa - Candidatura ao S/UCI com Exame para Aproveitamento e Formandos Subespecialista Respetiva Existentes em Medicina Titulação pela Intensiva pela Ordem dos Ordem dos Médicos Médicos CH Alto Ave NR CH Porto B CH S. João NR CH Tâmega e Sousa B CH Trás-os- Montes e Alto NR Douro CH Vila Nova de B Gaia/Espinho Norte Portugal Continental

187 Quadro 122. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Coronários por Região de Saúde Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Especialistas em Nº Médio de Capacidade Formação Específica Especialistas em Internos do Entidades Formativa - Nº Capacidade da Ordem dos Médicos Medicina Intensiva Internato Hospitalares / Máximo de Formativa - para Candidatura ao Formados pelo S/UCI Complementar a ARS Formandos (por Formandos Exame para com Aproveitamento e Realizar Estágio de período de Existentes Subespecialista em Respetiva Titulação pela Medicina Intensiva estágio) Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos (por trimestre) Ordem dos Médicos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

188 Quadro 123. Custos das UCI Coronários por Entidade Hospitalar e por ARS Custos das UCI Coronários Entidades Fornecimento e Hospitalares/ARS Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Outros Custos Total Externos Hospital de Faro , , , , , ,73 Algarve , , , , , ,73 CH Baixo Vouga , , , , , ,91 CH Leiria - Pombal , , , ,97 0, ,67 CH Tondela - Viseu , , , , , ,00 CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) NR NR NR NR NR CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UTICA) NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR Centro , , , , , ,58 CH Lisboa Central , , , , , ,75 CH Lisboa Norte , ,68 NR NR NR ,85 CH Médio Tejo , , , , , ,09 Hospital Fernando da Fonseca , , , , , ,00 Hospital Garcia de Orta Lisboa e Vale do Tejo , ,94 NR , , , , , , , , ,64 CH Alto Ave , , , , , ,40 CH Porto , , , , , ,82 CH S. João , , , , , ,21 CH Tâmega e Sousa* CH Trás-os-Montes e Alto Douro CH Vila Nova de Gaia/Espinho , , , , , , , , , , , , , ,01 70, , , ,87 Norte , , , , , ,64 Portugal , , , , , ,11 Continental *De acordo com o registado no centro de custo UCI Cardiologia, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIC não se preveem alterações materialmente relevantes 188

189 No que se refere à produção destas unidades no que se refere a doentes saídos, demora média e taxa de ocupação é de salientar a enorme heterogeneidade verificada. Seria importante tipificar as UCI monovalentes em módulos de tamanho comparável de modo aos dados serem passíveis de benchmarking e de análise comparativa, ajustados para a tipologia dos doentes internados. Quadro 124. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Coronários por Região de Saúde ARS População Censos 2011 Nível das UCI Coronários I II III Camas de Cuidados Intensivos Doentes Saídos por Cama Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média Alentejo Taxa de Ocupação Algarve ,7 79,6% Centro ,8 52,8% Lisboa e Vale do Tejo ,6 66,6% Norte ,0 70,8% Portugal Continental ,0 64,9% Quadro 125. Camas de UCI Coronários e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde ARS População Censos 2011 Camas de Agudos Doentes Saídos do Internamento de Agudos Camas de UCI Coronários Camas de UCI por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Alentejo ,0 185, ,4 1,8 67,6 Algarve ,3 200, ,9 2,0 69,1 Centro ,1 283, ,8 2,8 101,1 Lisboa e Vale do Tejo ,3 218, ,4 2,2 83,1 Norte ,2 188, ,8 1,9 79,3 Portugal Continental ,3 216, ,5 2,2 83,4 189

190 UCI CARDIOTORÁCICOS Constata-se a existência de 5 unidades em Portugal com um total de 47 camas distribuídas por 3 ARS (não existem no Alentejo e Algarve) Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo 6 Norte Unidades Camas Figura 21. Distribuição das Unidades e Camas de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos A única situação de encerramento de camas existe na Região Centro e corresponde ao CHUC e deviase a limitações com recursos humanos. Considerando o baixo número de camas existentes o encerramento de 4 camas corresponde quase a 10% do total das camas. Quadro 126. Número de camas de UCI Cardiotorácicos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento ARS Limitação de Profissionais Número de Camas Encerradas Limitação de Material Sobredimensionamento da Unidade Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Total 190

191 Não foi possível concluir de forma objetiva uma análise da demora média e da taxa de ocupação devido à não resposta sobre estes itens. ARS Quadro 127. Camas de UCI Cardiotorácicos face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação Camas de Agudos Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Cuidados Intensivos Camas Encerradas % de Camas de UCI Cardiotorácicos por Camas de Agudos Alentejo ,00% Algarve ,00% Demora Média Taxa de Ocupação Centro ,12% ND ND Lisboa e Vale do Tejo ,26% 2,4 69,5% Norte ,29% ND ND Portugal Continental ,22% ND ND De acordo com as respostas recebidas existem dois serviços de cirurgia cardiotorácica (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e IPO do Porto) que não dispõe de apoio de unidade especializada. Tal como expectável só existem este tipo de unidades em hospitais com serviço de urgência polivalente. Quadro 128. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Nível das UCI Cardiotorácicos Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar Organização Departamental da UCI Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte CH Universitário de Coimbra III SUP Integrada CH Lisboa Central III SUP Autónoma CH Lisboa Norte III SUP Autónoma CH S. João III SUP Integrada CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada 191

192 Quadro 129. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Número de Camas Cuidados Intensivos Quartos de Isolamento % de Quartos de Isolamento por Cama UCI Centro ,7% Lisboa e Vale do Tejo ,3% Norte ,0% Portugal Continental ,9% No que se refere às características de pressão dos diferentes quartos de isolamento nas diferentes regiões constata-se que só existem quartos com pressão negativa na região centro e com pressão positiva na região de Lisboa. Os quartos com pressão positiva e negativa não existem no Centro, existindo na Região Norte e de Lisboa Quadro 130. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Centro ,0% Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0% Norte 2 0 0,0% Portugal Continental ,0% Quadro 131. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Centro 1 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte 2 0 0,0% Portugal Continental ,0% 192

193 Quadro 132. UCI Cardiotorácicos com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde ARS UCI com Unidades de % UCI com Quartos de Quartos de Cuidados Isolamento com Isolamento com Intensivos Pressão Positiva e Pressão Positiva e Cardiotorácicos Negativa por UCI Negativa Centro 1 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte ,0% Portugal Continental ,0% Quadro 133. Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Unidades com Sediado Gerido Há médicos Emergência Sediado na UCI Sediado na UCI pela da UCI que Intrana UCI Apenas Periodicamente Direção Participam Hospitalar 24 H/Dia Parte do da UCI no TIP Sediada na UCI Dia Centro 1 NR NR NR NR NR 1 Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental No que se refere à tipologia de monitorização pode-se afirmar que na sua maioria dispõe de equipamento adequado. Quadro 134. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização Monitorização Hemodinâmica Monitorização Ventilatória 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 193

194 Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ETCO2 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) 0,0% 0,0% 50,0% 20,0% 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% BIS 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% NIRS 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% EEG Contínuo 0,0% 0,0% 100,0% 40,0% Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e Tóxicos Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 50,0% 60,0% 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% No que respeita às técnicas terapêuticas que dispõe pode-se afirmar que o panorama é globalmente satisfatório, pese embora algumas carências pontuais. No que se refere à tipologia de monitorização pode-se afirmar que na sua maioria dispõe de equipamento adequado. 194

195 Quadro 135. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Técnicas Terapêuticas % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VAFO) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% 50,0% 40,0% Ventilação com NAVA 0,0% 0,0% 50,0% 20,0% Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% Carro de Reanimação 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Pacemaker 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Plasmaferese 100,0% 100,0% 50,0% 80,0% Hemodiálise 0,0% 100,0% 100,0% 80,0% Diálise Peritoneal 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% ECMO 100,0% 50,0% 50,0% 60,0% MARS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Hipotermia 100,0% 50,0% 100,0% 80,0% No que se refere à tipologia de monitorização e terapêutica pode-se afirmar que na sua maioria dispõe de equipamento adequado. Outras técnicas, como a ECMO ou a hipotermia terapêutica podem estar ausentes desde que existam no mesmo hospital e existam protocolos de cooperação rápidos e eficazes para a transferência dos doentes que deles necessitam. 195

196 Quadro 136. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região Entidades Hospitalares / ARS CH Universitário de Coimbra Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos de Saúde Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Nº ETC Total por cama de cuidados intensivos Nº ETC de Intensivistas por cama de cuidados intensivos ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Centro ,0 0,0 0,0 0,0 0,00 CH Lisboa Central ,2 9,1 10,3 0,7 0,1 CH Lisboa Norte ,0 NR 0,0 0,0 0,0 Lisboa e Vale do Tejo ,2 9,1 10,31 0,5 0,06 CH S. João ,0 4,8 4,8 0,5 0,0 CH Vila Nova de Gaia/Espinho ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Norte ,0 4,8 4,8 0,2 0,00 Portugal Continental ,2 13,9 15,1 0,3 0,03 ARS Quadro 137. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos Médicos no Turno da Manhã, Dia Médicos no Turno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Tarde, Dia Médicos no Turno da Tarde, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Noite, Dia de Semana Médicos no Turno da Noite, Fim ou Feriado Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

197 ARS Quadro 138. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Centro ,00 0,00 0,00 Nº ETC Total Lisboa e Vale do Tejo ,20 9,11 10,31 Norte ,00 4,80 4,80 Portugal Continental ,20 13,91 15,11 ARS CH Universitário de Coimbra Quadro 139. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos Nº ETC de Colocados no S/UCI Nº ETC Especialistas Nº ETC de Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) Nº ETC Total Nº ETC de por cama ,90 3,15 1,05 1,00 24,10 4,0 Centro ,90 3,15 1,05 1,00 24,10 4,0 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Lisboa e Vale do Tejo ,43 1,00 1,14 0,00 46,57 3, ,85 5,77 0,00 1,20 46,82 7, ,28 6,77 1,14 1,20 93,39 4,4 CH S. João ,00 2,00 0,00 1,00 35,00 3,5 CH Vila Nova de Gaia/Espinh ,00 6,30 1,00 1,00 44,30 4,4 o Norte ,00 8,30 1,00 2,00 79,30 4,0 Portugal Continental ,18 18,22 3,19 4,20 196,79 4,2 197

198 ARS Quadro 140. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia de Semana no Turno da Noite, Fim ou Feriado Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental ARS Quadro 141. Número de enfermeiros por nível de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de Cuidados Intensivos Nº ETC de Colocados no S/UCI Nº ETC Especialistas ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) Centro ,9 3,15 1, ,1 Lisboa e Vale do Tejo Nº ETC Total ,28 6,77 1,14 1,20 93,39 Norte ,00 8,30 1,00 2,00 79,30 Portugal Continental ,18 18,22 3,19 4,2 196,79 198

199 Quadro 142. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Entidades Hospitalares / ARS CH Universitário de Coimbra Idoneidade Formativa Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Subespecialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos NA NA NA NA NA NA Centro* NA NA NA NA NA CH Lisboa Central NR CH Lisboa Norte NR Lisboa e Vale do Tejo CH S. João NR CH Vila Nova de Gaia/Espinho A Norte Portugal Continental Quadro 143. Custos das UCI Cardiotorácicos por entidade hospitalar e por ARS Custos das UCI Cardiotorácicos Entidades Hospitalares/ARS Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos Total CH Universitário de Coimbra ND ND ND ND ND ND Centro ND ND ND ND ND ND 199

200 Custos das UCI Cardiotorácicos Entidades Hospitalares/ARS Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos Total CH Lisboa Central , , , , , ,00 CH Lisboa Norte , ,18 NR NR NR ,69 Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,69 CH S. João , , , , , ,00 CH Vila Nova de Gaia/Espinho , ,06 NR 6.320, , ,69 Norte , , , , , ,69 Portugal Continental , , , , , ,38 Considerando que só uma das regiões respondeu aos dias de internamento, demora média e taxa de ocupação é de todo impossível realizar qualquer comparação ou retirar conclusões sobre estes itens. Do mesmo modo, a ausência de informação completa sobre que itens foram incluídos pelas diferentes ARS tornam os valores de custos não comparáveis. ARS Quadro 144. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Cardiotorácicos por Região População Censos 2011 Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Alentejo Algarve de Saúde Cuidados Intensivos Camas Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média Taxa de Ocupação Centro ND ND ND ND Lisboa e Vale do Tejo ,4 69,5% Norte* ND ND Portugal Continental ND ND 200

201 Quadro 145. Camas de UCI Cardiotorácicos e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde ARS População Censos 2011 Camas de Agudos Doentes Saídos do Internamento de Agudos Camas das UCI Cardiotorácicos Camas de UCI Cardiotorácicos por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Alentejo ,0 185, ,4 1,8 67,6 Algarve ,0 200, ,9 2,0 69,1 Centro ,3 283, ,8 2,8 101,1 Lisboa e Vale do Tejo ,6 218, ,4 2,2 83,1 Norte ,5 188, ,8 1,9 79,3 Portugal Continental ,5 216, ,5 2,2 83, UNIDADES DE QUEIMADOS São Unidades especializadas, geralmente integradas em Serviços de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e com características muito próprias, geralmente fora do âmbito de conhecimentos e práticas do Intensivista não subespecializado, habituado a trabalhar em equipa com a cirurgia plástica e reconstrutiva. Dependem na sua maioria de unidades polivalentes para tratamento de disfunções/falências de órgão adicionais (geralmente em regime de chamada), pelo que não têm geralmente equipamento (ou habilitações para o seu uso) na maioria dos casos. Poderiam ser objeto de melhor integração com UCI de nível III para apoio e aconselhamento mútuo, otimizando recursos e resultados. Existem 4 unidades de Queimados em Portugal continental totalizando 22 camas distribuídas por 3 ARS (Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo). Existe uma 5ª unidade de queimados em Portugal com 8 camas no Hospital da Prelada que não foi incluída neste relatório (Fonte: SICA). 201

202 14 12 Unidades de Queimados Unidades Camas Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Figura 22. Distribuição das Unidades e Camas das Unidades de Queimados À data do inquérito existia uma única cama encerrada e por limitação de material. Quadro 146. Número de camas de unidade de Queimados encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Número de Camas Encerradas da Unidade de Queimados ARS Limitação de Sobredimensionamento Limitação de Material Profissionais da Unidade Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Constata-se a não existência de Unidades de nível I facto este que deveria ser invertido junto das UCI de queimados de nível III de forma a melhorar os índices de produção e maximizar o seu custoefetividade. 202

203 Quadro 147. Camas de Unidades de Queimados face às camas de agudos, demora média e taxa de ocupação (excluindo camas de cuidados intermédios) ARS Camas de Agudos Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Encerradas Intensivos % de Camas de UCI Queimados por Camas de Agudos Demora Média Taxa de Ocupação Alentejo ,00% Algarve ,00% Centro ,10% 20,01 85,30 Lisboa e Vale do Tejo ,15% 28,8 84,2% Norte ,07% 30,1 80,8% Portugal Continental ,10% 26,3 83,4% Da análise da relação entre existência de UCI de Queimados e tipo de urgência constata-se que correspondem em todos os casos a unidades hospitalares com urgências polivalentes. Quadro 148. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Nível das Unidades de Queimados Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar Organização Departamental da UCI Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Autónoma Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central NR SUP Integrada CH Lisboa Norte III SUP Autónoma Norte CH S. João III SUP Autónoma Constata-se nas duas regiões que responderam um elevado número de camas com quartos de isolamento sendo esse número sobreponível na região Norte. Em LVT só está considerada uma unidade (CHLC), a outra não respondeu a esta questão 203

204 Quadro 149. Quartos de isolamento por cama de unidade de Queimados por Região de Saúde ARS Unidades de Queimados Número de Camas Cuidados Intensivos Quartos de Isolamento % de Quartos de Isolamento por Cama UCI Centro ,0% Lisboa e Vale do Tejo ,3% Norte ,0% Portugal Continental ,5% No que se refere às caraterísticas de pressão dos quartos de isolamento constata-se que o panorama global é no sentido de todas terem quartos de pressão positiva, e só existirem quartos de pressão negativa no Centro. Quadro 150. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão negativa por Região de Saúde ARS Unidades de Queimados UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Centro ,0% Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0% Norte 1 0 0,0% Portugal Continental 4 0 0,0% Quadro 151. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva por Região de Saúde ARS Unidades de Queimados UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Centro ,0% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte ,0% Portugal Continental ,0% 204

205 Quadro 152. Unidades de Queimados com Quartos de isolamento com pressão positiva e negativa por Região de Saúde ARS Unidades de Queimados UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa Centro 1 NR % UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0% Norte 1 0 0,0% Portugal Continental 4 0 0,0% De uma forma global e apesar da unidade do Centro não ter respondido não existe responsabilidade pelo TIH por parte destas unidades. Quadro 153. Unidades de Queimados com transporte inter-hospitalar por Região de Saúde Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Sediado Unidades Unidades Há médicos Sediado na UCI Gerido pela com Emergência ARS de Sediado na UCI da UCI que na UCI Apenas Direção da Intra-Hospitalar Queimados Periodicamente Participam no 24 H/Dia Parte do UCI Sediada na UCI TIP Dia Centro 1 NR NR NR NR NR NR Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Quando analisadas as unidades no que se refere à tipologia de monitorização constata-se que a maioria das unidades está muito bem equipada. 205

206 Quadro 154. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Tipologia da Monitorização % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com Monitorização Monitorização cada Monitorização Monitorização Hemodinâmica 100,0% 100,0% 100,0% Monitorização Ventilatória NR 100,0% 100,0% ETCO2 100,0% 100,0% 100,0% Pressão Intra-Arterial 100,0% 100,0% 100,0% Pressão Venosa Central 100,0% 100,0% 100,0% Pressão Intracraniana NR 0,0% 0,0% Pressão Intra- Abdominal NR 100,0% 0,0% Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) NR 50,0% 100,0% BIS 100,0% 50,0% 100,0% NIRS NR 0,0% 100,0% EEG Contínuo NR 0,0% 100,0% Máquina de Gases de Sangue sim 100,0% 100,0% Doseamento de Fármacos e Tóxicos sim 100,0% 0,0% Maca de Transporte com Ventilação Mecânica 100,0% 50,0% 100,0% (Caraterísticas Iguais UCI) O mesmo se pode afirmar no que se refere às técnicas terapêuticas onde se constata que a maioria das unidades está muito bem equipada. 206

207 Quadro 155. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Técnicas Terapêuticas % de Unidades de % de Unidades de % de Unidades de Queimados com cada Queimados com cada Queimados com cada Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Ventilação Mecânica Invasiva 100,0% 100,0% 100,0% Ventilação Mecânica não Invasiva 100,0% 100,0% 100,0% Ventilação de Alta Frequência (VAFO) NR 50,0% 0,0% Ventilação com NAVA NR 0,0% 0,0% Óxido Nítrico NR 0,0% 0,0% Carro de Reanimação 100,0% 100,0% 100,0% Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0% Pacemaker 100,0% 100,0% 0,0% Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0% Plasmaferese 100,0% 100,0% 0,0% Hemodiálise 100,0% 50,0% 100,0% Diálise Peritoneal NR 50,0% 100,0% ECMO NR 0,0% 0,0% MARS NR 0,0% 0,0% Hipotermia NR 0,0% 100,0% Na sua maioria estas Unidades não apresentam quadro próprio, sendo o trabalho assegurado por Cirurgiões plástico e Anestesiologistas, muitas das vezes sem grande continuidade dos cuidados prestados. Deve ser objeto de avaliação e referenciação própria, que deverá definir a estrutura organizacional e meios humanos ótimos. 207

208 Quadro 156. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Entidades Hospitalares / ARS CH Universitário de Coimbra Nível das Unidades de Queimados Camas Nº ETC de Nº ETC de Não Nº ETC Nº ETC Total I II III NR Cuidados Intensivistas Intensivistas Total por Intensivos cama Nº ETC de Intensivistas por cama ,00 10,00 10,00 2,0 0,0 Centro ,00 10,00 10,00 2,0 0,0 CH Lisboa Central ,5 3,20 3,70 0,5 0,1 CH Lisboa Norte ,00 0,00 0,0 0,0 Lisboa e Vale do Tejo ,50 3,20 3,70 0,3 0,0 CH S. João ,00 3,29 3,29 0,7 0,0 Norte ,00 3,29 3,29 0,7 0,0 Portugal Continental ,50 16,49 16,99 3,0 0,0 Quadro 157. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Nível das Unidades de Queimados Médicos Médicos no Médicos Médicos no Médicos Médicos no ARS I II III NR Camas Cuidados Intensivos no Turno da Manhã, Dia de Turno da Manhã, Fim no Turno da Tarde, Dia de Turno da Tarde, Fim no Turno da Noite, Dia de Turno da Noite, Fim Semana ou Feriado Semana ou Feriado Semana ou Feriado Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

209 Quadro 158. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde ARS Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Centro ,00 10,00 10,00 Lisboa e Vale do Tejo ,50 3,20 3,70 Norte ,00 3,29 3,29 Portugal Continental ,50 16,49 16,99 Quadro 159. Rácio de enfermeiros por cama afetos às Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Nível das Unidades de Queimados Nº ETC de Nº ETC de ARS Nº ETC de Colocados Nº ETC Nº ETC de Camas na UCI e Reabilitação Nº ETC Cuidados Colocados Fora de (só fazem Total I II III NR Especialistas por cama Intensivos no S/UCI Escala de esta Cuidados atividade) Diretos CH Universitário NR NR NR NR 0 0,0 de Coimbra Centro NR NR NR NR 0 0,0 CH Lisboa Central ,71 0,00 6,00 0,00 31,71 4,5 CH Lisboa Norte ,80 4,70 0,00 0,00 27,5 5,5 Lisboa e Vale do Tejo ,51 4,70 6,00 0,00 59,21 4,9 CH S. João ,28 1,00 0,00 1,00 25,28 5,1 Norte ,28 1,00 0,00 1,00 25,28 5,1 Portugal Continental ,79 5,70 6,00 1,00 84,49 3,8 209

210 Quadro 160. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ARS Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia de Semana no Turno da Noite, Fim ou Feriado Centro NR NR NR NR NR NR Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Quadro 161. Número de enfermeiros por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde ARS Nível das Unidades de ETC Nº ETC de Queimados Nº ETC de Nº ETC Colocados Camas Reabilitação Nº ETC na UCI e Fora Cuidados Colocados no (só fazem Total I II III NR Especialistas de Escala de Intensivos S/UCI esta Cuidados atividade) Diretos Centro NR NR NR NR NR Lisboa e Vale do Tejo ,51 4,70 6,00 0,00 59,21 Norte ,28 1,00 0,00 1,00 25,28 Portugal Continental ,79 5, ,49 210

211 Quadro 162. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar e por Região de Saúde Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares / ARS CH Universitário de Coimbra Nº Médio de Internos do Internato Idoneidade Complementar a Formativa Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Subespecialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos NR Centro CH Lisboa Central NR CH Lisboa Norte NR Lisboa Vale do Tejo e CH S. João NR Norte Portugal Continental

212 Quadro 163. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das Unidades de Queimados por Região de Saúde Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Capacidade Especialistas em Especialistas em Internos do Entidades Formativa - Nº Capacidade Formação Específica da Ordem Medicina Intensiva Internato Hospitalares Máximo de Formativa - dos Médicos para Candidatura Formados pelo S/UCI Complementar a / ARS Formandos Formandos ao Exame para Subespecialista com Aproveitamento e Realizar Estágio de (por período Existentes em Medicina Intensiva pela Respetiva Titulação pela Medicina Intensiva de estágio) Ordem dos Médicos Ordem dos Médicos (por trimestre) Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Quadro 164. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar por ARS Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Pessoal Consumos Subcontratos Custos das Unidades de Queimados Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos NR NR NR NR NR Total ARS Centro NR NR NR NR NR CH Lisboa Central , , ,42 0, , ,57 CH Lisboa Norte , ,24 NR NR NR ,31 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , ,42 0, , ,88 CH S. João , , , , , ,00 ARS Norte , , , , , ,00 Portugal Continental , , , , , ,88 212

213 Quadro 165. Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das Unidades de Queimados por Região de Saúde ARS População Censos 2011 Nível das Unidades de Queimados I II III NR Cuidados Intensivos Camas Encerradas Doentes Saídos Dias de Interna mento Demora Média Taxa de Ocupação Alentejo Algarve Centro NR NR NR Lisboa e Vale do Tejo ,8 84,2% Norte ,1 80,8% Portugal Continental ,2 64,3% Quadro 166. Camas de Unidades de Queimados e doentes saídos por habitantes por Região de Saúde ARS População Censos 2011 Camas de Agudos Doentes Saídos do Internamento de Agudos Camas das Unidades de Queimados Camas de UCI de Queimados por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Camas de Agudos por Hab. Doentes Saídos por Hab. Alentejo ,0 185, ,4 1,8 67,6 Algarve ,0 200, ,9 2,0 69,1 Centro ,3 283, ,8 2,8 101,1 Lisboa e Vale do Tejo ,3 218, ,4 2,2 83,1 Norte ,1 188, ,8 1,9 79,3 Portugal Continental ,2 216, ,5 2,2 83,4 213

214

215 8. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA 8.1. CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA PORTUGUESA Portugal registou ao longo das últimas décadas importantes alterações demográficas, que se traduziram num decréscimo acentuado das taxas de fecundidade, natalidade, mortalidade e especialmente da mortalidade infantil. O comportamento destas variáveis demográficas refletiu-se na descida da taxa de crescimento natural, excetuando-se o caso da diminuição da mortalidade infantil. A estrutura etária da população portuguesa espelha pois estas tendências demográficas. População de Portugal Continental e mais ,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 % Mulheres % Homens Figura 23. População de Portugal Continental para o ano Fonte: Dados do INE (Censos 2011) O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da população idosa e pela redução da população jovem, continua bem vincado nos resultados dos Censos Há 30 anos, cerca de 25,0% da população pertencia ao grupo etário mais jovem (0-14 anos), e apenas 11,4% estava incluída no grupo etário dos mais idosos (com 65 ou mais anos). Em 2011, a tendência 215

216 alterou-se e apenas cerca de 15,0% da população pertencia ao grupo etário mais jovem (0-14 anos) passando 19,0% da população a ter 65 anos ou mais (Figura 23) População <18 e >65 anos de idade em Portugal Continental e mais ,3 6,3 9,7 11,4 12,5 7,7 13,0 12,3 11,3 8,4 9,5 12,9 13,9 14,5 7,3 12,5 11,7 10,9 30,0 20,0 10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 % Mulheres % Homens Figura 24. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Segundo os Censos 2001, residiam em Portugal legalmente indivíduos, dos quais eram homens e mulheres. Através dos dados definitivos divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre os Censos 2011, sabemos que Portugal tinha residentes, o que corresponde a um aumento da população residente de cerca de 2,0% relativamente a 2001, valor inferior ao da taxa de crescimento registada de 1991 para 2001 (5,0%). O INE estimou para 31 de Dezembro de 2012 uma população residente de , ou seja, menos residentes do que a 31 de dezembro de O gráfico seguinte traduz claramente a diminuição da taxa de crescimento nestes últimos 3 anos: 2 Inclui as Regiões Autónomas 216

217 Figura 25. Estimativas de População Residente em Portugal no período entre1991 a Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) Dos residentes estimados para 31 de dezembro de 2012, eram homens e mulheres, como ilustrado pelo gráfico infra. Figura 26. População residente em Portugal em Fonte: Dados do INE (Censos 2011) Importa ainda referir que, ao analisar a população portuguesa, se deve salvaguardar que a população que constitui o universo das unidades de cuidados intensivos corresponde à população com residência legal e idade superior a 30 dias tal como já referido no capítulo da metodologia. 217

218 Considera-se pois o valor de recém-nascidos como o elemento corretivo ao valor global. Em 2011 o número de recém-nascidos registados foi de e, em 2012 de 89841, segundo fonte do INE. Cenário Demográfico das diferentes Administrações Regionais de Saúde (ARS) Apresenta-se de seguida uma breve caracterização de cada ARS e o cenário demográfico, de acordo com os dados dos Censos de Quadro 167. Demografia das Regiões de Saúde de Portugal Continental ARS Alentejo NUT III Alentejo Central, Alentejo Litoral, Alto Alentejo e Baixo Alentejo. População Área territorial Densidade Total de Intervenção Populacional Residente (km 2 ) (hab) (hab/km 2 ) ,6 Algarve Algarve ,3 Centro LVT Norte Portugal Continental Baixo Mondego, Baixo Vouga, Beira Interior Norte, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Dão-Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul, Pinhal Litoral e Serra da Estrela ,6 Grande Lisboa, Lezíria do Tejo, Médio Tejo, Oeste e Península de Setúbal ,9 Ave, Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga, Grande Porto, Minho-Lima, Tâmega e Alto ,3 Trás-os- Montes. n.a ,8 O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está organizado no território continental em cinco regiões de saúde, cada uma delas tutelada por uma Administração Regional de Saúde (ARS), cuja área geográfica de intervenção corresponde aos mapas da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II (Figura 27) 218

219 Figura 27. Mapa da Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS) II - Fonte: Geosaúde - DGS Da análise Quadro 167 facilmente se percebe a enorme assimetria no território nacional no que se refere à densidade populacional com valores que oscilam entre os 18,6 e os 299,9 hab./ Km2 Desta forma e, de acordo com os dados obtidos nos Censos de 2011, o cenário demográfico das Administrações Regionais de Saúde é o seguinte: ARS ALENTEJO A ARS do Alentejo, com um âmbito territorial de intervenção de km 2, tem uma população total de habitantes, dividida por homens e mulheres, dos quais habitantes se encontram na faixa etária com idade inferior a 18 anos e têm 65 ou mais anos de idade. A densidade populacional é de 18,6 habitantes/km

220 A área geográfica de intervenção da ARS do Alentejo é constituída pelas NUTS III do Alentejo Central; Alentejo Litoral; Alto Alentejo e Baixo Alentejo. Figura 28. Mapa da ARS do Alentejo - Fonte: Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P. No que concerne à Região do Alentejo, os valores indicam que existe uma maior proporção de idosos, existindo classes ocas significativas nos grupos etários dos jovens e adultos, pelo que a pirâmide desta região apresenta uma base mais estreita e uma maior extensão das barras no topo. 220

221 Figura 29. Pirâmide Etária da ARS do Alentejo para o ano de 2011 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) População <18 e >65 anos de idade na ARS do Alentejo e mais ,6 1,7 1,2 2,7 2,5 2,4 1,4 2,3 2,0 2,1 2,4 3,4 3,4 3,1 1,3 2,2 2,1 2,0 4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 % Mulheres % Homens Figura 30. População da ARS do Alentejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 221

222 ARS ALGARVE A ARS do Algarve, cujo âmbito territorial de intervenção é de Km 2, tem como número total de habitantes, dos quais são homens e são mulheres, sendo que habitantes referem-se à faixa etária com menos de 18 anos e têm 65 ou mais anos de idade. A densidade populacional é de 90,3 habitantes/km 2. A área geográfica de intervenção da ARS do Algarve é constituída pela NUT III Algarve. Figura 31. Mapa da ARS do Algarve - Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. A Região do Algarve, evidencia igualmente uma pirâmide demográfica envelhecida, isto é, a proporção dos jovens é inferior à dos adultos e dos idosos, apresentando, assim, uma base mais estreita do que a classe dos adultos. 222

223 Figura 32. Pirâmide Etária da ARS do Algarve para o ano de 2011 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) Figura 33. População da ARS do Algarve em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 223

224 Com estas variações da população residente nas diversas regiões do país assiste-se a dois fenómenos, o aumento da densidade populacional nas zonas do litoral e, consequentemente, a desertificação das zonas do interior, povoadas essencialmente por pessoas idosas. O INE refere que agravou-se o desequilíbrio na distribuição da população pelo território. Os municípios do litoral registam indicadores de densidade populacional mais elevados que os do interior. Este padrão de litoralização do país reforçou-se na última década tendo também se acentuado a tendência para a concentração da população junto das grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. HM - menos de 18 anos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 34. População de Portugal Continental em 2011 com menos de 18 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 224

