Família e Espiritualidade na prevenção às drogas
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- Joaquim Imperial Domingos
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1 Família e Espiritualidade na prevenção às drogas
2 Espiritualidade Religiosidade Fé Religiosa Temas Fatores de Risco e de Proteção Prevenção Ciência e Fé Religiosa Resiliência Fatores da Proposta de Prevenção Espiritualidade na Prevenção
3 Seja Parte
4 Espiritualidade Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano, tais como amor, paciência, tolerância, renuncia, contentamento, noção de responsabilidade e de harmonia que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. Dalai Lama
5 Espiritualidade Relações horizontais: todos são iguais, estão no mesmo nível. Ninguém é superior ou melhor que o outro Valores e práticas de cada um: mudanças internas levam a transformações externas com o outro e com o mundo em que vivemos
6 Religiosidade Julgo que a religião esteja relacionada com a crença no direito à salvação pregada por qualquer tradição de fé, crença esta que tem como um de seus principais aspectos a aceitação de alguma forma de realidade metafísica ou sobrenatural, incluindo possivelmente uma ideia de paraíso ou nirvana. Associados a isso estão os ensinamentos ou dogmas religiosos, rituais, orações, e assim por diante. Dalai Lama
7 Religiosidade É chamada relação vertical com o Poder Superior, como cada um O concebe. É impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo.
8 Fé
9 Fé Acreditar que um Deus que não posso fisicamente ver ou tocar me ama, principalmente quando estou na dor, requer um grande salto de Fé. Mas cada vez que dou esse salto, caio nos braços d Ele Melody Beattie
10 Espiritualidade x Religiosidade Os verdadeiros portadores de espiritualidade são pessoas comuns, que vivem a retidão da vida, o sentido da solidariedade, e cultivam o espaço sagrado do espírito, seja com suas religiões, seja no modo como pensam, agem e interpretam a vida.
11 Fatores de risco e proteção Encontramos: Nos aspectos biológicos; Na cadeia genética; Nas peculiaridades das relações interpessoais; Nas interações familiares; Nas oportunidades de contato e convivência com a droga; Nas sensações provocadas pelo efeito da droga; Na cultura em que cada um vive.
12 Fatores do próprio indivíduo Relacionamento com o uso da droga - Proteção Habilidades Pessoais Cooperação Habilidades para resolver problemas Vínculos positivos com pessoas, instituições e valores Autonomia Autoestima desenvolvida
13 Fatores do próprio indivíduo Relacionamento com o uso da droga - Risco Curiosidade Busca do prazer, da auto- afirmação, da independência, da identificação com seu grupo social Enfrentamento dos medos, das perdas, das frustações Inseguranças e estresse
14 Fatores familiares Relacionamento com o uso da droga - Proteção Pais que acompanham as atividades dos filhos Estabelecimento de regras e de condutas claras Envolvimento afetivo com a vida dos filhos Respeito aos ritos familiares Estabelecimento claro da hierarquia familiar
15 Fatores de risco
16 Fatores familiares Relacionamento com o uso da droga - Riscos Pais que fazem uso abusivo de drogas Pais que sofrem de doenças mentais Pais excessivamente autoritários ou muito exigentes Famílias que mantém uma cultura aditiva Impossibilitar o desenvolvimento do filho, não deixar os filhos crescerem
17 Fatores escolares Relacionamento com o uso da droga - Proteção Bom desempenho escolar Boa inserção e adaptação no ambiente escolar Prazer em aprender Ligação forte com a escola Vínculos afetivos com professores e colegas Oportunidade de participação e decisão Possibilidade de expansão da mente
18 Fatores escolares Relacionamento com o uso da droga - Riscos Baixo desempenho escolar Falta de regras claras Exclusão social Falta de vínculos com pessoas e com a aprendizagem Desinteresse em construir seu projeto de vida
19 Fatores sociais Relacionamento com o uso da droga - Proteção Bom desempenho escolar Boa inserção e adaptação no ambiente escolar Prazer em aprender Ligação forte com a escola Vínculos afetivos com professores e colegas Oportunidade de participação e decisão Possibilidade de expansão da mente
20 Fatores sociais Relacionamento com o uso da droga - Riscos Violência Desvalorização das autoridades sociais Descrença nas instituições Falta de recursos para prevenção e atendimento Falta de oportunidade de trabalhar e lazer
21 Prevenção toda iniciativa coletiva, visando a sobrevivência da espécie. É um conceito recente e se pode afirmar que as primeiras instituições da história que tiveram (a prevenção) na sua vanguarda, foram as religiosas. Cavalcanti, 2001
22 Prevenção A busca de valores espirituais junto a grupo pode contribuir para se lembrar constantemente de valores ligados a altruísmo, paciência, busca por um ideal e auxílio mútuo, estabelecendo preceitos para que o abuso de substâncias seja evitado. Gorsuch(Journal of Social Issues)
23 Prevenção Espiritualidade e Religiosidade podem ser grandes fatores de Prevenção. A oração, a meditação, busca por hábitos saudáveis, esportes, dança, acupuntura, yoga e o apoio familiar e de amigos, além do apoio de profissionais adequados, são fatores de destaque na Prevenção.
