Audiência Pública Comissão Especial PL 4238/12 Piso Salarial de Vigilantes. Brasília, 07 de maio de 2015
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- Luzia Mangueira Belém
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1 Audiência Pública Comissão Especial PL 4238/12 Piso Salarial de Vigilantes 1 Brasília, 07 de maio de 2015
2 Quem Somos? A Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores - FENAVIST, é uma entidade sindical patronal fundada em Março de 1989, portanto atua há 26 anos para representar os interesses do segmento de segurança privada brasileiro; Com sede em Brasília, a Federação agrega sindicatos nas 27 unidades federativas do país, e associações que representam empresas, responsáveis pela geração de cerca 700 mil empregos diretos. A Fenavist tem jurisdição nacional sendo também filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo CNC; Em parceria com os sindicatos, a FENAVIST tem o compromisso de representar o setor de segurança privada de forma ampla e transparente, com o objetivo de valorizar as empresas e seus vigilantes, prestando serviços e promovendo modernização e crescimento para a atividade. 2
3 Representatividade 3 São atividades representadas nacionalmente pela FENAVIST: Vigilância Patrimonial; Transporte de Valores e de cargas; Escolta Armada; Segurança Patrimonial; Segurança Pessoal; Cursos de Formação de Vigilantes * Segurança Eletrônica em vias de Regulamentação
4 Importância do Segmento A segurança privada é complementar à segurança pública, mas não concorre ou substitui a atuação pública; A segurança privada atua por exemplo: em indústrias, administração pública direta, empresas públicas e sociedades de economia mista, empresas privadas, bancos, escolas, hospitais, residências e outros (intramuros); 4
5 Importância do Segmento A segurança privada no Brasil é um fato marcante! Toda a população, independente de pagar diretamente por ela ou não, é beneficiada! 5
6 Relação Empresas X Trabalhadores As empresas asseguram os direitos previstos na CLT e as Convenções Coletivas de Trabalho (Anuais): Que garantem muitos benefícios e direitos aos trabalhadores (além do Piso Salarial, Reajuste Salarial, Vale-Transporte, Vale-Refeição, Seguro de Vida, Adicional Noturno, Uniforme, Prêmio Assiduidade, Treinamento, Adicional de Periculosidade e outros); 6
7 Legislação A Segurança privada hoje é regida pela Lei 7.102/83 (32 anos). Desde a sua aprovação muita coisa mudou. A tecnologia tornou-se fundamental para a execução da atividade. Novas demandas surgiram; Dada a importância do segmento de Segurança Privada para o país, é fundamental que haja a reformulação, atualização e modernização da Lei; 7 Nos últimos 15 anos a Fenavist tem trabalhado na aprovação do Estatuto da Segurança Privada que é imprescindível e urgente para o desenvolvimento da atividade e segurança dos trabalhadores, contemplando os mais de 100 projetos que hoje tramitam nesta Comissão Especial e no Senado.
8 Legislação O Estatuto da Segurança Privada trará como benefícios, além de outros: A definição clara e segura de todos os aspectos ligados à Segurança Privada, incluindo a responsabilidade das empresas, benefícios específicos para os empregados e a competência dos órgãos fiscalizadores; Atualiza a legislação do setor que está defasada; Disciplina questões específicas da atividade, tais como: Cota de pessoas com deficiência; Cota de menor aprendiz. Formas de jornadas de trabalho específicas na vigilância. 8
9 Legislação A criminalização da Clandestinidade com pena para a atuação irregular ou sem autorização da PF; Com o combate à Clandestinidade gera novos empregos impulsiona a economia maior segurança para a população 9
10 Legislação Casos de Clandestinidade Os serviços de segurança sem autorização do poder público tem gerado muitos problemas e inseguranças como constantemente se vê na mídia. Seguranças e sobrinho de sócio da Kiss depõem em Santa Maria Vigia mata cliente por causa de estacionamento em Embu das Artes Polícia Civil mira vigilantes e fecha o cerco aos clandestinos Empresa de segurança clandestina usava carro roubado para monitorar bairro 10 Falso vigilante flagrado sem CNH e com 'carro clonado +COM+CARRO+CLONADO
11 Piso Nacional 11 Dos 118 projetos apensados, temos o PL 4238/12, que trata da questão do Piso Salarial do Vigilante, originário do Senado Federal (PLS 135/2010) do Senador Marcelo Crivela, ao qual foi apresentado o substitutivo pelo relator Senador Paulo Bauer, em 23/09/2011. Neste relatório o Exmo. Senador tenta encontrar maneira de classificar os níveis de risco, atrelando a salários. Dadas essas dificuldades para estabelecer parâmetros salariais minuciosos, compatíveis com as funções desempenhadas pelos empregados nas diversas funções de segurança e vigilância, optamos pela elaboração de um substitutivo que considere TRÊS escalas de responsabilidade e periculosidade.