225 HM - 65 e mais anos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 35. População de Portugal Continental em 2011 com mais de 65 anos para ambos os sexos - Fonte: Dados do INE (Censos 2011) ARS CENTRO Tem um âmbito territorial de intervenção é de km 2, uma população total de habitantes, dos quais são homens e mulheres, sendo que habitantes se referem à faixa etária com menos de 18 anos de idade e têm 65 ou mais anos de idade. A densidade populacional é de 74,6 habitantes/km 2. A área geográfica de intervenção da ARS Centro é constituída pelas NUTS III de Baixo Mondego; Baixo Vouga; Beira Interior Norte; Beira Interior Sul; Cova da Beira; Dão-Lafões; Pinhal Interior Norte; Pinhal Interior Sul; Pinhal Litoral e Serra da Estrela. 225

226 Figura 36. Mapa da ARS Centro (Fonte: Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.) No que respeita à Região Centro, a estrutura da pirâmide etária apresenta uma percentagem elevada de adultos e idosos, em detrimento de uma proporção jovem não muito elevada, ou seja, uma base mais estreita do que a classe dos adultos. 226

227 Figura 37. Pirâmide Etária da ARS Centro para o ano de Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) População <18 e >65 anos de idade na ARS Centro e mais ,0 1,4 2,1 2,5 2,7 1,5 2,5 2,3 2,0 1,9 2,1 2,8 3,0 3,2 1,5 2,4 2,2 1,9 4,0 2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 % Mulheres % Homens Figura 38. População da ARS Centro em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 227

228 ARS LISBOA E VALE DO TEJO A ARS de Lisboa e Vale do Tejo cujo âmbito territorial de intervenção é de Km 2, tem um número total de habitantes, sendo que são homens e são mulheres, e habitantes correspondem à faixa etária de menos de 18 anos. A população com 65 ou mais anos corresponde a habitantes. A densidade populacional é de 299,9 habitantes/km 2. A área geográfica de intervenção da ARS de Lisboa e Vale do Tejo é constituída pelas NUTS III da Grande Lisboa; Lezíria do Tejo; Médio Tejo; Oeste e Península de Setúbal. Figura 39. Mapa da ARS de Lisboa e Vale do Tejo Fonte: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. 228

229 Em relação à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, assiste-se a um aumento das classes etárias mais jovens, resultante de uma população rejuvenescida, representada por uma base menos estreita e uma menor extensão das barras no topo. Figura 40. Pirâmide Etária da ARS de Lisboa e Vale do Tejo para o ano de 2011 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) População <18 e >65 anos de idade na ARS de Lisboa e Vale do Tejo e mais ,7 1,0 1,7 2,1 2,5 2,7 1,5 2,6 2,5 1,5 1,7 2,3 2,6 2,9 1,4 2,6 2,5 2,4 5,0 0,0 5,0 % Mulheres % Homens Figura 41. População da ARS de Lisboa e Vale do Tejo em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 229

230 ARS NORTE Com um âmbito territorial de intervenção de km 2, tem uma população total de habitantes, dos quais são homens e mulheres, sendo que habitantes se referem à faixa etária de idade inferior a 18 anos. A população com 65 ou mais anos corresponde a habitantes. A densidade populacional é de 173,3 habitantes/km 2. A área geográfica de intervenção da ARS Norte é constituída pelas NUTS III de Alto Trás-os-Montes; Ave; Cávado; Douro; Entre Douro e Vouga; Grande Porto; Minho-Lima e Tâmega. Figura 42. Mapa da ARS Norte. Fonte: Administração Regional de Saúde do Norte, I.P 230

231 Nesta região, podemos constatar que a estrutura da pirâmide etária reflete uma maior percentagem de jovens, quando comparada com as outras Regiões, sendo a base da pirâmide proporcionalmente mais larga do que o topo. Figura 43. Pirâmide Etária da ARS Norte para o ano de 2011 Fonte: Elaboração própria com base nos dados do INE (Censos 2011) População <18 e >65 anos de idade na ARS Norte e mais ,6 0,9 1,5 1,9 2,2 1,7 2,9 2,6 2,3 1,3 1,6 12,9 13,9 14,5 7,3 2,8 2,5 2,2 30,0 20,0 10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 % Mulheres % Homens Figura 44. População da ARS Norte em 2011 com menos de 18 e mais de 65 anos de idade para ambos os sexos Fonte: Dados do INE (Censos 2011) 231

232 8.2. IDONEIDADE E CAPACIDADE FORMATIVA MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA Compete à Ordem dos Médicos a definição e explicitação dos critérios de idoneidade e capacidade formativa a que deve obedecer uma instituição formadora para que sejam alcançados os objetivos de conhecimento e desempenho do respetivo programa de formação. As Unidades podem ter idoneidade para formação de internos em formação específica ou para formação de especialistas em Cuidados Intensivos Pediátricos, de acordo com determinados requisitos definidos pela Ordem dos Médicos. Em Portugal continental existe capacidade formativa para Medicina Intensiva Pediátrica no âmbito da formação específica para 90 a 98 internos por ano. O acesso à subespecialidade só recentemente foi regulamentado, não havendo ainda especialistas segundo o atual regulamento. ARS Hospital Quadro 168. Quadro médico, idoneidades e capacidade formativa UCI Pediátricos para o ano de 2012 Médicos da UCI Nível Experiência (1) Subespecialidade em Medicina pela OM (2) Intensiva Pediátrica (3) Médicos colaboradores (4) Capacidade formativa para estágio(s) Internos das especialidades (cada 3 meses/ano) Subespecialidade Norte CHSJ B / 20 0 CHP A Centro HPC B (6) 5 / 20 0 Lisboa CHLC B / e Vale CHLN B (7) 6-7 / do HGO A Tejo HFF B / 6 (8) 0 Sul Faro A Legenda do (Quadro 168): CHSJ: Centro Hospitalar de São João, EPE; CHP: Centro Hospitalar do Porto, EPE; HPC: Hospital Pediátrico de Coimbra; CHLC: Centro Hospitalar de Lisboa Central; CHLN: Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE; HGO: Hospital Garcia da Orta; HFF: Hospital Fernando da Fonseca. (1) Nível de UCI: A. Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva Pediátrica; B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar; (5) 232

233 C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas. (2) Atribuída pela Ordem dos Médicos, por consenso e através de avaliação curricular, em Desde esta data não houve qualquer atribuição do título de especialista em Medicina Intensiva Pediátrica por falta de regulamentação. (3) Médicos que trabalham apenas na UCI pediátrica, mas que não tem a Subespecialidade pela OM. (4) Médicos que não pertencem à UCI pediátrica, mas que colaboram na atividade assistencial do serviço (por ex.: no SU). Podem ter ou não a Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM. (5) Foi regulamentada em Dezembro de 2013 a forma de acesso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Assim só em 2014 existirão especialistas titulados de acordo com o novo regulamento. (6) Três destes médicos têm a Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM. (7) Um destes médicos tem a Subespecialidade de Medicina Intensiva Pediátrica pela OM. (8) Não aceitam internos nos meses de Julho, Agosto e Setembro MEDICINA INTENSIVA A lista de Idoneidades formativas bem como o número máximo de Internos e Especialistas em formação específica de Medicina Intensiva é definido anualmente pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos e comunicado ao CNMI e à ACSS. As idoneidades podem ser dadas a grupos cooperativos de UCI, habitualmente pertencentes ao mesmo grupo hospitalar ou departamento, embora existam exceções, em que hospitais diferentes se agregam de modo protocolado, com programas formativos que cumpram o estipulado pela OM, de modo a poder cumprir os requisitos formativos da OM. As idoneidades podem ser completas ou parciais; são atribuídas habitualmente pelo prazo de 5 anos embora possam ser provisórias. Do panorama atual, destaca-se existência de uma idoneidade formativa baixa para a formação de novos Intensivistas (cerca de 30 por ano, se todos os recursos fossem esgotados, sabendo nós que apenas cerca de 50% têm sido utilizados nos últimos anos, devido à dificuldade na abertura de concursos e de vagas para esta formação por parte dos hospitais); assunto a ser resolvido pela abertura de vagas dirigidas a esta formação (ou vagas de perfil) de acordo com as necessidades do país, de preferência em concursos abertos, claros, equitativos e com mapa nacional de vagas. 233

234 Do mesmo modo, o baixo nº de UCI com idoneidade B e C torna complexa para muitos internos do internato de especialidade a tarefa de encontrar uma Unidade para fazer o estágio mandatório ou opcional requerido pela sua especialidade, tendo muitas vezes de se sujeitar a deslocações de centenas de quilómetros. Este é um problema em agravamento rápido pelo aumento quase exponencial do número de especialidades que incluíram recentemente ou pretendem incluir a Medicina Intensiva no seu programa formativo. Quadro 169. Idoneidades e Capacidade Formativa para a Subespecialidade de Medicina Intensiva - Hospitais públicos - Ano de

235 *os formandos em Medicina Intensiva deverão completar a sua formação em Trauma e Neurocríticos em UCI Nível C com estas valências **Idoneidade parcial (50% do tempo de estágio) e limitada às especialidades de Hematologia Clínica, Imunohemoterapia e Oncologia Médica ***Fusão dos SMI do CHC e HUC, mantém o mesmo numero de camas e as mesmas características, devendo manter a soma das capacidades formativas que tinham antes da fusão, aguarda visita de verificação de idoneidade ****Para internos de especialidades cirúrgicas completar formação em trauma em outra UCI Nota: Foram enviados ao CNE, para homologação, os relatórios de Visitas de Verificação de Idoneidades dos seguintes hospitais: CH Alto Ave (Guimarães); ULS Matosinhos; CH Médio Tejo (Abrantes); H Beatriz Ângelo (Loures); CH do Algarve; H do Divino Espírito Santo (Ponta Delgada) e ULS de Bragança. Segue dentro de dias o relatório do H. da Luz INDICADORES Avaliam-se de seguida um conjunto de indicadores gerais e específicos, discriminados pelo tipo de unidade considerada, e que utilizamos para proceder à análise que consubstancia os principais objetivos deste trabalho. camas hospitalares de agudos Quadro 170. Número de camas de agudos de adultos e pediátricas por Região de Saúde Número de Camas de Agudos Pediátricas ARS (Cardiologia Total Adultos Pediátrica, Cirurgia Pediátrica, Pediatria e UCI de Pediatria) Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

236 Existência de Unidades de Cuidados Intensivos Das 49 entidades que apresentaram resposta, 13 (27%) não tinham qualquer Unidade de Cuidados Intensivos. Destas 13, cinco entidades tinham serviço de urgência (4 SUMC e 1 SUB) aberto ao público, apesar da inexistência de UCI. Os dados referidos ao Alentejo devem ser cautelosamente analisados dado que uma das UCI da região não respondeu ao inquérito apesar de repetidamente solicitado. ARS Entidade Hospitalar Tem UCI Não Tem UCI Alentejo Algarve Centro LVT Hospital do Espírito Santo, E.P.E. X Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E. X Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E.P.E X Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E. NR NR Centro Hospitalar Barlavento Algarvio, E.P.E. X Hospital de Faro, E.P.E. X Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. X Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. X Centro Hospitalar Leiria - Pombal, E.P.E. X Centro Hospitalar Tondela - Viseu, E.P.E. X Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. X Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais X Hospital Anadia - Hospital José Luciano de Castro X Hospital Cantanhede - Hospital Arcebispo João Crisóstomo X Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E. X Hospital Ovar - Hospital Dr. Francisco Zagalo X Instituto Português Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E. X Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E. X Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E. X Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. X Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. X Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. X Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E. X Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, E.P.E. X Centro Hospitalar do Oeste X Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa X 236

237 ARS Entidade Hospitalar Tem UCI Não Tem UCI Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. X Hospital de Cascais X Hospital Garcia da Orta, E.P.E. X Hospital Professor Dr. Fernando da Fonseca, E.P.E. X Hospital Beatriz Ângelo, S.A X Hospital Distrital de Santarém, E.P.E. X Hospital de Vila Franca de Xira X* Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto X Instituto Português Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. X Centro Hospitalar do Alto Ave, E.P.E. X Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E. X Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E. NR NR Centro Hospitalar do Porto, E.P.E. X Centro Hospitalar Póvoa do Varzim/Vila do Conde, E.P.E. X Centro Hospitalar de S. João, E.P.E. X Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, E.P.E. X Norte Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. X Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. X Hospital Barcelos - Hospital Santa Maria Maior, E.P.E. X Hospital de Braga X Hospital Magalhães Lemos, E.P.E. X Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E. X Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E. X Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. X Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. X * Só a partir de maio de

238 Figura 45. Existências de UCI De salientar que, o Hospital de Vila Franca de Xira, com a passagem para o novo hospital, passou a dispor de uma Unidade de Cuidados Intensivos. Todavia, não se encontrava em funcionamento a 31/12/2012 pelo que não é considerada neste trabalho. Representatividade dos inquéritos considerando o número total de camas de agudos As unidades hospitalares que responderam ao inquérito enviado representam 97,5% do total nacional de camas hospitalares de agudos em Portugal Continental (Quadro 171) 3,1% 4,2% 30,7% 22,6% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte 36,9% Figura 46. Percentagem de Camas das Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário Face ao Total de Camas de Agudos de Portugal Continental 238

239 Quadro 171. Lotação e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde Número de Camas de Agudos ARS Total de Portugal Hospitais que Responderam ao Questionário Continental Total % da ARS % de Portugal Continental Alentejo ,3% 3,1% Algarve ,0% 4,2% Centro ,0% 22,6% Lisboa e Vale do Tejo ,0% 36,9% Norte ,0% 30,7% Portugal Continental ,5% 97,5% Representatividade dos inquéritos considerando a população abrangida As unidades hospitalares que responderam ao inquérito enviado representam 96,4% do total da população residente em Portugal Continental (Quadro 172), considerando a população residente servida em primeira linha por cada hospital 3,9% 4,5% 34,3% 17,3% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte 36,4% Figura 47. Percentagem da População Servida em 1ª Linha pelas Unidades Hospitalares que Responderam ao Questionário Face ao Total da População de Portugal Continental 239

240 Quadro 172. População residente e número de hospitais que responderam ao inquérito por Região de Saúde População Residente - Censos 2011 ARS Total de Hospitais que Responderam ao Questionário Portugal % de Continental Total % da ARS Portugal Continental Alentejo ,8% 3,9% Algarve ,0% 4,5% Centro ,0% 17,3% Lisboa e Vale do Tejo ,0% 36,4% Norte ,4% 34,3% Portugal Continental ,4% 96,4% UCI PEDIÁTRICOS Em Portugal, a distribuição das camas pelas unidades de cuidados intensivos pediátricos faz-se de acordo com o discriminado na Figura 9. Constata-se a existência de cinco unidades de nível III (1 no Centro, 2 na região de saúde de LVT e 2 no Norte), três unidades de nível II (1 no Algarve e 2 na região de saúde de LVT) e duas unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCIP (1 na região de saúde de LVT e 1 no Norte). Destas unidades duas estão incorporadas em UCI Neonatais (1 na região de LVT e 1 no Algarve). A ARS do Alentejo não dispõe de qualquer unidade. Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados. camas de UCI enquanto percentagem da população residente em idade pediátrica 240

241 ARS Quadro 173. Camas de UCI Pediátricos face à População com menos de 18 anos População com Menos de 18 anos Nível das UCIP II III Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos Camas de UCI Pediátricos por Habitantes com Menos de 18 anos Alentejo ,0 Algarve ,7 Centro ,2 Lisboa e Vale do Tejo ,0 Norte ,8 Portugal Continental ,0 Quadro 174. Camas de UCI Pediátricos face às Camas de Agudos Pediátricas ARS Camas de Agudos Pediátricas Nível das UCIP II III Camas de Cuidados Intensivos Pediátricos % de camas de UCI Pediátricos/Camas de Agudos Pediátricas Alentejo ,0% Algarve ,4% Centro ,5% Lisboa e Vale do Tejo ,7% Norte ,2% Portugal Continental ,6% camas de UCI enquanto percentagem de camas de agudos 241

242 Em Portugal Continental existem 3 camas de cuidados intensivos pediátricos por habitantes com menos de 18 anos, e varia entre 3,2 e 5,7% a percentagem de camas de cuidados intensivos pediátricos relativamente ao número de camas pediátricas de agudos. 8 Lotação Praticada 54 Camas Encerradas Figura 48. Camas de UCI Pediátricos Uma cama pode ser considerada como encerrada em virtude de vários tipos de limitações, nomeadamente por falta de profissionais, falta de material ou mesmo sobredimensionamento. De acordo com as respostas recebidas há 8 camas de CI Pediátricos encerradas em Portugal. Não é claro se foram encerradas ou se nunca chegaram a abrir. No entanto, tal facto traduz claramente uma possibilidade de aumentar a atual capacidade assistencial caso tal seja considerado como tecnicamente necessário. Quadro 175. Número de camas de UCI Pediátricos encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Número de Camas Encerradas ARS Limitação de Sobredimensionamento Profissionais da Unidade Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

243 Relação entre Unidades de Cuidados Intensivos e de Cuidados Intermédios Quadro 176. Número de camas (Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios) das UCI Pediátricos ARS Nível das UCIP I II III Cuidados Intensivos Camas Cuidados Intermédios Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental A existência de camas de intermédios incorporadas ou anexadas às UCI pediátricos tem sido repetidamente defendido nas diferentes propostas de Cartas Hospitalares Pediátricas. A sua existência torna as UCI mais funcionais, otimiza recursos e melhora a qualidade assistencial. Preconiza-se uma a duas camas de cuidados intermédios para cada cama de cuidados intensivos, devendo, no mínimo, metade destas serem adjacentes às UCI pediátricos. Considerando um ratio de 1:1 há, em Portugal, um enorme défice deste tipo de camas. Das 54 camas desejáveis existem apenas 9. Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados Da análise do (Quadro 177) constata-se que a maioria das UCI pediátricos existem em Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente com exceção da do H. Fernando da Fonseca. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento da criança gravemente doente. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar pediátrico dedicado permite a centralização de cuidados, com ótimos níveis de segurança, bem como de gestão de recursos. 243

244 Quadro 177. Relação entre o nível das UCI Pediátricos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidade Hospitalar Tipo de Nível das Urgência da Organização UCI Entidade Departamental da UCIP Pediátricos Hospitalar Algarve H. Faro II SUP Integrada Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Integrada CHLC H D Estefânia III SUP Integrada CHLN - H Santa Maria III SUP Autónoma Lisboa e Vale do Tejo H Fernando Fonseca (UCIEP) II SUMC Autónoma H Fernando Fonseca (UCIC) I SUMC Integrada H Garcia Orta II SUP Integrada CH Porto - UCI III SUP Integrada Norte CH Porto - C Int I SUP Integrada CH S João III SUP Autónoma Análise de Movimento e Produção 60,0 50,0 40,0 30,0 Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI pediátricos por Região de Saúde 37,1 51,3 31,2 34,7 20,0 15,6 10,0 0,0 0,0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 49. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) 244

245 , ,0 8,1 7,0 6 5, Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 50. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) 0,8 0,7 0,6 58,6% 70,9% 69,8% 69,0% 66,6% 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 51. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos (na Região do Algarve o movimento assistencial refere-se à UCI Neonatais e na Região Norte o movimento assistencial da unidade do CH Porto inclui camas de cuidados intermédios) 245

246 Em cuidados intensivos pediátricos preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80% 3. Taxas elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. As taxas de ocupação observadas nas diferentes unidades não atingem os valores preconizados indiciando aparentemente um número excessivo de camas. Tal pode não traduzir a realidade já que a sazonalidade da procura de camas de intensivos pediátricos em determinadas regiões do país faz com que em determinadas épocas do ano a procura seja superior à capacidade instalada. Possibilitar a variação da lotação em diferentes épocas do ano tem sido a solução encontrada por diferentes centros europeus. A demora média das UCI pediátricos é dependente do tipo de doentes, variando entre os 3,5 e os 12,6 dias. Esta grande variabilidade da demora média justificaria só por si um estudo dirigido e a análise comparativa de outros indicadores. O valor registado no Algarve encontra-se eivado pela incorporação do doente neonatal pelo que este valor não pode ser devidamente avaliado. Relativamente ao número de doentes saídos é necessário uma leitura atenta já que se constata uma variação entre 31 e 51 doentes (sem Algarve), sendo relevante para estes números a existência ou não de cuidados intermédios. Análise de meios técnicos e estruturas Existência de quartos de isolamento por cama de UCI pediátricos A existência numa UCI pediátricos de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou negativa, é uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde. A sua existência permite uma melhor adequação do internamento dos doentes com doenças 3 GALE, P. - Handbook of Pediatric Intensive Care (2002). Chapter 1, pag.:1-7. ISBN ; RICHARD J. BRILLI, et al. - Critical care delivery in the intensive care unit: Defining clinical roles and the best practice model. Crit Care Med 2001 Vol. 29, No. 10; TIERNEY LT, CONROY KM. - Optimal occupancy in the ICU: A literature review. Aust Crit Care May;27(2):77-84; VALENTIN, A.; FERDINANDE, P. - (ESICM Working Group on Quality Improvement). Recommendations on basic requirements for intensive care units: structural and organizational aspects. Intensive Care Med. 2011; 37: pag

247 oncológicas, imunodeprimidos, transplantados ou com infeções altamente contagiosas, tal como a varicela, a gripe e as bronquiolites. Em Portugal continental há 12 quartos de isolamento nas diferentes UCI pediátricos. 35,0% 33,3% 33,3% 30,0% 25,0% 25,0% 20,0% 15,0% 14,8% 10,0% 5,0% 0,0% 0,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Transporte inter-hospitalar Figura 52. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama UCI Pediátricos O aparecimento de sistemas de transporte inter-hospitalar pediátrico dedicado surgiu pela necessidade de melhoria da qualidade assistencial de forma que as crianças chegassem às UCI em condições apropriadas. Um transporte de qualidade assegura uma cobertura regional, permitindo a centralização da assistência e consequentemente uma melhoria no tratamento e uma otimização de recursos. Em Portugal continental o embrião do transporte pediátrico surgiu nos finais da década de 80 através do transporte de recém-nascidos. Em 2004 e no Hospital Pediátrico de Coimbra esta experiência foi alargada às crianças mais velhas. A partir de 2010 o INEM em parceria com as diferentes instituições hospitalares desenvolveu protocolos que levaram à criação do Transporte Inter-hospitalar Pediátrico dedicado para todas as crianças até aos 18 anos. Assim existem três TIP. Um no Norte sediado no C.H.S. João, um no Centro sediado no CHUC e outro no Sul sediado no CHLN (H. Santa Maria). 247

248 As respostas ao inquérito referem-se essencialmente ao transporte de doentes estáveis entre instituições que todas as UCI realizam. Quadro 178. Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos que garantem transporte inter-hospitalar de doentes Pediátricos por Região de Saúde ARS UCI Pediátricos Sediado na UCI 24 H/Dia Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Sediado na UCI Apenas Parte do Dia Sediado na UCI Periodicamente Gerido pela Direção da UCI Há médicos da UCI que Participam no TIP Unidades com Emergência Intra-Hospitalar Sediada na UCI Alentejo Algarve Centro 1 1 NA NA Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização existente Pela análise do Quadro 179 verifica-se qua as unidades pediátricas dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização, com exceção da monitorização com BIS, NIRS e do débito cardíaco. De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência pediátrica para a sua utilização. Quadro 179. Tipologia de monitorização das UCI Pediátricos nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Monitorização Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Monitorização Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Monitorização Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Monitorização % de UCI Nº Pediátricos UCI com cada Monitorização 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5% 1 0,0% 1 100,0% 4 50,0% 2 100,0% 8 62,5% 248

249 Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) 1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 50,0% 8 37,5% BIS 1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 100,0% 8 50,0% NIRS 1 0,0% 1 100,0% 4 0,0% 2 100,0% 8 37,5% Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) 1 100,0% 1 100,0% 4 50,0% 2 100,0% 8 75,0% Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI pediátricos A análise do Quadro 180 mostra que algumas técnicas terapêuticas tais como a ECMO, o MARS, a ventilação com NAVA e a hipotermia só estão disponíveis em algumas unidades. O número de doentes pediátricos necessitados deste tipo de técnicas é diminuto não justificando a sua implementação em todas as unidades. Assim, a criação de centros de referência para algumas técnicas é primordial em Pediatria. Poucos são os doentes em cuidados intensivos pediátricos necessitados de hemodiálise. Em geral são realizadas técnicas de substituição renal, quer por Hemo filtração contínua, quer por diálise peritoneal, existente na maioria das unidades. Quando há necessidade de realizar hemodiálise a mesma é feita nos Serviços de Nefrologia dos hospitais respetivos. 249

250 Quadro 180. Número de UCI Pediátricos por técnica terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Técnicas Terapêuticas Ventilação com NAVA Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Técnica Terapêutica Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Técnica Terapêutica Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Técnica Terapêutica Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Técnica Terapêutica Nº UCI % de UCI Pediátricos com cada Técnica Terapêutica 1 0,0% 1 0,0% 4 75,0% 2 0,0% 8 38% Pacemaker 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5% Plasmaferese 1 100,0% 1 100,0% 4 75,0% 2 100,0% 8 87,5% Hemodiálise 1 0,0% 1 0,0% 4 100,0% 2 50,0% 8 62,5% Diálise Peritoneal 1 0,0% 1 100,0% 4 100,0% 2 100,0% 8 87,5% ECMO 1 0,0% 1 0,0% 4 25,0% 2 50,0% 8 25,0% MARS 1 0,0% 1 100,0% 4 0,0% 2 0,0% 8 12,5% Hipotermia 1 0,0% 1 100,0% 4 25,0% 2 0,0% 8 25,0% Âmbito da atividade assistencial nas UCI pediátricos O tipo de assistência prestada pelo pessoal das UCI pediátricos, por vezes, extravasa a simples prestação de cuidados aos doentes internados nas unidades como por exemplo o transporte de doentes críticos ou o apoio à urgência. Este tipo de atividade tem grandes assimetrias entre as diferentes ARS. 250

251 Quadro 181. Âmbito das atividades assistenciais nas UCI Pediátricos por Região de Saúde Serviço de Apoio a Vias Bloco Operatório Urgência Intensivista de Acesso Sala Dedicada Equipa na Sala de Preferencial Hospitais EEMI ARS Sala de à Urgência Cirúrgica Trauma em (Sépsis, com UCI 24H/Dia Emergência Pediátrica Pediátrica Presença AVC, Pediátricos Pediátrica 12H/Dia ou 24 Presença Física Coronários, H/Dia Física Trauma, etc.) Alentejo 0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Algarve 1 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% Centro 1 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% Lisboa e Vale do Tejo 4 100,0% 50,0% 100,0% 0,0% 100,0% 100,0% Norte 2 50,0% 50,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Portugal Continental 8 87,5% 50,0% 87,5% 37,5% 100,0% 75,0% Os Recursos Humanos existentes nas UCI pediátricos Médicos Há dois modelos de funcionamento das UCI pediátricos no que se refere a recursos humanos: - UCI com um número de intensivistas suficiente para assegurar o funcionamento da unidade durante os 365 dias do ano. - UCI com um pequeno número de intensivistas e um maior número de médicos não intensivistas e colaboradores externos. Tal como se pode observar no Quadro 182 o número total de médicos ETC diverge entre as diferentes unidades, variando entre 6 e 10,1 e que o número de médicos ETC por cama varia entre 0,8 e 1,3. 251

252 Quadro 182. Médicos por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Entidades Nível das UCIP Camas Nº ET C de Nº ET C de Nº ET C de Nº ET C Nº ET C T otal por Hospitalares / Cuidados Cuidados Não Intensivistas I II III Intensivistas T otal cama ARS Intensivos Intermédios Intensivistas por cama Alentejo H.Faro ,5 4,9 9,4 3,1 1,5 Algarve ,5 4,9 9,4 3,1 1,5 CH Universitário ,4 5,8 9,2 0,8 0,3 de Coimbra Centro ,4 5,8 9,2 0,8 0,3 CHLC H D Estefânia ,1 0 10,1 1,1 1,1 CHLN - H Santa Maria NR 0 0,0 0,0 H Fernando Fonseca 1 6 (UCIEP) H Fernando ,0 0,3 Fonseca 1 5 (UCIC) H Garcia Orta* ,6 3,8 8,4 2,1 1,2 Lisboa e Vale do Tejo ,7 7,8 24,5 0,9 0,6 CH Porto UCI* CH Porto UCInt 7,8 0 7,8 1,3 1,3 CH S João ,8 0 7,8 1,3 1,3 Norte ,6 0 15,6 1,3 1,3 Portugal Continental ,2 18,5 58,7 1,1 0,7 Tal como se pode observar no Quadro 183 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades. 252

253 Quadro 183. Médicos por turno, semana e fim de semana em UCI Pediátricos, por Região de Saúde Nível das UCIP s Camas Médicos Médicos no Médicos no Médicos no no T urno da T urno da ARS Cuidados Cuidados T urno da T urno da T arde, Fim de I II III Manhã, Fim Intensivos Intermédios Manhã, Dia T arde, Dia Semana ou Feriado ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado Alentejo Algarve ou Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental ou Relativamente aos recursos de enfermagem existentes nas diferentes UCI (Quadro 184) constata-se uma grande divergência, quer para o número total de ETC, quer para o número de ETC por cama, variando respetivamente entre 23,0 e 54,9 e 2,1 e 6,1. A tipologia dos doentes internados, a existência de camas de intermédios e o cumprir ou não o rácio de 1 a 2 enfermeiros por cama de cuidados intensivos pode justificar estas variações. Globalmente é de realçar a baixa taxa de enfermeiros especialistas colocados nas UCI bem como a praticamente inexistência de enfermeiros especialistas em reabilitação. 253

254 Quadro 184. por cama afetos às UCI Pediátricos por entidade hospitalar e por Região de Saúde Nível das UCIP s Camas ETC ARS Nº ET C de Colocados Nº ET C de Nº ET C Nº ET C de na UCI e Reabilitação (só Nº ET C T otal Cuidados Cuidados Colocados Fora de fazem esta I II III Especialistas por cama Intensivos Intermédios no S/UCI Escala de atividade) Cuidados Diretos Alentejo ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 H. Faro ,7 18,0 1,0 0,0 58,7 19,6 Algarve ,7 18,0 1,0 0,0 58,7 19,6 CH Universitário ,0 15,7 0,0 0,0 49,7 4,1 de Coimbra Centro ,0 15,7 0,0 0,0 49,7 4,1 CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca (UCIEP) H Fernando Fonseca (UCIC) H Garcia Orta* ,4 6,1 24,4 0,0 54,9 6, ,4 1,2 0,0 0,0 25,6 3, ,0 2 2,0 0, ,3 11,4 1,1 0,0 54,8 13,7 23,0 2,1 Lisboa e Vale do Tejo ,1 20,7 27,5 0,0 158,3 4,9 CH Porto UCI CH Porto UCInt 23,5 11,0 0,0 1,0 35,5 3,6 CH S João ,9 10,0 0,0 0,0 30,9 5,15 Norte ,4 21,0 0,0 1,0 66,4 4,2 Portugal Continental ,2 75,4 28,5 1,0 333,1 5,3 254

255 Quadro 185. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde Nível das UCIP s Camas no no Turno da ARS Cuidados Cuidados no Turno da no Turno da Turno da Tarde, I II III Manhã, Fim Intensivos Intermédios Manhã, Dia Tarde, Dia Fim ou Feriado ou Feriado Alentejo , Algarve ou 7 6 ou Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental no Turno da Noite, Dia de Semana no Turno da Noite, Fim ou Feriado ou ou Nível formativo: Uma das áreas importantes dos Serviço/UCI pediátricos relaciona-se com a formação em cuidados intensivos pediátricos. Esta formação é habitualmente prestada da seguinte forma: 1. Formação pré-graduada existe e deve se promovida em várias UCI pediátricos uma relação estreita com as Faculdades de Medicina. Nas UCI existe um enorme potencial formativo que não deve ser desperdiçado e que as Faculdades procuram sistematicamente. 2. Formação pós-graduada, de internos em formação específica, de pediatria, cardiologia pediátrica, cirurgia pediátrica e anestesiologia. A formação na área da criança criticamente doente, com estágios que variam de 3 a 6 meses, é procurada pela maioria dos internos em formação específica pelo reconhecimento de que a formação nesta área representa uma maisvalia. Estes estágios são atualmente parte obrigatória do programa de formação da cardiologia pediátrica. 3. Formação pós-graduada de médicos candidatos a Intensivistas Pediátricos Embora não organizada de uma forma estruturada são os Serviços/UCI pediátricos o local privilegiado para a formação destes candidatos. Será importante no futuro organizar programas de formação, definir tempos de formação e acreditar UCI pediátricos para esta formação. 255