24 Prevenção Global ou Universal A família é a base da educação preventiva e deve fazer parte da formação dos filhos. O enfoque na Prevenção Universal é de abordagem educativa em grupos de reflexão, de questionamento e de posicionamento, destinado a população em geral.
25 Prevenção Global ou Universal
26 Prevenção Global ou Universal
27 Prevenção Específica ou Seletiva Ações voltadas para populações com um ou mais fatores associados ao risco de uso de substâncias psicoativas Dirigida às crianças, adolescentes e familiares afetados pela Dependência Química Na prevenção seletiva o ideal é procurar interromper o uso de drogas
28 Prevenção Específica ou Seletiva
29 Prevenção Específica ou Seletiva Pessoas com maior grau de vulnerabilidade: Filhos e netos de dependentes químicos Jovens com comportamento inadequado; Pessoas em situação de rua Pessoas que vivem em ambiente em que o álcool e as drogas são acessíveis Jovens que vão mal na escola ou vivem uma grande perda
30 Prevenção Específica ou Seletiva
31 Prevenção Indicada O dependente químico costuma seguir o seguinte percurso: Experimentação: o começo de tudo Uso regular ou constante: começa a trazer prejuízos sociais, para a saúde, conflitos no trabalho, na família e com a lei. Uso ocasional ou social: a pessoa sente prazer com o efeito da droga e procura novas oportunidades para fazer uso Dependência: se caracteriza por uma necessidade incontrolável de usar a substância, e passar a viver em função de obter e usar a droga.
32 Prevenção Indicada Para aqueles que apresentam sinais de dependência de álcool e outras drogas. Tem o objetivo de tratar, recuperar, reintegrar o dependente, com diferentes abordagens, orientando-o e encaminhando-o para a ajuda específica..
33 Prevenção Indicada
34 Ciência e Fé As pesquisas científicas na área de Espiritualidade estão ganhando destaque no mundo acadêmico, devido a resultados essenciais e significativos obtidos no tratamento médico e terapêutico.
35 Ciência e Fé A Ciência começa a constatar que fatores ligados a religiosidade e busca espiritual saudável, com atividades que promovam a generosidade, o perdão, a compreensão, a capacidade de sentir-se útil e tornar-se útil, contribuem para o êxito do tratamento médico. O fato do indivíduo se sentir útil e amado por Deus, além de outras necessidades preenchidas, têm contribuído para sua recuperação.
36 Resiliência Capacidade de sair-se bem diante de fatores potencialmente estressantes, superação. Filhos de dependentes químicos bem integrados e saudáveis. reafirmação da capacidade humana de superar adversidades e situações potencialmente traumáticas Junqueira e Deslanes.
37 Fatores de Propostas de Prevenção Criar um ambiente de promoção da saúde Criar regras que serão observadas e seguidas e respeitar as leis Ser sensível aos problemas gerados pelas drogas na sociedade Ser bem informado e buscar uma permanente ação preventiva em todas as áreas da vida Agir de modo claro e eficiente, buscando o conhecimento com responsabilidade social e espiritualidade pluralista Mudança do comportamento dos pais, familiares e professores: prevenção universal
38 Espiritualidade na Prevenção Aprendi a respeitar as pessoas nos grupos de Amor Exigente que, independentemente de suas identidades religiosas, se juntam em torno de valores de integridade moral e ética e se conduzem absolutamente norteadas pelo serviço ao outro, no verdadeiro amor, sem qualquer interesse pessoal. Mara Silvia Menezes
39 Espiritualidade na Prevenção A dignidade da pessoa humana é a prova de que o homem é um ser de razão compelido ao outro pelo sentimento, o de fraternidade, o qual, se às vezes se ensaia solapar pelo interesse de um ou outro ganho, nem por isso destrói a certeza de que o centro de tudo ainda é a esperança de que a transcendência do homem faz-se no coração de outro, e nunca na inteligência aprisionada no vislumbre do próprio espelho. Afinal, mesmo de ouro que seja o espelho, só cabe a imagem isolada. Já no coração, ah! coração, cabe tudo. Ministra Cármen Lúcia do STF
40 Espiritualidade na Prevenção É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro Papa Francisco
41 Espiritualidade na Vida
42 Bibliografia Gasparello Jorge, Roteiro para reuniões dos Grupo de Jovens do AE Redentor, Melody Beattie, Para Além da Co-dependência, Ed Record, Cury Augusto,Mente livre e emoção saudável, Sextante, Prevenção ao uso de drogas, SENAD, Menezes Mara Silvia, Prevenção com Amor Exigente, Ed Loyola,2009 Isto é Amor Exigente, SENAD e Embaixada Americana, Diehl Alessandra, Cordeiro Daniel Cruz ; Laranjeiras Ronaldo, Dependência Química:Prevenção,Tratamento e Políticas Públicas, 2011
43 Obrigada Rosa Escobar facebook/aeniteroirj Margareth Lacourt Nassar Voluntárias do Amor Exigente
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