12 Piso Nacional Estabelecendo: Grau máximo R$ 1.100,00 Grau médio R$ 950,00 Grau mínimo R$ 800,00. 2º As negociações coletivas de trabalho definirão quais as atividades e quais os profissionais estarão sujeitos às responsabilidades e aos riscos compatíveis com a graduação estabelecida no parágrafo anterior. 12 Paralelamente a essa discussão foi aprovado em 10/12/2012 a Lei /12, onde nivelou toda a categoria com Grau Máximo de 30% de periculosidade. Absorvendo assim, todo o Projeto de Lei que trata do Piso Nacional.
13 Piso Nacional Hoje uma entidade laboral propôs o piso de R$ 3.000,00 e a outra, R$ 3.186,00. Todos sabemos da grave crise econômica que passa o país nos últimos dois anos, ficando ainda mais acentuada agora no início de
14 Evolução do Número de Admitidos e Desligados segundo M.T.E./CAGED para o setor de Segurança Privada 2010/2014 e no 1º Trimestre de % Periculosidade 14 Fonte: MTE/SPPE/DES/CGET - CAGED
15 Piso Nacional 15 O crescimento do setor da segurança privada está diretamente ligado ao crescimento da nossa economia. Hoje o Governo é o principal tomador de serviço com a contratação de 40% do mercado do segmento. Considerando que hoje um posto com vigilante 24 horas custa para o tomador de serviço em torno de R$ ,00/mês, caso o Piso Nacional passe para R$ 3.000,00, o mesmo posto de vigilância 24 horas passará a custar ± R$ ,00/mês, inviabilizando a atividade e aumentando a segurança clandestina. QUEM CONTRATARÁ SEGURANÇA PRIVADA NESTE PREÇO?
16 Consequências Todo estado já tem o seu piso e a sua Convenção Coletiva assinada em acordo entre laboral e patronal; Como consequências a esta posição de novo piso, levantada pelas Confederações laborais, teremos um forte impacto no setor: Aumento no número de demissões; Perda de contratos das empresas e falência de muitas; Aumento significativo do custo do Estado na contratação dos serviços de segurança privada, que hoje é o grande contratante deste setor. 16
17 Piso atual dos Vigilantes no Brasil REGIÃO MENOR SALÁRIO UF PROPOSTA DO PL 4238/2012 Máximo R$ 1.100,00 Médio R$ 950,00 Mínimo R$ 800,00 NORDESTE R$ 844,55 PB NORTE R$ 840,00 RR SUL R$ 1.199,98 RS SUDESTE R$ 1.135,93 ES CENTRO-OESTE R$ 986,15 MT 17
18 Experiência no Reino Unido Mitos e Verdades O crescimento da segurança privada no país não é reflexo direto do aumento da violência ou falta de atuação estadual, estes são fatores importantes, mas está muito mais atrelado ao desenvolvimento econômico do país e ao aumento do poder aquisitivo da população. Habitantes Vigilantes Assassinato / hab. Reino Unido 64,1 Milhões ± ,5 (*) Brasil 200,4 Milhões ,4 (*) (*) Fonte: Organização Mundial da Saúde 18
19 Conclusão Muitas situações hoje de insegurança preocupantes para o país, empresas, trabalhadores e contratantes estão contempladas no texto do Estatuto propiciando condições legais de solução. A segurança privada conta com a sensibilidade e empenho dos nobres parlamentares para a aprovação dessa importante nova Lei. 19
20 Conclusão Finalizando queremos deixar uma contribuição da Fenavist com vistas à nova Lei que pedimos permissão de passar às mãos do Sr. Presidente. 20
21 Muito Obrigado Jeferson Furlan Nazário Presidente Nacional da Fenavist
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