256 4. Formação contínua Tem a maioria das UCI pediátricos uma forte intervenção na formação na área da reanimação pediátrica, quer no âmbito interno quer externo, através da participação em diferentes Grupos de Reanimação, acreditados pelo Conselho Português de Ressuscitação, European Ressuscitation Council e American Heart Association. A elaboração de protocolos e recomendações e a organização de conferências e congressos promovidos pelas diferentes Sociedades representa uma parte importante da participação das UCI na formação contínua. Representa esta atividade um enorme esforço dos Serviços/UCI pediátricos, face oculta de uma atividade desgastante, consumidora de tempo e esforço dos Intensivistas, dificilmente mensurável. Em Portugal Continental toda a capacidade formativa disponível das UCI pediátricos é habitualmente ocupada. Das 20 vagas disponíveis para formação 18 são ocupadas. As 2 vagas não ocupadas referem-se ao CHP, cuja idoneidade formativa ainda não foi atribuída pela Ordem dos Médicos. Quadro 186. Capacidade formativa relativa aos recursos humanos médicos das UCI Pediátricos por Região de Saúde Recursos da UCI Pediátricos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos Especialistas em do Internato Capacidade Formativa Medicina Intensiva Capacidade Formativa ARS Complementar a - Nº Máximo de Pediátrica do S/UCI com - Formandos Realizar Estágio de Formandos (por Aproveitamento e Existentes Medicina Intensiva (por período de estágio) Respetiva Titulação pela trimestre) Ordem dos Médicos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

257 Análise dos Custos de Funcionamento das UCI pediátricos Tal como pode ser constatado nos gráficos seguintes existe uma enorme discrepância nos custos por doente saído, por cama e por dia de internamento entre as diferentes unidades e ARS. A falta de uniformidade nas respostas hospitalares, algumas reportando custos com doentes de nível intermédio e outras com doentes neonatais, não permite uma análise rigorosa destes índices. O CH Coimbra apresenta custos incomparavelmente baixos relativamente a todos os outros Serviços, atendendo ao elevado número de doentes atendidos , , , , , , , , , ,00 0, ,33 427,57 Custo por Doente Saído Custo por Cama Custo por Dia Internamento Figura 53. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região do Algarve (inclui custos da UCI Neonatal) 257

258 50.000, , , , , , , , , ,00 0, , ,19 185,34 Custo por Doente Saído Custo por Cama Custo por Dia Internamento Figura 54. Custo por Doente Saído, Cama e Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região Centro , , , , , , , , , ,93 0,00 CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo Figura 55. Custo por Doente Saído UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) 258

259 , , , , , , , , , , ,81 0,00 CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo Figura 56. Custo por Cama UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) 2.500, , , , ,00 500, ,01 621,62 503,60 909,14 0,00 CHLC H D Estefânia CHLN - H Santa Maria H Fernando Fonseca H Garcia Orta ARS Lisboa e Vale do Tejo Figura 57. Custo por Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região LVT (inclui custos da UC Intermédios do H. Fernando da Fonseca) 259

260 10.000, , , , , , , , , ,00 0, , , ,71 CH Porto - UCI CH S João ARS Norte Figura 58. Custo por Doente Saído UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto) , , , , , , , , ,00 0,00 CH Porto - UCI CH S João ARS Norte Figura 59. Custo por Cama UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto) 260

261 1.200, , ,00 871,02 800,00 755,08 600,00 400,00 200,00 0,00 CH Porto - UCI CH S João ARS Norte Figura 60. Custo por Dia de Internamento UCI Pediátricos da Região Norte (inclui custos da UC Intermédios CH do Porto) Quadro 187. Custos das UCI Pediátricos por Região de Saúde Custos das UCI Pediátricos Fornecimento ARS Outros Pessoal Consumos Subcontratos e Serviços Custos Externos T otal ARS do Alentejo ARS do Algarve , , , , , ,37 ARS Centro , , ,35 58,30 976, ,24 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,92 ARS Norte , , , , , ,37 Portugal Continental , , , , , ,90 Indicadores compostos Em Portugal o critério utilizado para o cálculo de camas necessárias em cuidados intensivos pediátricos tem sido baseado no ratio de 2 camas para crianças com idades compreendidas entre o 1 mês e os 18 anos. Como se pode constatar no Quadro 188 existem em Portugal 54 camas de cuidados intensivos pediátricos para crianças o que traduz a existência de 3 camas por crianças. 261

262 Observa-se no entanto uma distribuição regional desigual, apresentando a região Norte um rácio de 1,8, significativamente inferior ao verificado noutras regiões. Por outro lado quando se analisam o número de unidades por Km2 verifica-se uma elevada concentração na região de Lisboa e Vale do Tejo. Quadro 188. Número de UCI Pediátricos por km 2 e por crianças ARS População com Menos de 18 anos Nível das UCIP I II III Camas de Cuidados Intensivos Área Km2 Nº UCI Pediátricos por Km2 Nº Camas de UCI Pediátricos por Crianças Alentejo ,0 0,0 Algarve ,0 3,7 Centro ,4 4,2 Lisboa e Vale do Tejo ,3 4,0 Norte ,9 1,8 Portugal Continental ,9 3,0 Alentejo 0 Algarve 0 Centro 0 Lisboa e Vale do Tejo 5 Norte 4 Portugal Continental 9 Figura 61. Camas de cuidados intensivos Pediátricos por crianças (sem camas de intermédios) 262

263 UCI POLIVALENTES Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos polivalentes faz-se de acordo com o discriminado na Figura 14. Constata-se a existência de trinta e quatro unidades de nível III (2 no Algarve, 2 no Centro, 18 na região de saúde de LVT e 12 no Norte), dezasseis unidades de nível II (3 no Alentejo, 5 no Centro, 4 na região de saúde de LVT e 4 no Norte), cinco unidades de nível I (1 no Centro e 4 na região de saúde de LVT) e seis unidades de cuidados intermédios na direta dependência de uma UCI (1 no Algarve, 2 na região de LVT e 3 no Norte). Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados. camas de UCI enquanto percentagem da população residente Quadro 189. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (incluindo camas de cuidados ARS População Residente (Censos 2011) Total 18 e mais anos Nível das UCI Polivalentes I II III intermédios) Cuidados Intensivos* Camas Cuidados Intermédios % de camas de UCI Polivalentes /Total População Residente com 18 e mais anos Camas de UCI Polivalentes por Hab. de 18 e mais anos Alentejo ,00% 4,7 Algarve ,01% 10,3 Centro ,01% 5,0 Lisboa e Vale do Tejo ,01% 7,6 Norte ,01% 6,2 Portugal Continental ,01% 6,6 *Total de camas das unidades de Nível I, II e III 263

264 Quadro 190. Camas de UCI Polivalentes face à População Residente de 18 e mais anos (excluindo unidades e camas de ARS População Residente (Censos 2011) Total 18 e mais anos cuidados intermédios) Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Cuidados Intensivos (II+III) Camas de UCI Polivalentes por Hab. de 18 e Imais anos Alentejo ,7 Algarve ,6 Centro ,0 Lisboa e Vale do Tejo ,9 Norte ,0 Portugal Continental ,8 camas de UCI enquanto percentagem das camas de agudos O número de camas de cuidados intensivos em função do número de camas de agudos é muito variável internacionalmente. Os valores diferem entre 15 e 2%, relativamente às camas para adultos e respetivamente nos EUA e no Reino Unido. Também na Europa e para os adultos o número de camas por habitantes é muito divergente, variando entre 29,2 na Alemanha e 4,2 em Portugal, com uma mediana europeia de 11,5 camas de UCI por habitantes, representando 2,8% das camas de agudos. 4 O número de camas de cuidados intensivos polivalentes em Portugal varia neste estudo entre 1,5% e 4,5% das camas de cuidados de agudos de adultos, considerando as camas de cuidados intermédios, e entre 1,5% e 3,3% se não se considerarem as camas de cuidados intermédios. 4 RHODES, A.; FERDINANDE, P.; FLAATTEN, H.; GUIDET, B.; METNITZ, PG.; MORENO, RP. - The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Med. 2012; 38: pag DOI /s

265 Deve ser salientada a tendência quase universal na Europa nos últimos anos para o encerramento de camas de agudos e a manutenção/aumento de camas de CI, o que fará aumentar esta percentagem (hoje já perto dos 20% em certos Hospitais dos EUA). Quadro 191. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (incluindo camas de cuidados intermédios) ARS Camas de Agudos de Adultos Nível das UCI Polivalentes I II III Cuidados Intensivos Camas Cuidados Intermédios % de Camas de UCI Polivalentes por Camas de Agudos de Adultos Alentejo ,2% Algarve ,5% Centro ,5% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte ,8% Portugal Continental ,6% Quadro 192. Camas de UCI Polivalentes face às camas de agudos de adultos, (excluindo unidades e camas de cuidados ARS Camas de Agudos intermédios) Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Cuidados Intensivos % de Camas de UCI Polivalentes por Camas de Agudos de Adultos Alentejo ,2% Algarve ,3% Centro ,5% Lisboa e Vale do Tejo ,7% Norte ,3% Portugal Continental ,3% 265

266 Lotação Praticada Camas Encerradas Figura 62. Camas de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios) Lotação Praticada Camas Encerradas Figura 63. Camas de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios) Uma cama pode ser considerada como encerrada em virtude de vários tipos de limitações, nomeadamente por falta de profissionais, falta de material ou mesmo sobredimensionamento. De acordo com as respostas recebidas há 37 camas de CI Polivalentes encerradas em Portugal. Não é claro se foram encerradas ou se nunca chegaram a abrir. No entanto, tal facto traduz claramente uma possibilidade de aumentar a atual capacidade assistencial caso tal seja considerado como tecnicamente necessário e ainda estiverem recuperáveis as estruturas construídas, pois em muitas unidades o material foi utilizado para possibilitar a manutenção em funcionamento das camas abertas. 266

267 Quadro 193. Número de camas de UCI Polivalentes encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Número de Camas Encerradas Sem ARS Limitação de Limitação de Sobredimensionamento Indicação Profissionais Material da Unidade do Motivo Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Relação entre Unidades de Cuidados Intensivos e de Cuidados Intermédios A existência de camas de cuidados intermédios incorporadas ou anexadas às UCI polivalentes tem sido repetidamente defendido nas diferentes Cartas Hospitalares. A sua existência torna as UCI mais funcionais, otimiza recursos e melhora a qualidade assistencial. Preconiza-se uma a duas camas de cuidados intermédios para cada cama de cuidados intensivos, devendo, no mínimo, metades destas serem adjacentes às UCI polivalentes, sob gestão comum. Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados Da análise do Quadro 194 constata-se que a maioria das UCI polivalentes de nível III existe em Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente (28 em 35) com exceção das do CH de Faro, CH de Setúbal, CH Tâmega e Sousa, Hospital Beatriz Ângelo, H de Cascais, H Fernando da Fonseca e ULS de Matosinhos. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave, nunca esquecendo o trauma. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados, com ótimos níveis de segurança, bem como de gestão de recursos. 267

268 Quadro 194. Relação entre o nível das UCI Polivalentes existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Entidades Hospitalares Nível das UCI Polivalentes Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar Organização Departamental da UCI Hospital do Espírito Santo II SUP Autónoma ULS Baixo Alentejo II SUMC Autónoma ULS Litoral Alentejano II SUMC Autónoma CH Barlavento Algarvio III SUMC NR Hospital de Faro (UCI) III Integrada SUP Hospital de Faro (C. Int) I Integrada CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma CH Cova da Beira II SUMC Integrada CH Leiria - Pombal II SUMC Autónoma CH Tondela - Viseu I SUP Autónoma CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) III Integrada SUP CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) III Integrada ULS Castelo Branco II SUMC Autónoma ULS Guarda II SUMC Autónoma CH Barreiro Montijo II SUMC Autónoma CH Lisboa Central (UCINC - UCI) III Integrada CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) III Integrada CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) III SUP Integrada CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) III Integrada CH Lisboa Central (UUM - UCI) III Integrada CH Lisboa Norte (SM I - UCI) III Autónoma SUP CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) III Integrada CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) 2 unidades III Integrada SUP CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) 2 unidades III Integrada CH Médio Tejo I SUMC Integrada CH Setúbal III SUMC Integrada Hospital Beatriz Ângelo (UCI) III Autónoma SUMC Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) I Autónoma Hospital de Cascais III SUMC Integrada Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) III SUMC Integrada 268

269 Norte ARS Entidades Hospitalares Nível das UCI Polivalentes Tipo de Urgência da Entidade Organização Departamental da UCI Hospitalar Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) III Autónoma Hospital Garcia de Orta III SUP Autónoma Hospital Santarém II SUMC Autónoma IPO de Lisboa III ND Autónoma CH Alto Ave II SUMC Autónoma CH Entre o Douro e Vouga II SUMC Autónoma CH Porto (SCI 1_UCI) III Integrada CH Porto (SCI 2_UCI) III SUP Integrada CH Porto (C. Int) III Integrada CH S. João (Doenças Infecciosas) III Autónoma CH S. João (Neurocríticos) III Integrada SUP CH S. João (U.C.I.P. Geral) III Integrada CH S. João (U.C.I.P. Urgência) III Integrada CH Tâmega e Sousa III SUMC Autónoma CH Trás-os-Montes e Alto Douro (UCI) III Integrada SUP CH Trás-os-Montes e Alto Douro (C Int) NR Integrada CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Autónoma Hospital de Braga III SUP Autónoma IPO do Porto III ND Integrada ULS Alto Minho II SUMC Integrada ULS Matosinhos III SUMC Integrada ULS Nordeste II SUMC Autónoma Análise de Movimento e Produção Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI por Região de Saúde 269

270 60,0 50,0 40,0 48,1 45,4 40,8 40,7 30,0 28,3 26,1 20,0 10,0 0,0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 64. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Polivalentes 12,0 10,0 10,4 8,0 6,0 7,6 6,0 6,3 6,6 6,8 4,0 2,0 0,0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 65. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes 270

271 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 58,6% 79,1% 74,3% 78,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo 74,2% 75,6% Norte Portugal Continental Figura 66. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios exceto 7 camas do CH Tâmega e Sousa e 10 do Hospital de Cascais) Em cuidados intensivos preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80%. Taxas elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. As taxas de ocupação observadas nas diferentes unidades atingem os valores preconizados. Em UCI polivalentes aceita-se geralmente um número ligeiramente superior, de 85%, dado o maior número existente de camas de CI polivalentes de adulto. A demora média das UCI polivalentes é dependente do tipo de doentes, variando entre os 6,0 e os 10,4 dias. Esta variabilidade da demora média justificaria só por si um estudo dirigido e na análise comparativa de outros indicadores, podendo ser explicada primariamente pela diferente tipologia dos doentes admitidos e pelo nº e tipo de doentes transferidos por referenciação ou falta de especialidades médicas necessárias ao seu tratamento global. Relativamente ao número de doentes saídos é necessário uma leitura atenta já que se constata uma variação entre 26 e 48 doentes por cama, provavelmente muito dependente da tipologia dos doentes tratados. 271

272 As taxas de ocupação declaradas refletem com toda a probabilidade o efeito regional das unidades de pequena dimensão, geralmente associadas a baixas taxas de ocupação e à necessidade por vezes existente de manterem vagas algumas camas no sentido de receber determinados tipo de doentes (e.g. via verde do AVC); Deve constituir uma preocupação as menores taxas de ocupação se verificarem em algumas das zonas mais carenciadas em Medicina Intensiva do país, como a Região do Alentejo. Estes resultados são consistentes com a literatura internacional que associa de modo claro uma menor relação custo-efetividade e uma menor efetividade às Unidade de menor dimensão. Não podemos descuidar no planeamento futuro a melhor relação custo-efetividade e os melhores resultados nas unidades com alto volume. Este fato, já reconhecido internacionalmente, tem vindo a levar ao agrupamento das UCI ou ao aumento da sua dimensão, Quadro 195. Demora média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes ARS Nível das UCI Polivalentes I II III NR Cuidados Intensivos Camas Cuidados Intermédios Encerradas Demora Média Taxa de Ocupação Alentejo ,6 58,6% Algarve ,0 79,1% Centro ,4 74,3% Lisboa e Vale do Tejo ,3 78,0% Norte ,6 74,2% Portugal Continental ,8 75,6% Existência de quartos de isolamento por cama de UCI polivalentes A existência numa UCI polivalente de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde. A sua existência permite uma melhor adequação do internamento dos doentes com doenças oncológicas, imunodeprimidos, transplantados ou com infeções altamente contagiosas, tal como a varicela, a gripe e as bronquiolites. Em Portugal continental há 72 quartos de isolamento nas diferentes UCI polivalentes. 272

273 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 10,0% 10,5% 15,1% 11,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo 16,1% Norte Figura 67. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (inclui camas de cuidados intermédios) 25,0% 20,0% 20,1% 15,0% 10,0% 10,0% 14,3% 15,1% 12,2% 5,0% 0,0% Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Figura 68. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Polivalentes (exclui camas de cuidados intermédios) 273

274 Quartos com pressão negativa por UCI polivalentes Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo 2 Norte Figura 69. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades de cuidados intermédios) Quartos com pressão positiva por UCI polivalentes Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo 9 1 Norte Figura 70. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por Região de Saúde (incluindo unidades de cuidados intermédios) 274

275 Quartos com pressão positiva e negativa por UCI Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Figura 71. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por Região de Saúde (incluindo unidades de cuidados intermédios) Transporte inter-hospitalar O aparecimento de sistemas de transporte inter-hospitalar polivalente dedicado surgiu pela necessidade de melhoria da qualidade assistencial de forma a que os doentes chegassem às UCI em condições apropriadas. Um transporte de qualidade assegura uma cobertura regional, permitindo a centralização da assistência e consequentemente uma melhoria no tratamento e uma otimização de recursos. Apenas existem TIP em algumas unidades hospitalares da região de Lisboa e Vale do Tejo e da região Norte. As respostas ao inquérito referem-se essencialmente ao transporte de doentes estáveis entre instituições geralmente à data de alta da UCI - que todas as UCI realizam. 275

276 Quadro 196. Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com Transporte Inter-Hospitalar por Região de Saúde UCI Polivalentes Unidades com Transporte Inter-Hospitalar Unidades com Sediado Unidades Gerido Há médicos Emergência Unidades de Sediado na UCI ARS de Sediado na UCI pela da UCI que Intra- Cuidados na UCI Apenas Cuidados Periodicamente Direção da Participam Hospitalar Intermédios 24 H/Dia Parte do Intensivos UCI no TIP Sediada na Dia UCI Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização existente Pela análise do Quadro 197 verifica-se que as unidades polivalentes dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização, com exceção da monitorização com BIS e NIRS, MARS, PIC ou ECMO. De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência generalizada para a sua utilização. Ressalva-se no entanto a inexistência em algumas unidades de macas de transporte com ventilação. 276

277 Quadro 197. Tipologia de Monitorização das UCI Polivalentes por Região de Saúde Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental T ipologia da Monitorização % de % de % de % de Unidades % de Unidades % de Unidades Nº Unidades Nº Unidades Unidades de Nº Unidades Nº Unidades Unidades de Nº Unidades Unidades de Nº Unidades de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados Cuidados de Cuidados de Cuidados Cuidados de Cuidados Cuidados de Cuidados Intensivos com Intensivos com Intensivos com Intensivos Intensivos Intensivos com Intensivos Intensivos Intensivos com Intensivos Intensivos com Intensivos cada cada cada Polivalentes Polivalentes cada Polivalentes Polivalentes cada Polivalentes cada Polivalentes Monitorização Monitorização Monitorização Monitorização Monitorização Monitorização ET CO2 3 66,7% 2 50,0% 8 87,5% 25 84,2% ,0% 54 87,5% Pressão Intracraniana 3 0,0% 2 100,0% 8 37,5% 25 42,1% 16 56,3% 54 45,8% Pressão Intra- Abdominal 3 100,0% 2 100,0% 8 100,0% ,0% 16 93,8% 54 97,9% Débito Cardíaco (PICCO ou 3 100,0% 2 100,0% 8 100,0% ,0% 16 93,8% 54 97,9% Outro) BIS 3 33,3% 2 50,0% 8 37,5% 25 57,9% ,0% 54 66,7% NIRS 3 33,3% 2 0,0% 8 12,5% 25 21,1% 16 43,8% 54 27,1% EEG Contínuo 3 66,7% 2 0,0% 8 37,5% 25 63,2% 16 56,3% 54 54,2% Máquina de Gases de 3 66,7% 2 100,0% 8 87,5% ,0% ,0% 54 95,8% Sangue Doseamento de Fármacos e 3 100,0% 2 50,0% 8 62,5% ,0% 16 93,8% 54 89,6% T óxicos Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) 3 100,0% 2 100,0% 8 87,5% 25 84,2% ,0% 54 91,7% Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI polivalentes A análise do Quadro 198 mostra que algumas técnicas terapêuticas tais como a ventilação com NAVA, o MARS, a Ventilação de Alta frequência (VOAF), ECMO e Óxido Nítrico só estão disponíveis em algumas unidades. O número de doentes polivalentes necessitados deste tipo de técnicas é diminuto 277

278 não justificando a sua implementação em todas as unidades. Assim, a criação de centros de referência para algumas técnicas é primordial em UCI de Pediatria e Polivalentes de adultos. Poucos são os doentes em cuidados intensivos polivalentes necessitados de hemodiálise. Em geral são realizadas técnicas de substituição renal, quer por Hemo filtração contínua (em Pediatria também por diálise peritoneal), existentes na maioria das unidades. Quando há necessidade de realizar hemodiálise a mesma é geralmente feita nos Serviços de Nefrologia dos hospitais respetivos e de acordo com as tipologias de cada unidade. Quadro 198. Percentagem de UCI Polivalentes por técnica terapêutica nas ARS Alentejo, Algarve, Centro, LVT e Norte Lisboa e Vale Portugal Alentejo Algarve Centro Norte do Tejo Continental Técnicas Terapêuticas Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Polivalentes com cada Técnica Terapêutica 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9% Mecânica não 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9% Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VOAF) 0,0% 0,0% 12,5% 15,8% 43,8% 22,9% Ventilação com NAVA 0,0% 50,0% 0,0% 10,5% 18,8% 12,5% Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 12,5% 15,8% 43,8% 25,0% Carro de Reanimação 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9% Desfibrilhador 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9% Pacemaker 100,0% 100,0% 100,0% 94,7% 93,8% 95,8% Hemodiafiltração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 93,8% 97,9% 278

279 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale Portugal Norte do Tejo Continental % de Unidades % de Unidades % de Unidades % de Unidades % de Unidades % de Unidades de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados Técnicas Intensivos Intensivos Intensivos Intensivos Intensivos Intensivos Terapêuticas Polivalentes Polivalentes Polivalentes Polivalentes Polivalentes Polivalentes com cada Técnica Terapêutica com cada Técnica Terapêutica com cada Técnica Terapêutica com cada Técnica Terapêutica com cada Técnica Terapêutica com cada Técnica Terapêutica Plasmaferese 33,3% 100,0% 62,5% 89,5% 68,8% 75,0% Hemodiálise 33,3% 50,0% 75,0% 73,7% 75,0% 70,8% Diálise Peritoneal 33,3% 50,0% 25,0% 21,1% 50,0% 33,3% ECMO 0,0% 0,0% 0,0% 26,3% 43,8% 25,0% MARS 0,0% 0,0% 0,0% 31,6% 6,3% 14,6% Hipotermia 66,7% 50,0% 87,5% 42,1% 68,8% 60,4% Âmbito da atividade assistencial nas UCI polivalentes O tipo de assistência prestada pelo pessoal das UCI polivalentes por vezes extravasa a simples prestação de cuidados aos doentes internados nas unidades como são os exemplos do transporte de doentes críticos ou o apoio à urgência. Este tipo de atividade tem grandes assimetrias entre as diferentes ARS. São igualmente exemplos de atividades extra UCI mas do âmbito (embora por vezes não exclusivo) da Medicina Intensiva: - Apoio ao Serviço de Urgência, em especial à sala de reanimação; - EEMI - Vias de acesso preferencial (trauma, coronários, Sépsis e AVC) - Visita programada a doentes transferidos da UCI em alto risco de readmissão ou morte (prospective Outreach) 279

280 Quadro 199. Atividades Extra nas UCI Polivalentes por Região de Saúde Serviço de Urgência Bloco Operatório Apoio a Vias Intensivista Dedicada na Sala de Equipa Hospitais à ARS Sala de Emergência Cirúrgica com UCI Urgência Emergência de Adultos em Polivalentes de de Adultos em Presença Adultos Presença Física 24 H/Dia Física de Acesso Intensivista Preferencial na Sala de (Sépsis, EEMI Trauma em AVC, 24H/Dia Presença Coronários, Física Trauma, etc.) Alentejo 3 0,0% 0,0% 100,0% 100,0% 0,0% 100,0% 0,0% Algarve 2 100,0% 0,0% 50,0% 100,0% 0,0% 50,0% 50,0% Centro 7 100,0% 14,3% 100,0% 100,0% 14,3% 100,0% 42,9% Lisboa e Vale do Tejo 12 91,7% 16,7% 91,7% 83,3% 8,3% 83,3% 75,0% Norte 12 91,7% 66,7% 100,0% 91,7% 50,0% 91,7% 83,3% Portugal Continental 36 86,1% 30,6% 94,4% 91,7% 22,2% 88,9% 63,9% Os Recursos Humanos existentes nas UCI polivalentes Médicos Há dois modelos de funcionamento das UCI polivalentes no que se refere a recursos humanos: - UCI com um número de intensivistas suficiente para assegurar o funcionamento da unidade durante os 365 dias do ano. - UCI com um pequeno número de intensivistas e um maior número de médicos não intensivistas e colaboradores externos não acreditados pela OM em medicina intensiva Tal como se pode observar no Quadro 200 o número total de médicos ETC diverge entre as diferentes unidades, variando entre 1 e 19,51 e que o número de médicos ETC por cama varia entre 0,1 e 2,0. 280

281 Quadro 200. Rácio de médicos intensivistas por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de Saúde Entidades Hospitalares / ARS Hospital do Espírito Santo Nível das Nº UCI Camas Nº ETC de ETC Nº ETC de Nº ETC de Nº ETC Polivalentes Não Total Intensivistas Intensivistas Total Cuidados Cuidados Intensivistas por por cama I II III Intensivos Intermédios cama 1 5 2,00 2,00 4,00 0,8 0,4 ULS Baixo Alentejo 1 8 4,69 0,00 4,69 0,6 0,6 ULS Litoral Alentejano 1 7 1,10 2,20 3,30 0,5 0,2 Alentejo ,79 4,20 11,99 0,6 0,4 CH Barlavento Algarvio ,4 0,3 Hospital de Faro (UCI) ,2 4,99 8,19 0,5 0,2 Hospital de Faro (C. Int) ,6 6,6 0,7 0,0 Algarve ,2 13,59 19,79 0,5 0,2 CH Baixo Vouga 1 6 1,54 3,88 5,42 0,9 0,3 CH Cova da Beira 1 6 2,29 0,00 2,29 0,4 0,4 CH Leiria - Pombal ,43 3,31 6,74 0,7 0,3 CH Tondela - Viseu 1 8 4,74 3,60 8,34 1,0 0,6 CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) 1 9 7,94 0,00 7,94 0,9 0,9 CH Universitário de Coimbra (HUC - UCI) ,45 0,00 13,45 0,7 0,7 ULS Castelo Branco 1 8 2,34 4,54 6,88 0,9 0,3 ULS Guarda 1 6 1,00 3,00 4,00 0,7 0,2 Centro ,72 18,33 55,05 0,8 0,5 CH Barreiro Montijo 1 5 1,2 3,14 4,34 0,9 0,2 CH Lisboa Central (UCINC - UCI) ,9 4,46 10,36 0,5 0,3 281

282 Entidades Hospitalares / ARS CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) Nível das Nº UCI Camas Nº ETC de ETC Nº ETC de Nº ETC de Nº ETC Polivalentes Não Total Intensivistas Intensivistas Total Cuidados Cuidados Intensivistas por por cama I II III Intensivos Intermédios cama ,7 6,28 10,98 0,7 0, ,2 2,06 4,26 0,7 0, ,8 2,00 7,80 0,6 0, ,4 2,29 13,69 0,7 0, NR 0,00 0,00 0,0 1 5 NR 0,00 0,00 0, ,4 3,40 7,80 0,5 0, ,6 2,10 7,70 0,5 0,3 CH Médio Tejo 1 9 0,32 0,68 1,00 0,1 0,0 CH Setúbal ,00 7,00 1,2 0,3 Hospital Beatriz Ângelo (UCI) ,95 9,39 14,34 1,4 0,5 Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) ,00 0,0 0,0 Hospital de Cascais ,6 4,80 8,40 0,5 0,2 Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE ,00 3,00 0,5 0,5 UCI)* Hospital Fernando da Fonseca (UCIP ,00 5,00 0,4 0,2 UCI) Hospital Garcia de Orta 1 8 5,8 2,20 8,00 1,0 0,7 Hospital Santarém ,00 5,00 0,8 0,5 282

283 Nível das Nº Entidades Hospitalares / ARS UCI Polivalentes I II III Camas Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total ETC Total por cama Nº ETC de Intensivistas por cama IPO de Lisboa 1 6 3,25 1,14 4,39 0,7 0,5 Lisboa e Vale do Tejo ,12 52,94 123,06 0,5 0,3 CH Alto Ave 1 6 2,40 2,34 4,74 0,8 0,4 CH Entre o Douro e Vouga ,62 4,14 8,76 0,9 0,5 CH Porto (SCI 1_UCI) ,66 6,86 19,51 2,0 1,3 CH Porto (SCI 2_UCI) ,89 2,29 9,17 0,9 0,7 CH Porto (C. Int)* ,00 0,0 0,0 CH S. João (Doenças Infecciosas) 1 6 4,74 0,69 5,43 0,9 0,8 CH S. João (Neuro críticos) ,09 1,14 8,23 0,8 0,7 CH S. João (U.C.I.P. Geral) ,20 4,57 11,77 0,7 0,5 CH S. João (U.C.I.P. Urgência) ,80 3,43 8,23 0,7 0,4 CH Tâmega e Sousa ,48 0,00 3,48 0,3 0,3 CH Trás-os-Montes e Alto Douro (UCI) 1 8 5,30 1,14 6,44 0,8 0,7 CH Trás-os-Montes e N N NR Alto Douro (C Int) R R 6 0,00 0,0 0,0 CH Vila Nova de Gaia/Espinho ,87 2,11 6,98 0,6 0,4 Hospital de Braga ,00 4,40 12,40 1,0 0,7 IPO do Porto 1 8 6,20 0,00 6,20 0,8 0,8 ULS Alto Minho 1 8 1,00 6,00 7,00 0,9 0,1 ULS Matosinhos ,54 5,71 9,25 0,9 0,4 283

284 Nível das UCI Entidades Polivalentes Hospitalares / ARS I II III Nº Camas Nº ETC de ETC Nº ETC de Nº ETC Não Total Intensivistas Total Cuidados Cuidados Intensivistas por Intensivos Intermédios cama Nº ETC de Intensivistas por cama ULS Nordeste 1 5 1,14 4,56 5,70 1,1 0,2 Norte ,92 49,38 133,30 0,7 0,5 Portugal Continental ,75 138,43 343,18 0,6 0,4 * Incluídos na UCI polivalente Tal como se pode observar no Quadro 201 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades de cada região de saúde. Nível das UCI Polivalentes ARS I II III Quadro 201. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde Camas Médicos no Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios Turno da Manhã, Dia Médicos Médicos no Médicos Médicos no Turno Turno da no Turno no Turno da Tarde, Manhã, Fim da Tarde, da Noite, Fim de Dia de Dia de Semana ou Feriado Semana Semana ou Feriado Médicos no Turno da Noite, Fim ou Feriado Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental intensivistas por nível de UCI 284

285 Quadro 202. Número de médicos intensivistas por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde ARS Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Alentejo ,79 4,20 11,99 Algarve ,2 13,59 19,79 Centro ,72 18,33 55,05 Lisboa e Vale do Tejo ,12 52,94 123,06 Norte ,92 49,38 133,30 Portugal Continental ,75 138,43 343,18 por cama por nível de UCI, turno, semana e fim de semana Relativamente aos recursos de enfermagem existentes nas diferentes UCI (Quadro 203) constata-se uma grande divergência, quer para o número total de ETC, quer para o número de ETC por cama, variando respetivamente entre 15,0 e 113,0 e 1,08 e 6,8. A tipologia dos doentes internados, a existência de camas de intermédios e o cumprir ou não o rácio de 1 a 2 enfermeiros por cama de cuidados intensivos pode justificar estas variações. Globalmente é de realçar a baixa taxa de enfermeiros especialistas colocados nas UCI bem como a praticamente inexistência de enfermeiros especialistas em reabilitação. 285

286 Quadro 203. Rácio de enfermeiros por cama afetos às UCI Polivalentes por entidade hospitalar e por Região de Saúde ARS Hospital do Espírito Santo ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano Alentejo CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) Algarve CH Baixo Vouga CH Cova da Beira CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu CH Universitário Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Nº ETC de Enfermei Nº ETC Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios ros Colocad Especialistas os no S/UCI ETC Nº ETC de Nº ETC Colocados de na UCI e Reabilitação Nº ETC Enfermei Fora de (só fazem Total ros por Escala de esta cama Cuidados atividade) Diretos ,00 4,00 1,00 0,00 25,00 5, ,00 2,29 0,00 2,29 27,57 3, ,00 0,00 0,00 0,00 18,00 2, ,00 6,29 1,00 2,29 70,57 3, ,00 3,00 1,00 1,00 37,00 3, ,00 9,00 1,00 0,00 60,00 3, ,00 1,00 0,00 0,00 15,00 1, ,00 13,00 2,00 1,00 112,00 2, ,28 2,00 NR 1,00 21,28 3, ,00 6,00 NR 0,00 25,00 4, ,71 3,00 0,00 0,00 33,71 3, ,14 1,00 1,00 NR 27,14 3, ,00 1,00 0,00 1,00 32,00 3,56 286

287 Nível das UCI Polivalentes ARS I II III de Coimbra (HG - UCI) CH Camas Nº ETC de Enfermei Nº ETC Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios ros Colocad Especialistas os no S/UCI ETC Nº ETC de Nº ETC Colocados de na UCI e Reabilitação Nº ETC Enfermei Fora de (só fazem Total ros por Escala de esta cama Cuidados atividade) Diretos Universitário de Coimbra ,00 4,00 0,00 3,00 71,00 3,55 (HUC - UCI) ULS Castelo Branco ,00 2,00 0,00 2,00 27,00 3,38 ULS Guarda ,00 10,00 1,00 0,00 30,00 5,00 Centro ,13 29,00 2,00 7,00 267,13 3,66 CH Barreiro Montijo ,43 0,00 0,00 0,00 20,43 4,09 CH Lisboa Central (UCINC ,28 8,00 5,00 0,00 78,28 3,56 UCI) CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) ,14 13,14 4,00 0,00 68,28 4,27 CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) ,11 3,28 1,00 0,00 24,39 4, ,57 8,14 5,00 0,00 61,71 4,41 287

288 ARS CH Lisboa Central (UUM - UCI) CH Lisboa Norte (SM I - UCI) CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) CH Lisboa Ocidental (UCI - UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC - UCI) CH Médio Tejo CH Setúbal Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) Hospital de Cascais Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Nº ETC de Enfermei Nº ETC Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios ros Colocad Especialistas os no S/UCI ETC Nº ETC de Nº ETC Colocados de na UCI e Reabilitação Nº ETC Enfermei Fora de (só fazem Total ros por Escala de esta cama Cuidados atividade) Diretos ,14 6,00 4,00 0,00 72,14 3, ,65 5,40 0,00 0,00 43,05 3, ,05 3,40 1,20 0,00 23,65 4, ,00 6,00 0,00 0,00 113,00 7, ,00 25,00 0,00 0,00 74,00 4, ,00 2,00 1,00 0,00 25,00 2, ,00 7,30 1,00 1,00 41,30 6, ,80 13,00 2,30 0,00 61,10 2, ,82 4,56 0,00 0,00 19,38 1,08 288

289 ARS Hospital Fernando da Fonseca (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP - UCI) Hospital Garcia de Orta Hospital Santarém IPO de Lisboa Lisboa e Vale do Tejo Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Nº ETC de Enfermei Nº ETC Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios ros Colocad Especialistas os no S/UCI ETC Nº ETC de Nº ETC Colocados de na UCI e Reabilitação Nº ETC Enfermei Fora de (só fazem Total ros por Escala de esta cama Cuidados atividade) Diretos ,00 0,00 1,00 0,00 19,00 3, ,00 0,00 1,00 0,00 41,00 2, ,40 9,20 2,20 2,00 46,80 5, ,86 2,00 1,14 1,00 22,00 3, ,20 1,10 1,20 0,00 32,50 5, ,45 117,52 31, ,01 3,91 CH Alto Ave ,86 0,00 0,00 0,00 17,86 2,98 CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) ,00 12,00 1,00 1,00 40,00 4, ,00 3,00 0,00 1,00 36,00 3, ,00 4,00 0,00 2,00 49,00 4,90 289

290 ARS Nível das UCI Polivalentes I II III Camas Nº ETC de Enfermei ros Cuidados Cuidados Colocad Intensivos Intermédios os no S/UCI Nº ETC Especialistas ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) Nº ETC Total Nº ETC de Enfermei ros por cama CH Porto (C. Int) CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neuro críticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH Tâmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro (UCI) CH Trás-os- Montes e Alto Douro (C Int) CH Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital de Braga ,00 4,00 0,00 2,00 60,00 2, ,42 7,00 1,00 2,00 32,42 5, ,43 13,00 3,00 1,00 74,43 7, ,71 18,29 3,00 1,00 86,00 5, ,86 11,00 3,14 1,14 59,14 4, ,71 1,00 0,00 0,00 19,71 1, ,00 3,28 0,00 0,00 39,28 2,81 NR NR NR ,33 0,00 0,00 1,00 37,33 3, NR NR NR NR 0,00 0,00 290

291 Nível das UCI Polivalentes ARS I II III Camas Nº ETC de Enfermei Nº ETC Cuidados Cuidados Intensivos Intermédios ros Colocad Especialistas os no S/UCI ETC Nº ETC de Nº ETC Colocados de na UCI e Reabilitação Nº ETC Enfermei Fora de (só fazem Total ros por Escala de esta cama Cuidados atividade) Diretos IPO do Porto ,14 10,57 0,00 0,00 36,71 4,59 ULS Alto Minho ,00 6,00 1,00 1,00 35,00 4,38 ULS Matosinhos ,40 9,00 0,00 1,00 38,40 3,84 ULS Nordeste ,50 0,00 15,70 0,00 30,20 6,04 Norte ,36 102,14 27,84 14,14 691,48 3,72 Portugal 2.028, ,94 267,94 63,88 28,43 Continental 9 3,73 Nível das UCI Polivalentes ARS Quadro 204. Número de enfermeiros por turno, semana e fim de semana por Região de Saúde I II III CI Camas C Interm. no Turno da Manhã, Dia no Turno da no Turno da no Turno da Manhã, Fim Tarde, Fim Tarde, Dia ou Feriado ou Feriado no Turno da no Turno da Noite, Fim de Noite, Dia de Semana ou Semana Feriado Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

292 Quadro 205. Número de enfermeiros por nível de UCI Polivalentes por Região de Saúde Nível das UCI Polivalentes Camas Nº ETC de Nº ETC de ARS I II III Cuidados Intensivos Cuidados Intermédios Nº ETC de Colocados no S/UCI Nº ETC de Especialistas Colocados na UCI e Fora de Escala de Reabilitação (só fazem esta Nº ETC Total Cuidados atividade) Diretos Alentejo ,00 6,29 1,00 2,29 70,57 Algarve ,00 13,00 2,00 1,00 112,00 Centro ,13 29,00 2,00 7,00 267,13 Lisboa e Vale do Tejo ,45 117,52 31,04 4,00 887,01 Norte ,36 102,14 27,84 14,14 691,48 Portugal Continental ,94 267,94 63,88 28, ,19 Quadro 206. Número de UCI Polivalentes para cada Nível Formativo por Região de Saúde ARS Número de Unidades Para Cada Nível Formativo A B C Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Fonte: Respostas dos hospitais ao questionário enviado 292

293 Quadro 207. Capacidade Formativa Relativa aos Recursos Humanos Médicos das UCI Polivalentes por Região de Saúde Entidades Hospitalares / ARS Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Recursos das UCI Polivalentes - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Subespecialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Da análise da atividade formativa destaca-se: - a ainda baixa capacidade formativa de intensivistas em Portugal, que só será possível tornando a carreira mais atrativa e aumento o nº de Unidades C; - a muito baixa capacidade formativa em Medicina Intensiva aos internos a frequentar o Internato Específico de várias especialidades, em que a Medicina Intensiva constitui uma valência obrigatória ou opcional, levando a ratios formando/ intensivista e formando/ doente muito baixos. Análise dos Custos de Funcionamento das UCI S Polivalentes Os custos das UCI polivalentes, pese embora a grande variação que apresentam, explicada provavelmente pelas diferenças de tipologia dos doentes (não analisadas neste estudo) encontram-se proporcionalmente dentro das margens e proporções geralmente descritas quer no nosso país (Rui Moreno, SPCI, 2001) quer internacionalmente (David Edbrooke). Destaca-se os enormes custos com profissionais, sobreponíveis (em %, não em valor absoluto) aos descritos na literatura europeia. 293

294 Quadro 208. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Alentejo Entidades Hospitalares Hospital do Espírito Santo ARS do Alentejo - Custos das UCI Polivalentes Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos T otal , , , , , ,22 ULS Baixo Alentejo* , , , , , ,39 ULS Litoral Alentejano , , , , , ,14 ARS do Alentejo , , , , , ,75 *Apenas custos diretos , , , , , , ,00 0, ,86 Hospital do Espírito Santo 5.984,61 ULS Baixo Alentejo 8.293, ,38 ULS Litoral Alentejano ARS do Alentejo Figura 72. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Alentejo , , , , , ,00 0, ,04 Hospital do Espírito Santo , , ,09 ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano ARS do Alentejo Figura 73. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Alentejo 294

295 1.400, , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0, ,57 Hospital do Espírito Santo 977,30 975,65 ULS Baixo Alentejo ULS Litoral Alentejano 1.071,28 ARS do Alentejo Figura 74. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Alentejo Quadro 209. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Algarve Entidades Hospitalares CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) ARS do Algarve - Custos das UCI Polivalentes Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos T otal , , , , , , , , , , , , , , , ,84 369, ,39 ARS do Algarve , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 0,00 CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) ARS do Algarve 295

296 Figura 75. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Algarve , , , , , ,00 0, ,99 CH Barlavento Algarvio , ,14 Hospital de Faro (UCI) Hospital de Faro (C. Int) ,42 ARS do Algarve Figura 76. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Algarve 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 771,04 725,32 CH Barlavento Algarvio Hospital de Faro (UCI) 442,60 Hospital de Faro (C. Int) 643,80 ARS do Algarve Figura 77. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Algarve 296

297 10.421, , , , , , , , ,55 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI Entidades Quadro 210. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Centro ARS Centro - Custos das UCI Polivalentes Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Outros Custos T otal Serviços Externos CH Baixo Vouga , , , , , ,15 CH Cova da Beira , , , , , ,00 CH Leiria - Pombal , , , , , ,18 CH Tondela - Viseu , ,00 680, , , ,00 CH Universitário de Coimbra (HG - UCI) , , , , , ,08 CH Universitário de Coimbra (HUC , ,82 796, , , ,58 UCI) ULS Castelo Branco , , , , , ,52 ULS Guarda , , , , , ,47 ARS Centro , , , , , , , , , , , , , , , ,00 0,00 Figura 78. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Centro 297

298 , , , , , , , , ,55 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI , , , , , , ,00 0,00 Figura 79. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Centro 1.400, , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0, , ,62 812,71 798,24 947,06 850,98 910, ,69 917,27 Figura 80. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Centro 298

299 Quadro 211. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Lisboa e Vale do Tejo Entidades Hospitalares ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Polivalentes Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Serviços Externos T otal CH Barreiro Montijo , , , , , ,91 CH Lisboa Central (UCINC - UCI) , , , , , ,42 CH Lisboa Central (UCIP1 - UCI) , , , , , ,93 CH Lisboa Central (UCIP4 - UCI) , ,63 672, , , ,51 CH Lisboa Central (UCIP7 - UCI) , , , , , ,76 CH Lisboa Central (UUM - UCI) , , , , , ,68 CH Lisboa Norte (SM I - UCI) , ,12 NR NR NR ,38 CH Lisboa Norte (UCIMC - UCI) , ,92 NR NR NR ,35 CH Lisboa Ocidental (UCI , , , , , ,28 UCIP) CH Lisboa Ocidental (UCIC , , , , , ,81 UCI) CH Médio Tejo , , , , , ,01 CH Setúbal , , , ,13 0, ,22 Hospital Beatriz Ângelo (UCI) Hospital Beatriz Ângelo (C. Int) , , , , , , , , , , , ,89 Hospital de Cascais , , , , , ,06 Hospital Fernando da Fonseca , ,27 43, , , ,28 (UCICRE - UCI) Hospital Fernando da Fonseca (UCIP , , , , , ,51 UCI) Hospital Garcia de Orta , , ,98 826, , ,55 Hospital Santarém , , , , , ,71 IPO de Lisboa , ,20 414, , , ,85 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,90 299

300 , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,60 612, , , , , , ,11 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI , , , , ,00 0,00 Figura 81. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , , , ,00 0,00 Figura 82. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 300

301 485, ,43 767,37 735, ,50 636,69 749,71 998,94 915,14 497,13 837,42 960,31 717,83 528,97 115,02 378,02 654,54 818,11 994,09 761, ,46 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI 2.000, , ,00 500,00 0,00 Figura 83. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 301

302 Quadro 212. Custos das UCI Polivalentes por entidade hospitalar da ARS Norte Entidades Hospitalares ARS Norte - Custos das UCI Polivalentes Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos T otal CH Alto Ave , , , , , ,38 CH Entre o Douro e Vouga CH Porto (SCI 1_UCI) CH Porto (SCI 2_UCI) , , , , , , , , , , , , , , , , , ,24 CH Porto (C. Int)* , ,56 108, , , ,81 CH S. João (Doenças Infecciosas) CH S. João (Neurocríticos) CH S. João (U.C.I.P. Geral) CH S. João (U.C.I.P. Urgência) CH T âmega e Sousa** CH T rás-os-montes e Alto Douro (UCI) CH T rás-os-montes e Alto Douro (C Int) CH Vila Nova de Gaia/Espinho , ,37 979, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,40 Hospital de Braga , , , , , ,16 IPO do Porto , ,29 9, , , ,72 ULS Alto Minho NR NR NR NR NR ULS Matosinhos , , , , , ,00 ULS Nordeste , , , , , ,00 ARS Norte , , , , , ,07 *Respeitam ao período de 9 de julho a 31 de dezembro, atendendo ao início de atividade desta unidade **De acordo com o registado no centro de custo UCI Polivalente, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIP não se prevêem alterações materialmente relevantes 302

303 40.449, , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,34 996, , , , , , , , , , , , , ,88 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI , , , , ,00 0,00 Figura 84. Custo por Doente Saído UCI Polivalentes da Região Norte , , , , , , , , , ,00 0,00 Figura 85. Custo por Cama UCI Polivalentes da Região Norte 303

304 819,55 741,71 847,03 825,66 268,77 706,46 583,23 633,31 595,43 648,39 698,31 487, , , ,72 780, ,22 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI 3.500, , , , , ,00 500,00 0,00 Figura 86. Custo por Dia de Internamento UCI Polivalentes da Região Norte Quadro 213. Custos das UCI Polivalentes por Região de Saúde Custos das UCI Polivalentes ARS Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Outros Custos T otal Externos ARS do Alentejo , , , , , ,75 ARS do Algarve , , , , , ,66 ARS Centro , , , , , ,98 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,90 ARS Norte , , , , , ,07 Portugal Continental , , , , , ,36 Indicadores compostos Em Portugal não tem existido um critério claro e coerente para o cálculo de camas necessárias em cuidados intensivos polivalentes. Como se pode constatar nos quadros seguintes existem em Portugal 304

305 Continental 6,6 ou 5,8 camas por habitantes de 18 e mais anos considerando ou não camas de cuidados intermédios. Observa-se no entanto uma distribuição regional desigual, apresentando a região do Alentejo um rácio de 4,7 representando o valor mais baixo. Por outro lado quando se analisam o número de unidades por Km2 verifica-se uma elevada concentração na região de Lisboa e Vale do Tejo. Deve ser no entanto destacado que as UCI de Lisboa recebem um número considerável de doentes da ARS do Alentejo e Algarve por inexistência nestas áreas de urgências de algumas especialidades (e.g. neurocirurgia) Quadro 214. Número de UCI Polivalentes por km 2 e Camas de UCI Polivalentes por Habitantes de 18 e ARS População Residente (Censos 2011) Total 18 e mais anos mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Nível das UCI Polivalentes I II III Cuidados Intensivos Camas Nº UCI Polivalentes Cuidados Intermédios por Km2 Camas de UCI Polivalentes por Hab. de 18 e mais anos Alentejo ,1 4,7 Algarve ,0 10,3 Centro ,4 5,0 Lisboa e Vale do Tejo ,9 7,6 Norte ,9 6,2 Portugal Continental ,8 6,6 305

306 Alentejo 4,7 Algarve 10,3 Centro 5,0 Lisboa e Vale do Tejo 7,6 Norte 6,2 Portugal Continental 6,6 Figura 87. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por Hab.de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Deve ser no entanto destacado que as UCI de Lisboa recebem um número considerável de doentes da ARS do Alentejo e Algarve por inexistência nestas áreas de urgências de algumas especialidades (e.g. neurocirurgia). Deve ser referido que a população móvel e sazonal, devido ao Turismo, está bem refletida nas necessidades de certas regiões do país, em especial do Algarve, em que os números têm de ser vistos à luz da população global tratada (residente e não residente). Quadro 215. Número de UCI Polivalentes por km 2 e Camas de UCI Polivalentes por Habitantes de 18 e ARS População Residente (Censos 2011) Total mais anos (exclui camas de cuidados intermédios) 18 e mais anos Nível das UCI Polivalentes I II III Cuidados Intensivos Camas Nº UCI Polivalentes Cuidados Intermédios por Km2 Camas de UCI Polivalentes por Hab. de 18 e mais anos Alentejo ,1 4,7 Algarve ,0 7,6 Centro ,4 5,0 Lisboa e Vale do Tejo ,3 6,9 Norte ,5 5,0 Portugal Continental ,2 5,8 306

307 Alentejo 4,7 Algarve 7,6 Centro 5,0 Lisboa e Vale do Tejo 6,9 Norte 5,0 Portugal Continental 5,8 Figura 88. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por Hab.de 18 e mais anos (exclui camas de cuidados intermédios) UCI CORONÁRIOS Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos coronários faz-se de acordo com o descriminado no Quadro 216. Constata-se a ausência de UCI coronários na ARS do Alentejo. Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados. 307

308 camas de UCI enquanto percentagem da população residente ARS Quadro 216. Camas de UCI Coronários face à População Residente População Residente Censos 2011 Nível das UCI Coronários I II III Camas de UCI Coronários Camas de UCI Coronários por Hab. Alentejo ,0 Algarve ,3 Centro ,1 Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental , , ,3 camas de UCI enquanto percentagem de camas de agudos O número de camas de cuidados intensivos coronários em Portugal varia entre 0,59% e 0,73% das camas de cuidados de agudos. Quadro 217. Camas de UCI Coronários Face às Camas de Agudos ARS Camas de Agudos Nível das UCI Coronários Camas % de Camas de UCI Coronários I II III Cuidados por Camas de Encerradas Intensivos Agudos Alentejo ,00% Algarve ,66% Centro Lisboa e Vale do Tejo ,73% ,59% Norte ,65% Portugal Continental ,62% 308

309 2 Lotação Praticada Camas Encerradas 134 Figura 89. Camas de UCI Coronários De acordo com as respostas recebidas há 2 camas de CI Coronários encerradas em Portugal Continental. Quadro 218. Número de camas de UCI Coronários encerradas por Região de Saúde e causa do encerramento Número de Camas Encerradas ARS Limitação de Profissionais Limitação de Material Sobredimensionamento da Unidade Total Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados Da análise do Quadro 219 constata-se que todas as UCI coronários de nível III existem em Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados. 309

310 Quadro 219. Relação entre o nível das UCI Coronários existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Tipo de Nível das Organização Urgência da UCI Departamental Entidade Coronários da UCI Hospitalar Algarve Hospital de Faro III SUP Integrada CH Baixo Vouga II SUMC Autónoma CH Leiria - Pombal II SUMC Integrada Centro CH Tondela - Viseu I SUP Integrada CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) I Integrada CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) III SUP Autónoma CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) III Autónoma CH Lisboa Central III SUP Autónoma CH Lisboa Norte III SUP Autónoma Lisboa e Vale do Tejo CH Médio Tejo I SUMC Integrada Hospital Fernando da Fonseca II SUMC Integrada Hospital Garcia de Orta III SUP Integrada CH Alto Ave II SUMC Autónoma CH Porto II SUP Integrada Norte CH S. João I SUP Autónoma CH Tâmega e Sousa II SUMC Autónoma CH Trás-os-Montes e Alto Douro III SUP Integrada CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada Análise de Movimento e Produção Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Coronários por Região de Saúde 310

311 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 0,0 168,8 68,6 66,9 ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo 85,6 ARS Norte Figura 90. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Coronários 4,0 3,5 3,0 2,8 3,6 3,0 2,5 2,0 1,5 1,7 1,0 0,5 0,0 0,0 ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Figura 91. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários 311

312 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 0,0% 79,6% 52,8% 66,6% ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo 70,8% ARS Norte Figura 92. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários Em cuidados intensivos coronários preconiza-se uma taxa de ocupação ideal entre os 75 e os 80%. Taxas elevadas estão associadas a elevadas recusas de internamento por falta de vagas. Em Portugal continental verifica-se que todas as regiões apresentam valores que se enquadram neste intervalo. A demora média das UCI coronários é dependente do tipo de doentes, variando entre os 1,7 e os 3,6 dias. ARS Quadro 220. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários População Residente Censos 2011 Nível das UCI Coronários I II III Camas de Cuidados Intensivos Demora Média Taxa de Ocupação Alentejo Algarve ,7 79,6% Centro ,8 52,8% Lisboa e Vale do Tejo ,6 66,6% Norte ,0 70,8% Portugal Continental ,0 64,9% 312

313 Tipologia da Monitorização existente Pela análise do Quadro 221 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos coronários dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência clinica para a sua utilização. Quadro 221. Tipologia de Monitorização das UCI Coronários nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização Monitorização Hemodinâmica Monitorização Ventilatória 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 50,0% 83,3% ETCO2 0,0% 50,0% 20,0% 33,3% 33,3% Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% 0,0% 0,0% 40,0% 0,0% 11,1% 100,0% 100,0% 80,0% 66,7% 83,3% BIS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% NIRS 0,0% 33,3% 0,0% 16,7% 16,7% EEG Contínuo 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1% Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e Tóxicos 100,0% 50,0% 60,0% 16,7% 44,4% 100,0% 16,7% 60,0% 66,7% 50,0% 313

314 ARS Algarve ARS Centro ARS Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Portugal Continental Tipologia da Monitorização Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Monitorização 100,0% 66,7% 40,0% 66,7% 61,1% Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI coronários A análise do Quadro 222 mostra que as técnicas terapêuticas necessárias a este tipo de unidades estão garantidas de forma geral. Quadro 222. Percentagem de UCI Coronários por Técnica Terapêutica nas ARS Algarve, Centro, LVT e Norte Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental % de Unidades % de Unidades % de Unidades % de Unidades % de Unidades Técnicas de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados de Cuidados Terapêuticas Intensivos Intensivos Intensivos Intensivos Intensivos Coronários com Coronários com Coronários com Coronários com Coronários com cada Técnica cada Técnica cada Técnica cada Técnica cada Técnica Terapêutica Terapêutica Terapêutica Terapêutica Terapêutica Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VOAF) Ventilação com NAVA 100,0% 83,3% 80,0% 50,0% 72,2% 100,0% 83,3% 80,0% 100,0% 88,9% 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 314

315 Algarve Centro Lisboa e Vale Portugal Norte do Tejo Continental Técnicas Terapêuticas % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Coronários com cada Técnica Terapêutica Óxido Nítrico 0,0% 0,0% 20,0% 0,0% 5,6% Hemodiafiltração 0,0% 50,0% 80,0% 50,0% 55,6% Plasmaferese 0,0% 16,7% 20,0% 16,7% 16,7% Hemodiálise 0,0% 33,3% 60,0% 33,3% 38,9% Diálise Peritoneal 100,0% 16,7% 60,0% 33,3% 38,9% ECMO 0,0% 16,7% 0,0% 16,7% 11,1% MARS 0,0% 0,0% 0,0% 16,7% 5,6% Hipotermia 0,0% 0,0% 0,0% 33,3% 11,1% Quadro 223. Número de por Turno, Semana e Fim de semana, por Região de Saúde ARS Nível das UCI Coronários Camas no Turno da no Turno da no Turno da no Turno da no Turno da no Turno da Cuidados Manhã, Fim Tarde, Fim Noite, Fim Manhã, Dia Tarde, Dia Noite, Dia de I II III Intensivos Semana ou Feriado ou Feriado ou Feriado Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

316 Quadro 224. Número de por Nível de UCI Coronários por Região de Saúde ARS Nível das UCI ETC Nº ETC de Coronários Nº ETC de Camas Nº ETC Colocados na Reabilitação Nº ETC Cuidados UCI e Fora de Colocados no (só fazem Total I II III Intensivos Especialistas Escala de S/UCI esta Cuidados atividade) Diretos Alentejo ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Algarve ,00 5,00 0,00 0,00 31,00 Centro ,18 9,50 1,00 1,14 100,82 Lisboa e Vale do Tejo ,73 3,10 1,14 4,70 109,67 Norte ,96 34,70 1,00 2,40 137,06 Portugal Continental ,87 52,30 3,14 8,24 378,55 Análise de custos A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo. 316

317 2.500, , , , ,00 500,00 0,00 732, ,90 769, , , ,63 Figura 93. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região Norte , , , , , , , , ,00 0, , , , , , , ,73 Figura 94. Custo por Cama UCI Coronários da Região Norte 317

318 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 255,08 298,16 448,62 299,99 523,91 670,94 412,86 Figura 95. Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região Norte 3.000, , , , , , , , ,00 500,00 0,00 CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu ARS Centro Figura 96. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região Centro 318

319 , , , , , , , , ,00 0,00 CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu ARS Centro Figura 97 Custo por Cama UCI Coronários da Região Centro 1.000,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 933,91 578,13 618,44 278,27 CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH Tondela - Viseu ARS Centro Figura 98 Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região Centro 319

320 7.000, , , , , , , , ,00 0, , ,95 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio Tejo Hospital Fernando da Fonseca 227,92 Hospital Garcia de Orta 1.386,33 ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 99. Custo por Doente Saído UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , , ,00 0, ,61 CH Lisboa Central ,21 CH Lisboa Norte , ,18 CH Médio Tejo Hospital Fernando da Fonseca ,83 Hospital Garcia de Orta ,99 ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 100. Custo por Cama UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo 320

321 1.400, , , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 377,40 231,85 434,41 87,03 381,48 0,00 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio Tejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 101. Custo por Dia de Internamento UCI Coronários da Região de Lisboa e Vale do Tejo 350,00 327,09 300,00 250,00 200,00 190,10 150,00 100,00 50,00 0,00 Custo por Doente Saído Custo por Dia de Internamento Figura 102. Custo por Doente Saído e por Dia de Internamento - UCI Coronários do Hospital de Faro 321

322 60.000, , , , , , ,00 0,00 Custo por Cama Figura 103. Custo por Cama - UCI Coronários do Hospital de Faro Quadro 225. Custos das UCI Coronários por Região de Saúde Custos das UCI Coronários ARS Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos Total Alentejo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Algarve , , , , , ,73 Centro , , , , , ,58 Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,64 Norte , , , , , ,64 Portugal Continental , , , , , ,59 322

323 Quadro 226. Número de UCI Coronários por Km2 e Camas de UCI Coronários por habitantes por Região de ARS População Residente Censos 2011 Saúde Nível das UCI Coronários I II III Camas de UCI Coronários Nº UCI Coronários por Km2 Camas de UCI Coronários por Hab. Alentejo ,0 0,0 Algarve ,0 1,3 Centro ,6 2,1 Lisboa e Vale do Tejo ,1 1,3 Norte ,8 1,2 Portugal Continental ,0 1,3 Portugal Continental Norte Lisboa e Vale do Tejo 1,2 1,3 1,3 Centro 2,1 Algarve 1,3 Alentejo 0,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 Figura 104. Camas de Cuidados Intensivos Coronários por Hab.por Região de Saúde 323

324 UCI CARDIOTORÁCICOS Em Portugal a distribuição de camas unidades de cuidados intensivos cardiotorácicos faz-se de acordo com o descriminado no Quadro 227. Constata-se a ausência de UCI coronários na ARS do Alentejo e do Algarve. Um primeiro nível de análise do número de camas de UCI prende-se com a sua relação com a população que serve e com o número de camas hospitalares de agudos às quais garante cuidados. camas de UCI enquanto percentagem da população residente Quadro 227. Camas de UCI Cardiotorácicos Face à População Residente ARS População Censos 2011 Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de UCI Cardiotorácicos Alentejo Algarve Camas de UCI Cardiotorácicos por Hab. Centro ,3 Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental , , ,5 camas de UCI enquanto percentagem das camas de agudos O número de camas de cuidados intensivos cardiotorácicos em Portugal varia entre 0,12% e 0,29% das camas de cuidados de agudos. 324

325 Quadro 228. Camas de UCI Cardiotorácicos Face às Camas de Agudos ARS Camas de Agudos Nível das UCI Cardiotorácicos Camas % de Camas de UCI I II III Cuidados Intensivos Encerradas Cardiotorácicos por Camas de Agudos Alentejo ,00% Algarve ,00% Centro ,12% Lisboa e Vale do Tejo 0,26% Norte ,29% Portugal Continental ,22% 4 47 Lotação Praticada Camas Encerradas Figura 105. Camas de UCI Cardiotorácicos De acordo com as respostas recebidas há 4 camas de CI Cardiotorácicos encerradas em Portugal Continental. 325

326 Quadro 229. Número de Camas de UCI Cardiotorácicos Encerradas por Região de Saúde e Causa de Encerramento ARS Limitação de Profissionais Número de Camas Encerradas Limitação de Material Sobredimensionamento da Unidade Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Total Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados Da análise do Quadro 230 constata-se que todas as UCI cardiotorácicos existem em Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados. Quadro 230. Relação entre o nível das UCI Cardiotorácicos existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Nível das UCI Cardiotorácicos Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar Organização Departamental da UCI Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Integrada Lisboa e Vale do Tejo Norte CH Lisboa Central III SUP Autónoma CH Lisboa Norte III SUP Autónoma CH S. João III SUP Integrada CH Vila Nova de Gaia/Espinho III SUP Integrada 326

327 Análise de Movimento e Produção Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ,3 126,5 101, Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 106. Doentes Saídos por Cama de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro) 2,5 2,4 2 1,5 1 0,5 0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 107. Demora Média das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e Norte) 327

328 0,8 0,7 69,5% 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 108. Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos (sem informação para a Região Centro e Norte) Os baixos números destas unidades acrescido da falta de informação enviada leva a que não é possível retirar conclusões nestes itens. Quadro 231. Demora Média e Taxa de Ocupação das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos ARS População Residente Censos 2011 Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Camas de UCI Cardiotorácicos Demora Média Taxa de Ocupação Alentejo Algarve Centro ND ND Lisboa e Vale do Tejo ,4 69,5% Norte* Portugal Continental *Só uma unidade ND ND ND ND 328

329 Existência de quartos de isolamento por cama de UCI cardiotorácicos A existência numa UCI cardiotorácicos de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde, muito em especial nas unidades que apoiam unidades de transplantação cardíaca ou pulmonar. Em Portugal Continental há 7 quartos de isolamento nas diferentes UCI cardiotorácicos. 17,0% 16,5% 16,7% 16,0% 15,5% 15,0% 15,0% 14,9% 14,5% 14,3% 14,0% 13,5% 13,0% Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 109. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quadro 232. Quartos de isolamento por cama de UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Número de Camas Cuidados Intensivos Quartos de Isolamento % de Quartos de Isolamento por Cama UCI Centro ,7% Lisboa e Vale do Tejo ,3% Norte ,0% Portugal Continental ,9% 329

330 Quartos com pressão negativa por UCI cardiotorácicos Quadro 233. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Quartos de Isolamento com Pressão Negativa % Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Centro ,0% Lisboa e Vale do Tejo 2 0 0,0% Norte 2 0 0,0% Portugal Continental ,0% Centro 2 2 Lisboa e Vale do Tejo 0 0 Norte 1 Portugal Continental Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Figura 110. Quartos de Isolamento com Pressão Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quartos com pressão positiva por UCI cardiotorácicos Quadro 234. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Quartos de Isolamento com Pressão Positiva % Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Centro 1 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte 2 0 0,0% Portugal Continental ,0% 330

331 Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva 0 0 Centro Lisboa e Vale do Tejo 0 Norte Portugal Continental Figura 111. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Quartos com pressão positiva e negativa por UCI Quadro 235. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde ARS Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa % Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Centro 1 0 0,0% Lisboa e Vale do Tejo ,0% Norte ,0% Portugal Continental ,0% 331

332 Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa 0 0 Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 112. Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa por UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Tipologia da Monitorização existente Pela análise do Quadro 236 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos cardiotorácicos dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência polivalente para a sua utilização. Quadro 236. Tipologia de Monitorização das UCI Cardiotorácicos nas ARS Centro, LVT e Norte Tipologia da Monitorização ARS Centro % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ARS Lisboa e Vale do Tejo % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ARS Norte % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização Portugal Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ETCO2 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal 0,0% 0,0% 50,0% 20,0% 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% 332

333 Tipologia da Monitorização Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) ARS Centro % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ARS Lisboa e Vale do Tejo % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização ARS Norte % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização Portugal Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Monitorização 0,0% 100,0% 100,0% 80,0% BIS 0,0% 50,0% 50,0% 40,0% NIRS 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% EEG Contínuo 0,0% 0,0% 100,0% 40,0% Doseamento de Fármacos e Tóxicos Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterísticas Iguais UCI) 0,0% 100,0% 50,0% 60,0% 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% Globalmente bem equipadas para a tipologia dos doentes que tratam. Técnicas Terapêuticas disponíveis nas UCI cardiotorácicos Quadro 237. Percentagem de UCI Cardiotorácicos por Técnica Terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Técnicas Terapêuticas % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica Ventilação de Alta Frequência (VOAF) 100,0% 0,0% 50,0% 40,0% Ventilação com NAVA 0,0% 0,0% 50,0% 20,0% Óxido Nítrico 0,0% 50,0% 100,0% 60,0% Plasmaferese 100,0% 100,0% 50,0% 80,0% Hemodiálise 0,0% 100,0% 100,0% 80,0% ECMO 100,0% 50,0% 50,0% 60,0% 333

334 Técnicas Terapêuticas Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica % de Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos com cada Técnica Terapêutica MARS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Hipotermia 100,0% 50,0% 100,0% 80,0% Análise de custos: A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo , , , , , , , , , , ,00 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 113. Custo por Doente Saído UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo 334

335 , , , , , , , , ,00 0, , , ,94 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 114. Custo por Cama UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo 1.600, , , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 480, ,35 561,34 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 115. Custo por Dia de Internamento UCI Cardiotorácicos da Região de Lisboa e Vale do Tejo 335

336 4.000, , , , , , , , , ,00 500,00 0,00 CH S. João CH Vila Nova de Gaia/Espinho ARS Norte Figura 116. Custo por Doente Saído UCI Cardiotorácicos da Região Norte , , , , , , , , , ,00 0,00 CH S. João CH Vila Nova de Gaia/Espinho ARS Norte Figura 117. Custo por Cama UCI Cardiotorácicos da Região Norte 336

337 3.000, , , , , ,00 500,00 0,00 460,44 CH Vila Nova de Gaia/Espinho ARS Norte Figura 118. Custo por Dia de Internamento UCI Cardiotorácicos da Região Norte Quadro 238. Custos das UCI Cardiotorácicos por Região de Saúde Custos das UCI Cardiotorácicos ARS Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Outros Custos Total Externos Alentejo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Algarve 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Centro* ND ND ND ND ND ND Lisboa e Vale do , , , , , ,69 Tejo** Norte , , , , , ,69 Portugal Continental , , , , , ,38 *O centro de custos da unidade de cuidados intensivos inclui a unidade de cuidados intermédios com 12 camas (8 de adultos e 4 pediátricas) **só uma UCI 337

338 Portugal Continental 0,5 Norte 0,5 Lisboa e Vale do Tejo 0,6 Centro 0,3 Algarve Alentejo 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 Figura 119. Camas de UCI Cardiotorácicos por Habitantes UNIDADES DE QUEIMADOS O panorama das unidades de cuidados intensivos de queimados em Portugal continental é o seguinte: camas de UCI enquanto percentagem da população residente Quadro 239. Camas das Unidades de Queimados Face à População Residente ARS População Censos 2011 Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos de Queimados Camas de UCI Queimados por Hab. Alentejo Algarve Centro ,3 Lisboa e Vale do Tejo ,3 Norte ,1 Portugal Continental ,2 338

339 1 22 Lotação Praticada Camas Encerradas Figura 120. Camas das Unidades de Queimados De acordo com as respostas recebidas há 1 cama de CI de queimados encerrada em Portugal Continental. Relação entre as UCI existentes e o tipo de urgências das instituições onde estão sediados Da análise do Quadro 240 constata-se que todas as UCI de queimados existem em Hospitais com Serviços de Urgência Polivalente. A multidisciplinariedade encontrada nos SUP é fundamental para a abordagem dos diferentes problemas associados ao tratamento do doente grave. Por outro lado, a existência de um transporte inter-hospitalar polivalente dedicado permite a centralização de cuidados, com ótimos níveis de segurança, bem como de gestão de recursos. Quadro 240. Relação existente entre o nível de Unidades de Queimados existentes e o tipo de urgência das entidades hospitalares ARS Entidades Hospitalares Nível das Unidades de Queimados Tipo de Urgência da Entidade Hospitalar Organização Departamental da UCI Centro CH Universitário de Coimbra III SUP Autónoma Lisboa e Vale do Tejo CH Lisboa Central NR SUP Integrada CH Lisboa Norte III SUP Autónoma Norte CH S. João III SUP Autónoma 339

340 Análise de Movimento e Produção Doentes saídos, dias de internamento, demora média e taxa de ocupação das UCI de queimados por Região de Saúde ,3 295,0 234, ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS Centro ARS de Lisboa e Vale do Tejo ARS Norte Portugal Continental Figura 121. Doentes Saídos por Cama das Unidades de Queimados 30, ,1 29, ,5 28,8 29,2 28 ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS do Centro ARS de ARS Norte Lisboa e Vale do Tejo Portugal Continental Figura 122. Demora Média das Unidades de Queimados 340

341 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 ARS do Alentejo ARS do Algarve ARS do Centro 84,2% 80,8% ARS de ARS Norte Lisboa e Vale do Tejo 64,3% Portugal Continental Figura 123. Taxa de Ocupação das Unidades de Queimados Análise de meios técnicos e estruturas Existência de quartos de isolamento por cama de UCI de queimados A existência numa UCI de queimados de quartos de isolamento, se possível com pressão positiva e/ou negativa, são uma mais-valia, nomeadamente para a prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde. Em Portugal Continental há 10 quartos de isolamento nas diferentes UCI de queimados 120,0% 100,0% 100,0% 80,0% 60,0% 45,5% 40,0% 33,3% 20,0% 20,0% 0,0% Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental Figura 124. Percentagem de Quartos de Isolamento por Cama de Unidade de Queimados por Região de Saúde 341

342 Quartos com pressão positiva por UCI de queimados 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, Lisboa e Vale do Tejo 1 1 Norte 4 3 Portugal Continental Unidades de Queimados 1 UCI com Quartos de Isolamento com Pressão Positiva NR Figura 125. Quartos de isolamento com pressão positiva por unidade de Queimados por Região de Saúde Tipologia da Monitorização existente Pela análise do Quadro 241 verifica-se que as unidades de cuidados intensivos de queimados dispõem de um razoável nível de tecnologia de monitorização. De realçar que este tipo de monitorização em falta pode ser discutível, podendo ser útil em algum tipo de doentes que existam em algumas unidades, não existindo evidência polivalente para a sua utilização. Quadro 241. Percentagem de Unidades de Queimados por tipologia de monitorização nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Tipologia da Monitorização % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com Monitorização Monitorização cada Monitorização Monitorização Hemodinâmica NR 100,0% 100,0% Monitorização Ventilatória NR 100,0% 100,0% ETCO2 NR 100,0% 100,0% Pressão Intra-Arterial NR 100,0% 100,0% Pressão Venosa Central NR 100,0% 100,0% 342

343 Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Tipologia da Monitorização % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com cada % de Unidades de Queimados com Monitorização Monitorização cada Monitorização Pressão Intracraniana NR 0,0% 0,0% Pressão Intra-Abdominal NR 100,0% 0,0% Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) NR 50,0% 100,0% BIS NR 50,0% 100,0% NIRS NR 0,0% 100,0% EEG Contínuo NR 0,0% 100,0% Máquina de Gases de Sangue NR 100,0% 100,0% Doseamento de Fármacos e Tóxicos NR 100,0% 0,0% Maca de Transporte com Ventilação Mecânica NR 50,0% 100,0% (Caraterísticas Iguais UCI) Quadro 242. Percentagem de Unidades de Queimados por técnica terapêutica nas ARS Centro, LVT e Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Técnicas Terapêuticas % de Unidades de % de Unidades de % de Unidades de Queimados com cada Queimados com cada Queimados com cada Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Ventilação Mecânica Invasiva NR 100,0% 100,0% Ventilação Mecânica não Invasiva NR 100,0% 100,0% Ventilação de Alta Frequência (VOAF) NR 50,0% 0,0% Ventilação com NAVA NR 0,0% 0,0% Óxido Nítrico NR 0,0% 0,0% Carro de Reanimação NR 100,0% 100,0% 343

344 Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Técnicas Terapêuticas % de Unidades de % de Unidades de % de Unidades de Queimados com cada Queimados com cada Queimados com cada Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Técnica Terapêutica Desfibrilhador NR 100,0% 100,0% Pacemaker NR 100,0% 0,0% Hemodiafiltração NR 100,0% 100,0% Plasmaferese NR 100,0% 0,0% Hemodiálise NR 50,0% 100,0% Diálise Peritoneal NR 50,0% 100,0% ECMO NR 0,0% 0,0% MARS NR 0,0% 0,0% Hipotermia NR 0,0% 100,0% Tal como se pode observar no Quadro 243 a distribuição de médicos pelos diferentes turnos, de manhã, tarde e noite, à semana, fins de semana e feriados é muito similar nas diferentes unidades de cada região de saúde. Quadro 243. Número de médicos por turno, semana e fim de semana, por Região de Saúde ARS Nível das Unidades de Queimados Médicos Médicos Médicos no Médicos Médicos no no Turno Médicos no no Turno Camas Turno da no Turno Turno da da Tarde, Turno da da Noite, Cuidados Manhã, Fim da Tarde, I II III NR Manhã, Dia Fim de Noite, Dia de Fim de Intensivos Dia de Semana Semana Semana ou Feriado Semana ou Feriado ou Feriado Centro Lisboa e Vale do Tejo Norte Portugal Continental

345 intensivistas por nível de UCI Quadro 244. Número de médicos intensivos por nível de Unidades de Queimados por Região de Saúde ARS Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos Nº ETC de Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas Nº ETC Total Centro ,00 10,00 10,00 Lisboa e Vale do Tejo ,50 3,20 3,70 Norte ,00 3,29 3,29 Portugal Continental ,50 16,49 16,99 Análise dos Custos de Funcionamento das UCI S de Queimados A análise de custos deste tipo de unidades envolve especificidades própria pelo que não será feita nenhuma análise específica. Optamos no entanto por plasmar os dados recolhidos a título informativo , , , , , ,00 CH S. João ,00 0, ,29 Custo por Doente Saído 876,99 Custo por Cama Custo por Dia de Internamento Figura 126. Custos das Unidades de Queimados por entidade hospitalar da ARS Norte 345

346 25.000, , , , , , , ,00 0,00 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 127. Custos por Doente Saído - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , , , , , , , , , ,16 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 128. Custos por Cama - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 346

347 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 547,82 734,03 619,27 0,00 CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo Figura 129. Custos por Dia de Internamento - Unidade de Queimados da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Quadro 245. Custos das Unidades de Queimados por Região de Saúde ARS Custos das Unidades de Queimados Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos T otal ARS do Alentejo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ARS do Algarve 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ARS Centro NR NR NR NR NR ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , ,42 0, , ,88 ARS Norte , , , , , ,00 Portugal Continental , , , , , ,88 347

348 Quadro 246. Número de Unidades de Queimados por Km2 e Camas de Queimados por Hab. por Região de ARS População Censos 2011 Saúde Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos de Queimados Unidades de Queimados por Km2 Camas de UCI Queimados por Hab. Alentejo Algarve Centro ,4 0,3 Lisboa e Vale do Tejo ,6 0,3 Norte ,5 0,1 Portugal Continental ,4 0,2 Portugal Continental 0,2 Norte 0,1 Lisboa e Vale do Tejo 0,3 Centro 0,3 Algarve Alentejo 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 Figura 130. Camas de Queimados por Hab. 348

349 9. ARTICULAÇÃO COM OS VÁRIOS NÍVEIS ORGANIZATIVOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Por definição e missão cabem às UCI dois níveis de articulação dentro do sistema nacional de saúde: 1. Nível interno, de apoio ativo a todas as atividades do hospital em que se encontram localizadas, nas tarefas que, de dia para dia, se enquadram (total ou parcialmente) no âmbito das funções, competências e saberes da Medicina Intensiva. 2. Nível externo, de referenciação de outras Unidades Hospitalares segundo os mapas de referenciação e a diferenciação e experiência de cada hospital (quer em termos de referenciação secundaria quer terciária), A crescente diferenciação da Medicina no geral e da medicina hospitalar em particular tem vindo a originar um conjunto de novas tarefas e responsabilidades, muitas das quais passam pela Medicina Intensiva, pelos intensivistas e pelas Unidades de Cuidados Intensivos. A especialização de cuidados e a subespecialização tem levado a uma crescente necessidade de recursos diferenciados e como tal a uma maior dependência de níveis de diferenciação e de especialistas. Os cuidados intensivos são um bom exemplo desta mudança de paradigma no sentido da maior diferenciação, subespecialização e interdependência de saberes. Existe pois um nível de articulação de cuidados intra-hospitalar que começa na própria instituição. De acordo com o modelo vigente em cada instituição bem como a sua dimensão e diferenciação e complexidade várias são as áreas da atividade hospitalar onde a Medicina Intensiva é chamada a participar. Podem ser aqui citados vários exemplos tais como o apoio às Salas de trauma e Emergência, a participação nas Equipas de Emergência pré e intra-hospitalar e na transplantação (quer em caso de dadores em morte cerebral quer a curto prazo nas situações de doação em coração parado). As atividades de consultadoria a doentes graves em outros setores hospitalares, as vias de acesso preferencial (e.g. Sépsis, trauma), o apoio a doentes com hospitalização domiciliar dependentes de tecnologia de suporte vital (e.g. ventilação domiciliária), participação em decisões éticas extra UCI, o transporte inter-hospitalar, a formação e ensino em Medicina Intensiva para intensivistas e não 349

350 intensivistas, a participação em Comissões de Catástrofe são outras áreas onde a Medicina Intensiva é regularmente chamada a participar. O nível de articulação inter-hospitalar, seja a nível regional quer nacional passa por um outro rol de atividades que importa relevar. A referência secundária e terciária de doentes é talvez o nível principal de cuidados a nível da articulação de cuidados com outras instituições. A Formação e Ensino em Medicina Intensiva, atividades de assessoria e planeamento ao nível do sistema de saúde, apoio telefónico ou por telemedicina a colegas de outras instituições, etc., surgem igualmente como áreas de atuação que importa relevar. O apoio que as Unidades de Cuidados Intensivos e os seus profissionais podem garantir a outras unidades menos diferenciadas, incluindo outras UCI constitui uma atividade relevante que importa ressalvar. Um apoio que se pode estender a uma maior diferenciação técnica e tecnológica bem como á disponibilização de técnicas que pelas suas características devem estar mais concentradas. Uma rede de referenciação de cuidados intensivos é pois hoje uma necessidade imperiosa de forma a garantir os melhores níveis de cuidados. O estabelecimento claro de uma tipificação atualizada no que se refere à diferenciação dos cuidados e a sua hierarquização na prestação de cuidados é cada vez mais uma imperiosidade. Igualmente relevante é a articulação com o INEM de forma a permitir encontrar as melhores soluções no mais curto espaço de tempo com vista a permitir um eficaz nível de serviço e de prestação de cuidados, quer no âmbito do transporte primário quer secundário. 350

351 10. ANÁLISE DE EVOLUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DE CAMAS DE UCI ATÉ 2020 Os cuidados de saúde no domínio dos cuidados intensivos caracterizam-se por quatro fatores essenciais: - elevada diferenciação e complexidade - recursos humanos altamente diferenciados a nível médico e de enfermagem - atividade multiprofissional e multidisciplinar - relação entre o volume e os custos e os resultados de uma UCI Destes fatores resulta um custo elevado, quer nos aspetos técnicos da atividade quer sobretudo nos aspetos relacionados com consumo de meios humanos, especializados e preparados para as tarefas que lhes são exigidas. Constitui hoje um pressuposto, aceite internacionalmente, que a evolução da prestação de cuidados de saúde nos próximos anos irá implicar um nível mais elevado de garantia da disponibilidade de cuidados intensivos. Tal evolução decorre essencialmente do aumento da esperança de vida associado ao facto de que o aumento de idade se associa a um aumento de complexidade e das comorbilidades dos doentes com o decorrente aumento do número de episódios de internamento por doente. De acordo com alguns relatórios internacionais, já aqui referidos, a situação de Portugal no que se refere à disponibilização de cuidados em medicina intensiva encontra-se abaixo daquela que é a mediana dos países europeus. Torna-se pois óbvio que a evolução nacional em recursos em cuidados intensivos dos próximos anos será condicionada pela necessidade de garantir mais cuidados em medicina intensiva. Uma capacidade reduzida em cuidados intensivos é motivo de múltiplas desconformidades inaceitáveis em sociedades desenvolvidas. Cancelamento de cirurgias programadas, incapacidade de participação em programas de recolhas de órgãos, impossibilidade de resolver morbilidades não expectáveis mas com 351

352 alta probabilidade de reversão, transferências inadequadas e altas demasiadamente precoces são exemplos claramente indiciadores de má prática. A rápida evolução e desenvolvimento deste tipo de cuidados associada a deficiências históricas de planeamento em saúde levaram a que em Portugal raramente existiu, por parte das autoridades de saúde, a preocupação de avaliar e planear a médio prazo a evolução de cuidados intensivos de forma consistente e sustentada. Este planeamento no domínio dos cuidados intensivos assume uma relevância especial sobre outros tipos de cuidados devido essencialmente aos três fatores acima referidos. Releve-se igualmente que ao contrário de outras áreas da prestação de cuidados a abertura de camas de cuidados intensivos está muito dependente da disponibilidade de recursos humanos com competência neste domínio. E este é um fator limitativo que impede a abertura rápida de camas e implica uma planificação rigorosa de formação neste domínio, especialmente a nível médico. O ponto de partida para este planeamento é, de acordo com o presente relatório, o seguinte: Quadro 247. Unidades de Cuidados Intensivos UCI ARS Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total Pediátricos - Nível II e III Pediátricos Nível I Polivalentes de Adultos - Nível II e III Polivalentes de Adultos Nível I* Coronários** Cardiotorácicos Queimados Nota: * Não inclui unidades de cuidados intermédios na dependência direta de uma UCI; ** Inclui unidades de Nível I 352

353 Quadro 248. Camas de Cuidados Intensivos UCI ARS Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total Pediátricos Nivel I, II e III Pediátricos - Nível II e III Pediátricos Nível I Polivalentes de Adultos - Nível I, II e III Polivalentes de Adultos - Nível II e III Polivalentes de Adultos Nível I Coronários* Cardiotorácicos Queimados Nota: * Inclui unidades de Nível I Constata-se pois que Portugal tem os seguintes ratios de camas de cuidados intensivos por habitantes: - Camas de cuidados intensivos pediátricos (nível I, II e III) = 3,5 - Camas de cuidados intensivos pediátricos (nível II e III) = 3 - Camas de cuidados intensivos de adultos (nível I, II e III) = 6,59 - Camas de cuidados intensivos de adultos (nível II e III) = 5,66 No que se refere à Taxa de Ocupação os valores são os seguintes: - Camas de cuidados intensivos pediátricos: 66,6 % - Camas de cuidados intensivos de adultos: 75,6% No que se refere à Demora Média os valores são os seguintes: - Camas de cuidados intensivos pediátricos: 7 dias - Camas de cuidados intensivos de adultos: 6,8 dias 353

354 Destacam-se, como já vimos grandes assimetrias regionais, num total global entre os mais baixos da Europa, a par de países como o Reino Unido, Holanda, Irlanda ou Grécia e abaixo da mediana europeia. Destaca-se que só a ARS do Algarve se aproxima da Mediana europeia (11.5/ habitantes), estando 2 das 5 ARS em último lugar da Europa. Alentejo 4,65 Algarve 10,25 Centro 5,02 LVT 7,59 Norte Portugal Continental 6,18 6,59 Figura 131. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes por habitantes de 18 e mais anos (inclui camas de cuidados intermédios) Alentejo 20 Algarve 44 Centro 120 LVT 307 Norte 256 Portugal Continental 747 Figura 132. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes de Adultos, incluindo as camas de unidades monovalentes 354

355 Há ainda que ressalvar que foram abertas algumas camas de cuidados intensivos polivalentes, fora do período que este relatório abrange, nomeadamente nos novos Hospitais de Loures ou de Vila Franca de Xira. Da mesma forma ocorreram posteriormente a este levantamento algumas reorganizações de unidades como as ocorridas no CHUC, no CHLC ou no CHLN. Por coerência metodológica não foram as mesmas incluídas nesta análise. Devem no entanto vir a ser tidas em conta aquando de uma análise mais fina e de características micro. Alentejo 0,0 Algarve 3,7 Centro 4,2 Lisboa e Vale do Tejo 4,8 Norte 2,3 Portugal Continental 3,5 + Figura 133. Camas de Cuidados Intensivos Polivalentes Pediátricas por habitantes com menos de 18 anos (inclui camas de intermédios De igual modo ao observado nos adultos, na pediatria constata-se uma significativa assimetria regional na distribuição de camas de cuidados intensivos pediátricos. Tal como pode ser observado na Figura 133 a Região do Alentejo não tem qualquer cama de cuidados intensivos pediátricos disponível e a diferença entre as outras regiões é significativa, com números que variam desde 2,4 a 4,8 camas por habitantes com menos de 18 anos. Tal fenómeno implica frequentemente a transferência inter-regional de doentes, com enorme transtorno para os doentes e seus familiares. 355

356 Um transporte inter-hospitalar pediátrico que garanta uma transferência em tempo útil, em qualidade e condições de segurança e a existência de polos de reanimação pode minorar este transtorno e permitir uma centralização dos cuidados intensivos pediátricos em Unidades de nível III, com correspondente melhoria de eficácia e eficiência, bem como de uma relação custo-benefício mais favorável. Existem provas de uma redução da mortalidade e da morbilidade, bem como da melhoria de alguns indicadores de avaliação de qualidade dos cuidados prestados pelas UCI s pediátricas centralizadas com maior número de camas. A questão que se coloca e para a qual este relatório tenta dar resposta é: - Que unidades e número de camas de cuidados intensivos é necessário Portugal dispor para o pais que somos e que queremos ser? A resposta a esta pergunta é construída na assunção clara de separação entre unidades de cuidados intensivos pediátricos e de adultos. CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS: Para responder a esta pergunta a nossa opção foi olhar para dados comparativos internacionais. O estudo mais completo, publicado na literatura internacional, reporta-se a 2009 e mostra-nos a seguinte situação: 356

357 Figura 134. Variação global de camas UCI na Europa por habitantes 357

358 Quadro 249. Número de camas de agudos, cuidados intensivos e cuidados intermédios por habitantes na Europa Fonte: Rhodes A, Ferdinande P, Flaatten H, Guidet B, Metnitz PG, Moreno RP, (2012) The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Medicine 38: A análise comparativa destes números, no que se refere ao número de camas de cuidados intensivos de adultos, com a portuguesa pode ser feita através de duas comparações possíveis: - Com a mediana europeia - Com os valores de países europeus com sistemas de saúde e PIB per capita aproximados de Portugal tal como já utilizado no Relatório Uma rede hospitalar mais coerente (Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Reino Unido e República Checa) A mediana europeia apresentada neste estudo para o número de camas de UCI de adultos é de 11,5 Os valores para o mesmo indicador nos países referidos são os seguintes: 358

359 Quadro 250. Número de Camas de UCI Adultos/ habitantes Pais camas de UCI adultos/ habitantes 1. Eslováquia, 9,2 2. Eslovénia, 6,4 3. Espanha, 9,7 4. Estónia, 14,6 5. Finlândia, 6,1 6. Grécia, 6,0 7. Hungria, 13,8 8. Itália, 12,5 9. Polónia, 6,9 10. Reino Unido 6,6 11. República Checa 11,6 Mediana 9,2 Fonte: Rhodes A, Ferdinande P, Flaatten H, Guidet B, Metnitz PG, Moreno RP, (2012) The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Medicine 38: Pode-se pois constatar que neste subgrupo existe igualmente uma grande assimetria com valores a variarem entre 6 e 14,6, sendo a mediana 9,2. Ao analisar este subgrupo constata-se que dos onze países só 4 estão acima da mediana europeia e que a mediana destes países é 2,3 pontos abaixo da global. Há ainda que ressalvar de que, na recolha de dados para este estudo, foi identificado claramente que alguns países incorporaram os dados referentes a camas de cuidados intermédios, ao contrário de Portugal. Ressalva-se ainda e como que descrito na metodologia do referido artigo há países em que não existe uma destrinça clara entre camas de cuidados intermédios e de intensivos. Por outro lado a separação na contabilidade de camas entre camas polivalentes e monovalentes não é uniforme em toda a Europa. Tal facto leva a que as duas medianas obtidas se encontram necessariamente elevadas num valor não quantificado. Desta forma podemos estabelecer comparações e metas com um comparador internacional e devidamente ajustado a países comparáveis a Portugal. 359

360 Os cálculos que se seguem têm em consideração somente camas de nível II e III. Caso se opte por uma meta muito ambiciosa poder-se-ia optar por uma meta da mediana europeia global. Tal opção levaria a que Portugal necessitaria de dispor de 949 camas de adultos contra as 747 atuais (nível I, II e III polivalentes e monovalentes de nível I, II e III) necessitando pois de um acréscimo de 202 camas. Caso se opte por uma meta mais realista e ajustada aos países com economias semelhantes à nossa poder-se ia optar por uma meta da mediana europeia global ajustada. Tal opção levaria a que Portugal necessitaria de dispor de 759 camas de adultos contra as 747 atuais necessitando pois de um acréscimo de 12 camas. Esta segunda opção permitiria a Portugal estar na metade da frente dos países no que se refere à disponibilidade de camas de cuidados intensivos entrando decisivamente no grupo dos países mais desenvolvidos da Europa. A opção de juntar camas de polivalentes de nível II e III é hoje claramente assumida na literatura. A opção por juntar, para este cálculo, as camas de nível intermédio e as monovalentes às de nível II e III, e só para esse efeito, resulta exclusivamente de que a comparação incluiu, em muitos países esta tipologia de camas tal se encontra explicitamente descrito na bibliografia utilizada. Este objetivo constitui o valor mais baixo que deve ser utilizado como meta até 2020 de forma a podermos afirmar que o nosso SNS dispõe de capacidade em camas de cuidados intensivos de acordo com os patamares internacionais. Importa referir que este acréscimo de cama corresponde ao mínimo que devemos programar de forma a podermos ser comparados com números internacionais. Há no entanto que referir supletivamente que a tendência internacional é de aumentar o número de camas de cuidados intensivos de acordo com o progressivo aumento de procura. Há no entanto quem entenda que, este número pode ser otimizado, como é defendido por outros países, por outras medidas tais como a gestão conjunta de camas de nível II e III com as de nível I, relação ideal de profissionais com diferenciação em medicina intensiva, entre outras. Este aumento é 360

361 no entanto contrabalançado com a diminuição sistemática de doentes vítimas de acidentes de viação e que levará a uma menor ocupação de camas de cuidados intensivos por esta tipologia de doentes. O equilíbrio entre aumento e diminuição de procura entre as diferentes tipologias de doentes de cuidados intensivos não está suficientemente estudada e dificilmente poderá originar um racional que permita afirmar com certeza a margem correta de evolução. Parece-nos igualmente racional partir de uma base comparativa com os países com realidades semelhantes ao nosso. Nesse pressuposto assumimos uma mediana de 9,2 camas UCI/ habitantes. Com este valor de referência Portugal necessita de um total de 759 camas. Assumindo que nos próximos anos existirá um acréscimo de necessidades de cuidados intensivos estabelecemos um acréscimo de 1,5% ao ano para os próximos 6 anos o que totalizaria um acréscimo de 9% de camas até 2020, o que nos permitiria passar de 759 para 827 camas. Tal evolução permitia-nos atingir um valor de 10 camas por habitantes. Para calcularmos o diferencial de camas a abrir e considerando o atual número total de camas de cuidados intensivos (camas de cuidados polivalentes e monovalentes de nível I, II e III) chegamos a uma necessidade no valor de 80 camas. Importa referir que este valor não tem em conta a margem que pode decorrer de uma melhor utilização das atuais camas e de uma melhor rentabilização da globalidade dos recursos disponíveis. Será pois de perspetivar que este patamar deverá ser encarado sempre como um patamar máximo assumindo que estávamos no limiar da eficiência e de que não tínhamos margem de melhoria. Importa igualmente avaliar o impacto das unidades que não responderam a este inquérito e as novas unidades que abriram após o período de análise deste relatório. 361

362 Considerando os elevados custos associados a este tipo de cuidados é pois um imperativo analisar a nossa margem de melhoria de forma a poder calcular com realismo as necessidades efetivas. Este crescimento deverá ser equilibrado com um crescimento sistemático e devidamente planeado do número de camas de cuidados intermédios, garantindo a sua gestão conjunto com as camas de nível II e III evitando soluções isoladas e com menor rendimento, bem como por um conjunto de medidas descritas no capítulo das recomendações. Importa salvaguardar em todas estas projeções que os cálculos efetuados não têm em conta o número de camas disponíveis no sector privado e social. Ainda que esse número seja em muito inferior ao disponível no SNS não pode ser ignorado. Classicamente foi também utilizado como indicador de planeamento a relação entre camas de cuidados intensivos e as camas de agudos. Este indicador caiu gradualmente em desuso devido à relevância que assumem atualmente as diferenças de case-mix, da complexidade e das diferentes carteiras de serviços de cada instituição ( M.S.Nielson) No desenvolvimento do planeamento das necessidades importa igualmente ter em consideração o case-mix de cada ARS e cada Unidade hospitalar. O Quadro 251 descreve os valores de case mix das diferentes ARS em 2012 e permite concluir pela existência de diferenças entre elas, facto este que deverá ter implicações nos ratios de camas de cuidados intensivos disponíveis. Quadro 251. Case Mix por Região de Saúde (2012) ARS ICM internamento global ICM internamento médico ICM internamento cirúrgico Alentejo 0,9742 0,0192 0,7497 Algarve 1,0261 0,0108 0,7525 Centro 1,0728 0,0216 0,8129 LVT 1,1960 0,0162 0,8573 Norte 1,0848 0,0181 0,7581 Fonte: ACSS 362

363 Importa analisar de forma particular as duas regiões mais pequenas de forma particular e distinta. A região do Algarve deve ser analisada na perspetiva de que a sua população tem uma oscilação sazonal muito relevante e que por outro lado, a par do Alentejo, drenam um número substancial de patologia complexa para a ARSLVT. Tal facto leva a que o planeamento de cuidados deve ter este dado em consideração e ponderadas soluções específica para estas regiões. A baixa dimensão de população e a dispersão geográfica de unidades hospitalares da região do Alentejo leva a que seja aconselhável o enquadramento das mesmas com outras unidades das três regiões limítrofes. Importa pois que ao definir as necessidades de cada unidade hospitalar seja considerado igualmente o fluxo de doentes, considerando que há que valorizar não a porta de entrada mas sim o local efetivo de tratamento. Tal facto leva objetivamente ao crescimento de necessidades da ARSLVT sobre as outras ARS se considerarmos que esta ARS recebe um número significativo de doentes das ARS do Algarve e do Alentejo. Ao analisar o planeamento de camas será igualmente necessário definir a proporção de crescimento entre camas de nível I e II/ III. Não existe atualmente consenso sobre essa proporcionalidade. Existem alguns documentos que recomendam um ratio de 1 cama de cuidados intermédios para cada 2 camas de cuidados intensivos. Existe no entanto algum consenso em que as camas de cuidados intermédios devem estar sob a gestão conjunta de uma unidade de cuidados intensivos. Há ainda que ter em conta um conjunto de outras questões relevantes para uma maior correção na resposta a formular: Temos taxas de ocupação tão frequentemente acima do desejável que há muitos doentes a quem é negado o acesso a tratamento na UCI? Revendo a parte inicial do relatório a resposta é não.. A nossa pretensa necessidade é fruto de deficiências nos serviços de urgência e internamento dos hospitais? Se sim então é preciso mudar todo o funcionamento do sistema de saúde, em que cada vez mais todos os hospitais competem para fazer o mesmo (obter financiamento através do atendimento dos doentes menos graves nos serviços de urgência, ocupando os internamentos com doentes cirúrgicos de ambulatório financiamento através do SIGIC, etc.) 363

364 Aumentar o número de camas de CI melhora a equidade no acesso? O aumento de oferta leva sempre ao aumento de procura, não necessariamente à boa utilização dos recursos. Portanto este aumento deve ser fundamentado na qualidade dos cuidados (que indicadores devem ser utilizados e disponibilizados) e num modelo sustentável. Existe a necessária agilidade na passagem de camas de intermédios a intensivos e vice-versa? Deveria haver mecanismos que garantissem que camas de intensivos pudessem ser usadas como intermédios e vice-versa (apenas alterando o rácio de profissionais/doentes). CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS O planeamento das Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos tem especificidades bastante complexas, existindo apenas um estudo de benchmarking Europeu, datado de 2002, Quadro 252, que permite ajudar nas projecções sobre as necessidades de cuidados intensivos pediátricos. Da análise ressalta uma grande assimetria na distribuição do número de camas de cuidados intensivos pediátricos entre os diferentes países Europeus, com valores que variam de 0,42 até 11,7 camas por habitantes com idade inferior aos 18 anos. Portugal, com 4,0 camas, apenas é ultrapassado pela Suiça, Holanda, Eslovénia e Eslováquia. Este estudo, realizado há 12 anos, não traduz seguramente a realidade actual. 364

365 Quadro 252. Pediatric intensive care: result of a European survey. Nipshagen MD, Polderman KH, DeVictor D, Gemke RJBJ. Intensive Care Med. (2002) 28: A atual situação portuguesa pode ser constada no Quadro 173 nas figuras 62 e 134. No contexto atual, em Portugal Continental, são vários os fatores a considerar quando se pretende identificar as necessidades em camas de cuidados intensivos pediátricos: Alguns, favorecedores da abertura de camas, são: - Assimetria regional na distribuição das camas de cuidados intensivos pediátricos, com regiões com 1,8 camas por crianças com < 18 anos, o que se verifica na região Norte, e outras com 4,2 camas para igual número de crianças, tal como o verificado na região Centro. - Regiões com população emigrante elevada, por vezes difícil de contabilizar oficialmente, tal como o verificado na região de Lisboa e Vale do Tejo. 365

366 - Aumento do número de doentes com patologia crónica, com problemas clínicos complexos, que motivam uma elevada demora média. - Abertura dos Serviços/UCI s pediátricas a novos doentes, nomeadamente pós-operatórios cardíacos, doentes neonatais para ECMO, doenças emergentes, etc.; a utilização crescente em pediatria de procedimentos diagnósticos e terapêuticos mais invasivos, motivam também a procura de cama de cuidados intensivos pediátricos para monitorização intensiva dessas crianças. - Sazonalidade a vulnerabilidade das crianças em idades mais precoces, muitas das quais com cardiopatias congénitas, outras malformações ou doenças neurológicas, faz com que nos meses de inverno a procura de camas de CIP seja elevada. - Exigência atual por uma assistência clínica diferenciada e segura que motiva uma procura elevada e precoce de uma cama de cuidados intensivos. - Centros de referênciação para determinadas patologias, nomeadamente cardiologia pediátrica, traumatologia pediátrica, neurocirurgia, hemato-oncologia e transplantação. Tal, obriga a maior disponibilidade de camas de forma a dar resposta pronta e adequada às solicitações. - Baixa disponibilidade de camas de cuidados intermédios, quer anexadas às UCI s quer aos Serviços de Pediatria, que de acordo com as respostas ao inquérito representam apenas 16% das camas de cuidados intensivos pediátricos quando as recomendações internacionais são de 1-2 camas de intermédios para cada cama de cuidados intensivos. - Alargamento da idade pediátrica para os 17 anos e 364 dias verificado em 2010, sem que tenha havido abertura de novas camas de cuidados intensivos pediátricos. Outros, constrangedores à abertura de novas camas, podem ser identificados: - Baixa taxa de natalidade constatada nos últimos anos em Portugal, sempre com tendência decrescente, não se perspetivando a curto prazo uma correção desta tendência. - Taxa de ocupação das diferentes UCI s pediátricas nacionais inferior à idealmente preconizada, variando entre 58,6 e 70,9%, com uma média nacional de 66,6%. - Falta de recursos humanos diferenciados. 366

367 De forma a permitir uma decisão mais fundamentada importaria no futuro, de uma forma prospetiva e continuada, importa monitorizar os seguintes índices: - Número de recusas de internamento por falta de vaga. - Número de reinternamentos. - Número de transferências para outras Unidades do mesmo hospital (nomeadamente de adultos), para outros hospitais ou outras regiões. - Número de cirurgias adiadas. Esta monitorização essencial para um planeamento correto implica a existência de um sistema informático optimizado e fiável tal como apontado no capitulo das recomendações. Para estimar as necessidade de camas de cuidados intensivos pediátricos (ver quadro 251) podem ser utilizados vários métodos: Método 1: 20 camas por milhão de habitantes com idade inferior a 18 anos (método foi utilizado em 1998 pela Direção da Secção de Cuidados Intensivos Pediátricos da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Método 2: (1,12 camas por cada 1000 habitantes < 18 anos) (40 camas por cada recémnascidos) x 6% (método foi proposto pela Sociedade Espanhola de Cuidados Intensivos Pediátricos no seu Informe Técnico Nº ). Método 3: nº de camas necessárias = X + 1,64 X. X = nº de crianças (em milhares) x (nº de admissões por 1000 crianças) x (demora média de internamento) / 365 x taxa de ocupação) (método foi proposto por Milne et al (1994) e modificado por Gale Pearson (2002)) 367

368 A utilização do método de Milne e Col. realça a necessidade de aumentar o número de camas em função do número de UCI s pediátricas existentes na região; assim, a soma das camas distribuidas pelas diferentes regiões é superior ao resultado obtido quando se utiliza o total da população nacional para os cálculos. No caso presente os cálculos foram realizados utilizando a população desssa região, não tendo em consideração o número de UCI s existentes na região. Caso tal correcção fosse realizada o número de camas aumentaria significativamente. Para realizar os cálculos (quadro 251) foi utilizado um número de admissões de 1,2 por cada 1000 crianças com idade inferior a 18 anos (número aceite em diversos países Europeus, embora ligeiramente inferior ao constatado no actual relatório), uma demora média de 5,0 dias e uma taxa de ocupação de 75% (taxa de ocupação ideal). Exemplos de cálculos: Método 2 ARS Alentejo: (1,12 x 80,308) - 14 x 6% = 4 camas ARS Algarve: (1,12 x 80,302) - 18 x 6% = 4 camas ARS Centro: (1,12 x 285,295) - 73 x 6% = 14 camas ARS Lisboa e Vale do Tejo: (1,12 x 668,771) x 6% = 36 camas ARS Norte: (1,12 x 681,859) x 6% = 39 camas 368

369 Método 3 Admissões = 1,2; DM = 5,0; TO = 75% ARS Alentejo: (80,308 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 1,76 camas (para satisfazer 50% da procura) 1,76 + (1,64 x 1,76) = 4 camas (para satisfazer 95% da procura) ARS Algarve: (80,302 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 1,76 camas (para satisfazer 50% da procura) 1,76 + (1,64 x 1,76) = 4 camas (para satisfazer 95% da procura) ARS Centro: (285,295 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 6,25 camas (para satisfazer 50% da procura) 6,25 + (1,64 x 6,25) = 10 camas (para satisfazer 95% da procura) ARS LVT: (668,771 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 14,65 camas (para satisfazer 50% da procura) 14,65+ (1,64 x 14,65) = 21 camas (para satisfazer 95% da procura) ARS Norte: (681,859 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 14,9 camas (para satisfazer 50% da procura) 14,9 + (1,64 x 14,9) = 21 camas (para satisfazer 95% da procura) Portugal Continental: (1.796,535 x 1,2 x 5,0) / (365 x 0,75) = 39,37 camas (para satisfazer 50% da procura) 39,37+ (1,64 x 39,37) = 50 camas (para satisfazer 95% da procura) Quadro 253. Necessidades de cuidados Intensivos Pediátricos População Residente Camas existentes (Censos 2011) (Questionário 2012) camas de camas camas camas Cuidados cuidados ARS Método Método Método Intermédios Camas intensivos Menos de Cuidados Total na encerra pediátricas 18 anos Intensivos dependência das propostas direta da UCI Alentejo Algarve Centro a 10 Lisboa e Vale do Tejo a 22 Norte Portugal a

370 Continental Assim, propõe-se: ARS Alentejo: manutenção da actual situação. Com o transporte inter-hospitalar pediátrico actualmente existente o custo-benefício da abertura de camas de cuidados intensivos pediátrico é pouco favorável à abertura. Tal como referido anteriormente unidade maiores, centralizadas, de nivel III, permitem que os profissionais adquiram maior experiência no tratamento das situações de doença grave e concomitantemente uma maior eficácia e eficiência, menor mortalidade e morbilidade e menor custo. ARS Algarve: A especificidade regional, caracterizada por grande oscilação sazonal da população residente e grande distância da Unidade de nível III mais próxima, justifica a manutenção da actual situação. Parece ser benéfico manter algumas camas de cuidados intensivos pediátricos que deverão estar integradas na Unidade neonatal (Unidade mista). ARS Centro: Reduzir o número de camas para 8 a 10, o que corresponde sensivelmente ao preconizado pelos métodos 1 e 3. De referir que tal deve implicar a existência de camas de cuidados intermédios, integradas ou não, permitindo assim uma gestão mais adequada e eficiente ARS Lisboa e Vale do Tejo: De acordo com as estimativas do método 1 e 3 o número de camas deveria ser reduzido, embora fatores como, a elevada população emigrante por vezes difícil de contabilizar e a abertura das Unidades a novos doentes, nomedamente neonatais para ECMO ou doenças emergentes, deverá fazer ponderar uma redução menor do que a estimada pelo método 1. Assim propõe-se a existência de 18 a 22 camas. Tal como referido para a região do Alentejo unidades maiores, centralizadas, de nivel III, apresentam melhor desempenho. È conhecido, e já referido previamente neste relatório, que quanto menor a Unidade maior o custo por doente saído e menor a experiência adquirida no tratamento das situações graves. Nesse sentido, a redução do número de unidades nesta região poderia resultar em melhor custo-benefício. ARS Norte: Existe uma grande assimetria nacional na distribuição de camas de cuidados intensivos pediátricos pelas diferentes regiões. O região Norte, com 1,8 camas por habitante com idade inferior a 18 anos claramente apresenta um valor inferior à média nacional. 370

371 Assim, propõe-se a abertura de 4 novas camas de cuidados intensivos pediátricos, indo de encontro ao avaliado pelos diferentes métodos de cálculo e contribuindo para a redução do número de transferências para a região centro. Deste relatório ressalta a forte necessidade em aumentar o número de camas de cuidados intermédios em todas as regiões. Como é bem evidente o critério de 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada cama de cuidados intensivos pediátricos está longe de ser cumprido. Considerando estas metas nacionais para cuidados intensivos pediátricos e de adultos importa refletir igualmente as metas regionais a atingir. Nesta divisão importa garantir uma menor assimetria regional seguindo no entanto um conjunto de prioridades dependentes de distribuição etária, com especial relevância para o peso da população com mais de 65 anos, a carteira de serviços disponíveis e o case mix das unidades. O tempo de transporte entre unidades hospitalares e unidades de cuidados intensivos também deverá ser garantido. Há no entanto que referir que o tempo de distância implica a existência em todas as unidades de modelos organizativos que permitam estabilizar o doente criando-lhe as condições para um transporte correto. Se optarmos por estabelecer um standard com base no que está definido para o tempo mínimo de distância para os serviços de urgências não deverá existir nenhuma unidade hospitalar que diste mais do que 60 minutos de uma unidade de cuidados intensivos. Com o transporte inter-hospitalar eficiente e com polos de reanimação a funcionar 60 minutos para chegar de um hospital a Unidade parece aceitável.. O tema dos custos é igualmente relevante e incontornável. Seja no sector pediátrico ou no de adultos. Os custos da prestação de cuidados neste domínio são especialmente elevados por três ordens de fatores: 1. consumo de recursos humanos 2. custo dos equipamentos e técnicas utilizadas 3. custo do sistema de referenciação. Especialmente secundária e terciária. 371

372 Importa pois avaliar de forma crítica os custos de funcionamento de cada unidade. Tal como já referido o custo por doente saído é tanto maior quanto mais pequena a unidade e menor o movimento da mesma. Há pois que ponderar, de acordo com estes pressupostos, a decisão de multiplicar pequenas unidades de baixo movimento assistencial versus a opção por unidades com maior volume associadas a maior capacidade de transporte secundário. Por esse motivo é opinião do GT que deveria ser definida qual a dimensão mínima de funcionamento de uma Unidade de Cuidados Intensivos de forma a evitar unidades ineficientes e com custo desnecessariamente elevado. Deverá igualmente ser ponderado as diferenças de custos de instalação ou de reconversão de unidades. Os custos financeiros são calculáveis com base no custo por região de cada cama de intensivos com os aumentos do INE para o aumento do custo de vida e para as alterações demográficas previsíveis. Os custos humanos devem ser prospetivados entre o nº de profissionais especializados, menos as reformas mais o aumento devido ao aumento da capacidade instalada. A este número deve-se somar as atividades extra UCI. O peso da atividade fora da UCI terá tendência a aumentar nomeadamente com a possibilidade de os intensivistas poderem exercer atividade das equipas de emergência interna, outreach ou sala de emergência. De acordo com valores do país de Gales os custos de uma cama de agudos valeria 413 para um valor de 1932 de cama de cuidados intensivos. Esta disparidade (467%) é especialmente expressiva do custo destas camas e da importância de que se reveste o seu planeamento cuidado. Com base nos pressupostos e condicionantes acima referidos importa ainda referir que o planeamento de abertura de novas camas de cuidados intensivos está altamente dependente da disponibilidade de recursos humanos. Seria pois assumir que a partir de 2015 deveria ser reforçado o esforço de formação de recursos humanos que permitisse um aumento de camas entre 2017 e 2020, na sequência da política já assumida em Reafirma-se ainda que este esforço formativo deveria ocorrer de forma permanente 372

373 e não por episódios necessidade esta derivada do facto de que os atuais intensivistas se encontram, de acordo com vários dados, numa fatia muito significativa, acima dos 50 anos. Importa pois definir quais as grandes metas a garantir nestes dois períodos. Período Garantir a existência de uma unidade de cuidados intensivos polivalentes de nível C a todos os hospitais com urgência polivalente, adequada à sua carteira de serviços Quadro 254. Unidades Hospitalares com Urgência Polivalente e Nível de Idoneidade Formativa das UCI Polivalentes de Adultos ARS Nível de idoneidade Unidade hospitalar formativa Alentejo H. Évora B Algarve H. Faro B Centro H. Universidade de Coimbra C H. Viseu B H. Garcia de Orta C Lisboa e Vale do Tejo H. Santa Maria C H. S. Francisco Xavier C H. S. José C CH Vila Nova de Gaia C H. Braga C Norte H. Santo António C H. S. João C H. Vila Real C Fonte: Ordem dos Médicos 2014 Criação de uma Task Force incorporando a ACSS e a Ordem dos Médicos com vista a garantir três objetivos essenciais: o Planeamento anual micro de crescimento de camas de cuidados intensivos de adultos e pediátricos de acordo com as necessidades identificadas até 2020 e as correspondentes carteiras de serviços das diferentes unidades 373

374 o Planeamento das necessidades em recursos humanos de forma a poder garantir o crescimento previsto de camas e unidades o Exigências mínimas em cuidados intensivos de suporte à existência de determinadas carteiras de serviços, por exemplo para colheita de órgãos ou transplantes. Este grupo deveria entregar no prazo de 120 dias um planeamento de detalhe. Garantir que cada unidade hospitalar que disponha de mais que uma unidade de cuidados intensivos garanta uma gestão coordenada de todos os recursos disponíveis. Garantir a capacidade formativa necessária que possibilite a abertura de novas camas no biénio 2015/2016. Ajustar o número de camas de cuidados intensivos pediátricos da região Norte tal como proposto. Período Garantir a existência de uma unidade de cuidados intensivos polivalentes de nível B a todos os hospitais com urgência médico-cirúrgica, adequada à sua carteira de serviços Quadro 255. Unidades Hospitalares com Urgência Médico-Cirúrgica e Nível de Idoneidade Formativa das UCI Polivalentes de Adultos ARS Unidade hospitalar Nível de idoneidade formativa H. Espírito Santo - Évora B Alentejo H. José Joaquim Fernandes B H. José Maria Grande A H. Santa Luzia A Algarve H. Portimão C CH Universitário de Coimbra C H. Amato Lusitano A H. Covilhã B Centro H. Figueira da Foz - H. Guarda A H. Infante D. Pedro - H. Leiria B H. Abrantes A Lisboa e Vale do Tejo H. Barreiro A H. Beatriz Ângelo B 374

375 ARS Norte Unidade hospitalar Nível de idoneidade formativa H. Caldas da Rainha - H. Cascais B H. Fernando da Fonseca C H. S. Bernardo B H. Santarém B H. Torres Vedras - H. Vila Franca de Xira - H. Bragança - H. Chaves * H. Mirandela - H. Padre Américo B H. Pedro Hispano C H. S. João de Deus - H. S. Pedro Pescador - H. Santa Maria da Feira B H. Senhora da Oliveira (CH. Alto - Ave) Garantir um ratio de camas de cuidados intensivos/ camas de cuidados de intermédios de 2:1 Garantir que até 2018 se atinja 50% das metas aprovadas no que se refere ao aumento do número de camas Do ponto de vista pediátrico, até 2020, recomenda-se que as seguintes metas sejam atingidas: Uma Unidade de nível C na ARS Norte, ARS Centro e ARS Lisboa e Vale do Tejo (quadro 256). Unidades com número mínimo de 8 camas, exceto em situações muito particulares de algumas regiões. Garantir 1 a 2 camas de cuidados intermédios por cada cama de cuidados intensivos pediátricos. Definir o número e localização dos centros de referência (trauma, Queimados, transplantação, ECMO e cirurgia cardiotorácica). 375

376 Garantir a capacidade formativa na área do intensivismo pediátrico, nomeadamente para internos em formação específica de pediatria, cirurgia pediátrica, cardiologia pediátrica, anestesiologia e para intensivistas pediátricos. Abolir o internamento de crianças em Unidades de adultos exceto em situações limite. Quadro 256. Objetivos a nível formativo pediátrico até 2020 Unidade hospitalar Nível de idoneidade formativa atual Nível de idoneidade formativa até 2020 C. Hospitalar São João B C C. Hospitalar Porto A B H. Pediátrico de Coimbra B C C. Hospitalar Lisboa Centro B B (H. D. Estefânia) C. Hospitalar Lisboa Centro B C (H. Santa Maria) H. Fernando Fonseca B B H. Garcia Orta A A H. Faro A A 376

377 11. RECOMENDAÇÕES São múltiplos os fatores que influenciam a capacidade de uma Unidade de Cuidados Intensivos se manter moderna e capaz de responder com eficácia e de acordo com as melhores práticas a todas as situações clinicas de enorme complexidade com as quais se confronta diariamente. Atualmente, a maioria dos doentes internados em cuidados intensivos apresentam as seguintes situações clinicas mais frequentes: infeções graves, sépsis ou choque séptico, doenças agudas ou crónicas agudizadas (cada vez mais frequentes), potencialmente reversíveis (e.g. DPCO agudizada ou insuficiência cardíaca congestiva), pós-operatórios de diferentes patologias, cardiotorácicas, digestivas, neurocirúrgicas ou ortopédicas, com necessidade de meios extraordinários de suporte de vida ou monitorização diferenciada no pós-operatório, poli trauma, pós paragem cardiorrespiratória, necessidades de tecnologias de suporte altamente diferenciadas, nomeadamente ECMO e assistência ventricular externa, morte cerebral, potencialmente dadores de órgãos, pós-operatório e complicações de transplantação, alterações extremas do equilíbrio hidro eletrolítico e ácido básico. Este novo paradigma na tipologia de doentes é motivo duma abordagem diferente, desafiante na procura de soluções clínicas e éticas, onerosa em termos de custos. Perspetiva-se que esta realidade, já hoje muito acentuada, se agrave num futuro a curto e médio prazo. O pequeno mercado que constitui os cuidados intensivos e as limitações associadas ao retorno imediato do investimento são muitas vezes forte travão à modernização e implementação dos avanços tecnológicos disponíveis. 377

378 Assiste-se hoje a nível mundial a avanços que inexoravelmente vão ser no futuro um desafio para a modernização e progressão nesta área de tratamento do doente crítico. Assim, prevê-se a implementação futura de: Melhor definição das redes de referenciação, quer geográficas quer baseadas nas diferentes patologias e consequentemente nas diferentes competências e meios para as abordar de forma ótima (em termos de morbilidade, mortalidade e custo-eficácia). Sistemas de informação, vocacionados para cuidados intensivos, capazes de gerir de forma integrada as atividades de monitorização, informação clínica, prescrição, epidemiologia e gestão, Sistemas de videovigilância, videoconferência e telemedicina, permitindo melhor resposta e poupança de recursos, Sistemas de monitorização remota, intra e extra-hospitalar, por exemplo através de sistemas wireless/ Bluetooth, Novas modalidades de monitorização, com recurso a inteligência artificial, permitindo uma análise do doente minuto a minuto, antecipando a sua melhoria ou agravamento, Novos monitores de monitorização não invasiva, nomeadamente para avaliação cerebral e do débito cardíaco, mais fiáveis e onerosos, Ventiladores e monitores cardíacos inteligentes, com capacidade para avaliarem uma multiplicidade de parâmetros respiratórios e hemodinâmicos, que vão permitir a instituição de estratégias terapêuticas adequadas mais precocemente, Reformas arquitetónicas de algumas UCI, de forma a adaptarem-se às novas necessidades assistenciais, Capacidade de recolha e tratamento em sistema de benchmarking dos resultados, de modo a permitir a seleção das práticas mais eficazes, Este Estado da Arte para os cuidados intensivos, embora disponível neste século 21 mas não largamente empregado, será o pilar futuro de um Serviço de Medicina Intensiva ideal que sirva as necessidades dos portugueses no escrupuloso respeito pelos princípios da equidade e da justiça distributiva. 378

379 Neste contexto, propõe-se as seguintes recomendações aplicáveis às estruturas organizativas da saúde em Portugal, hospitais e UCI: 1 - Garantir um conhecimento exato do nível de procura de cuidados intensivos no território continental e a sua evolução nos próximos anos. É fundamental avaliar e projetar a evolução da procura neste tipo de cuidados dependentes, por um lado, do nascimento de maior número de prematuros e de como tal maior necessidade de intensivos pediátricos para todos os que ultrapassem a idade neonatal e, por outro, pelo aumento de esperança de vida e do inerente aumento de co morbilidades. É igualmente relevante conhecer a sazonalidade de procura de algumas unidades decorrente das regiões que cobrem. 2 - Rever prioritariamente a rede de referenciação em Emergência e nas redes que incluam cuidados intensivos monovalentes. 3 - Avaliar de forma sistemática o perfil das situações de não internamento em cuidados intensivos por falta de vaga e identificar um modelo de soluções de recurso a utilizar nestas situações de acordo com um modelo a estabelecer. 4 - Definir o âmbito de atividades dos médicos especialistas em cuidados intensivos nos diversos patamares assistenciais, ou seja, nas UCI, em outras áreas hospitalares (SU) e extrahospitalares (transporte, consultadoria, assistência a doentes hospitalizados no domicílio dependentes de tecnologia, participação na montagem e organização de estruturas de assistência ao doente crítico). 5 - Repensar o modelo organizativo hospitalar no que se refere à categorização e distribuição de camas hospitalares bem como à sua articulação. As tendências europeias têm sido, nos últimos anos, no sentido de uma diminuição global do número de camas hospitalares de agudos e um aumento do número de camas de cuidados intensivos e intermédios. Estas duas tendências levaram a que a percentagem de camas de cuidados intensivos tenha aumentado em muitos países. O internamento hospitalar clássico foi hoje, em muitos casos, substituído pela utilização de camas de internamento de curta duração para doenças agudas (menos de 72 horas), camas para observação em serviço de urgência (menos de 24 horas), hospital de dia médico-cirúrgico, salas para execução de técnicas (para apenas algumas horas de internamento) e áreas destinadas a apoio de doentes em internamento domiciliário dependentes de tecnologia. Estas mudanças de utilização de camas tem vindo a levantar maiores dificuldades nas análises comparativas considerando a rápida transformação que tem ocorrido em muitos países. 379

380 6 - Mapear a capacidade instalada em camas de cuidados intermédios de acordo com as definições técnicas hoje consensuais. Neste âmbito recomenda-se fortemente que as UCI disponham de um número de camas de cuidados intermédios, sob gestão conjunta, ajustado à realidade de cada UCI, otimizando assim a capacidade instalada de cuidados intensivos. 7 - O aumento da existência de camas de cuidados intermédios, nível I, acopladas a UCI de nível II/III, com as quais partilham recursos materiais e humanos e sob gestão comum, parece-nos uma evolução desejável. Este incremento de camas de nível intermédio permite aumentar ou reduzir o nível de cuidados de cada doente de modo fácil e célere, com a consequente melhoria da atuação clínica (oferecendo a cada doente o nível de cuidados que realmente necessita, sem atrasos nem transferências complexas) e a diminuição do desperdício de recursos (por evitar a prestação de cuidados em excesso aos doentes que deles já não necessitam). Evita ainda eventuais atrasos no reconhecimento e encaminhamento de certas patologias (e.g. Sépsis) considerando o facto de os doentes passarem a ser abordados num ambiente mais restrito e com um nível de avaliação mais monitorizado. 8 - Profissionalização do transporte inter-hospitalar de doentes (secundário e terciário), sendo o secundário assegurado pelo INEM e o terciário sempre com o envolvimento da UCI recetora. 9 - Vários são os países em que a unidade de cuidados intensivos mantem o seguimento dos doentes num determinado período após a alta da unidade. Este seguimento, denominado Prospective outreach, implica que os doentes que saem da UCI sejam visitados (mesmo sem chamada), diariamente ou de 12/12 horas por uma equipe de enfermeiros (solução frequente no Reino Unido) ou por enfermeiros e médicos (noutros países incluindo algumas unidades do Reino Unido) para avaliar prospectivamente o estado dos doentes e avaliar se existe ou se prospetiva uma deterioração do estado do doente e se deverá ser equacionado um regresso à UCI. Este é um modelo de detetar prospectivamente que o doente necessita de aumentar o nível de cuidados que lhe estão a ser prestados. É oposto ao Reactive outreach (modelo mais utilizado em Portugal) em que a EEMI é chamada por deterioração do doente O número de camas de cada UCI, embora deva ser adequado, ajustado e proporcional à população a servir e à complexidade da unidade hospitalar onde está inserido, deve ser objeto de um número mínimo. Em termos internacionais este número situa-se entre as 10 e as 15 camas, dado que abaixo deste número o custo-efetividade da Unidade baixa e os resultados clínicos podem ser comprometidos. Este número decorre das implicações do baixo número de doentes tratados com cada 380

381 patologia (e consequente infração da relação volume-resultado) que sabemos existir em muitos campos da Medicina Intensiva. Este fato pode e deve levar à existência de redes de referenciação secundária (e mesmo terciária no caso de algumas patologias) com o duplo objetivo de proporcionar melhores resultados e emprego mais racional dos recursos utilizados. Este número mínimo de camas por unidade tem, tal como apontado em vários estudos, para além de consequências nos resultados clínicos observado implicações financeiras, levado a que quanto menor a unidade maior o custo por doente saído e piores resultados clínicos A assistência ao doente com necessidade de cuidados médicos deve ser organizada por níveis de atendimento, devidamente hierarquizados, de modo a racionalizar recursos humanos e materiais e a otimizar resultados, através da prática da relação volume / resultado mais adequada a cada situação clínica. A programação global do número de camas de cuidados intensivos, que devem ser distribuídas de acordo com um planeamento criterioso, o que implica a utilização de critérios claros, ajustados às particularidades e especificidades regionais e nacionais, 12 - Promover o desenvolvimento de normas de orientação clinicas e protocolos nas principais áreas de intervenção em cuidados intensivos de forma a possibilitar uniformizar atitudes, comparar desempenhos e evitar o desperdício de recursos Promover a investigação clínica em cuidados intensivos e integrar estudos multicêntricos, pilares fundamentais para o desenvolvimento científico da especialidade Implementar modelos prognósticos, especialmente nas consultas de anestesia pré-operatórias, de deteção de doentes que venham a necessitar de cuidados intensivos (por exemplo conhecer as cirurgias programadas que necessitam de internamento posterior em UCI) e melhorar a articulação e comunicação de informação entre estes e as UCI Definir e implementar critérios mínimos de qualidade e segurança em cuidados intensivos, tendo em consideração as especificidades nacionais e regionais e a Estratégia Nacional de Qualidade, requisitos fundamentais para a manutenção em funcionamento de unidades de excelência, nomeadamente nas seguintes áreas: a. Treino, experiência e acreditação do pessoal médico e de enfermagem bem como da manutenção de ratios médico/doente e enfermeiro/doente adequados ao perfil de cada UCI, quer no sector público quer no privado b. Equipamento e competências para tratamentos específicos. c. Acesso a Serviços e Especialistas de diferentes áreas. 381

382 d. Instalações adequadas para os doentes e familiares. e. Serviços de apoio, em permanência ou por chamada Promover a informatização completa de toda a atividade de cuidados intensivos, com sistemas adequados e compatíveis, que permitam uma gestão clínica e epidemiológica de toda a informação de forma integrada Elaborar uma tabela de análise do desempenho comparativo das diferentes UCI de forma a proceder a uma recolha uniformizada e centralizada de dados de cuidados intensivos nacionais e que permita uma análise, em tempo real, da informação relevante e implementá-la sequencialmente Publicitar periodicamente os resultados da atividade garantindo uma total transparência da atividade de cada unidade, garantindo sempre o correto enquadramento dos resultados Desenvolvimento de um sistema de informação centralizado online ligando todas as UCI, disponibilizando o perfil e competências bem com o número de vagas disponíveis, a ser gerido em conjunto com o INEM. São várias e já devidamente identificadas as dificuldades sentidas até à data por todos os elementos constituintes do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), dado não existir informação centralizada global que permita uma melhor racionalização e otimização da gestão dos recursos existentes. Com o objetivo de uma mais eficiente gestão e alocação de doentes críticos e recursos, os Centros de Orientação dos Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), I.P. têm necessidade da informação diária respeitante às vagas disponíveis em cuidados intensivos de todas as tipologias e case-mix para otimizarem a aceitação de doentes primários e secundários. Desta forma, pode-se garantir uma melhor acessibilidade dos doentes críticos às unidades de cuidados intensivos, numa lógica integrada e com a máxima rentabilização da capacidade instalada, para a melhoria da prestação deste tipo de cuidados. Contribuise ainda para o bom funcionamento do SIEM, assim como para a promoção e rentabilização dos recursos humanos altamente diferenciados em prol do cidadão Desenhar e executar medidas de controlo de qualidade e segurança, de forma a minimizar os riscos associados aos tratamentos em cuidados intensivos, validadas quer interna quer externamente. Pretende-se a máxima qualidade possível com a otimização dos custos Estimular as comissões de ética e de humanização hospitalares, no sentido de permitir uma discussão ética diária e mais alargada na área de cuidados paliativos, limitação de cuidados, suspensão terapêutica e ordens de não reanimação, respeitando o princípio da beneficência e autonomia do doente, o princípio ético básico de justiça, respeito pelos direitos humanos e 382

383 contemplando a diversidade sociocultural, envolvendo os cidadãos, sempre que possível, no planeamento destas decisões 22 - Implementar medidas de humanização hospitalar, de forma a qua a família seja envolvida no tratamento e tenha condições de presença junto dos doentes disponibilizando espaços dignos de forma a proporcionar um mínimo de intimidade Implementar auditorias internas e externas de forma a garantir que os Serviços cumpram os requisitos mínimos e promover as devidas correções, baseadas em dados e metodologias sólidas e benchmarking internacionais. Deve ser estabelecido um plano nacional de auditorias em cuidados intensivos de forma a poder iniciar-se as primeiras ações em 1 de Julho de Garantir no curto prazo (até 2015) que todas as unidades de nível II e III devem ter monitorização contínua do débito cardíaco e monitorização do ETCO2. 25 Garantir no curto/ médio prazo (até 2016) que todas as Unidades de nível III devem dispor de material que permita manuseamento por objetivos da temperatura (temperature targeted management) nomeadamente de indução e de manutenção de hipotermia terapêutica especialmente nos casos de encefalopatia pós-paragem cardiorespiratória; o seu uso noutras situações (e.g. trauma) é mais controverso e deve ser reservado às Unidades de trauma ou com elevada percentagem de doentes neuro críticos Todas as Unidades com grande volume de doentes com TCe e neuro críticas devem dispor no médio prazo (até 2017) de monitorização multimodal, incluindo vídeo EEG, EEG continuo, medição da PIC e da temperatura cerebral, medição da PtiO Estabelecer um patamar racional da disponibilização das diferentes tipologias de monitorização e técnicas terapêuticas a disponibilizar nas diferentes unidades à semelhança do que ocorre na maioria dos países europeus. O nº de centros com ECMO VV e VA e de MARS deve ser racionalizado e criados os respetivos centros de referenciação de acordo com a população a servir. As necessidades nacionais em MARS devem estar relacionadas com a existência de centros de tratamento de doentes em falência hepática. O mesmo é verdade em relação à PIC, monitorização de PTi de O2 e EEG contínuo em Unidade que não recebam doentes neuro críticos. O uso de VOAF/VAFO e de óxido nítrico tem vindo a ser descontinuados no adulto dado a evolução da ciência e o baixo custo-efetividade que adicionam ao tratamento do doente crítico. 28 Definir no curto prazo um plano específico de planeamento de formação e de capacitação de recursos humanos médicos e de enfermagem para as necessidades em cuidados intensivos até

384 tendo em devida consideração a caracterização etária dos recursos atualmente existentes. O número de médicos necessários e desejável nas UCI de acordo com o número de camas é difícil de estabelecer de uma maneira padronizada já que logicamente variará com as características das UCI, nomeadamente a idade dos profissionais, o tipo de assistência prestada dentro e fora da unidade com a complexidade dos doentes e com a capacidade formativa. Por este motivo a planificação de recursos em cuidados intensivos exige uma maior e mais rigorosa preparação para além que deve constituir-se para todas as outras especialidades No que se refere à avaliação dos custos de cada unidade e para além dos custos globais da mesma, possivelmente o melhor indicador de custo-efetividade é o custo por doente saído vivo (à alta hospitalar), pois combina o consumo de recursos na UCI com os respetivos resultados. Análises adicionais podem ser feitas, levando em consideração a qualidade de vida dos sobreviventes bem como o custo por Quality-adjusted life-years Em Portugal continental o transporte primário (e cada vez mais o secundário) do doente crítico é assegurado pelo INEM. É necessário estender este conceito, de modo a todo o transporte (incluindo o secundário) entre diferentes unidades de saúde seja feito de acordo com o profissionalismo desejável, preferencialmente pelo INEM em parceria com as diferentes instituições. 384

385 12. BIBLIOGRAFIA ÂMBITO DE AÇÃO DA AMBULÂNCIA DE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO, Despacho nº 4651/2013 DR 2ª série, nº 65 de 3 de Abril de 2013 A. X. COSTA; S. A. RIDLEY; A. K. SHAHANI; P. R. HARPER; V. DE SENNA; M. S. NIELSEN. Mathematical modelling and simulation for planning critical care capacity. Anaesthesia, 2003, 58, pages ACSS Recomendações Técnicas para Instalações de Unidade de Cuidados Intensivos. RT 09/2013. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Committee on Pediatric Emergency Medicine. American College of Critical Care Medicine. Society of Critical Care Medicine. Consensus report for regionalization of services for critically ill or injured children. Pediatrics. 2000; 105: pag AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Guidelines for developing admission and discharge policies for the pediatric intensive care unit. Committee on Hospital Care and Section of Critical Care. Society of Critical Care Medicine. Pediatric Section Admission Criteria Task Force. Pediatrics Apr;103 (4 Pt 1): pag AUSTRALIAN AND NEW ZEALAND PAEDIATRIC INTENSIVE CARE REGISTRY. Report of the Australian and New Zealand Paediatric Intensive Care Registry ANZICs BARRY, PW.; HOCKING, MD. - Paediatric use of intensive care. Arch Dis Child May;70(5): pag CAPUZZO, M.; TASSINATI, T.; MORENO, R.; VALENTIN, A.; GUIDET, B.; LAPICHINO, G.; MARTIN, CD.; MERLANI, P.; RHODES, A. - Working Group on Health Economics of the HSRO Section of the ESICM. Intensive and Intermediate Care Units un European Hospitals [Abstract]. Intensive Care Medicine 2012;38:S

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389 ORDEM DOS MÉDICOS - Critérios de admissão à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, ano 29, nº 146, Dezembro de 2013 ORDEM DOS MÉDICOS - Critérios de admissão por consenso à subespecialidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19 nº 34 - Março/Abril 2003 ORDEM DOS MÉDICOS - Documento orientador da formação em medicina intensiva [on line]. Aprovado pelo CNE da Ordem dos Médicos em Março de [Em linha]. Modificações posteriores já incluídas no documento on-line: f73e9d31ea2830a5e73ce3ed328 [Consult. 27 Julho de 2014] ORDEM DOS MÉDICOS - Documento Orientador de formação em Medicina Intensiva, Revista da Ordem dos Médicos, Ano 19, Nº 35, Maio de 2003 ORDEM DOS MÉDICOS - Transporte de Doentes Críticos Recomendações, Ordem dos Médicos (Comissão de Competência em Emergência Médica) e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, 2008 Paediatric Intensive Care. A Framework for the Future - Report from the National Coordinating Group on Paediatric Intensive Care to The Chief Executive of the NHS Executive PAUL F; STEPHEN T. Intensive Care in Low-Income Countries A Critical Need. The New England Journal of Medicine, PEARSON, G.; BARRY, P.; TIMMINS, C.; STICKLEY, J.; HOCKING, M. - Changes in the profile of paediatric intensive care associated with centralisation. Intensive Care Med Oct;27(10): pag PEARSON, GA.; REYNOLDS, F.; STICKLEY, J. - Calculating the need for intensive care beds. Arch Dis Child. 2012; 97: pag

390 PEARSON, G.; SHAAN, F.; BARRY, P.; VYAS, J.; THOMAS, D.; POWELL,l C.; FIELD, D. - Should paediatric intensive care be centralised? Trent versus Victoria. Lancet Apr 26;349(9060): pag POLLACK, MM.; ALEXANDER, SR.; CLARKE, N,; RUTTIMANN, UE.; TESSELAAR, HM.; BACHULIS, AC. - Improved outcomes from tertiary center pediatric intensive care: a statewide comparison of tertiary and nontertiary care facilities. Crit Care Med Feb;19(2): pag RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA INSTALAÇÕES DE UNIDADES DE SAÚDE, Portaria n.º 290/2012, de 24 de Setembro REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO/ GESTÃO DO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO, Despacho nº 1393/2013 DR 2ª série, nº 16 de 23 de Janeiro de 2013 RHODES, A.; FERDINANDE, P.; FLAATTEN, H.; GUIDET, B.; METNITZ, PG.; MORENO, RP. - The variability of critical care bed numbers in Europe. Intensive Care Med. 2012; 38: pag DOI /s RHODES A, MORENO, R. - Intensive care provision: a global problem [Prestação de terapia intensiva: um problema global]. Revista Brasileira de Terapia Intensiva [Brazilian Journal of Intensive Care] 2012;24: RHODES, A.; MORENO P.; CHICHE, J-D. - ICU structures and organization: putting together all the pieces of a very complex puzzle. Intensive Care Medicine 2011;37: RICHARD J. BRILLI, et al. - Critical care delivery in the intensive care unit: Defining clinical roles and the best practice model. Crit Care Med 2001 Vol. 29, No

391 ROSENBORG, DI.; MOSS, MM. - American College of Critical Care Medicine of the Society of Critical Care Medicine. Guidelines and levels of care for pediatric intensive care units. Pediatrics. 2004; 114: pag RUBULOTTA. F.; MORENO, R.; RHODES, A. - Intensive care medicine: finding its way in the "European labyrinth": reply to Van Aken et al. [Letter]. Intensive Care Medicine 2012;38: SHAAN, F. - Where do all the children go? Intensive Care Med Jan; 26 (1): pag SINUFF T.; KAHNAMOUI K.; COOK D. J.; LUCE J. M.; LEVY M.M.; FOR THE VALUES, ETHICS, & RATIONING IN CRITICAL CARE (VERICC) TASK FORCE Rationing critical care beds: A systematic review. Crit Care Med 2004 vol. 32, Nº 7. SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA AO NÍVEL DA RESPONSABILIDADE HOSPITALAR E SUA INTERFACE - Despacho n.º 10319/2014 DR 2ª série, nº 153 de 11 de Agosto de 2014 SOCIEDAD ESPAÑOLA DE CUIDADOS INTENSIVOS PEDIÁTRICOS - Informe Técnico Nº 3 de la Sociedad Española de Cuidados intensivos Pediátricos (SCIP) (2003). ISBN: TIERNEY LT, CONROY KM. - Optimal occupancy in the ICU: A literature review. Aust Crit Care May;27(2): TILFORD, JM.; SIMPSON, PM.; GREEN, JW.; LENSING, S.; FISER, DH. - Volume-outcome relationships in pediatric intensive care units. Pediatrics Aug;106(2 Pt 1): pag UNIVERSITIES OF LEEDS AND LEICESTER. Paediatric Intensive Care Audit. Network National Report (PICANet) (published September 2012). 391

392 VALENTIN, A.; FERDINANDE, P. - (ESICM Working Group on Quality Improvement). Recommendations on basic requirements for intensive care units: structural and organizational aspects. Intensive Care Med. 2011; 37: pag VINCENT, J-L.; SINGER, M.; MARINI, JJ.; MORENO, M.; LEVY, M.; MATTHAY, MA.; PINSKY, M.; RHODES, A.; FERGUSON, ND.; EVANS, T.; ANNANE, D.; HALL, JB. - Thirty years of critical care medicine. Critical Care 2010;14. WARD, NS.; AFESSA, B.; KLEINPELL, R.; TISHERMAN, S.; RIES, M.; HOWELL, M.; HALPERN, N.; KAHN, J. - Intensivist/Patient Ratios in Closed ICUs: A Statement From the Society of Critical Care Medicine Taskforce on ICU Staffing. Crit Care Med 2013; Vol 41, No. 2: pag

393 ANEXOS 393

394

395 ANEXO I INQUÉRITO AOS SERVIÇOS/UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Nome da entidade Indicar CH de.. Ou ULS de. ou Hospital NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a ou ao período de a quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, ) INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS 395

396 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve) Nome da entidade Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela) Escolher da lista disponível ND - Quando não existir na unidade hospitalar 24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas) 6 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde. Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média Notas aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período. O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas Notas e não de indivíduos per si. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO Definição Notas Fontes T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço de observação de serviço de urgência. Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Direção-Geral de Saúde (DGS) Caracterização da Unidade Hospitalar ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Tipo de Urgência Horário de Funcionamento da Urgência Lotação Praticada Doentes Saídos de Internamento Dias de Internamento

397 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) <24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo- Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Cirurgia Plástica e Dermatovenereologia Reconstrutiva e Estética Doenças Endocrinologia Estomatologia Farmacologia Infecciosas e Nutrição Clínica Gastrenterologia Ginecologia/ Obstetrícia Hematologia Imunoalergologia Imunohemoterapia Clínica Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Medicina Nuclear Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Neurorradiologia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Patologia Clínica Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 15 24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia Ecografia Rx Convencional Radiologia de Intervenção RMN Tomografia Computorizada Ecografia Endoscopia Broncofibroscopia Broncoscopia Transesofágica Digestiva Rígida Cateterismo Cardíaco Doppler Transcraniano Observações

398 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna 1, 2 e 3 4 a 9 10; 12 a 16; 22; 24; 26 e e e e Valor Copiar da folha anterior 24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar S - Se existir na unidade hospitalar N - Se não existir na unidade hospitalar 12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física N - Se não houver intensivista em precença física S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar NA - Se a resposta a 17 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno NA - Se a resposta a 19 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno 12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física N - Se não existir equipa disponível Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Gastrenterologia Pediátrica ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Sala de Emergência de Adultos Intensivista na Sala de Emergência de Adultos em Presença Física Sala de Emergência Pediátrica SERVIÇO DE URGÊNCIA SALA DE EMERGÊNCIA Assistência à Sala de Emergência de Adultos Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência de Adultos Segunda Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Segunda Linha SALA BLO Dedicada à Urgência de Adultos 24 H/Dia Dedicada à Urgência de Adultos Diurno Horário SALA Dedicada à Urgência Pediátrica 24 H/Dia BLOCO OPERATÓRIO Dedicada à Urgência Pediátrica Diurno Horário Equipa Cirúrgica Presença Física Equipa Cirúrgica Prevenção EQUIPA Equipa Cirúrgica Pediátrica Presença Física Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Intensivista na Sala de Trauma em Presença Física Apoio a Vias de Acesso Preferencial (Sépcis, AVC, Coronários, Trauma, etc.) EEMI 24H/Dia Outras Atividades Observações

399 Coluna Valor Copiar da folha anterior QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha Indicar nome Indicar endereço eletrónico 5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada 6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições: Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III, nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais). (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 7 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde a 14 T endo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar: Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios. Serviços / Unidades de Nível II T em capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica. Serviços / Unidades de Nível III Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas; pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente. Notas Fontes Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. Escolher da lista disponível Indicar o número tendo presente a seguinte definição Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos. Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para Fonte : ACSS 15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, Definição excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço Notas Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) 17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o A. Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva; B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os requisitos delineados neste documento; C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento. O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos. (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 18, 19, 22 e S - Se cumprir a descrição 23 N - Se não cumprir a descrição 20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S S ou N - Se a resposta à 19 foi N 24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital 399

400 3.1 - Caracterização de cada UCI ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor Contato Estrutura Departamental Tipo Lotação Praticada Camas Encerradas Motivo para Não Utilização da Capacidade Total Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Positiva Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa Quartos de Isolamento Doentes sem Saídos da UCI Tratamento Especial de Ar Dias de Internamento na UCI Idoneidade Formativa Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS Sediado na UCI 24 H/Dia Sediado na UCI Apenas Parte do Dia Sediado na UCI Periodicamente Gerido pela Direcção da UCI Há médicos da UCI que Participam no TIP Pessoal (Conta 64 da Contabilidade Analítica) Consumos (Conta 616) Subcontratos (Conta 621) Fornecimento e Serviços Externos (Conta 622) Outros Custos (Conta 65 a 69) QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 16 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Tipologia da Monitorização ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ETCO2 Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal

401 Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e Tóxicos Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) Observações QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 17 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VAFO) Ventilação com NAVA Óxido Nítrico Carro de Reanimação Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Diálise Peritoneal ECMO MARS Hipotermia Observações

402 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 32 Valor Copiar da folha anterior Indicar número de acordo com as seguintes definições: Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva) Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos. Médico em tempo completo Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência). Médico em tempo parcial Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ET C do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais). Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ETC de Intensivistas Não Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas

403 Médicos no Turno da Manhã, Dia Médicos no Turno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Tarde, Dia MÉDICOS Médicos no Turno da Tarde, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Noite, Dia Médicos no Turno da Noite, Fim ou Feriado Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub- Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitament o e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Especialistas Nº ETC Especialistas Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ENFERMEIROS (Excluir chefias) ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia no Turno da Noite, Fim ou Feriado QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Nome da entidade Indicar CH de.. Ou ULS de. ou Hospital NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a ou ao período de a quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, ) INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS 403

404 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve) Nome da entidade Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela) Escolher da lista disponível ND - Quando não existir na unidade hospitalar 24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas) 6 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde. Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média Notas aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período. O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas Notas e não de indivíduos per si. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO Definição Notas Fontes T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço de observação de serviço de urgência. Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Direção-Geral de Saúde (DGS) Caracterização da Unidade Hospitalar ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Tipo de Urgência Horário de Funcionamento da Urgência Lotação Praticada Doentes Saídos de Internamento Dias de Internamento

405 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) <24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo- Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Cirurgia Plástica e Dermatovenereologia Reconstrutiva e Estética Doenças Endocrinologia Estomatologia Farmacologia Infecciosas e Nutrição Clínica Gastrenterologia Ginecologia/ Obstetrícia Hematologia Imunoalergologia Imunohemoterapia Clínica Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Medicina Nuclear Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Neurorradiologia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Patologia Clínica Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 15 24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia Ecografia Rx Convencional Radiologia de Intervenção RMN Tomografia Computorizada Ecografia Endoscopia Broncofibroscopia Broncoscopia Transesofágica Digestiva Rígida Cateterismo Cardíaco Doppler Transcraniano Observações

406 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna 1, 2 e 3 4 a 9 10; 12 a 16; 22; 24; 26 e e e e Valor Copiar da folha anterior 24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar S - Se existir na unidade hospitalar N - Se não existir na unidade hospitalar 12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física N - Se não houver intensivista em precença física S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar NA - Se a resposta a 17 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno NA - Se a resposta a 19 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno 12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física N - Se não existir equipa disponível Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Gastrenterologia Pediátrica ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Sala de Emergência de Adultos Intensivista na Sala de Emergência de Adultos em Presença Física Sala de Emergência Pediátrica SERVIÇO DE URGÊNCIA SALA DE EMERGÊNCIA Assistência à Sala de Emergência de Adultos Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência de Adultos Segunda Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Segunda Linha SALA BLOCO OPERATÓRIO Dedicada à Urgência de Adultos 24 H/Dia Dedicada à Urgência de Adultos Diurno Horário SALA Dedicada à Urgência Pediátrica 24 H/Dia BLOCO OPERATÓRIO Dedicada à Urgência Pediátrica Diurno Horário Equipa Cirúrgica Presença Física Equipa Cirúrgica Prevenção EQUIPA Equipa Cirúrgica Pediátrica Presença Física Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Intensivista na Sala de Trauma em Presença Física Apoio a Vias de Acesso Preferencial (Sépcis, AVC, Coronários, Trauma, etc.) EEMI 24H/Dia Outras Atividades Observações

407 Coluna Valor Copiar da folha anterior QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha Indicar nome Indicar endereço eletrónico 5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada 6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições: Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III, nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais). (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 7 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde a 14 T endo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar: Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios. Serviços / Unidades de Nível II T em capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica. Serviços / Unidades de Nível III Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas; pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente. Notas Fontes Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. Escolher da lista disponível Indicar o número tendo presente a seguinte definição Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos. Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para Fonte : ACSS 15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, Definição excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço Notas Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) 17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o A. Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva; B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os requisitos delineados neste documento; C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento. O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos. (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 18, 19, 22 e S - Se cumprir a descrição 23 N - Se não cumprir a descrição 20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S S ou N - Se a resposta à 19 foi N 24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital 407

408 3.1 - Caracterização de cada UCI ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor Contato Estrutura Departamental Tipo Lotação Praticada Camas Encerradas Motivo para Não Utilização da Capacidade Total Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Positiva Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa Quartos de Isolamento Doentes sem Saídos da UCI Tratamento Especial de Ar Dias de Internamento na UCI Idoneidade Formativa Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS Sediado na UCI 24 H/Dia Sediado na UCI Apenas Parte do Dia Sediado na UCI Periodicamente Gerido pela Direcção da UCI Há médicos da UCI que Participam no TIP Pessoal (Conta 64 da Contabilidade Analítica) Consumos (Conta 616) Subcontratos (Conta 621) Fornecimento e Serviços Externos (Conta 622) Outros Custos (Conta 65 a 69) QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 16 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Tipologia da Monitorização ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ETCO2 Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal

409 Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e Tóxicos Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) Observações QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 17 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VAFO) Ventilação com NAVA Óxido Nítrico Carro de Reanimação Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Diálise Peritoneal ECMO MARS Hipotermia Observações

410 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 32 Valor Copiar da folha anterior Indicar número de acordo com as seguintes definições: Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva) Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos. Médico em tempo completo Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência). Médico em tempo parcial Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ET C do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais). Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ETC de Intensivistas Não Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas

411 Médicos no Turno da Manhã, Dia Médicos no Turno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Tarde, Dia MÉDICOS Médicos no Turno da Tarde, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Noite, Dia Médicos no Turno da Noite, Fim ou Feriado Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub- Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitament o e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Especialistas Nº ETC Especialistas Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ENFERMEIROS (Excluir chefias) ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia no Turno da Noite, Fim ou Feriado QUADRO 1 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Nome da entidade Indicar CH de.. Ou ULS de. ou Hospital NOTA: Toda a informação a disponibilizar nos quadros seguintes é referida a ou ao período de a quando aplicável (Ex: doentes saídos, dias de internamento, ) INQUÉRITO AOS SERVIÇOS / UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS 411

412 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor Nome da ARS (Norte, Centro, LVT, Alentejo ou Algarve) Nome da entidade Indicar o nome de cada unidade hospitalar (1 por linha) que integra o Centro Hospitalar ou a Unidade Local de Saúde (Ex: para a Unidade Local de Saúde do Nordeste seria a Unidade Hospitalar de Bragança, a Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros e a Unidade Hospitalar de Mirandela) Escolher da lista disponível ND - Quando não existir na unidade hospitalar 24 horas/dia ou indicar o horário (Ex: 8 às 22 horas) 6 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde. Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média Notas aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 7 DOENTES SAÍDOS DE UM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados num estabelecimento de saúde, num período. O mesmo indivíduo pode ser admitido diversas vezes no ano, devendo todas as altas ser contadas, uma vez que se trata da contagem global de saídas Notas e não de indivíduos per si. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 8 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO Definição Notas Fontes T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço de observação de serviço de urgência. Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Direção-Geral de Saúde (DGS) Caracterização da Unidade Hospitalar ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Tipo de Urgência Horário de Funcionamento da Urgência Lotação Praticada Doentes Saídos de Internamento Dias de Internamento

413 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 42 24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) <24h - Se disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade por períodos inferiores a 24 horas/dia (presença física ou de chamada/prevenção) N- Se não disponíveis na unidade hospitalar os cuidados médicos correspondentes a essa especialidade Caracterização da Unidade Hospitalar - Carteira de Serviços Disponível ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Anestesiologia Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral Cirurgia Maxilo- Facial Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Cirurgia Plástica e Dermatovenereologia Reconstrutiva e Estética Doenças Endocrinologia Estomatologia Farmacologia Infecciosas e Nutrição Clínica Gastrenterologia Ginecologia/ Obstetrícia Hematologia Imunoalergologia Imunohemoterapia Clínica Medicina Física e Reabilitação Medicina Interna Medicina Nuclear Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Neurorradiologia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Patologia Clínica Pediatria Pneumologia Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência Radiologia Radioncologia Reumatologia Urologia QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna Valor 1, 2 e 3 Copiar da folha anterior 4 a 15 24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se a unidade hospitalar dispuser dessa técnica de diagnóstico por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se a unidade hospitalar não dispuser dessa técnica de diagnóstico Caracterização da Unidade Hospitalar - Técnicas Diagnóstico ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Angiografia Ecografia Rx Convencional Radiologia de Intervenção RMN Tomografia Computorizada Ecografia Endoscopia Broncofibroscopia Broncoscopia Transesofágica Digestiva Rígida Cateterismo Cardíaco Doppler Transcraniano Observações

414 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE NA UNIDADE HOSPITALAR Coluna 1, 2 e 3 4 a 9 10; 12 a 16; 22; 24; 26 e e e e Valor Copiar da folha anterior 24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar 24 horas/dia x 7 dias por semana <24h - Se estiver disponível na unidade hospitalar por períodos inferiores a 24 horas/dia x 7 dias por semana N - Se não estiver disponível na unidade hospitalar S - Se existir na unidade hospitalar N - Se não existir na unidade hospitalar 12h/dia ou 24h/dia consoante o período de presença física N - Se não houver intensivista em precença física S - Se existirem salas dedicadas na unidade hospitalar N - Se não existirem salas dedicadas na unidade hospitalar NA - Se a resposta a 17 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno NA - Se a resposta a 19 foi S Indicar o horário se existir sala dedicada no período diurno N - Se também não existir sala dedicada no período diurno 12h/dia ou 24h/dia ou outra consoante o período de presença física N - Se não existir equipa disponível Indicar outras atividades regularmente desempenhadas fora da UCI Nota: Entende-se por equipa cirúrgica a equipa das diversas especialidades cirúrgicas com maior horário de presença física Caracterização da Unidade Hospitalar - Organização / Apoio Logístico / Outras Atividades ( ) ARS Entidade Unidade Hospitalar Gastrenterologia Pediátrica ESPECIALIDADES COM ESPECIFICIDADE PEDIÁTRICA Neurocirurgia Neuropediatria Otorrinolaringologia Ortopedia Urologia Sala de Emergência de Adultos Intensivista na Sala de Emergência de Adultos em Presença Física Sala de Emergência Pediátrica SERVIÇO DE URGÊNCIA SALA DE EMERGÊNCIA Assistência à Sala de Emergência de Adultos Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Primeira Linha Assistência à Sala de Emergência de Adultos Segunda Linha Assistência à Sala de Emergência Pediátrica Segunda Linha SALA BLOCO OPERATÓRIO Dedicada à Urgência de Adultos 24 H/Dia Dedicada à Urgência de Adultos Diurno Horário SALA Dedicada à Urgência Pediátrica 24 H/Dia BLOCO OPERATÓRIO Dedicada à Urgência Pediátrica Diurno Horário Equipa Cirúrgica Presença Física Equipa Cirúrgica Prevenção EQUIPA Equipa Cirúrgica Pediátrica Presença Física Equipa Cirúrgica Pediátrica Prevenção Intensivista na Sala de Trauma em Presença Física Apoio a Vias de Acesso Preferencial (Sépcis, AVC, Coronários, Trauma, etc.) EEMI 24H/Dia Outras Atividades Observações

415 Coluna Valor Copiar da folha anterior QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Para cada unidade hospitalar escolher da lista disponível - uma unidade de cuidados intensivos/intermédios por linha Indicar nome Indicar endereço eletrónico 5 Escolher da lista disponível - Autónoma ou Integrada 6 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes definições: Quando mais de 90% dos episódios de internamento se referem a uma determinada especialidade devem ser designadas de monovalentes (e.g. Unidade de Cuidados Intensivos Nível III de Cirurgia Cardio-Torácica; devem todavia cumprir todo os outros critérios para serem classificadas como S/UCI de nível III, nomeadamente no que respeita aos profissionais e à possibilidade de monitorizar e tratar falências de órgão adicionais). (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 7 LOTAÇÃO PRATICADA Número de camas (incluindo berços de neonatologia e de pediatria) disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, Definição discriminadas por especialidade / valências num estabelecimento de saúde a 14 T endo em conta o paradigma europeu, é comum estabelecer três níveis (que podem coexistir na mesma unidade hospitalar), de acordo com o nível de cuidados prestados, as técnicas utilizadas e as valências disponíveis na respetiva unidade hospitalar: Serviços / Unidades de Nível I - SÓ SE ESTIVEREM NA DEPENDÊNCIA DIRETA DE UMA UNIDADE DE NÍVEL III Visa, basicamente, a monitorização, normalmente não invasiva. Pressupõe a capacidade de assegurar as manobras de reanimação e a articulação com outros Serviços/Unidades de nível superior. É também chamada de Unidade de Cuidados Intermédios. Serviços / Unidades de Nível II T em capacidade de monitorização invasiva e de suporte de funções vitais; pode não proporcionar, de modo ocasional ou permanente, acesso a meios de diagnóstico e especialidades médico-cirúrgicas diferenciadas (neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia vascular), pelo que se deve garantir a sua articulação com Unidades de nível superior. Deve ter acesso permanente a médico com preparação específica. Serviços / Unidades de Nível III Corresponde aos denominados Serviços de Medicina Intensiva//Unidades de cuidados intensivos, que devem ter, preferencialmente, quadros próprios ou, pelo menos, equipas funcionalmente dedicadas (médica e de enfermagem), assistência médica qualificada, por intensivista, e em presença física nas 24 horas; pressupõe a possibilidade de acesso aos meios de monitorização, diagnóstico e terapêutica necessários; deve dispor ou implementar medidas de controlo contínuo de qualidade e ter programas de ensino e treino em cuidados intensivos; constitui o Serviço ou Unidade típica dos hospitais com Urgência Polivalente. Notas Fontes Excluem-se as camas do berçário, da Urgência, do recobro e dos hospitais de dia, nomeadamente da hemodiálise. Este valor resulta da média aritmética do número de camas contadas no último dia de cada trimestre do ano. Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. Escolher da lista disponível Indicar o número tendo presente a seguinte definição Quarto de isolamento - Para diagnóstico, tratamento e assistência a doentes críticos ou semicríticos, contagiosos ou imunodeprimidos. Com adufa (SAS) de entrada, incluindo lavatório (não substitui o lavatório na box), espaço para luvas e roupa especial. Na entrada deve haver suporte para Fonte : ACSS 15 DOENTES SAÍDOS DE UMA UNIDADE/ESPECIALIDADE DO INTERNAMENTO DE UM HOSPITAL NUM PERÍODO Definição Doentes que deixaram de permanecer internados numa unidade/especialidade do internamento de um hospital (o mesmo doente pode sair uma ou Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) Instituto Nacional de Estatística, I.P. 16 DIAS DE INTERNAMENTO/TEMPO DE INTERNAMENTO NUM PERÍODO T otal de dias utilizados por todos os doentes internados, nos diversos serviços de um estabelecimento de saúde com internamento, num período, Definição excetuando os dias das altas dos mesmos doentes nesse estabelecimento de saúde. Não são incluídos os dias de estada em berçário ou em serviço Notas Este conceito é também aplicável a um só serviço de especialidade / valência do internamento dum estabelecimento de saúde. Fontes Direção-Geral de Saúde (DGS) 17 Escolher da lista disponível de acordo com as seguintes orientações IDONEIDADE PARA FORMAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA Atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos após visita presencial e análise das características do S/UCI por Comissão nomeada para o A. Reconhecidos e acreditados para a prática de Medicina Intensiva; B. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação em Medicina Intensiva para Internos do Internato Complementar em conformidade com os requisitos delineados neste documento; C. Reconhecidos e acreditados para a prática, treino e formação de Intensivistas, em conformidade com os requisitos delineados neste documento. O nº máximo de Interno e Especialistas em formação específica é definido anualmente pelo CNE da Ordem dos Médicos. (Fonte: documento orientador da Ordem dos Médicos, aprovado pelo CNE em 3/2007) 18, 19, 22 e S - Se cumprir a descrição 23 N - Se não cumprir a descrição 20 e 21 NA - Se a resposta à 19 foi S S ou N - Se a resposta à 19 foi N 24 a 28 Preencher estes itens baseando-se nas regras da contabilidade analítica do Hospital 415

416 3.1 - Caracterização de cada UCI ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Diretor Contato Estrutura Departamental Tipo Lotação Praticada Camas Encerradas Motivo para Não Utilização da Capacidade Total Quartos de Isolamento Quartos de Isolamento com Pressão Positiva Quartos de Isolamento com Pressão Negativa Quartos de Isolamento com Pressão Positiva e Negativa Quartos de Isolamento Doentes sem Saídos da UCI Tratamento Especial de Ar Dias de Internamento na UCI Idoneidade Formativa Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR CUSTOS Sediado na UCI 24 H/Dia Sediado na UCI Apenas Parte do Dia Sediado na UCI Periodicamente Gerido pela Direcção da UCI Há médicos da UCI que Participam no TIP Pessoal (Conta 64 da Contabilidade Analítica) Consumos (Conta 616) Subcontratos (Conta 621) Fornecimento e Serviços Externos (Conta 622) Outros Custos (Conta 65 a 69) QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 16 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Tipologia da Monitorização ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Monitorização Monitorização Hemodinâmica Ventilatória ETCO2 Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal

417 Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e Tóxicos Maca de Transporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) Observações QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 17 Valor Copiar da folha anterior S - Se a técnica existir na unidade de cuidados intensivos N - Se a técnica não existir na unidade de cuidados intensivos Caracterização de cada UCI - Técnicas Terapêuticas ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Frequência (VAFO) Ventilação com NAVA Óxido Nítrico Carro de Reanimação Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Diálise Peritoneal ECMO MARS Hipotermia Observações

418 QUADRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO NESTE QUADRO PRETENDE-SE O QUE EXISTE EM CADA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Coluna 1e 2 3 a 32 Valor Copiar da folha anterior Indicar número de acordo com as seguintes definições: Intensivista (Sub-especialista em Medicina Intensiva) Médico acreditado pela Ordem dos Médicos (CNE) com a sub-especialidade multidisciplinar de Medicina Intensiva, após período de treino segundo as regras em vigor e exame final. Pode ser dada por equiparação pelo CNE a cidadãos de outros países que preencham os requisitos. Médico em tempo completo Considera-se tempo completo quando o médico despende mais de 1 ETC do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência). Médico em tempo parcial Considera-se tempo parcial quando o médico despende menos 1 ET C do seu tempo de trabalho no S/UCI (incluindo o período dedicado à urgência) ou efetua apenas na Unidade o(s) seu(s) período de Urgência semanal(ais). Médico a trabalhar exclusivamente em período de urgência Considera-se trabalho exclusivo em período de urgência quando o médico efetua o seu tempo de trabalho no S/UCI exclusivamente no período dedicado à urgência), independentemente do nº de ETC dedicados ao S/UCI Caracterização de cada UCI - Recursos Humanos Afetos ( ) Unidade Hospitalar Designação da UCI Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ETC de Intensivistas Não Intensivistas Nº ETC de Não Intensivistas

419 Médicos no Turno da Manhã, Dia Médicos no Turno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Tarde, Dia MÉDICOS Médicos no Turno da Tarde, Fim ou Feriado Médicos no Turno da Noite, Dia Médicos no Turno da Noite, Fim ou Feriado Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub- Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitament o e Respetiva Titulação pela Ordem dos Médicos Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ETC de Colocados no S/UCI Especialistas Nº ETC Especialistas Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ENFERMEIROS (Excluir chefias) ETC Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ETC de Reabilitação (só fazem esta atividade) no Turno da Manhã, Dia no Turno da Manhã, Fim ou Feriado no Turno da Tarde, Dia no Turno da Tarde, Fim ou Feriado no Turno da Noite, Dia no Turno da Noite, Fim ou Feriado 419

420

421 ANEXO II UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS MONOVALENTES/ESPECIALIZADAS ARS ALGARVE UCI CORONÁRIOS Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve Entidades Hospitalares Hospital de Faro ARS do Algarve População da ARS Censos Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média Taxa de Ocupação ,7 79,6% ,7 79,6% Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve (população com menos de 18 anos) Entidades Hospitalares Hospital de Faro ARS do Algarve População da ARS Censos 2011 Menos de Total 18 anos Nível das UCI Camas Coronários Doentes Dias de Demora T axa de I II III Cuid. Intensivos Fechadas Saídos Internamento Média Ocupação ,7 79,6% ,7 79,6% 421

422 ipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve Entidades Hospitalares Hospital de Faro ARS do Algarve - Tipologia da Monitorização das UCI Coronários Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) EEG Contínuo Máquina Doseamento com de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S N S S N N S N N N S S S Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve Entidades Hospitalares Hospital de Faro Ventilação Mecânica Invasiva ARS do Algarve - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N N S S S N N N S N N N Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva Hospital de N N N N N N Faro 422

423 Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve ARS do Algarve - Custos das UCI Coronários Entidades Fornecimento e Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Total Serviços Externos Hospital de Faro , , , , , ,73 ARS do Algarve , , , , , ,73 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Hospital de Faro Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana 0 0 0,00 2 2, Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Capacidade Especialistas em Especialistas em Formação Entidades Internos do Internato Formativa - Nº Capacidade Medicina Intensiva Específica da Ordem dos Médicos Hospitalares Complementar a Máximo de Formativa - Nº Formados pelo S/UCI com para Candidatura ao Exame para Realizar Estágio de Formandos de Formandos Aproveitamento e Respetiva Sub-Especialista em Medicina Medicina Intensiva (por período Existentes T itulação pela Ordem dos Intensiva pela Ordem dos Médicos (por trimestre) de estágio) Médicos Hospital de Faro 423

424 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS do Algarve ARS do Algarve - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos Hospital de 26 26,00 5 5,00 0 0,00 1 0, Faro ARS CENTRO UCI CORONÁRIOS 424

425 Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro Entidades Hospitalares População da ARS Censos 2011 Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuidados Intensivos Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) ,1 59,1% ,5 80,6% ,8 59,0% ,8 104,3% ,0 0,2% NR NR ARS Centro ,8 52,8% 425

426 Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro (população com menos de 18 anos) Entidades Hospitalares População da ARS Censos 2011 Menos de T otal 18 anos Nível das UCI Coronários I II III Camas Cuid. Intensivos Fechadas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu ,1 59,1% ,5 80,6% ,8 59,0% ARS Centro ,5 65,1% Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro Entidades Monitorização Monitorização Hospitalares ET CO2 Hemodinâmica Ventilatória CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC -UTICA) Pressão Intra- Arterial ARS Centro - Tipologia da Monitorização das UCI Coronários Pressão Venosa Central Pressão Intracraniana Pressão Intra- Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos S S N S S N N S N N S N N N S S S S S N N S N N N N S S S S S S S N N S N N N N N* S S S S S S N N S N N N S N N S S N S S N N S N S N S N S S S N S S N N S N S N S N S *Doseamento de Fármacos e Tóxicos: Feito no Laboratório Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica 426

427 Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro ARS Centro - T écnicas T erapêuticas das UCI Coronários Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA) S N N N N S S S N N N N N N N S S N N N S S S N N N N N N N N S N N N S S S S S S S N N N S S N N N S S S N N S N N N N S S N N N S S S S N N N N N N S S N N N S S S S N N N S N N 427

428 Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Coronários Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Baixo Vouga N N N N N N CH Leiria - Pombal N N N N N N CH T ondela - Viseu N N N N S N CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) N N N N S S CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA) NR NR NR NR NR N NR NR NR NR NR N 428

429 Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro Entidades Hospitalares ARS Centro - Custos das UCI Coronários Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos T otal CH Baixo Vouga , , , , , ,91 CH Leiria - Pombal , , , ,97 0, ,67 CH Tondela - Viseu , , , , , ,00 CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA) NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR ARS Centro , , , , , ,58 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana ,82 0 0, ,06 3 1, ,00 0 0, ,00 0 1, Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA) 3 3 3,00 0 0, ,50 0 0,

430 Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Capacidade Especialistas em Especialistas em Formação Entidades Internos do Internato Formativa - Nº Capacidade Medicina Intensiva Específica da Ordem dos Médicos Hospitalares Complementar a Máximo de Formativa - Nº Formados pelo S/UCI com para Candidatura ao Exame para Realizar Estágio de Formandos de Formandos Aproveitamento e Respetiva Sub-Especialista em Medicina Medicina Intensiva (por período Existentes T itulação pela Ordem dos Intensiva pela Ordem dos Médicos (por trimestre) de estágio) Médicos CH Baixo Vouga CH Leiria - Pombal CH T ondela - Viseu CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA)

431 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH Baixo Vouga 22 20,60 1 0,50 0 0,00 1 1, CH Leiria - Pombal 11 11,29 2 2,00 0 0,00 1 0, CH T ondela - Viseu 15 15,29 0 0,00 1 1,00 0 0, CH Universitário de Coimbra (HG - UCIC) 13 13,00 1 1,00 0 0,00 1 0, CH Universitário de Coimbra (HUC - UCIC) CH Universitário de Coimbra (HUC - UT ICA) 21 21,00 3 3,00 0 0,00 1 0, ,00 3 3,00 0 0,00 0 0,00 2 1,5 1,5 1,5 1 1 UCI CARDIOTORÁCICOS 431

432 CH Entidades Hospitalares Universitário de Coimbra Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro População da ARS Censos Nível das UCI Cardiotorácicos I II III Cuidados Intensivos Camas Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média ND ND ND ND ARS Centro ND ND ND ND 4 camas encerradas por limitação de profissionais Os dados oficiais de doentes saídos e dias de internamentodo referem-se ao total do Centro. Os dados por centro de custo incluem os dados da Unidade de Cuidados Intermédios T axa de Ocupação Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS Centro - Tipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S N S S N N N N N N S N N Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Ventilação Mecânica Invasiva ARS Centro - T écnicas T erapêuticas das UCI Cardiotorácicos Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S S N N S S S S S N S S N S 432

433 Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Quartos Entidades Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Quartos de de Isolamento Sediado na Hospitalares Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Universitário NR NR NR NR NR S de Coimbra Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro Entidades ARS Centro - Custos das UCI Cardiotorácicos Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Outros Custos Total CH Universitário de Coimbra ND ND ND ND ND ND ARS Centro ND ND ND ND ND ND O centro de custos da unidade de cuidados intensivos inclui a unidade de cuidados intermédios com 12 camas (8 de adultos e 4 pediátricas) Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 0 0 0,00 0 0, Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado Trabalho realizado por cirurgiões cardiotorácicos e anestesiologistas Durante a semana (manhã) todos os Médicos do Serviço estão disponíveis e podem, sempre que necessário, dar apoio à UCI (8 cirurgiões cardiotorácicos especialistas, 2 anestesistas, 1 cardiologista e 1 médico de medicina interna) 433

434 Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Universitário de Coimbra NA NA NA NA NA Área de UCI específica de Cirurgia Cardiotorácica pelo que os intensivistas não recebem qualquer formação nesta UCI. Médicos cirurgiões cardiotorácicos e anestesiologistas. Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Centro ARS Centro - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) CH Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos Universitário 18 18,9 3 3,15 1 1, de Coimbra UNIDADES DE QUEIMADOS 434

435 Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades Hospitalares População da ARS Censos 2011 Nível das Unidades de Queimados I II III NR Camas Cuidados Intensivos Encerradas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação CH Universitário NR NR NR de Coimbra ARS Centro NR NR NR Nota: A Unidade de Queimados dos CHUC dispõe de 10 camas, 5 dos quais preparados para Cuidados Intensivos Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS Centro - Tipologia da Monitorização das Unidades de Queimados Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Ventilação Mecânica Invasiva ARS Centro - T écnicas T erapêuticas das Unidades de Queimados Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR 435

436 Recursos das Unidades de Queimados da ARS Centro ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Quartos Entidades Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Quartos de de Isolamento Sediado na Hospitalares Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Universitário de Coimbra 1 NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR Custos das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades ARS Centro - Custos das Unidades de Queimados Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos Fornecimento e Outros Custos Total CH Universitário de Coimbra NR NR NR NR NR ARS Centro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico Médicos no Médicos no Médicos no Nº ET C de Não T urno da T urno da T urno da Intensivistas Manhã, Fim Não Intensivistas Manhã, Dia ou Feriado T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 0 0 0, , Nota: Atividade médica neste campo assegurada pelos médicos do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do CHUC e pelos médicos do serviço de Anestesiologia do CHUC destacados diariamente para serviço naquela Unidade. A Coordenação da Equipa Multidisciplinar, que inclui também médicos de Pneumologia, Medicina Física e de Reabilitação e Psiquiatria é assegurada pelo Dr. Luís Cabral, Assistente Hospitalar Graduado de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Presidente da Sociedade Portuguesa de Queimaduras. Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 436

437 Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Centro ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Universitário de Coimbra Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS Centro Entidades Hospitalares CH Universitário de Coimbra Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Nº ET C Especialistas Especialistas ARS Centro - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR A Equipa conta também com um Corpo de Enfermagem próprio e inclui ainda elementos dos Serviços Farmacêuticos, do Serviço Social, do Serviço de Dietética. no T urno da Noite, Fim ou Feriado ARS LISBOA E VALE DO TEJO UCI CORONÁRIOS 437

438 Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT População da ARS Nível das UCI Camas Entidades Censos 2011 Coronários Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de Cuid. T otal I II III 18 anos Intensivos Fechadas Saídos Internamento Média Ocupação CH Lisboa Central* 16 NR ,7 70,6% CH Lisboa Norte ,1 94,0% CH Médio T ejo 6 NR ,1 71,0% Hospital Fernando da ,1 29,7% Fonseca Hospital Garcia de Orta ,6 71,9% ARS de Lisboa e Vale ,6 66,6% do Tejo *Esta unidade possui capacidade para suporte de órgãos apenas em 5 das suas camas Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central Monitorização Monitorização ET CO2 Hemodinâmica Ventilatória ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Tipologia da Monitorização das UCI Coronários Pressão Intra- Arterial Pressão Venosa Central Pressão Pressão Intra- Intracraniana Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos S S N S S N N S N N N S S S Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) CH Lisboa Norte CH Médio T ejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta S S S S S N S S N N N S S N S S N S S N S N N N N S S N S S N S S N N S N N N N N S S S N S S N N S N N N N N N 438

439 Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio T ejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Coronários Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N S S S S N N N N N N N S S N N N S S S S S S S N N N S N N N N S S S S* N S* S* N N N S S N N N S S S S N S N N N N N S N N N S S S S N N S N N N *Existe um serviço de nefrologia no CH que dá apoio à UCIC quando solicitado Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Lisboa Central NR NR NR NR NR NR NR NR NR S S CH Lisboa Norte N N N N S NR CH Médio T ejo N N N N N S Hospital Fernando da NR NR NR NR NR NR Fonseca Hospital Garcia de Orta N N N N S S 439

440 Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT Entidades Hospitalares ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Coronários Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Serviços Externos T otal CH Lisboa Central , , , , , ,75 CH Lisboa Norte , ,68 NR NR NR ,85 CH Médio Tejo , , , , , ,09 Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , , , ,94 NR , , , , , , , , ,64 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio T ejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 0 0 0, , ,00 1 0, , , ,00 4 0, , ,

441 Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio T ejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Especialistas em Formação Capacidade Específica da Ordem dos Médicos Formativa - Nº para Candidatura ao Exame para de Formandos Sub-Especialista em Medicina Existentes Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte CH Médio T ejo Hospital Fernando da Fonseca Hospital Garcia de Orta Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Nº ET C Especialistas Especialistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana 34 32,23 0 0,00 1 1,14 4 3, ,00 2 2,10 0 0,00 1 0, ,50 1 1,00 0 0,00 0 0, ,00 0 0,00 0 0,00 0 0, ,00 0 0,00 0 0,00 1 1, no T urno da Noite, Fim ou Feriado 441

442 UCI CARDIOTORÁCICOS Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo População da ARS Censos Nível das UCI Camas Cardiotorácicos Doentes Dias de Demora T axa de I II III Saídos Internamento Média Ocupação Cuidados Intensivos Encerradas 1 15 NR ,7 88,5% ,0 22,0% ,4 69,5% Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT (população com menos de 18 anos) Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo População da ARS Censos 2011 Menos de T otal 18 anos Nível das UCI Cardiotorácicos Camas Doentes Dias de Demora T axa de I II III Cuid. Intensivos Fechadas Saídos Internamento Média Ocupação 1 15 NR ,7 88,5% ,0 22,0% ,4 69,5% Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Monitorização Monitorização ET CO2 Hemodinâmica Ventilatória ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Tipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos Maca de T ransporte Pressão Pressão Intra- Venosa Arterial Central Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S N S S N N S S S N S S S S S S S S N S S N N N S S N 442

443 Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Ventilação Mecânica Invasiva ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das UCI Cardiotorácicos Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N S S S S S S S S S N S S S N N N S S S S S S S N N N Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Lisboa Central 3 2 NR 1 NR NR NR NR NR S S CH Lisboa Norte N N N N S NR Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT Entidades ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das UCI Cardiotorácicos Hospitalares Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos Total CH Lisboa Central , , , , , ,00 CH Lisboa Norte , ,18 NR NR NR ,69 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , , , , ,69 443

444 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 1 1 1,20 8 9, ,00 1 NR Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos do Internato Entidades Complementar a Hospitalares Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Lisboa Central CH Lisboa Norte

445 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH Lisboa Central 40 44,43 1 1,00 1 1,14 0 0, CH Lisboa Norte 35 39,85 5 5,77 0 0,00 1 1, UNIDADES DE QUEIMADOS Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades Hospitalares População da ARS Censos CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo *Limitação de material Nível das Unidades Camas Doentes Dias de Demora T axa de Cuidados I II III NR Intensivos Encerradas Saídos Internamento Média Ocupação 1 7 1* ,7 89,0% ,8 77,5% ,8 84,2% 445

446 Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS LVT (população com menos de 18 anos) População da ARS Entidades Censos 2011 Hospitalares Menos de T otal 18 anos CH Lisboa Central CH Lisboa Norte ARS de Lisboa e Vale do Tejo *Limitação de material Nível das Unidades de Queimados I II III Camas Doentes Dias de Demora T axa de Cuid. Saídos Internamento Média Ocupação Intensivos Fechadas 7 1* ,7 89,0% ,8 77,5% ,8 84,2% Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Pressão Pressão Monitorização Monitorização ET CO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Tipologia da Monitorização das Unidades de Queimados Maca de T ransporte Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento com EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) S S S S S N S N N N N S S S S S S S S N S S S N N S S N Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Ventilação Mecânica Invasiva ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados Ventilação Ventilação Mecânica não Invasiva de Alta Ventilação Óxido Frequência com NAVA Nítrico (VOAF) Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia S S N N N S S S S S N N N N N S S S N N S S S S S S S N N N 446

447 Recursos das Unidades de Queimados da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados Quartos de Isolamento Entidades Quartos Quartos de Quartos Hospitalares Quartos de de Isolamento Quartos Isolamento de Isolamento Isolamento com Pressão de Isolamento com sem T ratamento com Pressão Positiva e Pressão Especial de Ar Negativa Negativa Positiva Sediado na UCI 24 H/Dia Transporte Inter-Hospitalar Sediado na Há médicos UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no do Dia T IP Emergência Intra- Hospitalar Sediada na UCI CH Lisboa Central CH Lisboa Norte NR NR NR NR NR N N N N N S NR Custos das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Custos das Unidades de Queimados Hospitalares Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Serviços Externos Outros Custos Total CH Lisboa Central , , ,42 0, , ,57 CH Lisboa Norte , ,24 NR NR NR ,31 ARS de Lisboa e Vale do Tejo , , ,42 0, , ,88 Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Intensivistas *E apoio da unidade polivalente Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana 1* 0 0,50 3 3,20 3** ,00 1 0, **Existem 12 especialistas de cirurgia plástica, mas são escalados 3 para a unidade de queimados. Rotativamente e de 3 em 3 meses são escalados 3 especialistas Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado 447

448 Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS LVT ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS LVT Entidades Hospitalares CH Lisboa Central CH Lisboa Norte Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Especialistas Especialistas ARS de Lisboa e Vale do Tejo - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Nº ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana 25 25,71 0 0,00 6 6,00 2* 0, ,80 4 4,70 0 0,00 1 0, *Os 2 enfermeiros com a especialidade em reabilitação têm a especialidade mas não têm a categoria de especialista no T urno da Noite, Fim ou Feriado ARS NORTE UCI CORONÁRIOS 448

449 Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte I II III Cuidados Intensivos Encerradas CH Alto Ave ,9 64,5% CH Porto 1 8 NR ,8 74,1% CH S. João ,0 79,2% CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro CH Vila Nova de Entidades Hospitalares Gaia/Espinho ,6 67,9% 1 6 2* ,6 74,6% ,2 65,8% ARS Norte ,0 70,8% *Limitação de profissionais População da ARS Censos Nível das UCI Coronários Camas Doentes Saídos Dias de Internamento Demora Média T axa de Ocupação Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte (população com menos de 18 anos) População da ARS Nível das UCI Camas Entidades Censos 2011 Coronários Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de Cuid. T otal I II III 18 anos Intensivos Fechadas Saídos Internamento Média Ocupação CH Alto Ave ,9 64,5% CH Porto 1 8 NR ,8 74,1% CH S. João ,0 79,2% CH T âmega e Sousa ,6 67,9% CH Trás-os- Montes e Alto * ,6 74,6% Douro CH Vila Nova de ,2 65,8% Gaia/Espinho ARS Norte ,0 70,8% 449

450 Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte Entidades Hospitalares Monitorização Monitorização ET CO2 Hemodinâmica Ventilatória Pressão Intra- Arterial ARS Norte - Tipologia da Monitorização das UCI Coronários Pressão Venosa Central Pressão Pressão Intra- Intracraniana Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e T óxicos CH Alto Ave S S N S S N N S N N N N S S CH Porto S N N S S N N S N N N N S S CH S. João S N N S S N N N N N N N N* N CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro CH Vila Nova de Gaia/Espinho *O doseamento faz-se no laboratorio central S N N S S N N N N N N N N N S S S S S N N S S S S N S S S S S S S S N S N N N S S S Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte ARS Norte - T écnicas T erapêuticas das UCI Coronários Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH Alto Ave S S N N N S S S N N N N N N S CH Porto N S N N N S S S S N N N N N N CH S. João N S N N N S S S S N N N N N N CH T âmega e Sousa N S N N N S S S N N N N N S N CH Trás-os- Montes e Alto Douro S S S N N S S S N N S S N N N CH Vila Nova de Gaia/Espinho S S S N N S S S S S S S S* N S *ECMO partilhado 450

451 Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Coronários Quartos de Isolamento T ransporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH Alto Ave N N N N N N CH Porto NR NR NR NR NR N S S S N N CH S. João N NA NA N N N CH T âmega e Sousa N N N N N N CH Trás-os- Montes e Alto N NA NA N S S Douro CH Vila Nova de Gaia/Espinho N NA NA N N S Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte Pessoal Consumos Subcontratos ARS Norte - Custos das UCI Coronários Fornecimento e Serviços Externos Outros Custos CH Alto Ave , , , , , ,40 CH Porto , , , , , ,82 CH S. João , , , , , ,21 CH T âmega e Sousa* Entidades Hospitalares CH T rás-os-montes e Alto Douro CH Vila Nova de Gaia/Espinho , , , , , , , , , , , , , ,01 70, , , ,87 ARS Norte , , , , , ,64 *De acordo com o registado no centro de custo UCI Cardiologia, a Contabilidade Analítica de 2012 ainda não está "encerrada". Poderão existir alterações nas rubricas POCMS 621 e 622, no entanto, e para o caso da UCIC não se prevêem alterações materialmente relevantes T otal 451

452 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte Entidades Hospitalares Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Pessoal Médico Médicos no Não Nº ET C de Não T urno da Intensivistas Intensivistas Manhã, Dia Médicos no Médicos no T urno da T urno da Manhã, Fim T arde, Dia ou Feriado Médicos no T urno da Médicos no T arde, Fim de T urno da Semana ou Noite, Dia de Feriado Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH Alto Ave 0 0 0, , CH Porto 0 0 0, , CH S. João 0 0 0, , CH T âmega e Sousa 0 0 0,00 8 8, CH Trás-os- Montes e Alto Douro 0 0 0,00 4 1, CH Vila Nova de Gaia/Espinho 0 0 0,00 3 3, Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte Entidades Hospitalares Nº Médio de Internos do Internato Complementar a Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Especialistas em Formação Capacidade Específica da Ordem dos Médicos Formativa - Nº para Candidatura ao Exame para de Formandos Sub-Especialista em Medicina Existentes Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH Alto Ave CH Porto CH S. João CH T âmega e Sousa CH Trás-os- Montes e Alto Douro CH Vila Nova de

453 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Coronários da ARS Norte Entidades Hospitalares Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, em Estágio e Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Nº ET C de Colocados no S/UCI Nº ET C Especialistas Especialistas ARS Norte - Recursos das UCI Coronários - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos Especialistas em Reabilitação Nº ET C de Reabilitação (só fazem esta atividade) no T urno da Manhã, Dia de Semana no T urno da Manhã, Fim ou Feriado no T urno da T arde, Dia no T urno da T arde, Fim ou Feriado no T urno da Noite, Dia de Semana CH Alto Ave 13 9,51 0 0,00 0 0,00 0 0, CH Porto 15 15,00 1 1,00 0 0,00 1 1, CH S. João 20 20, ,28 0 0,00 0 0, CH T âmega e Sousa 24 7,89 0 0,00 0 0,00 3* 0, CH Trás-os- Montes e Alto Douro 19 20,00 4 4,00 1 1,00 0 0, no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH Vila Nova de Gaia/Espinho 25 26,28 9** 9,42 0 0,00 5 1, *A UCIC dispõe de 3 enfermeiros com a especialidade em reabilitação, contudo não foram contratados como especialistas ** com especialidade, sem categoria de especialista UCI CARDIOTORÁCICOS Principais indicadores das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte População Nível das UCI Camas Entidades da ARS Cardiotorácicos Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Censos Cuidados I II III Intensivos Encerradas Saídos Internamento Média Ocupação 2011 CH S. João NR ND ND CH Vila Nova de ,5 85,5% Gaia/Espinho ARS Norte ND ND 453

454 Tipologia de Monitorização das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte Entidades Hospitalares Monitorização Monitorização ET CO2 Hemodinâmica Ventilatória Pressão Intra- Arterial ARS Norte - Tipologia da Monitorização das UCI Cardiotorácicos Pressão Venosa Central Pressão Pressão Intra- Intracraniana Abdominal Débito Cardíaco (PICCO ou Outro) BIS NIRS EEG Contínuo Máquina de Gases de Sangue Doseamento de Fármacos e CH S. João S S N S S N N S N S S S N S CH Vila Nova de Gaia/Espinho T óxicos S S S S S S S S S S S S S S Maca de T ransporte com Ventilação Mecânica (Caraterístic as Iguais UCI) Técnicas Terapêuticas das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte ARS Norte - T écnicas T erapêuticas das UCI Cardiotorácicos Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH S. João S S N N S S S S S N S S N N S CH Vila Nova de Gaia/Espinho S S S S S S S S S S S S S* NR S *Partilhado Recursos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH S. João N N N N N N CH Vila Nova de Gaia/Espinho N NA NA N N S 454

455 Custos das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte Entidades Hospitalares Pessoal Consumos Subcontratos ARS Norte - Custos das UCI Cardiotorácicos Fornecimento e Outros Custos Total Serviços Externos CH S. João , , , , , ,00 CH Vila Nova de Gaia/Espinho , ,06 NR 6.320, , ,69 ARS Norte , , , , , ,69 Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH S. João 0 0 0,00 6 4, CH Vila Nova de Gaia/Espinho ,00 0 0, Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos do Internato Entidades Complementar a Hospitalares Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH S. João CH Vila Nova de Gaia/Espinho

456 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Cuidados Intensivos Cardiotorácicos da ARS Norte ARS Norte - Recursos das UCI Cardiotorácicos - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH S. João 30 32,00 2 2,00 0 0,00 1 1, CH Vila Nova de Gaia/Espinho 34 36,00 6 6,30 0 1,00 1 1, UNIDADES DE QUEIMADOS Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Norte População Nível das Unidades Camas Entidades da ARS de Queimados Doentes Dias de Demora Taxa de Hospitalares Censos Cuidados I II III Intensivos Encerradas Saídos Internamento Média Ocupação 2011 CH S. João ,1 80,8% ARS Norte ,1 80,8% 456

457 Principais indicadores das Unidades de Queimados da ARS Norte (população com menos de 18 anos) População da ARS Nível das Unidades de Camas Entidades Censos 2011 Queimados Doentes Dias de Demora T axa de Hospitalares Menos de Cuid. T otal I II III 18 anos Intensivos Fechadas Saídos Internamento Média Ocupação CH S. João ,1 80,8% ARS Norte ,1 80,8% Tipologia de Monitorização das Unidades de Queimados da ARS Norte ARS Norte - Tipologia da Monitorização das Unidades de Queimados Débito Pressão Pressão Intra- Cardíaco Intracraniana Abdominal (PICCO ou BIS NIRS Outro) Máquina Doseamento EEG Contínuo de Gases de Sangue de Fármacos e T óxicos CH S. João S S S S S N N S S S S S N S Maca de Transporte com Ventilação Mecânica Técnicas Terapêuticas das Unidades de Queimados da ARS Norte ARS Norte - T écnicas T erapêuticas das Unidades de Queimados Entidades Hospitalares Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Mecânica não Invasiva Ventilação de Alta Ventilação Frequência com NAVA (VOAF) Óxido Nítrico Carro de Diálise Desfibrilhador Pacemaker Hemodiafiltração Plasmaferese Hemodiálise Reanimação Peritoneal ECMO MARS Hipotermia CH S. João S S N N N S S N S N S S N N S Recursos das Unidades de Queimados da ARS Norte Entidades Pressão Pressão Monitorização Monitorização Hospitalares ETCO2 Intra- Venosa Hemodinâmica Ventilatória Arterial Central ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados Quartos de Isolamento Transporte Inter-Hospitalar Emergência Entidades Quartos Quartos de Quartos Sediado na Há médicos Intra- Hospitalares Quartos de de Isolamento Sediado na Quartos Isolamento de Isolamento UCI Sediado na UCI Gerido pela da UCI que Hospitalar Isolamento com Pressão UCI de Isolamento com sem T ratamento Apenas Parte Periodicamente Direcção da UCI Participam no Sediada na com Pressão Positiva e 24 H/Dia Pressão Especial de Ar do Dia T IP UCI Negativa Negativa Positiva CH S. João N N N N N N 457

458 Custos das Unidades de Queimados da ARS Norte Entidades Hospitalares ARS Norte - Custos das Unidades de Queimados Fornecimento e Pessoal Consumos Subcontratos Outros Custos Serviços Externos T otal CH S. João , , , , , ,00 ARS Norte , , , , , ,00 Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Norte ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal Médico Entidades Hospitalares Intensivistas Intensivistas (todo o horário dedicado aos CI) Nº ET C de Intensivistas Não Intensivistas Nº ET C de Não Intensivistas Médicos no T urno da Manhã, Dia Médicos no T urno da Manhã, Fim ou Feriado Médicos no T urno da T arde, Dia Médicos no T urno da T arde, Fim de Semana ou Feriado Médicos no T urno da Noite, Dia de Semana Médicos no T urno da Noite, Fim ou Feriado CH S. João 0 0 0,00 5 3, Capacidade Formativa de Pessoal Médico das Unidades de Queimados da ARS Norte ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Capacidade Formativa - Pessoal Médico Nº Médio de Internos do Internato Entidades Complementar a Hospitalares Realizar Estágio de Medicina Intensiva (por trimestre) Capacidade Formativa - Nº Máximo de Formandos (por período de estágio) Capacidade Formativa - Nº de Formandos Existentes Especialistas em Formação Específica da Ordem dos Médicos para Candidatura ao Exame para Sub-Especialista em Medicina Intensiva pela Ordem dos Médicos Especialistas em Medicina Intensiva Formados pelo S/UCI com Aproveitamento e Respetiva T itulação pela Ordem dos Médicos CH S. João

459 Pessoal de Enfermagem das Unidades de Queimados da ARS Norte ARS Norte - Recursos das Unidades de Queimados - Pessoal de Enfermagem (exclui chefias) Colocados no S/UCI (Exclui Estudantes, Nº ET C de Entidades Nº ET C Hospitalares em Estágio e Colocados Especialistas Especialistas Colocados na no S/UCI UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos) Colocados na UCI e Fora de Escala de Cuidados Diretos ET C Nº ET C de Colocados Reabilitação no na UCI e no T urno da no T urno da no T urno da Especialistas (só fazem T urno da no T urno da no T urno da Fora de Manhã, Fim T arde, Fim Noite, Fim em esta Manhã, Dia de T arde, Dia Noite, Dia de Escala de Reabilitação atividade) Semana Semana Cuidados ou Feriado ou Feriado ou Feriado Diretos CH S. João 22 23,28 1 1,00 0 0,00 1 1,

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